LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NA UNIOESTE: ELEMENTOS DA TRAJETÓRIA DA TURMA PAULO FREIRE

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1 1 LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NA UNIOESTE: ELEMENTOS DA TRAJETÓRIA DA TURMA PAULO FREIRE João Carlos de Campos MST 1, UNIOESTE 2, bolsista CAPES/DS 3 Alex Verdério MST e UNIOESTE Introdução Para tratar da formação de educadores do campo, é necessário trazer para o centro da reflexão o debate e a luta dos povos trabalhadores do campo pela sua existência no campo brasileiro, ação esta que dá suporte e passa pela luta pelo direito à educação. Dessa forma, ao identificar a necessidade de compreender o que tem sido denominado como Educação do Campo no Brasil, para aí sim compreender a formação de educadores nesse contexto, coloca-se em pauta a ação realizada pelos povos trabalhadores do campo, a partir de sua inserção e organização nos Movimentos Sociais Populares do Campo (MSP sdoc). No Brasil, nas últimas duas décadas duas primeiras do século XXI, pela força, pela mobilização e pela capacidade de luta dos MSP sdoc, tem sido colocado na agenda educacional brasileira o debate referente à educação dos povos trabalhadores do campo. Tal debate tem sido provocado e, ao mesmo tempo, tem sido provocador de inúmeras reflexões no interior e entre distintos sujeitos/espaços sociais. Dentre esses distintos sujeitos/espaços sociais, se situam os MSP sdoc, que, como dito, são os propulsores da luta por uma Educação do Campo. Além disso, algumas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas têm se colocado nesse mesmo processo, no sentido de aprofundar as questões prático-teóricas relacionadas à Educação do Campo, bem como no âmbito da efetivação de ações para concretizar a garantia do direito à educação aos povos trabalhadores do campo. Com esse entendimento é que o presente artigo toma a realização do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) como objeto de reflexão. O referido curso é estruturado no regime 1 MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. 2 UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná. 3 CAPES/DS Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Demanda Social.

2 2 de alternância 4 e teve sua primeira turma iniciada em março de 2010 a Turma Paulo Freire. A Turma Paulo Freire é composta por cinquenta educandos, vindos dos estados do Paraná, de Santa Catarina, do Mato Grosso do Sul, do Espírito Santo e de Tocantins, vinculados a seis Movimentos Sociais, sendo eles: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Pastoral da Juventude Rural (PJR), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), o Movimento dos Pequenos Agricultores, o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM). A conquista desse curso se deu a partir da demanda apresentada à Universidade pelos MSP sdoc articulados na Via Campesina Brasil. A proposta da LEdoC na UNIOESTE tomou fôlego a partir do edital Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (PROCAMPO), da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). No intuito de promover a formação de educadores do campo, articulada à luta por uma Educação do Campo, a UNIOESTE, em conjunto com o MST, elaborou uma proposta de curso que foi aprovada pelo referido edital. No âmbito do fortalecimento da luta por uma Educação do Campo no Paraná, o estudo e análise das experiências desenvolvidas nas IES públicas que assumiram o desafio da formação de educadores do campo por meio da LEdoC, pode nos brindar importante conhecimento para enfrentar os desafios que se interpõem em nosso caminhar. A partir desses elementos considera-se a relevância e pertinência do presente trabalho. Assim, o presente artigo busca contextualizar a LEdoC na UNIOESTE, tomando como eixo central a relação entre Movimento Social e Universidade. Nesse sentido, o exercício de reflexão aqui posto sugere tomar o curso de LEdoC na UNIOESTE desde sua origem, perpassando a elaboração do projeto, a organização inicial, a seleção dos 4 Os cursos de formação de educadores do campo oferecidos pela UNIOESTE têm assumido como eixo estruturante o regime de alternância entre tempo universidade e tempo comunidade. O tempo universidade é [...] tempo presencial em que os estudantes estão juntos na Universidade ou em outro local, onde se desenvolvem as aulas e orientações para trabalhos práticos nas comunidades de origem e para o desenvolvimento de todos os outros tempos educativos (ALMEIDA; ANTONIO, 2008, p. 28). Já o tempo comunidade [...] é o tempo em que os estudantes estão em suas comunidades, desenvolvendo suas práticas, bem como outras atividades do Curso, de estudo e pesquisa. Entendemos esse tempo tanto para trabalhos individuais de cada estudante, como tempo reservado para os coletivos regionais, com acompanhamento de assessoria pedagógica (ALMEIDA; ANTONIO, 2008, p. 28).

3 3 educandos, a inserção dos educadores, a inserção no espaço da Universidade, a participação efetiva dos Movimentos Sociais e a realização de algumas atividades específicas, elementos estes que conjuntamente delineiam o processo formativo vivenciado pela Turma Paulo Freire. A formação de educadores do campo na UNIOESTE A luta por uma Educação do Campo no Paraná tem se firmado na experiência organizativa e na capacidade de articulação dos Movimentos Sociais e das Organizações Populares do Campo que atuam no âmbito da luta pela terra e da luta na terra neste estado. Nesse contexto é que os povos trabalhadores do campo identificam a necessidade de ampliar a luta no campo do direito, o que efetivamente passa pela luta pelo direito à educação. No ano de 2000, no estado do Paraná, ocorreu a II Conferência Estadual por uma Educação do Campo. A realização da II Conferência foi o reflexo da capacidade e da condição de mobilização de força dos povos trabalhadores do campo no âmbito da luta por uma Educação do Campo. Essa capacidade e a condição de mobilização de força tomam concretude na consolidação da Articulação Paranaense por uma Educação do Campo 5, que se constitui como espaço coletivo de análises e ações coletivas sob a organização dos povos trabalhadores do campo. Nesse processo, como resultado da leitura coletiva sobre a realidade educacional dos povos trabalhadores do campo no Paraná, construída na II Conferência Estadual por uma Educação Básica do Campo, foi sistematizada a Carta de Porto Barreiro, que [...] naquele momento, identifica a ausência de políticas públicas para atender às demandas dos povos do campo no estado do Paraná. Essa ausência de políticas públicas, sobretudo no âmbito da educação, trouxe a necessidade dos Movimentos Sociais e das Organizações Populares do Campo articularem experiências e alternativas para a educação dos povos do campo, o que veio consolidar a luta por EdoC no Paraná (VERDÉRIO, 2011, p. 133). Dentre os elementos sistematizados na Carta de Porto Barreiro, estava a necessidade de formação de educadores do campo. Essa demanda passou a exigir que a Articulação Paranaense por uma Educação do Campo, amparada na experiência do 5 A Articulação Paranaense por uma Educação do Campo é uma articulação de nível de estadual composta por Movimentos Sociais, Organizações Populares do Campo e Universidades que têm se mobilizado de forma conjunta para pautar a luta por uma Educação do Campo no estado do Paraná.

4 4 MST no Rio Grande do Sul, com o curso de Pedagogia da Terra 6, assumisse o compromisso de lutar pela formação de educadoras e educadores do campo no estado do Paraná. Nesse contexto da luta por uma Educação do Campo no estado do Paraná, a UNIOESTE, em diálogo com os MSP sdoc vinculados à Via Campesina, tem construído uma trajetória importante na direção de graduar sujeitos numa concepção de respeito à cultura e à lógica do campo, inserindo-se na luta por uma Educação do Campo em nosso país. Como consta no Projeto Político Pedagógico do curso de LEdoC na UNIOESTE: O marco inicial desse processo, que culmina com a proposição da primeira turma de Licenciatura em Educação do Campo, ocorreu na II Conferência Estadual por uma Educação Básica do Campo, realizada em Porto Barreiro-PR, de 02 a 05 de novembro de Nesse momento, a UNIOESTE esteve presente e começou a discutir, com as entidades que participavam da Articulação Paranaense por Uma Educação do Campo, uma proposta de formação de educadores (UNIOESTE, 2008, p. 13). O curso de LEdoC é a terceira turma da experiência em formação superior de educadoras e educadores do campo no interior da UNIOESTE. As outras duas turmas foram do curso de Pedagogia para Educadores do Campo, ambas já egressas. Com essa trajetória na formação de educadores do campo e em sua relação com os MSP sdoc, a UNIOESTE tem se constituído como uma referência na luta por uma Educação do Campo. Sua condição foi evidenciada no prefácio da oitava edição do livro de Maria da Glória Gohn, Movimentos Sociais e Educação (GOHN, 2012), onde a autora destaca os cursos realizados na UNIOESTE como referência na formação de professores para atuarem nas áreas de reforma agrária. Relação entre Movimentos Sociais e Universidade no contexto da formação de educadores do campo na UNIOESTE O curso de LEdoC se insere na ação do MEC iniciada em 2003, no marco da política nacional de promoção da Educação do Campo. A UNIOESTE conta com 6 Curso de Pedagogia da Terra, iniciado em 1998, realizado no Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária (ITERRA), a partir da parceria entre o Instituto de e a Universidade Regional do Noroeste do estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) e o PRONERA/INCRA. Foi o primeiro curso de graduação estruturado no regime de alternância destinado a beneficiários da reforma agrária.

5 5 financiamento do MEC/PROCAMPO para a realização do curso. Dessa forma, os recursos para garantir alimentação, hospedagem, deslocamento e materiais pedagógicos para os educandos são empenhados a cada ano pelo ente federal, o que, algumas vezes, devido à morosidade do processo de liberação dos recursos, tem acarretado atrasos no calendário acadêmico do curso. Os professores do curso são em sua maioria da própria Universidade, que, respaldada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), efetiva a contratação de professores para atender à demanda gerada pelos cursos em Educação do Campo realizados na Universidade. Também ministram aulas no curso professores convidados, que se vinculam aos MSP sdoc ou a outras IES. A LEdoC, sendo uma das ações oriundas e inseridas na luta por uma Educação do Campo e tendo como objetivo central a formação de educadores do campo, coloca-se no debate acerca da organização curricular da escola do campo. Nessa perspectiva, o curso na UNIOESTE assume o desafio da formação por áreas do conhecimento. Esse elemento que orientou a proposição do curso tem se constituído como um determinante do processo formativo desencadeado. Ao considerar a experiência da LEdoC na UNIOESTE, por vezes, a formação por área do conhecimento tem sido muito limitada pela própria formação do corpo docente que atua no curso, ou pelo acúmulo do trabalho docente, que dificulta uma ação mais coletiva dos professores, no sentido de compreender a proposta do curso e trabalhar a especificidade na formação sem perder de vista a totalidade do processo. No contexto da LEdoC na UNIOESTE, muitas questões têm aflorado. De forma geral, tais questões se vinculam ao processo formativo idealizado por cada sujeito participante e às condições reais em que a formação se processa. Dentre as várias questões que suscitam a necessidade de reflexão, toma-se aqui o processo de ensinoaprendizagem dos componentes curriculares. Nesse aspecto, um dos conflitos vivenciados está situado na relação entre professor e educandos, em relação ao método de ensino e à execução dos processos avaliativos. A organização da Turma Paulo Freire tem se apresentado como um importante instrumento para enfrentar as questões postas. Juntamente com essa organização dos educandos, se apresenta de forma salutar a vinculação orgânica destes com a luta e a organização dos MSP sdoc. Muitas vezes, o coletivo de educandos, imerso nas dificuldades do cotidiano que lhe coloca a necessidade de dar conta do estudo

6 6 sistemático, por exemplo, tem dificuldades maiores para compreender o curso e a formação como uma totalidade. Assim, no sentido de aprofundar a compreensão do processo formativo como um todo, grande tem sido o esforço dedicado, isso se materializa na constituição de uma coordenação colegiada para o curso. A organização de tal coordenação tem permitido a inserção efetiva dos MSP sdoc na gestão do curso, por meio do Coletivo Político Pedagógico (CPP) de acompanhamento. O CPP foi constituído na relação entre Movimento Social e UNIOESTE, ainda no processo de elaboração dos projetos dos cursos de Pedagogia para Educadores do Campo e de LEdoC e tem se figurado como espaço de reflexão, debate e acompanhamento a todos os elementos que compõem o curso, desde a formação dos educandos, a organização das turmas, a gestão dos processos formativos, a relação com as instâncias da Universidade e com as instâncias dos Movimentos Sociais. Esse espaço coletivo conta com a participação efetiva de militantes dos Movimentos Sociais indicados para tal tarefa. Com relação ao espaço físico na Universidade, o curso dispõe de duas salas de aula, sala para coordenação do curso e trabalhos administrativos e espaço para a Ciranda Infantil. Na relação com as instâncias administrativas, as demandas sempre são consideradas e, na medida do possível, atendidas. A partir do segundo ano do curso ano de 2012 devido à dificuldade de local de alojamento para a Turma Paulo Freire se hospedar durante o tempo universidade dificuldade essa que se deve principalmente à escassez de recursos repassados para custeio das despesas, bem como ao aumento do preço da diária e à falta de atualização dos recursos repassados, houve a necessidade de abrir diálogo junto à Universidade a fim de viabilizar outro local para estadia dos educandos. Com o resultado do processo de licitação sem a participação de nenhum interessado em disponibilizar o serviço e sem alternativas, a Turma Paulo Freire, a Universidade e os MSPs doc assumiram o desafio de viabilizar a hospedagem dos educandos durante o tempo universidade nas dependências da UNIOESTE Campus de Cascavel. Conforme avaliação coletiva realizada, a inserção do alojamento no interior das dependências da UNIOESTE significou um avanço no processo de marcar presença na Universidade, trazendo para dentro dela agora de forma constante e permanente a

7 7 militância, as bandeiras, os símbolos e a mística dos MSP sdoc. Com essa decisão, se tornou ainda mais pública, no interior da Universidade e junto a suas instâncias administrativas, a necessidade e a disposição de construção da Casa do Estudante e do Restaurante Universitário quiçá em um futuro próximo seja possível comemorar conquistas relacionadas a tais necessidades, pois a Universidade como um todo tem buscado formas de dar respostas a essas demandas. A proposta e o processo formativo na Licenciatura em Educação do Campo na UNIOESTE A proposta elaborada pela UNIOESTE e pelo MST, para participar do edital do PROCAMPO de abril de 2008, teve como parâmetro o projeto piloto do curso de LEdoC da Universidade de Brasília (UnB), realizado em parceria com o ITERRA, e projeto piloto do curso de LEdoC da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Conforme dito, o principal elemento que deu suporte para que a UNIOESTE assumisse o desafio de realizar mais um curso de formação para educadores do campo foi sua relação com os MSP sdoc, que já havia respaldado a experiência da primeira turma do curso de Pedagogia para Educadores do Campo. O dado alarmante da baixa qualificação dos professores que atuam nas escolas do campo reafirmou a necessidade de efetivação do novo curso. Do total de funções docentes no país, atuando na modalidade regular do ensino fundamental e médio, o meio rural detém 16,7%, ou seja, profissionais em exercício, dos quais 57,1 % não têm formação superior (OLIVEIRA et all, 2001, p. 66). Essa constatação é feita ano após ano e tem exigido um posicionamento das famílias camponesas, organizadas nos MSPs doc, que veem afetada a educação de seus filhos. A partir de tal posicionamento, deriva a proposição do curso de LEdoC pelo MEC. A proposta da primeira turma do novo curso na UNIOESTE teve como objetivo habilitar sessenta educadoras e educadores para os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio, tendo por ênfases as áreas de conhecimento de Ciências Agrárias e de Ciências da Natureza e Matemática. Com esse objetivo central, os participantes do processo seletivo para composição do grupo que posteriormente daria materialidade à Turma Paulo Freire deveriam fazer uma prova de conhecimentos gerais, elaborar um memorial descritivo e apresentar, no ato matrícula para o curso, documento atestando a vinculação aos MSP sdoc.

8 8 Antes do processo seletivo feito pela Universidade, os MSP sdoc realizaram uma etapa preparatória na Escola José Gomes da Silva, vinculada organicamente ao MST e localizada em São Miguel do Iguaçu, Paraná. Nesse período, as educandas e os educandos tiveram a oportunidade de conhecer a proposta e de vivenciar elementos da dinâmica político-organizativa do curso, que se firmaria no regime de alternância. Na etapa preparatória, foram realizados estudos dos conteúdos básicos de conhecimento geral que possivelmente comporiam a prova do vestibular. Essa necessidade era apontada pelo grupo que participaria do processo seletivo, pois muitos dos inscritos haviam deixado de estudar há algum tempo. Também foi objetivada a elaboração escrita, dada a necessidade de elaboração do memorial descritivo. Nessa etapa preparatória, foram trabalhados ainda conteúdos de formação política, como a história de luta pela terra, a teoria da organização política, entre outros. Esse momento de formação foi realizado pelos Movimentos Sociais, já que o projeto do curso não previa tal fase do processo. Portanto, a etapa preparatória se constituiu em uma prática autônoma dos MSP sdoc, fundada na experiência desenvolvida pelo MST, que, antes de encaminhar seus militantes aos cursos formais, promove uma formação básica aos participantes. Nesse processo é que muitas vezes os educandos se dão conta de que o curso constitui uma conquista dos Movimentos Sociais e de que o indivíduo não estará no curso apenas por seus méritos pessoais. Para reforçar esse entendimento, foi solicitado a cada educando inscrito no curso que trouxesse uma carta de recomendação elaborada por sua comunidade de origem ou Movimento Social, conforme exigia o edital de abertura do vestibular. Como dito, o curso de LEdoC na UNIOESTE tem por finalidade graduar educadores para docência multidisciplinar em um currículo organizado em áreas do conhecimento. Essa proposta de curso surge da necessidade de responder à falta de professores nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio nas escolas do campo e possibilitar uma formação que considere as especificidades da Educação do Campo. Nesse sentido, o curso de LEdoC na UNIOESTE assume como objetivos gerais: a. Formar educadores para atuação específica junto às populações que trabalham e vivem no e do campo, no âmbito das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, e da diversidade de ações pedagógicas necessárias para concretizá-las como direito humano e como ferramenta de desenvolvimento social.

9 9 b. Desenvolver estratégias de formação para docência multidisciplinar em organização curricular por áreas do conhecimento nas escolas do campo. c. Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e pedagógico que permitam a expansão da Educação Básica no e do campo, com a rapidez e qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem. d. Estimular nas IES e demais parceiros da implementação desta Licenciatura ações articuladas de ensino, de pesquisa e de extensão voltadas para demandas da Educação do Campo (UNIOESTE, 2008, p ). Sendo o curso de LEdoC na UNIOESTE fruto da luta dos povos trabalhadores do campo organizados nos MSP sdoc, o mesmo se constitui como um curso que assume o desafio de contribuir na formação do ser humano, garantindo a escolarização e, ao mesmo tempo, possibilitando a formação política dos construtores do socialismo. Assume, assim, a intenção de contribuir no processo de formação humana que resulte na formação de sujeitos sociais que contribuam com a transformação da sociedade. Isso fica evidente na matriz formativa que orienta o curso, a qual está amparada [...] nos princípios histórico-sociais de construção de sujeitos a partir da própria vida do grupo, identificada nas concepções do humanismo histórico, da filosofia da práxis, da pedagogia do oprimido, fundamentadas nas experiências da educação socialista e da educação popular, num movimento de afirmação e construção prática e teórica da Pedagogia em Movimento e da Educação do Campo. Buscar-se-á construir no curso uma identidade de projeto, compreendendo a pedagogia como práxis social concreta (UNIOESTE, 2008, p. 18). Desse modo, como espaço de prática educativa, o curso de LEdoC na UNIOESTE, a partir de sua relação com os MSP sdoc, assume como perspectiva formativa a necessidade de um ser humano e um projeto de sociedade fundados na justiça social, no protagonismo e na unidade da classe trabalhadora, com a perspectiva de uma sociedade igualitária. A concepção de Educação do Campo que se busca enraizar através deste processo de formação de educadores é aquela que retoma sua materialidade de origem: um projeto educacional vinculado às lutas sociais camponesas, de natureza anticapitalista e voltado à construção de um novo projeto de nação, de sociedade, de campo. Projeto que pressiona por políticas públicas que garantam de fato a universalização do acesso às diferentes formas de educação; mas que tenciona a visão liberal de pedagogia, supostamente universal, e se

10 10 integra ao desafio de construção de uma práxis de educação unitária da classe trabalhadora (ITERRA, 2007a, p ). O curso de LEdoC na UNIOESTE é organizado em etapas de em média quarenta e cinco dias, alternando entre tempo comunidade e tempo universidade. Ao todo, serão nove etapas de tempo universidade no período de quatro anos, com uma carga horária de oito horas diárias de formação. A carga horária total será de horas. A organização curricular do curso se estrutura em núcleos de estudo, sendo eles: Núcleo de Estudos Básicos (NEB), Núcleo de Estudos Específicos (NEE), divididos em duas ênfases [Ciências da Natureza e Matemática] e [Ciências Agrárias], Núcleos de Atividades Integradoras (NAI), Atividades acadêmico-científico-culturais. Para o desenvolvimento do currículo deste curso é previsto: disciplinas, seminários, estudo independente, estudos temáticos, oficinas de capacitação pedagógica, oficinas de produção de materiais didáticos, trabalhos de campo e projetos (UNIOESTE, 2008, p. 33). Cada núcleo de estudo tem um objetivo específico que sustenta a estrutura curricular do curso. O Núcleo de Estudos Básicos (NEB) tem por objetivo a Formação geral que fundamente a atuação na Educação Básica e como educador/educadora do campo (UNIOESTE, 2008, p. 35); este é o núcleo que aborda a base de compreensão teórica do objeto de estudo e profissionalização do curso, que é a escola do campo. O Núcleo de Estudos Específicos (NEE) tem por objetivo a Formação em conteúdos específicos à atuação profissional na condução de processos educativos, especialmente os escolares, incluindo a docência, particularmente na área de conhecimento escolhida para habilitação (UNIOESTE, 2008, p. 49). O Núcleo de Atividades Integradoras (NAI) tem o objetivo de possibilitar a Capacitação para articular teoria e prática e especialmente para integrar a formação geral e a formação específica desenvolvida ao longo do curso, bem como as diferentes dimensões de um processo educativo (UNIOESTE, 2008, p. 91). No NAI, as atividades se subdividem em alguns eixos, sendo eles: pesquisa; práticas pedagógicas; estágios e seminários integradores. O curso também tem como exigência a realização de 200 horas de atividades acadêmicocientífico-culturais. Durante os dois primeiros anos, a Turma Paulo Freire estudou de forma conjunta os componentes básicos do curso e, a partir do final do segundo ano, iniciou os estudos nas ênfases específicas. Nesse processo, o coletivo de educandos se reorganiza de

11 11 acordo com a ênfase de Ciências Agrárias e a ênfase de Ciências da Natureza e Matemática. No interior da UNIOESTE, o curso de LEdoC trouxe consigo novos e amplos desafios. O primeiro desafio se vincula à necessidade de formação dos educadores dos anos finais do Ensino Fundamental, bem como do Ensino Médio, para atuarem nas escolas do campo. Até então, com o curso de Pedagogia para Educadores do Campo, a UNIOESTE tinha sua experiência voltada apenas para a formação de educadores das escolas do campo destinadas aos anos iniciais do Ensino Fundamental. O segundo desafio se atrela à proposta formativa do novo curso, amparada na organização curricular por áreas do conhecimento. Esses dois grandes desafios se somaram à necessidade de pensar e fazer a formação tendo como eixo estruturante o regime de alternância, dando continuidade à profícua e complexa relação entre Movimento Social e Universidade, tendo como objetivo central a formação de educadores comprometidos com a luta por uma Educação do Campo. Alguns conflitos enfrentados no decorrer do curso se vinculam à dificuldade em articular com os professores da Universidade o calendário acadêmico do curso, que, como dito, se estrutura a partir do regime de alternância. A lógica da estrutura universitária e os processos vivenciados pelos professores que atuam concomitantemente na LEdoC e nos demais cursos da Universidade acabam acarretando um acúmulo do trabalho docente. Como um curso estruturado no regime de alternância tem exigências próprias, na LEdoC a organização do calendário acadêmico se torna um ponto frágil que tem interferido no processo formativo, pois, dada a necessidade de as aulas serem realizadas em módulos, que chegam a até cinco dias consecutivos por componente curricular, o processo vivenciado nas etapas do tempo universidade tem se apresentado pesado, tanto para os educandos como para os professores. Um mecanismo paliativo, que tem contribuído para superar esse problema, se vincula à tentativa de distribuição das aulas em blocos menores, de no máximo três dias consecutivos de um mesmo componente. No decorrer do processo formativo vivenciado até o terceiro ano do curso, a Turma Paulo Freire tem se posto o desafio que construir e inserir-se coletivamente no processo formativo proposto pelo curso. Nesse exercício, o processo de autogestão e político-organizativo da turma tem demonstrado, em alguns momentos com maior nitidez e em outros de forma mais camuflada, os limites e potencialidades possibilitados

12 12 pela organização coletiva atrelada ao processo formativo no interior de um curso de graduação com tais características. Como parâmetro do processo formativo desencadeado e vivenciado no curso de LEdoC na UNIOESTE, além de todos os elementos postos no Projeto Político- Pedagógico do curso (UNIOESTE, 2008), os objetivos elaborados pelo coletivo de educandos que compõem a Turma Paulo Freire evidenciam a condição de inserção coletiva frente às demandas postas no processo formativo. Objetivos da Turma Paulo Freire 1. Apropriar-se dos conhecimentos sistematizados para intervir na realidade enquanto sujeitos históricos assumindo a Educação do Campo como uma ferramenta de luta; 2. Fortalecer a organicidade da turma garantindo a identidade de classe, os princípios e valores dos Movimentos Sociais Populares potencializando o processo de aprendizagem, individual e coletivo; 3. Possibilitar que os sujeitos desenvolvam capacidade de expressão oral, elaboração conceitual e textual, bem como a interpretação crítica da realidade para conduzir processos coletivos; 4. Articular e fomentar a Educação do Campo, construindo autonomia da prática pedagógica, que poderá auxiliar os cursos organizados por áreas de conhecimento e em alternância. Esses objetivos foram forjados e sistematizados coletivamente pela Turma Paulo Freire durante o primeiro ano do curso e, a cada etapa, compõem, juntamente com outros elementos, o eixo orientador da formação proposta pelo curso. A partir do terceiro ano do curso, a Turma Paulo Freire, o Coletivo Político Pedagógico, a Coordenação e o Colegiado do Curso têm a necessidade de enfrentar o desafio da realização dos Estágios Supervisionados. Conforme o Projeto Político- Pedagógico (UNIOESTE, 2008), a proposta curricular expressa a destinação de 405 horas para a realização do Estágio Supervisionado. Além disso, de acordo com o Regulamento de Estágio do curso de LEdoC na UNIOESTE (UNIOESTE, 2012a, p. 03), o Estágio Supervisionado tem que ser organizado em quatro momentos distintos, assim distribuídos: I - 1º semestre do 3º ano, Estágio Supervisionado I, tendo como Campo de Estágio as comunidades camponesas, com 105 horas; sendo 55 horas para estudo e planejamento do projeto; 50 horas orientadas para o trabalho no Campo de Estágio e a elaboração do relatório final; II - 2º semestre do 3º ano, Estágio Supervisionado II, tendo como Campo de Estágio a Educação de Jovens e Adultos (EJA), com 90 horas distribuídas em 45 horas para estudo e planejamento do projeto

13 13 e 45 horas para trabalho no Campo de Estágio e a elaboração do relatório final; III - 1º semestre do 4º ano, Estágio Supervisionado III, tendo como Campo de Estágio os anos finais do Ensino Fundamental, com 105 horas distribuídas em 50 horas para estudo e planejamento do projeto; 55 horas de trabalho no Campo de Estágio e elaboração do relatório final; IV - 2º semestre do 4º ano, Estágio Supervisionado IV, tendo como Campo de Estágio o Ensino Médio, com 105 horas, sendo 50 para de estudo e planejamento do projeto, 55 horas de trabalho no Campo de Estágio e elaboração do relatório final. Considerando as características do regime de alternância e a experiência dos MSP sdoc na formação de educadores do campo, bem como sua própria experiência no curso de Pedagogia para Educadores do Campo, a UNIOESTE tem assumido a Prática Pedagógica Acompanhada (PPA) como possibilidade de potencializar o processo formativo no curso de LEdoC. As PPA têm por objetivo a capacitação didático-pedagógica dos/as educandos/as, desenvolvida a partir do exercício docente, momento oportuno para pôr em prática os aprendizados construídos até ali. Envolvem atividades que vão desde a observação ou acompanhamento das aulas do professor titular da disciplina ou da turma até o exercício prático do educando-educador em sala de aula, passando pelo planejamento e avaliação, a confecção de materiais didáticos e o acompanhamento do trabalho de secretaria de escola e reuniões de educadores e mães/pais (ITERRA, 2007b, p. 56). As PPA s compreendem principalmente os estágios previstos na base curricular do curso, que podem ser desenvolvidos nos dois momentos que compõem o regime de alternância, o tempo universidade e o tempo comunidade. No tempo comunidade, as práticas orientadas pelo curso são acompanhadas por lideranças da comunidade de origem dos educandos e pelos MSP sdoc. Já no tempo universidade, essas práticas recebem a denominação de Oficina de Capacitação Pedagógica (OCAP) e são acompanhadas pelo CPP e pelos professores que atuam no curso. A OCAP é um método de formação de educadores criado pelo Setor de Educação do MST em vista de consolidar processos de transformação da prática pedagógica em suas diversas dimensões. Desde 1997 temos introduzido a realização de OCAP s [...], de um lado pela fecundidade formativa já constatada e pelas condições privilegiadas de realizá-las neste espaço; e de outro lado para suprir a falta de acompanhamento pedagógico direto do curso a cada estudante

14 14 nos estágios que realiza em seu Tempo Comunidade, dada a abrangência geográfica do curso. [...]. As OCAP s têm sido realizadas em acampamentos ou assentamentos de Reforma Agrária. A turma toda de estudantes do curso, mais uma equipe de acompanhamento específica para esta atividade, se deslocam [...] para o local da realização da oficina, permanecendo entre 5 e 10 dias, conforme o plano de cada OCAP (ITERRA, 2004, p. 45). Na realidade do curso de LEdoC na UNIOESTE, o primeiro momento de Estágio Supervisionado, que teve como objetivo Desenvolver uma prática pedagógica tendo como fundamento teórico-metodológico a Educação Popular, a realidade da Comunidade Camponesa e as demandas formativas dos Movimentos Sociais Populares do Campo (UNIOESTE, 2012b), foi realizado nas comunidades de origem de cada educando, contando com supervisão e apoio das lideranças locais e dos MSP sdoc. Os demais estágios previstos na organização curricular do curso de LEdoC na UNIOESTE que terão como campo de estágio as escolas do campo têm como perspectiva para sua realização a organização de OCAP s. De acordo com as reflexões feitas pelo coletivo de Coordenação e pelo Colegiado do curso, considerando as características da Turma Paulo Freire e as demandas postas para os estágios que ainda necessitam ser concretizados, a realização da OCAP permitirá maiores possibilidades de intervenção pedagógica sob a forma de orientação e supervisão das atividades desenvolvidas no momento do Estágio Supervisionado. Outro aspecto que reforça a realização da OCAP como possibilidade no contexto da luta por uma Educação do Campo e da formação de educadores no curso de LEdoC é a condição dos educandos de conhecerem e vivenciarem contextos pedagógicos escolares que têm conseguido avançar no âmbito da luta e da organização da trabalho pedagógico, potencializando assim a troca de experiências. Ao apontar alguns dos elementos constituintes do processo formativo no curso de LEdoC na UNIOESTE, especificamente na Turma Paulo Freire, identifica-se que a relação entre Movimento Social e Universidade tem sido de fundamental importância para viabilizar o processo formativo em sua totalidade. É importante ressaltar que o eixo orientador de todo o processo formativo se apresenta como elemento essencial para sua realização. No entanto, as condições objetivas em que cada processo se constitui assumem mesmo grau de importância dos eixos que orientam tal processo formativo. Desse modo, quando considerada a formação de educadores inserida no contexto da luta por uma Educação do Campo, o desafio posto é o de seguir avançando na construção do

15 15 regime de alternância, tendo em conta as necessidades e possibilidades que vêm sendo construídas no contexto da luta na perspectiva de potencializar a formação dos sujeitos envolvidos. Referencial Bibliográfico ALMEIDA, Benedita; ANTONIO, Clésio Acilino; ZANELLA, José Luiz (org.). Educação do Campo: um projeto de formação de educadores em debate. Cascavel: EDUNIOESTE, GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. 8. ed. São Paulo: Cortez, (Questões da Nossa época, 37º vol.). ITERRA Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária. Instituto de Educação Josué de Castro: Curso Normal Projeto Pedagógico. Cadernos do ITERRA, ano IV, n. 10. Veranópolis, RS: ITERRA, dezembro de Intencionalidades na formação de Educadores do Campo. Cadernos do ITERRA, ano VII, n. 11. Veranópolis, RS: ITERRA, maio de 2007a.. Instituto de Educação Josué de Castro e a Educação Profissional. Cadernos do ITERRA, ano VII, n. 13. Veranópolis, RS: ITERRA, setembro de 2007b. OLIVEIRA, Liliane Lúcia Nunes de Aranha; MONTENEGRO, João Lopes de Albuquerque; MOLINA, Mônica Castagna. Panorama da Educação do Campo. In.: MUNARIN, Antônio et all (org.). Educação do Campo: reflexões e perspectivas. 2. ed. Florianópolis: Insular, UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Projeto Político Pedagógico do Curso Especial de Licenciatura em educação do Campo. Cascavel, PR: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Educação do Campo. Cascavel, PR: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2012a.. Plano de Ensino Estágio Curricular Supervisionado I: comunidade. Cascavel, PR: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2012b. VERDÉRIO, Alex. A materialidade da Educação do Campo e sua incidência nos processos formativos que a sustentam: uma análise acerca do curso de Pedagogia da Terra na Unioeste p. Dissertação (Mestrado em Educação) Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR, 2011.

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