EDUCAR NA DIVERSIDADE: UMA ANÁLISE DA PROPOSTA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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1 EDUCAR NA DIVERSIDADE: UMA ANÁLISE DA PROPOSTA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Introdução Andreia Tomaz 1 Silvana de Bona Sartor A diversidade em sala de aula não é representada apenas pelo aluno com necessidades especiais, ela apresenta-se constantemente com as particularidades de cada aluno, independente de sua condição física ou psicológica. Se a diversidade faz parte de nossas vidas e da nossa sociedade, porque o espanto quando nos deparamos com alunos com necessidades especiais? A resposta talvez esteja no interior de uma sociedade excludente que determina um padrão de normalidade e segrega todos aqueles que não se encaixam nesse padrão e também no despreparo dos sistemas de ensino para acolher as diferenças e garantir os direitos humanos de todo e qualquer cidadão, independente de suas limitações. Buscamos com o presente artigo analisar de que maneira a educação inclusiva tem sido tratada na lei e na prática, bem como o papel dos sistemas de ensino em gerar respostas adequadas para garantir práticas verdadeiramente inclusivas que atendam os princípios da inclusão. A exclusão por muito tempo foi marca registrada do processo educativo no Brasil e para que essa prática seja superada é indispensável que os sistemas de ensino garantam as condições necessárias para receber esses alunos. Uma escola verdadeiramente inclusiva não se limita ao acolhimento do aluno, mas busca alternativas de possibilitar o desenvolvimento do mesmo de acordo com suas possibilidades. A inclusão descrita nas leis precisa ser efetivada na prática a partir de mecanismos que garantam o desenvolvimento de todos os alunos, que possibilite uma educação de qualidade a todos, que acolha e respeite as diferenças. Para tanto, faz-se necessário a garantia de infra-estrutura adequada e capacitação de professores, que são os principais responsáveis pelo processo educativo. Além disso, 1 Licenciadas em Geografia, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE, Campus de Francisco Beltrão.

2 é fundamental um trabalho integrado que inclua toda comunidade escolar e a família. As escolas de educação especial e as escolas do ensino regular devem trabalhar como parceiras neste processo contribuindo com a formação e o aprendizado dos alunos. A formação continuada e especifica do profissional da educação se faz imprescindível, pois o aluno com deficiência inserido na escola regular não busca somente socialização, mas o seu desenvolvimento cognitivo e construção de conhecimentos. A configuração do ensino brasileiro a partir da proposta da Educação Inclusiva A Educação Especial é uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis e modalidades da educação, ou seja, deve ser ofertada preferencialmente na escola regular desde a educação infantil ao ensino superior, oferecendo aos alunos que necessitam o atendimento educacional especializado a partir de práticas pedagógicas e de mecanismos que consideram as necessidades específicas de cada aluno no processo de aprendizagem, organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos. Portanto, não substitui a escolarização e/ou o ensino regular, apenas o complementa e deve ser ofertado em turno inverso ao da classe comum. É organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, possibilitando-os a ampliação das oportunidades educacionais, sociais e profissionais. A figura a seguir ilustra como deve ser ofertado o ensino de Educação Especial, como parte integrante do sistema educacional brasileiro, em todos os níveis de educação e ensino (Parecer CNE/CEB nº 2/2001): Fonte (Fonte: Saberes e Práticas da Inclusão, MEC/SEESP, 2006, p. 06).

3 Em reportagem na Revista Inclusão (2008), podemos observar, a partir dos dados Censo Escolar/MEC/INEP 2 algumas das conquistas já alcançadas em relação a Educação Especial decorrentes de ações concretas e políticas realizadas. De 1998 a 2006 registra-se uma evolução nas matrículas de 107%; crescimento de 640% quanto ao ingresso em classes comuns do ensino regular; crescimento de 146% das matrículas no sistema público de ensino, com uma média de 63% dos alunos matriculados em 2006; crescimento quanto ao número de municípios com matrículas, chegando a 89% em 2006; quanto à acessibilidade registrou-se em 2006 um índice de apenas 12%; com relação aos professores atuantes na Educação Especial em 2006 registra-se que dos , 0,62% possuem o ensino fundamental, 24% ensino médio e 75% ensino superior e ainda 77,8% afirmam ter curso especifico na área de atuação. Estes dados são reveladores dos desafios que temos de enfrentar no que diz respeito a transformar a Educação brasileira em uma educação efetivamente inclusiva. Em relação à organização da educação especial, a escola regular e o serviço especializado realizado complementarmente constituem-se na maneira mais eficaz de possibilitar aprendizado e de combater as práticas excludentes em nossa sociedade. A escola verdadeiramente inclusiva é aquela que acolhe todos os alunos independentes de suas condições sociais, intelectuais, físicas ou limitações, que reconhece e aceita a diversidade. Além disso, para assegurar o acesso e a permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais em todos os níveis de ensino devem ser promovidas ações referentes à organização de recursos e serviços que disponibilizem materiais pedagógicos e didáticos conforme a necessidade do educando e também mecanismos de acessibilidade arquitetônica, comunicativa e nos sistemas de informação. O atendimento educacional especializado é realizado mediante a atuação de profissionais com conhecimentos específicos no ensino da Língua Brasileira de Sinais, da Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua, do sistema Braille, do soroban, da orientação e mobilidade, das atividades de vida autônoma, da comunicação alternativa, do desenvolvimento dos processos mentais superiores, dos programas de enriquecimento curricular, da adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos, da utilização de recursos ópticos e não ópticos, da tecnologia assistiva e outros (Revista Inclusão, 2008, p. 16). 2 O Censo Escolar é um levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Inep.

4 Esses profissionais devem estar presentes nos sistemas de ensino para orientar os professores e assegurar atendimento complementar aos alunos com necessidades educativas especiais. Segundo Maria Tereza Mantoan (2008) em entrevista a Revista Inclusão, as constantes discussões referentes à questão da Educação Inclusiva tratadas no âmbito internacional trouxeram a tona debates que caminham para uma proposta que acolha todas as pessoas no ensino regular. Cada país é responsável por elaborar suas próprias políticas e ações que dêem conta de responder a essa demanda. No entanto, como aponta a autora, a maior parte dos países ainda da preferência para as escolas especiais, conferindo aos pais a opção pelo ensino regular ou pela escola especial. Neste sentido, a autora considera que o Brasil se destaca com suas propostas ao garantir educação no ensino regular a todos os alunos e o atendimento educacional especializado como complementar em período inverso, dando preferência pelo acesso ao ensino regular uma vez que se entende que o atendimento nas escolas especiais não substitui o mesmo. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva passa a se constituir um marco na organização do sistema educacional inclusivo, servindo de referencial para a formação de professores, para a disponibilização dos serviços e recursos, na ampliação da oferta do atendimento educacional especializado, fortalecendo o conceito de educação especial que não concebe, nem em caráter extraordinário, a utilização desse atendimento em substituição a escolarização realizada no ensino regular (Revista Inclusão, 2008, p. 57). Portanto, essa política passa a constituir-se como o documento orientador e norteador das práticas e das mudanças necessárias nas instituições de ensino regular, a fim de atender a lógica inclusiva de educar na diversidade e na concepção de educação como direito de todos. Desde 1961 os documentos norteadores da educação brasileira, entre eles a constituição de 1988, já definiam como direito de todos uma a educação com igualdade de oportunidades e proclamava que os alunos com deficiência deveriam ser atendidos no ensino regular. No entanto, como afirma Maria Amélia Almeida em entrevista a Revista Inclusão termos como no que for possível, preferencialmente impediram que o processo inclusivo no Brasil se iniciasse há mais de quarenta anos atrás (2008, p. 22), e é para garantir e estender esse direito de todas as pessoas em estar no ensino regular que a nova política de inclusão é mais do que necessária.

5 O que muda nas escolas brasileiras a partir da política de Educação Inclusiva é a organização pedagógica e curricular de modo que a modalidade de Educação Especial passa a integrar o currículo, a partir do atendimento educacional especializado realizado complementarmente ao ensino regular e não mais como substituto do mesmo. Através do apoio e de trabalho integrado entre os professores da classe comum e do professor especializado busca-se promover um aprendizado que atenda as reais necessidades de todos os educandos, criando recursos e condições de participação plena dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Questionada pela Revista Inclusão sobre a realidade do atual sistema de ensino e quais os desafios a serem superados a autora Rita Vieira afirma: A escola que entendeu o princípio da inclusão sabe que precisa rever práticas pedagógicas, não porque agora tem a presença de um aluno com deficiência na sala de aula, mas porque compreendeu que não pode ignorar a diversidade de seus alunos (Revista Inclusão, 2008, p. 28). A nova política de inclusão, ao promover a comunicação e articulação entre ensino regular e a educação especial, vem atender a valorização e problematização da diversidade e o respeito às diferenças em sala de aula e requer uma mudança de postura e de práticas pedagógicas que dêem conta de atender as necessidades educacionais de todos os alunos. Como afirma Fernando Haddad, Ministro da Educação o benefício da inclusão não é apenas para as crianças com deficiência, é efetivamente para toda a comunidade, porque o ambiente escolar sofre um impacto no sentido da cidadania, da diversidade e do aprendizado (Revista Inclusão, 2006, p. 07). Essa proposta vem ao encontro de todos os alunos, pois não são somente as crianças com deficiência que apresentam dificuldades no aprendizado. Precisamos de ações educativas capazes de superar as barreiras estruturais e atitudinais, a segregação, o preconceito e os rótulos construídos pela sociedade ao longo da história sobre as pessoas com deficiência, que as impediram de exercer seus direitos e sua cidadania. A Educação Inclusiva e sua efetivação na prática têm por objetivo assegurar um direito que é de todos e vem ao encontro da construção de uma sociedade mais democrática e igualitária e isso requer tanto dos educadores como da sociedade uma mudança conceitual e um novo olhar para a educação especial e para a educação como um todo.

6 Como dissemos, a educação inclusiva abrange todos os alunos sendo que o professor deve trabalhar em sala de aula concebendo-a como grupo, sem fazer separações ou distinções. É claro, porém, que deve também dedicar atenção especial àqueles alunos mais vulneráveis a exclusão. Contudo deve fazê-lo sem segregar, planejando suas práticas, seus métodos de avaliação e considerando os limites de aprendizagem de cada aluno. O papel da escola inclusiva é o de promover a aprendizagem de todos os alunos e quando um aluno apresentar dificuldades de aprendizado pelos mais variados motivos, este deve ser considerado não como um problema exclusivamente do professor da sala de aula ou do professor especializado e sim de toda a comunidade escolar, pois a busca por estratégias e soluções conjuntas torna o ambiente acolhedor e cria várias possibilidades de intervenção educacional que poderão responder as dificuldades e necessidades do aluno. Nesse sentido a escola deve trabalhar com possibilidades de mudança no currículo escolar todas as vezes que estas se fizerem necessárias. A Educação Inclusiva tem que ser uma aposta na qualidade da escola pública e destina-se a criar vantagens para todos os seus intervenientes (RODRIGUES in Revista Inclusão, 2008, p. 40), os sistemas de ensino devem disponibilizar os recursos materiais e humanos necessários para garantir o sucesso da prática inclusiva, pois a aceitação ao modelo da escola inclusiva seja dos educadores, seja da sociedade ou dos pais dos alunos com necessidades educativas especiais depende das práticas e de modelos bem sucedidos. Portanto, melhorar o desempenho das propostas e das práticas inclusivas concebendo a inclusão como um direito e não como opção pode contribuir para que os resultados sejam evidenciados e que a sociedade aceite a inclusão a partir do sucesso da mesma. Sendo o acesso ao ensino regular um direito de todos e sabendo que a Educação Especial não substitui o mesmo apenas o complementa, é dever dos pais então fazer valer os direitos de seus filhos matriculando-os no ensino regular, pois impedir o seu exercício pleno implica em condenar alguém a viver a margem da sociedade, privandoo do crescimento pessoal que apenas o convívio social, com toda a diversidade que lhe é inerente, é capaz de oferecer (PONTES in Revista Inclusão, 2008, p. 44). A infância é a melhor fase para o aprendizado. Por isso é muito importante que pais ou responsáveis garantam o acesso e permanência das crianças ao ensino regular desde a educação infantil.

7 De acordo com o mesmo autor, a garantia dos direitos de todas as pessoas esta presente no ideário de inclusão, que estabelece a mobilização do ambiente escolar para receber e atender as necessidades de todos os seus alunos, diferente do movimento de integração que favorecia apenas as pessoas que eram capazes de se adaptar ou se integrar aos padrões estabelecidos pela escola, ou seja, condicionada as possibilidades de cada pessoa, permanecendo segregadas aquelas que não conseguiam adaptar-se. Portanto, é função primordial da escola inclusiva, que não segrega nem exclui possibilitar todos os recursos necessários ao atendimento das necessidades de seus alunos, fundamentais ao seu pleno desenvolvimento educacional. As barreiras que impedem a escolarização das pessoas com deficiência intelectual e múltipla não estão na entrada e/ou permanência de uma criança, adolescente ou jovem na escola especial, mas certamente na exclusão de qualquer possibilidade de seu ingresso no sistema educacional. (Revista Inclusão, 2008, 56). É preciso que o olhar do professor esteja centrado nas potencialidades de seus alunos e também nas dificuldades que deverão ser trabalhadas e superadas para o desenvolvimento do aprendizado, e não na concepção da deficiência como sinônimo de incapacidade ou como antônimo de eficiência. Ao despir-se dos pré-conceitos o professor poderá reconhecer a evolução de cada aluno de acordo com suas possibilidades, ou seja, que ele irá aprender o que lhe for possível. Mesmo que o aluno não consiga aprender todos os conceitos trabalhados em sala de aula (afinal, este não é o único objetivo da educação) alguma mudança poderá ser evidenciada no seu desenvolvimento. Para o professor pode ter sido um pequeno passo, mas ao reconhecer que para o aluno foi um grande avanço sentirá ter desempenhado o seu papel. Estamos em constante processo de mudança da sociedade, deixando de ver a deficiência como um castigo, e alvo de assistencialismo, para olhá-la como um fenômeno social. Estamos saindo do preconceito para o respeito às diferenças (Revista Inclusão, 2008, p. 55). A educação precisa ser concebida e reconhecida como direito de todos e não como privilégio de alguns. A marginalização praticada por muito tempo em nossa sociedade deve dar lugar ao reconhecimento dos direitos humanos concebendo igualdade e diferenças como valores indissociáveis. Inclusão significa transformação, mudança de atitudes em busca da construção de uma escola livre de preconceitos que valoriza e respeita a diversidade humana. É quebrar as barreiras do medo de enfrentar o desconhecido a fim de promover o bem de

8 todos sem qualquer tipo de discriminação. É reconhecer que a educação é um direito de todos e que o ensino é responsável pelo pleno desenvolvimento humano de acordo com as possibilidades de cada um. A educação inclusiva que os sistemas de ensino devem promover A inclusão, enquanto elemento que deve permear todo o processo educativo, precisa ter como principal pressuposto o reconhecimento da diversidade presente no ambiente escolar. Tratar igualmente aqueles que são diferentes pode levar-nos á exclusão, a escola deve reconhecer a igualdade de aprender como ponto de partida e as diferenças do aprendizado como processo e ponto de chegada (ARANTES (org.), 2006, p. 10). O professor deve ter consciência que a sala de aula é composta pela diversidade. Cada aluno tem suas particularidades e especificidades que devem ser consideradas e respeitadas. O professor precisa estar preparado para promover a igualdade e o direito de acesso à educação e ao conhecimento a todos os seus alunos, independente de suas limitações ou dificuldades, e ao mesmo tempo deve ter consciência do respeito aos ritmos de aprendizado de cada aluno, possibilitando não só o acesso ao ambiente escolar, mas acesso ao conhecimento, promovendo assim uma educação verdadeiramente inclusiva e que para além dos direitos instituídos legalmente, atendam efetivamente as necessidades dos alunos (ARANTES (org.) 2006, p. 10), oferecendo assim acesso igual a todos e uma educação de qualidade. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à idéia de equidade formal ao contextualizar as circunstancias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola (Revista Inclusão, 2008, p. 9). Em torno do debate frente à inclusão no ensino regular, constatamos diversos posicionamentos com opiniões contrárias ou favoráveis a este processo. O fato, porém, é que a inclusão já esta garantida por lei e os sistemas de ensino já não podem mais dizer que não estão preparados, devendo se adequar para receber os alunos especiais buscando maneiras de proporcionar um ensino de qualidade, garantindo o acesso e a permanência.

9 Na tentativa de promover a igualdade também evidenciamos um processo de exclusão, pois ao determinar que todos são iguais cria-se a idéia de um todo padronizado por uma sociedade injusta que exclui aqueles que fogem desse padrão. Não podemos dizer que isso é igualdade. Conforme aponta Mantoan, é preciso agir o mais rápido possível para reparar essas desigualdades, pois não são justas e geram situações que devem ser revertidas, para o bem de todos os alunos e da sociedade em geral (2006, p.78). A garantia do direito de acesso a educação e ao conhecimento deve resultar na promoção da igualdade, amparada no reconhecimento das diferenças e das necessidades de cada indivíduo, a fim de promover um ensino de qualidade a todos. Resiste-se à inclusão porque ela nos faz lembrar que temos uma dívida a saldar em relação aos alunos que excluímos pelos motivos mais banais e inconsistentes, apoiados por uma organização pedagógicoescolar que se destina a alunos ideais, padronizados por uma concepção de normalidade e de eficiência arbitrariamente definida (MANTOAN, 2006, p.25). A educação para todos que o Estado deve garantir precisa estar fundamentada em políticas públicas que assegurem as condições necessárias para os educadores pensarem o ensino e o cotidiano escolar, partindo dos problemas e carências desse cotidiano vivenciado para a busca de alternativas e procedimentos que dêem conta de assegurar o desenvolvimento educacional de todos os alunos. Rompendo dessa forma com as práticas excludentes, sustentadas por tanto tempo em nossa sociedade. A escola comum e as escolas especiais necessitam de reorganização e de melhora no atendimento dos alunos especiais, funcionando de maneira complementar. Manter o aluno com deficiência somente nas escolas especiais é uma maneira de priválo do direito de ter acesso ao ambiente educacional juntamente com seus colegas da mesma faixa etária. Nesse sentido, o professor da classe comum e o professor especializado devem trabalhar de forma integrada, discutindo suas práticas, seus procedimentos pedagógicos, avaliando os resultados alcançados e buscando soluções que dêem conta de proporcionar o aprendizado desse alunado. A inclusão já não pode mais ser ignorada e os sistemas de ensino que não estão preparados devem buscar preparo, cobrar do Estado a estrutura necessária para o enfrentamento do desafio de educar na diversidade com responsabilidade, na promoção de uma escola que reconhece, respeita e valoriza as diferenças. A triste realidade é que a

10 educação brasileira ainda não é encarada como prioridade e a consequência disso é um ensino aberto a poucos. E quando se trata de alunos deficientes que demandam de uma reestruturação no ambiente escolar e de iniciativas para que haja capacitação de professores e contratação de profissionais especializados para o atendimento a situação é ainda mais complicada. Como aponta PRIETO (2006, p. 84), Compreender a inclusão escolar não somente como acesso à escola, mas como a conquista da educação como direito de todos pressupõe assegurar maior investimento financeiro nessa área, implementar uma plataforma brasileira para a educação, amplamente discutida com a sociedade, e implantar uma política de contínua formação de professores, como exemplos de demandas pela melhoria da sua qualidade. Garantir o acesso do aluno com necessidades educativas especiais no ensino regular não pode ser sinônimo de inclusão, pois a verdadeira inclusão vai além do cumprimento da lei. Há muitos ainda que levantam a bandeira contra a educação inclusiva, sob o argumento de que a escola não esta preparada para receber esses alunos, afirmando ainda que o processo de inclusão vem sendo promovido com irresponsabilidade. No entanto, quando se fala em educação para todos não se faz nenhum tipo de exceção ou distinção. Concordamos que faltam ações do Estado que possibilitem aos sistemas de ensino pensar a inclusão e os mecanismos necessários para atender os alunos que podem apresentar as mais variadas dificuldades, mas acreditamos que o preparo vai acontecendo a partir do convívio diário e a partir das necessidades que vão surgindo no decorrer do processo. O processo esta acontecendo a passos lentos, mas alguns avanços já podemos evidenciar. O processo de inclusão não se trata apenas de uma adequação. A exclusão tem sido a marca do processo educativo no Brasil. E enquanto os sistemas de ensino não tiverem garantidas as condições para receberem tais alunos, a inclusão continuará sendo um intenso processo de exclusão. O compromisso assumido pelo professor em oferecer uma educação que atenda as reais necessidades educativas dos alunos conforme aponta Xavier in Prieto (2006, p. 57) responde a necessidade social e histórica de superação das práticas pedagógicas que discriminam, segregam e excluem e configura, na ação educativa, o vetor de transformação social para a equidade, a solidariedade e cidadania. O desafio do

11 professor do ensino regular esta na construção de práticas que atendam a diversidade em sala de aula. O professor preocupado com o aprendizado dos alunos busca constantemente por novas práticas e por novos fazeres pedagógicos, elabora atividades, cria e adapta materiais, além de planejar formas de avaliações diferenciadas, enfim trabalha para que suas práticas dêem conta de proporcionar um ensino de qualidade e de responder de modo significativo as necessidades educativas de todos os seus alunos. Há professores que ainda pensam na inclusão do aluno com necessidades educativas especiais no ensino regular como um mero espaço de socialização, no entanto não é a idéia mais apropriada de escola, idealizada como espaço de aprendizagem para todos. A inclusão de indivíduos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino implica uma reorganização do sistema educacional, o que acarreta a revisão de antigas concepções e paradigmas educacionais na busca de possibilitar o desenvolvimento cognitivo, cultural e social desses alunos, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades (GLAT e NOGUEIRA, 2002, p.26). O grande obstáculo para que se promova a tão sonhada educação para todos é o reconhecimento do verdadeiro ideário de inclusão que vem se traduzindo apenas como garantia da oferta de vagas para os alunos com necessidades especiais, sem que haja uma preocupação com a qualidade do ensino que lhes é ofertado, que pode ser garantida através da capacitação dos professores para que os mesmos possam dessa forma responder de maneira mais significativa às demandas de aprendizagem desses alunos. Na LDB 96 (art.58, III) são previstos professores com especialização adequada em nível médio e superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns. Podemos evidenciar nesse artigo uma incoerência, que está nas competências exigidas, uma vez que as mesmas não correspondem às necessidades reais de ensino dos alunos especiais, pois além de formação adequada para atuação no ensino o professor deve ter também qualificação específica para atender o aluno que apresente algum tipo de deficiência. As políticas públicas para a inclusão devem ser concretizadas na forma de programas de capacitação e acompanhamento contínuo, que orientem o trabalho docente na perspectiva da diminuição gradativa da exclusão escolar, o que visa a beneficiar não apenas os alunos com

12 necessidades especiais, mas, de uma forma geral, a educação escolar como um todo (GLAT e NOGUEIRA, 2002, p.27). Há necessidade de se pensar na reestruturação da carreira docente para que o professor tenha as condições de fazer sua formação continuada e de desenvolver as condições materiais e pedagógicas para o desenvolvimento de um processo educativo inclusivo. Dois desafios estão colocados para os sistemas de ensino e para a sociedade brasileira: fazer que os direitos ultrapassem o plano do meramente instituído legalmente e construir respostas educacionais que atendam as necessidades dos alunos (PRIETO, 2006, p.69). A busca pela melhoria da qualidade do ensino ofertado nas instituições públicas de ensino e também pela universalização do acesso a todas as pessoas, tem um caminho muito longo para ser trilhado, mas é preciso de luta por parte de toda a sociedade e de cobrança de nossos governantes, afinal a melhoria da qualidade do ensino trará mudanças na qualidade de vida das pessoas e assim na sociedade como um todo. Considerações finais Como já apresentamos, contamos com políticas públicas específicas para o atendimento dos alunos que apresentam necessidades educativas especiais no ensino regular. Entretanto o que falta é sua efetivação na prática, para que então possamos falar em uma educação verdadeiramente inclusiva que respeita e valoriza a diversidade na sala de aula. Melhorar a infra-estrutura escolar e incentivar a formação continuada dos professores para que os mesmos tenham possibilidades de pesquisar, buscar soluções para o enfrentamento dos problemas do cotidiano escolar, a fim de proporcionar práticas que atendam as necessidades de todos os alunos, são ações que se traduzem na melhoria do ensino ofertado nas instituições públicas do nosso país. O professor necessita de preparação e de apoio para melhor atender todos os seus alunos, pois deve considerar a realidade, as possibilidades e os ritmos de aprendizagem de cada um. Ainda há muito a se fazer pela educação, mas alguns resultados positivos já estão aparecendo, como por exemplo, o crescimento do número de alunos com necessidades especiais matriculados no ensino regular, e vale ressaltar que a maioria destas matrículas são referentes às escolas públicas. Quanto aos professores que atuam no atendimento educacional especializado constata-se que a maioria afirma ter curso

13 específico na área de atuação. Apesar dos excelentes resultados ainda estamos longe de alcançar o ideal e deixar para trás anos de exclusão escolar. A escola precisa estar de braços abertos para receber todos os alunos independentes de suas condições sociais ou limitações físicas e intelectuais, iniciando este processo desde as séries iniciais até o ensino superior, com práticas pedagógicas voltadas ao atendimento das particularidades encontradas em cada aluno, melhorando a educação como um todo. O ensino voltado a Educação Especial é parte integrante do sistema educacional brasileiro, o qual deve se configurar gradualmente, através da Educação Infantil, dando seqüência no Ensino Fundamental, elevando-se ao Ensino Médio e ultrapassando a Educação Superior Inicial. O que precisamos na educação brasileira é de profissionais empenhados em romper as barreiras do preconceito e das atitudes que segregam e excluem as pessoas pelos mais diferentes motivos. Por muito tempo o aluno com deficiência foi mantido as margens da sociedade, a partir de um atendimento a parte nos centros especializados, que sozinhos muitas vezes não davam conta de atender a todos. A educação inclusiva tem por objetivo acabar com os rótulos construídos ao longo da história da humanidade e promover uma educação igualitária que assegura a todos o acesso a educação gratuita e de qualidade. É fundamental que a escola inclusiva possibilite ao aluno com necessidades especiais meios que lhe permitam o desenvolvimento educacional e social, valorizando suas potencialidades, respeitando as diferenças. Referências Bibliográficas AMARAL, Ligia Assumpção. Conhecendo as Deficiências. São Paulo: Robe Editorial, P. GLAT, Rosana e NOGUEIRA, Mário Lúcio de Lima. Políticas Educacionais e a Formação de Professores para a Educação Inclusiva no Brasil. In Revista Integração. Brasília: Ministério da Educação / Secretaria de Educação Especial, ano 14, nº 24, NT. Inclusão: Revista da Educação Especial/ Secretaria de Educação Especial. V.4, nº1 (janeiro 2008). Brasília: Secretaria de Educação Especial, p. MANTOAN, Maria Teresa Eglér; PRIETO, Rozângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Organizadora). Inclusão Escolar: Pontos e Contrapontos. São Paulo: Summus, p. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferenças na escola: como andar no fio da navalha in MANTOAN, Maria Teresa; PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES,

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