Políticas públicas para a inovação e a produção na aglomeração de software em Londrina

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1 Políticas públicas para a inovação e a produção na aglomeração de software em Londrina Marcia Regina Gabardo da Camara (PPA UEM/UEL) mgabardo@sercomtel.com.br Maria de Fátima Sales de Souza Campos (UEL) mfscampos@uol.com.br Vanderlei José Sereia (UEL) vjsereia@sercomtel.com.br Luiz Gustavo Antonio de Souza (UEL) luizgustavo@sercomtel.com.br Resumo: O objetivo geral do estudo é analisar o arranjo produtivo de software de Londrina, identificando as potencialidades e limitações, para propor políticas públicas para incrementar o desenvolvimento. Uma pesquisa de campo com 25 empresas foi realizada mediante entrevista pessoal com os sócios proprietários e os atores envolvidos com o APL. O estudo permitiu caracterizar as empresas, as atividades produtivas e inovativas, os determinantes e barreiras à ação inovadora e as sugestões de políticas públicas, de forma a acelerar a ação inovativa e o desenvolvimento do APL. A partir das entrevistas com os atores envolvidos, são recomendadas várias ações de políticas públicas para dinamizar o arranjo e potencializar o seu desenvolvimento. Foram identificados os gargalos produtivos e tecnológicos e analisados os fatores destacados na literatura para o sucesso do arranjo produtivo de software, de maneira a transformá-lo em um sistema local de inovações em software exportador a médio prazo. Palavras-chave: APL; software; políticas públicas. 1. Introdução A indústria de software, a eletrônica e as telecomunicações constituem as tecnologias de informação. O software integra várias cadeias produtivas e é um requisito necessário para o comando de equipamentos informatizados. Segundo Gutierrez e Alexandre (2004, p. 5), software é um Conjunto de instruções e dados que permitem a um computador a realização de tarefas previamente programadas, seja por uma máquina (hardware) ou outros softwares. Conforme Sommerville (2004, p.5) [...] software não é apenas o programa, mas toda a documentação associada e os dados de configuração necessários para fazer com que esses programas operem corretamente. Há várias formas de classificar o software. A classificação tradicional é baseada no modelo de negócios, subdividida em três categorias: produtos, serviços e embarcados. Os produtos de software podem ser divididos em três categorias: infra-estrutura, ferramentas e aplicativos (classificação técnica). Eles podem ser classificados quanto a: a) inserção no mercado: horizontal, quando destinado a qualquer tipo de usuário e vertical, quando é destinado a uma atividade ou usuário específico e podem se caracterizar como produtos de massa e corporativos; b) formas de comercialização: pacote, produtos padronizados, produtos customizados e sob encomenda. De acordo com Gutierrez e Alexandre (2004, p. 14), os serviços profissionais de Tecnologia da Informação (TI) compreendem: consultoria, desenvolvimento de aplicativos (software sob encomenda), integração, treinamento, suporte técnico e manutenção, entre outros. Eles podem ser classificados pelo método de compra: serviços discretos (de curto prazo) e outsourcing, que apresenta relações contratuais de longo prazo, metas de desempenho e requerem trocas de informações, coordenação e confiança entre as partes (KUBOTA, 2005). Outra

2 tipologia classifica os softwares como embarcados (integrado a uma máquina), equipamento ou bem de consumo. Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social IPARDES (2005a), Curitiba, Londrina, Maringá e Pato Branco apresentam excelentes perspectivas para o desenvolvimento desse segmento no estado do Paraná. Há no Paraná empresas com capacitação respeitável em tecnologias de software. Londrina, em particular, se destaca no panorama nacional como importante produtor nacional de bens e serviços de Tecnologia de Informação (TI), citando como exemplo as empresas: Jabur Informática, Exactus, Consystem, Softcenter e Mabtec. A cidade de Londrina localiza-se no norte do Paraná e sua população segundo o Censo Demográfico 2000 do IBGE totalizou habitantes (PML, 2006). A população foi estimada em habitantes em 2004 pelo IBGE. A densidade demográfica de Londrina foi calculada em 259,21 hab/km² (PML, 2006) e estimada em 291,26 hab/km² (IBGE Estimativa da População 2004). Segundo o SINE, os empregos estimados no setor formal totalizaram (MTPS/SINE ) e o PIB per capita alcançou R$ 7.624,00 (PML, 2006). Em 2003 havia em Londrina estabelecimentos industriais (10,2%), comerciais (43,3%) e estabelecimentos do setor de serviços (46,5%). O setor serviços é responsável por uma parcela crescente do número de estabelecimentos, do emprego e da geração de impostos (por exemplo: o ICMS arrecadado pelas atividades agropecuárias foram 8,5%, as atividades industriais 17%, o comércio 35% e outras atividades 39%). O IPARDES (2005a; 2005b; 2005c) realizou um estudo exploratório para identificar, a partir de dados secundários, as aglomerações industriais e de software existentes no Paraná e selecionar os estudos de caso. Para validar os resultados identificados no levantamento de dados secundários realizou visita a 35 cidades e contatou 131 empresas e 117 instituições. O APL de software de Londrina foi classificado pelo Ipardes (2005a; 2005c) a partir da metodologia de Suzigan et al. (2004a e 2004b) como vetor avançado, por reunir elementos que permitiram a caracterização estrutural preliminar como um arranjo produtivo local: iniciativas dos próprios protagonistas, do agente Softex local ADETEC, elos multilaterais e horizontais identificados. O desenvolvimento da indústria de software, da eletrônica e das telecomunicações, segmentos que constituem o setor de eletroinfocomunicação, pode contribuir para ampliar a competitividade e produtividade do setor e da indústria de transformação em geral, ao fornecer serviços e produtos intensivos em tecnologia e capital humano. Sampaio (2006) destaca que o padrão da indústria de software brasileiro está voltado para o mercado interno, há forte presença de micro e pequenas empresas e seu desenvolvimento tem sido marcado pela presença de políticas públicas de fomento e de redes de apoio às empresas. A pesquisa procurou responder às seguintes questões: quais as características da indústria de software de Londrina? Pode-se afirmar que existe em Londrina uma aglomeração de empresas do setor e com grau médio de inovação e cooperação? Como ocorrem os processos de inovação e aprendizado pelas empresas do setor de software do município de Londrina? Verificam-se relações de cooperação e interação entre as empresas do setor e outras instituições locais? O ambiente local (estrutural, institucional e relacional) é propicio ao desenvolvimento de uma aglomeração produtiva inovativa de software? O desenvolvimento e a institucionalização do APL de software estão contribuindo para o desenvolvimento econômico regional? Quais as políticas públicas que podem auxiliar no desenvolvimento da aglomeração? O objetivo geral do estudo é analisar o arranjo produtivo de software de Londrina e identificar suas potencialidades e limitações. O artigo encontra-se dividido em 6 seções, incluída esta introdução. Na seção seguinte faz-se uma breve revisão de literatura sobre arranjos produtivos locais (APLs). Na seção três, apresentam os procedimentos metodológicos, na seção

3 quatro, caracteriza-se o setor de software, na seção cinco discutem-se as contribuições das instituições visitadas e das empresas - principais atores - e na seção seis apresentam-se as recomendações de políticas públicas para potencializar o desenvolvimento do APL de software de Londrina. 2. A Importância dos Arranjos Produtivos Locais A relevância dos estudos de clusters ou APL s, no Brasil, ganha fôlego a partir dos estudos de economias industrializadas e economias em desenvolvimento que superaram barreiras porque criaram movimentos internos de aglomerações espaciais de indústrias com ligações entre si. Albagli e Brito (2003) e Cassiolato e Lastres (2003; 2004) convergem em sua definição de clusters ou arranjos produtivos locais como sendo aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais cujo foco se encontra em um conjunto específico de atividades econômicas que podem apresentar vínculos mesmo que sejam incipientes. Os APL s podem ser analisados sob vários aspectos do ponto de vista teórico e empírico. As principais abordagens da literatura sobre cluster são apresentadas a seguir. A nova geografia econômica, proposta por Krugman (1998), destaca que a aglomeração pode emergir de um acidente histórico e da presença de economias externas acidentais e incidentais. A economia dos negócios de Porter (1998) enfatiza a importância da concentração das habilidades locais para as inovações comerciais e tecnológicas, incrementando a competitividade das firmas. A economia regional, com destaque para Pyke e Sengenberger (1992) e Markusen (1996), que abordam a tendência do capitalismo a se organizar em clusters e a presença do governo pode criar fortes vantagens competitivas regionais. A economia da inovação, segundo Audretsch (1998) enfatiza que a concentração geográfica das firmas aumenta suas capacidades de avanço tecnológico por criar um ambiente propício para a geração de conhecimento por existir várias pessoas com mútuo interesse num dado local, além do conhecimento tácito gerado pelo setor. O conceito de eficiência coletiva (SCHMITZ, 1995; 1997) parte do principio que as economias externas marshallianas são necessárias, mas não suficientes, para explicar o desenvolvimento e a competitividade de empresas aglomeradas. Schmitz (1997) ainda afirma que o conceito de eficiência coletiva extrapola a esfera produtiva em sentido estrito, uma vez que a cooperação entre firmas ou as ações de políticas públicas podem se dar também no âmbito tecnológico ou inovativo, ilustrado pela formação de consórcios de exportação, ações de marketing, compras conjuntas, entre outros. Surge um novo padrão onde se substituem os moldes da era industrial, baseado no conhecimento, embasado em novas práticas de produção, comercialização e consumo de bens e serviços, novos aparatos e instrumentais científicos e produtivos (CASSIOLATO e LASTRES, 2003). A concentração geográfica e setorial de firmas de pequeno e médio porte, em aglomerações produtivas pode permitir ganhos de escala, efeitos sinergéticos e competitividade. Segundo Cassiolato e Lastres (2003, p.11), os arranjos produtivos locais: [...] são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais com foco em um conjunto específico de atividades econômicas que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Em geral, envolvem a participação e interação de empresas como prestadoras de serviços, produtoras de bens e serviços finais, fornecedoras de insumos e equipamentos, entre outras. Incluem instituições públicas e privadas que formam a capacitação de recursos humanos (escolas técnicas e universidades), pesquisa, desenvolvimento e engenharia, política, promoção e financiamento. Para gerar inovações é necessária a aquisição e a difusão de conhecimentos. Segundo Foray e Lundvall (1996), há duas perspectivas na economia baseada no conhecimento, que não são mutuamente exclusivas. A primeira refere-se a identificar um setor separado que produz novos

4 conhecimentos ou distribui informações. Na segunda perspectiva deve-se considerar a criação e difusão de conhecimento emanada de atividades rotineiras na vida econômica, e que toma a forma do aprendendo-fazendo, aprendendo-usando e aprendento-interagindo. Know-how e competências têm sido desenvolvidos interativamente e partilhados em redes (LUNDVALL, 2004). Edquist (2001) aponta as principais funções de um Sistema de Inovações (SI), que são, em primeiro lugar, produzir, difundir e usar inovações e podem ser supranacional, nacional e subnacional (regional, local), e podem ainda ser setoriais dentro dessas demarcações geográficas. As organizações e instituições são os componentes principais de um sistema de inovação, porém a especificação desses componentes varia entre os sistemas. Organizações são estruturas formais com um objetivo explícito e são criadas conscientemente. Instituições são conjuntos de hábitos comuns, rotinas, práticas estabelecidas, regras, ou leis que regulam as relações e inter-relações entre indivíduos e organizações. A cooperação intensa entre os agentes, cooperação competitiva, incrementa o desempenho industrial e maximiza a eficiência e a competitividade. Mytelka e Farinelli (2000) distinguem duas formas de cooperação entre firmas: vertical estabelece relações entre firmas que desenvolvem atividades complementares em diferentes estágios da cadeia produtiva; horizontal ocorre entre empresas do mesmo porte, que atuam num mesmo segmento e pode envolver instituições de apoio. A cooperação entre os agentes é determinada por diversos fatores, entre eles a estrutura de governança. A governança em um cluster refere-se aos diferentes modos de coordenação, intervenção e participação dos diversos agentes, envolvendo o Estado em seus vários níveis, empresas, trabalhadores e organizações não-governamentais, nos processos de decisão locais e nas diversas atividades que envolvem a organização dos fluxos de produção. 3. Procedimentos metodológicos A literatura de metodologia destaca a existência de vários métodos para coletar e analisar a evidência dos dados empíricos e, cada um dos métodos apresenta vantagens e desvantagens. O método escolhido é o survey, que permite descrever o processo de obtenção de dados e informações sobre características, ações ou opiniões de determinado grupo de pessoas, indicado como representante de uma população-alvo, por meio de um instrumento de pesquisa, um questionário. Segundo Cooper e Schindler (2003) há três abordagens de comunicação que podem ser utilizadas na aplicação da survey: entrevista pessoal, entrevista telefônica e surveys autoadministradas por correspondência. Na presente pesquisa foi adotada a entrevista pessoal configurando a pesquisa de campo presencial. A pesquisa é de natureza exploratória, transversal e formal e visou caracterizar o arranjo produtivo de software de Londrina, classificado segundo IPARDES (2005c) como vetor avançado. A coleta de informações foi realizada a partir de um questionário de 74 questões, desenvolvido a partir da revisão de literatura. O cálculo e a análise do quociente locacional permitiu verificar a existência em Londrina de especialização produtiva no segmento de software, na área de informática (QL> 1,65) e na área de desenvolvimento de software (QL>1,16), conforme a metodologia proposta por IEDI (2002). Segundo dados da RAIS, em 2004, 149 empresas de Londrina estavam atuando em diferentes segmentos da informática, com geração de 826 empregos formais diretos. Segundo recomendação do IPARDES (2005c), as empresas entrevistadas deveriam ser representativas quanto ao porte da empresa e ao desenvolvimento de software (produtos/serviços) na área da tecnologia de informação (TI). Desta forma, realizou-se um levantamento sistemático no cadastro das empresas da PML (2005) - análise e desenvolvimento de sistemas, programação,

5 assessoria e consultoria em informática das empresas-, da Plataforma de Tecnologia da Informação (PLATIN) e das empresas incubadas na Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da UEL (INTUEL) para selecionar a amostra. Foram selecionadas 25 empresas que afirmaram desenvolver atividades de software nas áreas de gestão, comercial, agrícola, industrial, educação, serviços e entretenimento. Das 127 empresas que constavam nos diferentes cadastros, foram encontradas 45 - várias fecharam as portas ou mudaram de atividade - e 25 empresas foram entrevistadas, em função dos critérios de representatividade. Foram entrevistadas vinte e cinco empresas que desenvolvem softwares industriais, agrícolas, financeiros, de entretenimento, software de prateleira e sob encomenda e oferecem serviços diversos. Em todas as empresas pesquisadas o capital era 100% nacional e o tempo médio de funcionamento era de 10 anos. A empresa mais antiga iniciou as operações em 1970, mas 14 empresas foram fundadas a partir de Em relação ao porte, mensurado através da faixa de faturamento anual, 57% da amostra é formada por microempresas e 43% são empresas de pequeno porte. Foram entrevistadas todas as instituições que atuam junto ao APL de software de Londrina. As instituições de ensino superior de Londrina que ofertam cursos presenciais de graduação e especialização na área de informática são apresentadas no Quadro 1: QUADRO 1 Cursos superiores de graduação na área de informática em Londrina 2006 Nome do Curso e Faculdade Ciência da Computação Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados Engenharia da Computação Sistemas de Informação Descrição UEL UNOPAR UNOPAR Metropolitana PUCPR UNIFIL Diploma Conferido Bacharel Tecnólogo Engenheiro da Bacharel Bacharel Bacharel Computação Data de início do funcionamento 04/03/ /02/ /09/ /04/ /02/ /07/2001 Regime Letivo Anual Semestral Anual semestralizado semestral semestral anual Vagas Autorizadas Diurno: 90; Noturno: Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), Elaboração dos autores. 4. Caracterização do setor de software em Londrina Foram entrevistadas 25 empresas, com idade média aproximada de 10 anos. Entre as principais características das empresas destacava-se a sociedade limitada (88%) e o fato de serem empresas de capital 100% nacional. A atividade na área de desenvolvimento de software requer mão-de-obra qualificada e a maioria dos sócios possui formação superior (21 em 25 entrevistados). A escolaridade do sócio ao fundar a empresa era diversificada, com um grau elevado da qualificação. Predominam os sócios formados em Administração e Computação e vários possuem o título de Mestre. As empresas têm em média 3 sócios e a análise da autoclassificação do faturamento revela que 57% das empresas amostradas são microempresas e 43% pequenas empresas. A média de idade dos sócios fundadores é inferior a 30 anos. Na atualidade, os sócios que iniciaram a firma com o segundo grau ou técnico não investiram na qualificação, ao contrário dos sócios que desenvolviam estudos superiores. Houve um esforço no sentido de realizar a qualificação formal. Os sócios entrevistados melhoraram a qualificação ao longo do período: 27% dos sócios têm Mestrado, 53% têm títulos de curso superior, 8% não finalizaram os cursos de graduação e 12% permaneceram com os estudos de nível médio. A análise do perfil da mão-de-obra ocupada revelou um quadro diversificado. As 25 empresas ocupavam em 2005, 706 trabalhadores; 28,8% eram fixos e 68,4% eram terceirizados.

6 A participação de trabalhadores com carteira assinada era de apenas 22,1%. Com relação às áreas de atuação da mão-de-obra ocupada, destaca-se que 53% atuavam em desenvolvimento; 23%, em suporte e manutenção; 11% em comercialização, 9,4% em gestão e 3,5% em marketing. As empresas de software estavam preocupadas com a qualificação da mão-de-obra: 84% das respostas destacaram a existência de acesso irrestrito à internet (monitoramento do Orkut e MSN), 76% realiza treinamento interno; 60% adquirem publicações e periódicos especializados, como Infoexame, livros científicos e didáticos e revistas científicas. A maioria das empresas estimula a absorção de universitários de cursos técnicos do próprio APL (52%) e dá incentivos à realização de cursos de graduação e pós-graduação (44%), com auxílio financeiro em alguns casos. A busca pela certificação é uma preocupação entre as empresas participantes (28%). 4.1 Estrutura produtiva, da forma de organização da produção e do sistema de comercialização das Empresas Visitadas As empresas desenvolvem atividades bem diversificadas, conforme a Tabela 1: controle de produção agrícola, industrial, serviços, games, logística, armazenamento, entre outros. As empresas entrevistadas utilizam uma gama diversificada de ferramentas, métodos e ambientes utilizados na engenharia de softwares. Quando possível, softwares livres são utilizados e ferramentas próprias são desenvolvidas; algumas empresas, inclusive, desenvolvem programas free. A maioria das empresas tem uma postura favorável à adoção de software livre em função da redução dos custos do produto ou serviço final, mas nem sempre é possível o desenvolvimento de novos produtos e serviços exclusivamente com softwares livres. TABELA 1 - Estrutura produtiva das empresas que desenvolvem software -Londrina- 2004/05 PRINCIPAIS PRODUTOS 2004 (A) 2005 (B) Obs. Número Número Softwares Absoluto Absoluto Agrícola Industrial Comercial/Gestão Financeira Outros Serviços Consultoria Armazenamento e logística controle farmacêutico e psicotrópicos, ERP, softwares de palmtop para controle produção, Gestão financeira, segurança, rastreamento, folha de pagamento Games, educacional,jurídico, construção civil, clínicas, Sercomtel/telecomunicações Outros Treinamento, páginas WEB Fonte: Pesquisa de campo, Obs.: as firmas podem utilizar um ou mais instrumentos no desenvolvimento dos softwares As formas de comercialização mais utilizadas são: contato direto (26%), indicação (16%), licenças de uso (12%); site na internet (10%), escritórios de representação (4%), locação de horas (8%) e software, projeto por escopo direto (8%) e banco de horas (8%), entre outros. As empresas destacam os seguintes fatores enquanto barreiras para a exportação: a) serviço prestado não teria preço competitivo no mercado internacional; b) os produtos são adaptados às normas do mercado brasileiro; c) produto não competitivo com produtos de grandes empresas; d) necessidade de maturação do produto; e) falta de estrutura e suporte financeiros; f) necessidade de adaptação à legislação internacional (mercado para o qual será destinado o produto/serviço); g) falta de contatos para a realizar a venda do produto; h) software inadequado para o mercado internacional; e i) linhas de crédito e financiamento apropriadas.

7 Quatro empresas exportaram com sucesso seus produtos. O fator mais importante para a entrada no mercado exterior foi a indicação de clientes nacionais para clientes estrangeiros. Outros fatores destacados foram: o convite para integrar produto ou serviço exportado por outra empresa, as feiras de informática e a instalação de empresa filial ou escritório de representação no exterior, com menor intensidade. 4.2 Investimentos realizados em pesquisa, desenvolvimento e inovação pelas empresas Um dos fatores fundamentais para o desenvolvimento do setor é a identificação das fontes de informação para inovações de processo e produto. As fontes mais freqüentes de inovação tecnológica são: catálogos, revistas e sítios especializados, especificações de clientes, vendedores, benchmark de serviços e produtos existentes e universidades e centros de pesquisa. Entre as fontes ocasionais destacam-se: visitas a feiras em outras regiões do país, visitas a feiras na região, funcionários que trabalharam em outras empresas e ocasiões sociais. A maioria das empresas lançou novos produtos e serviços recentemente, conforme a tabela 2. TABELA 2 Inovações praticadas pelas empresas do APL de software de Londrina em produtos/ serviços e processos / Realiza Inovações Inovações em Produtos/ serviços Número (%) 1. Inovações de produto/serviços Produto novo para empresa, mas existente no mercado Processos tecnológicos novos para a empresa, mas já existente no setor 4. Produto novo para o mercado nacional Processos tecnológicos novos para o setor Produto novo para o mercado internacional 7 28 Importância Alta Média Baixa Nula 1. Ampliação da qualidade dos produtos/serviços Permitiu manter participação nos mercados de atuação Aumento de produtividade Ampliação da gama de produtos serviços Permitiu que a empresa abrisse novos mercados Aumento de participação no mercado interno Aumento de participação no mercado externo Fonte: Pesquisa de campo, De acordo com a tabela 2, em 88% dos casos, os produtos ou serviços novos já existiam no mercado. Em 44% dos casos analisados, os produtos e serviços eram novos no mercado nacional e em 24%, caracterizavam-se como novos no mercado internacional. Em 66% dos casos, os processos adotados eram novos para a empresa, mas já existiam no mercado e em 44% revelaram-se inovadores para o setor. Os indicadores de produtividade, qualidade, diferenciação, participação de mercado das firmas foram melhorados pela adoção de novos processos e lançamento de novos produtos e serviços no mercado regional, nacional e internacional. A maior importância foi verificada na ampliação da qualidade dos produtos/serviços e seis empresas destacaram a participação em programas de qualidade e certificação CMM (2), MPS.br (4), ISO(1) - para credenciar-se no mercado internacional.a importância no aumento de produtividade é alta para a maioria das empresas. As inovações ampliaram: a gama de produtos e serviços ofertados, o market share no mercado interno e a abertura de novos mercados. A maioria das empresas não adotou inovações organizacionais, conforme a tabela 3.

8 TABELA 3 Inovações organizacionais praticadas pelas empresas do APL de software de Londrina / Inovações Organizacionais Realiza Inovações Número (%) 1. Mudanças significativas nos conceitos e/ou práticas de comercialização Implementação de significativas mudanças na estrutura organizacional Mudanças significativas nos conceitos e/ou práticas de marketing Implementação de técnicas avançadas de gestão Processos tecnológicos novos para o setor 8 32 Importância Alta Média Baixa Nula 1. Ampliação da qualidade dos produtos/serviços Permitiu manter participação nos mercados de atuação Aumento de produtividade Ampliação da gama de produtos serviços Permitiu que a empresa abrisse novos mercados Aumento de participação no mercado interno Aumento de participação no mercado externo Fonte: Pesquisa de campo, Entre as inovações organizacionais também se destacam a implementação de significativas mudanças nos conceitos/ou práticas de marketing, de mudanças na estrutura organizacional, implementação de técnicas avançadas de gestão e programas de qualidade e certificação - CMM (2), MPS.br (4), ISO (1). Tais mudanças tiveram alta importância e contribuíram para a melhoria da qualidade dos produtos e serviços comercializados para 13 empresas entrevistadas. A contribuição é de média importância para o aumento da produtividade, para a manutenção ou aumento das parcelas de mercado interno das firmas. A maioria das firmas destacou que inovações organizacionais não contribuem para a ampliação da gama de serviços e produtos ofertados, para a abertura ou aumento da participação no mercado externo, ou mesmo para a abertura de novos mercados no Brasil ou no exterior. O impacto das inovações no lucro, na participação do mercado e na receita foi relevante para a maioria das empresas. Três destacaram que as inovações foram fundamentais para a sobrevivência e a manutenção da parcela de mercado, mas sem mudanças nas receitas. Duas destacaram um incremento no valor da renda entre1% e 9%. Seis identificaram incremento entre 10% e 19%, cinco entre 20% e 49% e em oito empresas o impacto permitiu superar o valor das receitas em mais de 50%.Os canais de comercialização têm médio impacto na concepção e desenvolvimento de seus produtos. Destacam-se as recomendações de clientes, vendedores, revendedores e sítios na Internet (em menor grau para a maioria) entre outros canais. 4.3 Relações de parceria identificadas A existência de relações de parceria e capital social é um dos fatores determinantes do sucesso dos arranjos produtivos locais. As empresas destacaram a existência de parcerias e contratos de cooperação com outras empresas. As parcerias envolvem o desenvolvimento conjunto de um produto/serviço com responsabilidades, divididas entre os parceiros e ganhos compartilhados. O número de parcerias realizado foi elevado: 157; 54% envolveram outsourcing (85). Destacaram-se as parcerias de desenvolvimento (54); comercialização no mercado interno (9); comercialização para exportação (2), qualificação de mão-de-obra (3) e certificação (4). A

9 maioria das parcerias foi muito bem sucedida. A análise enfocando o mercado permitiu verificar que 76,76% das parcerias se realizaram no próprio APL (142), 14,05% no Paraná (26), 2,16% no Brasil (4) e 7,03% no exterior, a maioria bem sucedida. Nas parcerias, as empresas podem atuar como subcontratantes e subcontratadas, através de acordos ou contratos de fornecimento regular e contínuo de módulos ou de componentes de programas ou outsourcing convencional. A maior parte da atividade está concentrada no APL e no Paraná Relações Interempresariais e Cooperação Multilateral As relações interempresariais são destacadas nos estudos de APL e clusters avançados e inovativos. As empresas desenvolvedoras de software de Londrina trocam idéias e discutem suas dificuldades ocasionalmente (60%). Apenas 20% das empresas realizam contatos com freqüência - a temática costuma envolver conversas sobre problemas de mercado e novas tecnologias. A maioria dos empresários interage socialmente com outras empresas do APL (92% ou 21 casos) e está associada a entidades de classe (14) - sindicato, associação social ou outra instituição relevante para o APL. Elas participam de entidades de classe que consideram importantes para o desenvolvimento da atividade, algumas inclusive participam de mais de 2 associações - Platin/ADETEC, Assespro, Sintipar, ACIL, NGI, Gamenet e Consórcio Genorp/INTUEL. As empresas destacam a importância da contribuição de sindicatos, associações, cooperativas locais no desenvolvimento regional e a necessidade de estimular o ensino e da pesquisa, além de definir objetivos comuns do APL e ações estratégicas para o futuro desenvolvimento. 4.5 Fontes de financiamento existentes no setor de Software de Londrina Para manter a competitividade, 96% das empresas realizaram investimentos para expansão e modernização no período 2004/2005, utilizando-se de recursos próprios em 80% dos casos. Também recorreram a recursos de bancos comerciais públicos, bancos e agências de desenvolvimento. Poucas empresas utilizaram recursos de outras fontes para a modernização. Identificou-se que a expansão e modernização financiada predominantemente recursos próprios ocorre em função da dificuldade de captar recursos de terceiros e seus custos relativamente elevados. O capital de giro foi financiado principalmente com o uso de recursos próprios, mas também foram utilizados empréstimos de familiares, de cooperativas de crédito, de bancos e agências de fomento e bancos públicos. As empresas têm demandas específicas de financiamento: aquisição de hardware, desenvolvimento de novos produtos, investimento nas plataformas para melhorar os softwares já existentes, abertura de novos mercados, abertura e fortalecimento de canais de comercialização, aquisição de hardware, licenças de software. As principais fontes e linhas de financiamento são: Progex, capital de giro da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, Proger Informática, FINEP, BNDES, Prosoft/FINEP-FIEP-Tecpar, PATME e SEBRAE. 5. Contribuição das Instituições Visitadas As instituições visitadas foram: Departamento de Computação e Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Londrina (UEL); Departamento de Computação e Departamento de Engenharia de Software da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR); Departamento de Computação do Instituto Filadélfia de Londrina (UNIFIL); Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da PUC/PR; Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade Metropolitana; Instituto de Desenvolvimento de Londrina (IDEL); Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica /UEL (INTUEL); Plataforma de Informática da associação para o desenvolvimento Tecnológico de Londrina PLATIN/ADETEC e SEBRAE. De forma geral, as

10 sugestões de políticas públicas são no sentido de ampliar os investimentos em infra-estrutura de telecomunicações. As empresas apresentam dificuldades na inserção no mercado internacional. Assim, há necessidade de ampliar o alcance do PROGEX e outros incentivos para incrementar as exportações. Apontaram para a necessidade de compatibilizar os impostos pagos no município ao nível vigente no mercado nacional, por exemplo, reduzindo o ISS de 5% para 1,5% do faturamento da empresa. Outra sugestão envolve a ampliação do número de editais estaduais para a participação das empresas de software e a instalação de centros de desenvolvimento de software, a exemplo da FAPESP, que tem atraído naturalmente empresas de desenvolvimento em TI, pela elevada capacidade de geração de conhecimento. Sugere-se maior apoio da prefeitura e dos órgãos municipais para ação inovadora da INTUEL e empresas de sioftware em função da capilaridade e da penetração no tecido social, via suporte de custeio, por exemplo, e maior envolvimento local. As questões que merecem destaque na aglomeração de software de Londrina são: a) fraca de governança local; b) disparidades salariais, que promovem a drenagem de cérebros e podem comprometer o futuro das empresas locais e seu grau de inovação; c) escassa valorização da mãode-obra; d) ausência de estímulo ao desenvolvimento das empresas de software instaladas no município; e) necessidade de uma política governamental para divulgar as vantagens do uso das tecnologias de informação, fator que incrementaria a produtividade e dinamizar a demanda por produtos e serviços de software; e f) estímulo adicional para a exportação de software. As empresas e as instituições identificaram a restrição de recursos financeiros, a necessidade das empresas menores de realizarem parcerias para obter economias de escala e escopo e a necessidade de conhecer os mercados consumidores e dominar técnicas e instrumentos de comercialização e a necessidade de intercâmbio de informações entre os pólos de software. Os seguintes fatores foram destacados: a) falta de incentivo fiscal (municipal e estadual) para o desenvolvimento do software; b) necessidade de editais que contemplem a construção de instalações adequadas e a modernização e ampliação do parque de máquinas das IES; c) inexistência de articulação dos pólos de software e necessidade de promoção de workshops para a troca de experiências; d) necessidade de incrementar as parcerias; e) política agressiva para obtenção de resultados de médio e longo prazo; f) necessidade de uma Internet de altíssima velocidade; g) maior integração entre os centros universitários que desenvolvem mão-de-obra qualificada para o mercado de software; e i) maior colaboração universidade /empresa. 6. Considerações finais A pesquisa identificou uma governança frágil, pautada na discussão de problemas e soluções para o APL de software e crescente participação e comprometimento dos atores para a promoção do desenvolvimento. A diversidade das atividades desenvolvidas pelas empresas e agentes locais é um fator que dificulta a governança local. Verificou-se a predominância de micro e pequenas empresas e as características da aglomeração - empresas inovativas e envolvidas em parcerias que reforçam elos verticais, multilaterais e em menor grau horizontais - favorecem o uso de instrumentos de políticas públicas para a promoção do desenvolvimento setorial e regional. As sugestões dos atores em prol da aglomeração de software no que tange às ações de políticas públicas são: a)abertura de editais governamentais para ampliar e atualizar os laboratórios de pesquisa das IES e incubadoras para superar a principal deficiência: espaço físico (construção), ampliação e atualização do parque de computadores; b) incentivos para o desenvolvimento de software para o agronegócio e segmentos industriais (pacote e embarcado),

11 games etc; c) estímulos financeiros ao nível municipal e estadual para a instalação e funcionamento de empresas de software, com redução do ISS, e taxas de juros reduzidas para a atualização do parque de máquinas das empresas; d) ampla divulgação das linhas de crédito específicas para o setor de software e assessoria na elaboração dos projetos, bem como ampliação do alcance do PROGEX e outros incentivos para incrementar as exportações; e) estruturação de uma rede paranaense de alta velocidade para os institutos de pesquisa e UEL - internet de 2 GB - e estabelecimento de redes virtuais wirelless que beneficiariam as IEEs públicas e o segmento de software; f) realização de eventos e wokshops no sentido de promover a qualidade do software e a qualificação das empresas de software paranaense, viabilizando recursos para o financiamento para certificação MPS-Br das empresas; g) política contínua de qualificação dos docentes das universidades públicas e privadas; h) criação de mecanismos efetivamente atrativos para a concretização de parcerias entre as universidades e empresas,para o desenvolvimento tecnológico de tecnologia da informação (TI) e de telecomunicações: software e hardware, camada física e superiores, protocolos etc; i) criação de incentivos para as operadoras locais e empresas promoverem o desenvolvimento tecnológico, inclusive com linhas de financiamento com prazos maiores para amortização e juros mais baixos; j) redução da carga tributária das empresas e dos encargos sociais sobre a mão-de-obra especializada, muito utilizada pelas empresas que desenvolvem novos conceitos, processos e produtos tecnológicos em países líderes neste setor, pois a iniciativa estimularia a contratação de mão-de-obra qualificada; k) investimento em cultura empresarial, para que as empresas brasileiras busquem efetivamente o desenvolvimento tecnológico e invistam nos talentos e competências técnicas nacionais, possibilitando, em um cenário de médio prazo, que o Brasil torne-se um centro desenvolvedor de conhecimento nas áreas de software e telecomunicações; e l) promoção de articulação e troca de experiências no APL de Londrina e entre os APLs de software do Paraná para estabelecimento de benchmarking e uma agenda comum de ação. 7. Referências Bibliográficas ADETEC. APL Software de Londrina e região. Londrina: ADETEC, ALBAGLI, S.; BRITO, J.. Glossário de Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais (Organizadores). Projeto Arranjos produtivos locais: uma nova estratégia de ação para o Sebrae. Coordenação geral: LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J. E. RedeSist: fev AUDRESTCH, D. Agglomeration and the location of innovative activity, Oxford Review of Economic Policy, vol 14, n 2, p , CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M.. O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In: LASTRES, H.M.M; CASSIOLATO, J. E. e MACIEL, M.L. Pequena empresa: cooperação e desenvolvimento local. Relume Dumará: Rio de Janeiro, O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In: LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J. E. (coord.) Arranjos produtivos locais: uma nova estratégia de ação para o Sebrae. RedeSist: ago, COOPER, D. R.; SCHINDLER, P. S. Métodos de Pesquisa em Administração. 7ed.Porto Alegre: Bookman, EDQUIST, C. The systems of innovation approach and innovation policy: na account of the state of the art. DRUID Conference, Aalborg, jun, FORAY, D.; LUNDVALL, B. The knowledge-based economy: from the economics of knowledge to the learning economy, DRUID Conference, Aalborg, jun GUTIERREZ,R. M. V.; ALEXANDRE, P. V. M. Complexo eletrônico:uma introdução ao software. BNDES Setorial. Rio de Janeiro. n.20, p.3-76, set.2004.

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