FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: O Perfil do Trabalhador Metalúrgico no ABC. Autoria: Subseção DIEESE / Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

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2 FICHA BIBLIOGRÁFICA Título: O Perfil do Trabalhador Metalúrgico no ABC. Autoria: Subseção DIEESE / Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Equipe técnica responsável: Fausto Augusto Júnior; Zeíra Mara Camargo de Santana; Warley Batista Soares; Silvana Martins de Miranda Nascimento; José Luiz Lei. Resumo: Perfil dos trabalhadores da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC realizado a partir de informações de 2010 do Registro Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) até maio/2011. Palavras-chave: Perfil; Metalúrgicos do ABC. Diretório: M:\Emprego\Catnum\Perfil Metalúrgicos base SMABC_R10 texto jul11.doc. Julho / 2011

3 SUMÁRIO I. Introdução 03 II. O Perfil do Trabalhador Metalúrgico no ABC Nível de Emprego Os Metalúrgicos Segundo Divisão Territorial Os Metalúrgicos nos Setores de Atividade Os Trabalhadores nos Estabelecimentos Áreas de Atuação Profissional da Categoria Jornada de Trabalho Tempo de Trabalho Metalúrgicos Estão Mais Escolarizados A Idade dos Metalúrgicos Os Jovens Remuneração Rotatividade 39 III. Considerações Finais 41 IV. Anexo 43 2

4 I - INTRODUÇÃO O presente estudo, realizado pela Subseção do DIEESE, busca apresentar à direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e à categoria o perfil dos trabalhadores no complexo metal-mecânico. As informações foram extraídas das bases de dados do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS - Relação Anual de Informações Sociais e CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os levantamentos a seguir apresentados e as referidas análises deverão contribuir para as políticas definidas pela instituição, seja no âmbito das condições de trabalho, sejam nas esferas públicas a fim de atender as reivindicações e as necessidades deste coletivo nas questões da vida social. Durante os últimos 20 anos a categoria foi atingida, negativa e positivamente, pelas diversas decisões governamentais no plano nacional, desde a abertura econômica e os impactos da globalização e da reestruturação dos meios de produção, até as definições sobre investimentos em setores estratégicos da economia. Estes elementos refletiram diretamente nas características dos postos de trabalho e na queda e no aumento do nível do emprego e renda locais. O conjunto de informações sobre os metalúrgicos divide-se em 4 capítulos e procurarão aprofundar aspectos relacionados à distribuição geográfica, setores e áreas de atividade dos trabalhadores, perfis de idade e escolarização, jornada de trabalho contratada, tempo de empresa, remuneração e rotatividade. As condições dos gêneros feminino e masculino terão destaque em todos os temas abordados. Um capítulo especial foi destinado ao jovem metalúrgico, ocasião em que se analisam os aspectos aqui citados exclusivamente para esta população. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC representa hoje 107,5 mil trabalhadores, distribuídos em quatro municípios da região: São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. 3

5 II - O PERFIL DO TRABALHADOR METALÚRGICO NO ABC 1. Nível de Emprego Em maio de 2011, os metalúrgicos do ABC somavam 107,5 mil trabalhadores, sendo 15,6 mil mulheres (14,5% do total da categoria) e 92,0 mil homens, como demonstra o Gráfico 1 abaixo. GRÁFICO 1 Participação dos Trabalhadores na Base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, por Gênero, entre 1989 e 2011* (em mil) Nos últimos 22 anos, o nível de emprego oscilou muito. Os metalúrgicos presenciaram forte redução do estoque de postos de trabalho durante os anos 90 e somente experimentaram a retomada do crescimento após Uma análise conjuntural dos períodos ajuda a responder por parcela importante deste movimento. Em um primeiro diagnóstico deve-se observar que a primeira metade dos anos 90 foi marcada pela abertura econômica e pelas centrais e impactantes reestruturações no sistema de produção e gestão das empresas, reposicionando as empresas a partir da nova ordem econômica e financeira mundial e os trabalhadores em suas novas tarefas laborais. O desemprego nesta fase se torna um dos maiores problemas sociais do país e atinge drasticamente a categoria metalúrgica do ABC. Em apenas 3 anos, de 1989 a 1992, 4

6 os metalúrgicos já haviam perdido 42,5 mil postos de trabalho, o que corresponde a cerca de 40% do total de emprego na base sindical nos dias atuais. Observe Tabela 1: TABELA 1 Evolução Anual dos Postos de Trabalho de Metalúrgicos, entre 1989 e 2011* Num segundo momento, as crises internacionais 1 e a queda da atividade econômica na década de associada à elevação das taxas de juros, empréstimos internacionais, redução do gasto público, entre outros -, afetaram negativamente em 1 Vale considerar que já na quase metade da década de 1990 sucessivas crises internacionais afetaram o Brasil, tais como a crise do México e Argentina (1994), a crise da Ásia (1997) e a crise da Rússia e Japão (1998), atingindo diretamente os postos de trabalho, uma vez que implicaram na confiança do país, alterando sua balança comercial no respectivo período. 5

7 diversos momentos o mercado de trabalho. Os metalúrgicos continuaram perdendo empregos de forma consecutiva, ou seja, a uma taxa média de 3% ao ano, até o início dos anos Entre 1989 e 2002, a categoria metalúrgica foi reduzida em 79,5 mil empregos, sendo 68,0 mil (50%) homens e 11,5 mil (52%) mulheres. A retomada do nível do emprego começa a ser observada somente a partir do final de 2003 e, ao comparar com o último estoque de maio de 2011, nota-se que a categoria já recuperou 29,1 mil postos de trabalho, crescendo a uma taxa média de 4,1% ao ano desde então. Vale destacar uma interrupção deste crescimento gerada pela crise internacional, período que afetou o setor de forma drástica causando uma diminuição de 10,0 mil ocupações entre outubro de 2008 e julho de No Gráfico 2 é possível observar a mudança na curva do emprego na metalurgia. Embora os postos de trabalho tenham evoluído desde 2003, acrescentando 24,2 mil homens e 5,0 mil mulheres no estoque de emprego da categoria, o emprego feminino cresceu relativamente em escala maior. As metalúrgicas representavam 13,6% da categoria em 2003 e hoje representam 14,5%. GRÁFICO 2 Evolução do Emprego na Base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, por Gênero, entre 1989 e 2011* (em mil) 6

8 2. Os Metalúrgicos Segundo Divisão Territorial Os metalúrgicos da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC estão distribuídos em quatro municípios da região: São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Majoritariamente, São Bernardo do Campo detém 67,6 mil trabalhadores, ou 64% do total da base sindical, seguido por Diadema, com 30,8 mil (29%). O município de Ribeirão Pires possui 6,0 mil metalúrgicos e Rio Grande da Serra, 908 trabalhadores, totalizando, nestes dois municípios, 7% do total de trabalhadores, como pode ser verificado no Gráfico 3: GRÁFICO 3 Distribuição dos Trabalhadores nos Municípios da Base de Representação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Deste modo, em cada um dos municípios diferem as presenças de homens e mulheres na metalurgia. São Bernardo do Campo detém 7,9 mil mulheres e é o mais representativo em números absolutos, seguido por Diadema, com 6,1 mil mulheres. Contudo, do total de trabalhadores do município, Diadema se sobressai com 20% de emprego feminino e 80% de masculino, indicadores semelhantes ao de Ribeirão Pires, 7

9 que possui 18% de postos de trabalho feminino. São Bernardo do Campo detém 12% de metalúrgicas do total de trabalhadores e Rio Grande da Serra, 13%. Observe Gráfico 4: GRÁFICO 4 Distribuição dos Trabalhadores dos Sexos Masculino e Feminino nos Municípios da Base de Representação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

10 3. Os Metalúrgicos nos Setores de Atividade Os metalúrgicos da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC se distribuem de forma diferenciada nos grandes setores da metalurgia, mas possuem um peso relevante no setor automotivo, isto é 57,4%, como pode ser verificado na Tabela 2: TABELA 2 Distribuição dos Trabalhadores Totais nos Segmentos de Metalurgia no ABC Do total da base sindical, 31,4% trabalham em montadoras e outros 26,0% em empresas de autopeças, fabricantes de peças e acessórios para o sistema de motor, de freios, de marcha e transmissão, de direção e suspensão. Outros 20,1% de trabalhadores estão em empresas de metalurgia básica, produtores de laminados de aço, embalagens metálicas, equipamentos bélicos, artigos de metal para uso doméstico, entre outros. A indústria de máquinas e equipamentos detém 11,3% dos metalúrgicos e a indústria de eletroeletrônicos, fabricante de componentes eletrônicos, componentes de informática, condutores elétricos, aparelhos telefônicos etc., conta com 7,2% dos trabalhadores. A indústria mecânica, de fundição, forjaria e outros materiais de transporte possuem, juntas, um total de 3,9% de metalúrgicos. Ao confrontar os gêneros, difere a distribuição nos setores de atividade, como consta na Tabela 3. Do total de mulheres, 47,0% trabalham no setor automotivo (16,7% em montadoras e 30,2% em autopeças), ao contrário dos homens, que detem 59,1% dos trabalhadores neste setor. Na indústria de máquinas e equipamentos a participação relativa 9

11 é semelhante, com 12,0% de presença de mulheres e 11,2% de homens. Nas fabricantes de eletroeletrônicos, a presença de mulheres é mais expressiva, com 14,3% do total dos empregos do gênero, contra 6,0% do total de homens. Apesar de, em números absolutos, o estoque de emprego masculino ser superior, por suas características físicas, a empregabilidade das mulheres neste setor tem peso relevante. TABELA 3 Distribuição dos Trabalhadores nos Segmentos da Metalurgia no ABC, por Gênero Os metalúrgicos ainda podem ser distribuídos segundo os grupos das bancadas de negociação nas campanhas salariais, como consta na Tabela 4 2 : 2 Nos dias atuais, a direção da Federação dos Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo (FEM/CUT/SP), representante de 13 sindicatos de trabalhadores metalúrgicos cutistas no Estado, inclusive do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, participa de 7 mesas de negociação da categoria nas ocasiões de suas datas-base. Vide anexo 1. 10

12 TABELA 4 Distribuição dos Trabalhadores por Grupo de Negociação nas Campanhas Salariais De acordo com a Tabela 4, além das Montadoras, já citadas neste estudo como o setor mais representativo em termos de emprego e individualizado no que se refere às negociações de data-base, ressalte-se o Grupo 3, que reúne as indústrias de autopeças, forjaria e parafusos, com 26,6% dos trabalhadores. Por outro lado, o Grupo 2, que contém a bancada de representação dos empresários dos setores de máquinas e aparelhos elétricos e eletroeletrônicos, é representado na base sindical com 15,4% de trabalhadores. O Grupo 8, representante das indústrias de trefilação e laminação, refrigeração, condutores elétricos, equipamentos ferroviários e rodoviários, pesos e medidas, esquadrias, artefatos de metais e artefatos de ferro, emprega 12,1% dos trabalhadores da base sindical. O Grupo 10, que integra a FIESP 3 e representantes das indústrias de lâmpadas, equipamentos odontológicos, funilaria, mecânica, tratamento e transformação de superfícies, material bélico, rolhas metálicas e reparação de veículos, possui 10,8% dos metalúrgicos. Os grupos de negociação da Estamparia e o da Fundição concentram 2,5% e 1,2% dos trabalhadores, consecutivamente. Quando se analisa a distribuição dos trabalhadores nos subsetores da metalurgia, observa-se a diversidade de empresas e atividades que compõem a base sindical, e que possuem elevada importância na produção local, nacional e internacional, uma vez que produzem para o mercado interno e para atender a carteira de exportações do país. Desta 3 FIESP: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. 11

13 forma, a Tabela 5 apresenta os 35 principais subsetores contratantes de metalúrgicos na região, segundo as classes da CNAE 4. Esses subsetores concentram 95% do total de trabalhadores. TABELA 5 Distribuição dos Trabalhadores nos Subsetores da Metalurgia no ABC CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas. 12

14 4. Os Trabalhadores nos Estabelecimentos Exatamente metade dos homens e mulheres da metalurgia está alocada em empresas que possuem 500 trabalhadores ou mais. Somam 40,1% os trabalhadores em grandes empresas, com postos de trabalho ou mais e 9,5% aqueles em estabelecimentos com 500 a 999 trabalhadores. Em empresas com até 20 trabalhadores estão 6,9% dos metalúrgicos e 14,3% estão naquelas com 100 a 249 postos de trabalho. Outros 12,1% da categoria são de empresas de tamanho médio (250 a 499). Confira no Gráfico 5: GRÁFICO 5 Metalúrgicos no ABC, por Tamanho de Estabelecimento

15 5. Áreas de Atuação Profissional da Categoria Homens e mulheres estão distribuídos nas diversas áreas de atividade profissional da categoria, contudo em proporções bem diferenciadas em cada uma delas. Os homens apresentam-se com um contingente maior nas atividades ligadas à produção (35,3% do gênero), que concentra operadores de máquinas, pintores, soldadores, serralheiros, montadores, entre outros. A presença masculina é relevante também nas áreas de apoio à produção (29,5%), que reúne ocupações relacionadas à manutenção mecânica e elétrica, à preparação de máquinas, à ajustagem mecânica, entre tantas outras, e à logística (14,0%), que congrega trabalhadores de transporte, alimentação das linhas de produção e de distribuição. Somente 15,7% dos homens trabalham nas áreas administrativas. Do estoque de emprego feminino, a maioria (37,2%) se concentra em atividades relacionadas à administração geral, área que agrupa cargos como auxiliares administrativos, secretárias, vendedores, administradores, entre outros. Mais 8,0% de mulheres estão em atividades ligadas à administração técnica, em ocupações como arquitetura, nutricionismo, direito e psicologia. Na área de logística as mulheres participam com 17,8% dos empregos do gênero e 31,1% têm ocupações nas áreas de produção e apoio à produção, como se pode confirmar no Gráfico 6: GRÁFICO 6 Homens e Mulheres Metalúrgicos, por Áreas de Atuação Profissional no ABC

16 6. Jornada de Trabalho Ao longo dos últimos anos, os trabalhadores têm empreendido uma luta especial pela redução da jornada de trabalho para aumentar os níveis de emprego ou reduzir o desemprego, conquistar qualidade de vida com o aumento do tempo para o convívio com a família, para o lazer e para o descanso, como também pela distribuição da renda. Esta luta e organização dos trabalhadores têm proporcionado a redução da jornada semanal de trabalho em patamares mais avançados que à jornada estabelecida pela Constituição Federal de 1988, de 44 horas 5. Na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, cerca de 70% dos trabalhadores do setor automobilístico (montadoras e autopeças) realizam jornadas inferiores a 44 horas semanais. Nas montadoras, a jornada de 40 horas é praticada por 100% dos trabalhadores. Nas montadoras do País (excluindo os trabalhadores em montadoras de São Bernardo do Campo), 62,2% dos trabalhadores praticam jornadas de até 40 horas na semana, como pode ser observado no Gráfico 7: GRÁFICO 7 Total de Trabalhadores em Montadoras com Jornada de Trabalho de 40 horas Semanais Brasil Um dos marcos da luta pela redução da jornada de trabalho data de 1886, nos Estados Unidos, quando trabalhadores saíram em manifestação reivindicando a diminuição da jornada de 16 para 8 horas diárias. No Brasil, esta luta está presente desde o início do processo de industrialização, ocasião em que se praticavam jornadas de 10 a 12 horas diárias, muitas vezes acrescidas de horas extraordinárias. 15

17 Cabe ressaltar que no Brasil um total de 85,5% dos metalúrgicos pratica jornada de 44 horas semanais e somente 10,1% tem jornadas de até 40 horas. Esses dados demonstram que ainda existem grandes diferenças de tempo de trabalho contratado nos diferentes ramos da metalurgia e confirmam a relevância da luta pela redução da jornada. Uma luta que resgata, mesmo que parcialmente, o controle do trabalhador pelo seu próprio tempo. 16

18 7. Tempo de Trabalho Ao se distribuir a categoria por tempo de emprego nas indústrias metalúrgicas, observa-se que, apesar da renovação dos cargos, é significativa a proporção de trabalhadores com 10 anos ou mais no mesmo posto de trabalho: eles totalizavam, em dezembro de 2010, 30,8% dos metalúrgicos. Os trabalhadores que possuíam entre 5 e 9,9 anos de tempo de empresa somavam 15,4% da categoria e aqueles com 3 a 4,9 anos, 11,8%. O conjunto de metalúrgicos que no último dia do ano tinham de 1 ano a 23 meses de trabalho somavam 10,1%, participação semelhante aos que tinham de 6 a 11 meses de atividade. Um total de 11,9% dos trabalhadores ainda não haviam completado 6 meses de contratos conforme pode ser observado no Gráfico 8: GRÁFICO 8 Tempo de Emprego do Total de Metalúrgicos no ABC Entretanto, ao fragmentar a categoria, nota-se que nas montadoras quase 60,0% dos trabalhadores tem 10 anos ou mais de casa, 11,8% tem entre 5 e 9,9 anos e apenas 9,0% tem até 1 ano de trabalho na empresa, como consta no Gráfico 9: 17

19 GRÁFICO 9 Tempo de Emprego dos Trabalhadores em Montadoras no ABC Ao analisar os demais segmentos da metalurgia, excluindo-se as montadoras, a realidade é bem diferente. Nas indústrias de autopeças, por exemplo, 41,9% dos trabalhadores têm 5 anos ou mais de tempo de casa e 33,4% têm até 2 anos de empresa, como pode ser confirmado no Gráfico 10. Nos demais ramos da metalurgia, os dados denotam menor estabilidade do metalúrgico no posto de trabalho: somente 30% destes trabalhadores têm 5 anos ou mais de empresa, sendo 15,0% com mais de 10 anos e 42,7% com menos que 2 anos de trabalho na mesma empresa. 18

20 GRÁFICO 10 Tempo de Emprego dos Metalúrgicos (exceto Montadoras), por segmentos selecionados no ABC

21 8. Metalúrgicos Estão Mais Escolarizados Nos últimos 16 anos, desde a introdução das novas tecnologias nas indústrias do país e consequentemente do Grande ABC, a escolarização dos metalúrgicos avançou muito. Se em 1994 um total de 48,6% dos trabalhadores (exclusive níveis de liderança) ainda não haviam completado o ensino fundamental, em 2010 o panorama se inverteu, com 54,9% dos trabalhadores com ensino médio completo e ainda 12,9% com curso superior concluído, como pode ser visto no Gráfico 11: GRÁFICO 11 Escolarização dos Metalúrgicos do ABC 2010 (Exclui Níveis de Liderança) Todavia, ao se comparar a escolarização dos gêneros, a distinção igualmente pode ser observada nos dias atuais. Por um lado, parte desta diferença pode estar associada ao elevado número de mulheres em áreas administrativas e técnicas, em funções que demandam escolarização mais elevada para a realização de determinadas tarefas. Por outro, em razão da empregabilidade dos homens ser mais acentuada na metalurgia, quando comparada a de mulheres - haja vista a presença de somente 14,5% de metalúrgicas na base sindical -, durante estas duas décadas elas buscaram o aumento de sua escolarização na tentativa de competir no mercado de trabalho em patamares similares aos dos homens. Observe Gráfico 12: 20

22 GRÁFICO 12 Escolarização de Mulheres e Homens na Base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC 2010 (Exclui Níveis de Liderança) Como observado no Gráfico 12, um total de 55,8% dos homens possuem ensino médio completo, 5,4% procuram finalizar o terceiro grau e 11,5% concluíram o ensino superior. Do total das mulheres, 49,8% têm o ensino médio completo, 7,7% buscam concluir o ensino superior e 21,1% já concluíram, o que ratifica o grau mais elevado do nível de educação formal das metalúrgicas. Quando se analisa a escolarização exclusivamente das mulheres verifica-se que há disparidade no que tange às áreas em que elas atuam, consequência das exigências no processo de contratação ou de permanência nas funções. Sendo assim, excluindo-se os cargos de liderança, no grupo de metalúrgicas que trabalham em atividades ligadas à produção, de apoio à produção, de logística e de serviços diversos, um total de 9,6% possui ensino médio incompleto, 62,3% o ensino médio completo e somente 4,6% concluíram o curso superior. Já no grupo de mulheres em áreas administrativas, técnicas e de projetos e desenvolvimento, a maioria, ou 56,3%, já concluiu o ensino superior e somente 3,6% não terminaram o ensino médio. Ressalte-se que o segundo grupo, o de trabalhadoras ligadas à área administrativa e técnica, representa 47,1% do total de metalúrgicas da base sindical - já excluídas as de cargos de chefia -, o 21

23 que confirma a presença expressiva de mulheres em áreas ligadas à administração e gestão das empresas. Observe o Gráfico 13: GRÁFICO 13 Comparação Entre o Nível de Escolarização de Mulheres Metalúrgicas em Áreas Administrativas, Técnicas, Projetos e Desenvolvimento X Produção, Apoio, Logística e Serviços Diversos no ABC Como se pode observar no Gráfico 14, do total de homens da categoria já excluídos os cargos de chefia -, 81,0% trabalham em áreas ligadas à produção, apoio à produção, logística e serviços diversos e apenas 19,0% em áreas administrativas, técnicas e de projetos e desenvolvimento, proporção bem diferenciada quando comparada às mulheres. No entanto, quando se compara a escolarização dos homens nas suas áreas de atividade, observa-se grande semelhança ao perfil de escolarização das mulheres, exceto na formação superior. No grupo de metalúrgicos ligados à produção, um total de 61,1% tem ensino médio completo, 4,0% o curso superior incompleto e 3,5% já concluíram o terceiro grau. No grupo de homens ligados às áreas administrativas e técnicas, 45,6% já concluíram do ensino superior e 11,6% buscam terminá-lo. 22

24 GRÁFICO 14 Comparação Entre o Nível de Escolarização de Homens Metalúrgicos em Áreas Administrativas, Técnicas, Projetos e Desenvolvimento X Produção, Apoio, Logística e Serviços Diversos no ABC Quando se analisa a escolarização dos trabalhadores com cargos de liderança, observa-se ligeira vantagem das mulheres. Do total de homens, 57,0% possuem o ensino superior completo, 8,0%, o superior incompleto e 4,5% têm apenas o fundamental. Do conjunto de mulheres, 60,8% concluíram o curso superior, 9,9% procuram concluí-lo e 1,9% têm apenas o ensino fundamental, como pode ser confirmado pelo Gráfico 15: 23

25 GRÁFICO 15 Nível de Escolarização de Homens e Mulheres com Cargos de Liderança na Metalurgia no ABC

26 9. A Idade dos Metalúrgicos Ao analisar os dados referentes à faixa etária dos metalúrgicos, observa-se que a categoria apresentou pouca diferença no que se refere à distribuição dos grupos de idade entre os anos de 1994 e Em 1994, excluindo-se os níveis de chefia, um total de 36,0% de trabalhadores possuía até 29 anos de idade. Em 2010, os trabalhadores com essa faixa etária somavam 33,3%. O grupo que possuía entre 30 e 39 anos em 1994 era superior, totalizando 33,6%, contra 29,5% em Porém, ao considerarmos os trabalhadores de 30 a 49 anos, a distribuição se assemelha nos dois anos comparados. Em 1994, os trabalhadores somavam 56,9% e em 2010, 55,3%. Para o grupo de trabalhadores com maior idade a diferença é mais expressiva. Em 1994, os trabalhadores com 50 anos ou mais totalizavam 7,0% do total e em 2010, 11,3%. Esses dados demonstram que o conhecimento acumulado pelos trabalhadores ao longo dos anos, a organização no local de trabalho e a mudança na legislação previdenciária que torna a aposentadoria mais tardia têm permitido sua manutenção nas referidas ocupações por um período mais longo. Veja o Gráfico 16: GRÁFICO 16 Faixa Etária do Total de Metalúrgicos no ABC 1994/2010 (exceto cargos de liderança) 25

27 Ao comparar a faixa etária dos gêneros no total da categoria, verifica-se que as mulheres são mais jovens que os homens. Do total de mulheres, 37,8% tem até 29 anos, contra 32,6% dos homens. Entre o grupo de trabalhadores com idade entre 30 e 39 anos, 32,8% são mulheres e 28,9% são homens. A diferença mais elevada está no grupo de trabalhadores com idade acima de 50 anos, onde 7,8% são mulheres e 11,9% são homens, de acordo com o Gráfico 17: GRÁFICO 17 Faixa Etária de Mulheres e Homens Metalúrgicos no ABC (exceto cargos de liderança) Os homens e as mulheres na metalurgia com cargos de liderança possuem distribuição bem diferenciada. As mulheres somavam 734 pessoas e representavam 4,8% do total de metalúrgicas em Os trabalhadores do sexo masculino totalizavam pessoas na categoria, ou 6,0% dos homens. Quanto à faixa etária deste grupo de lideranças, nota-se que as mulheres são mais jovens. Somam 13,1% com até 29 anos, contra 6,9% dos homens; são 39,4% com idade entre 30 e 39 anos, ao contrário dos homens, que participam com 28,8% nesta faixa e 26

28 somam 13,4% com 50 anos ou mais, enquanto que os trabalhadores do sexo masculino totalizam 25,6%, como consta no Gráfico 18: GRÁFICO 18 Faixa Etária de Mulheres e Homens Metalúrgicos no ABC em Cargos de Liderança Quando os metalúrgicos são separados por gênero e grandes áreas de atividade, igualmente há disparidade. Como mostra o Gráfico 19, do total de mulheres que trabalham nas áreas administrativas e técnicas, um total de 42,5% têm até 29 anos, 50,9% têm entre 30 e 49 anos e apenas 6,6% têm 50 anos ou mais de idade, ou seja. Por outro lado, do total de homens desta área, 29,3% têm até 29 anos, 57,4% têm entre 30 e 49 anos e 13,3% têm 50 anos ou mais. Em síntese, as mulheres são mais jovens que os homens nestas áreas. No grupo de trabalhadores da produção, apoio e logística, os gêneros possuem distribuição semelhante: das mulheres, 57,7% têm entre 30 e 49 anos e dos homens, 55,1%. Exceção ocorre apenas para os trabalhadores com 50 anos ou mais de idade: os homens detêm 11,6% do total e as mulheres, 8,8%. 27

29 GRÁFICO 19 Faixa Etária de Mulheres e Homens Metalúrgicos por Áreas de Atividade no ABC

30 10. Os Jovens Os jovens metalúrgicos do ABC com até 30 anos de idade, excluindo-se os níveis de chefia, somavam 36,3 mil pessoas em dezembro de 2010, e representavam 36,6% do total de trabalhadores da base sindical. Deste total, 8,6% têm até 19 anos de idade, 18,5% de 20 a 22 anos e a grande maioria, ou 47,3%, têm de 26 a 30 anos. Observe o Gráfico 20: GRÁFICO 20 Distribuição de Jovens Metalúrgicos Com Até 30 Anos de Idade no ABC Em relação aos gêneros, 16,6% de jovens são do sexo feminino contra 83,4% do sexo masculino. Destaca-se a presença marcante na população feminina com até 30 anos de idade, uma vez que a participação de mulheres no total da base sindical hoje é de 14,5%. É possível verificar que a distribuição dos jovens por faixa etária é altamente semelhante ao comparar com o total do gênero. Observe o Gráfico 21: 29

31 GRÁFICO 21 Distribuição de Jovens Metalúrgicos no ABC Com Até 30 Anos de Idade, por Gênero Nos municípios da base sindical, São Bernardo do Campo lidera com a maior participação de jovens da categoria e possui 59,5% do total de trabalhadores com até 30 anos de idade, seguido por Diadema, com 32,6%. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra detêm 7,9% do total de jovens da categoria, de acordo com o Gráfico 22: GRÁFICO 22 Distribuição de Jovens Metalúrgicos no ABC, por Município

32 Por tamanho de empresa, nota-se grande concentração de jovens nas grandes metalúrgicas: um terço deles está em estabelecimentos fabris com trabalhadores ou mais e ainda 10,2% em empresas que possuem entre 500 e 999 funcionários. Somente 8,1% dos jovens estão registrados nas empresas pequenas, aquelas com até 19 trabalhadores em cada estabelecimento. Confira o Gráfico 23: GRÁFICO 23 Distribuição dos Jovens Metalúrgicos nos Estabelecimentos Fabris no ABC Os jovens estão bem distribuídos nas diversas áreas de atividade, mas se concentram nas atividades produtivas: cerca de 57,0% do total de jovens trabalham na produção (31,7%) e nas áreas de apoio à produção (25,3%). Um total de 21,4% trabalha na área administrativa e 18,3% na área de logística, que concentra atividades voltadas à armazenagem de materiais e transporte, entre outros. É irrisória a presença de jovens nas áreas de pesquisa e desenvolvimento e de serviços diversos onde participam com 2,0% e 1,3%, respectivamente. Veja o Gráfico 24: 31

33 GRÁFICO 24 Distribuição Total de Jovens com Até 30 anos de Idade, por Área de Atividade no ABC Quanto às classificações das ocupações mais frequentes das mulheres jovens, nota-se que postos de trabalho (21,7%) são de auxiliares da área administrativa e outros 895 de alimentadores de linha de produção. Um total de 296 metalúrgicas, 4,9%, exercem a função de preparadoras e operadoras de máquinas-ferramenta convencionais. Já os homens jovens possuem grande diversidade em relação às ocupações. Um total de pessoas, representando 13,2% do total de jovens, tem função de alimentadores de linha de produção, outros jovens, 10,0%, são preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais e (6,0%) são montadores de veículos automotores. As Tabela 6 e 7 apresentam as 20 principais ocupações de homens e mulheres jovens da categoria. 32

34 TABELA 6 Maiores Ocupações de Jovens de Até 30 anos do Sexo Feminino no ABC Os homens se destacam nas ocupações ligadas à produção fabril: TABELA 7 Maiores Ocupações de Jovens de Até 30 anos do Sexo Masculino no ABC

35 11. Remuneração 6 A remuneração média mensal do total de trabalhadores na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC era de R$ 3.604,19 em dezembro de O segmento de montadoras se destacava neste ponto em razão de apresentar a renda mais elevada da categoria, de R$ 6.125,71. No restante do setor, na escala de maior valor, os metalúrgicos apresentam remuneração de R$ 3.007,55 no segmento de máquinas e equipamentos, de R$ 2.695,55 nas autopeças, de R$ 2.308,30 nas indústrias mecânicas e de R$ 2.003,89 nas fábricas de eletroeletrônicos. Veja Tabela 8: TABELA 8 Remuneração Total dos Metalúrgicos no ABC Segundo Setores Quando são excluídos os profissionais com cargos de liderança, a remuneração média da categoria é reduzida para R$ 3.242,83, sendo R$ 3.401,16 para os postos de trabalho masculino e R$ 2.319,05 para os femininos. Ressalte-se que, neste caso, as mulheres recebem remunerações 31,8% inferiores as dos homens, e a baixa renda do gênero feminino quando comparada ao masculino será observada nos próximos recortes 6 Remuneração: Salário recebido no mês acrescido de adicionais (horas extras, adicional noturno etc.) 34

36 deste capítulo, seja no âmbito do local, do setorial ou das áreas em que cada trabalhador atua. Ao excluir os níveis de chefia, nota-se que há grande distinção na remuneração dos gêneros em todos os subsetores da metalurgia, exceto nas montadoras, onde a renda dos homens e das mulheres possui pouca disparidade. Veja a Tabela 9: TABELA 9 Diferença de Remuneração de Homens e Mulheres, Segundo Subsetores da Metalurgia no ABC (exclui cargos de liderança) Quanto aos espaços de atividade dos profissionais, conclui-se que as menores diferenças de remuneração entre os gêneros ocorrem nas áreas técnicas, tanto na administrativa, onde a diferença é de 19,2%, área em que estão alocados trabalhadores como analistas de informática, por exemplo, como na área de pesquisa e desenvolvimento, em que a remuneração das mulheres é 16,4% menor que a dos homens. Vale ressaltar que é essa a área que reúne os engenheiros responsáveis pelo desenvolvimento dos projetos. A Tabela 10 demonstra as diferenças: 35

37 TABELA 10 Diferença de Remuneração de Homens e Mulheres Metalúrgicos, Segundo Áreas de Atividade Profissional no ABC (exclui cargos de liderança) Ainda podem ser confirmadas pela Tabela 10 as elevadas distâncias nas remunerações de homens e mulheres ligados à área de apoio à produção (-52,2%), à área de serviços diversos (-58,7%) e à produção direta (-46,2%). São vários os fatores que contribuem para o diferencial do valor da renda dos gêneros, mas o mais comum está na dificuldade de a mulher se ascender na carreira, seja pela heterogeneidade dos atributos profissionais ou ainda por critérios subjetivos e/ou discriminatórios, isto é, quando as ocupações não são acessíveis da mesma forma entre as pessoas, embora estejam igualmente qualificadas. A desigualdade da renda de homens e mulheres não ocorre apenas na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. É uma característica do mercado de trabalho nacional e, dentre os fatores já mencionados, resulta do fato de terem ocupações mais precárias daquelas proporcionadas aos homens em alguns setores da economia, ou, ainda, de sua entrada tardia no mercado de trabalho, neste caso, inclusive, em razão das responsabilidades domésticas. A Tabela 11 apresenta uma constância desta disparidade entre os metalúrgicos do Estado de São Paulo, entre os metalúrgicos no Brasil, bem como entre os trabalhadores da indústria de transformação do país. 36

38 TABELA 11 Diferença de Remuneração entre os Gêneros na Metalurgia na Base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, no Estado de São Paulo e no Brasil e Entre os Trabalhadores na Indústria de Transformação do país (exclui cargos de liderança em todas as regiões) Não obstante, persiste a desigualdade nas rendas dos trabalhadores ao compararmos a base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com a categoria em outras regiões e com o total da indústria de transformação, como consta na Tabela 12, chegando a atingir mais de 40% a diferença entre os trabalhadores metalúrgicos do ABC e os metalúrgicos do restante do país. TABELA 12 Diferença de Remuneração de Homens e Mulheres da Base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com Metalúrgicos do Estado de São Paulo, com Metalúrgicos do Brasil e com Trabalhadores na Indústria de Transformação no Brasil (exclui cargos de liderança em todas as regiões) 37

39 Na região do ABC os metalúrgicos se destacam com o potencial de renda gerada e distribuída na economia local. A categoria injeta mensalmente nos setores de comércio e serviços mais de R$ 380,0 milhões em salários e outros rendimentos do trabalho. Apesar de representar 13,2% dos trabalhadores com carteira assinada do Grande ABC, participa com 24,6% da soma dos rendimentos do local. O rendimento médio dos assalariados formais da região é 53,4% 7 inferior ao dos metalúrgicos do ABC. 7 Ao se excluir a massa de salários da base do SMABC, o rendimento médio dos trabalhadores formais no Grande ABC é calculado em R$ 1.680,00. 38

40 12. Rotatividade No último ano, período de 12 meses até maio de 2011, o indicador de rotatividade apurado no total da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC foi de 19,9%. Durante o ano de 2010, 18,7% dos trabalhadores foram trocados no conjunto da categoria. Nas montadoras a realidade foi muito diferente: a rotatividade do último ano ficou em 2,1% e em 2010, em 1,9%. Porém, ao excluirmos os trabalhadores em montadoras de autoveículos do total da base sindical, os índices referentes às trocas de postos de trabalho foram de 27,5% em um ano e de 26,2% no ano anterior, como se pode comprovar na Tabela 13: TABELA 13 Indicadores de Rotatividade na Base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Sobre esse item cabe advertir que, nesta fase de crescimento econômico em que o país se encontra, o indicador de rotatividade sofre interferências não apenas das dispensas imotivadas, mas de igual modo das demissões ocorridas por desejo dos próprios trabalhadores, e parcela deste movimento pode estar associada ao surgimento de melhores oportunidades de trabalho. Os dados mostram que 22,4% dos desligamentos de metalúrgicos no período de um ano tiveram como motivo principal o pedido de demissão. Ainda assim, esse elemento não elimina o grave problema das trocas nos postos de trabalho, uma vez que os salários dos trabalhadores que se desligam das empresas são mais elevados daqueles que entram no início da carreira. Deste modo, observou-se que no último ano a remuneração média dos contratados na categoria foi de R$ 1.532,00, contra uma remuneração média dos desligados de R$ 1.828,00. 39

41 Os indicadores de rotatividade geralmente são elementos de preocupação já que as substituições implicam no rebaixamento dos rendimentos, mas, ao comparar os metalúrgicos do ABC com os metalúrgicos do país, nota-se que fora da região a situação é mais chocante. No Brasil, 36,6% dos trabalhadores foram trocados no último ano. Observe a Tabela 14: TABELA 14 Indicadores de Rotatividade Base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC X Metalúrgicos do Brasil

42 III - CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho procurou traçar um perfil de homens e mulheres trabalhadores representados pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com o intuito de aprofundar o conhecimento dos dirigentes sobre as características destas ocupações. Os dados puderam mostrar importantes avanços na categoria. O estoque de emprego está aumentando mês a mês acompanhando o ritmo de crescimento econômico do país e superou os níveis que antecederam a crise americana em 2008: os metalúrgicos somam hoje 107,5 mil. As mulheres representam 14,5% do total do emprego e tem aumentado sua participação ao longo dos últimos anos. Os metalúrgicos se distribuem em diversos subsetores da metalurgia, mas possuem um peso relevante no setor automobilístico: 31,4% estão nas montadoras e 26,0% nas autopeças. A categoria está mais escolarizada: em 1994, 48,6% dos trabalhadores ainda não haviam completado o ensino fundamental; em 2010, 54,9% dos trabalhadores possuem ensino médio completo e 12,9% concluíram o ensino superior. As mulheres possuem presença relevante nas áreas administrativas, cerca de 45,2% do total do gênero, enquanto que os homens estão em maior quantidade nas áreas de produção e apoio (64,8%). Em 2010, um total de 33,3% dos trabalhadores possuía até 29 anos de idade; 55,3% tinham entre 30 e 49 anos e 11,3% estavam com 50 anos ou mais. Um terço da categoria possui 10 anos ou mais de tempo de casa, com destaque para os trabalhadores em montadoras que totalizam 59,4% no mesmo emprego. Os jovens metalúrgicos com até 30 anos representam 36,6% da categoria e 8,6% tem até 19 anos. Dentre os jovens, as mulheres representam 16,6%. A análise dos dados igualmente nos permite constatar que os metalúrgicos da base sindical possuem uma renda expressiva quando comparados com metalúrgicos de outras regiões do país ou com trabalhadores formais da região, mas ainda notam-se disparidades entre os rendimentos de homens e mulheres e entre os subsetores da metalurgia. 41

43 O Sindicato vem de longo período discutindo saídas para a construção de um sistema de relações de trabalho que conduza à melhoria dos direitos trabalhistas e às novas conquistas dos trabalhadores. Acredita-se que as conclusões apresentadas neste estudo deverão auxiliar o cotidiano da luta sindical no enfrentamento dos grandes desafios. 42

44 IV - ANEXO Relação de Sindicatos Patronais 43

45 DIREÇÃO SINDICAL Sérgio Aparecido Nobre (Presidente) Rafael Marques da Silva Junior (Vice-Presidente) Wagner Firmino de Santana (Secretário Geral) Teonílio Monteiro da Costa (Secretário Administrativo e Financeiro) Moisés Selerges Junior (Secretário de Organização) José David Lima Carvalho (Diretor Executivo) Carlos Alberto Gonçalves (Diretor Executivo) Helio Honorato Moreira (Diretor Executivo) Nelsi Rodrigues da Silva (Diretor Executivo) Ana Nice Martins de Carvalho (Diretora Executiva) Daniel Bispo Calazans (Diretor Executivo) Maria Gilza Macedo (Diretora Conselho da Executiva) Cícera Michelle Silva Marques (Diretora Conselho da Executiva) Claudionor Vieira do Nascimento (Diretor Conselho da Executiva) Francisco Duarte de Lima (Diretor Conselho da Executiva) Valter Sanches (Diretor Conselho da Executiva) José Inácio de Araújo (Diretor Conselho da Executiva) Juarez Barros da Silva (Diretor Conselho da Executiva) Gilberto da Rocha (Diretor Conselho da Executiva) Alexandre Aparecido Colombo (Diretor Conselho da Executiva) Paulo Marcio Nogueira (Diretor Conselho da Executiva) Sebastião Gomes de Lima (Diretor Conselho da Executiva) Rogério Fernandes Medeiros (Diretor Conselho da Executiva) Luciano Lourenço da Costa (Diretor Conselho da Executiva) Valderez Dias Amorim (Diretor Conselho da Executiva) Edmiro Dias de Castro (Diretor Conselho da Executiva) José Carlos de Souza (Diretor Conselho da Executiva) Raimundo Domingos Silva (Diretor Conselho Fiscal) Amarildo Sesario de Araújo (Diretor Conselho Fiscal) Simone Aparecida Vieira (Diretora Conselho Fiscal) Antonio Claudiano da Silva (Diretor Conselho Fiscal) Marcelo Donizete Bernardo (Diretor Conselho Fiscal) Genildo Dias Pereira (Diretor Conselho Fiscal)

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