O mercado de gás natural: Desafios e oportunidades para a Europa e para Portugal

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1 Manuel Ferreira de Oliveira* Presidente da Comissão Executiva da GALP Energia O mercado de gás natural: Desafios e oportunidades para a Europa e para Portugal 91 É num cenário de crescimento global da procura de energia que a Europa necessita de continuar a ser distintiva, continuando a fazer a sua aposta «genética» de conjugar a competitividade dos seus produtos com a agenda social e ambiental. Não é uma ambição fácil de cumprir, mas é o inegável papel da Europa e aquele de que não devemos abdicar. Em Portugal temos uma Estratégia Nacional para a Energia que dá resposta às mesmas preocupações e ambições europeias maior competitividade, sustentabilidade e segurança do aprovisionamento. O mercado do gás é peça fundamental dessa estratégia e estão já criadas as condições para se entrar na próxima fase de liberalização, onde o excesso de intervenção reguladora deve ser evitado. Por razões que se prendem com o crescimento do mercado e da componente de GNL (Gás Natural Liquefeito) e ainda com a criação do Mibgás, a Península Ibérica será um mercado de energia cada vez mais relevante no contexto europeu. E é ainda com inteira legitimidade que Portugal, com as suas características históricas de nação virada para o mundo, pode e deve aspirar a contribuir para que à Europa se possam abrir no futuro novas fontes de aprovisionamento oriundas de áreas geográficas com as quais o nosso país sempre manteve relações privilegiadas. * Com a colaboração de Nuno Moreira da Cruz.

2 92 It is within a scenario of global growth of the demand for energy that Europe needs to keep on differentiating itself, by continuing to lay its «genetic» wager of combining the competitiveness of its products with the social and environmental agenda. It s not an easy ambition to fulfil, but it s the undeniable role of Europe, and one of which we should not abdicate. In Portugal, we have a National Strategy for Energy which responds to the same European concerns and ambitions wider competitiveness, sustainability and security in the supply. The gas market is a fundamental piece of that strategy, and the conditions are already in place for entering the next stage of liberalisation, in which any excess of regulatory intervention should be avoided. For reasons that have to do with the market growth and with the LNG (Liquefied Natural Gas) component, and also with the creation of the Mibgás, the Iberian Peninsula will become an increasingly more important energy market in the European context. And it is also with total legitimacy that Portugal, with its characteristics of being a nation open to the world, can and should aspire to contribute, so that in the future Europe can see new sources of supply opening, from geographical areas with which our country has always maintained privileged relations.

3 «Underlying most arguments against the free market is a lack of belief in freedom itself». Foi esta frase, de Milton Freedman, que me ocorreu quando fui amavelmente desafiado para escrever este artigo. Tendo um passado profissional essencialmente dedicado ao mundo do petróleo, onde a concorrência sadia e catalisadora de progresso está tão enraizada, não posso deixar de acreditar que é por esse caminho, e só por esse, que o negócio do gás natural deverá trilhar o seu próprio desenvolvimento. Além do mais num contexto europeu por excelência, o espaço geográfico no qual o dinamismo dos mercados e seus operadores tantos exemplos de vitalidade, inovação e competitividade têm dado ao mundo. É a esta luz que as próximas linhas devem ser lidas. I - O contexto europeu Após a recente expansão a 27 países a Europa acolhe hoje quase 500 milhões de habitantes, consumindo cerca de 18% da energia mundial. Apesar do petróleo continuar a ser a fonte de energia primária mais consumida (40%), o gás natural é, de longe, a energia que mais tem crescido, tendo o seu consumo duplicado ao longo dos últimos 20 anos (nos últimos cinco, a um ritmo anual médio de 2,5%). A esmagadora maioria do consumo de energia da União Europeia (mais de 80%) resulta de combustíveis fosseis (petróleo, gás e carvão), e a realidade é que neste espaço europeu as reservas existentes desses mesmos combustíveis são uma parte muito pouco significativa das reservas mundiais. Actualmente cerca de 50% dessa energia é importada e a melhor expectativa para os próximos 20 anos é que essa dependência cresça quase aos 70%, duplicando a necessidade de importação. Um dado relevante neste contexto é o facto de 90% do gás importado ser proveniente apenas de três países (Argélia, Rússia e Noruega), o que representa cerca de metade do consumo total de gás na UE a 27. Mas, provavelmente ainda mais importante que este gap entre o crescimento da procura (previsão de 1,2% anual até 2030) e a produção de gás natural (na Noruega existe apenas um pequeno projecto) é a crescente concorrência pelo produto a nível global. O crescimento das chamadas economias emergentes induzirá um grande crescimento do consumo eléctrico e prevê-se que dentro de 20 anos 60% deste consumo esteja fora da Europa e dos Estados Unidos sendo que grande parte da geração dessa electricidade será feita recorrendo ao gás natural. Tudo isto implica ainda o crescimento exponencial do Gás Natural Liquefeito (GNL), em que as previsões apontam para um crescimento de 10% ao ano, o que faz com que o GNL represente, na UE, cerca de 25% das vendas totais de gás natural. Esta fonte de acesso ao gás transformará definitivamente esta energia num negócio verdadeiramente global. É neste cenário (de dados históricos e projecções consistentes e credíveis) que a Europa necessita de continuar a ser diferente, continuando a fazer a sua aposta «genética» de conjugar a competitividade dos seus produtos com a agenda social e ambiental. Não é uma ambição fácil de cumprir mas é o inegável papel da Europa e aquele de que não devemos abdicar. Um mercado globalmente competitivo e ambientalmente limpo é este o espaço a preencher e onde o negócio do gás tem seguramente um papel fundamental a desempenhar. Perante estes desafios a UE assenta a política energética em três vertentes: Combate às alterações climáticas, uma vez que o consumo de energia está na origem de 80% das emissões de gases com efeito de estufa na UE; Competitividade, onde se possam diminuir os custos para os cidadãos e empresas e incentivar o investimento; Limitar a vulnerabilidade externa da UE face às importações de hidrocarbonetos, reforçando assim a segurança do abastecimento. Temas como a eficiência energética e recurso a fontes renováveis de energia assumem um papel fundamental. Estão traçados objectivos medíveis para a concretização destas aspirações e a Europa tem, de facto, nos próximos anos uma agenda clara para integrar todo este imenso desafio. Toda- 93

4 94 via, devemos ter presente que, em minha opinião, nada disto será possível: sem a criação de um verdadeiro mercado interno da energia onde factores como práticas de regulação idênticas, trocas transfronteiriças, interligações prioritárias, entre outros, sejam uma realidade; sem um ambiente de investimento estável e atractivo, no qual as novas apostas se possam de facto revelar competitivas neste negócio global. As previsões apontam para um investimento em infra-estruturas superior a milhões de euros, um montante difícil de concretizar em ambientes de menor estabilidade; com um ambiente de excessiva regulação onde a sua intervenção não se limite apenas a criar as condições de igualdade de acesso e oportunidades aos novos operadores, e no qual as forças de mercado têm dificuldade em actuar livremente. II Estratégia Nacional para a Energia É neste quadro de referência europeu, impulsionado por motivos obviamente semelhantes, que surge a Estratégia Nacional para a Energia. Motivos que no caso português se agudizam essencialmente por três factores: Uma forte dependência do exterior no consumo de energia primária (64%), só suplantada na UE a 15 pelo Luxemburgo, e numa Europa em que a média ronda os 40%; Um baixo nível de eficiência energética, onde os níveis de crescimento do consumo superam em muito o crescimento do PIB; Um negócio de electricidade e de gás ainda não verdadeiramente liberalizados do ponto de vista do mercado. É neste contexto que o Governo português baseado nos mesmos três eixos estratégicos europeus (competitividade, segurança do abastecimento e defesa do ambiente) apostou numa solução com cinco áreas de actuação: Liberalização dos mercados de gás e electricidade; Criação das condições para que dois grandes operadores concorrentes possam emergir no mercado de gás e electricidade; Desenvolvimento de um operador sólido e de dimensão para transporte de gás e electricidade (REN); Forte promoção das energias renováveis; Implementação de um plano para aumento da eficiência energética. O mercado do gás é, pois, parte relevante da solução para a concretização da estratégia nacional definida. III - O mercado português de gás natural a) A história O início do projecto de introdução de gás natural em Portugal data de 1993, altura em que se assinaram os contratos de concessão de importação, transporte, armazenagem e fornecimento de gás natural, o que deu origem à Transgás. As razões da introdução desta fonte de energia prenderam-se com: a redução da dependência energética do petróleo e seus derivados; a diversificação das fontes de abastecimento; a melhoria da eficiência técnica e económica do sistema energético nacional; a satisfação das preocupações com a preservação e a qualidade do ambiente; o aumento da competitividade da indústria nacional. Desde então desenvolveu-se um projecto que permitiu criar as condições necessárias para o consumo de Gás Natural (GN) em Portugal, das quais se salientam: Para o GN chegar a Portugal construíram-se, em parceria, mais de 1000 quilómetros de gasodutos internacionais, partindo da Argélia, atravessam Marrocos, o estreito de Gibraltar e penetram em território espanhol; Para garantir o fornecimento de gás natural e assegurar o crescimento do mercado nacional, contrataram-se em regime de Take or Pay, a longo prazo, os volumes de gás natural necessários na Argélia e, mais tarde, na Nigéria; Para permitir uma maior diversificação de fontes de abastecimento, construiu-se um terminal em Sines para receber gás natural liquefeito por via marítima;

5 Para garantir uma elevada flexibilidade e capacidade de resposta às necessidades dos nossos clientes, construiu-se um sistema de armazenagem subterrâneo de gás natural no Carriço; Para levar o gás natural aos mais diversos pontos do País, construíram-se mais de 1200 quilómetros de gasodutos de alta pressão, cerca de quilómetros de redes de média e baixa pressão, para além de quase uma dezena de unidades autónomas de gás com o intuito de levar esta forma de energia a pontos distantes do gasoduto principal e que, de outra forma, não poderiam ser abastecidos. Devido ao elevado investimento em causa, o mercado de gás natural em Portugal, tal como na generalidade dos outros mercados a nível mundial, foi desenvolvido em regime de concessão de comercialização exclusiva por um período de 35 anos. Com a entrada do gás natural no País (Dezembro de 1996) iniciou-se um esforço de comercialização desta nova forma de energia, em concorrência aberta com outros combustíveis alternativos, como por exemplo o fuelóleo e o propano. Tratava-se de um monopólio de comercialização de produto, mas não de utilização. O primeiro cliente particular foi ligado em Abril de 1997, e o primeiro cliente industrial começou a consumir em Maio de Actualmente a Galp Energia garante o abastecimento a cerca de 200 fábricas de 170 grandes clientes, sendo os sectores mais importantes a cogeração com cerca de 40%, a cerâmica com cerca de 20% e o vidro com cerca de 13%. Como medida do sucesso deste projecto, nestes 10 anos, os volumes fornecidos em Portugal subiram de cerca de 100 milhões de m 3 em 1997 para cerca de 4200 milhões de m 3 no final de 2007, esperando-se que em 2012 o mercado português represente cerca de 8000 milhões de m 3. Actualmente, o gás natural representa 15% da energia primária consumida em Portugal e é utilizada nos sectores doméstico, terciário e industrial por cerca de um milhão de clientes. b) A liberalização O mercado português foi recentemente liberalizado (derrogando-se por antecipação os calendários europeus acordados) obedecendo aos seguintes propósitos: Cumprimento das Directivas Comunitárias sobre regulação dos mercados; Maior competitividade; Acesso transparente às infra-estruturas existentes; Possibilidade de escolha livre do fornecedor por parte do cliente final. Desde a publicação dos respectivos decretos- -lei, a Galp pôs em marcha, de forma expedita, varias acções de maneira a que esse desígnio nacional de liberalização pudesse rapidamente ser uma realidade: Unbundling: separação da parte comercial das infra-estruturas (transporte, armazenagem, terminais); Transferência dos activos de regasificação e armazenamento de gás natural liquefeito no terminal de Sines da GALP para a REN (Redes Energéticas Nacionais); Regulação do mercado por uma entidade exógena ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos); Criação da Transgás, S. A. CURG (Comercializador de Último Recurso Grossista); Criação da GALP Gás Natural comercializadora livre, que poderá actuar em mercados actualmente fechados, de acordo com o enquadramento regulatório definido. O mercado está já hoje liberalizado (desde o passado dia 1 de Janeiro) para mais de 85% do consumo, completando-se a elegibilidade para o mercado livre com o sector doméstico em Há que dizer que Portugal é dos países onde mais longe se foi em termos de unbundling, não se limitando a uma separação contabilística ou mesmo jurídica mas indo tão longe quanto a separação clara de propriedade dos principais activos terminal GNL e gasodutos de alta pressão. Isto é já hoje uma realidade, fazendo Portugal parte de uma muito pequena minoria de países da UE a 27 que levou tão longe a separação de activos. Dito isto, levada tão longe essa separação e criadas assim as condições para que a concorrência possa funcionar, seria prudente e sensato que, por via da regulação, não se emitam sinais contraditórios, tornando essa mesma concorrência uma impossibilidade. O mercado tem de fun- 95

6 96 cionar por si só e não se deverá, por exemplo, por via de um esquema de tarifas de último recurso aplicáveis a praticamente todo o mercado, criar uma situação em que é impossível competir. Demasiado intervencionismo regulatório, quer a nível nacional quer europeu, é um dos riscos importantes do desenvolvimento deste negócio e é essencialmente pensando nele que me veio à cabeça a frase com que iniciei este artigo. Com isto não se pretende negar a importância da actividade de regulação deste mercado as características de «monopólio natural» obrigam a uma cuidada intervenção, seguramente maior do que aquela que é necessária para o mercado do petróleo. Mas essa intervenção tem de se cingir a criar as condições para que todos os interessados possam ter livre acesso ao mercado. A regulação deve sensatamente incidir a sua atenção nos aspectos ligados às infra-estruturas (sejam elas de transporte, regasificação, armazenagem ou distribuição), mas deve manter-se prudentemente afastada do que sejam puros temas de mercado, quer a montante quer a jusante dessas mesmas infra-estruturas. c) O futuro É neste ambiente já liberalizado que o mercado português continuará a testemunhar um crescimento significativo, duplicando o consumo no próximo lustro, essencialmente por força da entrada em funcionamento das novas centrais de ciclo combinado. Igual crescimento e por iguais razões se prevê para o mercado espanhol, pelo que a Península Ibérica se transformará num mercado bastante relevante com um consumo superior a 80 bcm. A Argélia e a Nigéria são os principais fornecedores de gás natural para a península (100% em Portugal e 60% em Espanha), realidade que não sofrerá grandes alterações no futuro uma vez que apesar de se prever um grande crescimento de outras fontes via GNL, a verdade é que a abertura do novo gasoduto (MedGas) em 2009 acentuará as importações da Argélia. Para a UE, este mercado, para além da importância que resulta de tais níveis de consumo, deverá ser ainda credor de atenção por duas outras ordens de factores: Com os sete terminais de GNL (e com a importância que o GNL crescentemente tem e terá sendo a Espanha o maior importador por esta via na Europa), constituirá uma importante fonte de aprovisionamento e diversificação, sendo certo que já actualmente o GNL importado pelo mercado ibérico corresponde a mais de metade do volume total de GNL importado pela Europa. Esta realidade acelerará, seguramente, a discussão e decisão sobre a interconectividade Espanha/França; A criação do Mibgás, e o seu desenvolvimento como força impulsionadora de um mercado integrado regional, poderá contribuir a nível europeu como um importante catalisador para outras experiências regionais. O mercado espanhol de gás natural é sem dúvida um dos mercados europeus mais desenvolvidos em termos de concorrência, e isso impactará necessariamente, por via do Mibgás, no mercado português. Na recente Cimeira Ibérica foram aprovados os princípios que devem nortear este mercado e que incluem, para além da segurança de fornecimento e competitividade, por um lado a simplificação e harmonização do quadro regulatório de ambos os países e, por outro, o incentivo à eficiência das actividades reguladas e liberalizadas. Ambos os factores darão respostas regionais a dois dos desígnios europeus nesta área competitividade e segurança do aprovisionamento. Para além disto penso com inteira legitimidade que Portugal, com as suas características históricas de nação virada para o Mundo, pode e deve aspirar a contribuir para que à Europa se possam abrir no futuro novas fontes de aprovisionamento em áreas geográficas com as quais o nosso país sempre manteve relações privilegiadas. O nosso passado histórico, consubstanciado numa língua comum espalhada por três outros continentes, pode seguramente abrir alguns horizontes onde alavancar relacionamentos comerciais sólidos e catalisadores de uma maior garantia de abastecimento desta fonte energética, cada vez mais decisiva para a nossa prosperidade enquanto País e continente.

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