UNICENP CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A INCIDÊNCIA DE LESÃO DE OMBRO NO ARREMESSO DO HANDEBOL NA POSIÇÃO DE ARMADOR EM ATLETAS ESCOLARES

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1 UNICENP CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A INCIDÊNCIA DE LESÃO DE OMBRO NO ARREMESSO DO HANDEBOL NA POSIÇÃO DE ARMADOR EM ATLETAS ESCOLARES CURITIBA 2005 ii

2 NEUTON JOSÉ FABRIS A INCIDÊNCIA DE LESÃO DE OMBRO NO ARREMESSO DO HANDEBOL NA POSIÇÃO DE ARMADOR EM ATLETAS ESCOLARES Monografia apresentada à graduação do curso de Educação Física do Centro Universitário Positivo, como requisito parcial à obtenção dos títulos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física Orientadora: Ms. Maria de Fátima Fernandes Vara Sipoli CURITIBA 2005

3 DEDICATÓRIA À minha mãe Maria, meu pai Gilmar, meu irmão Tiago, minha avó Rosa e a minha namorada Luciane, que nos momentos difíceis me encorajam e apóiam, para que eu pudesse concretizar e conquistar os meus sonhos em todos os momentos. iii

4 AGRADECIMENTOS À orientadora professora Maria de Fátima Vara Sipoli, pelo profissionalismo e dedicação com que sempre orientou este trabalho. Ao amigo, irmão e pai professor Paulo Castagnoli, pelo incentivo desde a infância, despertando interesse na área esportiva. À minha tia Vera Fabris, pelo incentivo prestado para que eu iniciasse o curso de Educação Física. Ao professor Dr. Luís Antonio Pereira da Silva, pelos seus ensinamentos que foram de bom proveito para a conclusão desta pesquisa. Ao meu amigo Chico, pelo apoio dado nos momentos mais difíceis desta trajetória. Ao meu amigo Antonio Cezar de Moura Leite, pela sua disponibilidade e ajuda no desenvolvimento no trabalho. iv

5 SUMÁRIO DEDICATÓRIA... iii AGRADECIMENTOS...iv LISTA DE TABELAS... viii LISTA DE GRÁFICOS...ix RESUMO...ix 1 INTRODUÇÃO ELABORAÇÃO DO PROBLEMA JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos REVISÃO DE LITERATURA HISTÓRICO DO HANDEBOL Handebol de salão O handebol no Brasil COMPLEXO DO OMBRO CONDIÇÕES CORPORAIS PARA A MOBILIDADE ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE CONSIDERAÇÕES MECÂNICAS DAS LESÕES DO COMPLEXO DO OMBRO MÚSCULOS DA REGIÃO DO OMBRO BIOMECÂNICA DO OMBRO NO MOVIMENTO DO ARREMESSO Movimentos do arremesso Flexão do ombro Extensão do ombro Abdução do ombro Adução do ombro Rotação interna do ombro Rotação externa do ombro Circundução FORMAS DE ARREMESSOS UTILIZADOS NA PRÁTICA DO HANDEBOL...19 v

6 2.8.1 Arremesso clássico Arremesso de apoio Arremesso com ambas as mãos Arremesso em queda Arremesso com saltos (suspensão) Arremesso com queda para o lado do braço de arremesso Arremesso retificado ou corrigido Arremesso com a mão para trás com reversão ou rever Arremesso com salto para o lado do braço do arremesso LESÕES OCORRENTES NO OMBRO Traumatismo de arremesso Luxação (deslocamento) Sub-luxação (instabilidade da articulação do ombro) Síndrome do impacto Síndrome do superuso Ruptura da articulação entre a clavícula e o processo acromial da escápula Lesões rotacionais Estiramentos Bursites As tendinites ALONGAMENTOS POSSIBILDADES DE PREVENÇÃO METODOLOGIA CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA LOCAL POPULAÇÃO E AMOSTRA INSTRUMENTO DE PESQUISA ESTRATÉGIA DE AÇÃO PARA APLICAÇÃO DO TRATAMENTO ANÁLISE DE DADOS APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE RESULTADOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS...54 vi

7 ANEXO 1 FICHA DE ENTREVISTA...57 vii

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Quantidade de atletas entrevistados...33 Tabela 2 Mão dominante...34 Tabela 3Tempo de prática...35 Tabela 4 Freqüência com que prática...36 Tabela 5 Horas de treinamento por dia...37 Tabela 6 Posição que joga ou treina...38 Tabela 7 Joga fixo na posição...39 Tabela 8 Três arremessos mais utilizados...40 Tabela 9 Lesões anteriores...41 Tabela 10 Faz aquecimento e alongamento...42 Tabela 11 Sente algum tipo de dor...43 Tabela 12 Se tiver dor é do tipo...44 Tabela 13 Buscou ajuda...45 Tabela 14 Possui ou já teve lesão no ombro praticando o handebol...46 Tabela 15 Procurou algum tipo de tratamento...47 Tabela 16 Atividade física auxiliar...48 Tabela 17 Participa de campeonatos...49 Tabela 18 Relaxamento e alongamento após o treino...50 Tabela 19 Aceitaria orientação de prevenção...51 viii

9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Percentual de indivíduos entrevistados...34 Gráfico 2 Mão dominante Gráfico 3 Tempo de prática...36 Gráfico 4 Freqüência com que pratica...37 Gráfico 5 Horas de treinamento por dia...38 Gráfico 6 Posição que joga ou treina...39 Gráfico 7 Joga fixo na posição...40 Gráfico 8 Três arremessos mais utilizados...41 Gráfico 9 Lesões anteriores...42 Gráfico 10 Faz aquecimento e alongamento...43 Gráfico 11 Sente algum tipo de dor...44 Gráfico 12 Se tiver dor é do tipo...45 Gráfico 13 Buscou ajuda...46 Gráfico 14 Possui ou já teve lesão no ombro praticando o handebol...47 Gráfico 15 Procurou algum tipo de tratamento...48 Gráfico 16 Atividade física auxiliar...49 Gráfico 17 Participa de campeonatos...50 Gráfico 18 Relaxamento e alongamento após o treino...51 Gráfico 19 Aceitaria orientação de prevenção...52 ix

10 RESUMO O handebol é um esporte muito praticado nas escolas, centros esportivos, com um número significativo de atletas que treinam essa modalidade, visto que é um esporte muito atraente por suas belas jogadas e por vários gols. Por haver várias formas de se ter contatos durante os treinos ou jogos, este suscetível ao acometimento de várias lesões, frente a isto, o objetivo geral desta pesquisa foi verificar quais são as principais lesões de ombro na prática esportiva do handebol na posição de armador, em atletas escolares, mais precisamente no movimento de arremesso ao gol. A metodologia adotada para o desenvolvimento da pesquisa, caracterizou-se como coleta de dados, com um grupo de atletas aleatoriamente selecionados e de acordo com as características necessárias. Para a revisão de literatura foram utilizados livros científicos e, no desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se setenta e nove indivíduos do sexo masculino, estudantes da rede estadual de ensino, cuja faixa etária foi dos 12 a 20 anos, a coleta dos dados foi de dois meses, a qual forneceu os resultados que foram a base deste estudo. A conclusão a que se chegou foi que o Educador Físico pode auxiliar no processo do acometimento de tais lesões, seja ela pelo impacto ou por uso excessivo do gesto técnico no esporte em questão. As formas mais pertinentes para o acometimento das mesmas, é o arremesso de apoio e a posteriori a de suspensão se tratando da posição do armador, utilizam-se constantemente de uma variedade de passes e arremessos, com uma grande sobrecarga tencional nas articulações, tendões, ossos e musculaturas adjacentes. Palavras chave: acometimento, armadores, arremessos, handebol, lesão. x

11 1 INTRODUÇÃO Embora se tem ouvido falar com freqüência da importância da prática de esportes nos meios de comunicação social e, ao mesmo tempo, da exaltação do corpo perfeito como protótipo do homem contemporâneo, o cenário revela uma realidade preocupante para os profissionais da área de Educação Física, bem como para os profissionais da área de saúde: práticas esportivas desprovidas de cuidados elementares para evitar determinadas lesões musculares, bem como o comprometimento do órgão em questão, o que possibilitaria um afastamento parcial ou total da prática esportiva, colocando em risco a saúde como um todo. Entre as várias modalidades esportivas, o handebol foi o escolhido, tendo em vista a importância dada ao esporte em questão, buscando, através de uma pesquisa bibliográfica e de campo, levantar os elementos que facilitam a ocorrência de lesões de ombros mais comuns nos praticantes desta modalidade uma vez que o arremesso é uma constante na posição de armadores, para uma obtenção e prescrição de cuidados preventivos, permitindo uma reflexão acerca desta problemática. Nas atividades da vida diária, o ser humano usa o membro superior com freqüente elevação anterior, sendo mais intensa ainda tal atitude se praticado algum esporte que utilize de arremessos (LASMAR, 2002, p.233). Complementando, SANDOVAL (2005, p.548) enfatiza que as lesões esportivas ocorrem de forma única e aguda durante a competição ou em uma sessão de treinamento, resultante de um só impacto ou macrotraumas pelo uso repetitivo dos mesmos movimentos, correspondendo a mais de dez porcento dos traumas do esporte. Verifica-se que o treinamento, visando o rendimento esportivo, torna-se mais específico, relacionado com o desempenho melhor do atleta, devendo os técnicos estarem atentos a possíveis cuidados para que o mesmo não apresente limitações como: dores ou lesões advindas do trabalho repetitivo no esporte, sendo que muitos desportistas, com medo de perder sua posição na equipe, joguem lesionados, sem que haja o relato para o treinador (WEINECK, 1999, p.58). No desenvolvimento desta pesquisa, estudou-se a mecânica do movimento do arremesso, observando os aspectos gerais do treinamento. Considerou-se a

12 2 relação de tempo de prática esportiva, verificando as várias diferenciações pertinentes a intensidades no treinamento, incluindo também as respectivas variações nos quesitos pesquisados. Ao final, verificar que a prática do handebol pode atentar a possíveis acometimentos de tais lesões. Na primeira parte do trabalho, elaborou-se o problema quando enfatizou que o Handebol é um esporte acíclico com movimentos diferentes e vigorosos, promovendo ao indivíduo mudanças em vários aspectos, os quais são passíveis de quantificação. Na segunda parte fez-se a revisão de literatura, enfatizando considerações do Handebol, seu histórico e aplicativos como forma de atividade esportiva e como pode este contribuir no objetivo proposto. Na terceira parte, definiu-se a metodologia, ao impor o processo de coleta de dados, utilizando-se de questionário específico, com o intuito de analisar percentualmente os resultados obtidos. Na quarta parte, apresenta-se uma discussão dos resultados obtidos com a coleta dos dados, e posteriormente as conclusões dos mesmos. 1.1 ELABORAÇÃO DO PROBLEMA No handebol, o principal objetivo do jogo é o gol. Entretanto, por ser um jogo em que os atletas utilizam as mãos para jogar, o principal gesto passa a ser o arremesso. Este gesto encontra no momento da ação o bloqueio por parte do adversário, ou também o despreparo da resistência articular e muscular, que leva ao acometimento de lesões na região do ombro. Para que se possa evitar o acometimento de tais lesões, que impossibilitam o atleta de jogar, pretende-se determinar as causas que facilitam a ocorrência da lesão para entender e prescrever formas de evitá-las. O fato do handebol ser um esporte acíclico, onde em todo momento o praticante está realizando movimentos diferentes e vigorosos, recrutando diversos músculos há, conseqüentemente, uma sobrecarga de trabalho nos grupos musculares, em especial, os dos membros superiores, o que fatalmente leva a contusões se não houver preparo (MELHEM, 2002, p.57).

13 3 A respeito de se evitar, lesões KRUSEN (1994, p.68) indica que as lesões mais fáceis de tratar são aquelas que não ocorrem. Para atingir o objetivo de se evitar lesões, a Educação Física deve ser baseada na prevenção de lesões esportivas, caso contrário, ocorrerá o risco de ter sempre um ou mais atletas lesados, afastados dos treinos e competições por um período prolongado, acarretando prejuízo ao atleta (MALTA, 1995, p.104). A discussão proposta sobre a dificuldade apresentada em termos do que representa o arremesso no jogo de handebol leva ao problema: Quais as principais lesões no ombro no arremesso do handebol? 1.2 JUSTIFICATIVA O handebol é um esporte que vem crescendo no Brasil, sendo praticado por atletas jovens. Como o handebol se caracteriza por ser um esporte que se utiliza constantemente de arremessos acima da cabeça, acaba por provocar alguns tipos de lesões no ombro dos atletas: a síndrome do impacto, as instabilidades glenoumerais e as lesões tendinosas (HALL, 1991, p.98). O arremesso destaca-se como uma das principais funções do handebol, sendo executado com ambas as mãos, tendo o atleta uma certa resistência do adversário, forçando a musculatura articular, principalmente dos membros superiores, diretamente ligado à precisão e à potência durante a aquisição e desenvolvimento do arremesso (MELHEM, 2002, p.46). Na formação básica geral deve-se atentar para os cuidados com a preparação da musculatura, com um aquecimento e um alongamento desejável, evitando arremessos sem que as articulações não tenham sido preparadas, e possibilitando um aumento sistemático qualitativo e quantitativo da mobilidade corporal (WEINECK, 1999, p.58). Com riscos de lesões relacionadas com a prática deste esporte, o papel da Educação Física seria a prevenção, através do aquecimento, exercícios de alongamento, fortalecimento e proprioceptivos, reduzindo o índice dessas lesões. A importância de se evitar a ocorrência de lesões prematuras e as que se apresentam longo prazo, são para que os atletas não tenham um curto espaço de

14 4 tempo na prática do esporte, para assim poderem desfrutar de forma segura, sem terem restrições nos seus corpos. Os conhecimentos que poderão ser apresentados terão como benefícios à comunidade científica, alguns aspectos para que os profissionais que atuam com o handebol, possam orientar para minimizar as lesões e prolongar a atuação do atleta no esporte. 1.3 OBJETIVOS Com a finalidade de melhor estruturar o trabalho, elaborou-se o objetivo geral, buscando averiguar as principais lesões de ombro na prática esportiva do handebol em atletas que atuam na posição de armadores, apontando em quais estruturas anatômicas observa-se a maior incidência de lesões. O objetivo geral pretende sugerir como a Educação Física pode se valer para atuar na prevenção dos traumas mais comuns pertinentes à referida prática desportiva. Os objetivos específicos apontam para a dinâmica do handebol, destacando as patologias comuns advindas da prática esportiva em questão Objetivo Geral Verificar quais as principais lesões de ombro na prática esportiva do handebol, na posição de armador, em atletas escolares; possibilitando um estudo mais detalhado das mesmas, sugerindo como a Educação Física (enfatizando o profissional da área), pode se valer para atuar na prevenção dos traumas mais comuns pertinentes à referida prática desportiva Objetivos Específicos Identificar as formas de arremessos comumente utilizadas em treinos e jogos; Identificar quais as principais lesões de ombro; Discutir a presença da dor como sinal de alerta no processo evolutivo das lesões;

15 Averiguar qual forma de arremesso pode ser mais determinante à propensão de lesões; Averiguar maneiras de prevenir ou minimizar as síndromes mais freqüentes.

16 2 REVISÃO DE LITERATURA Na revisão de literatura, aborda-se os seguintes tópicos: histórico, o handebol de salão, handebol no Brasil, complexo do ombro, condições corporais para a mobilidade, especialização esportiva precoce, considerações mecânicas sobre as lesões, comentários sobre os músculos da cintura escapular, biomecânica do ombro do movimento do arremesso (incluindo descrição detalhada dos movimentos), as formas de arremesso comumente utilizadas, as lesões casuais, e as possibilidades de prevenção. Para que o aprendizado e o desenvolvimento das capacidades motoras favoreçam como veículo para a interação progressiva das capacidades coordenativas, especialmente da preparação, da ação, da diferenciação muscular, da capacidade de orientação espacial, da capacidade de concatenação 1 de movimentos e de readaptação à nova posição (WEINECK, 1999, p.59). 2.1 HISTÓRICO DO HANDEBOL Em relação às origens do handebol, ou jogo de Urânia, foi praticado na antiga Grécia, com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas, como citado por Homero, na Odisséia. Também os romanos, segundo Cláudio Galero ( d.c.), conheciam um jogo praticado com as mãos, o haspartum. Mesmo durante a Idade Média, eram jogos com bolas praticados como lazer por rapazes e moças (MELHEM, 2002, p.18). Neste contexto, em meados do século XIX passado (1848), o professor dinamarquês Holger Nielsen criou no Instituto de Ortrup, um jogo denominado haaddbold, determinando suas regras. Também se comenta de um jogo similar na Irlanda, e no salon do uruguaiano Gualberto Valetta, como o precursor do handebol (SANTOS, 1999, p.8). Todavia, o handebol, como se joga hoje, foi introduzido na última década do século XIX, na Alemanha, como raftball. O alemão Hirschmann levou o handebol para o campo em O período da I Guerra Mundial foi decisivo para o 1 Contatenação é uma operação binária, definida sobre uma linguagem, a qual associa a cada par de palavras, uma palavra formada pela justaposição da primeira com a segunda (WEINECK, Jurgen. Treinamento Ideal. São Paulo: Guanabara, 1999).

17 7 desenvolvimento do jogo, quando o professor de ginástica Max Heisr criou um jogo ao ar livre, derivado do torball (MELHEM, 2002, p.19). Em 1919, o professor alemão Karl Schelenz reformulou o "Torball", alterando seu nome para "Handball" com as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica para o jogo com 11 jogadores. Schelenz levou o jogo como competitivo para a Áustria, Suíça, além da Alemanha (SANTOS, 1999, p.9). Por sua vez, existia na Tchecoslováquia desde 1892 um jogo praticado num campo de 45x30m e com 7 jogadores que também era jogado com as mãos e o gol era feito em balizas de 3x2m. Este jogo, o "Hazena", segundo os livros, foi regulamentado pelo Professor Kristof Antonin, porém, somente em 1921 suas regras foram publicadas e divulgadas por toda a Europa. Mas, foi o Handebol jogado no campo de futebol, que chamamos de "Handebol de Campo", que teve maior popularização, tanto que foi incluído nos Jogos Olímpicos realizados em Berlim em 1936 (SANTOS, 1999, p.10) Handebol de salão O handebol de salão é resultante do handebol de campo, sendo atualmente um desporto muito popular no plano internacional, superado na Europa apenas pelo futebol (MELHEM, 2002, p.20). Conforme apontado por SANTOS (1999, p.10), o handebol de salão surgiu em 1924 na Suécia, onde o rigoroso inverno impedia os adeptos do desporto a praticá-lo em campo aberto. Os suecos adaptaram o desporto para quadras e reduziram o número de jogadores para sete elementos. Em relação às competições, em 1938, a FIHA 2 organizou o primeiro campeonato mundial, o único sob sua responsabilidade, e que contou com quatro equipes participantes. Entretanto, durante a II Guerra mundial, o handebol não deixou de ser praticado, principalmente na Alemanha, a não ser no período de 1943 a 1946, por forças dos bombardeiros aliados (MELHEM, 2002, p.21). A principal causa que motivou a transformação foi o handebol de salão dar maior mobilidade aos participantes, a velocidade tornou-se constante, a entrada em 2 FIHA é a Federação Internacional de Handebol (MELHEM, Alfredo. Brincando e aprendendo handebol. Rio de Janeiro: Sprint, 2002).

18 jogo ficou mais assídua, oferecendo troca contínua de posições, tanto no ataque quanto na defesa (SANTOS, 1999, p.11) O handebol no Brasil O handebol no Brasil chegou por volta de 1930, introduzido pelas colônias européias, fugitivas da guerra, e que procuraram os estados do sul do país, principalmente São Paulo, que foi o estado pioneiro e maior centro de desenvolvimento do esporte (HUBNER, 1999, p.41). Somente foi oficializado em 1954, quando a Federação Paulista de Handebol instituiu o I Torneio Aberto de Handebol, que foi jogado em campo improvisado ao lado do campo de futebol do Esporte Clube Pinheiros, campo esse demarcado com cal (40x20m e balizas com caibros de madeira 3x2m). O handebol, porém, só se tornou conhecido em todo Brasil, depois de incluído nos Jogos Estudantis e Universitários, tendo o marco inicial com o professor Auguste Listello, que nesse mesmo ano, palestrou no Curso Internacional de Santos, ofereceu, aos professores participantes a oportunidade de assistir a várias aulas de handebol (SANTOS, 1999, p.11). Por suas qualidades excepcionais, sob o ponto de vista formativo, educacional e esportivo, o handebol é apreciado por ambos os sexos, porque desenvolve, simultaneamente: resistência, habilidade, coordenação, velocidade, força e coragem; além de oferecer várias qualidades específicas, reunindo as três fases atléticas naturais: correr, saltar e arremessar (MELHEM, 2002, p.19). 2.2 COMPLEXO DO OMBRO O possível entendimento do complexo do ombro nas afirmações de SMITH (1997, p.259), quando conceitua uma região de vinte músculos, três articulações ósseas e três superfícies móveis de tecidos moles, refere-se que as articulações funcionais que permitem a maior mobilidade entre todas as regiões encontradas no corpo, são aproximadamente cento e oitenta graus de flexão, abdução e rotação, e sessenta graus de hiperextensão.

19 9 A única fixação da extremidade no tronco é na articulação esternoclavicular, sendo que a cabeça do úmero pende frouxamente sobre o plano inclinado na fossa glenóide, assim o suporte e estabilização do ombro dependem principalmente de músculos e ligamentos (SMITH, 1997, p.261). Também se referindo aos músculos e ligamentos do complexo do ombro, SMITH (1997, p.262) comenta que são unidos em três articulações: a clavícula articula-se com o manúbrio esternal na articulação esternoclavicular; a clavícula e a escápula juntam-se na articulação acromioclavicular, e o úmero articula-se com a escápula na articulação glenoumeral. Apesar de ser possível criar uma pequena quantidade de movimento em qualquer uma dessas articulações isoladamente, geralmente o movimento é gerado pelas três articulações concomitantemente quando o braço é levantado, abaixado ou quando é produzida qualquer outra ação significativa, conforme (KNUTZEN, 1999, p.148). Sendo a classificação do ombro como uma articulação do tipo esferóide que se movimenta nos três planos, esta ênfase na articulação glenoumeral, mesmo com seus três graus de liberdade, não permite que a mão alcance acima da altura da cabeça ou em qualquer extremo para frente ou para trás (GREENE, 2002, p.83). 2.3 CONDIÇÕES CORPORAIS PARA A MOBILIDADE Quando se trata de condições corporais, WEINECK (1999, p.43) explica que no aspecto que envolve o aparelho motor infantil, percebe-se que pode ser treinado também durante a fase intensiva do crescimento, por exemplo, na puberdade. Nessa fase do desenvolvimento, ao contrário dos adultos, sobretudo o aparelho motor passivo (ossos, cartilagens e tendões), é sensível à sobrecargas muito altas. No decorrer do desenvolvimento individual, a dominância aparece pela facilidade do uso que a criança tem com determinado membro do corpo, levando posteriormente ao desenvolvimento de habilidades esportivas (FREIRE, 1989, p.23). Do ponto de vista das habilidades manipulativas, AMATUZZI (2004, p.11) descreve o relacionamento motor como a coordenação óculo-motriz de importante instrumento para poder arremessar, receber ou rebater a bola.

20 10 Complementando, LASMAR (2002, p.232) enfatiza que a estimulação dos proprioceptores dos músculos e das articulações desenvolve a consciência corporal, otimizando reflexos de correção postural e de estabilização protetora dos segmentos corporais. Para HUBNER (1999, p. 32), a formação do futuro jogador de handebol está na postura da metodologia aplicada pelos profissionais, e pela sua limitação nas posições que por vir ira jogar. Com isto, os jovens, de acordo com a sua idade e com o seu desenvolvimento corporal, podem experimentar sobrecargas esportivas. No entanto, é preciso que algumas particularidades do desenvolvimento na puberdade sejam levadas em consideração. O crescimento longitudinal acelerado e do peso corporal; anualmente as crianças podem crescer entre 6 a 10 cm e, no total de 10 a 30 cm. Com idade entre 14 e 16 anos, os meninos tornam-se, em média, maiores e mais pesados. Desproporção entre as extremidades, braços, pernas e tronco; desfavorável da alavanca de força/carga, ocorrendo uma piora das capacidades coordenativas, precisão de movimentos (WEINECK, 1999, p.43). A porção de massa corporal total aumenta nos jovens em cerca de dezessete por cento a quarenta por cento, sendo que esse aumento da massa e da força muscular ocorre em razão de enorme elevação do hormônio sexual masculino testosterona, pois as trocas hormonais são a principal causa das diferenças de meninos em relação às meninas (RASCH, 1995, p.47). Em conseqüência do aumento da massa muscular, TUBINO (1984, p.185), sugere que a flexibilidade é uma qualidade física que condiciona a capacidade funcional das articulações realizando movimentos amplos. Nesta mesma linha de pensamento, AMATUZZI (2004, p.65) enfatiza que a flexibilidade auxilia na performance, aumentando a amplitude dos movimentos, auxiliando na prevenção de suscetíveis lesões. 2.4 ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE Em sua definição, SANDOVAL (2005, p.553) manifesta que em países latinoamericanos, esportes populares como o futebol, handebol e beisebol, se especializam desde muito cedo as crianças atletas, insistindo muito na técnica

21 11 esportiva e com cargas expressivas para o esporte, deixando de lado a preparação multilateral que a criança e o adolescente devem receber. Complementando, AMATUZZI (2004, p.127) enfatiza que apesar da especialização em um esporte, pode levar à falta de desenvolvimento de determinadas zonas osteomioarticulares, produzindo assimetrias, gerando falta de desenvolvimento dos músculos antagonistas pelo gesto esportivo excessivamente repetitivo, com acúmulos de lesões por sobrecargas. Neste aspecto, PETERSON (1997, p.18) reforça que o acometimento das lesões ocorre com maior freqüência em uma faixa etária menor, quando colocada sobre treinamento intenso. Isso vai preparando terreno para futuras lesões e para a perda total ou parcial de um talento esportivo sem a ajuda necessária, afetando também o desgaste psicológico prematuramente. Em concordância, STARKEY (2001, p.100) sugere que para o atleta, qualquer tipo de limitação adquire um significado muito especial, não somente por limitar seus rendimentos, mas também pela possibilidade de perder sua posição na equipe, não incomum que muitos desportistas treinem e joguem lesionados ou em constante estado de dor, negando a lesão ou sua gravidade para a figura do técnico, fisioterapeuta ou do médico. 2.5 CONSIDERAÇÕES MECÂNICAS DAS LESÕES DO COMPLEXO DO OMBRO Os princípios mecânicos para CARR (1998, p. 53), nada mais são que regras básicas que governam os movimentos dos atletas. As leis mecânicas não se aplicam somente ao atleta, estas também são empregadas no aprimoramento da eficiência de equipamentos esportivos e superfícies da prática esportiva, sendo útil na elevação do padrão do desempenho esportivo. A extrema amplitude de movimento do complexo do ombro no entendimento de RASCH (1991, p.82), combina à instabilidade inerente da região, tornando suscetível a uma variedade de lesões associadas a macro traumatismos, sendo aquelas que envolvam forças que sobrepujam as propriedades mecânicas dos tecidos, quer sejam osso, músculos, cartilagens e tendões. Vale salientar que AMATUZZI (2004, p.101) reforça que a existência de dor provoca limitações estruturais no atleta, podendo interferir na performance, e

22 12 psicologicamente o desportista pode apresentar uma série de reações emocionais negativas, ocorrendo com maior freqüência em uma faixa etária menor, quando colocada sobre treinamento intenso. Neste contexto, GRISOGONO (2000, p.253) sugere que a dor pode ser reflexa, derivada de outras partes do corpo, e muitas vezes a dor que está especificamente na região do ombro, pode não haver absolutamente nada de errado com a articulação, cuja verdadeira dor no ombro não ultrapassa os limites do cotovelo. Complementando, RASCH (1991, p.88) enfatiza, ainda, que a extrema amplitude de movimento do complexo do ombro combina à instabilidade inerente a região, tornando suscetível a uma variedade de lesões, associadas a macro traumatismos, sendo aquelas que envolvem forças que sobrepujam as propriedades mecânicas dos tecidos, sejam ossos, músculos, cartilagens e tendões. Segundo KNUTZEN (1999, p.166), o ombro está sujeito a uma variedade de lesões que podem ser provocadas por algum trauma, geralmente na forma de contato com um indivíduo ou no tempo de execução do movimento. As lesões que ocorrem na cintura escapular são, primeiramente, resultados dos impactos recebidos durante o contato, e muitas lesões nos ombros dos atletas podem ser classificadas como problemas de uso excessivo, que resultam de estresses repetitivos (FLOYD, 1997, p.25). Ainda com relação ao impacto recebido, RASCH (1991, p.89) reforça que a força na articulação é transmitida através do corpo do úmero para a cavidade glenóide e o acrômio, o que faz com que toda a escápula seja deslocada em relação à clavícula imóvel, sendo esses tipos de forças que produzem lesões dos ligamentos acromioclavicular e coracoclavicular. Outro aspecto que tem relevância é o acometimento de subluxações anteriores dessa articulação em adolescentes, ocorrendo espontaneamente durante o arremesso, pelo fato dos adolescentes terem mais mobilidade nessa articulação do que os adultos (KNUTZEN, 1999, p.167). Complementando, SANDOVAL (2005, p.552) enfatiza que as fraturas claviculares em adolescentes consolidam muito mais rapidamente e efetiva, enquanto que em adultos o processo de consolidação e reparo não é tão eficiente ou efetivo.

23 13 A conseqüência do uso excessivo da articulação é a lesão da cápsula articular, possibilitando a degeneração da cartilagem, sendo potencial no handebol o acometimento de lesões variando entre cada participante (AMATUZZI, 2004, p.102). 2.6 MÚSCULOS DA REGIÃO DO OMBRO Os músculos da região do ombro dão fixação e produzem movimentos da cintura escapular e controlam as relações escapuloumerais, havendo uma resultante mobilidade do ombro, sendo em grande parte responsável pela capacidade de usar as mãos em todas as posições desejadas, acima da cabeça, atrás do corpo (SMITH, 1997, p.273). Para FLOYD (1997, p.29), a complexa rede de músculos que age no ombro, é essencial para o funcionamento sincrônico e eficiente das articulações. A origem dos músculos na escápula e clavícula, no entendimento de KAPANDJI (2000, p.53), podendo ser considerados músculos glenomerais intrínsecos, incluindo o deltóide, o coracobraquial, o redondo maior e o grupo do manquito rotador, composto do subescapular, supra-esinhoso, infre-espinhoso e redondo menor. Como afirma HALL (2000, p.46), acima da articulação glenoumeral, mais especificamente abaixo do músculo deltóide e do processo ósseo acrômio da escápula, localiza-se duas bursas ou bolsas, cápsulas revestidas por membrana sinovial cheias de líquido sinovial, a subdeltóidea e a subacromial, possuem a função especifica de evitar constantes atritos entre as estruturas ósseas e tecidos moles adjacentes 3. As fibras inferiores e superiores do trapézio e as fibras inferiores do serrátil se movimentam em direção as suas origens, produzindo a rotação superior da escápula (GREENE, 2002, p.82). A cintura escapular tem como seus músculos motores o trapézio, rombóide, angular, serratil anterior, peitoral menor e o subclávio (KAPANDJI, 2000, p.64). 3 Contínuos juntamente próximos (HALL, Susan. Biomecânica básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991).

24 BIOMECÂNICA DO OMBRO NO MOVIMENTO DO ARREMESSO Para HALL (1991, p.82), a articulação do ombro é freqüentemente lesada em virtude do seu desenho anatômico, sendo que vários fatores contribuem para a sua freqüência de lesão, incluindo a profundidade muito rasa da fossa glenóide e a falta de força e resistência nos músculos que são essenciais para fornecer estabilidade dinâmica na articulação. Segundo FLOYD (1997, p.21), o ombro possui uma larga amplitude de movimentos, nos quais em diferentes planos, e pode apresentar uma quantidade significativa de frouxidão das estruturas ligamentares, o que muitas vezes resulta em problemas de instabilidade, ocorrido em colisões com o manquito rotador, provocando subluxações ou luxações. Sugere LIPPERT (1996, p.104) que no ombro, quanto mais móvel a articulação estiver, menos estável ela se encontra, e quanto mais estável, menos move estará. O complexo do ombro não apenas proporciona uma ampla variação para colocação da mão, mas também executa as importantes funções de estabilização para o uso da mão, levantar e empurrar, elevação do corpo, arremesso, inspiração e expiração forçada. A extensa mobilidade é provida pelas seis áreas que se movem: articulações ósseas, esternoclavicular, acromioclavicular, glenoumeral, e articulações funcionais, escapulotorácica, subracromial e sulco bicipital (SMITH, 1997, p.259). Em sua definição, CARNAVAL (2000, p.79) afirma que o arremesso é uma complexa atividade de coordenação que necessita de uma sincronia das forças de transmissão entre o membro inferior, tronco e extremidade superior, com isso, a estabilidade proximal deve ser acompanhada de flexibilidade estática glenoumeral e estabilidade dinâmica, para minimizar o estresse aos tecidos moles circunvizinhos. Na parte inicial da fase preparatória do arremesso, o deltóide e o supraespinhoso ficam ativos na produção da abdução do braço, e o infra-espinhoso e redondo menor ficam também ativos, iniciando a ação da rotação externa, e o subescapular fica minimamente ativo para assistir durante a abdução do ombro (KNUTZEN, 1999, p.162).

25 15 Nesta mesma ótica, HALL (1991, p.81) enfatiza a atividade muscular como sendo mínima na fase de preparação do arremesso nos estágios iniciais, mas tornando-se substancial no final, quando o braço está rodado externamente ao máximo e o tronco está começando a fazer uma rotação, enquanto move-se para frente (KNUTZEN, 1999, p.161). Da mesma maneira, FLOYD (1997, p.23) reforça que a atividade muscular na fase de preparação do arremesso é mínima nos estágios iniciais, mas tornando-se substancial no final, quando o braço está rodado externamente ao máximo e o tronco está começando a fazer uma rotação, enquanto move-se para frente. Reforça SMITH (1999, p.263) que durante o arremesso, a maioria dos músculos, geralmente inicia suas contrações concêntricas na posição de estiramento, e uma força associada é aplicação de forças combinadas para produzir um tipo específico de rotação. Para um melhor entendimento da biomecânica do ombro, LIPPERT (1996, p.117) enfatiza a articulação de encaixe redondo, com movimento em todos os três planos, e em volta dos três eixos. A cabeça umeral articulando-se com a fossa glenóide, sendo a articulação mais móvel do corpo, e conseqüentemente a mais instável, susceptíveis a lesões. Portanto, as lesões relacionadas ao uso excessivo no arremesso do handebol, variam pela freqüência de treinamentos e intensidades nos treinos, jamais sendo eliminadas, mas as investigações podem fornecer dados válidos que possam identificar as tendências de lesão e as populações em risco (CARNAVAL, 2000, p.70). Os movimentos do braço e da mão através do espaço dependem em grande parte da articulação glenoumeral e da delicada interação entre as diversas articulações que compõe a cadeia cinética (WILLK, 2000, p.35) Movimentos do arremesso Em relação à mecânica dos movimentos que envolvem o arremesso, verificase que este é um fundamento essencial em muitos desportos, porém, são necessárias técnicas diferentes, dependendo do esforço realizado, para que se tenha uma precisão. O arremesso baseia-se efetivamente no aproveitamento da

26 16 energia gerada pela velocidade do armador, transformada em energia mecânica e transmitida à bola (CARNAVAL, 2000, p.77). O arremesso é uma parte essencial de muitos desportos, porém, são necessárias técnicas diferentes, dependendo do esforço realizado para que se tenha uma precisão (ALBERT, 2000, p.63). Ambas as fases de aceleração e desaceleração no arremesso, freqüentemente levam a lesões do labro glenóideo e manguito rotador (SMITH, 1997, p.300). A grande força conferida a bola é ganha pela elevação e rotação do corpo e pela transmissão desta energia potencial juntamente com a energia cinética dos grandes músculos do tronco através do ombro e cotovelo para energia cinética da mão (LIPPERT, 1996, p.91). O movimento pode ser dividido em fases de preparar-engatilhar, acelerando e desacelerando o acompanhamento do movimento e, durante a fase de preparação, ocorrem movimentos de flexão e supinação do cotovelo, abdução glenoumeral, abdução horizontal e rotação externa máxima, bem como retração escapular (SMITH, 1997, p.301). O lançamento acima da cabeça distende consideravelmente a articulação do ombro e requer ação muscular do manguito rotador para controlar e contribuir com o movimento, embora o membro inferior seja um importante contribuinte para a força no lançamento (HAMIL, 1991, p.82). No momento do arremesso, um dos braços do atleta iniciará os movimentos com uma flexão do ombro, junto com uma flexão de cotovelo, depois segue para uma abdução do ombro com flexão de cotovelo, logo após uma adução, seguido de uma extensão de ombro, estendendo o cotovelo para aí soltar a bola (LIPPERT, 1996, p.110) Flexão do ombro Estando acima de 90 de flexão a força da bainha rotatória diminui, deixando a articulação do ombro mais vulnerável a lesão, tendo um dos músculos da bainha o supra-espinhoso, contribuindo a ter um grande comprometimento (KNUTZEN, 1999, p.57).

27 17 Sendo o movimento na direção anterior podendo começar a partir de uma posição de 45 de extensão do braço estendido, para trás, descrevendo um arco para frente, através da posição anatômica zero a adiante até a posição de 180 acima da cabeça, envolvendo principalmente a articulação glenoumeral, com ação dos músculos: deltóide anterior, bíceps, peitoral maior e coracobraquial. A movimentação escapular é a principal variável, mas depois de 60 de flexão há uma relação relativamente constante entre o movimento do úmero e da escápula (KENDALL, 1995, p.17) Extensão do ombro Em relação ao movimento de ombro, faz-se necessários comentários específicos em relação à mecânica geral do movimento e como ela acontece: no sentido posterior, tecnicamente refere-se ao arco de movimentação desde cento e oitenta graus de flexão até quarenta e cinco graus de extensão; quando a articulação do cotovelo for flexionada, a amplitude da extensão da articulação do ombro será aumentada porque a tensão sobre o bíceps será liberada (KENDALL, 1995, p.18). O braço, passando para trás do corpo, é chamado de hiperextensão, com a sua amplitude de 40 a 60 e é limitada pelos ligamentos glenoumerais superiores e médio (SMITH, 1997, p.269) Abdução do ombro A fisiologia da abdução, em síntese, é, ao mesmo tempo, qualitativa sobre a capotação articular, e quantitativa sobre a resistência e potência da abdução, sendo a principal eficiência no início da abdução o músculo deltóide (KAPANDJI, 2000, p.72). Os movimentos são produzidos em um plano transversal em torno de um eixo longitudinal, primeiramente pelo infra-espinhoso, redondo menor e cabeça posterior do deltóide. A amplitude é determinada em grande extensão pelo comprimento do músculo peitoral menor, sendo extremamente variável. Essa ação articular é comum

28 no balanceio para trás e ações preparatórias em habilidades dos membros superiores (KENDALL, 1995, p.19) Adução do ombro É o movimento em direção anterior e medial, a posição extrema da adução completa, é a mesma que aquela da adução obliquamente para cima cruzando o corpo. Iniciando no final da abdução pura, junto com uma flexão do ombro. Os músculos que contribuem para a adução são os mesmos para a extensão, sendo o grande dorsal, redondo maior e peitoral maior (KENDALL, 1995, p.20). Sua linha de ação lhe proporciona uma boa eficiência mecânica, e simultaneamente, tende à extensão a cabeça do úmero diretamente no interior da cavidade glenóide protegendo a articulação de uma luxação (RASCH, 1977, p.45) Rotação interna do ombro A rotação é isolada da supinação 4 e pronação 5 do antebraço pela flexão do cotovelo a 90, fazendo com que o epicôndilo medial do úmero mova-se anteriormente (KENDALL, 1995, p.16). O movimento que ocorre em todas as fases do arremesso, juntamente com os outros, é produzida primeiramente pelo subescapular, grande dorsal, redondo maior e porção do peitoral maior (KNUTZEN, 1999, p.63). A movimentação interna dos rotadores é feita pelos músculos, o grande dorsal, o redondo maior, subescapular e o peitoral menor (KAPANDJI, 2000, p.78) Rotação externa do ombro A quantidade de rotação muda com a elevação do braço, fazendo o epicôndilo medial do úmero mover-se anteriormente (SMITH, 1997, p.297). O 4 Supinação é a posição da mão em que a palma da mão está virada para cima (KASLER, Horst. Handebol do aprendizado ao jogo disputado. São Paulo: Manole, 1978). 5 Pronação é a posição da mão em que a palma da mão está vida para baixo, giro da mão de fora para dentro (KASLER, Horst. Handebol do aprendizado ao jogo disputado. São Paulo: Manole, 1978).

29 19 movimento que no qual a superfície anterior do úmero volta-se afastando do plano sagital mediano (KENDALL, 1995, p.18). Também verificou-se que no movimento em que a superfície anterior do úmero volta-se para a frente, ela afasta-se do plano sagital mediano (KASLER, 1995, p.18). Complementando, KAPANDJI (2000, p.78) enfatiza que a quantidade e a potência dos rotadores internos e externos é fraca, contudo estes são indispensáveis para a correta utilização do membro superior, os quais igualmente são responsáveis pelo afastamento da mão na superfície anterior do tronco Circundução É a combinação consecutivamente entre os movimentos de flexão, abdução, extensão e adução, à medida que o ombro superior circunscreve um cone com seu ápice na articulação glenoumeral. Esta sucessão de movimentos pode ser efetuada em qualquer dos sentidos e é usada para aumentar a amplitude de movimentação da articulação do ombro (KNUTZEN, 1999, p.59). 2.8 FORMAS DE ARREMESSOS UTILIZADOS NA PRÁTICA DO HANDEBOL Segundo MECHIA (1981, p.55), as seqüências dos arremessos podem ser divididas em fases: a primeira fase começa com o movimento e termina quando a bola é arremessada; a segunda fase é o engatilhamento, iniciando na seqüência e termina com o ombro na posição da apreensão, com a seqüência a aceleração e o acompanhamento no ponto onde a bola é liberada até a parada no movimento. Os arremessos podem ser classificados em função da forma e de sua execução, podendo ser feito com apoio, aonde um dos pés do arremessador ou ambos, esteja(m) em contato com o solo. Em suspensão, quando no momento do arremesso, não há apoio de nenhum tipo de arremessador com o solo, é o arremesso com queda, que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o mesmo realiza uma queda, normalmente a mesma se dá na área adversária e de

30 20 frente; bastante comum esse arremesso entre os pivôs e, eventualmente entre os pontas 6 (GRECO, 1998, p.45). Dessa forma, os arremessos estão subdivididos em: arremesso clássico, de apoio, com ambas as mãos, em queda, com saltos (suspensão), em queda para o lado do braço de arremesso, retificado ou corrigido, com a mão para trás com reversão ou rever, com salto para o lado do braço do arremesso (citados a seguir a descrição de cada forma de arremesso) (KASLER, 1978, p.35) Arremesso clássico Assemelha às variações do movimento no arremesso de dardo. Partindo da corrida, o arremessador, assume a fase de levantamento do braço, ou balanço, com o ombro do arremesso estando bem alçado para trás, enquanto que o braço de arremesso prolonga um pouco o ombro do arremesso, a variação do passe, pode ser aplicada com a articulação da mão, passando por de trás da cabeça, ou de gancho sobre a cabeça (MELHEM, 2002, p.83). Na ação do arremesso clássico, acontece a adução horizontal do ombro, rotação medial do ombro, flexão do cotovelo rádio-ulnar, rotação do tronco e quadril, flexão a falange distal sobre a medial, da falange média sobre a proximal e da proximal sobre o metacarpo. Rotação da pelve, flexão dos joelhos, planti flexão (HALL, 1991, p.101) Arremesso de apoio Este arremesso consiste em deixar a perna de apoio na frente e a outra perna atrás sem que nenhuma das duas pernas se eleve na hora do arremesso, ficando o braço na altura do ombro, e na execução do arremesso com uma extensão do braço (HUBNER, 1999, p.34). A ação desta variante de arremesso, abdução horizontal do ombro, rotação medial do ombro, flexão do cotovelo, rotação do tronco e quadril, flexão a falange distal sobre a media, da falange média sobre a proximal e da proximal sobre o 6 Por alguns profissionais denominados de alas (GRECO, Juan. Ações táticas da defesa e do ataque no handebol. São Paulo: Manole, 1998).

31 metacarpo. Rotação da pelve, flexão dos joelhos, planti e dorsiflexão (HALL, 1991, p.101) Arremesso com ambas as mãos E executado de forma que ambas as mãos são solicitadas na hora do arremesso, com a perna de apoio na frente, ou mesmo uma perna do lado da outra com o arremesso, sendo executado para baixo ou na linha dos ombros (MECHIA, 1981, p.47). Já nesta outra variante, abdução horizontal do ombro, rotação medial do ombro, flexão do cotovelo, rotação do quadril, flexão a falange distal sobre a media, da falange média sobre a proximal e da proximal sobre o metacarpo, rotação do tronco (HALL, 1991, p.102) Arremesso em queda Na execução do arremesso em queda o importante é a demora da fase do arremesso, isto se verifica ao segurar a bola com a mão, pela posição de apoio, atirando-se o corpo, o mais esticado possível na direção do arremesso, a fase de balanço do arremesso é alcançada quando se leva para trás o ombro do arremesso (MELHEM, 2002, p.95). Já nesta outra variação, abdução horizontal do ombro, rotação medial do ombro, flexão do cotovelo rádio ulnar, flexão da falange distal sobre a medial, da falange média sobre a proximal e da proximal sobre o metacarpo (HALL, 1991, p.102) Arremesso com saltos (suspensão) Neste fundamento em específico, o centro de gravidade do corpo repousa na perna do salto, o ombro é atirado para trás ao saltar o braço do arremesso, passando à fase do balanço com uma elevação, e executando o arremesso somente

32 22 no apogeu 7 do salto, com a perna de impulso dobrando-se à altura do joelho e escarranchada para o lado (ALBERT, 1984, p.79). E nesta seqüência de movimentos, a ação do arremesso acontece da seguinte maneira: abdução do ombro, rotação medial e distal do ombro, rotação do tronco, flexão da falange distal sobre a media, da falange média sobre a proximal e da proximal sobre o metacarpo, rotação do tronco (KASLER, 1978, p.28) Arremesso com queda para o lado do braço de arremesso Para realizar este arremesso, o corpo se estende ao máximo, caindo na direção de projeção, em ângulo reto e para o lado, à frente do corpo ficando voltada para o solo e o ombro do lado do arremesso sendo jogado para trás ao iniciar o lançamento, sendo que o arremesso é feito somente quando a linha do corpo estiver paralelo ao solo, e o peso do corpo será amortecido pela parte posterior, rolando com as costas (HUBNER, 1999, p.42). A ação do arremesso, é abdução horizontal do ombro, rotação medial do ombro, flexão do cotovelo rádio ulnar, flexão lateral do tronco, flexão a falange distal sobre a media, da falange média sobre a proximal e da proximal sobre o metacarpo, flexão do joelho, planti flexão (HALL, 1991, p.104) Arremesso retificado ou corrigido A realização deste outro arremesso requer firmar a perna de apoio a altura da cabeça, com o balanço do corpo tendo início ao movimento retificado e com queda lateral, acompanhando o alongamento do corpo, sendo que o tronco introduz a evolução de movimentos com flexão lateral dos quadris em ângulo reto (KASLER, 1978, p.36). Assim, a ação do arremesso é: flexão dos joelhos e do tronco, abdução horizontal do ombro, rotação medial do ombro, flexão lateral do pescoço, e do cotovelo rádio-ulnar, flexão lateral do tronco, flexão a falange distal sobre a média (ALBERT, 1984, p.69). 7 O apogeu é a maior amplitude do movimento (ALBERT, Heinz. Ensino de jogos esportivos. Rio de Janeiro:Guanabara,1984).

33 Arremesso com a mão para trás com reversão ou rever Ao realizar esta variação, a perna de apoio tem de estar firme no solo para que o giro do corpo possa ser executado na parte dianteira do pé, até que a perna de apoio entre em ação, estando a mão que segura a bola mantendo-a presa e a mesma sendo lançada com o braço estendido acima da cabeça, em direção ao gol, impulsionando o corpo para um giro no eixo longitudinal (MECHIA, 1981, p.65). A ação do arremesso é: flexão dos joelhos, flexão do tronco, abdução horizontal do ombro, rotação medial do ombro, flexão lateral do pescoço flexão do cotovelo rádio-ulnar, flexão lateral do tronco, flexão a falange distal sobre a media, da falange média sobre a proximal e da proximal sobre o metacarpo, flexão do joelho, planti flexão (HALL, 1991, p.104) Arremesso com salto para o lado do braço do arremesso Executa-se combinando as variações dos arremessos laterais, acrescentando a queda e alguns passos iniciais, existindo uma segurança de movimentos nos passos finais (ALBERT, 1984, p.71). A ação deste arremesso é: abdução horizontal do ombro, rotação medial do ombro, flexão do cotovelo rádio-ulnar, flexão lateral do tronco, flexão a falange distal sobre a media, da falange média sobre a proximal e da proximal sobre o metacarpo, flexão do joelho, planti flexão (KASLER, 1978, p.39). 2.9 LESÕES OCORRENTES NO OMBRO Para HALL (2000, p.67), uma grande parte das lesões do ombro, no esporte, com o arremesso, é decorrente do esforço repetitivo ou traumático. O ombro é a articulação mais móvel do corpo, e conseqüentemente uma das menos estáveis aparecendo em quarto lugar das lesões mais freqüentes que ocorrem na prática competitiva no handebol (SOUZA, 2001, p.47). No momento do arremesso, PETERSON (1997, p.8) afirma que algumas regiões do ombro, estão sobrecarregadas, podendo ocorrer alguns tipos de lesões,

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