A prática de jogos deve tentar relacionar alegria, espontaneidade, prazer e não constrangimento da criança.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A prática de jogos deve tentar relacionar alegria, espontaneidade, prazer e não constrangimento da criança."

Transcrição

1 As concepções de jogos para Piaget, Wallon e Vygotski Jessica Martins Marques Luiz Ana Carolina Belther Santos Francielli Ferreira da Rocha Soraia Camila de Andrade Yara Galinari Reis Resumo O presente estudo trata da concepção de jogo de diferentes autores, pois o jogo encontra-se presente em todo processo de aprendizagem e formação das crianças, além de ser um recurso didático que auxilia no ensino. Tal pesquisa objetivou abordar os jogos na concepção de três diferentes teóricos do desenvolvimento cognitivo: Piaget, Vygotski e Wallon, de maneira que as contribuições advindas do jogo sejam relacionadas ao desenvolvimento da criança. O estudo caracteriza-se por pesquisa bibliográfica, englobando as produções já publicadas. Um significado generalizado o jogo parte do principio de ser um conector entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. Com isso, verifica-se a importância do jogar e brincar, em que a criança irá modelar o mundo a sua volta, apropriando-se de experiências, informações, atividades, atitudes e valores. Introdução Unitermos:Jogo. Piaget, Vygotski. Wallon. Em diversos momentos de nossa vida nos deparamos com a palavra jogo, pois, encontra-se presente no cotidiano e na sociedade, e cada vez ganho maior espaço. Os jogos e as brincadeiras são considerados umas das atividades mais realizadas pelas crianças, por se tratarem de atividades prazerosas e que além de educativas transmitem alegria. Os jogos são considerados atividades espontâneas e voluntárias, presentes no cotidiano das crianças, favorecendo assim, o desenvolvimento, não só físico, como também mental, afetivo e o social. O jogo satisfaz as necessidades das crianças, especialmente a necessidade de ação. (COLETIVO DE AUTORES apud MARQUES e KRUG, 2009). Porém essa concepção não era vista como benéfica, haja vista, que durante muito tempo o jogo apresentava algo com pouca importância sem despertar curiosidade nos mais estudiosos, sendo o jogo posto como uma atividade infantil, com pouco valor em si próprio. A prática de jogos deve tentar relacionar alegria, espontaneidade, prazer e não constrangimento da criança. Jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana (HUIZINGA, 2007, p. 33). O jogo, claro, está presente na escola. Para a Educação Física, o jogo é considerado uma prática corporal de expressividade humana. É importante a escolha de um jogo e dos meios adequados para oferecê-lo à criança, particularmente quando visamos retirar dele o maior proveito educativo. Advém disso a necessidade de transferir à escola as mesmas motivações que a criança encontra para jogar fora desse espaço. (PIMENTEL, 2004, p. 57) Ainda no contexto da educação física escolar, é importante ressaltar que segundo Marques e Krug (2009) é importante a utilização de uma metodologia adequada para se trabalhar o jogo, pois, o mesmo trata-se de um

2 conteúdo necessário para o crescimento psicomotor, cognitivo e afetivo-social, valorizando sempre as experiências e limitações, e, além disso, permitir uma interação e proporcionar cooperação entre os alunos, objetivando uma busca constante da descoberta e da aprendizagem. O jogo possibilita ao aluno transformar a realidade na qual se encontram ao mesmo tempo refletir sobre a prática do jogo no sentido conceitual e atitudinal. Vale ressaltar a importância de o educador oriente sua atuação, no sentido de variar e aumentar o repertório das crianças, tanto referente à lingüística como também culturalmente. O professor, portanto, deve estimular o imaginário do aluno, para que as atividades que serão realizadas sejam enriquecidas, tornando-se cada vez mais complexas com as relações que vão se constituindo. O educador deve ser cauteloso ao escolher uma atividade para realizar para criança uma vez que visa a compreensão e conhecimento da mesma, deve ter cuidado e clareza nos objetivos. Assim o brincar deve ser considerado uma atividade fundamental para construção cultural e de sua personalidade. De acordo com o que temos como referência de jogo, fazemos uma interpretação de que seja igual ao ato de brincar, podendo ser expressa até mesmo pelo comportamento do bebê, no momento em que buscam compreender os gestos, sons, imagens, ao seu redor, a partir da imitação. Alguns fatores se tornam relevantes para caracterizar um jogo como: a) É de caráter livre, não devendo ser imposto por uma necessidade física ou por uma obrigação moral, sendo executado nas horas livres sem compor uma tarefa. b) Faz com que deixemos a esfera real de nossa vida partindo para uma de atividade. Exemplo: a criança consegue/sabe diferenciar o fazer de conta da realidade. c) Tem-se presente o isolamento e a limitação, ou seja, o jogo ganha espaço fora da vida comum, considerando tempo e espaço (duração e lugar). Quando esta praticando tudo passa a ser movimento, sucessão, associação, separação. d) O jogo é considerado um fenômeno cultural, é mantido na memória, podendo tornar-se tradição. e) O jogo cria ordem, mesmo por um tempo limitado. f) O jogo desenvolve uma tensão, visto que os jogadores querem ser vitoriosos. Essa tensão deve desenvolver um caráter ético, na proporção em que o jogador, a capacidade espiritual e a lealdade são avaliadas. Desta forma, este estudo tem como objetivo abordar os jogos na concepção de três diferentes teóricos do desenvolvimento cognitivo: Piaget, Vygotski e Wallon, de maneira que as contribuições advindas do jogo sejam relacionadas ao desenvolvimento da criança. A metodologia empregada é a pesquisa bibliográfica, onde utilizaremos fontes já publicadas para o levantamento de dados. O jogo na concepção de Piaget Para entender qual a concepção de jogo para Piaget é necessário que conheçamos pelo menos minimamente o que o ele estudou a respeito do desenvolvimento cognitivo. Por meio de seus estudos Piaget passa a acreditar que todos os seres humanos se desenvolvem passando por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis, as quais denominaram estágios e períodos do desenvolvimento. Sendo assim, o desenvolvimento cognitivo de uma criança é visto como uma evolução gradativa na qual o grau de complexidade aumenta simultaneamente ao nível de aprendizado que vai sendo adquirido. Estes estágios segundo Piaget são caracterizados a partir da maneira como cada indivíduo interage com a realidade, ou melhor, a forma como cada pessoa organiza seus conhecimentos visando sua adaptação, ocorrendo então mudanças significativas e progressivas nos processos de assimilação e acomodação. Levando em consideração que de acordo com os estudos piagetianos a criança se desenvolve a

3 partir da inter-relação com o meio, foi criada a teoria do desenvolvimento intelectual por estágios, cujo ponto de partida é o egocentrismo, em que a criança não se vê separada do mundo, ou seja, não considera a existência de um mundo externo. Este pode ser explicado citando uma criança que quando pequena não vê a necessidade de explicar aquilo que diz, pois está ciente de que está sendo entendida. Conforme a criança vai se desenvolvendo e o sistema não responde mais à novidade este tem que ser mudado, caracterizando assim o desenvolvimento da inteligência. Essas mudanças fazem com que o egocentrismo diminua devido à maior interação da criança com o meio. As fases do desenvolvimento cognitivo segundo Piaget são: sensório motor (0 a 2 anos), pré-operatório (2 a 7 anos), operatório-concreto (7 a 12 anos) e operatório-formal (a partir dos 12 anos). No sensório-motor, a criança baseia-se principalmente em percepções sensoriais e esquemas motores para a resolução de seus problemas. Neste estágio acredita-se que a criança não tem pensamentos uma vez que não dispõe da capacidade de representar eventos assim como referir-se ao passado e ao futuro. É importante saber que até então a criança age sobre o meio por ações reflexas, e que vai adquirindo noções de tempo, espaço e causalidade através do convívio tido com o ambiente. A etapa pré-operatória é caracterizada pelo aparecimento da linguagem oral e é a partir daí que a criança começa a formar esquemas simbólicos com os quais a mesma consegue substituir ações, pessoas, situações e objetos por símbolos (palavras). O pensamento nesta fase do desenvolvimento é conhecido como pensamento egocêntrico (pensamento não flexivo, que tem como ponto de referência a própria criança; uma de suas características é a atribuição de sentimentos e intenções a coisas e animais - animismo) e as ações são irreversível, ou seja, a criança não consegue perceber que é possível retornar mentalmente ao ponto de partida. É no estágio pré-operatório que o pensamento lógico e objetivo adquirem preponderância e as ações se tornam reversíveis, portanto móveis e flexíveis. O pensamento passa a ser menos egocêntrico e a criança consegue construir um conhecimento mais compatível com o mundo que a rodeia (sem mistura do real com o fantástico). Por fim, na etapa operatório-formal o pensamento se torna livre das limitações da realidade concreta, o que faz com que a criança consiga trabalhar com a realidade possível além da realidade concreta. Na concepção de Piaget, o jogo é em geral a assimilação que se sobressai à acomodação, uma vez que o ato da inteligência leva ao equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, sendo a última prorrogada pela imitação. Conforme a criança vai se socializando o jogo vai adquirindo regras ou então a imaginação simbólica se adapta de acordo com as necessidades da realidade. O símbolo de assimilação individual dá espaço às regras coletivas, objetivos ou aos símbolos representativos ou a todos (NEGRINE, 1994). Barbosa e Botelho, em Jogos e brincadeiras na educação infantil afirmam que de acordo com Piaget as manifestações lúdicas acompanham o desenvolvimento da inteligência uma vez que vinculam-se aos estágios de desenvolvimento cognitivo. Seguindo a idéia mencionada por Negrine de que na teoria piagetiana a assimilação e acomodação são levadas ao equilíbrio no ato da inteligência, é cabível dizer que ao jogar na atividade lúdica infantil a criança assimila novas informações bem como as acomodam nas suas estruturas mentais. Para Piaget, o jogo constitui-se quando a assimilação é produzida antes da acomodação, sendo então o jogo considerado um complemento da imitação. Considerando a imitação, este autor reconhece a existência de seis estágios progressivos e a partir desses estágios define três grandes tipos de estruturas mentais que surgem na evolução do brincar: o exercício, o símbolo e a regra. Antes de discutir essas estruturas mentais é importante entender ainda que de forma bem simplificada os estágios da imitação. Como já dito anteriormente, Piaget classifica os jogos em: de exercício, simbólicos e de regras. Para tanto é importante lembrar que segundo este autor deve haver uma variação de conteúdo dos jogos de acordo com a realidade do meio físico e social da criança, bem como,

4 [...] o jogo procede por relaxação do esforço adaptativo, assim como por meio do exercício das atividades, somente pelo prazer de dominá-las e de extrais delas um sentimento de virtuosidade ou potência. (NEGRINE, 1994, p. 4). Sendo assim, Piaget define jogos de exercício como podendo ser jogos de exercício de pensamento como jogos sensório-motores, sendo que ambos estão relacionados ao prazer funcional ou à tomada de consciência de novos poderes (XAVIER). De acordo com Negrine (1994), Piaget afirma que nos jogos de exercício não há necessidade de pensamento nem estrutura representativa especialmente lúdica, diferentemente do jogo simbólico que requer a representação simbólica de um objeto ausente. Os jogos simbólicos por sua vez, segundo Piaget citado por Barbosa e Botelho (2008), aparecem no final dos dois anos de idade, com o aparecimento da função simbólica (representação de um objeto ausente) quando a criança entra no estágio pré-operatório do desenvolvimento cognitivo. Desta forma, no jogo simbólico a criança finge ser outrem, atribui novas funções a objetos ou se imagina em alguma situação. Para que aconteça essa forma de jogo é necessário que a criança tenha desenvolvido a representação simbólica uma vez que ela reproduzirá a realidade, será uma cópia da mesma e em seu imaginário pretende viver e simular a realidade a modificando de acordo com seus interesses. Por fim, os jogos de regra, de acordo com Piaget aparecerão a partir dos 4 ou 5 anos de idade, quando a criança larga o jogo egocêntrico, no entanto é somente próximo dos 7 anos que a criança consegue verdadeiramente se submeter a regras. É neste tipo de jogo que a criança começa a se adaptar com a vida em sociedade sendo que as leis (regras do jogo) que fazem com que o grupo se torne coeso e busquem um objetivo em comum: jogar. Vale lembrar que as crianças neste momento não questionam as regras, apenas as cumprem. O jogo na concepção de Wallon De acordo com a teoria de Wallon o desenvolvimento humano deve ser considerado nos vários campos funcionais que distribuem a atividade infantil, pois a criança deve ser contextualizada nas relações com o meio. Deste modo, o desenvolvimento irá ocorrer tanto em ambientes físicos como nos ambientes sociais, dois fatores importantes para a formação da personalidade. Esta realiza a integração de duas funções principais: a afetividade e a inteligência. No início do desenvolvimento a criança não vê suas interações separadas do parceiro, porém com o tempo a criança vai perdendo esse papel e individualizando. Para Wallon o homem nasce social e vai se individualizando no decorrer do desenvolvimento. O desenvolvimento envolve a afetividade, motricidade e inteligência. O autor enfatiza o papel da emoção em sua teoria, visto que, através dela estabelecem vínculos afetivos. A afetividade esta intimamente ligada á motricidade, como desencadeadora do desenvolvimento da ação e psicológico da criança. Segundo Wallon a aquisição motora desempenha progressivamente um crescimento para o desenvolvimento individual, é por meio do corpo e da projeção motora que a criança estabelece a primeira comunicação com o meio, por isso a criança deve ter oportunidade de brincar. Wallon classifica infantil como sendo sinônimo de lúdico, quer isto dizer, que o período infantil é a fase, no qual predomina o lúdico e nossa criatividade de forma mais espontânea. Sabemos que é através das brincadeiras que as crianças estabelecem relação com o meio, interagem com o outro, para construir sua própria identidade e desenvolver sua autonomia. (FREIRE et al, p.1). O brincar irá contribuir para o crescimento da criança e conseqüentemente auxiliar no desenvolvimento da mesma. Assim jogo seria uma

5 atividade voluntaria, livre da criança e quando imposta por outra pessoa perde-se o caráter de jogo e passa a ser caracterizado com um trabalho ou ensino. Sendo assim, Wallon entende que o jogo compõe aquilo que foi assimilado pelo adulto, determinando quatro fases: Jogos Funcionais: São caracterizados por realizar movimentos simples com o corpo, por meio dos sentidos. A criança irá reconhecer o prazer em executar funções, possibilitando de por em ação/prática as várias e novas aquisições adquiridas pela evolução da motricidade. Essas atividades são caracterizadas como lei do efeito, ou seja, a criança quando realiza uma ação agradável, ela tende a repetir buscando o prazer através da repetição. Exemplos: mover os dedos, tocar objetos, produzir ruídos e sons, dobrar os braços ou as pernas, entre outras. Jogos de Ficção: A ênfase será no faz de conta, na situação imaginária. A criança irá representar/ imitar situações, papéis do seu cotidiano. Exemplos: imita os adultos, brinca de imitar a escolinha. A interpretação nesta atividade será ampliada. Jogos de Aquisição: Quando o bebê se esforça para perceber, entender, imitar os gestos, os sons, imagens. Esta atividade relaciona com a capacidade de olhar, escutar e realizar esforços que contribuam para a compreensão. Jogos de Fabricação: A criança irá distrair-se, se divertir com atividades manuais de criar, combinar, juntar e transformar. Estes jogos fazem parte de causa ou conseqüência do jogo de ficção, podendo se confundir no mesmo. Exemplo: Quando a criança cria e improvisa o seu brinquedo. Esses brinquedos serão a maioria vinda da vida fictícia. Os jogos são importantes, pois a criança confirma as múltiplas experiências vivenciadas, como: memorização, enumeração, socialização, articulação sensoriais, entre outras. De acordo com as idéias de Wallon os jogos para criança tem papel de progressão funcional, já para o adulto tem papel de regressão, uma vez que, o homem quer se desligar o mais rápido das atividades lúdicas (deixar de ser criança), aproximando-se das atividades como o trabalho. Mesmo sendo visto como uma quebra ás disciplinas as crianças não ignoram apenas colocam sob as necessidades das ações lúdicas. É importante o papel de um adulto/educador presente em todas as fases desenvolvimento da criança, pois será capaz de intervir adequadamente no jogo infantil, estacando o progresso e possibilitando maior crescimento. Por conseguinte, o adulto deve ser um facilitador e não um jogador do jogo. Para WALLON (1979) a compreensão infantil é uma simulação que vai da outra pessoa a si mesmo e de si mesmo ao outro. A imitação quando funciona como um meio para que haja essa fusão, representa uma ambivalência na qual explica algumas oposições, no qual o jogo encontra alimento. Concepção de jogo para Vygotski Vygotski estuda o desenvolvimento humano considerando os aspectos social ou cultural dos indivíduos e apresenta estudos sobre o papel psicológico do jogo para o desenvolvimento da criança; a palavra jogo deve ser entendida como brincadeira, Caracterizando o brincar da criança como imaginação em ação, um dos elementos fundamentais. Com isso, é importante investigar as necessidades, as motivações e as tendências que as crianças manifestam e como se satisfazem nos jogos, a fim de compreendermos os avanços nos diferentes estágios de seu desenvolvimento, segundo Negrine 1995:

6 O surgimento de um mundo ilusório e imaginário na criança é o que, na opinião de Vygotski, se constitui jogo, uma vez que a imaginação como novo processo psicológico não está presente na consciência da criança pequenas e é totalmente alheia aos animais. (NEGRINE, 1995 p. 10). O autor acredita ainda que o brinquedo também comporta uma regra relacionada com o que está sendo representado. Assim, quando a criança brinca de médico, busca agir de modo muito próximo daquele que ela observou nos médicos do contexto real. A criança cria e se submete às regras do jogo ao representar diferentes papéis, não se importando com o ganhar ou perder, pois o fato de estar brincando já lhe proporciona prazer. Trazendo o papel da imitação, onde a criança faz aquilo que ela viu o outro fazer, mesmo sem ter clareza do significado da ação. Aos poucos deixa de repetir por imitação, passando a realizar a atividade conscientemente, criando novas possibilidades e combinações. Por isso a imitação não pode ser vista como uma simples repetição mecânica dos movimentos e modelos, pois quando a ela age imitando está construindo novas possibilidades e se desenvolvendo tanto psicologicamente como fisicamente. Jogo imaginário e representativo das crianças As crianças representam nos jogos aquilo que vivenciam em seu dia-a-dia, como por exemplo: mamãe e filhinha, policia, de casinha, nesses casos ela não cria, mas reproduz também aquilo que vêem na mídia, nos desenhos, seriados, filmes infantis; é evidente que quando Vygotski realizou seus estudos os meios de comunicação não eram tão avançados, mas conforme afirma NEGRINE, 1995, independente da época, O jogo é sempre uma atividade com objetivos, isto é, seu propósito decide o jogo e justificativa a atividade, sendo o objetivo o fim último, que determina duas variáveis relevantes nos jogos da criança. (NEGRINE, 1995 p. 10). Negrine 1995 aponta que para Vygotski se por um lado o jogo trás certa liberdade para a criança, por outro está liberdade é ilusória porque as crianças estão subordinadas ao significado das coisas e desenvolvem seu pensamento abstrato. Durante o jogo ela passa para o campo da realidade aquilo que era uma imaginação e são nos jogos coletivos que elas desenvolvem o controle do seu próprio comportamento e depois se desenvolve o controle voluntário. Vínculo do jogo com o desenvolvimento Para Vygotski o vinculo do jogo com o desenvolvimento é tudo aquilo que interessa à criança é a realidade do jogo, já que na vida real a ação domina o significado, no qual há uma transferência onipresente do comportamento do jogo para a vida real. No jogo a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, isto permite que a criança esteja acima de sua idade média, que através do jogo contem tendências evolutivas que é considerada fonte de desenvolvimento. Segundo Vygotski a zona de desenvolvimento proximal, se refere às funções, que não estão totalmente amadurecidas, mas que estão em processos. Afirma ainda que a zona de desenvolvimento proximal é que vai determinar o nível real desse processo em que a criança se encontra.

7 Segundo o relato de experiência de Negrine (1995) apresenta que a tentativa de realizar uma atividade sozinha sem sucesso, há uma desistência e passa a ajudar os próximos, com essa cooperação a criança vota em sua atividade individual, e começa a sua própria criação, não como forma de copia mas de uma forma de desenvolvimento da aprendizagem. (tentei não consegui sozinho, ajudo o colega observo que consigo, e volto realizar sonho minhas atividades, podendo reconstruir sozinho) As tarefas cooperativas pode auxiliar no desenvolvimento das crianças, quando falamos do processo de desenvolvimento da criança não podemos esquecer as ações dom professor, isto é qual é a relação do discente em relação aos jogos das crianças, ate onde o professor interfere nessa criação. O professor pode atuar em duas situações, uma em normas como fechamento e outra como norma como abertura. A norma como fechamento é quando o professor determina tudo o que deve ser feito pela criança no tempo e no espaço do jogo. Essa forma de conduzir as atividades pode ter a perca da espontaneidade das crianças, isto é as crianças perde a sua criatividade. A norma como aberta, é aquela que a atuação do professor planeja atividades lúdicas no qual as crianças: a) Transite em diferentes espaços em diferentes formas. b) Vivencias corporais de diferentes formas e estilos. Nesse sentido Vygotski afirma que a criança avança essencialmente através de atividades lúdicas, isto é para um melhor desenvolvimento da criança é indicado o trabalho de norma como aberta, no qual se trabalha a ludicidade com as crianças. O jogo imaginário e representativo das crianças: situação imaginaria da criança que esta próxima ao real. A essência do jogo é a nova relação que se cria entre o campo do significado e o campo real que, seria a relação entre a imaginação que só existe no pensamento e situações reais. Para Vygotski, tão somente uma analise interna e profunda do jogo permite determinar o percurso de suas mudanças e seu papel no desenvolvimento. Trazendo essas informações para a educação física, percebemos que é nessa disciplina que o aluno terá mais possibilidades de trabalha essa zona de desenvolvimento, possibilitando mais vivencias com a criação e imaginação. Conclusão Entre as diversas concepções de jogo abordamos neste trabalho o jogo na percepção de Piaget, Vygotski e Wallon. Um significado generalizado o jogo parte do principio de ser um conector entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. Com isso, verifica-se a importância do jogar e brincar, em que a criança irá modelar o mundo a sua volta, apropriando-se de experiências, informações, atividades, atitudes e valores. Assim o ato motor que inicia-se na vida fetal, vai difundir-se no espaço exterior através do ato voluntario, dando origem ao jogo. A criança vai adquirindo prazer em brincar com o corpo vai desenvolvendo uma aprendizagem progressiva de domínio do corpo. A primeira atividade que a criança desempenha é o brincar e é através desse brincar, que será estimulada para o mundo, sendo o inicio de uma série com outras atividades que se desencadeiam à medida que se tornam ação, levando-a a reconhecer novas formas de aprendizagem, numa dialética permanente entre o eu e o mundo. Os jogos podem a vir contribuir para o processo de formação do conhecimento, participando como mediador das aprendizagens significativas, ao mesmo tempo em que contribui para as atividades didático-

8 pedagógicas durante qualquer aula. No entanto, a contribuição de jogo referente ao desenvolvimento das atividades pedagógicas, irá resultar da concepção de jogo, criança, aprendizagem e desenvolvimento. O jogo tem o papel de despertar na criança a descoberta e o prazer, sendo ao mesmo tempo uma tradução do contexto sócio-cultural-histórico refletido na cultura, ou seja, as experiências. De acordo com a pesquisa e análise realizada pelo trabalho proposto percebemos as várias concepções de jogo na percepção dos pensadores: Piaget, Vygotski e Wallon, verificando a importância que cada um faz do jogo para o desenvolvimento da criança, ao mesmo tempo em que é muito relevante para a nossa área de Educação Física conhecer, reconhecer e saber aplicar os tipos de jogos para as crianças, tal como para o seu desenvolvimento, cognitivo, afetivo, motor e social. Referências EU ESCREVO DIRETÓRIO DE ARTIGOS. As concepções de jogos para Piaget, Wallon e Vygotski. Disponível em: Acesso em: 05 nov BARBOSA, S. L; BOTELHO, H. S. Jogos e brincadeiras na educação infantil. Lavras, FREIRE, A. Cleudo, et al. O jogo segundo a teoria de desenvolvimento humano de Wallon. Disponível em: volvimento.pdf. Acesso em: 6 nov MARQUES, Marta N.; KRUG, Hugo, N. O jogo como conteúdo da Educação Física Escolar NEGRINE, Airton. Concepção do jogo em Piaget. In: Aprendizagem & Desenvolvimento Infantil: Simbolismo e Jogo. Porto Alegre: Prodil, 1994, p NEGRINE, Airton. Concepção o jogo em Vygotski: uma perspectiva psicopedagógica. Rev. Movimento, n. 02, ano 02, PIMENTEL, Alessandra. Jogo e desenvolvimento profissional: análise de uma proposta de formação continuada de professores. São Paulo, VELOSO, R. Rosangela; SÁ, M.V. Antônio. Reflexões sobre o jogo: conceitos definições e possibilidades EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº XAVIER, Regina. A formação do símbolo. Disciplina e Teleducação I. Disponível em: Acesso em: 06 nov

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO CIENTISTA SOCIAL: SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO CIENTISTA SOCIAL: SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS O JOGO SEGUNDO A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO DE WALLON Cleudo Alves Freire Daiane Soares da Costa Ronnáli da Costa Rodrigues Rozeli Maria de Almeida Raimunda Ercilia Fernandes S. de Melo Graduandos

Leia mais

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS.

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS. BARBOSA, S. L; BOTELHO, H. S. Jogos e brincadeiras na educação infantil. 2008. 34 f. Monografia (Graduação em Normal Superior)* - Centro Universitário de Lavras, Lavras, 2008. RESUMO Este artigo apresenta

Leia mais

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg 5. Estágio pré-operatório (2 a 6 anos) Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg Esse período é marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. A criança

Leia mais

Principais discussões sobre o ensino-aprendizagem de matemática na educação infantil

Principais discussões sobre o ensino-aprendizagem de matemática na educação infantil 1 Introdução: A matemática é uma disciplina de fundamental importância na vida de todo mundo. Desde tempos antigos o ensino dessa matéria vem fazendo cada vez mais parte da vida dos seres humanos. Basta

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico Mariana Antoniuk 1 Dêivid Marques 2 Maria Angela Barbato Carneiro ( orientação) 3 Abordando as diferentes linguagens da criança neste ano, dentro do

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Educação Física: Mais do que um espaço de desenvolvimento físico, um espaço de possibilidade dialógica.

Educação Física: Mais do que um espaço de desenvolvimento físico, um espaço de possibilidade dialógica. Educação Física: Mais do que um espaço de desenvolvimento físico, um espaço de possibilidade dialógica. João Paulo Madruga 1 Quando pensamos em Educação Física no ambiente escolar, logo nos reportamos

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO Marcelo Moura 1 Líbia Serpa Aquino 2 Este artigo tem por objetivo abordar a importância das atividades lúdicas como verdadeiras

Leia mais

mhtml:file://c:\documents and Settings\Angela Freire\Meus documentos\cenap 2...

mhtml:file://c:\documents and Settings\Angela Freire\Meus documentos\cenap 2... Page 1 of 6 O lúdico na educação infantil Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e Apresentação Este livro tem o objetivo de oferecer aos leitores de diversas áreas do conhecimento escolar, principalmente aos professores de educação infantil, uma leitura que ajudará a compreender o papel

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

VYGOTSKY E O PAPEL DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

VYGOTSKY E O PAPEL DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL VYGOTSKY E O PAPEL DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Elisa Nélia da Cunha Brasiliense 1 Resumo: O objetivo deste texto é expor, segundo Vygotsky, a importância das brincadeiras de fazde-conta

Leia mais

Brincadeiras que ensinam. Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem

Brincadeiras que ensinam. Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem Brincadeiras que ensinam Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem Por que as crianças brincam? A atividade inerente à criança é o brincar. A criança brinca para atribuir significados

Leia mais

LEV VIGOTSKY 1. VIDA E OBRA

LEV VIGOTSKY 1. VIDA E OBRA LEV VIGOTSKY 1. VIDA E OBRA Casou-se em 1924. Pesquisou profundamente sobre o comportamento e desenvolvimento humanos. Dizia que o conhecimento é decorrente da interação da história social e pessoal. Escreveu

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

Pedagogia. Comunicação matemática e resolução de problemas. PCNs, RCNEI e a resolução de problemas. Comunicação matemática

Pedagogia. Comunicação matemática e resolução de problemas. PCNs, RCNEI e a resolução de problemas. Comunicação matemática Pedagogia Profa. Luciana Miyuki Sado Utsumi Comunicação matemática e resolução de problemas PCNs, RCNEI e a resolução de problemas Consideram aspectos fundamentais, como: As preocupações acerca do ensino

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO

JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO Marli Teresinha Quartieri Centro Universitário UNIVATES Lajeado/RS quartierimg@uol.com.br Márcia Jussara Hepp Rehfeldt Centro Universitário UNIVATES Lajeado/RS mrehfeld@univates.br

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA Assunção, Paraguay Maio 2015 INTRODUÇÃO Q uando uma criança ingressa na

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA MARIA BALDINOTTI O LÚDICO E A LÍNGUA INGLESA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA MARIA BALDINOTTI O LÚDICO E A LÍNGUA INGLESA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA MARIA BALDINOTTI O LÚDICO E A LÍNGUA INGLESA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado A pesquisa e o tema da subjetividade em educação Fernando Luis González Rey 1 A subjetividade representa um macroconceito orientado à compreensão da psique

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Dr. Guanis de Barros Vilela Junior A relevância da teoria e da pesquisa em aprendizagem motora para o treinamento e desenvolvimento esportivo Porque um estudante que obterá um diploma superior de Educação

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

As crianças, a cultura. Lisandra Ogg Gomes

As crianças, a cultura. Lisandra Ogg Gomes As crianças, a cultura lúdica e a matemática Lisandra Ogg Gomes Aprendizagens significativas: Como as crianças pensam o cotidiano e buscam compreendê-lo? (Caderno de Apresentação, 2014, p. 33). O que as

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO E O APRENDIZADO EM VIGOTSKY

O DESENVOLVIMENTO E O APRENDIZADO EM VIGOTSKY O DESENVOLVIMENTO E O APRENDIZADO EM VIGOTSKY Kassius Otoni Vieira Kassius Otoni@yahoo.com.br Rodrigo Luciano Reis da Silva prrodrigoluciano@yahoo.com.br Harley Juliano Mantovani Faculdade Católica de

Leia mais

Apresentação 24/12/2014. Professor Wilker Bueno

Apresentação 24/12/2014. Professor Wilker Bueno Apresentação 1 Wilker Bueno Técnico em Magistério Colégio Estadual José Cipriano Varjão/GO Graduado em Administração de Empresas Universidade do Norte do Paraná Londrina/PR Especialista em RH e suas Atribuições

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL GEANE SANTANA ROCHA QUIXABEIRA CMEI Criança Feliz geanezinha@gmail.com ANADIR FERREIRA DA SILVA Secretaria Municipal de Educação laurapso@hotmail.co.uk

Leia mais

Piaget diz que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas; Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os

Piaget diz que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas; Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os Teoria cognitivista Piaget utilizou os princípios conhecidos como o conceito da adaptação biológica para desenvolver esta teoria; Ela diz que o desenvolvimento da inteligência dos indivíduos acontece à

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa EDUCAÇÃO INFANTIL JUSTIFICATIVA O momento social, econômico, político e histórico em que vivemos está exigindo um novo perfil de profissional, de cidadão: informado, bem qualificado, crítico, ágil, criativo,

Leia mais

Núcleo de Educação Infantil Solarium

Núcleo de Educação Infantil Solarium 0 APRESENTAÇÃO A escola Solarium propõe um projeto de Educação Infantil diferenciado que não abre mão do espaço livre para a brincadeira onde a criança pode ser criança, em ambiente saudável e afetivo

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Unidade I PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO EDAAPRENDIZAGEM APRENDIZAGEM Prof. Wanderlei Sergio da Silva Conceito PDA estudo sobre o crescimento mental do indivíduo, desde o nascimento até a adolescência;

Leia mais

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM O LÚDICO NA APRENDIZAGEM RESUMO Aline Hahn Affeldt Prof. Janaina de Souza Aragão Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI Pedagogia (PED 7051) Metodologia e Conteúdos Básicos de Comunicação e

Leia mais

O processo de aquisição da linguagem escrita: estudos de A. R. Lúria e L. S. Vygotsky

O processo de aquisição da linguagem escrita: estudos de A. R. Lúria e L. S. Vygotsky O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: ESTUDOS DE A. R. LÚRIA E L. S. VYGOTSKY Ana Carolina Rosendo Gonzalez C. Baptista Edileusa Lopes de L. Alves Kátia Garcia Vanessa Leite * INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Pedagogia. Objetivos deste tema. 3 Sub-temas compõem a aula. Tecnologias da informação e mídias digitais na educação. Prof. Marcos Munhoz da Costa

Pedagogia. Objetivos deste tema. 3 Sub-temas compõem a aula. Tecnologias da informação e mídias digitais na educação. Prof. Marcos Munhoz da Costa Pedagogia Prof. Marcos Munhoz da Costa Tecnologias da informação e mídias digitais na educação Objetivos deste tema Refletir sobre as mudanças de experiências do corpo com o advento das novas tecnologias;

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS RESUMO INTRODUÇÃO

JOGOS MATEMÁTICOS RESUMO INTRODUÇÃO JOGOS MATEMÁTICOS Patrícia Portella (UFAL) patriciaportella73@hotmail.com Fabíola Gama (UFAL) fabiolagama@hotmail.com RESUMO O presente trabalho tem como objetivo demonstrar que os jogos, podem ser utilizados

Leia mais

Brincadeira é Jogo Sério. Resumo. Flávia Moretto de Oliveira 1 Luciane Canto Vargas 2

Brincadeira é Jogo Sério. Resumo. Flávia Moretto de Oliveira 1 Luciane Canto Vargas 2 Brincadeira é Jogo Sério Flávia Moretto de Oliveira 1 Luciane Canto Vargas 2 Resumo A infância é fascinante, durante a vida é neste período que exteriorizamos nossos sentimentos, nossas experiências e

Leia mais

11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna:

11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna: TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na

Leia mais

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com a confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1

JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1 JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1 Marli Teresinha Quartieri Márcia Rehfeldt Ieda Maria Giongo Algumas reflexões iniciais O jogo tem sido tema de estudos e investigações de pesquisadores, educadores e psicólogos,

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

QUE ESCOLA QUEREMOS PARA AS NOSSAS CRIANÇAS?

QUE ESCOLA QUEREMOS PARA AS NOSSAS CRIANÇAS? SEMINÁRIO DE PESQUISA OBJETIVO DEBATER E PROBLEMATIZAR QUESTÕES RELACIONADAS ÀS PRÁTICAS DOCENTES NA EDUCAÇÃO INAFANTIL, BEM COMO ESTABELECER DIÁLOGO COM TEÓRICOS DA PEDAGOGIA, DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DAS

Leia mais

RESUMO. Palavras chave: Brinquedo. Brincar. Ambiente escolar. Criança. INTRODUÇÃO

RESUMO. Palavras chave: Brinquedo. Brincar. Ambiente escolar. Criança. INTRODUÇÃO A FUNÇÃO DO BRINQUEDO E OS DIVERSOS OLHARES Érica Cristina Marques de Oliveira- erikacmo06@hotmail.com Rafaela Brito de Souza - rafa_pdgg@hotmail.com.br Raquel Cardoso de Araújo- raquelins1@hotmail.com

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

13. A FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL, AS ÁREAS DE CONHECIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ATÉ OS 6 ANOS

13. A FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL, AS ÁREAS DE CONHECIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ATÉ OS 6 ANOS 13. A FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL, AS ÁREAS DE CONHECIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ATÉ OS 6 ANOS A importância da formação pessoal e social da criança para o seu desenvolvimento integral e para a

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR?

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? O que dizem as crianças sobre o brincar e a brincadeira no 1 ano do Ensino Fundamental? Resumo JAIRO GEBIEN - UNIVALI 1 Esta pesquisa visa investigar os momentos

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

Atividades Pedagógicas. Abril2014

Atividades Pedagógicas. Abril2014 Atividades Pedagógicas Abril2014 II A Jogos As crianças da Turma dos Amigos, desde os primeiros dias de aula, têm incluídos em sua rotina as brincadeiras com jogos de encaixe. Vários jogos estão disponíveis

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LÉO LOHLER ENSINO FUNDAMENTAL II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA PROJETO: JOGOS - A MANEIRA DIVERTIDA DE FICAR INTELIGENTE PROFESSORA ORIENTADORA:

Leia mais

A INTERATIVIDADE EM AMBIENTES WEB Dando um toque humano a cursos pela Internet. Os avanços tecnológicos de nosso mundo globalizado estão mudando a

A INTERATIVIDADE EM AMBIENTES WEB Dando um toque humano a cursos pela Internet. Os avanços tecnológicos de nosso mundo globalizado estão mudando a A INTERATIVIDADE EM AMBIENTES WEB Dando um toque humano a cursos pela Internet Por Carolina Cavalcanti * Os avanços tecnológicos de nosso mundo globalizado estão mudando a maneira que nossa sociedade está

Leia mais

Expressão Musical II. Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013. Docente: António Neves

Expressão Musical II. Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013. Docente: António Neves Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013 Expressão Musical II Docente: António Neves Discente: Ana Matos nº 53184 A música e o som, enquanto energia, estimulam

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

A teoria da Matriz de Identidade e a Teoria dos Papéis. Cybele Ramalho (PROFINT)

A teoria da Matriz de Identidade e a Teoria dos Papéis. Cybele Ramalho (PROFINT) A teoria da Matriz de Identidade e a Teoria dos Papéis Cybele Ramalho (PROFINT) Matriz de Identidade A matriz de identidade é o lugar onde a criança se insere desde o nascimento, relacionando-se com outros

Leia mais

DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA.

DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA. DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA. Amanda Pathiely Serrânia Faria UFG/FEFD 1 Orientador e Coautor: Prof. Dr. Alexandre Ferreira UFG/FEFD 2 Graduanda do curso de Licenciatura

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

Projetos como alternativa de ensino e aprendizagem 1

Projetos como alternativa de ensino e aprendizagem 1 Projetos como alternativa de ensino e aprendizagem 1 Dos projetos individuais, aos projetos de grupo e aos projetos das organizações, dos projetos profissionais, aos projetos de formação; dos projetos

Leia mais

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES)

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) 1 APRESENTAÇÃO Este manual é um documento informativo visando orientar a comunidade acadêmica quanto ao processo de

Leia mais

Mão na roda. Projetos temáticos

Mão na roda. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Educação infantil Publicado em 2011 Projetos temáticos Educação Infantil Data: / / Nível: Escola: Nome: Mão na roda Justificativa A origem da invenção da

Leia mais

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS APRENDER BRINCANDO INVESTIDAS DA PRÁTICA EDUCACIONAL EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES JUNTO AO PROGRAMA INTEGRAÇÃO AABB COMUNIDADE, UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E JOVENS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DA CIDADE DE

Leia mais

HORA DO CONTO: NA EDUCAÇÃO INFANTIL... 1019

HORA DO CONTO: NA EDUCAÇÃO INFANTIL... 1019 HORA DO CONTO: NA EDUCAÇÃO INFANTIL... 1019 HORA DO CONTO: NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Evelise Raquel de Pontes Mariane Soares Sana Orientadora: Renata Junqueira de Souza. Instituição: Universidade Estadual

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Profa. Me. Michele Costa CONVERSAREMOS SOBRE Formação de Professores Continuação do diálogo sobre o professor de educação infantil.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA 1 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA INTRODUÇÃO O tema a ser estudado tem como finalidade discutir a contribuição da Educação Física enquanto

Leia mais

O BRINCAR E SUA FUNÇÃO NA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES: O QUE DIZEM OS PSICOPEDAGOGOS? DIOGO SÁ DAS NEVES

O BRINCAR E SUA FUNÇÃO NA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES: O QUE DIZEM OS PSICOPEDAGOGOS? DIOGO SÁ DAS NEVES 1 O BRINCAR E SUA FUNÇÃO NA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES: O QUE DIZEM OS PSICOPEDAGOGOS? Introdução DIOGO SÁ DAS NEVES A Psicopedagogia compromete-se primordialmente com o sistema

Leia mais