Gênero e trabalho: contribuições teóricas do feminismo para o debate acerca do mercado de trabalho no campo artístico 1
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- Iasmin Dreer Figueiroa
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1 FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO III SEMINÁRIO DE PESQUISA DA FESPSP Gênero e trabalho: contribuições teóricas do feminismo para o debate acerca do mercado de trabalho no campo artístico 1 Ricardo Normanha Ribeiro de Almeida 2 ricardo.floqui@gmail.com Orientadora: Professora Doutora Liliana Rolfsen Petrilli Segnini Resumo: Este trabalho buscará destacar as práticas sociais que informam as relações de gênero, pois nestas relações se percebem desigualdades marcantes nas relações de trabalho no campo artístico. Parte-se da constatação de que as formas de uso do trabalho feminino em seus mais diversos segmentos ratificam e reforçam as discriminações sociais presentes em nossa sociedade. Para esta compreensão, toma-se como referencial o conceito de consubstancialidade das relações sociais, desenvolvido em grande medida pela socióloga francesa Danièle Kergoat. Neste sentido, faz-se necessária a elaboração de um breve histórico das discussões de gênero, bem como a origem e os usos do termo com base nas obras de Gayle Rubin, Joan Scott, Judith Buttler e Heleieth Saffioti. No que tange a articulação da categoria gênero com o mundo do trabalho, outras autoras deverão ser usadas, como Helena Hirata, Heleieth Saffioti, Danièle Kergoat e Liliana Segnini. Desta forma, busca-se compreender a imbricação da tríade analítica gênero, raça e classe através de sua consubstancialidade e coextensividade, demonstrando, a partir das dinâmicas das relações sociais que as categorias se co-produzem mutuamente. Palavras-chave: Gênero, trabalho, relações sociais de sexo, trabalho artístico, consubstancialidade. 1 Trabalho apresentado na ocasião do II Seminário de Pesquisa da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, no Grupo de Trabalho 10 Permanências e Mudanças no Mundo do Trabalho, coordenado pelas Professoras Doutoras Bárbara Castro e Carla Diéguez. 2 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas (IFCH/Unicamp), sob orientação da Professora Doutora Liliana Rolfsen Petrilli Segnini. 1
2 As teorias feministas em perspectiva histórica O esforço inicial deste trabalho não consiste em nenhuma grande novidade no campo dos estudos de gênero. Trata-se de abordar, a partir de uma perspectiva histórica, as transformações pelas quais passou o movimento feminista e, como consequência destas transformações, as diversas formas e sentidos atribuídos a termos que hoje consideramos como cruciais para o estudo que tenham como recorte a observação das posições ocupadas por homens e mulheres nas relações sociais. Podemos apontar como gênese do movimento feminista organizado, o período que se estende desde as décadas finais do século XIX até meados do século XX. Esta primeira onda do feminismo está inserida num contexto histórico bastante marcado pela ideologia liberal e a ampliação e consolidação dos direitos de cidadania e valores republicamos. Desta forma, o movimento feminista em seus primórdios remonta a uma pauta de reivindicações bastante restrita à simples ampliação dos direitos civis conquistados desde as revoluções liberais do século XVIII às mulheres. Em outras palavras, esta pauta objetivava a promoção das mulheres à condição de cidadãs. Nestes termos, temos como central a luta por direitos políticos, civis (como acesso à educação e o direito ao voto) e ao tão sagrado direito liberal à propriedade. A especial atenção dada pelas feministas ao direito ao voto justifica a alcunha de sufragistas concedida ao movimento feminista neste primeiro momento. A segunda onda do movimento feminista ganha destaque, sobretudo nas décadas de 1960 e A pauta da igualdade de direitos de cidadania não foi deixada de lado, mas torna-se central para o feminismo de meados do século XX pensar as razões que levam à desigualdade de direitos entre homens e mulheres e por quê essa desigualdade permanece latente ao longo de toda a história. Neste sentido, o movimento feminista passa a adotar como ponto de partida a desnaturalização da desigualdade entre os sexos, ou seja, o movimento tenta se afastar da biologia na busca pela origem das desigualdades de gênero. Desta forma, o desenvolvimento da Antropologia enriqueceu bastante os debates no seio do movimento feminista, com a observação das diferenças de gêneros em diversas sociedades. Constata-se a partir destas observações que a divisão sexual do trabalho não assume as mesmas características em todas as sociedades analisadas, afastando desta forma uma relação fixa e imutável entre o sexo biológico e a opressão de gênero. É um momento fértil para a elaboração de novas teorias sociais que entram em cena com a ideia de papéis sociais, buscando compreender o comportamento humano a partir dos papéis e funções sociais ocupados pelos indivíduos em uma sociedade. Estes papéis, cabe ressaltar, podem ser distribuídos em determinadas sociedades conforme os atributos 2
3 naturais do indivíduo, mas são, sobremaneira, papéis construídos socialmente e culturalmente. A antropóloga cultural Margareth Mead, desde os anos de 30 do século XX, já alertava para a relevância das construções culturais do masculino e do feminino, em sua obra de 1935, Sexo e Temperamento em Três Sociedades Primitivas. Contestando os pressupostos biológicos, Mead observa que em algumas sociedades, os papéis atribuídos a homens e mulheres são vistos como diferentes e complementares e não, necessariamente, como desiguais. No mesmo sentido Simone de Beuvoir, em sua obra O Segundo Sexo, de 1949, questiona o determinismo biológico e observa que a opressão é uma construção social e reside nisso a possibilidade de mudança, de desconstrução. No entanto, diferente de Mead, Beuvoir aponta para uma universalidade da subordinação das mulheres em relação aos homens. A filósofa feminista francesa ainda traz apontamentos no sentido de afirmar que a identidade entre as mulheres se consolida no fato de que todas elas se encontram em uma posição de opressão, independente de classe social, raça 3 e cultura. Neste esforço de distanciar a opressão sofrida pelas mulheres de suas causas supostamente naturais, o movimento feminista passa a usar com maior ênfase o termo gênero, conferindo a ele o sentido de construção social a partir do sexo biológico. Assim, gênero reflete à ideia de que as relações socio-simbólicas são construídas e transformáveis (MACHADO, 2000, p3). Em 1975, a antropóloga norte-americana Gayle Rubin sistematizou conceitos ainda dispersos no movimento feminista e trouxe a tona o uso do termo gênero de maneira mais precisa. Em sua obra O Tráfico de Mulheres: Notas sobre a Economia Política do Sexo, a antropóloga defende uma desnaturalização da opressão sofrida pelas mulheres e amplia a conceitualização de gênero para além dos estudos sobre mulheres. Neste sentido, gênero se consolida como as construções sociais e simbólicas realizadas a partir da materialidade do corpo sexuado. Cria-se, assim, o que ficou conhecido como sistema sexo/gênero. Nesta acepção, Rubin entende o sexo biológico como um dado irrefutável e imutável da natureza, que serve de matéria-prima para as construções sociais. Gênero, por outro lado, é a própria construção social, sendo, portanto, permeado pelas contingências socio-históricas. O sistema sexo/gênero permaneceu central no movimento feminista até meados dos anos de 1980, quando a historiadora norte-americana Joan Scott (1995) aponta para novas perspectivas para o uso analítico do termo gênero. No artigo Gênero: uma categoria útil de 3 Compartilho inteiramente da ressalva feita por Danièle Kergoat, em seu artigo Dinâmica e consubstancialidade das Relações Sociais, em que a socióloga francesa justifica o uso do termo raça entre aspas: O termo raça é utilizado aqui da mesma forma que classe ou sexo, isto é, como categoria socialmente construída, resultado de discriminação e produção ideológica (...). Dada a carga social e histórica da palavra, no entanto, utilizarei-a entre aspas. Tal solução não é totalmente convincente, mas os debates não conduziram ainda ao estabelecimento de uma alternativa teórica e ideologicamente consensual entre os sociólogos. (Kergoat, 2010). 3
4 análise histórica, de 1986, Scott ressalta o uso essencialmente descritivo do termo gênero, observando que este uso não ultrapassa a dualidade homem/mulher ou masculino/feminino. A partir de uma postura pós-estruturalista, Scott buscou desconstruir o conceito de gênero e a oposição supostamente natural e universal entre homem e mulher. Num diálogo estreito com Michel Foucault, a autora estadunidense entende o gênero como uma forma de saber, de conhecimento sobre as diferenças sexuais. Sendo uma forma de conhecimento, é também uma forma de exercício de poder. Segundo Scott, gênero é a forma inicial de organização das relações sociais entre os sexos e também a percepção das diferenças sexuais. O esforço da autora é entender o gênero como uma categoria analítica e não descritiva que nos ajuda a compreender as múltiplas formas de se perceber as diferenças entre homens e mulheres, compreendendo também que homens e mulheres não são dados fixos e imutáveis da natureza. Desfaz-se, portanto, a dicotomia entre sexo e gênero, visto que a própria compreensão do que é o sexo natural também é uma construção social. Na mesma direção apontada por Scott caminha o pensamento de Judith Butler (1998). A filósofa estadunidense também objetiva desconstruir a distinção sexo/gênero apontando para a perspectiva que entende que ambos os fundamentos são contingentes e construídos de acordo com as relações estabelecidas pelos sujeitos em suas práticas sociais. Neste sentido, Butler historiciza o corpo e o sexo, até então, tomados como naturais. Indo além, a filósofa aponta também para a importância de se entender o gênero como instrumento de legitimação de uma ordem compulsória que associa um determinado sexo a uma determinada identidade de gênero e a um tipo específico de desejo e orientação sexual a heteronormatividade. Afora esta concepção, Butler aponta para o caráter performativo da construção da identidade de gênero. Assim, o masculino e o feminino podem variar de acordo com as relações e as situações vividas. Para a autora, os sujeitos não agem sempre da mesma forma e por isso não se pode pensar o gênero de forma fixa, mas sim dentro de um espectro de múltiplas vivências. Outro conceito usado pelas pensadoras feministas e que também passa por muitos debates acerca de seu significado é patriarcado. O que as feministas, a partir da segunda geração observam, sob grande influência do tipo ideal de dominação patriarcal desenvolvido por Max Weber, é que o patriarcado se mostra como uma forma de organização e dominação social fundada e legitimada na tradição, cuja autoridade central é o patriarca. No entanto, este conceito remete a uma fixidez das relações sociais e sugere uma forma de dominação a-histórica e imutável ao longo do tempo e nos diversos contextos sociais. Em sentido oposto, a socióloga brasileira Heleieth Saffioti (2000; 2004) reforça a necessidade de não marginalizar o conceito de patriarcado, mas sim colocá-lo em perspectiva histórica, distanciando da tipologia ideal de Weber. Seguindo uma orientação marxista, Saffioti 4
5 identifica na rica construção conceitual do gênero uma perigosa armadilha para a luta feminista. De acordo com a socióloga brasileira, o conceito de gênero tornou-se demasiado amplo de maneira que diluiu a questão central para o movimento feminista: a dominação e opressão sofrida pelas mulheres ao longo da história da humanidade. O que Saffioti está apontando é que, de fato, ampliar a concepção do gênero enquanto categoria analítica tem grande validade para os estudos feministas, mas enfraquece a luta contra a opressão masculina. No que se refere à criação do sistema sexo/gênero elaborada por Rubin, Saffioti indica que nesta acepção, gênero constituiu-se como uma categoria neutra, já que não indica necessariamente uma relação de dominação ou uma hierarquia nas relações entre homens e mulheres. Ao se referir a Joan Scott, a socióloga brasileira ressalta a importância da autora norte-americana por ter colocado em destaque que o gênero é uma forma de organização das relações de poder na sociedade. No entanto, ao se aproximar da teoria foucaultiana, Scott entende as relações de poder dispersas e ramificadas na sociedade, o que, para Saffioti, dificulta a própria organização e atuação do movimento feminista no combate à opressão de gênero e na transformação social. Para a autora brasileira o movimento feminista sobrevalorizou o amplo conceito de gênero em detrimento do patriarcado e é justamente o movimento inverso que defende Saffioti. A negação do patriarcado como categoria de análise nos permite afirmar que existe de fato uma relação de dominação e que ela precisa ser combatida. A crítica imanente que identifica com precisão os elementos estruturantes das relações sociais que apontam para as relações de dominação e a elaboração de uma teoria normativa, isto é, uma abordagem que objetiva a transformação social, confere a Saffioti um lugar privilegiado dentro das teorias feministas do ponto de vista deste pesquisador, bem como as contribuições de Helena Hirata e Danièle Kergoat no que se refere à articulação do gênero com as demais relações sociais estruturantes da sociedade: classe e raça. Articulando gênero, raça e classe: interseccionalidade e consubstancialidade A parir de agora, a proposta deste trabalho não é mais apresentar uma visão panorâmica sobre as teorias feministas de modo amplo, mas sim concentrar o debate em torno daquelas autoras e dos conceitos que nos ajudam a compreender as relações de gênero inscritas nas relações e nas condições de trabalho no universo artístico. Outra ressalva: mais do que categorias analíticas, é de suma importância compreender gênero, raça e classe como ferramentas teórico-metodológicas para compreensão das práticas sociais e as relações de poder costuradas no tecido social. 5
6 Heleieth Saffioti, em seu artigo Rearticulando gênero e classe social (1992), propõe entender as relações de gênero como uma construção histórica, ou seja, como uma relação social entre indivíduos historicamente situados. Como já ressaltamos anteriormente, a preocupação de Saffioti é compreender as relações de poder que permeiam as relações de gênero, e por isso, é de suma importância ter em mente que relações de gênero, doravante, compreendem relações de poder e dominação. Da mesma forma, Saffioti destaca a existência de um sistema interconectado de dominação e exploração em nossa sociedade, de modo que não se pode entender de forma estanque e isolada os âmbitos político, econômico e ideológico. Desta maneira, Saffioti recomenda a elaboração de um raciocínio lógico e dialético que pensa a articulação entre gênero e classe como um nó que estrutura as relações de poder e que extrapolam o campo econômico. Em outras palavras, a proposta da autora é compreender este nó nos termos de uma simbiose entre as ferramentas analíticas gênero e classe. Não se trata, pois, de retalhar a realidade social, situando em cada fatia um tipo de processo social ou relações sociais. Ao contrário, trata-se de estar sempre alerta para poder detectar a presença das diferenças-semelhanças de gênero nas relações de produção, assim como as diferenças-semelhanças de classe nas relações de gênero. Em outros termos, esses dois tipos de relações são absolutamente recorrentes, impregnando todo o tecido social. (SAFFIOTI, 1992, p.192). Nesta mesma linha de pensamento, Daniéle Kergoat e Helena Hirata irão desenvolver teorias que também buscam articular as ferramentas teórico-metodológicas raça, gênero e classe. Num diálogo direto com a categoria interseccionalidade, Kergoat constrói a categoria analítica consubstancialidade, apontando fragilidades na primeira categoria bem como sua incapacidade analítica das práticas sociais. Neste sentido, Hirata (2014), nos apresenta como a noção de interseccionalidade se consolidou em segmentos do movimento feminista, apontando sua origem ainda bastante difusa nos primeiros estudos do feminismo negro e nos estudos pós-coloniais que tentavam reconstruir a noção de gênero se afastando do etnocentrismo europeu, branco, heterossexual e de classe média que prevalecia no seio do feminismo teórico até então. Neste sentido, esses primeiros estudos tentavam colocar em pauta questões específicas vivenciadas pelas mulheres negras e trabalhadoras que o feminismo teórico não dava conta de explicar. Assim, no final da década de 1980, a ideia de interseccionalidade começa a tomar um corpo teórico mais bem definido e passa a ser compreendido como uma interdependência das relações de poder pautadas pela classe, raça e gênero. Ressalta Hirata que a interseccionalidade é uma proposta para levar em conta as múltiplas fontes de identidade, embora não tenha a 6
7 pretensão de propor uma nova teoria globalizante da identidade (Crenshaw, 1994) (Hirata, 2014, p.62). Indo além, a interseccionalidade não hierarquiza os vários marcadores de diferença e reconhece os vários sistemas de opressão e o fato de que estes sistemas interagem na produção e reprodução da desigualdade. Vale ressaltar que a noção de interseccionalidade admite múltiplos marcadores de diferenças, não se restringindo, necessariamente, à tríade gênero, raça e classe. Partindo de uma crítica à fixidez do conceito de interseccionalidade, Danièle Kergoat (2010) desenvolve um novo conceito analítico de articulação das relações sociais, qual seja, a consubstancialidade. O ponto central da crítica do conceito de interseccionalidade reside na concepção demasiado fixa e cartesiana da noção de intersecção. Para Kergoat, as relações sociais são dinâmicas e por isso fogem da geometria fixa da intersecção. Para dar consistência ao conceito de consubstancialidade, a socióloga francesa estabelece como ponto de partida uma definição da própria noção de relação social: uma relação antagônica entre dois grupos sociais. Toda relação social é, assim, uma relação conflituosa (Kergoat, 2010). Como pudemos observar nas ideias de Saffioti apresentadas acima, Kergoat também compreende o inter-relacionamento das relações sociais como um nó que só pode ser desatado analiticamente. A tese sustentada pela autora é que as relações sociais estruturantes da nossa sociedade (gênero, raça e classe social) compartilham da mesma substância e são coextensivas, ou seja, ao se desenvolverem, as relações sociais de classe, gênero e raça se reproduzem e se co-produzem mutuamente (Idem). As análises das práticas sociais, reforça Kergoat, nos permite observar que em determinadas circunstâncias, o gênero cria a classe; ou a raça redefine a noção de gênero, e assim por diante. Mais uma vez, ao se afastar da noção de interseccionalidade, Kergoat refere-se ao isolamento que esta noção confere ao ponto onde as relações sociais se cruzam. Para a autora, categorias interseccionadas inviabilizam pontos importantes para a compreensão das relações sociais. Neste sentido, a consubstancialidade permite observar que de acordo com uma configuração dada de relações sociais, o gênero (ou a classe, a raça) será ou não será unificador. Mas ele não é em si fonte de antagonismo ou solidariedade (Idem). É preciso, portanto, entender que as relações sociais propiciam um intercruzamento dinâmico e complexo em que as relações sociais se produzem reciprocamente a todo instante. Desta feita, não cabe aos sociólogos e sociólogas apenas observarem a existência de todas as relações se não se levar em conta todos os entrecruzamentos e interpenetrações constantes entre essas relações sociais. 7
8 Divisão sexual do trabalho: observando o trabalho artístico A divisão sexual do trabalho possui um caráter que está muito além da relação de complementaridade das tarefas dividas entre homens e mulheres. Esta divisão representa a materialização de uma relação de poder dos homens sobre as mulheres. Este caráter é percebido e definido também por Kergoat (2009): destinação prioritária dos homens à esfera produtiva e das mulheres à esfera reprodutiva e, simultaneamente, a ocupação pelos homens das funções de forte valor social agregado (políticas, religiosas, militares, etc.) (Kergoat, 2009, p.67). Dois princípios são organizadores da divisão sexual do trabalho, segundo a autora: a separação (baseada na simples diferenciação: trabalho de homem e trabalho de mulher) e a hierarquização (baseada no preceito de que o trabalho masculino vale mais que o trabalho feminino). Neste aspecto, observa-se esta forma de divisão sexual do trabalho em todas as sociedades humanas conhecidas e estudadas, em graus diferentes de manifestação, mas todas elas legitimadas pela ideologia naturalista que remete à ideia de destinos naturais para cada sexo, como por exemplo, o dom natural das mulheres de cuidar da prole, etc (Idem). Kergoat ressalta, como já apontamos exaustivamente neste trabalho, que as práticas sexuadas, ou seja, relacionadas ao sexo, são construções sociais resultantes das relações sociais que permeiam a sociedade. Como dissemos anteriormente, a noção de relações sociais indica uma situação de tensão entre grupos sociais. As relações sociais de sexo, nesse sentido, denotam uma tensão entre o grupo social homens e o grupo social mulheres em torno de uma questão, qual seja, o trabalho e suas divisões. Além disso, as relações sociais de sexo são perpassadas por algumas características mais ou menos comuns nas sociedades: a relação entre os grupos é antagônica; a diferença entre as atividades de homens e mulheres são construções sociais baseadas nas relações de produção material, que por sua vez, tem implicações ideológicas; as relações sociais de sexo implicam em hierarquização e, portanto, numa relação de poder e dominação. Diante destas características, torna-se essencial considerar a noção de relações sociais de sexo inseridas e simultaneamente influenciadas pelo conjunto das relações sociais numa sociedade (Idem). As relações sociais de sexo apresentam-se de maneira contundente para a compreensão dos mecanismos que norteiam o mundo do trabalho artístico. Assim, podemos perceber que cada uma das atividades artísticas apresenta especificidades no tocante às relações de gênero. 8
9 Liliana Segnini (2014), nos apresenta de forma precisa como a consubstancialidade das relações sociais nos revela as diferenças e desigualdades no que tange os lugares ocupados e as trajetórias vividas por homens e mulheres trabalhadores e trabalhadoras das artes. As relações sociais consubstanciais de classe, gênero e raça/cor da pele informam diferenças observadas nas pesquisas quando se considera o lugar que ocupam e as trajetórias de homens e mulheres nas formas de vivenciar o campo artístico, seja no trabalho com vínculos duradouros e formais (orquestras/ corpos estáveis e docência), seja no trabalho intermitente (trabalho artístico de curta duração, financiado por meio de projetos, editais, cachês e outras formas). (Segnini, 2014, p.75) Cabe aqui, apresentar, ainda que de forma bastante sucinta e superficial, alguns elementos que caracterizam o universo do trabalho artístico. Neste sentido, reforço a ideia presente em Menger (2005) de que o trabalho artístico se consolida na contemporaneidade como um laboratório de flexibilização das relações de trabalho, sobretudo no que tange a garantia de direitos sociais e trabalhistas. Pesquisas recentes 4 apontam para um incremento expressivo no grupo de profissionais ocupados nas profissões artísticas. Este aumento de profissionais assume nas práticas sociais uma condição contraditória: a aparente melhoria nas condições de vida dos artistas, na realidade se converte numa dinâmica perversa de precarização e flexibilização das formas de trabalho. Os profissionais com contratos estáveis e registro em carteira de trabalho, se restringem a um pequeno grupo, segundo dados do IBGE de 2004 (apud SEGNINI, 2008). Nota-se, pois, o predomínio do trabalho sem vínculo empregatício, temporário e financiado (muitas vezes, subfinanciados) por editais de financiamento público e/ou privado, projetos e cachês. Estas formas intermitentes de trabalho nem sempre representam as fontes principais de remuneração ou mesmo de qualidade artística, mas permite aos trabalhadores do campo das artes inserirem-se numa importante rede de contatos profissionais para a realização de outros trabalhos. A flexibilidade e intermitência, em muitos casos, impõe aos trabalhadores artistas uma inevitável condição de alternância entre períodos de trabalho, de desemprego, de busca por trabalho e de realização de atividades variadas, sejam elas artísticas ou não. Observa-se também a opção de artistas que se dedicam à docência, em geral relacionados à sua área 4 Por exemplo, a pesquisa coordenada pela Professora Doutora Liliana Rolfsen Petrilli Segnini Formação e trabalho no campo da cultura: professores, músicos e bailarinos (FAPESP, FAEPEX, CNPq), realizada entre 2003 e 2007, cujo foco é o estudo comparativo entre Brasil e França; e Rumos Itaú Cultural Música Formação profissional e trabalho nas narrativas de músicos premiados (Observatório de Atividades Culturais do Instituto Itaú Cultural). 9
10 de atividade, como forma de complementar a renda (Pichoneri, 2005). Em muitos casos, a docência é uma das principais fontes de renda destes artistas. Como ressaltado por Hirata e Kergoat (1994) em relação à classe operária, e que aqui estendemos para os trabalhadores e trabalhadoras de maneira mais ampla, observamos a existência de dois sexos no interior deste grupo social. A obviedade da afirmação se justifica pela primazia de estudos sobre o mundo do trabalho que homogeneízam a classe trabalhadora num todo único, que não informa sobre as relações de gênero. Aqui, podemos complementar, segundo Segnini (2014): a classe trabalhadora artística tem sexo, cor e classe social. A pesquisa de Segnini revela que: Os diferentes dados apontam para a mesma direção: os trabalhadores em artes e espetáculos, especialmente os profissionais da música, representam um grupo composto de forma predominante por homens, brancos, com elevado índice de escolaridade quando comparados com os ocupados no país, reduzida participação em instituições sindicais (84% não participam) ou previdenciária (78% não contribuem). (Segnini, 2014) 5 Segnini (Idem) observa ainda que houve, nos últimos anos, um pequeno crescimento do número de mulheres ocupadas no campo da música e que este crescimento é oscilante e não nos permite afirmar que esta seja uma conquista consolidada para as mulheres. Neste sentido, a autora ressalta as estratégias de resistência das mulheres neste campo, que se traduzem em uma sobre-dedicação ao trabalho. No cinema, observamos historicamente a predominância masculina. Neste caso, em especial, por se tratar de uma forma artística que envolve custos elevados de produção, não raro observamos a preponderância de profissionais oriundos de classes mais abastadas, sobretudo quando observamos as posições mais altas dentro da hierarquia da produção cinematográfica (diretores, roteiristas, etc.). Quando atentamos para as relações de raça e gênero, podemos notar que os negros e negras estão à margem do cinema nacional. O relatório A Cara do Cinema Brasileiro : gênero e cor dos atores, diretores e roteiristas de filmes brasileiros ( ) (Candido; Moratelli; Daflon; Feres Júnior, 2014), realizado pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ, aponta para o fato de que nas produções cinematográficas nacionais que ganharam bastante destaque na mídia e nas bilheterias, observamos um percentual de 86,3% de diretores homens e apenas 13,7% de diretoras mulheres. O mesmo documento revela também os números baseados na raça/cor da pele: 97% dos diretores tem cor branca; 1% parda; 1% preta e 1% amarela. Na amostra combinada vemos que 84% dos 5 Os dados utilizados por Segnini (2014) são da PNAD de
11 diretores são homens brancos, 13% são mulheres brancas. Quando nos referimos ao cargo de roteirista, nota-se que 74% são homens e 26% são mulheres. Entre o total de roteiristas pesquisados, 93% têm pele branca. Na análise combinada das variáveis, observa-se que 68% são homens brancos e 24% são mulheres brancas. No que tange os atores envolvidos nestas produções, o cenário é ligeiramente diferente quando realizamos o recorte de gênero: 59% de atores e 41% de atrizes. No entanto, quando estabelecemos a variável de raça/ cor da pele, verificamos que 80% são de pele branca, 8% são pardos, 12% são pretos. Combinando as variáveis, percebemos que 44% são homens brancos, 36% são mulheres brancas, 9% são homens pretos, 5% são homens pardos, 2% são mulheres pretas e 2% são mulheres pardas. Ainda que o relatório não realize o mesmo tipo de observação das práticas sociais vivenciadas por estes profissionais que a pesquisa realizada por Segnini (2014), podemos notar que os marcadores raça e gênero apontam para conclusões semelhantes no que toca a participação e o lugar ocupado por homens e mulheres, pretos e pretas no universo artístico de uma forma geral. Segundo o relatório A afinidade com a publicidade e o consumo, a lógica de produção industrial e a ambição por uma ampla audiência, por sua vez, tendem fazer do cinema um meio predominantemente conservador, orientado por fórmulas, códigos e normas convencionais, assim como normalmente refratário a conteúdos que contrariem um olhar resumidamente conservador do espectador. Se somarmos a isso a predominância de indivíduos brancos, de elite, e do gênero masculino nos âmbitos da direção, roteirização e atuação no cinema, o caráter conservador do cinema torna-se ainda mais pronunciado, uma vez que os conteúdos daí derivados tendem a reverberar opiniões associadas à classe social, raça e gênero de seus produtores. (Candido; Moratelli; Daflon; Feres Júnior, 2014, p.23) De maneira geral, mesmo que tenhamos centrado nossa análise em apenas dois segmentos do universo artístico (música e cinema), podemos perceber que este universo reforça o privilégio de posições para os homens brancos e de classe mais abastada, como se observa em diversos outros segmentos do mercado de trabalho. Em outras palavras, o campo das artes informa e reitera as relações de poder estabelecidas através das relações de gênero, classe e raça. Uma análise mais pormenorizada e focalizada em cada segmento do campo artístico poderá revelar as múltiplas formas de manifestação destas relações de poder nas práticas sociais. Nota-se, a partir destas análises, que a noção de gênero, raça e classe são categorias construídas socialmente e que as imbricações entre essas categorias reorganizam e reconfiguram suas próprias definições. Atentamos para a existência de outros marcadores de diferenças, que também apresentam grande relevância 11
12 analítica, como orientação sexual, deficiência, idade, etc. No entanto, compreendemos que a tríade gênero, raça e classe apontam para elementos estruturantes das relações sociais (Kergoat, 2010) e, mais do que isso, são capazes de trazer o indivíduo para o centro da análise, identificando neste indivíduo a possibilidade de construção de um sujeito coletivo portador de estratégias de resistência e transformação. 12
13 Referências bibliográficas BUTLER, Judith. Fundamentos contingentes: o feminismo e a questão do pós-modernismo. Cadernos Pagu, Campinas, n. 11, p.11-42, CANDIDO, M. R.; MORATELLI, G.; DAFLON, V. T.; FERES JÚNIOR, J. A Cara do Cinema Nacional : gênero e cor dos atores, diretores e roteiristas de filmes brasileiros ( ). Textos para Discussão do GEMAA, Rio de Janeiro: UERJ, HIRATA, H. e KERGOAT, D. A classe operária tem dois sexos. Estudos Feministas. N 1. Ano 02. Primeiro semestre de HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social. São Paulo, V.26, n 1, pp.61-74, junho de KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos Estudos Cebrap, n 86, Março de KERGOAT, Danièle. Divisão Sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: HIRATA, H., LABORIE, F., LE DOARÉ, H. e SENOTIER, D. (org.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: Editora da Unesp, MACHADO, Lia Z. Perspectivas em confronto: relações de gênero ou patriarcado contemporâneo? Série Antropologia, Brasília: UnB, n 284, MENGER, Pierre-Michel. Retrato do artista enquanto trabalhador. Metamorfose do Capitalismo. Lisboa: Editora Roma,
14 PICHONERI, Dilma Fabri Marão. Músicos de orquestra: um estudo sobre educação e trabalho no campo das artes. Campinas, SP: [s.n.], (Dissertação de Mestrado Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação). SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. 1ª ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, Quem tem medo dos esquemas patriarcais de pensamento. Crítica Marxista, v.11, p Rearticulando Gênero e Classe Social. In COSTA, Albertina; BRUSCHINI, Cristina (org). Uma questão de gênero. São Paulo: Ed. Rosa dos Tempos / FCC, pp , SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2, pp , jul./dez SEGNINI, Liliana R. P. Os músicos e seu trabalho: diferenças de gênero e raça. Tempo Social. V.26, n 1, pp , junho de SEGNINI, Liliana R. P. Relações de gênero nas profissões artísticas. In: COSTA, SORJ, BRUSCHINI, HIRATA (org.). Mercado de Trabalho e Gênero. Comparações Internacionais. Rio de Janeiro: Editora FGV, Acordes Dissonantes: Assalariamento e relações de gênero em orquestras. In: ANTUNES, Ricardo (org.). Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo Editorial,
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