Imposto Municipal sobre Imóveis e Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis

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1 LEGAL FLASH I FISCAL 4/2014 I 17 de Dezembro 2014 Orçamento do Estado para 2015 I Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 2 II Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 3 III Imposto sobre o Valor Acrescentado 3 IV V Imposto Municipal sobre Imóveis e Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis Imposto do Selo 4 6 VI VII Impostos Especiais sobre o Consumo, Imposto sobre Veículos e Imposto Único de Circulação Benefícios Fiscais 7 11 VIII Justiça Tributária 13 IX Outras Alterações 17

2 ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2015 No passado dia 12 de Dezembro foi publicado no Diário da Assembleia da República o Decreto 290/XII, do qual consta o texto final do Orçamento do Estado para 2015 ( Orçamento do Estado para 2015 ou OE 2015 ). Após promulgação pelo Presidente da República e publicação em Diário da República o Diploma entrará em vigor no dia 1 de Janeiro de De entre as medidas fiscais, destacamos as que maior impacto terão na conformação da actividade de empresas e investidores a operar em Portugal no próximo ano. I IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES ( IRS ) Sobretaxa de 3,5% e Crédito Fiscal Mantém-se a sobretaxa de IRS de 3,5%, bem como as regras relativas à respectiva retenção na fonte durante o ano de 2015, em termos idênticos aos aplicados em Não obstante, consagra-se um crédito fiscal que visa permitir uma eventual recuperação do valor da sobretaxa de 2015, na medida em que a receita efectiva do IRS e do IVA em 2015 venha a superar o valor da receita estimada no OE 2015 para estes mesmos impostos. Este crédito fiscal corresponderá a uma percentagem da colecta da sobretaxa equivalente à proporção do referido excedente de receita face ao valor das retenções na fonte de sobretaxa relativas a 2015, entregues ao Estado até ao final do mês de Janeiro de Os efeitos da eventual aplicação deste crédito de imposto apenas se farão sentir em 2016, após a entrega da declaração Modelo 3 relativa ao ano de Para efeitos deste regime, prevê-se que a Autoridade Tributária e Aduaneira ( AT ) proceda à divulgação periódica de informações relativas à evolução da receita de IVA e de IRS de Outras medidas Sem prejuízo de algumas outras medidas pontuais e na sua maioria recorrentes, adiante mencionadas em sede de benefícios fiscais, o OE 2015 não inclui outras medidas em sede de IRS, o que se compreende em virtude da Reforma deste imposto actualmente em curso e que se concretizará através de diploma legal autónomo. LEGAL FLASH I FISCAL 2/19

3 II IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS ( IRC ) Redução da taxa do imposto A taxa geral do IRC reduz-se de 23% para 21%, dando-se assim cumprimento ao primeiro objectivo de redução progressiva da taxa nominal do imposto que tinha sido estabelecido no artigo 8.º da Lei 2/2014, de 16 de Janeiro, que procedeu à Reforma da Tributação das Sociedades. Outras medidas Sem prejuízo de algumas outras medidas pontuais e na sua maioria recorrentes, adiante mencionadas em sede de benefícios fiscais, o OE 2015 não inclui outras medidas de realce em sede de IRC. III IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO ( IVA ) Obrigação de emissão de factura Esclarece-se que os sujeitos passivos que apenas pratiquem uma só operação tributável ( acto isolado ), em conexão com o exercício de actividades de produção, comércio ou prestação de serviços, ou que, independentemente dessa conexão, preencha os pressupostos de incidência real do IRS ou do IRC, podem cumprir a obrigação de emissão de factura mediante a emissão de factura no Portal das Finanças. Recuperação de IVA de créditos de cobrança duvidosa e de créditos incobráveis certificação por ROC Explicita-se que a certificação por revisor oficial de contas da documentação respeitante à identificação da factura relativa a cada crédito de cobrança duvidosa e do adquirente, ao valor da factura e ao imposto liquidado, assim como quanto à realização de diligências de cobrança por parte do credor e ao insucesso de tais diligências, tem de ser efectuada, no caso de a regularização dos créditos não depender de pedido de autorização prévia, até ao termo do prazo estabelecido para a entrega da declaração periódica ou até à data da entrega desta, quando ocorra fora de prazo. Regime do IVA de Caixa Esclarece-se que os sujeitos passivos que pretendam exercer a opção pelo regime de IVA de caixa têm de o fazer durante o mês de Outubro de cada ano. Regime forfetário dos produtores agrícolas Na sequência de jurisprudência europeia nesta matéria, foi aditado um regime forfetário específico para os produtores agrícolas, nos termos do qual os sujeitos passivos que LEGAL FLASH I FISCAL 3/19

4 optem pela aplicação deste regime beneficiam da isenção do imposto e podem solicitar à AT uma compensação, calculada sobre o preço do bens, mediante a aplicação de uma taxa de 6% sobre o total das vendas e das prestações de serviços realizadas no mesmo ano civil. Cessação oficiosa de actividade Prevê-se a declaração oficiosa de cessação de actividade de uma empresa pela AT, na sequência de comunicação do tribunal nos termos do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, sem prejuízo do cumprimento das obrigações fiscais dos períodos em que ocorram operações tributáveis, em que devam ser efectuadas regularizações ou em que haja lugar ao exercício do direito à dedução. Taxa de exibição Em resultado das recentes decisões jurisprudenciais (europeia e nacionais) nesta matéria, prevê-se expressamente que a taxa de exibição é incluída na base tributável, para efeitos de IVA, das prestações de serviços de publicidade. IV IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS ( IMI ) E IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE AS TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS ( IMT ) IMI Redução de taxa em função do número de dependentes Introduz-se a possibilidade de os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, fixarem uma redução da taxa anual do IMI em função do número de dependentes do agregado familiar, relativamente a imóveis destinados a habitação própria e permanente coincidente com o domicílio fiscal do proprietário. Assim prevê-se uma redução da taxa do IMI até 10%, 15% ou 20%, consoante o número de dependentes a cargo seja de 1, 2 ou 3, respectivamente. Entidades fornecedoras de água, energia e telecomunicações Estas entidades passam a estar obrigadas a comunicar trimestralmente à AT, até ao dia 15 de Abril, 15 de Julho, 15 de Outubro e 15 de Janeiro, os contratos celebrados com clientes e respectivas alterações, obrigatoriamente por via electrónica. Actualmente esta comunicação é semestral e não tem de ser efectuada por via electrónica. LEGAL FLASH I FISCAL 4/19

5 Prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos Introduzem-se alterações ao regime de isenção de IMI previsto no artigo 48.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais ( EBF ), de que podem beneficiar os prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos. Assim, o rendimento bruto anual total do agregado familiar que não pode ser excedido para que a isenção de IMI possa aplicar-se aumenta de 2,2 vezes para 2,3 vezes o valor anual do Indexante dos Apoios Sociais ( IAS ). Não obstante, passa a ser relevante o rendimento bruto total do agregado familiar, independentemente do seu englobamento para efeitos de IRS. Por outro lado, o Valor Patrimonial Tributário ( VPT ) que não pode ser excedido para que a isenção seja passível de aplicação passa a determinar-se por referência ao VPT global da totalidade dos prédios pertencentes ao agregado familiar e não apenas por referência aos prédios pertencentes ao sujeito passivo. Passa a prever-se que a isenção abranja os arrumos, despensas e garagens, ainda que fisicamente separados, mas integrando o mesmo edifício ou conjunto habitacional, desde que utilizados exclusivamente pelo proprietário ou seu agregado familiar, como complemento da habitação isenta. Passa, igualmente, a prever-se expressamente que em caso de compropriedade, o VPT global a considerar para efeitos da isenção é o que proporcionalmente corresponder à quota do sujeito passivo e dos restantes membros do seu agregado familiar. Por último, estabelece-se o carácter automático destas isenções, a reconhecer oficiosamente e com periodicidade anual pela AT, bem como a sua não aplicação em caso de não cumprimento atempado pelo sujeito passivo ou pelos membros do seu agregado familiar das suas obrigações declarativas em sede de IRS ou de IMI. Prédios situados nas áreas de localização empresarial (ALE) Mantém-se aplicável aos imóveis adquiridos ou concluídos até 31 de Dezembro de 2015, a isenção de IMI pelo período de 10 anos aplicável aos prédios situados nas ALE, adquiridos ou construídos pelas respectivas sociedades gestoras e pelas empresas que neles se instalarem. IMT Reconhecimento de isenções A isenção de IMT aplicável à aquisição de imóveis por instituições financeiras e outras sociedades por si dominadas, por dação em cumprimento, passa a ser de reconhecimento automático sempre que o valor que serviria de base à liquidação do IMT seja igual ou inferior LEGAL FLASH I FISCAL 5/19

6 a EUR ,00 e independentemente de se tratar da aquisição de imóveis exclusivamente destinados a habitação. Sendo excedido o referido valor, a isenção depende de reconhecimento prévio por parte do membro do Governo responsável pela área das finanças. Por outro lado, anteriormente sujeitas a reconhecimento prévio por parte do Director-Geral da AT, passam a estar sujeitas também a reconhecimento automático as isenções aplicáveis a: Pessoas colectivas de utilidade pública administrativa e de mera utilidade pública, quanto aos bens destinados, directa e imediatamente, à realização dos seus fins estatutários; Instituições particulares de solidariedade social e entidades a estas legalmente equiparadas, quanto aos bens destinados, directa e imediatamente, à realização dos seus fins estatutários; Prédios individualmente classificados como de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal, nos termos da legislação aplicável. Prédios situados nas áreas de localização empresarial (ALE) Mantém-se aplicável aos imóveis situados nas ALE adquiridos até 31 de Dezembro de 2015, a isenção de IMT aplicável às aquisições efectuadas pelas respectivas sociedades gestoras e pelas empresas que nelas se instalarem. V IMPOSTO DO SELO Trespasses e subconcessões O Código do Imposto do Selo passa a prever expressamente que nas operações de trespasse de estabelecimentos comerciais, industriais ou agrícolas e nas subconcessões e trespasses de concessões feitas pelo Estado, pelas Regiões Autónomas e pelas Autarquias locais, o Imposto do Selo constitui encargo do adquirente dos direitos, sendo sujeito passivo o transmitente (i.e., o trespassante ou o subconcedente). Arrendamento, subarrendamento e promessa São introduzidas alterações, e algumas clarificações, às regras aplicáveis à tributação dos contratos de arrendamento, subarrendamento e promessa previstos na verba 2 da Tabela Geral, de entre as quais destacamos as seguintes: A obrigação tributária passa a considerar-se constituída na data de início do arrendamento, do subarrendamento, das alterações ou, no caso de promessa, da disponibilização do bem locado; LEGAL FLASH I FISCAL 6/19

7 Passa a prever-se que a liquidação do imposto é feita pela AT, com base na declaração referida no número 2 do artigo 60.º do Código do Imposto do Selo, através da qual os locadores e sublocadores comunicam àquela a celebração dos contratos de arrendamento, subarrendamento e respectivas promessas, bem como as suas alterações; Passa a prever-se a obrigatoriedade de comunicação à AT da cessação dos referidos contratos; Prevê-se que caso seja aplicável uma isenção, se indique na declaração acima referida a disposição legal que a prevê; Prevê-se que o imposto passe a ser pago no prazo previsto para a entrega da mencionada declaração, ou seja, até ao final do mês seguinte ao do início do arrendamento, do subarrendamento, das suas alterações, ou, no caso de promessa, da disponibilização do bem locado. Refira-se que as alterações introduzidas às regras de tributação destes contratos, em concreto aos artigos 5.º, 8.º, 23.º, 41.º, 42.º, 44.º e 60.º do Código do Imposto do Selo, apenas produzirão efeitos a partir de 1 de Abril de VI IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO ( IEC ), IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS ( ISV ) E IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO ( IUC ) IEC Parte geral Prevê-se a redução para metade do montante mínimo da garantia prestada para cobrir os riscos inerentes à circulação de produtos em regime de suspensão, no caso de expedidores de produtos tributados à taxa de 0 e de expedidores de produtos intermédios. Isenções Prevê-se que todos os produtos vendidos em lojas francas, sendo como tal considerados os estabelecimentos situados em aeroporto ou terminal portuário, estão isentos de impostos especiais de consumo, desde que sejam transportados na bagagem pessoal dos passageiros que viagem para um país ou território terceiro. Aos produtos vendidos em lojas francas são equiparados os que são vendidos a bordo de aeronaves e navios, durante o voo ou travessia marítima para país ou território terceiro. Esta isenção é aplicável nos termos e limites estabelecidos no regime de isenção de IVA e dos IEC na importação de mercadorias transportadas na bagagem dos viajantes provenientes de países ou territórios terceiros. LEGAL FLASH I FISCAL 7/19

8 Imposto sobre o Álcool e as Bebidas Alcoólicas Prevê-se a subida generalizada das taxas de imposto aplicáveis sobre a cerveja, produtos intermédios e bebidas espirituosas. Apenas se prevê a descida da taxa aplicável à cerveja superior a 1,2% vol. de álcool adquirido e superior a 13.º plato e inferior ou igual a 15.º plato, que desce de EUR 22,61/hl para EUR 22,29/hl. Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos Prevê-se a manutenção em vigor em 2015 do adicional às taxas deste imposto, no montante de EUR 0,005/l para a gasolina e no montante de EUR 0,0025/l para o gasóleo rodoviário e o gasóleo colorido e marcado, que é consignado ao Fundo Florestal Permanente criado pelo Decreto-lei n.º 63/2004, de 22 de Março, até ao limite máximo de EUR ,00 anuais. Imposto sobre o Tabaco Foi alargado o âmbito objectivo do Imposto sobre o Tabaco, que passa agora a incidir também sobre o rapé, o tabaco de mascar, o tabaco aquecido e o líquido contendo nicotina, em recipientes utilizados para carga e recarga de cigarros electrónicos. Para efeitos da aplicação do Imposto sobre o Tabaco, o cigarro electrónico é definido, em linha com o conceito adoptado na Directiva 2014/40/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 3 de Abril de 2014, como «o produto que pode ser utilizado para consumir vapor que contém nicotina, por meio de boquilha, ou qualquer componente desse produto, incluindo um cartucho, um reservatório e o dispositivo sem cartucho ou reservatório, podendo ser descartável ou recarregável através de uma recarga e de um reservatório, ou recarregado por cartucho não reutilizável». Em conformidade com o alargamento do âmbito objectivo de incidência deste imposto, a presunção de que a detenção de tabaco manufacturado em determinadas quantidades tem fins comerciais passa igualmente a abranger os produtos supra referidos, sempre que estejam em causa as seguintes quantidades mínimas: rapé 250 gr.; tabaco de mascar 250 gr.; tabaco aquecido 20 gr.; líquidos contendo nicotina, em recipientes utilizados para carga e recarga de cigarros electrónicos 30 ml. O regime previsto no CIEC quanto à circulação dos bens em regime de suspensão, perdas e inutilização dos produtos e garantias, não será aplicável à circulação de folhas de tabaco destinadas a venda ao público, de rapé, de tabaco de mascar, de tabaco aquecido e de líquido contendo nicotina, apesar de se prever que estes produtos poderão ser colocados num entreposto fiscal em regime de suspensão do imposto. LEGAL FLASH I FISCAL 8/19

9 Estão previstas várias alterações às taxas aplicáveis para determinação do Imposto sobre o Tabaco: As taxas aplicáveis aos cigarros introduzidos no consumo no Continente foram alteradas nos seguintes termos: elemento específico EUR 88,20 (actualmente corresponde a EUR 87,33). Relativamente às taxas aplicáveis aos cigarros fabricados nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira ao abrigo do regime dos pequenos produtores (i.e., cuja produção anual não exceda as 500t.) e que sejam consumidos na Região Autónoma dos Açores, o imposto mínimo foi aumentado de 50% para 60% sobre o imposto mínimo aplicável no Continente (i.e., 104% do imposto respeitante aos cigarros pertencentes à classe de preços mais vendida do ano a que corresponda a estampilha especial em vigor). No que diz respeito às taxas aplicáveis aos cigarros fabricados nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira ao abrigo do regime dos pequenos produtores (i.e., cuja produção anual não exceda as 500t.) e que sejam consumidos na Região Autónoma da Madeira, o imposto mínimo aplicável foi aumentado de 80% para 90% sobre o Imposto sobre o Tabaco mínimo aplicável no continente. O imposto incidente sobre o tabaco aquecido resulta da aplicação de um elemento específico, de EUR 0,075/gr., acrescido de um elemento ad valorem, correspondente a 20% do preço de venda ao público. O imposto obtido pela aplicação destes dois elementos não pode, contudo, ser inferior a EUR 0,135/gr. O imposto incidente sobre o tabaco para cachimbo de água tem apenas a forma ad valorem, resultando da aplicação sobre o preço de venda ao público de uma taxa de 50%. O imposto incidente sobre o líquido contendo nicotina, em recipientes utilizados para carga e recarga de cigarros electrónicos reveste apenas a forma específica, resultando da aplicação de uma taxa de EUR 0,60 por cada mililitro. ISV Foi alargado o elenco das isenções previstas, que passam a abranger também os veículos adquiridos para o exercício de funções operacionais das equipas de sapadores florestais pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. IUC No que respeita à incidência objectiva do imposto, esclarece-se que o IUC incide sobre os veículos das categorias A e B, com excepção dos veículos de mercadorias de peso bruto igual ou superior a 12 toneladas que, não sendo sujeitos a matrícula em Portugal, LEGAL FLASH I FISCAL 9/19

10 permaneçam no território português por período superior a 183 dias, seguidos ou interpolados, em cada ano civil. Quanto ao prazo para liquidação e pagamento do imposto nessas situações, prevê-se que o imposto deve ser liquidado no prazo de 30 dias a contar do termo do referido período de 183 dias que constitui o facto gerador do imposto. Quanto à incidência subjectiva do imposto, confirma-se que é equiparada ao sujeito passivo previsto proprietário do veículo a herança indivisa, representada pelo cabeça de casal. Relativamente às isenções previstas, acrescenta-se que estão isentos de IUC: a) Os veículos apreendidos no âmbito de um processo-crime, enquanto durar a apreensão; b) Os veículos considerados abandonados nos termos do Código da Estrada a partir do momento em que sejam adquiridos por ocupação pelo Estado ou pelas autarquias locais; c) Os veículos declarados perdidos a favor do Estado; d) Os veículos utilizados pelas equipas de sapadores florestais que integrem o Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios; e e) Os veículos que, permanecendo em território nacional por período superior a 183 dias, estejam matriculados em série normal de outro Estado-Membro e beneficiem do regime de admissão temporária por os seus titulares se encontrarem em Portugal em execução de missão de duração limitada, estágio, ou estudo e mantenham noutro Estado-Membro a sua residência e vínculo pessoais. Prevê-se ainda a incidência de um adicional de IUC sobre os veículos a gasóleo, que implica a aplicação de taxas adicionais relativamente aos automóveis ligeiros de passageiros e automóveis ligeiros de utilização mista com peso bruto não superior a kg, matriculados desde 1981 até 1 de Julho de 2007, assim como aos automóveis de passageiros com lotação não superior a 9 lugares, incluindo o do condutor, quer o seu peso bruto seja inferior ou superior a kg. Por último, foi aditado um artigo referente às situações em que a alteração da titularidade do direito de propriedade é efectuada ao abrigo do procedimento especial para registo de propriedade de veículos adquirida por contrato verbal de compra e venda, introduzido pelo Decreto-Lei n.º 177/2014, de 15 de Dezembro, estatuindo-se que essa alteração da titularidade tem efeitos em sede de IUC a partir da data da transmissão, sempre e quando o pedido de alteração da propriedade for apresentado pelo vendedor no prazo de um ano após o decurso do prazo para cumprimento do registo obrigatório. LEGAL FLASH I FISCAL 10/19

11 VII BENEFÍCIOS FISCAIS Mecenato Cultural No âmbito dos benefícios fiscais relativos ao mecenato procede-se a uma autonomização do Mecenato Cultural, que passa a ser objecto de um regime específico, à semelhança do que já sucede com o Mecenato Científico, mediante aditamento de um novo artigo 62.º-B ao EBF. Entidades Beneficiárias São elegíveis para este novo regime os donativos efectuados às seguintes entidades: a) Pessoas previstas no n.º1 do artigo 62.º do EBF e pessoas colectivas de direito público; b) Outras entidades sem fins lucrativos que desenvolvam acções no âmbito do teatro, da ópera, do bailado, música, organização de festivais e outras manifestações artísticas e da produção cinematográfica, audiovisual e literária; c) As cooperativas culturais, institutos, fundações e associações que prossigam actividades de natureza ou interesse cultural, nomeadamente de defesa do património histórico-cultural material e imaterial; d) Entidades detentoras ou responsáveis por museus, bibliotecas e arquivos históricos e documentais; e) Os centros de cultura organizados nos termos dos Estatuto do INATEL, com excepção dos donativos abrangidos pela alínea c) do n.º 3 do artigo 62.º do EBF; f) Organismos públicos de produção artística responsáveis pela promoção de projectos relevantes de serviço público, nas áreas do teatro, música, ópera e bailado. Entidades Promotoras e Deduções São elegíveis para o regime como entidades promotoras, as pessoas singulares e coletivas, públicas ou privadas, que efectuem donativos às entidades beneficiárias, as quais podem nesta qualidade beneficiar das seguintes deduções: a) São considerados gastos ou perdas do exercício, em valor correspondente a 130% do respectivo valor, para efeitos de IRC ou de categoria B do IRS, os donativos atribuídos às entidades beneficiárias que pertençam: (i) ao Estado, às Regiões Autónomas e Autarquias Locais ou a qualquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados; (ii) a Associações de Municípios e Freguesias, ou, (iii) a fundações em que o Estado, as Regiões autónomas ou as Autarquias Locais participem no património inicial. b) São considerados gastos ou perdas do exercício, até ao limite de 8/1000 do volume de vendas ou de serviços prestados, em valor correspondente a 130% para efeitos do IRC ou da categoria B do IRS, os donativos atribuídos às entidades beneficiárias de natureza privada. LEGAL FLASH I FISCAL 11/19

12 Os donativos referidos em a) e b) são considerados gastos em valor correspondente a 140% do seu valor, quando atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais que fixem objectivos a atingir pelas entidades beneficiárias e os montantes a atribuir pelos sujeitos passivos. Donativos em espécie e mecenato de recursos humanos No caso de donativos em espécie é feita remissão para a regra geral prevista no artigo 62.º número 11 do EBF, pelo que o valor a considerar para efeitos do cálculo da dedução ao lucro tributável é o valor fiscal que os bens tiverem no exercício em que forem doados, deduzido, quando for caso disso, das reintegrações ou provisões efectivamente praticadas e aceites como custo fiscal ao abrigo da legislação aplicável. Relativamente ao denominado mecenato de recursos humanos, consagra-se regra idêntica à prevista para o Mecenato Científico, considerando-se, por conseguinte, que o valor da cedência de um técnico especialista é o valor correspondente aos encargos despendidos pela entidade patronal com a sua remuneração durante o período da respetiva cedência, incluindo os suportados para regimes obrigatórios de segurança social. Incentivos fiscais ao financiamento Isenção de Imposto do Selo na constituição de garantias Mantém-se a isenção de Imposto do Selo na constituição de garantias a favor do Estado ou das instituições de Segurança Social, no âmbito dos processos tributários, durante o ano de Empréstimos externos Continuam isentos de IRS e IRC os juros de capitais provenientes do estrangeiro representativos de contratos de empréstimo Schuldscheindarlehen celebrados pelo IGCP, E.P.E., em nome e em representação da República Portuguesa, quando o credor seja um não residente sem estabelecimento estável em território português ao qual o empréstimo seja imputado. Tributação de valores mobiliários representativos de dívida emitida por não residentes Mantém-se a isenção de IRS e IRC aplicável aos rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida pública e não pública emitida por entidades não residentes em Portugal, considerados obtidos em território português, quando tais rendimentos sejam pagos pelo Estado português enquanto garante de obrigações assumidas por sociedades de que é accionista em conjunto com outros Estados membros da União Europeia. Esta isenção é exclusivamente aplicável aos beneficiários efectivos dos rendimentos que cumpram os requisitos previstos no art. 5.º do Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de LEGAL FLASH I FISCAL 12/19

13 Novembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 25/2006, de 8 de Fevereiro e 29-A/2011, de 1 de Março, e pela Lei n.º 83/2013, de 9 de Dezembro. Operações de reporte com instituições financeiras não residentes Os ganhos obtidos por instituições financeiras não residentes na realização de operações de reporte de valores mobiliários com instituições de crédito residentes continuam isentos de tributação em IRC, desde que tais ganhos não sejam imputáveis a estabelecimento estável localizado em território português. Operações de reporte Continuam isentas de Imposto do Selo as operações de reporte de valores mobiliários ou direitos equiparados realizadas em bolsa, bem como o reporte e a alienação fiduciária em garantia realizados pelas instituições financeiras, designadamente por instituições de crédito e sociedades financeiras, com interposição de contrapartes centrais. Empresas em situação económica difícil Mantém-se o reforço dos incentivos à aquisição de empresas em situação económica difícil mediante o alargamento aos processos aprovados pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento no âmbito do Sistema de Incentivos à Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial (SIRME) do regime de dedução de prejuízos fiscais criado pelo Decreto-Lei n.º 14/98, de 28 de Janeiro. Zona Franca da Madeira Prevê-se que o Governo venha a promover as competentes alterações ao regime previsto no EBF, em função do resultado dos procedimentos junto da Comissão Europeia para implementação do IV Regime da Zona Franca da Madeira, e tendo por objectivo garantir a continuidade e estabilidade para as entidades nela licenciadas. VIII JUSTIÇA TRIBUTÁRIA Lei Geral Tributária ( LGT ) Sigilo bancário e financeiro A obrigação acessória de comunicação à AT, pelas instituições de crédito e sociedades financeiras, das transferências financeiras que tenham como destinatário entidade localizada em país, território ou região com regime de tributação privilegiada mais favorável passa a existir também para todas as demais entidades que prestem serviços de pagamento. Por outro lado, a extensão da informação a comunicar pelas entidades abrangidas é alargada, passando a abranger igualmente as transferências efectuadas através de sucursais no LEGAL FLASH I FISCAL 13/19

14 estrangeiro ou de entidades não residentes com as quais a entidade obrigada à comunicação mantenha relações especiais, sempre que esta entidade tenha ou devesse ter conhecimento de que tais transferências tiveram como destinatário final uma entidade localizada em país, território ou região com regime de tributação privilegiada mais favorável. A AT passa a poder ter acesso directo à informação bancária e financeira dos contribuintes, seus familiares e de entidades com as quais existam relações especiais, independentemente de consentimento, quando se trate de informações solicitadas nos termos de acordos ou convenções internacionais em matéria fiscal a que o Estado português esteja vinculado. Adicionalmente, nestes casos, estabelece-se que não há lugar a qualquer notificação do titular dos dados em questão do pedido de informações recebido e respectiva resposta quando: O pedido de informação das autoridades fiscais estrangeiras tenha natureza urgente; ou As autoridades fiscais estrangeiras solicitem expressamente a não notificação do titular dos dados em questão invocando que o conhecimento por este da existência do pedido pode prejudicar as investigações em curso no respectivo Estado ou jurisdição. Combate à fraude e à evasão fiscais Passa a ser obrigatória a apresentação anual pelo Governo, à Assembleia da República, de um relatório detalhado sobre a evolução do combate à fraude e à evasão fiscais em todas as áreas da tributação, explicitando os resultados alcançados, designadamente quanto ao valor das liquidações adicionais realizadas, bem como quanto ao valor das colectas recuperadas nos diversos impostos. Poderes de autoridade pública Clarifica-se que, para efeitos do Código Penal, os funcionários da AT no exercício das suas funções se consideram investidos de poderes de autoridade pública. Código de Procedimento e de Processo Tributário ( CPPT ) Mandato judicial O valor das causas judiciais até ao qual, nos tribunais tributários de 1.ª instância, não é obrigatória a constituição de advogado é reduzido de EUR ,00 para EUR ,00, aplicando-se esta redução apenas aos processos iniciados a partir da entrada em vigor desta alteração. LEGAL FLASH I FISCAL 14/19

15 Execuções fiscais e cobrança Diminui-se o nível das formalidades associadas à citação em sede de processos de execução fiscal, nos seguintes termos: O valor de quantia exequenda em cobrança até ao qual as citações são feitas através de via postal simples é aumentado de EUR 1.020,00 para EUR 5.100,00; O valor de quantia exequenda em cobrança até ao qual as citações são feitas através de via postal registada é aumentado de EUR ,00 para EUR ,00; A publicação das citações editais passa a poder fazer-se no sítio da administração tributária na internet ( portal das finanças ), em lugar da publicação em dois números seguidos de um dos jornais mais lidos na localidade de residência ou sede do citando. Generaliza-se a dispensa de prestação de garantia no contexto do pagamento em prestações de dívidas tributárias quando, no momento do pedido, apenas existam dívidas fiscais de valor inferior a EUR 2.500,00 (no caso de pessoas singulares) ou a EUR 5.000,00 (no caso de pessoas colectivas), hipótese que até agora só existia relativamente aos impostos sobre o rendimento. Prevê-se por outro lado que, nestes casos, basta a falta de pagamento de uma prestação para que ocorra o vencimento imediato da totalidade da dívida em cobrança, sendo que no regime geral apenas o incumprimento seguido de três prestações, ou de seis interpoladas, determina esse vencimento quando, no prazo de 30 dias a contar da notificação para o efeito, o executado não proceda ao pagamento das prestações incumpridas. No regime legal das penhoras em execução fiscal consagra-se a possibilidade da administração tributária aceder a informação relativa à existência de bens ou direitos penhoráveis do devedor, esteja aquela nos seus registos, na contabilidade das empresas ou em posse de terceiros. Por outro lado, passa a prever-se um procedimento especial de penhora de bens móveis que façam parte do activo de sujeitos passivos de IVA, podendo aquela ter lugar por mera notificação ao devedor que identifique os bens penhorados e o respectivo fiel depositário, devendo este, no prazo de 5 dias, informar a AT da eventual inexistência total ou parcial de tais bens. Esta penhora, quando incida sobre bens fungíveis, permite que o executado continue a dispor livremente daqueles desde que assegure a respectiva apresentação à AT, no prazo de 5 dias a contar de notificação para o efeito. No que diz respeito aos pagamentos parciais a realizar na pendência de processos de execução fiscal (e sem prejuízo do respectivo andamento), diminui-se o correspondente valor mínimo de EUR 306,00 para EUR 102,00. Em matéria de reclamação judicial de decisões proferidas pelo órgão da execução fiscal, ou por outras autoridades da AT que no processo afectem os direitos e interesses legítimos do executado ou de terceiro, elimina-se aparentemente o efeito suspensivo do acto reclamado, previsto para os casos de subida imediata da reclamação fundada no prejuízo irreparável provocado por tal acto. LEGAL FLASH I FISCAL 15/19

16 Recursos jurisdicionais O valor das causas judiciais até ao qual não é admitido recurso das decisões dos tribunais tributários de 1.ª instância (salvo tratando-se de decisões que perfilhem solução oposta relativamente ao mesmo fundamento de direito e na ausência substancial de regulamentação jurídica, com mais de três sentenças do mesmo ou outro tribunal de igual grau ou com uma decisão de tribunal de hierarquia superior) é aumentado de EUR 1.250,00 para EUR 5.000,00. Esta diminuição da recorribilidade das decisões dos tribunais tributários de 1.ª instância aplica-se apenas aos processos iniciados a partir da respectiva entrada em vigor. Regime Geral das Infracções Tributárias ( RGIT ) Crimes aduaneiros Nos casos de contrabando, contrabando de circulação, fraude no transporte de mercadorias em regime suspensivo e introdução fraudulenta no consumo, o valor da prestação tributária em falta ou o valor da mercadoria objecto da infracção deixa de ser relevante para efeitos de qualificação como crime quando a conduta associada tenha como intenção iludir aqueles valores e seja praticada de forma organizada ou assuma dimensão internacional. Falta ou atraso na apresentação ou exibição de documentos ou de declarações e de comunicações Estabelece-se que a falta ou atraso na comunicação à AT, pela sociedade dominante de grupo societário sujeito a respectivo regime especial de tributação, das alterações à composição do grupo ou de terem deixado de se verificar as condições de aplicação do regime, é punível com coima de EUR 500,00 a EUR ,00. Prevê-se que, quer a falta ou atraso na comunicação à AT dos elementos das facturas emitidas nos termos do Código do IVA, quer o incumprimento da obrigação anual de comunicação de inventário, consubstanciam contra-ordenações graves, puníveis com coima a fixar entre EUR 200,00 e EUR ,00. Não organização da contabilidade de harmonia com as regras de normalização contabilística e atrasos na sua execução Aumenta-se o valor mínimo e máximo das coimas aplicáveis nas situações (não punidas como crime ou como contra-ordenação mais grave) de não organização da contabilidade de harmonia com as regras de normalização contabilística, bem como de atraso na execução da contabilidade, na escrituração de livros ou na elaboração de outros elementos de escrita, ou de registos, por período superior ao legalmente admissível, respectivamente de EUR 75,00 para EUR 200,00 e de EUR 2.750,00 para EUR ,00. Estabelece-se ainda que tais infracções consubstanciam contra-ordenações graves. LEGAL FLASH I FISCAL 16/19

17 IX OUTRAS ALTERAÇÕES Contribuição sobre o Sector Bancário É prorrogada a vigência da contribuição extraordinária sobre o sector bancário e actualizada a taxa máxima aplicável sobre o valor do passivo deduzido dos fundos próprios de base (Tier 1) e complementares (Tier 2) e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos, que aumenta de 0,07% para 0,085%. Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético É prorrogada a vigência da contribuição extraordinária sobre o sector energético, procedendo-se à actualização das referências ao ano de 2014 constantes da respectiva regulamentação e das disposições relativas ao Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Sector Energético ( FSSSE ), entretanto já criado pelo Decreto-Lei n.º 55/2014, de 9 de Abril. Altera-se, ainda, o âmbito das isenções desta contribuição, em especial no que respeita à produção de electricidade a partir de recursos renováveis, que apenas considera as unidades de pequena produção. Contribuição extraordinária de solidariedade ( CES ) Rendimentos de pensões Prevê-se a continuação da contribuição extraordinária mensal sobre todas as prestações pecuniárias vitalícias (prestações devidas a pensionistas, aposentados, reformados, préaposentados ou equiparados), com as seguintes alterações: Passam a estar abrangidas por esta contribuição apenas as prestações pecuniárias vitalícias de valor mensal superior a 4.611,42 (actualmente, 1.000,00); Fixa-se a respectiva taxa em 15% sobre o montante que exceda 4.611,42 e que não ultrapasse os 7.126,74 e em 40% sobre o montante que ultrapasse 7.126,74; Prevê-se a redução destas taxas em 50% no ano de 2016 e a sua eliminação no ano de Comunicação electrónica de inventários As pessoas singulares ou colectivas, com sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português, que disponham de contabilidade organizada e estejam obrigadas à elaboração de inventário, que tenham um volume de negócios do exercício superior a , passam a estar sujeitas à obrigação de comunicação à AT, por transmissão electrónica de dados, através de ficheiro com características a serem definidas por portaria do Governo, do inventário relativo ao último dia do exercício anterior. Esta comunicação deve ser realizada até ao final do primeiro mês seguinte à data do termo desse período. LEGAL FLASH I FISCAL 17/19

18 Comunicação de informações financeiras no contexto da cooperação internacional Cria-se um regime de comunicação de informações financeiras, que estabelece um conjunto de obrigações das instituições financeiras em matéria de identificação de determinadas contas e de comunicação de informações à AT. Este regime visa reforçar e assegurar as condições necessárias para a aplicação dos mecanismos de cooperação internacional e de combate à evasão fiscal previstos na Convenção entre a República Portuguesa e os Estados Unidos da América para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento e no Foreign Account Tax Compliance Act ( FATCA ), através da assistência mútua baseada na troca automática e recíproca de informações. Autorizações legislativas Fica o Governo autorizado a: Legislar sobre a tributação das transacções financeiras que tenham lugar em mercado secundário ( Taxa Tobin ), renovando-se por conseguinte a autorização que tinha sido concedida para o ano de 2014; Definir um quadro sancionatório no âmbito do Regime Europeu de Controlo das Exportações, Transferências, Corretagem e Trânsito de Produtos de Dupla Utilização, renovando-se, assim, a autorização concedida para o ano de 2014; Aprovar um regime que institua e regulamente a figura das Sociedades de Investimento em Património Imobiliário (SIPI), sociedades anónimas emitentes de acções admitidas à negociação, cujo objecto principal consista no investimento em activos imobiliários para arrendamento. LEGAL FLASH I FISCAL 18/19

19 CONTACTOS CUATRECASAS, GONÇALVES PEREIRA & ASSOCIADOS, RL Sociedade de Advogados de Responsabilidade Limitada DIOGO ORTIGÃO RAMOS SÓCIO RESPONSÁVEL PELO DEPARTAMENTO DE DIREITO FISCAL Tel. (351) / (351) I Fax (351) dortigaoramos@cuatrecasasgoncalvespereira.com LISBOA Praça Marquês de Pombal, 2 (e 1-8º) I Lisboa I Portugal Tel. (351) I Fax (351) cuatrecasas@cuatrecasasgoncalvespereira.com I PORTO Avenida da Boavista, I Porto I Portugal Tel. (351) I Fax (351) cuatrecasasporto@cuatrecasasgoncalvespereira.com I A presente Newsletter foi elaborada pela Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL com fins exclusivamente informativos, não devendo ser entendida como forma de publicidade. A informação disponibilizada bem como as opiniões aqui expressas são de carácter geral e não substituem, em caso algum, o aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos, não assumindo a Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL qualquer responsabilidade por danos que possam decorrer da utilização da referida info rmação. O acesso ao conteúdo desta Newsletter não implica a constituição de qualquer tipo de vínculo ou relação entre advogado e cliente ou a constituição de qualquer tipo de relação jurídica. A presente Newsletter é gratuita e a sua distribuição é de carácter reservado, encontrando-se vedada a sua reprodução ou circulação não expressamente autorizadas. Caso pretenda deixar de receber esta Newsletter, por favor envie um para o endereço cuatrecasas@cuatrecasasgoncalvespereira.com. LEGAL FLASH I FISCAL 19/19

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