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2 PRODUÇÃO W W W. N A T U R T E R R A. C O M

3 GUIA DOS PARQUES, JARDINS E GEOMONUMENTOS DE LISOA

4 FICHA TÉCNICA Edição: CÂMARA MUNICIPAL DE LISOA (Pelouro do Ambiente, Espaços Verdes, Plano Verde, Higiene Urbana e Espaço Público) Produção: NATURTERRA Coordenação editorial: David Travassos (Naturterra) Textos: Aurora Carapinha (texto de abertura), Cláudia Pinto (descrição dos geomonumentos/cml), David Travassos (títulos, aberturas e descrição inicial dos parques e jardins/naturterra), João Paulo Gomes (descrição da flora/naturterra), José Vicente (descrição dos geomonumentos/cml), Nuno Ludovice (enquadramento histórico dos parques e jardins/cml) Fotografia: David Travassos (fotos dos parques e jardins destacados, do texto de abertura e da capa/naturterra), Luís Tinoco Faria (fotos dos parques e jardins não destacados/naturterra), José Vicente (fotos dos geomonumentos/cml) Investigação histórica dos parques e jardins: Nuno Ludovice (CML) Projecto gráfico: Miguel Félix (Naturterra) Cartografia: Luís Tinoco Faria (Naturterra) Edição dos mapas: David Travassos (Naturterra), João Paulo Gomes (Naturterra) Assessoria administrativa: Maria José Marreiros (CML) AGRADECIMENTOS: Câmara Municipal de Lisboa Eng.º Ângelo Horácio de Carvalho Mesquita (Direcção Municipal de Ambiente Urbano); Eng.ª Inês arreto Dias de Castro Henriques (departamento de Ambiente e Espaços Verdes), Arq.º João Paulo da Gama Leite de arros da Rocha e Castro, Arq.ª Cristina Duarte, Arq.º Paulo Cardoso, Arq.ª Rosário Salema, Dra. Sandra Duarte (Divisão de Estudos e Projectos); Dra. Cristina Pereira Santos Andrade Gomes (Divisão de Educação e Sensibilização Ambiental); Arq.º Artur José Canal Madeira, Arq.ª Rosa Rodrigues, Eng.º Souto Cruz (Divisão de Matas); Eng.ª Ana Júlia de Lima Soares Francisco, Eng.º Vera Cruz (Divisão de Jardins); Dra. Maria Manuela Canedo (Direcção Municipal de Cultura/Gabinete de Estudos Olisiponenses); Dra. Mónica Queiroz (Divisão de Gestão de Arquivos/Arquivo do Arco do Cego); Dr. Álvaro Tição (Departamento de Património Cultural); Ministério da Cultura Dra. Graça Mendes Pinto (Instituto dos Museus e da Conservação/Galeria de Pintura do Rei D. Luís); Dra. Clara Vaz Pinto, Arq.º Rui do Rosário Costa (Museu Nacional do Traje e da Moda); Fundação das Casas de Fronteira e Alorna Dr. Filipe enjamim dos Santos; Gabinete do Primeiro-Ministro Jardim do Palácio de São ento; EPAL Empresa Portuguesa de Águas Livres, S. A. Casa do Arco A título individual Arq.º Paulo Pais, Arq.º Duarte Mata, Dr. Rui Lérias, Arq.º runo Alves Silva. Depósito Legal N.º: ISN: Impressão: Divisão de Imprensa Municipal (Direcção Municipal de Serviços Centrais), Estrada de Chelas, n.º 101, Lisboa Tiragem: exemplares Lisboa, Junho de 2009

5 GUIA DOS PARQUES, JARDINS E GEOMONUMENTOS DE LISOA ÍNDICE Prefácio... 6 Introdução... 8 Texto de abertura Mapa geral de Lisboa Zona Ocidental Parque Florestal de Monsanto Jardim do Palácio Fronteira Parque Recreativo dos Moinhos de Santana Tapada da Ajuda Jardim otânico da Ajuda Jardim otânico Tropical / Jardim do Museu Agrícola Tropical Jardim Ducla Soares / Ermida de São Jerónimo Tapada das Necessidades e Jardim Olavo ilac Jardim Teófilo raga / Jardim de Campo de Ourique / Jardim da Parada Jardim da Estrela / Jardim Guerra Junqueiro Jardim Lisboa Antiga Miradouro do Alto de Santa Catarina / Jardim do Adamastor Jardim do Príncipe Real / Jardim França orges Jardim otânico da Universidade de Lisboa / Jardim otânico do Museu de História Natural Jardim Alfredo Keil / Praça da Alegria Jardim de São Pedro de Alcântara / Jardim António Nobre Jardim da Gulbenkian Jardim do eau Séjour Parque ensaúde / Quinta de Santo António das Frechas Jardim das Amoreiras / Jardim Marcelino Mesquita Geomonumentos da Zona Ocidental Outros jardins da Zona Ocidental Zona Ribeirinha Conjunto Monumental de elém / Jardim do Império, Jardim Vasco da Gama e Jardim da Praça Afonso de Albuquerque Jardim da Torre de elém Jardim 9 de Abril / Jardim da Rocha Conde de Óbidos Jardim Nuno Álvares / Jardim de Santos Jardim Sá da andeira / Praça D. Luís I

6 Índice Jardim Garcia da Orta Parque Tejo e Trancão (concelho de Lisboa) Outros jardins da Zona Ribeirinha Zona Norte Parque Silva Porto Jardim do Seminário da Luz Parque do Monteiro-Mor Jardim da Quinta de Santa Clara Geomonumentos da Zona Norte Outros jardins da Zona Norte Zona Central Parque da Quinta das Conchas e dos Lilases Parque Oeste / Parque do Vale Grande Jardim do Campo Grande / Campo 28 de Maio Jardim do Museu da Cidade Jardim do Campo Pequeno / Jardim Marquês de Marialva Parque Eduardo VII e Estufa Fria Jardim Amália Rodrigues Avenida da Liberdade Geomonumentos da Zona Central Outros jardins da Zona Central Zona Oriental Jardim do Castelo de São Jorge Miradouro de Santa Luzia Jardim raamcamp Freire / Campo de Santana / Campo dos Mártires da Pátria Jardim do Torel Alameda Dom Afonso Henriques Jardim otto Machado / Jardim de Santa Clara Jardim do Museu da Água Parque da Madre de Deus Parque do Vale do Fundão Parque do Vale do Silêncio Parque José Gomes Ferreira / Parque de Alvalade Parque da ela Vista Outros jardins da Zona Oriental Índice das plantas indicadas nos textos

7 GUIA DOS PARQUES, JARDINS E GEOMONUMENTOS DE LISOA INTRODUÇÃO Este guia é um convite a uma viagem ao rico património de parques e jardins de Lisboa, permitindo, por exemplo, conhecer notáveis árvores de espécies oriundas de todos os continentes, algumas das quais autênticos monumentos vivos, desde os metrosideros do jardim da Praça da Alegria e da colossal azinheira do Parque ensaúde, à gigantesca araucária-de-norfolk do Parque do Monteiro-Mor, passando pelas enormes figueiras exóticas do Jardim otânico Tropical, do Jardim otânico da Universidade de Lisboa ou do Jardim do Príncipe Real. Para cada parque e jardim destacámos um conjunto de espécies e exemplares, levando em conta uma perspectiva global sobre todos os parques e jardins. No entanto não deixa de haver alguma subjectividade nessa escolha, e não pretendemos de forma alguma reduzir a importância de todas as espécies e exemplares não destacados. Mesmo assim estão descritas e assinaladas nos mapas dos parques e jardins mais de 120 espécies de plantas e com informação útil e diversificada sobre cada uma delas. Foi ainda dada uma atenção especial às espécies nativas de Portugal, permitindo conhecer a diversidade botânica do país. É também uma viagem pela história de Portugal e da cidade de Lisboa, com muitas histórias para contar, desde a antiga fábrica de seda no Jardim das Amoreiras onde inicialmente foram plantadas 331 amoreiras para a cultura dos bichos-de-seda às diferentes vidas que animaram ao longo do tempo o Jardim do Campo Grande. É também um encontro com inúmeros monumentos da cidade, alguns dos quais emblemáticos, sobretudo os que estão devidamente enquadrados por espaços verdes. São séculos de história reunidos na totalidade dos parques e jardins, de diferentes tipologias e épocas, desde antigas quintas de recreio até aos muitos jardins de inspiração Romântica, sem esquecer os espaços mais contemporâneos da arquitectura paisagista, como o Jardim da Gulbenkian, o Parque do Vale do Silêncio ou o Parque Tejo. Sobra ainda o património geológico da cidade, de uma escala temporal que ultrapassa a génese da humanidade, tendo sido destacados pela Câmara Municipal de Lisboa seis geomonumentos da cidade, de um conjunto total de 17. Mas este livro propõe sobretudo uma viagem pelos sentidos, pois a diversidade de paisagens e cenários, ambiências, recantos, formas, cores e aromas proporcio- 8

8 Introdução nados pelos parques e jardins de Lisboa a isso convidam. E com um clima aprazível e muitos dias de sol descoberto que enaltecem as cores e tonalidades naturais. Este guia propõe ainda quatro percursos pedestres, com alguns quilómetros cada, que prometem desvendar alguns segredos do imenso Parque Florestal de Monsanto (três percursos) e da notável, e por vezes esquecida, Tapada da Ajuda (um percurso). Locais, onde, pela sua dimensão, se pode descobrir a vida selvagem da cidade, incluindo esquilos, coelhos, águias-de-asa-redonda, pica-paus, gaios, pombos-torcazes, patos-reais, galinhasde-água, garças, entre muitas outras espécies. Em Lisboa podem ser observadas mais de 60 espécies de aves selvagens, e até diversas espécies exóticas que se naturalizaram na cidade, como os distintos periquitos-de-colar ou rabijuncos, e em menor número, os periquitosmonge e os periquitões-de-cabeça-azul. Para além de uma ficha que reúne uma série de informações úteis, os 51 parques e jardins destacados estão quase sempre acompanhados por um mapa com a indicação, pormenorizada, das espécies de plantas referidas nos textos, da estatuária presente (existem largas dezenas de estátuas ou esculturas no conjunto dos parques e jardins de Lisboa), dos bebedouros, das cafetarias e restaurantes, dos parques infantis. Os mapas permitem uma autonomia na visita dos parques e jardins, nomeadamente nos de maior dimensão, sendo, em inúmeros casos, a única base cartográfica disponível ao público. A selecção dos parques e jardins, quer os destacados quer os não destacados, foi quase na totalidade proposta pela Câmara Municipal de Lisboa, tal como a sua organização no guia por zonas geográficas da cidade. A maior parte dos mapas teve como base o acervo cartográfico da Câmara, e todos foram actualizados com confirmações no terreno. Para além da contemplação e de observação da natureza, a colecção de parques e jardins de Lisboa permite excelentes oportunidades de convívio, de descanso, de introspecção e reflexão, de leitura e de estudo, de exercício físico, de lazer e de pura evasão à rotina do dia-a-dia e do bulício citadino. A elaboração deste guia foi um trabalho apaixonante, e até uma descoberta de uma outra dimensão da cidade. Cabe agora ao leitor juntar-se a nós, e surpreender-se com a face verde de Lisboa. DAVID TRAVASSOS (coordenador editorial) 9

9 GUIA DOS PARQUES, JARDINS E GEOMONUMENTOS DE LISOA Jardim otânico Tropical 78 JARDIM OTÂNICO TROPICAL / JARDIM-MUSEU AGRÍCOLA TROPICAL Uma pérola tropical É um dos jardins mais bonitos da capital, o que logo se percebe quando percorremos a sua alameda principal ladeada por grandes palmeiras. Um lago com uma ilha, canais de água, relvados salpicados de árvores de todos os continentes, um jardim de buxo e até um jardim oriental. Um belo cenário secular, onde a natureza foi sabiamente recriada pelo homem. 79

10 GUIA DOS PARQUES, JARDINS E GEOMONUMENTOS DE LISOA Jardim otânico Tropical O Jardim Oriental recria o ambiente dos jardins do Oriente, utilizando espécies vegetais desta região. INFORMAÇÕES ÚTEIS A partir do portão de entrada, o Jardim otânico Tropical impõe logo a sua Área total: 7 hectares presença e a sua atmosfera particular. É um espaço que convida ao descanso e Ano de criação: 1906 (origem), 1912 (instalação neste local) relaxamento, a um encontro com livros ou Endereço: Calçada do Galvão pessoas, ou à pura contemplação das plantas. É um jardim aberto, arejado, com um Entrada: adultos (1,5 ), dos 7 anos aos 18 anos e maiores de 65 anos (0,75 ), crianças até aos 6 anos (gratuita) permanente jogo de luz e sombras. E a idade Abertura: encerra aos feriados fê-lo amadurecer como o vinho. Horário de abertura: horário de Verão (26 de Criado há mais de um século, em 1906, no Abril a 28 de Outubro: 10h-18h nos dias úteis contexto da organização dos serviços agrícolas e 11h-18h aos fins-de-semana); horário de coloniais e do Ensino Agronómico Colonial, Inverno (29 de Outubro a 24 de Abril: 9h-17h denominava-se então Jardim Colonial. Hoje nos dias úteis e 10h-17h aos fins-de-semana); Acesso a pessoas c/ mobilidade reduzida: sim integra o Instituto de Investigação Científica Parque infantil: não Tropical. São cerca de 500 espécies de plantas Café, restaurante e esplanada: não reunidas no jardim e nas suas estufas, a maioria das quais de origem tropical e subtropical, WC: sim (com acesso a cadeiras de rodas) Parque de merendas: não embora também se encontrem exemplares de Acesso a cães: não climas temperados, como o nosso. Actividades lúdicas: passeios a pé Uma das curiosidades deste espaço é o Jardim Oriental, assinalado distintamente pelo Acesso por transportes públicos: autocarros (4, 727, 728, 729, 751), eléctricos (15) seu portal de entrada em forma de arco. É uma réplica da entrada do pagode mais antigo de Macau o Pagode da arra, construída por ocasião da Exposição do Mundo Português em 1940, que comemorou os 800 anos da Independência de Portugal e os 300 anos da Restauração. Como o nome indica, procurou-se recriar um jardim oriental, obedecendo aos seus elementos estruturais, como os percursos sinuosos e intimistas com a vegetação, ou a presença constante de jogos de água e pequenas pontes, e como é claro, a utilização de espécies oriundas do Extremo Oriente, como o bambu, os hibiscos e as cameleiras. O cimo de todo este cenário botânico é enquadrado, já num tabuleiro superior, pela fachada do Palácio dos Condes da Calheta (séculos XVII-XVIII), e pelo seu geométrico jardim de buxo. A rua das palmeiras As palmeiras que ladeiam a rua principal fazem-se notar ainda antes de se transporem os portões deste jardim. O alinhamento é composto por duas espécies similares, a palmeira-da-califórnia (Washingtonia filifera) (1) e a palmeira-do-méxico (W. robusta) (2). O nome do género foi uma homenagem ao primeiro Presidente dos EUA, George Washington. Muito similares nas folhas, em forma de leque, distinguem-se por a primeira apresentar um tronco mais grosso. A palmeira-da-califórnia é originária da Califórnia, e deve o seu epíteto filifera aos filamentos das suas folhas, usados no fabrico de sandálias pelos índios locais. Estes incluiam ainda os frutos desta palmeira na sua alimentação. As folhas mortas persistem agarradas ao tronco, criando uma saia volumosa. Com um crescimento rápido, atingem os 20 m de altura e podem viver até aos 200 anos. Estão bem adaptadas à secura e ao ambiente mediterrânico, idêntico ao da Califórnia. A palmeira-do-méxico é originária do noroeste do México, tem um crescimento mais As palmeiras que ladeiam a rua principal fazem-se notar ainda antes de se transporem os portões deste jardim. lento, mas atinge uma maior altura, apresentando um tronco mais delgado. É a palmeira que surge em quase todos os filmes rodados em Hollywood. De um lado e do outro desta rua podemos observar espécies consideradas fósseis vivos, expressão utilizada pela primeira vez por Charles Darwin na sua obra A Origem das Espécies, publicada em Esta expressão caracteriza os seres vivos que sobreviveram durante milhões de anos sem alterações significativas. Destas espécies destacam-se algumas árvores como o ginkgo (Ginkgo biloba) (3), a metasequoia (Metasequoia glyptostroboides) e o pinheiro-do-chile (Araucaria araucana) e algumas espécies de porte arbustivo como as dos géneros Cycas, Dioon e Encephalartos, que constituíam 80 81

11 GUIA DOS PARQUES, JARDINS E GEOMONUMENTOS DE LISOA Jardim otânico Tropical HISTÓRIA CRIADO A 25 DE JANEIRO de 1906, por Decreto Régio, no reinado de D. Carlos I ( ), o então denominado Jardim Colonial, assim como o Museu Agrícola Colonial, são instituídos no contexto da restruturação dos serviços agrícolas coloniais e do ensino Agronómico Colonial, ficando ambas instituições sob a tutela do Instituto de Agronomia e Veterinária. A instalação do museu efectivou-se em Maio de 1912 no antigo Palácio dos Condes de Calheta (século XVII- XVIII). Em 1912 o Jardim Colonial transferiu-se da Quinta das Laranjeiras (onde se tinha instalado em 1907) para a maior parte da antiga Cerca do Palácio de elém (propriedade situada entre o Mosteiro dos Jerónimos e o Museu Nacional dos Coches), mas que à data se encontrava devoluta, compreendendo uma área de terreno de cerca de 5 hectares considerada suficiente para o projecto de ampliação do jardim. Igualmente pesou nesta escolha a sua localização (virada a sul, situada numa encosta de vertente suave) e ainda a existência de um abundante manancial de água nativa, proveniente de um poço e de várias minas ali existentes. Após a sua cedência feita pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, iniciaram-se os trabalhos de adaptação, substituindo o arvoredo existente por plantas exóticas em conformidade com os objectivos enunciados no Decreto de 10 de Maio de 1919 para a renovada instituição, dos quais se destacam: «Fazer o estudo sistemático da flora económica das Colónias Portuguesas e organizar os respectivos herbários e contribuir, juntamente com o Museu Agrícola Colonial, para o estudo económico das Plantas e respectivos produtos das regiões tropicais e subtropicais, com o fim de elucidar sobre a possibilidade da sua exploração económica nas nossas Colónias ou de melhorar as explorações existentes; promover o estudo da fitopatologia colonial e respectivos tratamentos preventivos e terapêuticos; divulgar conhecimentos sobre a flora e agricultura coloniais e fornecer, juntamente com o Museu Agrícola Colonial, as informações sobre assuntos da sua competência que lhe forem solicitados por entidades oficiais ou particulares; contribuir, com o Museu Agrícola e Colonial e em harmonia com o disposto no art. 3.º do Decreto N.º 2.089, de 25 de Novembro de 1915, para que o ensino de Agronomia Colonial, ministrado no Instituto Superior de Agronomia, possa ser feito pela forma mais proveitosa possível.» No jardim destaca-se o seu grande lago localizado nas proximidades da entrada principal. Terá sido expressamente construído para embelezar esta antiga dependência do Palácio de elém por ocasião da visita do Rei Afonso XIII de Espanha a Portugal. A partir de 1944, o Jardim Colonial funde-se com o Museu Agrícola Colonial, passando a designar-se por Jardim e Museu Agrícola Colonial, deixando de estar sob a alçada do Instituto Superior de Agronomia. A designação em 1951 altera-se para Jardim e Museu Agrícola do Ultramar, passando a integrar-se em 1974 na Junta de Investigações do Ultramar, hoje Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT). Em 1983 o Jardim adopta a designação de Jardim-Museu Agrícola Tropical, constituindo uma das unidades funcionais do (IICT). Numa perspectiva de dinamização e realização de actividades de cariz técnico, pedagógico, cultural e de apoio à comunidade, no enquadramento dos objectivos do jardim, foi criada em 2005 a Liga dos Amigos do Jardim otânico Tropical, associação sem fins lucrativos que se propõe, ainda, angariar fundos complementares e contribuir para a definição das linhas orientadoras do Jardim otânico Tropical. Actualmente os objectivos do Jardim otânico Tropical, designação atribuída nos primeiros anos do século XXI, fundamentam-se em três vertentes principais: constituir um pólo para o estudo técnico e científico do IICT; ser montra de exposições e outros eventos capazes de atrair e sensibilizar o público para a importância, não só da enorme riqueza de exemplares da flora tropical e subtropical presentes no jardim; e divulgação da colecção existente na Xiloteca, que integra madeiras de todo as partes do mundo, bem como o Herbário, situado no Pátio das Vacas, que aloja cerca de 50 mil exemplares de flora mundial, destacando-se especialmente a africana. Figueira-da-Austrália (Ficus macrophylla), uma das árvores mais imponentes do jardim. o habitat percorrido pelos dinossauros, que se extinguiram há 65,5 milhões de anos. Ginkgos e cicas Do lado esquerdo encontra-se um conjunto de ginkgos. Segundo alguns botânicos é a espécie viva geneticamente mais antiga, sendo actualmente considerada rara pelas reduzidas populações naturais existentes apenas na China. Existem registos de fósseis de folhas de ginkgo datadas de há 150 milhões de anos. São árvores que podem atingir os 30 m de altura. Apresentam umas folhas muito particulares em forma de leque com um rasgo a meio, que se pintam de um amarelo intenso no Outono antes de caírem. De muito fácil cultivo, pouco sujeitas a pragas e doenças e muito resistentes à poluição das cidades, tornam-se boas árvores de arruamento. O fruto tem um odor muito desagradável, mas como é uma espécie dióica, apenas as árvores femininas dão fruto, tornando os pés masculinos mais apetecidos para fins ornamentais. Muito utilizada na medicina alternativa pelas suas propriedades regenerativas, despertou o interesse dos investigadores após a Segunda Guerra Mundial, por ter sobrevivido às radiações em Hiroxima. A bordejar o lago existe uma colecção de espécies pertencentes à ordem das Cycadales. A sua parecença com as palmeiras não passa disso mesmo. Todas as espécies desta ordem pertencem às Gimnospérmicas, ou seja, grupo de plantas de semente nua, como os pinheiros e os cedros. Entre elas, a cica (Cycas revoluta) (4), originária do Sul do Japão. O epíteto vem da forma enrolada dos vários folíolos que constituem as folhas. É uma planta de crescimento muito lento, podendo demorar 60 a 80 anos a chegar aos 6 m de altura. O tronco é formado pelas bases das folhas à medida que vão caindo, como nas palmeiras. Apesar de ser muito utilizada como ornamental, todas as partes da planta são tóxicas para as pessoas e animais, em particular as suas sementes que causam irritações gastrointestinais quando ingeridas

12 GUIA DOS PARQUES, JARDINS E GEOMONUMENTOS DE LISOA Jardim otânico Tropical O Jardim otânico Tropical foi criado há mais de um século, em As figueiras tropicais A norte do lago surgem três árvores majestosas do género Ficus. Este género tem cerca de 800 espécies diferentes, quase todas de climas amenos das regiões tropicais ou sub-tropicais e de folha persistente. Uma excepção é a figueira (Ficus carica), uma árvore bem conhecida em Portugal. As flores são pouco vistosas e transformam-se em figos, uns mais carnudos do que outros, mas quase todos comestíveis por humanos e animais. A existência de fruto está dependente da existência de uma determinada vespa que polinize as flores; por sua vez a vespa está dependente do figo para depositar os seus ovos. Cada espécie de Ficus cria uma associação com uma espécie de vespa. A primeira é uma figueira-dos-pagodes (F. religiosa) (5), árvore originária do Sudeste da Ásia, também conhecida por figueira-de- uda por se acreditar que foi à sombra de uma destas árvores que Siddhartha Gautama se sentou a meditar e atingiu a iluminação convertendo-se num buda, sendo sagrada tanto para hindus como budistas. São árvores com grande longevidade; uma das mais antigas registadas tem 3000 anos, em ombaim. As folhas são inconfundíveis, com a extremidade fina e comprida e um longo pecíolo (caule que liga a folha ao ramo), que as faz agitar ao mínimo vento. São plantadas principalmente junto a templos budistas, mas também como ornamentais em jardins ou usadas como planta medicinal. Ao seu lado, uma figueira-da-austrália (Ficus macrophylla) (6), de todas a mais imponente. De origem australiana, apresenta folhas grandes, como é sugerido pelo seu epíteto (macro grande, phylla folha). Para além das suas grandes raízes superficiais, apresenta raízes aéreas, uma estratégia de sobrevivência em solos pouco arejados. Com o tempo, as raízes aéreas alcançam o solo, enraízam e formam novos troncos, permitindo que a árvore se expanda na horizontal, característica comum à maioria das Ficus. As suas raízes de crescimento rápido são problemáticas quando próximas de equipamentos como lagos, passeios ou canalizações. Por último, o sicómoro (Ficus sycomorus) (7), originário da África Oriental, onde cresce junto a linhas de água. É uma cultura ancestral e frequente no Egipto, onde a sua madeira era utilizada na construção de sarcófagos. Os seus figos O jardim e as suas estufas albergam cerca de 500 espécies de plantas, provenientes de climas tropicais, subtropicais e temperados. ainda hoje são muito apreciados na alimentação e utilizados no fabrico de aguardente. Para além de ornamental e generosa na sombra, é um valioso recurso para a medicina alternativa, que aplica por exemplo o leite da sua seiva no tratamento de problemas pulmonares. Podemos ver outras duas espécies de Ficus neste jardim. A Ficus altissima (8), uma árvore de grande porte, nativa de regiões montanhosas da Ásia, entre os Himalaias e a Malásia. É cultivada como ornamental em jardins mas também como planta de interior. Tem uma importância económica acrescida por ser hospedeira do insecto Laccifer lacca, produtor de uma resina natural usada no fabrico de tintas e vernizes. A Ficus microcarpa (9), tem um porte menos imponente, mas pode chegar aos 25 m de altura. As suas fibras são utilizadas no fabrico de redes de pesca e confecção de algodão artificial. O Jardim Oriental O Jardim Oriental, situado à esquerda da estufa principal, recria o ambiente dos jardins orientais, utilizando espécies vegetais destas regiões, tais como o hibisco-chinês (Hibiscus rosa-sinensis) (10) e o bambu (ambusa vulgaris) (11). O hibisco-chinês é um arbusto de folha perene, originário do Leste asiático. Cada flor dura apenas um dia, compensando com uma floração abundante e prolongada no ano, de Maio a Dezembro. É a flor nacional da Malásia, onde também é conhecido por flor dos sapatos, por ser usada para engraxar sapatos, para além de ainda ser utilizada em tratamentos de cabelo. O bambu é uma gramínea de origem desconhecida, reportada à Ásia tropical. Surge ao longo de linhas de água, e tem um forte carácter infestante devido à sua rápida propagação através das raízes. De uso ornamental formando densos tufos, apresenta variados e atractivos padrões no colmo, nome dado ao tronco. O bambu é um material muito resistente, com uma relação entre o seu peso e a força que suporta superior à do aço, sendo muito usado na construção de casas ou no fabrico de mobiliário

13 GUIA DOS PARQUES, JARDINS E GEOMONUMENTOS DE LISOA Jardim otânico Tropical MAPA R. Gen. João de Almeida R. R. Gen. Gen. João João de de Almeida Almeida R. Gen. João de Almeida N N N C C C A A A Calçada do Galvão Calçada Calçada do do Galvão Galvão Calçada do Galvão wc wc wc Metros 200 Metros Metros Travessa dos Ferreiros Travessa dos Ferreiros Travessa dos Ferreiros wc wc WC wc WC WC Cafetaria Restaurante Parque Parque Parque Infantil Infantil Infantil Área Área de Área de de Merendas ebedouro Estatuária Espécies indicadas no no texto no texto texto A A Jardim A Jardim Jardim Oriental Estufas Estufas Estufas C C Palácio C Palácio Palácio dos dos dos Condes da da da Calheta 86 87

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