DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM PEDIATRIA
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- Eduardo Silveira Affonso
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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM PEDIATRIA ACADÊMICA: CAMILA DE OLIVEIRA SILVA 1º ANO- MEDICINA CASCAVEL-PR AGOSTO/2015
2 O que é o Refluxo? Refluxo gastroesofágico: movimento retrógrado do conteúdo gástrico Fonte:
3 Tipos de RGE Fisiológico Patológico (DRGE) Oculto Primário Secundário
4 Fisiopatologia Fatores que determinam a manifestação esofágica do refluxo: Duração da exposição Acidez do refluxo Suscetibilidade do esôfago ao dano
5 RGE X DRGE NASPGHAN (North American Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition) e ESPGHAN (European Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition), Principal diferença: sintomas e complicações
6 Sintomas Azia Dor epigástrica em queimação Tosse crônica, principalmente relacionada à alimentação Náuseas e regurgitações Dor torácica Dispepsia
7 Fatores de risco Neuropatias Sobrepeso e obesidade Portadores de síndromes genéticas Atresia de esôfago operada Doença pulmonar crônica Prematuros
8
9 Diagnóstico Impreciso História clínica e o exame físico tem grande importância
10 EXAMES COMPLEMENTARES Radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno (RxEED)
11 Cintilografia gastroesofágica Fonte:
12 Ultrassonografia (US) esofagogástrica Fonte:
13 phmetria esofágica Gráfico de phmetria de 24 horas. O traçado abaixo da linha vermelha indica os episódios de refluxo com ph intraesofágico abaixo de 4. Fonte:
14 Impedanciometria esofágica intraluminal Fonte:
15 Manometria esofágica Fonte:
16 Endoscopia digestiva alta com biópsia Fontes:
17 Teste terapêutico empírico com supressão ácida Crianças e adolescentes maiores Fármacos IBP 4 a 12 semanas Apesar de melhora nos sintomas não é um método totalmente confiável Sinais de alerta: sangramento, emagrecimento, anemia crônica, astenia e prostração.
18 DRGE e a alergia à proteína do leite de vaca (APLV) Condições comuns na faixa etária pediátrica Difícil diagnóstico Exagero no tratamento não é raro Associação entre APLV e DRGE vista empiricamente, mas não comprovada cientificamente Exames de alto custo e baixa acessibilidade Mais indicado: histórico minucioso e acompanhamento da dieta
19 Tratamento da DRGE Objetivos: crescimento e do ganho de peso adequados, o alívio dos sintomas, a cicatrização das lesões teciduais, a prevenção da recorrência destas e das complicações Maneira progressiva, passo a passo Esclarecimento aos pais sobre a RGE e DRGE Não iniciar tratamento medicamentoso antes de confirmação diagnóstica
20 Tratamento conservador Orientação aos pais e o suporte à família Mudanças dos hábitos de vida: não usar roupas apertadas; sugerir a troca das fraldas antes das mamadas; evitar o uso de fármacos que exacerbam o RGE; orientar infusões lentas, nas crianças com sondas nasogástricas; evitar o tabagismo (ativo ou passivo
21 Aconselhamento dietético
22 Orientações de postura Crianças:posição prona < supina. Adolescentes: decúbito lateral esquerdo.
23 Tratamento medicamentoso RGE Fisiológico não se trata com medicamentos Antiácidos de contato sintomáticos Procinéticos vómitos e regurgitação Antagonistas do receptor H 2 da histamina ou IBPs diminuem secreção ácida Procinéticos fortalecem EEI, indicado para crianças com regurgitação > dor
24 Medicamentos procinéticos MEDICAMENTO Metoclopramida Bromoprida Domperidona BENEFÍCIOS EFEITOS COLATERAIS REGISTRADOS Melhora esvaziamento gástrico, aumenta peristalse esofágica e pressão no EEI. Efeitos adversos significativos: incluem letargia, irritabilidade, ginecomastia, galactorreia e as reações extrapiramidais (11 a 34% dos pcts). Não possuem ensaios clinicos apoiando seu uso ou comprovando seus benefícios. Pode causar efeitos colaterais neurológicos, como as reações extrapiramidais. Aumenta a pressão no EEI e melhora a motilidade, também carece de comprovação científica. Agitação e o aumento das cólicas nos lactentes, que muitas vezes pioram o quadro clínico ou confundem mais o pediatra.
25 Inibidores da Bomba de Prótons Indicações: esofagite erosiva, estenose péptica ou esôfago de Barrett, portadoras de doença respiratória crônica grave ou problemas neurológicos. Os IBP são superiores aos antagonistas H 2, tanto para melhorar os sintomas, como para cicatrizar lesões, e ambas as medicações são superiores aos placebos
26 Inibidores da Bomba de Prótons Supressão ácida acarreta diminuição do volume intragástrico Omeprazol, pantoprazol, esomeprazol, lansoprazol, rabeprazol e dexlansoprazol Possuem limitações devido às suas propriedades farmacológicas
27 Cuidados Evitar ao máximo o uso de IBP em lactentes pequenos Atenção ao falso diagnóstico (RGE fisiológico X DRGE) Otimizar o tempo para recolher informações concisas na entrevista com os pais e o paciente Terapia conservadora sempre é a primeira opção Sintomas persistentes: análise de especialista para verificar o grau da doença e tratamento.
28 OBRIGADA!
29 Referências a05.pdf Protocolo do Ambulatório de Gastroenterologia Pediátrica- Residência em Pediatria da UNIOESTE =pt
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