Certificação em Treinamento. Funcional: Um caminho para o bem-estar. Educador: Silvio Pecoraro. Saúde

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1 Certificação em Treinamento Funcional: Um caminho para o bem-estar Educador: Silvio Pecoraro Saúde A definição de saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS):...um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças. A etiologia das lesões desportivas engloba uma gama de fatores que pode estar relacionados aos mecanismos traumáticos, específicos de cada modalidade esportiva, a fatores internos (idade, gênero, alteração anatômica, nível de força muscular, agilidade, histórico prévio de lesão, alterações posturais), a fatores externos (relação com o ambiente, nível de competição, número de jogos efetuados, tipo e volume de treinamento), a fatores biomecânicos; e os membros inferiores são locais bastante frequentes, nos quais se observa a ocorrência de tais lesões. (CHAN et al., 2008, HINO et al., 2009, HOSHI et al., 2008, MOREIRA; GENTIL; OLIVEIRA, 2003, PASTRE et al., 2007, RIBEIRO et al., 2003, SILVA; ABDALLA; FISBERG, 2007).

2 A Avaliação Postural? E agora? O que faço? Por onde começar? O dano tecidual decorrente das lesões desportivas resulta em prejuízo funcional dos mecanorreceptores e, consequentemente, da atividade proprioceptiva e da função muscular DOMINGUES, 2008 A estabilidade articular funcional fica comprometida, requisito essencial para a realização de movimentos funcionais durante atividades esportivas e de vida diária, já que a estabilidade articular torna a articulação capaz de retornar ao seu estado original após sofrer uma perturbação. A manutenção da estabilidade articular funcional depende de uma complexa interação de fatores: congruência entre as superfícies ósseas restrição passiva das estruturas articulares forças compressivas geradas pelo peso corporal e pela ação muscular. Apesar dos vários estudos que investigaram os mecanismos neuromusculares, de controle da estabilidade, em razão dos resultados conflitantes, ainda não há um mecanismo primário estabelecido. AQUINO et al., 2004

3 O aprimoramento das funções proprioceptiva e neuromuscular desponta como um objetivo importante na reabilitação das lesões desportivas e alguns estudos sugerem que a incorporação dessas técnicas reduz a recidiva de lesões. EILS; ROSENBAUM, 2001, DOMINGUES, 2008, PAIZANTE; KIRKWOOD, 2007, VANMEERHAEGHE et al., 2008 Lesões e principais acometimentos músculo-tendinosas Bursite - Inflamação da bursa (saco cheio de líquido que protege as estruturas contra as demais do atrito) devido a trauma direto, fricção repetida ou infecção. Contratura - encurtamento patológico das fibras musculares (câimbra forte) inibindo o alongamento do músculo a fim de proteger as estruturas envolvidas (articulação, ligamentos, etc.)

4 Estiramento muscular - lesão indireta (laceração) em músculos e tendões devido ao alongamento ou estresse excessivo das fibras envolvidas. Fascíte - inflamação da fáscia muscular (estrutura de sustentação). Geralmente ocorre em corredores na planta dos pés.

5 Lesões ligamentares,capsulares e outras estruturas articulares Entorses - a articulação é alongada além de seu limite anatômico, resultando em estiramento dos ligamentos. Sinovite Inflamação da membrana sinovial, responsável pela secreção de líquido sinovial ( lubrificante da articulação). Sub-luxação articular - perda parcial do contato das superfícies articulares em conseqüência de forças de tensão excessivas. Podem retornar espontaneamente ao seu alinhamento. Gravidade Com o passar do tempo: a inflamação crônica e o desgaste discal ou DDD (Doença Degenerativa Discal), artrite (desgaste articular) e por fim ruptura discal, causando primeiro uma protusão discal e posteriormente uma herniação discal.

6 Luxação articular - perda total do contato das superfícies articulares com presença de deformidade. É necessária a redução (realinhamento) realizada por um médico.

7 Inibição Muscular Artrogênica Osteoartrite - degeneração das superfícies articulares devido a microtraumatismos sucessivos. A artrose, osteoartrose, osteoartrite, artrite degenerativa e doença articular degenerativa, é uma doença degenerativa de desgaste da cartilagem, que afeta sobretudo as articulações que suportam peso ou as que fazem movimentos em excesso, como por exemplo as articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e dedos.

8 O que é Treinamento Funcional? É um tipo de treinamento que através do exercício físico e de sua especificidade, visa desenvolver e melhorar as habilidades motoras do corpo humano, para desempenho de atividades do dia a dia, desportivas, competitivas, terapêuticas e na prevenção de lesões. O que é? Quais são as suas características? Desenvolver e melhorar as capacidades físicas através de estímulos que proporcionam instabilidade com propósito de melhorar a estabilidade (articular), a ativação do CORE e a propriocepção.

9 Capacidade física: todo atributo treinável no organismo. Equilíbrio Força Coordenação Motora Resistência (muscular e cardiovascular) Lateralidade Flexibilidade Potência Agilidade Capacidade físicas presentes no treinamento funcional Velocidade Reação Deslocamento Dos membros Resistência Aeróbica Anaeróbica Muscular localizada (RML) Força Dinâmica Estática Explosiva Equilíbrio Estático Dinâmico Recuperado Descontração Total diferencial Coordenação Potência Agilidade Flexibilidade Equilíbrio Habilidade de um indivíduo manter a postura de seu corpo inalterada, quando este é colocado em várias posições. O equilíbrio é básico e influenciado por estímulos visuais, táteis, cinestésicos e vestibulares.

10 Equilíbrio estático Habilidade do corpo em manter-se em certa posição estacionária Equilíbrio dinâmico Habilidade do indivíduo em manter o equilíbrio enquanto se movimenta de um ponto a outro. Força Capacidade de superar ou de se opor a uma resistência por meio da atividade muscular. (Platonov, 2004) Força máxima ou tensão que pode ser gerada por um músculo ou por um grupo muscular contra uma resistência. (POWERS; HOWLEY, 2000) Estática Dinâmica Explosiva Flexibilidade Capacidade que permite executar movimentos com grande amplitude A hipermobilidade = instabilidade articular

11 Coordenação motora É a capacidade de integrar, em padrões eficientes de movimento, sistemas motores separados com modalidades sensoriais variadas. Quanto mais complexas as tarefas motoras, maior o nível de coordenação necessário para um desempenho eficiente. A coordenação tem ligação íntima a outras capacidades motoras como equilíbrio, velocidade, agilidade, mas não está relacionada a força e a resistência. Resistência É a capacidade física que permite um esforço durante um tempo considerável, suportando a fadiga dele resultante, e recuperando com alguma: Resistência aeróbica Resistência anaeróbica Resistência muscular localizada (RML) Velocidade É a capacidade física que permite realizar movimentos no menor tempo possível ou reagir rapidamente a um sinal. De deslocamento De reação Dos membros

12 Agilidade É a qualidade física que permite mudar a direção do corpo no menor tempo possível. Conhecida como velocidade de troca de direção. Descontração É um fenômeno neuromuscular, resultante da redução de tensão na musculatura esquelética. Total: capacita o indivíduo a recuperar-se de esforços realizados. Relaxamento de todos os músculos do corpo, o máximo possível. Diferencial: diferenciação entre os músculos que são necessários para determinda atividade e aqueles que não são. Quais são seus objetivos? O objetivo do treinamento funcional é simular situações, Necessidades e limitações das atividades diárias, dentro do ambiente de treinamento, aumentando assim a efetividade do mesmo. A instabilidade é um elemento importante do treino funcional. IVES & SHELLEY, 2003

13 Afinal, o que é Propriocepção? É a capacidade do corpo em transmitir o senso de posição, interpretar a informação e responder consciente ou inconscientemente a um estímulo Feedback proprioceptivo Tem um papel central na percepção consciente e inconsciente de um segmento e de uma articulação em movimento Lephart et al, 1997 Funções da propriocepção Acomodar o programa motor às perturbações causadas pelo ambiente externo Planejar e modificar os comandos motores gerados pelo SNC Riemann & Lephart, 2002 Corpúsculos de Ruffini Estão presentes nas cápsulas articulares, em suas camadas mais superficiais, e também nos ligamentos e meniscos. Apresentam baixo limiar de estresse mecânico e adaptação lenta. Sinalizam: posição estática, pressão intra articular, amplitude e velocidade de rotação. Lephart et al., 1997

14 Corpúsculos de Pacini Estão presentes nas camadas mais profundas das articulações, ligamentos, meniscos e tecidos adiposos intra e extra articular, são mais freqüentes no lado tendinoso. Apresentam baixo limiar de estresse mecânico e adaptação rápida. São mecanorreceptores dinâmicos (acelerações e desacelerações). Lephart et al., 1997 Terminações Nervosas Livres Localização: ligamentos Grau de adaptação: lento Função: dor articular Lephart et al., 1997 Órgãos Tendinosos de Golgi Estão localizados na região proximal de fixação das fibras tendinosas às fibras musculares. Os Órgãos tendinosos de Golgi são sensíveis as alterações à tensão do complexo músculo-tendão. Esse receptores sensoriais são inibidores por natureza, desempenhado papel protetor. Inibem os agonistas e excitam os antagonistas. Lephart et al., 1997

15 Fusos Neuromusculares Fibras Aferentes Tipo I: Monitoram o alongamento e a velocidade do alongamento muscular Fibras Aferentes Tipo II: Monitoram apenas o grau de alongamento muscular Função: comprimento e o estado contrátil do músculo, freqüência e a velocidade de mudança manutenção da postura e do tônus muscular. Fusos Neuromusculares Durante a fadiga os fusos neuromusculares reduzem suas atividades Isto significa que os motoneurônios alpha terão menor ativação para produção de força Essa é uma das causas na queda de produção de força Brunetti et al., 2003 Receptores táteis

16 Sistema Vestibular Aparelho Vestibular Alguém com deficiência no aparelho vestibular pode apresentar: Alterações na marcha e diminuição do equilíbrio estático Controle limitado em manter o CG dentro da base de suporte Krebs et al., 2002 Sistema Visual

17 Sistema Visual O sistema visual é considerado, entre os sistemas sensoriais, o mais complexo. McCollum G, Shupert CL, Nashner LM., (1996); Manson C, Kandel ER. (1991) A importância do sistema visual para o controle postural e motor está principalmente relacionada à estabilização da oscilação corporal. Vários estudos demonstram que durante a manutenção da postura ereta estática, a oscilação corporal aumenta até mais que o dobro quando a informação visual não está disponível. Paulus M, Traube A, Brandt T. (1984) 1. Desta forma, essa informação atua como uma fonte de informação sensorial que propicia uma melhora do desempenho do sistema de controle postural e consequentemente motor. A influência da visão no controle postural tam- bém foi demonstrada através da manipulação das infor- mações visuais através do paradigma da sala móvel. Lishman JR, Lee DN. (1973) Os movimentos dessa sala produziam deslocamentos das imagens na retina que in- duziam à percepção de movimentos ilusórios do corpo na direção oposta aos movimentos das paredes da sala. Manipulando a informação visual por meio do paradigma da sala móvel, muitos estudos (Freitas Júnior PB, Barela JA., 2004; Prioli AC, Freitas Júnior PB, Barela JA., 2005), demonstraram que: quando a informação visual é manipulada, através do movimento da sala móvel, ocorre uma indução de oscilação corporal correspondente ao fluxo óptico.

18 É possível melhorar a Força com o Treinamento Funcional? Taxa de Desenvolvimento de Força (TDF) Quanto tempo o indivíduo demora para atingir um determinado nível de força A TDF é definida matematicamente como a variação da força dividida pela variação do tempo TDF = ΔF/ Δt TDF e Estabilidade A TDF está relacionada a freqüência de disparo das unidades motoras ativas A TDF é importante para a estabilização articular ativa O treino sensório-motor tem um grande impacto no sistema neuromuscular no início da produção de força O treino sensório-motor aumentou a TDF Gruber & Golhofer, 2005

19 Treinamento Neuromuscular Funcional Myer et al., 2005 Treinamento Neuromuscular Diminuiu o torque de valgo no joelho direito e houve uma tendência a diminuição no esquerdo Myer et al., 2005 Treinamento Neuromuscular A capacidade de salto com uma perna só aumentou após o treino neuromuscular Myer et al., 2005

20 Materiais em ordem crescente de instabilidade 01. Step 10. Bola Suíça 02. Colchonete 11. Plataforma de Equilíbrio 03. Core 12. Bosu Normal 04. Mini tramp 13. Bosu Invertido 05. Bloco de yoga 14. Balance Disc 06. Local Ball Station 15. Disco de Propriocepção 07. Espaguete Normal 16. Fit Board 08. Espaguete Invertido 17. TRX (Suspensão) 09. Espaguete Inteiro 18. Slide... Quais são os critérios de seleção dos exercícios funcionais? Aplicabilidade, especificidade, do mais estável para o mais instável, do mais simples para o mais complexo, do mono-articular para o bí-articular ou multi-articular, individualidade biológica (avaliação física do atleta ou do indivíduo fisicamente ativo), restrições e limitações. Biomecânica do Treinamento Funcional Tamanho da Base de suporte Distância da Base de suporte ao chão Plano de movimento

21 Formas De Abordagem Há três maneiras de um indivíduo interagir com as informações que recebe = depende da maneira como ele recebe a informação: visual cinestésica auditiva ou uma combinação das três Preparação De Músculos Intrínsecos A função principal dos músculos intrínsecos... coerente prescrever (durante a fase inicial) Exercícios específicos = falta de força = ineficientes no controle da estabilidade estática e dinâmica das articulações. Ex. manguito rotador e piriforme De que maneira? Infra espinhal Subescapular

22 Redondo menor Supra espinhal Treino com e sem instabilidade Quais as vantagens em se treinar com essas máquinas? A. Cacchio et al., 2007

23 Treino com e sem instabilidade O exercício com instabilidade produziu maior ativação dos motores primários e estabilizadores A. Cacchio et al., 2007 Ganhos de Força com Instabilidade O treino com instabilidade produziu maiores ganhos de força Isso se deveu a grandes ganhos coordenativos A. Cacchio et al., 2007 Treinamento Funcional e Coluna Durante os exercícios funcionais a coluna deve ser mantida em alongamento axial e neutra Muitos professores esquecem que o treino funcional também impõe sobrecargas à coluna... Há ciência em relação a essa informação?

24 Ciclo das Lesões Lephart et al., 1997 Domínios dos Exercícios Funcionais pós lesões 1) Estabilização da coluna 2) Equilíbrio e propriocepção 3) Flexibilidade para recuperar a amplitude de movimento 4) Exercícios para o desenvolvimento funcional da força Thompson et al., 2007 TREINAMENTO FUNCIONAL e o CORE (da Saúde à Performance)

25 Estabilidade do Centro (CORE) Capacidade de controlar a posição e o movimento do tronco sobre a pelve e as pernas para permitir uma ótima produção, transferência e controle da força e movimento para o segmento distal, numa cadeia integrada de atividades. Kibler et al., 2006 Estabilidade do Core Produto do controle motor e da capacidade muscular do Complexo Lombo- Pélvico-Quadril LEETUN et al., 2004 CORE - Atua como uma base anatômica para o movimento dos segmentos distais. Estabilidade proximal para mobilidade distal.

26 Core x Estabilidade Se os músculos que fornecem estabilidade à coluna não forem ativados cargas de 2 kg irão comprimir a coluna, causando significantes microtraumas com rotações de apenas 2 graus McGill, 1991 Benefícios Estabilização da coluna vertebral (Controle postural) Eficiência Neuromuscular (Estabilização Dinâmica da Corrente Cinética 3 Planos de Movimentos) Eficiência Neuromuscular Agonistas, Antagonistas, Estabilizadores, Neutralizadores Produzir + Reduzir + Estabilizar a Corrente cinética nos 3 planos de movimento Sagital, Frontal e Transverso

27 Quais músculos fornecem estabilidade à Coluna? De que forma esta estabilização ocorre? Exercícios abdominais Têm sido prescritos como componentes de programas de condicionamento, reabilitação e prevenção de lesões da coluna vertebral, entre outros X Possibilidade de prejuízo para os tecidos por conta da compressão na espinha lombar Halpern, 1979; Jette et al., 1984; McGill, 1991; Vicent e Briten, 1980 Exercícios abdominais Ênfase no incremento da força por conta da utilização dos músculos como motores primários X Uma das mais importantes funções dos músculos abdominais é ESTABILIZAR A COLUNA Norris, 1995, 2001

28 Estabilidade lombar e exercícios estabilizadores Tópicos emergentes relacionados a performance atlética, ocupacional e reabilitação/profilaxia de dores lombares O objetivo é otimizar a função dos músculos do tronco, possibilitando maior proteção à coluna. Mc Gill, 2001 Objetivo Desenvolver um conteúdo com a síntese dos fundamentos científicos relacionados à noção de ESTABILIDADE no tocante à coluna lombar e prover diretrizes específicas para a construção e implementação de um programa que possa incrementar a estabilidade e maximizar/otimizar as aulas abdominais. Curl ups e sit-ups (pernas no banco, pernas levantadas pernas no solo) x forças de compressão e nível de ativação muscular Algum exercício abdominal ativa melhor todos os músculos abdominais simultaneamente? Exercícios de torção x cargas na coluna vertebral qual o custo benefício?

29 Questões Como se comportam as articulações intervertebrais? Do ponto de vista funcional o que deve-se buscar em um treinamento racional? O que é estabilidade suficiente e exercícios estabilizadores? Qual o papel dos diferentes músculos do tronco na estabilização da coluna e qual a relação com as dores lombares? Questões Como montar um programa eficaz? Músculos abdominais Comprimento Tipo de fibras Arranjo e direção das fibras Função Força Velocidade

30 Reto abdominal Fibras paralelas cruzadas por três interseções tendinosas Rash, 1977 Reto abdominal Haggmark (1979): 55% de fibras do tipo I, 22% do tipo IIa e 23% Iib Johnson et al. (1973): 46,1% do tipo I e 53,9% do tipo II Sakkas et al. (2003): 52% de fibras do tipo I, 43% do tipo Iia e 5% IIb Esta constituição permite ao músculo ser submetido a movimentos com certa velocidade de execução e também para resistir a movimentos ou contrações relativamente longas. (Axler & McGill, 1997) Exercícios Abdominais

31 EMG do Músculo Reto do abdômen (Axler & McGill, 1997) VALORES DE MÁXIMA COMPRESSÃO (L4-L5) (Axler & McGill, 1997) Oblíquo externo Marques (1990): 24% de fibras do tipo I, 52% do tipo IIa e 23% IIb Haggmark e Thorstensson (1979): 58% de fibras do tipo I, 21% do tipo IIa e 21% do tipo IIb

32 Conceito atual de treinamento muscular Músculos do tronco: 1. Sistema muscular local (intrínsecos) 2. Sistema muscular global Baseado no papel relativo a estabilização Bergmark, 1989 Estabilizadores do Tronco Estabilizadores Locais Músculos que tem uma pequena amplitude de movimento e ligam apenas duas articulações Multífidus, transverso do abdômen e oblíquo interno Estabilizadores Globais Músculos produtores de movimento e que envolvem várias articulações Reto abdominal, oblíquo externo, quadrado lombar McGill, 1997 o s

33 Transverso do Abdômen É um músculo involuntário. É ligado neurologicamente ao períneo, pois possui a mesma inervação e, por isso, sua contração só é possível quando simultânea à contração do períneo.

34 Fáscia Toracolombar (FTL): Estrutura e Mecanismo A fáscia toracolombar (FTL) executa várias importantes funções na estabilização da coluna vertebral e da articulação sacro-ilíaca e possui 3 camadas: 1) Camada superficial: deriva da fáscia cobrindo o músculo quadrado lombar e se fixa nos processos transversos das vértebras, é contínua com o grande dorsal e glúteo máximo e em alguns indivíduos, algumas fibras em partes do oblíquo externo e trapézio inferior. 2) Camada intermediária: por baixo do quadrado lombar, se fixa nos processos transversos e nos ligamentos intertransversais, e lateralmente se estende, para cobrir o músculo transverso abdominal. 3) Camada profunda: recobre os extensores da coluna, se fixa nos processos espinhosos das vértebras da região toracolombar. O transverso abdominal, através de sua fixação na rafe lateral (formada pelos tecidos conectivos do grande dorsal, oblíquo interno e transverso abdominal), traciona a FTL. Embora as camadas superficial e profunda da FTL estejam inseridas na rafe lateral, a camada profunda possui uma angulação direcionada para baixo. Por este motivo, quando o transverso do abdômen se contrai e traciona a rafe lateral, a força resultante tende a aproximar as vértebras, aumentando a estabilidade da coluna vertebral. Músculos locais Análise dos exercícios dinâmicos e estáticos Foi demonstrada a ação continuada do transverso do abdômen, porém, não de maneira fásica, como o reto abdominal e o oblíquo externo O transverso do abdômen é o músculo mais relacionado ao incremento da pressão intra-abdominal Possivelmente realiza uma função única não compartilhada com outros músculos abdominais O'Sullivan et al, 1998

35 Instabilidade da coluna lombar Zona neutra: controle do movimento segmentar ao redor da zona neutra como parâmetro principal da estabilização espinhal Zona neutra: amplitude do movimento segmentar fisiológico, medido em posição neutra (estresse interno global na coluna espinhal e o esforço muscular para manter a postura são mínimos) Incremento na zona neutra parece se um importante indicador de instabilidade espinhal Redução na capacidade dos sistemas de estabilização de manter a zona neutra intervertebral dentro de limites fisiológicos resulta em instabilidade e dor Panjabi, 1992 Força dos músculos do tronco, área de secção transversa, dor lombar crônica Redução da força muscular da área de secção transversa (atrofia) em grupo de indivíduos com dores lombares crônicas quando comparados com grupo de indivíduos assintomáticos (Reid, Hazard e Fenwick, 1991; Parkolla, Rytokoski e Kormano, 1993; Keller et al, 2004) Objetivos Prover estabilidade lombar Recuperar a zona neutra para limites fisiológicos por um efetivo controle muscular Prover efetiva rigidez para a região lombar a partir da otimização da ação de co-contração dos músculos profundos (locais) transverso com os multífidos e os demais músculos profundos Propiciar equilíbrio e otimizar o papel dos diferentes músculos do tronco em relação à saúde da coluna Fortalecer, hipertrofiar e auxiliar nos resultados estéticos

36 Como elaborar uma sessão de treino? Atenção Diretrizes Exercício de aprofundamento dos músculos locais (profundos) e da manobra de tonificação Dissociação da função e ação dos músculos locais x músculos globais Estabilizar a coluna lombar antes de qualquer movimento dada a estabilização é realizada pelos músculos locais (estabilizadores primários/secundários) Atividades com resistência externa baixa e movimentos de velocidade lenta a fim de otimizar a atividade dos músculos locais Trabalhar com ações excêntricas e isométricas combinadas com estabilização pélvica Atividades que propiciem reação postural de feed forward dos músculos do tronco também devem ser incluídas Diretrizes Minimizar os movimentos de flexão combinados com rotação do tronco, por conta do aumento importante da pressão intradiscal (Anderson, 1977) Dar preferência às velocidades baixas, a fim de diminuir a força de compressão e cisalhamento, bem como a maior tensão dos paraespinhais (Lindh, 1989) Adotar se possível acessórios (equipamentos) para diminuir a intensidade de contração dos músculos flexores da coluna cervical, sobretudo, o esternocleidomastóideo (Warden et al, 1999; Whiting et al, 1999) e proporcionar aos que não apresentam uma boa técnica, a realizarem uma flexão curvilínea da coluna (Sarti et al, 1996)

37 Diretrizes É interessante a utilização de posturas instáveis, pois a execução da flexão do tronco sobre estas superfícies parece alterar positivamente a amplitude da atividade muscular bem como o padrão com que os músculos são co-ativados quando comparados aos exercícios no solo (McGill, 1998; Vera Garcia et al, 2000) Diretrizes Combinar exercícios em posição em pé, prono, supina, lateral, quatro (três) apoios, etc. Iniciar a sessão (parte principal) com exercícios de aprofundamento e de tonificação de pequena duração e volume; incrementar gradativamente a duração destas manobras e o número de repetições (diversificar posições) Incluir exercícios para extensores e flexores. Diretrizes Combinar exercícios que ativem preferencialmente diferentes grupamentos, a fim de otimizar o trabalho completo (diversificar exercícios) Estabelecer ótima relação ativação muscular/compressão e estabilidade, classificando os exercícios PREFERENCIALMENTE ENDURANCE (evidências sugerem que a endurance está relacionada com redução dos sintomas de dor lombar Biering-Sorensen, 1984; Mc Gill, 2001; Kavcic et al

38 Biomecânica da fáscia toracolombar Lâmina Superficial da fáscia Rafe lateral Oposição dos Processos espinhosos Lâmina profunda da fáscia Tração do Transverso abdominal Mecanismo de ação da fáscia toracolombar Estabilizadores do Tronco Os músculos estabilizadores do tronco são ativados em condições de instabilidade. Nessas condições os estabilizadores locais, principalmente o transverso do abdômen, são ativados. Quais são os benefícios comprovados cientificamente? Melhora da consciência corporal, aumento da segurança dos exercícios, aumento da eficiência dos movimentos, diminuição de dores lombares (30% na primeira semana), aumento da estabilidade articular e prevenção de lesões.

39 Treino em Instabilidade Uma ativação inadequada dos estabilizadores locais do tronco pode levar a instabilidade da coluna lombar O re-treinamento dos estabilizadores locais leva a uma diminuição da dor lombar tanto a curto quanto a longo prazo Koumantakis et al., 2005 Acredita-se que um pobre controle neuromuscular do CORE, que inclui estruturas passivas da pelve e coluna toracolombar e contribuição ativa dos músculos do tronco, pode gerar um comportamento instável e predispor a lesão em todos os segmentos da cadeia cinética. Para avaliar a influência da propriocepção do core nas lesões do joelho, atletas sem histórico de lesão do joelho e de ambos os sexos (n=277) foram inicialmente avaliados quanto à propriocepção do core por meio de testes ativos e passivos de reposicionamento do tronco e foram acompanhados por três anos. Os autores concluíram que o déficit proprioceptivo do CORE está associado com maior risco de lesão de joelho e pode predizer risco de lesão em atletas do sexo feminino. (ZAZULAK, et al., 2007)

40 Hérnia de disco intervertebral Incidência: Sexo masculino, entre 25 e 50 anos L4-L5, L5-S1 (90%) Características: Ruptura do anel fibroso; extrusão ou prolapso do núcleo Dor: fatores mecânicos e químicos (Aa-2 fosfolipase) Classificação: Dimensão: pequena (12%), média (12 a 25%), grande (25 a 50%), gigante (mais de 50%) Lesão das fibras: extrusas, sequestradas Exame físico específico: Intensidade/horário dor; irradiação (dermátomos)/flexão coluna (aumento PI); Laségue; Reflexos; Força muscular Hérnia de disco

41 Hérnia de disco - Diminuição da força dos mm. Eretores da espinha (EE) lombares Mayer, 1985 e 1989; Cassini Atrofia e maior porcentagem de gordura de EE lombares Mattila, 1986; Hultman, 1993; Parkkola, Excessiva fadiga em EE lombares Roy, 1989 e 1995; Peach e Mc Gill, Hérnia de disco Atraso no recrutamento dos músculos estabilizadores locais (Transverso do Abdômen, Oblíquo Interno e Multífidos) Hodges e Richardson, 1996 Core O transverso do abdômen e o oblíquo interno entraram em atividade antes que o oblíquo externo, multífidus e reto abdominal em movimentos de flexão, abdução e extensão do ombro. Hodges & Richardson, 1997

42 Ativação do Transverso do Abdômen e Dor Lombar A ativação do transverso do abdômen aumenta a rigidez da articulação sacroilíaca, diminuindo a ocorrência de dores lombares A ativação do transverso foi verificada por ultra som Richardson et al., 2002 Perturbação da Postura e Ativação do Transverso Cresswell et al., 1994

43 Instabilidade e Ativação dos Músculos Abdominais O fly na bola suíça produziu maior ativação de todos os grupos musculares Marshall & Murphy, 2006 Ativação dos Estabilizadores do Tronco no Supino NORWOOD et al., 2007 Ativação dos Estabilizadores do Tronco no Supino Houve aumento da ativação dos estabilizadores do tronco com a instabilidade NORWOOD et al., 2007

44 Ativação dos músculos do core no agachamento Andersen & Behm, 2005 Ativação dos músculos do tronco no agachamento O agachamento instável foi mais eficiente em ativar os músculos do tronco Andersen & Behm, 2005 Ativação Neuromuscular O agachamento executado com a bola e sem a bola, não aumentou a atividade muscular do reto abdominal, transverso, oblíquo externo, vasto medial e bíceps femural Marshall & Murphy, 2006

45 Ativação Neuromuscular Anderson & Behn, 2004 Ativação Neuromuscular O treino em instabilidade produziu menor ativação do peitoral maior comparado à situação com estabilidade A produção de força foi ~ 60% com a Instabilidade Anderson & Behn, 2004 Atenção

46 Treino Funcional Quando a produção de força quer ser maximizada o grau de instabilidade deve ser minimizado para aumentar a ativação muscular dos agonistas Quando o enfoque do treinamento é o equilíbrio a Instabilidade deve ser maximizada Behm et al., 2002 Objetivos do Treinamento Funcional Treine padrões de movimentos, não os Músculos Não construa músculos bonitos, mas sim músculos capazes de executar suas atividades da vida diária Enfatize a qualidade do movimento ao invés da quantidade Ugrinowitsch, 2007 Sessão de Treino Funcional Aquecimento (Sistêmico) Parte principal Treinamento do core Treinamento de equilíbrio estático e dinâmico Treinamento de força Volta a calma

47 Progressão do Treino Funcional Potência Força Estabilização Progressão Treino Funcional 1ª Fase: Estabilização do core Movimentos envolvem poucas repetições, intensidade moderada e aumento progressivo da duração Objetivo: estabilização intrínseca 2ª Fase: Fortalecimento do core Movimentos mais dinâmicos, utiliza ROM específico x peso corporal ou resistência externa, em todos os planos de movimento Objetivo: fortalecimento muscular, integração do Movimento 3ª Fase: Produção de potência do core Força gerada e transferida em tempo real Objetivos: imitar atividades da vida diária Periodização do TF Resistido Carga 40 a 50% de 1RM Séries 2 a 3 Repetições 15 a 20 Descanso entre séries 30 seg. a 1 30 Descanso entre treinos 48 h

48 Alongamentos Todos os grupos musculares 15 a 20 cada lado Intensidade leve a moderada Construindo seu Programa de Treinamento Funcional

49 TESTES Avaliação Física Carga Máxima (1RM) Resistência Muscular: abdominal e flexão de braços, Limiar Anaeróbio, salto vertical, teste de agilidade. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E DOBRAS CUTÂNEAS Peso, Altura, IMC; % Gordura, Dobras Cutâneas, Circunferências, Somatocarta. Avaliação Física ANAMNESE " Questionário sobre hábitos e atividades cotidianas; Levar em consideração as 24 horas do dia AVALIAÇÃO POSTURAL " Identificação dos desvios posturais (desequilíbrios musculares); " Identificação de qualidades físicas para grupos musculares; " Elaboração de exercícios corretivos; # Definição de objetivos: Objetivos do aluno x Objetivos do professor Iniciantes ADAPTAÇÃO: resistência de força: 12 a 15 reps. - começar p/ gdes. grupos musculares FREQUÊNCIA: 2 a 3X/Sem AQUECIMENTO: Geral e específico EXERCÍCIOS: 1 a 2 p/ grupo muscular SÉRIES: 1 a 3 RESPIRAÇÃO: evitar boqueada ORDEM: alternado por segmento

50 Primeiro passo Conhecer as necessidades do cliente Morbidades? Aumentar massa muscular? Diminuir gordura? Segundo passo Conhecer perfil do cliente Anamnese clínica e física; Quais exercícios tem afinidade; Quais programas de exercício já fez parte; Terceiro passo Definir os objetivos gerais e especiais em relação as capacidades físicas Ex.: Adulto, 38 anos saudável, dor lombar referida, parado há 10 anos (ex-praticante de caminhada regular durante 2 anos) Capacidades físicas gerais: flexibilidade, resistência muscular e resistência aeróbia Capacidades físicas específicas: força hipertrófica

51 Quarto passo Selecionar os testes que deverão ser aplicados como controle (avaliação física) Antropometria, composição corporal, massa corporal e estatura (Guedes, 1999) Capacacidade aeróbia (teste de 1 milha, Carnaval, 2001) Flexibilidade: flexímetro (Pitanga, 1994) Força dinâmica : teste de RM???(Kraemer, 2002) Quinto passo Identificar a duração do macro, o número de mesos, e micros Ex. Treinar 3 x na semana com sessões de 1 hora JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ X X OK OK OK OK OK OK OK OK OK X MACRO 1 MACRO 2 Sexto passo Definir o tempo destinado para cada período MESES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO PERÍODOS PREPARATÓRIO TRANSITÓRIO

52 Sétimo passo Definir o tempo destinado para cada fase MESES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO PERÍODOS PREPARATÓRIO TRANSITÓRIO FASES GERAL ESPECIAL MANUTENÇÃO Oitavo passo Definir o tempo e a classificação de cada mesociclo MESES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO Períodos Preparatório Transitório Fases Básica Específica Manutenção Mesociclo Acumulação Desenv. I Desenv. II Realização Nono passo Classificar os microciclos MESES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO Períodos Preparatório Transitório Fases Básica Específica Manutenção Mesociclo Acumulação Desenv. I Desenv. II Realização Semanas Micro Planejados C E E E O E O E O O O E C E E E Micro Realizados

53 Décimo passo Definir o grau de importância das capacidades em cada mesociclo e os meios e métodos a serem utilizados MESES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO Períodos Preparatório Transitório Fases Básica Específica Manutenção Mesociclo Acumulação Desenv. I Desenv. II Realização Semanas Micros Planejados C E E E O O O E O O O E C E E E Micros Realizados FORÇA Alternado por segmento Circuito 1X15 A 50% C/ 1 (**) Alternado por segmento Múltiplas séries 2 X 15 A 60% C/ 1 (**) Alternado por segmento Múltiplas séries 3 X 10 A 70% C/ 1 (***) Alternado por segmento Circuito 1 X 15 A 50% C/ 1 (*) CAP. AERÓBIA Método CUE 20 Caminhada 110 BPM (**) Método IEM 25 Caminhada Leve e Vigorosa 120/100 BPM (**) Método Variável 10 Caminhada Leve e Corrida Leve 100/130 BPM (*) Método CUE 10 Caminhada 110 BPM (*) FLEXIBILIDADE Método Passivo Estático 1X15 (**) Método Passivo Estático 1X15 (*) Método FNP 3 X 6 (*) Relaxamento (***) Décimo primeiro passo Elaborar a semana de treino SESSÕES DE TREINO (5ª. SEMANA) RESISTÊNCIA 25 caminhada em esteira Método IEM (3-120 BPM / BPM) FORÇA musculação - método alternado por segmento 8 exercícios - 3x15 rep com 65% de SEG 1RM FLEXIBILIDADE - alongamento Método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos 1x15 RESISTÊNCIA 25 caminhada em esteira Método IEM (3-120 BPM / BPM) QUA FORÇA musculação - Método alternado por segmento 6 exercícios 3x15 rep. com 65% de 1RM FLEXIBILIDADE - alongamento Método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos 1x15 RESISTÊNCIA 25 caminhada em esteira Método IEM (3-120 BPM / BPM) FORÇA musculação - Método alternado por segmento 8 exercícios 3x15 rep. com 65% de SEX 1RM FLEXIBILIDADE - alongamento método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos - 1x15

54 Muito grato pela atenção Prof. Silvio Pecoraro Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Laboratório de Estudo do Movimento (LEM) Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Laboratório de Biomecânica da Universidade Metodista de Piracicaba

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