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Jessica Aleixo Aires
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Workshop + Lupinus Lisboa, 7 de A ANSEME esteve presente na apresentação do Projecto +LUPINUS, um estudo sobre a adaptabilidade da cultura do tremoço doce (Lupinus albus) em Portugal, realizado pelo

2 Workshop + Lupinus Lisboa, 7 de A ANSEME esteve presente na apresentação do Projecto +LUPINUS, um estudo sobre a adaptabilidade da cultura do tremoço doce (Lupinus albus) em Portugal, realizado pelo Instituto Superior de Agronomia em parceria com a CONSULAI e a LUSOSEM. A actividade anti-fúngica do tremoço deve-se à presença de BLAD (Banda Lupinus Albus Doce) na sua constituição. Conforme explicado por Sara Monteiro, do CEV, este polipéptido liga-se à quitina e outras proteínas presentes em fungos para as degradar. Para além da actividade antifúngica verificou-se que o BLAD tem propriedades bioestimulantes. As vantagens de um fungicida de origem natural, como o PROBLAD PLUS, prendem-se não só com o seu poder bioestimulante mas também com o facto de não ser tóxico para o ser humano. Os temas abordados neste workshop foram as condições de produção do Lupinus albus em Portugal, as vantagens desta cultura face a outras proteaginosas (como a soja) e as várias finalidades do produto. A qualidade da semente tem uma influência directa no sucesso da cultura, devendo ser utilizada semente certificada, inoculada com Rhizobium. Também a resistência à antracnose (principal doença que afecta a cultura) está directamente relacionada com as variedades utilizadas, tal como o nível de alcaloides, com uma influência directa no preço das sementes. Sendo as variedades isentas de alcaloides mais dispendiosas, principalmente por não haver produção de semente destas variedades em Portugal. O tremoço caracteriza-se por uma elevada bioactividade, o que lhe confere características anticancerígenas e antifúngicas. O tremoço é ainda utilizado como snack. Antero Paiva, da Indagroup, apresentou as vantagens do seu consumo, nomeadamente a não adição de açúcar e conservantes, o facto de não ter glúten, o baixo teor em gordura e várias propriedades medicinais (entre as quais o controlo da diabetes). A matéria-prima para a produção deste snack em Portugal é, no entanto, toda importada do Chile, sendo as principais preocupações desta indústria a homogeneidade do calibre e a preparação (limpeza) do produto.

3 Congresso ESA (European Seed Association) Viena, 11 a 14 de A ANSEME esteve presente em mais um encontro anual da ESA (European Seed Association). Depois de uma participação record de mais de novecentos participantes no Congresso da ESA em Lisboa em 2014, o Congresso foi este ano realizado em Viena de Áustria com uma afluência tão grande como a do ano passado. directamente associadas (incluindo também uma contribuição do sector das sementes nacional, feito através da ANSEME). Este Fundo visa remunerar agricultores de países subdesenvolvidos que apliquem boas práticas na conservação e melhoramento de recursos genéticos locais. A necessidade de Comunicação e de coerência da comunicação pelos vários agentes do Sector foi uma questão abordada transversalmente em todas as reuniões. O tratamento de sementes e os impactos das perdas de produção, principalmente na cultura da colza, provocados pelas proibições dos tratamentos com inseticidas à base de neonicotinóides na União Europeia foi outra questão amplamente discutida. Continuando o Sector a fazer esforços para a implementação de sistemas de garantia de qualidade em unidades de tratamento de sementes. No que diz respeito à conservação de Recursos Genéticos, a ESA fez uma contribuição de para o Fundo do Tratado Internacional da FAO sobre o Acesso e Partilha de benefícios decorrentes da utilização de recursos genéticos, consistindo este montante em doações de vários Associados da ESA desde Associações Nacionais a empresas Foram também feitas algumas apresentações sobre particularidades da agricultura austríaca, nomeadamente a forte aposta no modo de produção biológico e os danos causados pela diabrótica na cultura do milho. Paralelamente foram realizadas várias reuniões entre a ANSEME e diversas entidades, nomeadamente, empresas que embora estando presentes no mercado nacional não são associadas da ANSEME (principalmente do sector das hortícolas) e com a European Technology Platform - entidade que promove novas técnicas de melhoramento de plantas, sendo a ANSEME o representante da ESA nesta Plataforma em Portugal. O Sector volta a reunir novamente em Punta del Este, no Uruguai, em Maio de 2016, desta vez a nível mundial, no Congresso da ISF (International Seed Federation).

4 Encontro CIB Biotecnologia e Agricultura O futuro é agora! Coimbra, 16 de A ANSEME participou no V Encontro do CIB (Centro de Informação de Biotecnologia) com uma apresentação sobre a produção de milho transgénico em Portugal. Este encontro ficou marcado pela excelente qualidade dos oradores e das apresentações. Nomeadamente, a apresentação de Ana Paula Carvalho, Subdirectora Geral da DGAV (Direcção Geral de Alimentação e Veterinária), sobre O impacto do melhoramento e da biotecnologia na agricultura, fazendo referência ao prémio Nobel da Paz atribuído em 1970 a Norman Borlaug (Engenheiro Agrónomo) pelo seu trabalho de melhoramento de plantas desenvolvido no CYMMIT (México) na década de 60 o qual incidiu essencialmente ao nível da produtividade e da resistência a doenças. Foi graças à introdução na agricultura das variedades de trigo desenvolvidas por Borlaug, no México e posteriormente na Índia e no Paquistão que a produção de trigo nestes países duplicou, evitando a morte causada pela fome a milhares de pessoas. Entre outras personalidades que marcaram a História do melhoramento de plantas, mencionou ainda Stephen Wilson, o botânico escocês que em 1875 decidiu aliar a produtividade do trigo à rusticidade do centeio, criando uma nova espécie imprescindível para os sistemas agrícolas de hoje: o Triticale. Francisco Aragão, investigador da EMBRAPA, fez uma apresentação sobre o desenvolvimento de plantas transgénicas no Brasil, com especial enfase para o caso do feijão transgénico, resistente ao vírus do mosaico dourado. Este vírus, que já provocou perdas de 90 a 280 mil toneladas de feijão, é transmitido por uma mosca branca, de forma persistente e circular, não existindo insecticidas eficientes para o controlo da mosca e em que o vazio sanitário também não é eficiente uma vez que este insecto tem vários hospedeiros. Por fim, António Sevinate Pinto, Presidente da ANSEME, começou por fazer uma apresentação da Associação e do Sector, bem como uma caracterização da distribuição cultural no nosso país. Depois explicou as particularidades das variedades de milho Bt e fez uma descrição das normas de coexistência, obrigatórias em Portugal, que permitem a verdadeira liberdade de escolha dos agricultores pelo modo de produção que decidirem utilizar.

5 Brevemente Forum Pioneer de Novembro CNEMA, Santarém Buenos Aires Seed Convention BASC e 17 de Novembro Buenos Aires, Argentina PORTUGAL Agro 21 a 23 de Novembro FIL, Parque das Nações

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