Direito PREVIDENCIÁRIO

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1 Coleção Tribunais e MPU Coordenador HENRIQUE CORREIA ADRIANA DE ALMEIDA MENEZES Direito PREVIDENCIÁRIO PARA OS CONCURSOS DE TÉCNICO, ANALISTA E PERITO DO INSS E ANALISTA DOS TRIBUNAIS, DEFENSORIAS, PROCURADORIAS, DELEGADO FEDERAL E OUTROS 7. a 2018

2 1. INTRODUÇÃO Como já foi abordado no capítulo anterior, os segurados são os sujeitos ativos da relação obrigacional jurídica previdenciária que, em razão do exercício de certa atividade remunerada e mediante o recolhimento de contribuições, vinculam-se diretamente ao RGPS, na condição de titulares da prestação previdenciária, nos casos previstos em lei. São divididos em duas categorias: segurados obrigatórios e segurados facultativos. de segurado do RGPS e são amparadas pela Previdência Social quando exercerem atividades lícitas. Cabe registrar que é muito importante saber enquadrar a pessoa física na qualidade correta de segurado, uma vez que se saberá exatamente quais são os benefícios que lhe poderão ser concedidos ou não. Como exemplo, para aguçar a curiosidade do leitor, se enquadrarmos uma pes- gada, ela não terá direito ao auxílio-acidente, visto que esse tipo de benefício não contempla os contribuintes individuais. Por outro lado, ao enquadrarmos de forma equivocada um empregado como segurado contribuinte individual, a forma de contribuição para o sistema de Previdência Social, também, será equivocada, causando transtornos para o próprio indivíduo e para o orçamento da Seguridade Social. 2. SEGURADOS OBRIGATÓRIOS Os segurados obrigatórios são pessoas físicas vinculadas, obrigatoriamente, ao sistema previdenciário, sem a possibilidade de exclusão voluntária. 149

3 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Adriana de Almeida Menezes de remunerada. E essa atividade deve ser lícita, não amparando a Previdência Social aqueles que exercem atividades ilícitas. A Previdência Social adota, em regra, o Princípio da Territorialidade da Filiação. Aquele que exercer atividade laborativa remunerada no território brasileiro e não for servidor público amparado por regime próprio de previdência será enquadrado como segurado obrigatório do RGPS. Entretanto, há casos em que pessoas que trabalham fora do Brasil serão amparadas pela Previdência brasileira, bem como existem outras que trabalham em território brasileiro e não serão enquadradas como seguradas do RGPS. Os segurados obrigatórios elencados no art. 11 da Lei nº 8.213/91, no art. 12 da Lei 8.212/91 e no art. 9º do Decreto nº 3.048/99 e divididos em cinco categorias: empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e segurado especial Segurado empregado As pessoas físicas enquadradas pela legislação previdenciária como empregadas nem sempre são aquelas que traduzem o conceito de empregado utilizado pela legislação trabalhista. A lei previdenciária fez incluir pessoas na qualidade de empregado além daquelas que, de fato, teriam vínculo empregatício com a empresa ou o empregador. Por isso, chamamos a atenção dos leitores quanto a esse tipo de segurado, uma vez que o enquadramento do trabalhador na condição equivocada de segurado obrigatório pode lhe causar prejuízos ou benefícios indevidos ao se conceder ou não um tipo de prestação previdenciária. A legislação previdenciária traz como segurados empregados, dentre outras, as seguintes pessoas: a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; Trata-se de conceito semelhante ao da legislação trabalhista previsto no art. 3º da CLT. É o trabalhador que executa uma tarefa com pessoalidade, subordinação, onerosidade e habitualidade. Veja que não há distinção entre trabalhador urbano e rural. Por isso, serão empregados tanto aqueles que prestarem serviços de natureza urbana ou rural. Um ponto que deve ser lembrado é de que não há necessidade do empregado trabalhar diariamente para haver a habitualidade. O que se exige é a não ocasionalidade. Por isso, um médico que presta plantão em um hospital todas as segundas e quartas-feiras, será considerado empregado, pois há habitualidade na prestação dos serviços. O mesmo pode ser dito em relação a um professor universitário que ministra aulas uma vez por semana na universidade. 150

4 b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, de nida em legislação especí ca, presta serviço para atender à necessidade transit ria de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; 6.019/74. É aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, presta serviço para atender à necessidade de substituição de pessoal regular e permanente ou acréscimo extraordinário de serviço de outras empresas. 180 dias, havendo a possibilidade de prorrogação por 90 dias 1. de chocolate, no período que antecede a Páscoa, para poderem atender a todos os pedidos de ovos de chocolate. c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País; Nesse caso, o segurado pode ser brasileiro ou estrangeiro. Porém, deve ser domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior. ção. Apesar de trabalhar no exterior, o empregado vai atuar numa empresa nacional e será amparado pela Previdência Social brasileira. d) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior com maioria do capital votante pertencente a empresa constituída sob as leis brasileiras, que tenha sede e administração no País e cujo controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas e domiciliadas e residentes no País ou de entidade de direito público interno; No presente caso, o segurado poderá ser brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar em empresa domiciliada no exterior, mas com a maioria do capital votante pertencente à empresa constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no Brasil. e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos o ciais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; 1 Art. 10, 1º e 2º da Lei nº 6.019/74 com alteração trazida pela Lei nº /

5 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Adriana de Almeida Menezes Esse caso trata de brasileiro civil que trabalha para a União no exterior em organismos internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo ou em organismos - que, mesmo atuando nesses organismos no exterior, ele trabalha para a União e não tem amparo pela legislação previdenciária do país do domicílio. O estrangeiro não é contemplado com essa proteção. Vamos ao exemplo: Beatriz, brasileira, domiciliada em Paris, foi contratada pela União para trabalhar em um dos organismos da ONU naquela cidade. Caso ela não seja segurada pela legislação previdenciária da França, será segurada empregada do RGPS. f) o empregado de organismo o cial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; Nesse caso, trata-se de empregado pelo organismo internacional ou organismo estrangeiro em funcionamento no Brasil. Deve-se atentar que se essa pessoa estiver coberta por regime próprio de pre- g) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; Essa modalidade está de acordo com as normas da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas que dispõem sobre imunidades e isenções que gozam o Estado Acreditante e agentes diplomáticos no Estado Acreditado. Veja que são pessoas que vão trabalhar no Brasil para as embaixadas e os consulados de outros países. Não estão cobertos pelo RGPS, no entanto, os estrangeiros sem residência permanente no Brasil e os brasileiros que já têm a proteção previdenciária do outro país. Antenor, brasileiro, trabalha no Brasil na Embaixada dos Estados Unidos e não é amparado pela legislação previdenciária norte-americana. Nesse Cristine, francesa, sem residência permanente no Brasil, trabalha para a embaixada francesa em Brasília. Cristine não será segurada do RGPS, pois é estrangeira sem residência permanente no Brasil, muito embora preste serviços à embaixada francesa no nosso país. 152

6 nº /2009 como de arqueação bruta (AC) igual ou inferior a 20. Se a embarcação tiver arqueação bruta superior a 20 e inferior a 100 ela é considerada de médio porte e o pescador será enquadrado como segurado contribuinte individual. Enquadra-se, também, como contribuinte individual o pescador que tiver embarcação de grande porte, com arqueação bruta igual ou superior a 100. Na hipótese de extrativismo, entende-se esse como sistema de exploração baseado na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos naturais renováveis. Nas atividades de pesca artesanal e de extrativismo, não há exigência de área máxima a ser explorada, como se tem na atividade agropecuária. O segurado especial pode exercer suas atividades com o auxílio da família, assim 16 anos 12. E nesse caso, todos os membros que tendo que comprovar a sua participação ativa nas atividades rurais ou pesqueiras artesanais do grupo familiar 13. Veja a tabela abaixo: ENQUADRAMENTO COMO SEGURADO ESPECIAL APÓS A LEI Nº /2008 Condição Atividade explorada Limitação da área explorada Extensão do enquadramento Produtor, que seja: proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro, meeiro, outorgados, comodatário ou arrendatário rurais. Pescador artesanal ou assemelhado. Agropecuária Seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida. são habitual ou principal meio de vida. cais, independentemente da região do país. sem limitação de área sem limitação de área Ao cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 anos de idade ou a este equiparado, do segurado enquadrado nas situações mencionadas anteriormente, que, tenham participação ativa nas atividades rurais ou pesqueiras artesanais, respectivamente, do grupo familiar. 12 De acordo com a Súmula nº 59 da TNU, a prestação de serviço rural por menor de 12 a 14 anos, até o advento da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, devidamente comprovada, pode ser reconhecida para anos nas atividades rurais ou pesqueiras artesanais para que sejam considerados, também, segurados especiais, foi trazida pelo Decreto nº 8.499/2015 que alterou a redação da alínea c do inciso VII, do art. 9º do Decreto nº 3.048/

7 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Adriana de Almeida Menezes No caso da atividade pesqueira, observe a tabela abaixo. ATIVIDADE LIMITAÇÃO DA EMBARCAÇÃO ENQUADRAMENTO DO SEGURADO NO RGPS Pesca artesanal Pesca Pesca embarcação de pequeno porte arqueação bruta 20. embarcação de médio porte 20 < arqueação bruta 100. embarcação de grande porte arqueação bruta maior ou igual a 100. Segurado especial Contribuinte individual Contribuinte individual Registre-se que as Leis nº /08 e /13 trouxeram profundas alterações empregados não permanentes, que exerça outras atividades por um determinado período, que more fora do imóvel rural, etc. Vejamos: a) não há mais a exigência do segurado especial ter que residir no imóvel rural. Com a nova lei ele pode, até mesmo, morar em aglomerado urbano ou rural próximo ao imóvel rural em que exerce suas atividades. b) O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador eventual, à razão de, no máximo, 120 (cento e vinte) pessoas/dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho. buintes individuais no período de até 120 pessoas/dia/ano. Segundo a alteração trazida pela Medida Provisória nº 619/2013,convertida na Lei nº /2013, o período de 120 dias ao ano não precisa ser em períodos de safra. Além disso, não é computado nesse prazo de 120 dias ao ano, o período de afastamento do segurado em decorrência da percepção de auxílio-doença. TABELA EXEMPLIFICATIVA Quantidade de empregados Quantidade de dias A relação utilizada é, portanto: Quantidade de empregados x nº dias

8 Caso o limite legal seja superado, o segurado especial deixará de ser assim con- c) Há determinadas situações ou atividades em que o segurado especial poderá se encontrar e, mesmo assim, não será descaracterizado como especial: I a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinquenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; Chama-se a atenção de que tanto o segurado especial quanto aquele outorgado têm que exercer a atividade individualmente ou em regime de economia familiar. Caso um deles não venha a obedecer ao disposto no inciso acima, haverá a descaracterização de ambos, outorgante e outorgado, como segurados especiais. Passam a ser, então, enquadrados como contribuintes individuais. II a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; O período de 120 dias ao ano não precisa ser contínuo.iii a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; V a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de pro- à incidência do imposto sobre produtos industrializados IPI; VI a associação em cooperativa agropecuária ou de crédito rural 14. Podem os segurados especiais, por exemplo, se unir e formar uma cooperativa para terem melhores condições de preço na compra de insumos e venda de seus especiais. VII a participação em sociedade empresária, em sociedade simples, como empresário individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou âmbito agrícola, agroindustrial ou agroturístico, considerada empresa nos termos da Lei Complementar nº 123/ A possibilidade de o segurado especial ser associado à cooperativa de crédito rural sem que perca o seu enquadramento no RGPS foi trazida pela Lei nº /

9 pelo Decreto nº 8.145/2013, determinando que constarão no CNIS as informações do decorrência da avaliação médica e funcional. 9. SÚMULAS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES E ADMINISTRATIVAS 9.1. Supremo Tribunal Federal (STF) Súmula nº STF 466 Não é inconstitucional a inclusão de sócios e administradores de sociedades e titulares 9.2. Superior Tribunal de Justiça (STJ) Súmula nº 149 A prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário Da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU) Súmula nº 41 A circunstância de um dos integrantes do núcleo familiar desempenhar atividade urbana não implica, por si só, a descaracterização do trabalhador rural como segurado especial, condição que deve ser analisada no caso concreto. Súmula nº 34 contemporâneo à época dos fatos a provar. Súmula nº 30 Tratando-se de demanda previdenciária, o fato de o imóvel ser superior ao módulo rural nos autos, a sua exploração em regime de economia familiar. Súmula nº 06 A certidão de casamento ou outro documento idôneo que evidencie a condição de trabalhador rural do cônjuge constitui início razoável de prova material da atividade rurícola. Súmula nº 05 A prestação de serviço rural por menor de 12 a 14 anos, até o advento da Lei 8.213, de 24 de julho de Advocacia Geral da União (AGU) Súmula Administrativa nº 24 É permitida a contagem, como tempo de contribuição, do tempo exercido técnicas, desde que comprovada a remuneração, mesmo que indireta, à conta do orçamento público e o vínculo empregatício. 187

10 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Adriana de Almeida Menezes LEGISLAÇÃO 10. LEGISLAÇÃO RELACIONADA AO CAPÍ- TULO CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Art A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...) 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. Art (...) 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. LEI Nº 8.213/1991 Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I como empregado: a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não- -brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; II como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos; III (Revogado pela Lei nº 9.876, de ) IV (Revogado pela Lei nº 9.876, de ) V como contribuinte individual: a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por inter- 188

11 11. QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (CESPE/O cial de Inteligência/ABIN/2018) Considerando o entendimento jurisprudenial dos tribunais superiores, julgue os itens que se seguem, quanto ao regime geral de previdência social (RGPS). exerça atividade policial ou de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. GAB: Certo Errado 02. (FCC/Analista/TRT 21ª Região/2017) Nos termos da legislação previdenciária, NÃO é segurado obrigatório da Previdência Social, a) aquele que, contratado por empresa de lação específica, presta serviço para atender à necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas. b) o brasileiro civil que trabalha para a ciais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio. c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional. d) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, ainda que vinculado a regime próprio de previdência e) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. 03..(IBADE/Analista/IPERON RO/2017) Lucas é brasileiro e trabalha para a União, no exterior, em organismo internacional no qual o Brasil é membro efetivo, não sendo segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio. Neste caso, Lucas é segurado: a) de Regime Próprio de Previdência. b) obrigatório da Previdência Social. c) facultativo da Previdência Social. d) de Regime de Previdência Complementar. e) de Regime de Previdência Suplementar. 04. (IBADE/Analista/IPERON RO/2017) São segurados obrigatórios da Previdência Social, como empregados, as seguintes pessoas físicas: a) pescador artesanal ou a este asseme- tual ou principal meio de vida. c) quem exerce, por conta própria, atividade lucrativos ou não. d) o membro de congregação ou de ordem religiosa. e) o exercente de mandato eletivo municipal, não vinculado a Regime Próprio de Previdência Social. 05. (FUNRIO/Analista/INSS/ 2014) Considera- -se segurado obrigatório da Previdência Social, nos termos da Lei 8213/91, a) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa. b) o brasileiro civil que trabalha no exte- do qual o Brasil não é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência QUESTÕES DE CONCURSO 195

12 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Adriana de Almeida Menezes QUESTÕES DE CONCURSO c) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, com relação de emprego. d) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde mesmo que vinculado a regime próprio de previdência e) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter eventual, sem subordinação e mediante remuneração, exceto como diretor empregado. 06. (FCC/Analista Judiciário/TRT15 ª Região/2014) É segurado obrigatório, no Regime Geral da Previdência Social, como empregado: a) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência b) aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito lucrativos. c) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, excluídos quaisquer diretores. d) o servidor público ocupante de cargo em comissão, com vínculo efetivo com a União, autarquias e fundações públicas federais. e) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa. 07. (FCC/Analista Judiciário/TRF 3ª Região/2014) De acordo com a Lei no 8.213/91, não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, EXCETO se decorrente de a) exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores urbanos. b) benefício de aposentadoria em decorrência da idade, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social. c) exercício de atividade remunerada em período não superior a 90 dias, corridos ou intercalados, no ano civil. d) atividade artística, independentemente do valor. e) benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social. 08. (FCC/Analista Judiciário Área Judiciária/ TRF 2ª Região/2012) Sidney é segurado especial da Previdência Social. Em sua propriedade rural em Resende RJ, além da atividade agropecuária, ele passou também a explorar a atividade turística, inclusive com hospedagem. Considerando que a exploração turística com hospedagem ocorre apenas nos meses de Dezembro e Janeiro, em razão das festas Natalinas, segundo a Lei nº 8.212/91, esta exploração. a) descaracteriza a condição de segurado especial em razão do turismo com hospedagem, tendo em vista que a dupla atividade é permitida na modalidade do turismo simples. b) descaracteriza a condição de segurado especial em razão da dupla atividade desenvolvida. c) não descaracteriza a condição de segurado especial, desde que a hospedagem não ultrapasse 120 dias ao ano. d) não descaracteriza a condição de segurado especial, desde que a hospedagem não ultrapasse 180 dias ao ano. e) descaracteriza a condição de segurado especial porque a hospedagem ultrapassou os 30 dias ao ano permitido na legislação. 196

13 09.(CESPE/Analista Judiciário / Execução de Mandados/ TRT 10ª Região/2013) Marcelo, que é segurado especial da seguridade social, por ser, na forma da legislação especial, considerado pequeno produtor rural, foi eleito dirigente do sindicato representativo dos pequenos produtores rurais. Nessa situação, Marcelo passará a ser segurado na condição de contribuinte individual. GAB: Certo Errado 10. (CESPE/Analista Judiciário/Execução de Mandados/TRT 10ª Região/2013) Jorge é sócio-gerente de sociedade limitada e recebe remuneração em decorrência dessa função e do trabalho que desempenha. Nessa situação, Jorge é considerado contribuinte individual da previdência social, e, como tal, não faz jus ao benefício denominado salário-família, em observância ao princípio da distributividade que rege a seguridade GAB: Certo Errado 11. (FCC/Técnico do Seguro Social/INSS/2012) João exerce individualmente atividade de pescador artesanal e possui embarcação com 5 toneladas de arqueação bruta, com parceiro eventual, que o auxilia. Nessa situação, João é a) segurado facultativo. b) segurado especial. c) contribuinte individual. d) trabalhador avulso. e) não segurado da Previdência Social. 12. (FCC/Técnico do Seguro Social/INSS/2012) Márcio é administrador, não-empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada XYZ, e recebe remuneração mensal pelos serviços prestados. Nessa situação, Márcio a) não é segurado obrigatório da previdência b) é segurado facultativo da previdência c) é segurado especial da previdência d) é contribuinte individual da previdência e) é segurado eventual da previdência GABARITO FUNDAMENTAÇÃO 01 Errado Art. 11, VII, Lei nº 8213/ d Art. 11, inciso I, alínea j, Lei nº 03 b Art. 11, inciso I, alínea e, Lei nº 04 e Art. 11, inciso I, alínea j, Lei nº 05 a Art. 11, inciso V, alínea c, Lei nº 06 a Art. 11, inciso I, alínea j, Lei nº 07 e Art. 11, 9º, inciso I,Lei nº 08 c Art. 11, 8º, inciso II, Lei nº 09 Errado Art. 11, 9º, inciso IV, Lei nº 10 Certo Art. 11, incisov, alínea f c/c art. 65, Lei nº 11 b Art. 11, incisovii, alínea b, Lei nº 12 d Art. 11, inciso V, alínea f, Lei nº 12. QUESTÃO DISCURSIVA 01. (TRF 2ª Região X Concurso para Juiz Federal) termos do RGPS. RESPOSTA SUGERIDA PELA AUTORA: Filiação é o ingresso da pessoa na proteção da Previdência Social. É o vínculo que se forma entre a pessoa e a Previdência Social. A liação dos segurados obrigatórios decorre do exercício da a vidade remunerada e a do segurado faculta vo somente ocorre com a inscrição e o pagamento da primeira contribuição sem atraso. A inscrição é a formalização da filiação ao regime de previdência. É o cadastramento da pessoa como bene ciária da Previdência Social. QUESTÕES DE CONCURSO 197

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