DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

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1 CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS EVENTO: AUDIÊNCIA PÚBLICA N : 1381/04 DATA: 24/11/2004 INÍCIO: 17h33min TÉRMINO: 18h05min DURAÇÃO: 00h32min TEMPO DE GRAVAÇÃO: 00h32min PÁGINAS: 11 QUARTOS: 7 DEPOENTE/CONVIDADO QUALIFICAÇÃO MARIA NOELI DOS SANTOS - Diretora do Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos do Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. SUMÁRIO: Reivindicações da categoria das trabalhadoras e trabalhadores domésticos. O final da reunião não foi gravado. OBSERVAÇÕES

2 A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luci Choinacki) - Esta reunião deveria destinar-se à realização de uma audiência pública. Mas, como todas as Comissões estão discutindo o Orçamento, os Deputado estão espalhados por elas. Tentamos encaixar esta audiência na programação dos trabalhos da Casa, mas temos pouco tempo para ela. Inicialmente, vamos chamar a Sra. Maria Noeli dos Santos, Diretora do Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos do Rio de Janeiro, para fazer sua exposição por 20 minutos. Depois, daremos encaminhamento aos trabalhos, porque acredito que vamos tirar daqui algumas conclusões para conquistar os direitos e acabar com o preconceito que existe em relação ao trabalho doméstico. As pessoas precisam do trabalho doméstico, mas têm preconceito contra ele. Muitas vezes, as pessoas comem a comida que a empregada doméstica faz, mas tratam ela mal dentro da casa, não a valorizando como uma profissional, e o trabalho doméstico é um trabalho profissional e necessário tanto quanto qualquer outro. Não há nenhum Parlamentar presente. A Maria do Rosário pediu-me desculpas, porque teve de ir para uma audiência fora daqui. Ela é uma companheira, também do PT, que está sempre junto conosco, engajada de corpo e alma, assim como várias outras. de corpo e alma, na luta pelo reconhecimento desses direitos. Passo a palavra para Maria Noeli dos Santos. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Em primeiro lugar, boa-tarde às companheiros aqui presentes. Vou falar um pouquinho da luta das companheiras trabalhadoras domésticas. Estou aqui representando o Sindicato e a Federação das Trabalhadoras Domésticas do Rio de Janeiro e também o Teatro do Oprimido, que faz um trabalho juntamente conosco. A luta da trabalhadora doméstica vem de há muito tempo. Nós dizemos que ela saiu da senzala e foi para a casa grande, porque continua ainda a escravidão. Nós estamos aqui para reivindicar os nossos direitos. Há muito tempo, estamos tentando conquistar nossos direitos, mas é difícil. Como não podemos fazer esse 1

3 trabalho sozinhas, ultimamente estamos buscando as parcerias e os apoios para continuar na luta. A trabalhadora doméstica trabalha na casa. Se não fôssemos nós fazer o trabalho doméstico, como as outras pessoas poderiam estar aqui fazendo o seu trabalho? Nós fazemos o nosso serviço para o patrão poder fazer a parte dele. Mas só que isso não é valorizado. Nós lutamos anos e anos, tentando buscar os nossos direitos. Já existem as leis, mas elas não são cumpridas. Por exemplo, o primeiro direito que queremos é ter carteira assinada. Que o patrão assine a carteira, mas que ele pague a Previdência Social. Não adianta ele assinar a carteira e não pagar a Previdência Social, porque quando a empregada doméstica vai se aposentar, sofrer um acidente, fica doente ou grávida etc., se o INSS não estiver pago, quem tem de pagar é o patrão. E se tiver tudo em dia, a Previdência cobre. Outra questão discutida no sindicato é a questão das férias. São 30 dias de férias pela Constituição, mas muitos patrões acham que deve ser aplicada a CLT, que estabelece que são 20 dias. Mas, não. São 30 dias de férias e mais um terço. Quanto à licença-maternidade, depois que a doméstica ganha nenê, ela não tem estabilidade. Por último, estamos também reivindicando o FGTS, que atualmente é facultativo. O patrão paga se quiser. Nós estamos aqui para pedir que seja obrigatório. É mais ou menos isso que eu queria dizer Se alguém quiser fazer alguma pergunta, estou à disposição. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luci Choinacki) - Está franqueada a palavra para quem quiser dar mais algum depoimento ou fazer uma pergunta. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Eu estou meio nervosa (risos), mas responderei. Posso falar mais? A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luci Choinacki) - Pode. Fale sem problema. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Bem gente, se vocês não vão falar, nós temos que falar... 2

4 A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luci Choinacki) - Fale, patroa braba. (Risos.) A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Eu vou responder a pergunta da companheira que tem uma patroa braba e que disse que o meu sindicato é bem pequenininho, mas ela não sabe a força que o sindicato tem. Inclusive, eu a convidei para ir ao sindicato participar mais e ver a luta que temos todo o dia com as patroas do tipo da dela. (Risos.) Mas existem aquelas patroas também que querem fazer as coisas tudo certinho e vão lá para a gente orientar, desde assinar carteira a fazer recibo. Nós queremos chamar a atenção da sociedade para isso: que ela valorize mais o trabalho da trabalhadora doméstica. A SRA. MARIA JOSÉ GÓES - Meu nome é Maria José Góes, sou paraibana, tenho 55 anos, 34 no Rio de Janeiro, em casa de família. Uma coisa que eu gostaria é que a empregada doméstica não fosse tão discriminada. Aliás, todas os empregados domésticos. Por exemplo, a minha patroa gasta num dia, num almoço, 400 reais num salmão, aquele peixe caro, mas reclama quando eu digo que o feijão acabou, que a farinha acabou, que o sabão acabou. Eu tenho medo de falar para ela que as coisas estão acabando. Ela acha que eu estou gastando demais. Mas ela não lembra que quando ela faz um almoço vai mais de 500 reais, vai até mil reais. E a nossa alimentação não é tão cara assim. Então, eu gostaria que os patrões não vissem as coisas por esse lado. Eles dizem assim: Isso aqui é baratinho. Isso aqui que eu comprei é baratinho. Vai me mostrar as coisas que eles compraram bem baratinho. Custou 20, 30, 40 reais. É baratinho. Mas só que ela não me dá nem o dinheiro da minha passagem, que não custa nem 2 reais. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Um dos direitos que você tem, Maria José, é o vale-transporte. A empregada que vai para casa todos os dias e volta, tem direito a vale-transporte. No seu caso, que dorme no emprego, você teria que chamar a sua patroa para conversar. Mas ela já não é obrigada a dar passagem. Quanto à questão de comida, você tem que chamar a sua patroa para ter uma conversa e tentar entrar em um acordo, ver o que está certo e o que está errado, 3

5 porque isso aí não podemos entrar na casa para resolver o problema. Vocês vão ter que conversar. Entendeu? A SRA. MARIA JOSÉ GÓES - Só que a minha patroa é tão difícil... Ela é uma pessoa que se acha certa em tudo; ela acha que é uma boa patroa, que não explora ninguém. Só que eu fico na cozinha até onze e meia, meia-noite, principalmente quando vou viajar. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Mas uma das questões pelas quais lutamos é a jornada de trabalho, porque a nossa jornada de trabalho é baseada na dos outros trabalhadores, que é de 8 horas por dia, 44 horas semanais. Isso é também um dos ganchos que estamos pedindo. Também agora estamos pedindo acidente de trabalho, que a trabalhadora doméstica não tem. Os outros trabalhadores, quando se acidentam, têm direito, mas a trabalhadora doméstica, não. Isso é uma das lutas que temos feito. Inclusive estivemos aqui em Brasília no Dia da Doméstica, 27 de abril, tivemos uma audiência com o Ministro Berzoini e entregamos um documento a ele pedindo tudo isso que estou falando: que o FGTS se torne obrigatório, que se reveja a Constituição de 1988, porque tem muita coisa na lei que ainda não é cumprida. Também temos que ver a questão da diarista, que geralmente é autônoma. Estamos lutando para que isso seja modificado, porque, por exemplo, se ela vai 3 vezes por semana e recorre a Justiça, ela ganha, mas se vai duas vezes, ela já não ganha. Então, também estamos pedindo isso, e o Ministro ficou de rever essa situação. Na semana passada, também estivemos aqui em Brasília com a Comissão de Qualificação, porque o Ministério do Trabalho vai fazer um trabalho juntamente com as trabalhadoras domésticas e demais trabalhadores para a qualificação. E hoje estamos de volta, pedindo também quase a mesma coisa. Então, estamos pedindo o apoio de todos os Parlamentares, Deputados e Senadores, para ver o que podemos fazer. A SRA. MARIA ALICE - Meu nome é Maria Alice, tenho 59 anos, e queria falar sobre o horário da empregada doméstica. Eu pelo menos digo que meu horário trabalho é das 8h às 16h horas e que meu preço é tanto. Mas existem algumas 4

6 colegas que não agem assim, que chegam às 7h e saem às 10h ou 11h da noite, não sei se é por falta de comunicação ou por outra razão. Então, gostaria que houvesse uma lei estipulando o horário, mesmo que a pessoa more com o patrão. Eu já morei com o patrão, e quando a empregada doméstica mora com o patrão, ela não tem hora para levantar, não tem hora para jantar, não tem hora nenhuma, porque um chega às 7h e janta, outro chega às 10h horas, outro chega à meia-noite, outro quer café, outro quer lanche a 1 hora da madrugada e nos chamam. Em poucas casas acontece de chegar o nosso horário e nos dizerem que podemos ir dormir. Então, eu gostaria que fosse estipulado um horário para o nosso repouso. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Seria a jornada de trabalho. A SRA. MARIA ALICE - Certo. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Um dos itens que teríamos que pedir seria a jornada de trabalho, porque, como você falou, tem que estipular o horário, porque aquela que vai e volta todo dia tem um horário. Se ela entra 8h, ela sai às 5 h, e aquela que está lá dentro, não, ela tem que conversar para fazer o seu próprio horário. A SRA. MARIA ALICE -Isso é o que eu acho. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Mas se tiver na lei, e estamos lutando aqui para isso, já vai ser diferente. A SRA. MARIA ALICE - Porque chega no horário a pessoa sai, a patroa queira ou não queira, se tiver louça ou não para lavar, ela vai ter que ir embora. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Ou mesmo que ela durma no emprego, ela tem direito de estudar, ela pode cumprir o seu horário e estudar à noite, porque a maioria dos problemas da trabalhadora doméstica é que ela não tem escolaridade, é muito baixo seu grau de escolaridade. Então, também estamos pedindo isso. Tem de mudar a situação, para que a doméstica também possa estudar. A SRA. MARIA ALICE - Essa é a minha reivindicação. Obrigada. A SRA. NILZA - Meu nome é Nilza e tenho 71 anos. Eu já trabalhei, não trabalho mais, mas tenho amigas que trabalham. Inclusive, uma delas trabalhou 5 5

7 anos numa casa, casou, teve filhos e passou 4 meses em casa. O INSS cobriu tudo. Mas a patroa telefonou para ela pedindo que fosse à casa dela levando sua carteira. Ela foi e, quando chegou, a patroa simplesmente deu baixa na sua carteira sem motivo, e ela não teve direito a nada. Queria saber se isso é direito, por favor. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Não, isso não existe. Se ela está com problemas, tem de procurar o sindicato da classe dela para tentar resolvê-los, porque, se ela não foi mandada embora por justa causa, ela tem direito, sim. Ela vai ter direito a aviso-prévio, a férias, integrais ou proporcionais, a 13º salário, proporcional ou integral, e o primeiro direito dela é a carteira assinada. Se a carteira dela não está assinada, o sindicato chama a patroa para assiná-la e para pagar o INSS. A SRA. NILZA - Estava assinada. Justamente foi dado baixa, mas não foi dado aviso-prévio. Pelo que sei, ela tinha de dar um mês de aviso-prévio. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Então, você fale para ela ir ao sindicato. A SRA. NILZA - Como ela não faz parte do meu Teatro, ela me perguntou se eu poderia falar isso aqui na Câmara, porque ela queria ter certeza de como agir. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Mas não precisava você vir à Câmara para falar. Ela poderia encaminhar-se ao sindicato de sua cidade, porque em toda cidade existe um sindicato. Eu trabalho toda a Região Sudeste e cada região tem um sindicato. Quando a pessoa está prejudicada, ela tem de procurar o sindicato da classe. A SRA. NILZA - É porque ela está com nenê novinho, por isso que ela ainda não foi. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - E se não houver sindicato na cidade, há o Ministério do Trabalho, mas ela tem de procurar uma entidade para resolver seus direitos. A SRA. NILZA - Vou dizer a ela como tem de agir. Ela não sabia e me perguntou. Eu lhe disse que ia descobrir isso para ela com algum representante do sindicato das empregadas domésticas e realmente você está me respondendo tudo. Por isso que eu estava lhe fazendo essa pergunta. 6

8 A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - No sindicato, nós atendemos aos sócios e aos não sócios. A maioria a que atendemos são não sócios. O sindicato não sou eu, mas cada uma de vocês. Vocês é que fazem o sindicato, vocês é que têm de valorizar a categoria, vocês é que têm de levar essa luta para frente, juntamente conosco. O sindicato só é forte se todas estiverem unidas conosco. Assim, podemos lutar pelos nossos direitos e pelo cumprimento das leis, que é o que estamos querendo. A SRA. NILZA - Obrigada. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luci Choinacki) - Alguém mais deseja fazer perguntas ou dar algum depoimento? A SRA. CLAUDETE - Meu nome é Claudete, do Centro do Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro. A Noeli conhece o trabalho que desenvolvemos com o Grupo Marias do Brasil. Gostaria de perguntar duas coisas. Como você trabalha num sindicato grande, num espaço grande como o Rio de Janeiro, poderia me dizer as características dessa cidade em relação à questão trabalhista e ao sindicato e o que você conhece em relação a outros sindicatos de trabalhadores domésticos? Há algum outro tipo de atuação dos sindicatos e do movimento trabalhista em relação às domésticas? Assim como as Marias fazem teatro, trabalham com música e poesia, existe outra forma de trabalhar artisticamente a questão da luta do trabalhador doméstico? A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Artisticamente, não. Nós trabalhamos com grupos de pastorais. Temos grupos nos bairros e pastorais de domésticas. Mas, grupo de teatro, só conhecemos o de vocês, e vocês estão fazendo parte conosco. Em relação aos outros Sindicatos, você quer saber se há parceria? A SRA. CLAUDETE - Qual a diferença entre um sindicato do Rio de Janeiro, que é uma grande Capital e deve ter um grande número de pessoas sindicalizadas, e os outros? O que você conhece da realidade de outras regiões que têm sindicatos de trabalhadores domésticos e o que há de diferente em relação à atuação do sindicato? A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Em relação aos outros sindicatos, posso dizer que o nosso sindicato é grande, mas o número de associados é pequeno, deveria ser muito maior. Mas não podemos comparar o Rio de Janeiro às 7

9 outras cidades pequenas do interior, porque cada cidade possui uma realidade. Por exemplo, trabalho toda a Região Sudeste, vou do Rio de Janeiro até Uberlândia, e vejo que a diferença é bem grande. Os sindicatos mais atuantes e cujos direitos são mais cumpridos são os do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Campinas, de Salvador e de Recife. Continuamos apoiando e lutando pelos sindicatos pequenos, mas nem todos os direitos são cumpridos devido à realidade de cada cidade. Tanto que, no Rio de Janeiro, o salário é diferente, nenhuma doméstica pode ganhar menos de 305 reais, e, nos outros Estados, vigora o salário mínimo, que é de 260 reais. Os 2 Estados que têm salários diferentes são Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; nos outros, vigora o salário mínimo. Isso para quem ganha um salário. Para quem ganha mais de um salário, esse é baseado no federal. Essa a realidade, que é bem diferente em cada lugar. O SR. MANOEL - Meu nome é Manoel, sou músico do Centro do Teatro do Oprimido e gostaria de saber se uma empregada doméstica do Município do Rio de Janeiro pode ser assistida pelo sindicato, digamos, de Nova Iguaçu. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Nós respeitamos as bases. Por exemplo, a empregada que trabalha no Rio de Janeiro e cujo patrão mora no Rio de Janeiro tem de ser assistida pela base do Rio de Janeiro. Se ela morar na Baixada, em Nova Iguaçu, e trabalhar no Rio de Janeiro, a base dela é o Rio de Janeiro. Mas se ela mora e trabalha lá, pode ser assistida pela base de Nova Iguaçu. O SR. MANOEL - Obrigado. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luci Choinacki) - Mais alguém deseja pronunciar-se? A SRA. MARIA JOSÉ GÓES - Meu nome é Maria José Góes, sou do Grupo Marias do Brasil e, desde criança e adolescente, trabalhei na roça. Nos últimos dias, tenho lembrado muito disso, porque trabalhava de sol a sol. Um dia, quando adolescente, estava trabalhando só eu e minha irmã e pedi um horário de meia hora de almoço. Aí, o dono da lavoura virou e nos disse: Por que vocês querem descansar? Eu me senti tão humilhada, mas tão humilhada, porque havia muitas mulheres de 20, 30, 40 anos, e eu era criança, eu e minha irmã, e elas ficaram rindo de nós duas, porque estávamos cobrando hora de descanso. 8

10 Esses dias, eu estava trabalhando muito e me lembrei de quando era criança e estava exigindo meus direitos, e, hoje, com essa idade, com mais visão do trabalho, estou sendo escravizada e fiquei muito chateada. Obrigada. (Palmas.) A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luci Choinacki) - Com a palavra a Sra. Maria Noeli. Depois, encerraremos a reunião. A SRA. MARIA NOELI DOS SANTOS - Em primeiro lugar, quero agradecer a todos a oportunidade de estar mais uma vez reivindicando nossos direitos. Hoje, fizemos um grande trabalho, entregando a lista que o grupo de Teatro do Oprimido conseguiu com a ajuda de todos ao Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, Sr. Inocêncio Oliveira. Espero termos os frutos disso. Agradeço a oportunidade de mais uma vez poder estar aqui a todos os companheiros que vieram nos dar o maior apoio, aos companheiros do teatro, com quem vim junto, à companheira Isabel que não conhecia e que também é da minha terra. Espero poder estar mais vezes aqui reivindicando ou tendo uma resposta positiva juntamente com Deputada Luci Chionacki, que nos está dando o maior apoio. Assim, muito obrigada, em nome dos Sindicatos, em nome da Federação e em nome do Teatro. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luci Choinacki) - Obrigada. Encerro dizendo a todos que acredito que terão de vir mais vezes, porque a experiência mostra que há muito tempo vocês estão nessa da luta, que precisa continuar por vários motivos. Um deles é que, para conseguir algum direito aos pobres, aos trabalhadores e, em especial, às mulheres, temos de lutar para conquistá-los. Isso porque em todos os lugares, no nosso trabalho, na cabeça das pessoas e na sociedade, esse não é um trabalho, mas uma obrigação que vem desde a época da casa grande e da senzala, e continua do mesmo jeito. Naquela época, não havia nem salário, que foi conquistado ao longo do tempo. Havia uma ajuda e o resto que não servia era dado como pagamento pelo trabalho da empregada doméstica. É de grande importância de conseguirmos esses direitos, pois a Constituição discrimina as empregadas domésticas. Todos os trabalhadores têm direito ao Fundo 9

11 de Garantia, exceto as empregadas domésticas. A Constituição de 1988 resolveu várias questões, mas continua o preconceito com o trabalho doméstico. E a luta para conseguirmos acabar com esse preconceito será bastante grande. Quanto mais debates realizarmos, mais empregadas domésticas terão coragem de se valorizar, de reconhecer que o trabalho de lavar, passar, cozinhar é um trabalho grandioso, tanto quanto qualquer outro. Primeiro, precisamos conquistar o reconhecimento de que quem trabalha em casa de família realiza um trabalho importante e fundamental. Ninguém vive sem esse trabalho. Precisamos reconhecer que quem o está executando está trabalhando e merece ser respeitado. Também teremos de lutar muito e realizar muitos debates para mudar a cultura política, porque, em relação ao trabalho doméstico, existe a cultura de que é efetuado só por mulheres, mas há homens também trabalhando em casa de família. A grande maioria são mulheres afro-descendentes, mulheres da roça que foram expulsas do seu local de origem, porque não tinham terras e tiverem de ir para a cidade. E qual o trabalho para quem não teve condições de estudar? É o trabalho doméstico. É um dos trabalhos pelos quais menos se paga e é menos respeitado. Esse é o resultado de uma sociedade escravista, pois a relação de escravos ainda não acabou no Brasil. Disse hoje no plenário que a mente dos senhores do capital é uma mente atrasada, do tamanho da cabeça de um alfinete. Eles não vêem o povo brasileiro como gente, como cidadão, pois o capital está sempre na frente. Vamos precisar lutar para mudar essa cultura política. Quantas vezes pudermos devemos realizar debates, seminários, levar documentos e ocupar espaços em diferentes lugares para mudar essa mentalidade e essa cultura, que é uma cultura da época da casa grande e da senzala que não mudou nas relações sociais, na visão econômica e cultural etc. Estamos construindo um espaço para isso, pois coordenamos uma Comissão Especial destinada a discutir a pobreza das mulheres no Brasil. Englobamos todos os setores em que as mulheres trabalham donas de casa, empregadas domésticas, quilombolas, catadeiras de lixo, enfim, todos os segmentos para levantar o que estão pensando fazer para construir uma outra cultura política. Verificamos quantos trabalhos são realizados por mulheres que não são 10

12 considerados, e as empregadas domésticas entram nessa relação que não é reconhecida como trabalho. O trabalho de cuidar dos filhos, de cuidar de doentes, de cuidar de portadores de necessidade especial são eminentemente femininos, e o Estado não possui políticas nesse sentido. Tudo isso foi passado para a responsabilidade das mulheres na forma de obrigação, como se nossa vida fosse essa e tivéssemos a obrigação de cumpri-la. Temos de mudar essa cultura política e valorizar o trabalho e tudo o que se executa, além de responsabilizar o Estado e a sociedade. Queremos ter direitos e deveres. Essa a nossa visão social, pois o povo mais necessitado só teve deveres, não direitos. A Constituição brasileira é bonita, mas pouco aplicada. Se pesquisarmos o percentual das empregadas domésticas que possuem carteira assinada, verificaremos que ainda há ignorância em relação ao fato de assinar a carteira, que é um ato de cidadania. Precisamos discutir o FGTS, e estou pensando duas linhas: como garanti-lo e de onde vamos tirar o dinheiro para pagá-lo. Precisamos conseguir apoios; do contrário, vamos apanhar logo no início. É preciso que isso seja descontado no Imposto de Renda, porque é uma pessoa física que contrata, não uma pessoa jurídica. Então, é necessário começar a trabalhar essas duas linhas. A partir desta Comissão, foi feita a indicação de uma Comissão Especial para discutir o trabalho doméstico, porque há mais de 30 projetos nesta Casa. (Falha na gravação.) 11

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