Abastecimento de água

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1 Qualidade da água e padrões de potabilidade Abastecimento de água Guia do profissional em treinamento Nível 2

2 Promoção Rede de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental - ReCESA Realização Núcleo Sudeste de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental - NUCASE Instituições integrantes do Nucase Universidade Federal de Minas Gerais (líder) Universidade Federal do Espírito Santo Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Estadual de Campinas Financiamento Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia Fundação Nacional de Saúde do Ministério da Saúde Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades Apoio organizacional Programa de Modernização do Setor Saneamento-PMSS Comitê gestor da ReCESA Ministério das Cidades; Ministério da Ciência e Tecnologia; Ministério do Meio Ambiente Ministério da Educação; Ministério da Integração Nacional; Ministério da Saúde; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES); Caixa Econômica Federal (CAIXA); Comitê consultivo da ReCESA Associação Brasileira de Captação E Manejo de Água de Chuva ABCMAC Associação Brasileira de Engenharia Sanitária E Ambiental ABES Associação Brasileira de Recursos Hídricos ABRH Associação Brasileira de Resíduos Sólidos E Limpeza Pública ABLP Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais AESBE Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento ASSEMAE Conselho de Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica Concefet Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura E Agronomia CONFEA Federação de Órgão Para A Assistência Social E Educacional FASE Federação Nacional dos Urbanitários FNU Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas Fncbhs Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras Forproex Fórum Nacional Lixo E Cidadania L&C Frente Nacional Pelo Saneamento Ambiental FNSA Instituto Brasileiro de Administração Municipal IBAM Organização Pan-Americana de Saúde OPAS Programa Nacional de Conservação de Energia Procel Rede Brasileira de Capacitação Em Recursos Hídricos Cap-Net Brasil Parceiros do Nucase Cedae/RJ - Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro Cesan/ES - A Companhia Espírito Santense de Saneamento Comlurb/RJ - Companhia Municipal de Limpeza Urbana Copasa Companhia de Saneamento de Minas Gerais DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo DLU/Campinas - Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura Municipal de Campinas Fundação Rio-Águas Incaper/Es - O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural IPT/SP - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo PCJ - Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí SAAE/Itabira - Sistema Autônomo de Água e Esgoto de Itabira MG. SABESP - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo SANASA/Campinas - Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. SLU/PBH - Serviço de Limpeza Urbana da prefeitura de Belo Horizonte Sudecap/PBH - Superintendência de desenvolvimento da capital da prefeitura de Belo Horizonte UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto UFSCar - Universidade Federal de São Carlos UNIVALE Universidade Vale do Rio Doce

3 Qualidade da água e padrões de potabilidade Abastecimento de água Guia do profissional em treinamento Nível 2

4 Q1 Qualidade da água e padrões de potabilidade : abastecimento de água : guia do profissional em treinamento : nível 2 / Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (org.). Belo Horizonte : ReCESA, p. Nota: Realização do NUCASE Núcleo Sudeste de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental e coordenação de Carlos Augusto de Lemos Chernicharo, Emília Wanda Rutkowski, Isaac Volschan Junior e Sérvio Túlio Alves Cassini. 1. Água potável. 2. Hidrologia. 3. Água - qualidade. 4. Tratamento de água. 5. Mananciais. 6. Recursos hídricos desenvolvimento legislação. I. Brasil. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. II. Núcleo Sudeste de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental. Catalogação da Fonte : Ricardo Miranda CRB/ CDD 628 Conselho Editorial Temático Valter Lúcio de Pádua UFMG Bernardo Nascimento Teixeira UFSCAR Edumar Coelho UFES Iene Christie Figueiredo UFRJ Profissionais que participaram da elaboração deste guia Professor Valter Lúcio de Pádua Consultores Aloísio de Araújo Prince (conteudista) Luiza Clemente Cardoso (conteudista) Izabel Chiodi Freitas (validadora) Créditos Composição final Cátedra da Unesco Juliane Correa Maria José Batista Pinto Adeíse Lucas Pereira Sara Shirley Belo Lança Projeto Gráfico e Diagramação Marco Severo Rachel Barreto Romero Ronconi Impressão Artes Gráficas Formato Ltda É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.

5 Apresentação da ReCESA A criação do Ministério das Cidades no Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, permitiu que os imensos desafios urbanos passassem a ser encarados como política de Estado. Nesse contexto, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) inaugurou um paradigma que inscreve o saneamento como política pública, com dimensão urbana e ambiental, promotora de desenvolvimento e da redução das desigualdades sociais. Uma concepção de saneamento em que a técnica e a tecnologia são colocadas a favor da prestação de um serviço público e essencial. A missão da SNSA ganhou maior relevância e efetividade com a agenda do saneamento para o quadriênio , haja vista a decisão do Governo Federal de destinar, dos recursos reservados ao Programa de Aceleração do Crescimento PAC, 40 bilhões de reais para investimentos em saneamento. Nesse novo cenário, a SNSA conduz ações em capacitação como um dos instrumentos estratégicos para a modificação de paradigmas, o alcance de melhorias de desempenho e da qualidade na prestação dos serviços e a integração de políticas setoriais. O projeto de estruturação da Rede de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental ReCESA constitui importante iniciativa nesta direção. A ReCESA tem o propósito de reunir um conjunto de instituições e entidades com o objetivo de coordenar o desenvolvimento de propostas pedagógicas e de material didático, bem como promover ações de intercâmbio e de extensão tecnológica que levem em consideração as peculiaridades regionais e as diferentes políticas, técnicas e tecnologias visando capacitar profissionais para a operação, manutenção e gestão dos sistemas de saneamento. Para a estruturação da ReCESA foram formados Núcleos Regionais e um Comitê Gestor, em nível nacional. Por fim, cabe destacar que este projeto ReCESA tem sido bastante desafiador para todos nós. Um grupo, predominantemente formado por profissionais da engenharia, mas, que compreendeu a necessidade de agregar outros olhares e saberes, ainda que para isso tenha sido necessário contornar todos os meandros do rio, antes de chegar ao seu curso principal. Comitê gestor da ReCESA

6 Nucase Os guias O Núcleo Sudeste de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental NUCASE tem por objetivo o desenvolvimento de atividades de capacitação de profissionais da área de saneamento, nos quatro estados da região sudeste do Brasil. O NUCASE é coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, tendo como instituições co-executoras a Universidade Federal do Espírito Santo UFES, a Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ e a Universidade Estadual de Campinas UNICAMP. Atendendo aos requisitos de abrangência temática e de capilaridade regional, as universidades que integram o NUCASE têm como parceiros, em seus estados, prestadores de serviços de saneamento e entidades específicas do setor. Coordenadores institucionais do Nucase A coletânea de materiais didáticos produzidos pelo Nucase é composta de 42 guias que serão utilizados em oficinas de capacitação para profissionais que atuam na área do saneamento. São seis guias que versam sobre o manejo de águas pluviais urbanas, doze relacionados aos sistemas de abastecimento de água, doze sobre sistemas de esgotamento sanitário, nove que contemplam os resíduos sólidos urbanos e três terão por objeto temas que perpassam todas as dimensões do saneamento, denominados temas transversais. Dentre as diversas metas estabelecidas pelo NUCASE, merece destaque a produção dos Guias dos profissionais em treinamento, que servirão de apoio às oficinas de capacitação de operadores em saneamento que possuem grau de escolaridade variando do semi-alfabetizado ao terceiro grau. Os guias têm uma identidade visual e uma abordagem pedagógica que visa estabelecer um diálogo e a troca de conhecimentos entre os profissionais em treinamento e os instrutores. Para isso, foram tomados cuidados especiais com a forma de abordagem dos conteúdos, tipos de linguagem e recursos de interatividade. Equipe da central de produção de material didático CPMD

7 Apresentação da área temática: Abastecimento de água A série de guias relacionada ao abastecimento de água resultou do trabalho coletivo que envolveu a participação de dezenas de profissionais. Os temas que compõem esta série foram definidos por meio de uma consulta a companhias de saneamento, prefeituras, serviços autônomos de água e esgoto, instituições de ensino e pesquisa e profissionais da área, com o objetivo de se definir os temas que a comunidade técnica e científica da região Sudeste considera, no momento, os mais relevantes para o desenvolvimento do projeto NUCASE. Os temas abordados nesta série dedicada ao abastecimento de água incluem: Qualidade de água e padrão de potabilidade; Construção, operação e manutenção de redes de distribuição de água; Operação e manutenção de estações elevatórias de água; Operação e manutenção de estações de tratamento de água; Gerenciamento de perdas de água e de energia elétrica em sistemas de abastecimento de água; Amostragem, preservação e caracterização físico-química e microbiológica de águas de abastecimento; Gerenciamento, tratamento e disposição final de lodos gerados em ETAs. Certamente há muitos outros temas importantes a serem abordados, mas considera-se que este é um primeiro e importante passo para que se tenha material didático, produzido no Brasil, destinado a profissionais da área de saneamento que raramente têm oportunidade de receber treinamento e atualização profissional. Coordenadores da área temática de abastecimento de água

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9 Sumário Introdução...10 A água na natureza...13 Bacia hidrográfica...14 Hidrologia...16 Escolha e proteção do manancial de captação...19 Legislação ambiental...21 Ocupação adequada do solo Água e Saúde Usos da água Doenças de veiculação hídrica...31 Controle de qualidade da água Caracterização da água Informação ao consumidor Tratamento da água Técnicas usuais de tratamento de água Monitoramento da qualidade da água Portaria MS nº.518/ Para você saber mais... 80

10 Introdução Caro profissional, Qualidade da água e padrões de potabilidade é o tema dessa oficina, destinada aos profissionais da área de abastecimento de água. Mas por que passar 32 horas discutindo esse tema? Por que ele é tão importante no dia-a-dia dos profissionais da área de saneamento? Podemos começar lembrando que todos têm direito à água potável. O decreto nº. 5440, do qual falaremos nessa oficina, estabelece os direitos dos consumidores atendidos pelas prestadoras do serviço de abastecimento de água. E esse direito, tem muito a ver com o direito à saúde. Então, falar da qualidade da água é lembrar que você trabalha, dia após dia, para garantir o direito dos cidadãos de receber água potável, livre de contaminação que ofereça risco à saúde. Com o objetivo de preservar a saúde dos cidadãos brasileiros, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº. 518/2004, que estabelece os padrões de potabilidade vigentes no Brasil, dos quais falaremos ao longo dessa oficina. É para atendê-los que tratamos a água e monitoramos suas características físicas, químicas e biológicas durante o tratamento e durante a distribuição aos consumidores. Nos próximos dias, vamos discutir os seguintes conceitos-chave: 1. A água na natureza 2. Água e Saúde 3. Controle de qualidade da água 4. Tratamento da água 5. Monitoramento da qualidade da água O objetivo é ressaltar a importância da preocupação que os profissionais de saneamento precisam ter com a qualidade da água desde o manancial de captação até os pontos de consumo, além da importância do trabalhador no controle de qualidade da água. Neste guia do profissional em treinamento estão os textos, atividades e outras informações que usaremos durante os próximos quatro dias. Ele irá orientá-lo durante a oficina trazendo os objetivos e textos sobre os assuntos abordados, além de orientações para as atividades. Esperamos que sua participação nessa atividade estimule a troca de experiências, desperte a consciência do papel social do trabalho que realiza e acrescente algo mais nos seus conhecimentos sobre qualidade da água. E que esses conhecimentos sejam úteis para você como profissional, responsável pela qualidade da água distribuída em sua cidade, e como cidadão, preocupado com a preservação do meio ambiente e com a saúde da população. Antes de seguirmos adiante, sugerimos que você faça a próxima atividade, refletindo um pouco sobre a importância da qualidade da água. 10 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

11 Para ler e refletir A atividade proposta pede que você analise uma situação real. Situações semelhantes são comuns em várias regiões do país. Manancial de captação ameaçado A região do principal manancial de captação de uma grande cidade brasileira tem 73% das áreas de preservação permanente degradadas por algum tipo de atividade humana. É o que aponta o estudo de uma organização não-governamental, com fotos de satélite tiradas entre 1989 e São áreas como margens de rio e de represa, que deveriam estar cobertas de vegetação, mas que estão ocupadas por ruas, indústrias e residências. Adaptado de: 21/06/2007 Imagine que a cidade da notícia seja a cidade onde você mora e trabalha. Responda, individualmente, as perguntas abaixo. O estudo aponta a degradação de uma área que, por lei, deveria ser protegida. Você sabe que órgãos são responsáveis pela fiscalização e preservação dessas áreas? De que forma a degradação do entorno do manancial de captação compromete a qualidade da água distribuída para consumo? A quantidade de água também pode ser afetada? Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 11

12 Na opinião de uma das ambientalistas que participaram do estudo, a situação diagnosticada exige atenção, pois eles não têm como substituir o manancial que está sendo degradado. Que fatores são relevantes na escolha do manancial de captação? A degradação do manancial de captação leva à mudança nas características da água captada. O que deve ser feito em relação à técnica de tratamento atualmente utilizada para tratar a água que vem desse manancial? Quais as conseqüências de se utilizar uma técnica inadequada? O que pode ser feito para reverter, ou, pelo menos, estabilizar o processo de degradação que ameaça o manancial da notícia? Proponha um plano de ação. Agora que você e seus colegas fizeram uma reflexão sobre o assunto, vamos aprofundar o estudo da água na natureza e as dificuldades enfrentadas na captação de água para tratamento e distribuição. 12 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

13 A água na natureza OBJETIVOS: - Reconhecer o meio no qual você vive e trabalha. A qualidade da água é resultante de fenômenos naturais e da atuação do homem. Iniciaremos esse módulo falando do ciclo hidrológico e da distribuição da água no planeta. Falaremos sobre os tipos de mananciais e suas características, além da importância da escolha correta e preservação do manancial de captação. Questão para discussão Nossa primeira atividade em grupos será discutir a utilização dos recursos hídricos dentro de uma Bacia hidrográfica. - Discutir a exploração sustentável dos recursos naturais e a importância das atividades que você realiza para a sociedade e para o meio ambiente. - Apresentar conceitos de hidrologia e técnicas de preservação dos mananciais. Reflitam sobre o que é importante fazer numa bacia hidrográfica para que ela possa atender às necessidades das pessoas que nela vivem sem comprometer a quantidade e a qualidade da água dos mananciais. Dê exemplos. Agora será feita uma exposição oral sobre Bacia Hidrográfi ca. Procure participar durante a exposição: relate suas experiências, faça perguntas, tire dúvidas e procure identifi car o que complementa as respostas que você e seu grupo apresentaram antes. Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 13

14 Bacia Hidrográfica Bacia hidrográfica é uma área natural cujos limites são definidos pelos pontos mais altos do relevo (divisores de água ou espigões dos montes ou montanhas) e que tem função de reservatório de água e sedimentos. Dentro da Bacia, a água da chuva é drenada superficialmente por um curso de água principal até sua saída, no local mais baixo do relevo, ou seja, na foz do curso de água. Modernamente, o planejamento governamental e a atuação das comunidades tendem a ser feitos por bacias hidrográficas. Assim, foram formados os Comitês de Bacia Hidrográfica. Há no seu município ou região comitê de Bacia? O órgão onde você trabalha participa? Comitês de Bacias Hidrográficas decidem sobre as prioridades de investimentos relacionados à água. Cada região tem ou terá um comitê de bacia, que pode ser dividido em sub-comitês, permitindo cada vez mais que os usuários diretos possam gerir suas águas. Os Comitês são compostos por vários representantes que partilham o uso da água: a União, no caso dos rios federais, ou seja, que atravessam mais de um estado, os Estados; os municípios situados na Bacia; usuários das águas; entidades civis (ONGs, Universidades, Associações, entre outras) que atuam na área. Fazer parte de um comitê é uma ótima forma de fazer valer seus direitos de cidadão e de participar da preservação dos mananciais! Regiões à montante e à jusante do ponto de captação Em uma bacia, as áreas que se situam acima do ponto de captação (à montante) e abaixo (à jusante) deverão merecer atenção especial dos trabalhadores do sistema de água e da comunidade, para impedir ações e atividades que possam prejudicar a quantidade e a qualidade da água do manancial que abastece esta comunidade e as comunidades que se situam à jusante. 14 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

15 Para proteger as bacias hidrográficas, em alguns países, os municípios de maior porte ajudam financeiramente as regiões vizinhas, indústrias e produtores agrícolas a proteger os mananciais. Os custos de tal apoio podem ser muito menores do que tentar transformar água poluída em água potável. Questão para discussão Essa atividade propõe uma análise do processo de movimentação da água na natureza. Assista ao clipe da música Planeta Água. Fique atento às imagens que retratam o ciclo hidrológico. O autor descreve esse processo de forma poética e ressalta a importância desse recurso natural. Observe isso nos trechos da letra da música, a seguir. Água que nasce na fonte serena do mundo E que abre um profundo grotão Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão E depois dormem tranqüilas no leito dos lagos[...] Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d água é misteriosa canção Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvens de algodão Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão E sempre voltam humildes pro fundo da terra [...] Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão Águas que banham aldeias e matam a sede da população Guilherme Arantes A água se mantém em constante movimento. Ela evapora, precipita e constitui corpos d água superficiais ou infiltra no solo. A natureza mantém um equilíbrio desse processo fazendo com que exista a quantidade de água necessária no subsolo, em forma de vapor na atmosfera ou compondo geleiras, rios, lagos e represas. Porém a ação humana tem interferido nesse equilíbrio. Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 15

16 Cite fatores que desequilibram o processo natural de movimentação da água. Agora será feita uma exposição oral sobre hidrologia. Procure participar durante a exposição: relate suas experiências, faça perguntas, tire dúvidas e procure identifi car o que complementa as respostas que você e seu grupo apresentaram antes. Hidrologia A hidrologia é a ciência que estuda a distribuição e circulação da água na natureza. Para a exploração racional dos recursos naturais, é fundamental reconhecer a importância desse processo e entender como ele ocorre. Vamos começar definindo e classificando os mananciais. Mananciais Mananciais são corpos d água, superficiais ou subterrâneos, fontes de água para utilização em diversos fins. Manancial superficial : constituído pelos corpos d água que ocorrem na superfície terrestre: rios, riachos, lagos, represas, etc. Manancial subterrâneo: a água provém do subsolo, podendo aflorar à superfície, sob a forma de fontes ou nascentes, ou ser elevada artificialmente por meio de bombas. Fonte: Fonte: 16 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

17 Ainda nesse módulo, aprofundaremos o estudo dos mananciais refletindo a importância de preservá-los e de escolher corretamente o manancial de captação da água para tratamento e distribuição. Ciclo Hidrológico Vimos como encontramos a água na natureza. Agora estudaremos como ela circula. É chamado ciclo hidrológico a circulação contínua da água no planeta nos estados sólido, líquido e gasoso. A radiação solar e a gravidade são os principais fatores responsáveis por essa movimentação. Os processos básicos do ciclo hidrológico são: a evaporação, a transpiração, a precipitação, a infiltração e os escoamentos superficial e subterrâneo. Fonte: Nascente, o verdadeiro tesouro da propriedade rural. Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 17

18 A evaporação ocorre a partir das águas superficiais, sob o efeito da radiação solar. A transpiração é o processo no qual os seres vivos devolvem à atmosfera parte da água que absorveram, expondo-a à evaporação. As gotículas de água em suspensão na atmosfera crescem e precipitam sob a forma de chuva, neve ou granizo. A precipitação, que varia de uma estação para outra, ou de uma região para outra, a depender das diferenças climáticas no tempo e espaço, é armazenada por vegetais ou atinge o solo, podendo infiltrar para o subsolo, escoar por sobre a superfície ou ser recolhida diretamente por corpos d água. O escoamento subterrâneo em um aqüífero, por exemplo, pode se dar em diversas direções e, eventualmente, emergir em um lago ou mesmo sustentar a vazão de um rio perene em períodos de estiagem. Os processos de infiltração e escoamento superficial são muito inter-relacionados e influenciados pela intensidade da chuva, pela cobertura vegetal e pela permeabilidade do solo. A água que infiltra forma os lençóis freático e artesiano. O ciclo hidrológico completa-se pelo retorno à atmosfera da água armazenada pelas plantas, pelo solo e pelas superfícies líquidas, sob a forma de vapor d água. Lençol freático: aquele em que a água se encontra livre, com sua superfície sob a ação da pressão atmosférica. É uma água mais sujeita à poluição e contaminação que o lençol artesiano, por estar mais próxima da superfície do solo. Fonte: Nascente, o verdadeiro tesouro da propriedade rural. Lençol artesiano (lençol confinado): aquele em que a água se encontra confinada por camadas impermeáveis do subsolo, sob ação de pressão superior à pressão atmosférica. É menos sujeito à poluição e contaminação devido à proteção da rocha impermeável que fica sobre ele. Mesmo assim, se não for protegido, ele poderá ser comprometido em quantidade e qualidade. 18 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

19 Veja a mídia do ciclo hidrológico na Bacia Hidrográfica Virtual. Aproveite e teste seus conhecimentos sobre o Ciclo da água na Dinâmica das setas! Agora que revimos como a água circula na natureza, vamos entender como a água está distribuída no planeta. Distribuição da água no planeta Você sabia que, de toda a água existente no planeta, apenas 2,7% são água doce? Dessa já reduzida parcela, somente 0,4% corresponde à água existente em rios, lagos e pântanos. Logo, apenas 0,4% apresentam-se como água superficial, de utilização mais fácil pelo ser humano. Daí, a grande importância da preservação da quantidade e da qualidade dos recursos hídricos disponíveis no planeta. Distribuição da água na Terra 2,7% Distribuição da água doce no mundo 22,4% 0,35% 0,04% 0,01% Fonte: 97,3% 77,2% Água salgada Água doce Gelo das calotas polares Água subterrânea Lagos e pântanos Rios Atmosfera Escolha e proteção do manancial de captação Vimos que existem mananciais subterrâneos e superficiais. O manancial é a parte mais importante de um abastecimento de água, pois, de sua escolha criteriosa, depende o sucesso das demais unidades do sistema, no que se refere tanto à quantidade como à qualidade da água a ser disponibilizada à população. Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 19

20 Fonte: Livro das águas Muitas vezes o profissional da área de abastecimento de água, ao escolher o manancial, pensa apenas na suficiência de sua vazão (quantidade de água) e na facilidade de adução de suas águas até a comunidade. Mas isso não é suficiente. Esse profissional deve considerar também a proteção do manancial de captação, lembrando-se de que, via de regra, quanto maior a vazão do manancial tanto maior é a sua bacia hidrográfica, o que vale dizer, tanto mais difícil será garantir a proteção da respectiva bacia hidrográfica e, por conseguinte, a qualidade da água a ser captada. Deve ser lembrado também que, se a água captada estiver poluída por determinadas substâncias, não será possível torná-la potável pelos processos de tratamento de água usualmente utilizados. O chamado tratamento convencional da água (composto por coagulação, floculação, decantação e filtração, além da desinfecção e fluoretação), pode não ser capaz de remover satisfatoriamente substâncias como: cloreto, cromo, fluoreto, chumbo, mercúrio, compostos orgânicos sintéticos, pesticidas, dentre outros. A importância da preservação do manancial de captação é lembrada na Declaração Universal dos Direitos da Água, promulgada pela ONU em 1992, em seu artigo 3º. Ela lembra que: Os mecanismos naturais de transformação da água bruta em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia. Deve-se usar as ferramentas da legislação ambiental para garantir a proteção dos mananciais. A seguir estão algumas definições das leis ambientais brasileiras e alguns componentes do Sistema Ambiental. 20 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

21 Legislação ambiental O Direito ambiental tem a função de propor regras que conciliem dois elementos: desenvolvimento econômico e proteção ambiental. Muitas vezes, podemos encontrar grandes áreas impactadas devido ao rápido desenvolvimento econômico sem o controle e manutenção dos recursos naturais. A conseqüência pode ser poluição, uso incontrolado de recursos como água e energia e prejuízos à saúde dos cidadãos. Existem sistemas de órgãos ambientais federais, estaduais e, em alguns locais, municipais. A legislação federal sobrepõe a estadual, que, por sua vez, sobrepõe a municipal, a não ser que sejam suplementares ou complementares. Vejamos alguns exemplos de órgãos que atuam nas diferentes esferas de governo e aos quais você deve recorrer para fazer denúncias e obter informações. Formulação da política Implementação dos instrumentos políticos Âmbito Organismos colegiados Administração direta Poder outorgante Entidades da bacia Nacional Conselho nacional de recursos hídricos Ministério do meio ambiente / Secretaria nacional de recursos hídricos Agência nacional de águas Comitê de bacia Agência de bacia Estadual Conselho estadual de recursos hídricos Secretaria de Estado Entidades estaduais Comitê de bacia Agência de bacia Sempre que uma determinada ação provocar alteração na qualidade, na quantidade ou no curso natural de um manancial, deve-se requerer uma Outorga. A outorga dá direito ao uso da água, mas não sua propriedade, pois a água é um bem público. Pode-se dizer que existem Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 21

22 três modalidades de outorga: concessão, permissão e autorização. A administração pública é responsável por controlar o uso das águas, protegendo o interesse público. A outorga pode ser suspensa em caso de conflito ou escassez, pelo não cumprimento dos termos da outorga, pela ausência de uso por um número determinado de anos, entre outros casos. Instrumento básico da ação urbanística, o Plano Diretor estabelece um processo de planejamento dinâmico, participativo e descentralizado, propiciando que mudanças efetivas aconteçam em municípios com mais de habitantes. A propriedade privada não pode ser utilizada para favorecer somente seu proprietário, é preciso determinar o bom e o mau uso dessa propriedade em função do interesse comum. A Lei de Uso e Ocupação do solo especifica que, para cada região do município, devem ser fixadas as exigências fundamentais de ordenação do solo para evitar a degradação do meio ambiente e os possíveis conflitos no exercício das atividades urbanas. Controla o uso da terra, a densidade populacional, a finalidade, a dimensão e volume das construções. Na Bacia Hidrográfica virtual estão atividades sobre legislação ambiental, além do texto completo das principais leis ambientais brasileiras. Para ler e refletir No início desse módulo fizemos a análise de uma situação onde o manancial de captação sofria um acelerado processo de degradação. Falamos sobre órgãos ambientais. Você sabe quais deles atuam em sua região? 22 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

23 Você respondeu sobre como a degradação do entorno do manancial de captação compromete a quantidade e a qualidade da água distribuída para consumo. Você tem algo a acrescentar em sua resposta anterior? E sobre os fatores relevantes na escolha do manancial de captação? Você tem algo a acrescentar em sua resposta? O que pode ser feito para reverter, ou, pelo menos, estabilizar o processo de degradação que ameaça o manancial da notícia? Que tal reconstruir seu plano de ação? Até agora vimos conceitos sobre a água na natureza, agora vamos discutir a exploração desses recursos naturais no contexto da Bacia Hidrográfica. Agora será feita uma exposição oral sobre ocupação adequada do solo. Procure participar durante a exposição: relate suas experiências, faça perguntas, tire dúvidas e procure identifi car o que complementa as respostas que você e seu grupo apresentaram antes. Devemos nos preocupar com o uso e ocupação do solo dentro de uma Bacia Hidrográfica, pois isso influencia a qualidade das fontes de água que a ela pertencem. Esse é o nosso próximo assunto. Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 23

24 Ocupação adequada do solo Não se pode esquecer que, para garantir a quantidade e a qualidade da água dos mananciais e das nascentes que os alimentam, deve-se manter a vegetação natural no seu entorno e nas encostas, e também tomar alguns cuidados no uso e preparo do solo para diminuir a velocidade das enxurradas e aumentar a infiltração de água no solo. A seguir, apontam-se algumas providências a serem adotadas para que os objetivos acima destacados sejam atingidos: Lembre-se do que vimos sobre legislação ambiental. Quem deve tomar tais providências? Conservação ou recomposição da vegetação das áreas de recarga do lençol subterrâneo, áreas essas geralmente situadas nas chapadas ou nos topos dos morros. Manutenção da vegetação em encostas de morros, além da implantação de dispositivos que minimizem as enxurradas e favoreçam a infiltração da água de chuva, como por exemplo, pequenas bacias de captação de enxurradas em encostas de morros. Fonte: Nascentes, o verdadeiro tesouro da propriedade rural Proteção das áreas de nascentes de água. Conservação ou replantio, com vegetação nativa, das matas ciliares, que se situam ao longo dos cursos de água e que são importantes para minimizar o carreamento de solo e de poluentes às coleções de água superficial. Na área rural deve-se utilizar e manejar corretamente áreas de pasto, de modo a evitar a degradação da vegetação e o endurecimento do solo por excessivo pisoteamento de animais (que dificulta a infiltração da água de chuva); Adoção de técnicas de plantio em curvas de nível e previsão de faixas de retenção vegetativa, de cordões de contorno e de culturas de cobertura, além do uso criterioso de maquinário agrícola, evitando a impermeabilização do solo. 24 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

25 Respeito às leis de uso e ocupação do solo nas áreas urbanas, que estabelecem percentagens de áreas permeáveis nos terrenos de propriedade particular e presença de áreas verdes nas regiões de propriedade pública. Planejamento técnico na implantação de loteamentos. Desvio de enxurradas que ocorrem em estradas de terra, para bacias de infiltração a serem implantadas lateralmente às estradas, procedimento que evita o carreamento de solo aos cursos de água e favorece a infiltração da água de chuva no subsolo. Adequado sistema de drenagem urbana. Combate às ligações clandestinas de esgotos e ao acúmulo de resíduos em canais pluviais. Utilização racional de agrotóxicos e de fertilizantes (nas áreas rurais) e controle do lançamento de efluentes industriais (nas áreas urbanas), de modo a evitar a contaminação de aqüíferos e das coleções de água de superfície. Destinação adequada dos esgotos e dos resíduos sólidos ( lixo ) originados em residências, indústrias e atividades agrícolas, além da adoção de procedimentos de redução, reutilização e reciclagem de resíduos, assim como o reuso da água em aplicações que não representem riscos à saúde humana e animal. Estímulo à economia de água e energia. Incentivo a atividades econômicas que não agridam o meio ambiente, tais como agricultura orgânica e turismo ecológico. Os serviços de saneamento devem manter sempre contato com órgãos como secretarias do meio ambiente, secretaria de recursos hídricos, ANA, Emater, Universidades. A proteção do meio ambiente deve ser uma ação coletiva do Poder Público, em todas as instâncias, e da sociedade. Enfim, mais do que o simples cumprimento de leis, a responsabilidade sobre a intervenção na natureza deve ser encarada de forma solidária. Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 25

26 O mundo não foi presenteado pelos nossos antepassados, mas emprestado por nossos fi lhos. Provérbio africano Como desenvolver as atividades necessárias à sobrevivência e ao avanço tecnológico de forma sustentável levando em conta as populações que ficam à jusante de um manancial e as próximas gerações? Sustentabilidade, desenvolvimento sustentável... Esses termos têm feito parte de nossas vidas, seja nos noticiários, nos discursos políticos. Mas o que é desenvolver de forma sustentável? Nossas ações geram resultados sustentáveis quando levam em conta o meio ambiente e a sociedade. Ter idéias sustentáveis é pensar no que é bom, não só para você, mas para toda a sociedade, inclusive nas gerações futuras e, conseqüentemente, no que é bom para o planeta. 26 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

27 Água e saúde OBJETIVOS: - Identifi car a relação entre qualidade da água e saúde pública; Você conhece alguma doença veiculada pela água? Conhece alguém que tem ou já teve esse tipo de doença? Agora que discutimos a importância de evitar a contaminação dos mananciais, relembraremos os usos da água e algumas doenças que podem ser transmitidas durante a utilização de água contaminada. Além das formas de transmissão, falaremos sobre a prevenção dessas doenças. Questão para discussão A água é fundamental à sobrevivência dos seres humanos. Mas ela também pode ser veículo de transmissão de doenças. - Lembrar os diversos usos da água e entender a relação entre o uso e a qualidade da água requerida; - Comentar os conceitos relacionados às principais doenças de veiculação hídrica e à contaminação dos corpos d água. Em grupos, pensem e respondam: Cite 03 usos para a água Que doenças de veiculação hídrica são comuns em seu município? Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 27

28 Que medidas são, ou devem ser, adotadas para redução da transmissão de doenças através da água? Vocês conhecem alguma norma que classifica as águas e define padrões para lançamento de efluentes? Dê exemplos. Agora será feita uma exposição oral sobre usos da água e doenças de veiculação hídrica. Procure participar durante a exposição: relate suas experiências, faça perguntas, tire dúvidas e procure identifi car o que complementa as respostas que você e seu grupo apresentaram antes. Usos da água Vamos começar nosso assunto, água e saúde, falando da utilização da água pelo ser humano. Além da necessidade biológica da ingestão de água, o ser humano a utiliza para higiene, preparação de alimentos, atividades econômicas, recreativas ou como transporte e para geração de energia. 28 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

29 Consumo humano Abastecimento industrial Dessedentação de animais Recreação e lazer Pesca Irrigação Navegação Geração de energia elétrica Preservação da flora e da fauna, paisagismo e manutenção da umidade do ar Diluição de despejos. Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 29

30 A Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 357/2005, classifica os mananciais de acordo com a qualidade de suas águas, indicando as suas possíveis utilizações. Ela também define o padrão para lançamento de efluentes em corpos d água. Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 357/2005 Esta resolução CONAMA 357/2005 dispõe sobre a classificação dos corpos de água e dá diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. A água utilizada para consumo é a água doce, que é classificada, pela resolução 357/2004 do CONAMA da seguinte forma: Classificação das águas doces I Classe Especial - águas destinadas: a) ao abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção; b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. II Classe 1 - águas destinadas: a) ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho); d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que são ingeridas cruas sem remoção de película; e) à criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana. III Classe 2 - águas destinadas: a) ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário (esqui aquático, natação e mergulho); d) à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas; e) à criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana; 30 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

31 IV Classe 3 - águas destinadas: a) ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; c) à dessedentação de animais. V Classe 4 - águas destinadas: a) à navegação: b) à harmonia paisagística; c) aos usos menos exigentes. Há parâmetros que defi nem cada uma das classes. Consulte a resolução no site Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água, após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões e exigências dispostos na resolução 357/2005 do CONAMA. Nas águas de classe especial é vedado o lançamento de efluentes ou disposição de resíduos domésticos, agropecuários, de aqüicultura, industriais e de quaisquer outras fontes poluentes, mesmo que tratados. Doenças de veiculação hídrica Na água que utilizamos para beber e para higiene podem existir organismos patogênicos e seja pela ingestão, ou por contato, podemos contrair algumas doenças. Observe, no vídeo sobre as doenças de veiculação hídrica mais comuns, as formas de evitar, reconhecer e tratar a esquistossomose, a cisticercose, a ascaridíase e outras doenças. Fique atento às informações do vídeo e complemente as respostas que seu grupo elaborou na atividade do início desse módulo! As principais doenças relacionadas com a água, bem como as formas de transmissão e de prevenção foram apresentadas no vídeo que você acabou de assistir. A seguir, estão algumas informações sobre transmissão, sintomas e prevenção de algumas doenças de veiculação hídrica, para você relembrar. Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 31

32 Transmissão, sintomas e prevenção de algumas doenças de veiculação hídrica Transmissão Amebíase, giardíase, cólera, diarréias, ascaridíase (lombriga): ingestão de água ou de alimentos contaminados, moscas, mãos sujas. Esquistossomose: contato da pele ou mucosas com água contaminada. Sintomas A pessoa portadora de vermes normalmente sente fraqueza, perde o apetite, emagrece, enquanto sua barriga permanece inchada. Prevenção de doenças O controle da transmissão de doenças deve ser feito pelas seguintes ações: Educação sanitária. Melhoria da higiene pessoal, doméstica e dos alimentos. Utilização e manutenção adequadas das instalações sanitárias. Saneamento ambiental. Tratamento da água. Tratamento e disposição adequada dos resíduos (lixo e esgoto). Medidas de controle de vetores. Além dos microrganismos patogênicos, a água, por sua capacidade de dissolver quase todos os compostos químicos, pode carregar substâncias como zinco, magnésio, cálcio ou elementos radioativos, que, dependendo da concentração, podem ser nocivas à saúde. Marcos Guião / Angular Todos têm direito à saúde, logo todos têm direito ao acesso à água de qualidade. 32 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

33 Veja a definição de saúde e saneamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) Saúde - Estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade. Saneamento - Controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeito nocivo sobre o seu bem-estar físico, mental ou social. Adequado sistema de saneamento saúde Saneamento precário proliferação de doenças Acabamos de ver os diversos usos da água, a classificação legal para as águas e a relação com agravos à saúde humana. Agora vamos discutir a legislação sobre monitoramento e controle de qualidade da água para evitar esses agravos. Para ler e refletir Discutimos a relação da saúde com o adequado funcionamento dos sistemas de saneamento. Nessa atividade vamos lembrar que, para garantir um adequado sistema de saneamento e o direito à saúde, não podemos considerar o Abastecimento de água como um sistema isolado. As demais áreas do saneamento interferem diretamente na saúde e na qualidade das águas. Reflita e escreva sobre a importância da gestão de resíduos sólidos, do manejo de águas pluviais e dos sistemas de esgotamento sanitário para a qualidade da água. Gestão de resíduos sólidos Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 33

34 Manejo de águas pluviais Sistema de esgotamento sanitário 34 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

35 Controle de qualidade da água A água que chega aos consumidores deve atender aos padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação. Por isso, os responsáveis pelo serviço de abastecimento de água devem manter um controle da eficiência do processo de tratamento. Nas próximas páginas, falaremos do controle de qualidade da água potável, feito através dos padrões estabelecidos e regulamentados pela Portaria nº. 518/2004, do Ministério da Saúde, denominados padrões de potabilidade. Para ler e refletir OBJETIVOS: - Discutir a importância do controle de qualidade da água para a saúde da população usuária dos serviços. - Apresentar conceitos relacionados à caracterização da água e a parâmetros regulamentados na Portaria MS nº518/2004. Na notícia abaixo, veremos um caso onde falhas no controle de qualidade da água destinada a abastecer a população trouxe conseqüências drásticas à saúde pública. Lenta agonia P. B., 25 anos, descobriu, há alguns meses, que a doença que ela tinha não era algo raro no país. Outros cidadãos eram consumidos por febres altas e tinham mãos e pés deformados, enfermidade que os matará lentamente. Seu poço está contaminado e ela sabe disso. Mas tanto ela, como sua família, continua bebendo a água. Mesmo que o arsênio já tenha desfi gurado suas mãos, a família de P. B. não está disposta a abrir mão de um dos poucos símbolos de sua prosperidade: o poço. A água é retirada de lençóis freáticos que contêm grande quantidade de arsênio. A legislação bengalesa permite uma quantidade de arsênio cinco vezes maior que a OMS (Organização Mundial de Saúde), mas seus cidadãos estão bebendo até 2 miligramas por litro. Ou seja, 200 vezes mais que o recomendado pela OMS. Os efeitos do lento envenenamento já podem ser notados. Peles de bengaleses apodrecendo, tumores epidérmicos que cobrem mãos e pés. P. B. é uma das 18 milhões de pessoas que estão bebendo água contaminada em Bangladesh e Bengala Ocidental (a nordeste da Índia). Não existe tratamento para a doença. O que pode ser feito é impedir que os bengaleses continuem bebendo a água contaminada. Folha de S. Paulo (13/11/1998) Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 35

36 O arsênio é um elemento encontrado na natureza que, quando absorvido pelo corpo em quantidades superiores a 65 miligramas, se torna fatal e dificilmente é detectado por exames comuns. Causa problemas de pele, danifica tecidos dos rins e do fígado, provoca náuseas, vômitos, diarréia, irritação no estômago, formigamento, diminui a produção de células do sangue e aumenta os riscos de câncer. Que medidas devem ser tomadas para evitar um problema como esse entre os consumidores abastecidos pelo serviço de água onde você trabalha? Questão para discussão Toda água é a mesma água Cada água é uma água só Cada água é uma outra água Toda água é mesmo água e só Trecho de Água de Arrigo Barnabé e Arnaldo Antunes A água tem a propriedade de dissolver quase todos os compostos químicos. Podemos afirmar, então, que nem toda água é mesmo água e só, como afirmam os autores do texto acima? 36 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

37 1. Que tipos de impurezas, nocivas à saúde, podemos encontrar diluídas na água? 2. O que levaria você, como consumidor, a reclamar da qualidade da água que chega a sua casa? 3. Classifiquem os parâmetros abaixo em químico, físico ou biológico. Ao longo do estudo desse módulo você poderá conferir se a classificação que seu grupo deu a cada parâmetro está correta. Parâmetro Físico Químico Biológico Turbidez Micropoluentes orgânicos Cor Cloretos Coliformes Matéria orgânica Cloro residual livre Micropoluentes inorgânicos Fluoreto Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 37

38 Parâmetro Físico Químico Biológico Nitrogênio Sabor Fósforo ph Metais Odor Dureza Temperatura Oxigênio dissolvido 4. Escolham 03 desses parâmetros, que o serviço de seu município monitora, e expliquem a importância de seu monitoramento e controle. 38 Abastecimento de água - Qualidade da água e padrões de potabilidade - Nível 2

39 Agora será feita uma exposição oral sobre caracterização da água. Procure participar durante a exposição: relate suas experiências, faça perguntas, tire dúvidas e procure identifi car o que complementa as respostas que você e seu grupo apresentaram antes. Caracterização da água Para que os profissionais realizem o controle de qualidade da água durante as etapas do tratamento, é preciso saber identificar as impurezas presentes na água que podem causar algum mal à saúde de quem a consome. Em geral, os consumidores reclamam da qualidade da água quando ela apresenta gosto, cheiro ou coloração desagradável, mas uma água insípida, inodora e incolor não é necessariamente uma água segura do ponto de vista sanitário. Por isso, além de usar os sentidos como olfato, visão e paladar, é indispensável fazermos a caracterização da água utilizando equipamentos de laboratório para conhecermos melhor a água que está sendo distribuída à população. Entretanto, é importante lembrar que os equipamentos também têm limitações. Os componentes presentes na água que alteram o seu grau de pureza são classificados de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas. Algumas dessas características foram definidas como parâmetros para a qualidade da água. A Portaria MS nº518/2004 define os parâmetros microbiológicos de potabilidade da água para consumo humano e classifica as substâncias químicas que representam risco à saúde em orgânicas, inorgânicas, cianotoxinas, agrotóxicos e desinfetantes e produtos secundários da desinfecção. Ao longo desse módulo aprofundaremos o estudo desses parâmetros. Impurezas Características físicas Características químicas Características biológicas Sólidos Gases Inorgânicos Orgânicos Suspensos Coloidais Dissolvidos Matéria em decomposição Seres vivos Animais Vegetais Protistas Impurezas contidas na água (SPERLING, 1995). Guia do profi ssional em treinamento - ReCESA 39

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