CURSO LATINO-AMERICANO SOBRE OS BENEFÍCIOS SGCIO-ECQNÔMICOS DA EHERCIA NUCLEAR LAS/AKS - CKES. Rio de Janeiro.- 27 a 31 de julho de 1987
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- Ângelo Estrada Duarte
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1 CURSO LATINO-AMERICANO SOBRE OS BENEFÍCIOS SGCIO-ECQNÔMICOS DA EHERCIA NUCLEAR LAS/AKS - CKES Rio de Janeiro.- 27 a 3 de julho de 987 OPEPAÇÃC DE CENTRAIS NUCLEARES José H. Díaz Francisco FURNAS
2 BENEFÍCIOS SOCIO-ECOMOMICOS DA EMERGIA NUCLEAR - CURSO LATINO-AMERICANO E CICLO DE MESAS-REDONDAS PALESTRA; OPERAÇÃO DE CENTRAIS NUCLEARES" JOSÉ MANUEL BIAZ FRANCISCO FURNAS - CENTRAIS &ÉTR!CAS S,A, RIO DE JANEIRO - BRASIL 9 8 7
3 I. Introdução A finalidade desta apresentação é dar as principais características de Projeto, de Funcionamento, Organização e Formação das Equipe-: de Operação da Usina Nuclear Almirante Álvaro Alberto - Angra I, no sentido quepossamos contribuir: na formação de uma visão mais ampla de utilização da Energia Nuclear. Mesmo quando nos detivermos em alguns detalhes específicos de nossa Usina, buscamos cobrir aqueles que participam deste curso, e por atuarem em áreas tão diversas CORO por exemplo Agricultura c Medicina, poderiam ter dificuldades em acompanhar nossa explanação. Esse entendimento será o melhor caminho para concluirmos que a Usina Nuclear, no Brasil engrandeceu e aprimorou areas como Operação de sistemas e equipamentos, Manutenção preditiva e corretiva de equipamentos e Treinamento de pessoal. Desenvolveu atividades como Garantia e Controle de Qualidade, assu.. de pouca abordagem até então na Indústria Brasileira. Nessas áreas, um grande número de engenheiros e técnicos ja se especializaram e vêm formando seus sucessores, que num processo natural vão se espalhando na Indústria Nacional. 0 esforço que vem se desenvolvendo para a nacionalização dos.equipamentos e matérias usadados nos sistemas da Usina, y-or certo tem contiibuido nesse sentido. As empresas discutem especificações, implantam garantia e controle de qualidade e atendem ãs precisas normas nacionais e internacionais que regem os projetos de nossa Usina. Ressalte-se tarab&íi que o posicionamento da Usina Nuclear 6 estratégico, aumentando a confiabilidade do sistema na região 'sudeste, onde estão-localizados os majores conglomerados sócio-econômicos do Paísi' Verificaremos que durante o ano de 985, quando operou com^ excelentes índices, a Usina teve papel de destaque no Sistema Elétrico de Vurnas e brasileiro. II. Dados Gerais de Projeto de Angra I- Transparência I, II c III
4 III. Aspectos Operacionais de Angra I Sistema Primário No Núcleo do Reator ê gerado o calor através da reação em cadeia, provocada pela interação -"da população neutrônica versus combustível (Urinio). O controle da potência e temperatura do Reator ê feito ar/raves das Barras de Controle (Prata - índio - Cãdntio) e do Ãcido Borico' contido no Refrigerante do Reator, Tais elementos funcionam como absorvedores de neutrons; O Sistema de Refrigeração do Reator, além de funcionar como blindagem e moderador de neutron, remove o calor do Núcleo do Reator e transfere ao Sistema Secundário nos Geradores de Vaporv ^- Sistema Secundário O Secundário da Usina Nuclear e semelhante a Usina Termoelétrica Convencional, composto de Turbinas, Condensador, Bombas de Condensado e Sgua de Alimentação e Aquecedores. Os Geradores de Vapor nada mais são que grandes Trocadores de Calor, com tubos era "])" montados verticalmente..0 refrigerante do Reator flui através dos tubos transferindo calor para a água do secundário (carcaça), que se transforma em vapor e \'ai acionar a Turbina. Principais Sistemas de Controle da Usina - Sistema de Barras de Controle - Controle de Pressão do Pressurizador - Sistema de Controle Químico c Voluinétrico - Controle de Desvio d? V?.por para o Condensador - Controlo Digital Eletro-Hídraulico de Carga da Turbina T Sistema de Transferência Rápida c Lenta das Alimentações dos Barramcníos de 4.6KV
5 VaTiação de Carga Por projeto, a Usina pode operar com uma variaçio de carga de S% por minuto (em Tampa), ou 0 era degrau. Sua operoção ideal é" COMO Usina de base, isto é", carga constante, e próxino <la capacidade.nominal. IV. Organização e Formação das Equipes de Operação - TRANSPARÊNCIA IV - TRANSPARÊNCIA V V. Histórico de Operação de Angra I - TRANSPARÊNCIA VI - TRANSPARÊNCIA VII - TRANSPARÊNCIA VIII
6 DADOS GERAIS DA CNAAA - UNIDADE I C I ) CANTE! KESTINGHOÜSB. Pi.'R (R5AT0R DE ÁGUA PRESSURIZADA) CIRCUITOS DO SISTEMA PRIMÁRIO: 2 CIA TÉRMICA Dü SISTEMA RIO:.8S2 MWt fl.876 MWt (FORNECIDO PELO REATOR) 6 MNt CFORNECIDO PELAS BCM3AS DE REFRIGERAÇÃO DO REATOR) CIA ELÉTRICA BRUTA (NOMINAL): es? MV 8 CIH ELÉTRICA UTILS «e MWC M PRIMÁRIO: SSilO: 37 Kg/ca 2 PERATURA MuDIA DO REFRIGERANTE: 30S C (loot POTÊNCIA) S> IG RCFRIGERANIE (TOTAL): 32,2 x loôkg/hora R: VASO DE AÇO CAR3ONO REVESTIDO DE AÇO LNOX AUSTENiTICO JRA APROXIMADA: METROS serfo: 5,2 f-etros D DO VASO (CCK TÍVIPA) : 230 TON(SEM INTERNOS) S DE REFRIGERANTE ELO: CEXTRÍFUCA, D2 ESIV^IO, CCM VAZ^ENTO CXXNTROLADO NTOS COMBUSTÍVEIS EE ELEMENTOS: 2 EM 3..REGIOsS DE ENRIQUOC^ENTO 3 DE CONTROLE ERIAL: PRATA/INDIO/CÍDMIO GERADOR DE VAPOR (VAPOR FATURADO SECO - UMIDADE < o,zs\) - FLUXO DE VAPOR A PLENA CARGA:,85 x 0 6 Kg/HORA POR GERADOR DE VAPOR - PRESSXO' DE VAPOR 00 CARGA: 6SKg/cm 2, DIMENSÕES DO GERADOR DE VAPOR ENVOLTÓRIO DE CONTENÇÃO f- ALTURA: 20 METROS - DIÂMETRO DA PARTE SUPERIOR: 4,3 METROS (- PESO (SEM ÁGUA): 300 TONELADAS I.- ALTURA: 70 METROS (57m ACIMA DO SOLO) - DIMENSÕES { - DIÀ\METRO INTERNO: 32 METROS ( - ESPAÇO DO ANULUS:,5 METROS - PRESSÃO DE OPERAÇÃO: Atmosfera ÁGUA DF. CIRCULAÇÃO - VAZÃO TOTAL: m 3 /MINUTO DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA FONTES INDEPENDENTES T - TI TRAFO DE 500kV " DE 4.60V \ - TI TRAFO DE 3SkV - FONTES INDEPENDENTES DE 4.60V DE EMERGÊNCIA 2 GERADORES DIESEL 2 BARRAS iraffiotsndentes Dli SERVIÇO DE 2.SS0KW 2 BARRAS INDEPENIpífES DE SEGUIIA.NÇA MOTORES MAIORES DA USINA - BOMBA DE REFRIGERANTE (2) HP - BOMBA DE ALIMENTAÇÃO (3) 0,000 HP - BOMM D2-AGUA DE CIRCULAÇÃO (2) HP - BOMBA DE CONDENSADO (3) HP
7 (II) DADOS GERAIS DE ANGRA I t> VAPOR PRESSURIZADOR GERADOrt OE VAPOR ÁGUA 0 ALIMENTAÇÃO CIRCUITO 2 CIRCUITO I í CE REPRISEÍMÇAO 00 HEATOü
8 (XII) DADOS GERAIS-DE. ANGRA-. VJ\ GERADOS ' DIESEL TftAFO I38KVAV.6KV 4.5 KV AUXILIASES TRAFO VAPOR TKAFO I9KV/5OOKV 6ERA00ÍÍ 6ERAÇÃO NUCLEAR DE VAP0Í CONOEKS AO'JcCEOOR EOM3A Oí ACUA l c OOMÜA Ce
9 ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA OPERAÇÃO ( IV ) CENTRAL KUCLEAR DE ANGRA USINA KUCLEAR DE ANGRA I. GARANTIA DA QUALIDADE ". OPERAÇÃO - Equipe de Turnos - Equipe de Química. MANUTENÇÃO - Equipe de Mecânica - Equipe de Elétrica - Equipe.de Instrumentação. TÉCNICA - Equipe Técnica - Equipe de Treinamento. PROTEÇÃO RADIOLÕGICA
10 FORMAÇÃO DO TURNO DE OPERAÇÃO (V) EQUIPE (3 componentes) Dados Supervisor de Turno Encarregado de Turno EnoerJieiro Licenciado como Operador Senior de Reator pela CNEM Técnico '. Licenciado como Operador Senior de Reator pela C\EN Operador de Controle Operador de Secundário Operador de Painéis Auxiliares Operador Circulante Operador Tmrbineiro Operador de Auxiliares Operador dt área Externa Operador tb Tratiir.ie.nto D'.%M Operador de SS 38 ÍCV Técnico Licenciado coaio Operador de Reator pela CNEM Técnico Licenciado como Operador de Reator pela CNEN. (Não é requisito obrigatório). Técnico Formação e Qualificação por Furnas Técnicos Formação c Qualificação por Fumas Operador dí Prc-Trat.íi*«nto D'Água Operrniljr Jc Gtsa de Bo::;bas
11 HISTÓRICO DE OPERAÇÃO DE ANGRA I ( VI ) 972 Início de Contrução - Acesso Adverso Infracjtruturr. Urbana Não Existia - Falta de Mão de Obra Especializada e Não Especializada 98 Carregamento do Núcleo 982 Ia, Criticalidade * Sincronismo cia Unidade ao Sistema. Teste Físicos ato 30 do potência 983 Operação ate SOI de Potência. Modificação Bocais dos Geradores de Vapor. Remoção das Luvas Térmicas do Primário 9S4 Operação até 00» de Potência
12 HISTÓRICO DE OPERAÇÃO DE ANGRA I (Vil) 985 Geração Bruta MWh (S,65*s da ger. de Furnas) Fator tíc Capacidade (Energia elétrica líquida ) = 57,8$ 626 Mlíe x horas do período - Comparável a media das Usinas similares j americanas = 60% do mesmo ano ] Fator de Disponibilidade ( horas 'ON' + horas disponível ) ,2*. total de horas ~ Compa.rável a média das Usinas ' similares N" de Dias coin Unidade Sincronizada = 286 dias americanas = 76$ e européias = SO" no meí=ro ano EM AGOSTO, INSPEÇÃO DA AGENCIA INTERNACIONAL DE'ENERGIA ATÔMICA, ATRAVÉS DO OPERATIONAL SAFETY ANALISYS REVIEW TEAM COSART), COM GRANDE DESTAQUE.
13 HISTÓRICO DE OPERAÇÃO DE ANGRA I ( VIII 986 Desligamento em Janeiro para troca de /3 do Combustível e troca dos tubos de cobre do Condensador para tubos de Titânio. Retorno da Unidade era Novembro, com retirada em Dezembro por Curto-Circuito do Gerador Elétrico Retorno da Unidade apôs Reparo no Gerador Elétrico '. em Abril - Em Junho, melhor fator de capacidade mensal da Usina - 84,7*. - Era Julho, retirada da Unidade por Curto-Circuito no Gerador Elétrico
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