Radiologistas da Clínica de Diagnóstico Por Imagem (CDPI) e Multi-imagem Ressonância - Rio de Janeiro (RJ) - Brasil 3

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Radiologistas da Clínica de Diagnóstico Por Imagem (CDPI) e Multi-imagem Ressonância - Rio de Janeiro (RJ) - Brasil 3"

Transcrição

1 Ressonância magnética das mamas: o exame e suas indicações Breast magnetic resonance imaging: exam and indications ATUALIZAÇÃO Resumo A ressonância magnética (RM) das mamas tem encontrado vasta aplicação clínica como método adjunto à mamografia e ultra-sonografia, por oferecer não apenas informações relacionadas à morfologia da lesão, como também aos aspectos funcionais como a cinética de captação de contraste. Suas principais indicações estão relacionadas ao câncer comprovado, tais como a avaliação de extensão local de doença, de doença residual, de recidiva tumoral, de sítio primário oculto na mama na presença de carcinoma axilar e de resposta à quimioterapia neoadjuvante. Devido à sua alta sensibilidade e eficácia na mama densa, a RM pode ser um complemento valioso no rastreamento do câncer de mama na mulher de alto risco e na investigação diagnóstica da paciente com achado clínico e de imagem inconclusivos. A RM também tem sido aceita como técnica de escolha para avaliação da integridade de implantes mamários. Fernanda Philadelpho Arantes Pereira 1 Gabriela Martins 2 Maria Julia Gregorio Calas 3 Romeu Cortes Domingues 4 Palavras-chave Imagem por Ressonância Magnética Neoplasias da Mama Keywords Magnetic Resonance Imaging Breast Neoplasms Abstract Magnetic resonance imaging (MRI) of the breast has had a wide clinical application as an adjunct procedure to mammography and ultrasound, because not only does it provide information on lesion morphology, but also on functional features of the lesion, such as enhancement kinetics. The main indications are related to the known cancer, in the assessment of local extent of disease, of residual disease, of recurrent disease, of unknown primary breast lesion in the presence of axillary adenocarcinoma and of neoadjuvant chemotherapy response. Because of its high sensitivity and effectiveness in dense breast tissue, MRI can be a valuable addition to the screening of breast cancer in high-risk woman and to the diagnostic work up of a patient with uncertain clinical or imaging finding. MRI also has been accepted as state-of-the-art technique for evaluating breast implant integrity. 1,2 Radiologistas da Clínica de Diagnóstico Por Imagem (CDPI) e Multi-imagem Ressonância - Rio de Janeiro (RJ) - Brasil 3 Mastologista da Clínica de Diagnóstico Por Imagem (CDPI) - Rio de Janeiro (RJ) - Brasil 4 Diretor médico, Radiologista, Clínica de Diagnóstico Por Imagem (CDPI) e Multi-imagem Ressonância - Rio de Janeiro (RJ) - Brasil FEMINA Setembro 2008 vol 36 nº Femina_setembro_2008.indb :02:53

2 Introdução O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres. O número de novos casos esperados para o Brasil, no ano de 2008, é de , com risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. 1 Devido ao avanço tecnológico e à conscientização da população feminina, tem se presenciado, com o passar dos anos, o aumento dos índices de câncer de mama, porém associado à substancial melhora do estadiamento no momento do diagnóstico. 2 Os benefícios da mamografia no rastreamento e no diagnóstico desse tipo de câncer já estão bem estabelecidos. Vários ensaios clínicos randomizados provaram que o rastreamento por mamografia pode diminuir a mortalidade por câncer de mama. 3 Entretanto, as limitações desse método bidimensional, particularmente para a análise da mama densa, resultam em taxa de falso-negativo entre 4 e 34% para o diagnóstico de câncer de mama. 4 A ultra-sonografia vem se consolidando como um importante método diagnóstico complementar. Além de diagnosticar algumas lesões suspeitas iniciais não vistas à mamografia, ajuda na diferenciação de nódulos císticos e sólidos e de nódulos sólidos benignos e malignos. No entanto, a definição das características mais importantes de suspeição do câncer à ultra-sonografia ainda é motivo de pesquisas. 5 A RM das mamas está emergindo como um importante método diagnóstico, complementar à mamografia e à ultra-sonografia, na avaliação das doenças mamárias, observando-se sensibilidades variando de 89 a 100%. A reformatação multiplanar tridimensional e o forte contraste tecidual da RM contribuem para a obtenção de detalhamento das estruturas anatômicas da mama. 6 Nos últimos anos, a disponibilidade no mercado de aparelhos de alto campo e bobinas para uso específico nas mamas em conjunto com o desenvolvimento de um sistema de padronização da descrição dos achados (BI-RADS) e a evolução da curva de aprendizado do método têm resultado no aumento do uso da RM nas mais variadas indicações clínicas. Neste artigo faz-se uma revisão bibliográfica da literatura científica publicada sobre ressonância magnética mamária, com foco na técnica de realização e indicações do exame. Quanto à metodologia desta revisão, no período de dezembro de 2007 a fevereiro de 2008, a busca na internet foi realizada usando-se as palavras-chave ressonância magnética, mama e câncer de mama nos sites e assim como em revistas radiológicas como a Radiology, esta pelo site Foram priorizados artigos publicados a partir do ano 2000, sendo pesquisados aproximadamente 35, 20 destes selecionados. O site do Instituto Nacional do Câncer (INCA) foi acessado para análise das estimativas de câncer de mama no Brasil. Foram também utilizados livros-texto atuais relacionados à ressonância magnética. O exame Fatores que Influenciam no exame A obtenção de informações clínicas adequadas sobre a paciente pode diferenciar a condução, a interpretação do exame e o diagnóstico final. É importante considerar o motivo do exame, status hormonal, história de cirurgia, radioterapia e doença mamária prévias, assim como história familiar pertinente. O exame deve ser realizado preferencialmente entre o sétimo e o 20 dia do ciclo menstrual. Fora desse período, o parênquima mamário apresenta mais chance de se impregnar precocemente, assimetricamente ou com padrão nodular (focos), particularmente em mulheres na pré-menopausa, o que pode limitar o estudo e resultar em achados falso-positivos. 6 Pelo mesmo motivo, para aquelas mulheres em terapia hormonal, recomenda-se sua suspensão cerca de dois meses antes da realização do exame. Em relação às pacientes submetidas à cirurgia, as alterações relacionadas a tais manipulações, sobretudo se recentes, podem limitar a acurácia do exame. Logo, preconiza-se a realização da RM pelo menos seis a 18 meses e idealmente 18 meses após a cirurgia. 7 Quanto à radioterapia, Morakkabati et al. 8 mostraram que as taxas de impregnação de contraste do parênquima irradiado e não irradiado se equivalem depois de três meses do término do tratamento, trazendo a possibilidade da realização da RM com segurança a partir dessa fase. A maioria das pacientes tolera bem o exame, que dura cerca de 20 minutos. A história clínica permite averiguar se não há contra-indicações absolutas para a sua realização, incluindo o uso de marcapasso cardíaco, de certos tipos de válvula cardíaca e de implantes cocleares. Sedação pode ser necessária para pacientes claustrofóbicas, sendo esta uma contra-indicação relativa. Outra alternativa é a sua realização com anestesia. 9 Os estudos de imagem prévios, incluindo mamografia e ultrasonografia mamária, devem estar disponíveis para a adequada correlação dos exames e diagnóstico correto. 566 FEMINA Setembro 2008 vol 36 nº 9 Femina_setembro_2008.indb :02:53

3 Fatores técnicos A RM utiliza campo magnético para produzir imagens seccionais detalhadas das estruturas teciduais. O contraste entre tecidos mamários depende da mobilidade dos átomos de hidrogênio na água e na gordura dentro do ambiente magnético, contribuindo para o sinal dos diferentes tecidos. 10 Os requisitos da RM de mamas incluem o uso de aparelho de alto campo magnético (1,5 Tesla ou mais), bobina dedicada à mama, software específico e administração endovenosa do meio de contraste não-iodado, chamado gadolínio, o qual, na maioria das vezes, não apresenta reações adversas. A justificativa para seu uso é que a maioria dos cânceres apresenta realce consistente após a injeção endovenosa, por secretarem fatores angiogênicos com formação de neovascularização. O exame de RM de mama pode ser realizado sem contraste venoso somente para avaliação da integridade do implante mamário. 9,11 Existe grande variedade de protocolos de seqüências de RM descritos na literatura. Estes incluem a seleção do plano de corte (axial, sagital ou coronal) e a realização do estudo dinâmico com supressão de gordura e/ou técnica de subtração. Não existe consenso em relação ao melhor plano de aquisição para estudo por RM de mama. 9 O plano axial ou transverso permite a avaliação simultânea e comparativa de ambas as mamas, apresentando alguma equivalência à incidência crânio-caudal da mamografia. Já o plano sagital pode ser mais bem comparado à incidência médio-lateral oblíqua. O estudo das mamas necessita de estudo dinâmico, ou seja, de fases pré e pós-injeção de contraste, com alta resolução espacial e temporal, permitindo a identificação e descrição mais acurada da morfologia da lesão, assim como a análise da cinética de captação da lesão. Para detecção confiável de pequenas lesões (<5 mm), é consenso que a técnica tridimensional (3D) deva ser usada para se obter maior área de cobertura, com cortes finos ( 3 mm) e sem intervalo entre eles e com curto tempo de aquisição (< 2 minutos para cada fase). 9 Posicionamento O exame é realizado com a paciente em decúbito ventral e com as mamas inseridas em duas aberturas na bobina dedicada, discretamente imobilizadas entre grades mediais e laterais. É importante considerar que algumas lesões podem sofrer diferença de localização, quando correlacionadas com a ultra-sonografia, mamografia e cirurgia, devido à diferença de posicionamento. Podem ser utilizados marcadores cutâneos (como cápsulas de vitamina E, por exemplo) em áreas de cicatriz ou anormalidade palpável, para posterior correlação com o achado pela ressonância. Interpretação do exame O exame é analisado em uma estação de trabalho chamada Workstation, onde o estudo é processado com realização de reconstruções multiplanares, obtenção de mapas paramétricos coloridos e de curvas de captação de contraste. Mais uma vez, sua interpretação deve ser em conjunto com os exames convencionais como a mamografia e ultra-sonografia mamárias. Com o objetivo de padronização de laudos, o Colégio Americano de Radiologia (ACR) incluiu a RM no Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS). Viu-se a necessidade de linguagem clara, concisa e objetiva, para que a descrição dos achados fosse compreendida, mesmo sem o benefício de se estar vendo as imagens. Além disso, a padronização dos laudos facilita bastante a comunicação entre radiologistas e médicos-assistentes e permite o acompanhamento evolutivo do caso para validar as recomendações. 12 As indicações Extensão da doença A RM de mama pode fornecer com mais acurácia dados como tamanho, margens, comprometimento de planos profundo e pele e localização da lesão e, conseqüentemente, melhor avaliação da extensão da doença. Estudos mostram que a RM fornece a melhor correlação do tamanho da lesão quando comparada à medida histopatológica final. 13 Além disso, a RM exibe multifocalidade e multicentricidade do câncer de mama em muitas pacientes com lesão única pela mamografia e ultra-sonografia, assim como a bilateralidade. 14 Câncer oculto pela mamografia e ultra-sonografia na mama contralateral está presente em 3 a 6% das pacientes. 15 A avaliação acurada da extensão da doença antes da cirurgia pode ocasionar nova discussão sobre as opções de tratamento e teoricamente reduzir o número de pacientes com margens cirúrgicas positivas e a taxa de recorrência tumoral. 13 Avaliação de doença residual O diagnóstico e a caracterização da doença residual após a ressecção tumoral inicial são difíceis ao exame clínico, mamografia e ultra-sonografia. As distorções, alterações inflamatórias e coleções pós-cirúrgicas limitam a eficácia desses exames. 16 A RM é sensível à detecção da doença residual em pacientes com margens cirúrgicas comprometidas, particularmente em histopatologias mais complexas como no carcinoma lobular invasivo e carcinomas associados à componente intraductal extenso. O papel da RM é avaliar a presença de doença residual não-microscópica FEMINA Setembro 2008 vol 36 nº Femina_setembro_2008.indb :02:54

4 (Figura 1), conduzindo o cirurgião a uma margem específica e mostrando a doença residual distante da loja cirúrgica. Logo, os resultados podem indicar quais pacientes se beneficiariam mais da mastectomia em vez da cirurgia conservadora. 17 A A B Figura 2 - Recidiva tumoral na mama esquerda, adjacente à área de esteatonecrose pós-cirúrgica. Reconstrução pela técnica MIP (a) x fibrose pós-cirúrgica profundamente na mama esquerda seqüência pós-contraste (com supressão de gordura) (b). B Figura 1 - Doença residual anterior, na periferia da loja cirúrgica (seroma) da mama esquerda. Seqüência STIR líquido com alto sinal (a), Seqüência pós-contraste, fase precoce (técnica de subtração) (b). Avaliação da recidiva tumoral x fibrose pós-cirúrgica A recidiva local após a cirurgia conservadora ocorre 1 a 2% ao ano, em sua maioria nos primeiros cinco anos. A detecção precoce da recidiva local aumenta a sobrevida. 7 A RM apresenta sensibilidade de até 100%, já que a recidiva tumoral exibe impregnação precoce de contraste, diferentemente da fibrose pós-cirúrgica, que mostra impregnação na fase tardia ou não mostra impregnação significativa 7 (Figura 2). A RM pode ser usada para diagnosticar ou excluir o tumor recidivante, preferencialmente após 18 meses da terapia adjuvante, quando a impregnação dos tecidos não-neoplásicos diminui bastante. 7 Monitorização de resposta à quimioterapia neoadjuvante A RM tem mais acurácia na determinação da resposta ao tratamento quimioterápico prévio à cirurgia, quando comparada à mamografia, ultra-sonografia e exame clínico. 13 Estudos têm mostrado que a RM é capaz de avaliar a redução não apenas do tamanho tumoral, como mudanças na cinética de impregnação de contraste. 18 A realização da RM antes e após o tratamento quimioterápico está indicada para a documentação dos padrões de resposta tumoral, resposta parcial concêntrica ou heterogênea e a resposta completa, assim como a não-resposta, facilitando a decisão de tratamentos neoadjuvantes e cirúrgicos subseqüentes. 19 De maneira similar à cinética de impregnação de contraste, existem evidências crescentes de que a espectroscopia de prótons e a difusão também podem oferecer informações funcionais valiosas quanto à resposta tumoral à terapia neoadjuvante. 13 O momento apropriado para a realização da RM para avaliação de resposta tumoral ainda não está estabelecido. Rieber et al FEMINA Setembro 2008 vol 36 nº 9 Femina_setembro_2008.indb :02:54

5 sugerem que o exame deve ser realizado seis semanas após o início da quimioterapia neoadjuvante, enquanto estudos preliminares de Patridge et al. 20 preconizam que a RM já pode avaliar, com acurácia, mudança no volume tumoral após o primeiro ciclo. Linfonodo axilar positivo: avaliação de sítio primário oculto A RM é útil na investigação da mama de pacientes com linfonodo axilar positivo com achados negativos ao exame físico, mamografia e ultra-sonografia. Essas mulheres representam aproximadamente 0,4% de todas as pacientes com câncer de mama. Morris et al. 21 reportaram a detecção de carcinoma primário na mama em 75% de seus casos (Figura 3). Figura 3 - Linfonodomegalia axilar com captação ductal na mama esquerda carcinoma oculto. Seqüência pós-contraste, fase precoce (técnica de subtração). A identificação da lesão primária pode permitir a ressecção cirúrgica tumoral local, sugerir a necessidade de mastectomia devido à extensão da lesão e oferecer importantes informações histológicas para o planejamento do tratamento. 22 Por causa da RM, terminou a era da mastectomia às cegas, na qual 30% das amostras da mamas provavam ser benignas. 19 Achados clínicos e de imagem inconclusivos Na prática clínica, a maioria dos achados clínicos pode ser elucidada com avaliação detalhada por mamografia e ultra-sonografia. Ocasionalmente, os achados permanecem inconclusivos e a RM tem se mostrado de grande valia no estabelecimento do diagnóstico. 13 Um exemplo é a assimetria focal vista na mamografia, sem correlação clínica ou ultra-sonográfica. Quando a mamografia é inconclusiva, a RM pode definir o achado, eliminando ou afirmando a necessidade de biópsia percutânea. Entretanto, é importante ter em mente que a RM de mama não deve ser utilizada quando o achado mamográfico ou ultra-sonográfico já define a lesão como suspeita, com necessidade de biópsia percutânea. A RM pode ser utilizada após o diagnóstico histológico, para avaliação da extensão da lesão e planejamento terapêutico. Rastreamento em pacientes de alto risco Mulheres com alto risco genético normalmente apresentam mamas densas e desenvolvem o câncer em idade mais precoce, fazendo-se a RM uma modalidade de rastreamento potencialmente efetiva para essas pacientes. 23 O rastreamento pela RM é recomendado para mulheres com aproximadamente 20 a 25% ou mais de risco de desenvolvimento de câncer de mama, incluindo mulheres com mutação genética do BRCA-1 e BRCA-2, com história familiar importante de câncer de mama ou ovário e mulheres que foram tratadas para doença de Hodgkin. Existem vários subgrupos de risco para os quais os dados disponíveis são insuficientes para recomendar o rastreamento, incluindo mulheres com história pessoal de câncer de mama, carcinoma ductal in situ, hiperplasia atípica e mamas extremamente densas à mamografia. 24 Integridade de implantes mamários A ruptura de implante mamário é usualmente assintomática, dependendo do uso de métodos de imagem para o diagnóstico. Hölmich et al. 25, concluíram que a RM apresenta alta acurácia na identificação das rupturas intra e extracapsulares de implantes de silicone, assim como na confirmação de suspeita clínica de contratura capsular. Além disso, a RM oferece a avaliação dos planos profundos posteriores ao implante. Logo, a RM tem sido aceita como técnica de escolha para avaliação dos implantes. Considerações finais A RM não deve substituir a mamografia e a ultra-sonografia no atendimento inicial e na resolução das questões rotineiras referentes à mama. Embora a sensibilidade da RM seja alta na detecção do câncer, as imagem benignas e malignas podem se confundir pela moderada especificidade do método, variando de 50 a 70%. FEMINA Setembro 2008 vol 36 nº Femina_setembro_2008.indb :02:56

6 Entretanto, a RM tem contribuído para a conduta das pacientes examinadas, por oferecer informações não alcançáveis por outros métodos de imagem. A RM deve ser realizada em centros de diagnóstico por imagem, com aparelho adequado e radiologistas treinados, com experiência na interpretação das imagens de RM, mamografia e ultra-sonografia, em doença mamária, assim como na realização de procedimentos invasivos, inclusive por RM. Leituras suplementares Instituto Nacional do Câncer. Estimativa 2008: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; Feig SA. Effect of service screening mammography on population mortality from breast carcinoma. Cancer. 2002; 95: Zeri HR, Urbanetz AA, Oliveira Filho HRB, Silva CSB, Schunemann Junior E, Budel VM. Ressonância nuclear magnética no diagnóstico do câncer de mama. Femina. 2006; 34(6): with recently diagnosed breast cancer. AJR Am J Roentgenol. 2003; 180: Lee JM, Orel SG, Czerniecki BJ, Solin LJ, Schnall MD. MRI before reexcision surgery in patients with breast cancer. AJR Am J Roentgenol. 2004; 182: Morris EA. Assessment of residual disease. In: Morris EA. Breast MRI: diagnosis and Intervention. New York: Springer; p Huynh PT, Jarolinek AM, Daye S. The false-negative mammogram. Radiographics. 1998; 18: Paulinelli RR, Calas MJG, Freitas Junior R. BIRADS e ultra-sonografia mamária uma análise crítica. Femina. 2007; 35(9): Kuhl CK. The current status of breast MR imaging Part I. Radiology. 2007; 244: Kaplan JB, Dershaw DD. Postherapeutic magnetic resonance imaging. In: Morris EA, Liberman L. Breast MRI: Diagnosis and Intervention. New York: Springer; p Morakkabati N, Leutner CC, Schmiedel A, Schild HH, Kuhl CK. Breast MR imaging during or soon after radiation therapy. Radiology. 2003; 229: Leopoldino DD, D Ippolito GD, Bezerra SA, Gracio TS. Aspectos técnicos da ressonância magnética de mama com meio de contraste: revisão da literatura. Radiol Bras. 2005; 38(4); Westbrook C, Kaut C. Ressonância Magnética Prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; Alvares B, Michell M. O uso da ressonância magnética na investigação do câncer mamário. Radiol Bras. 2003; 36: American College of Radiology. ACR BI-RADS Breast Imaging Report and Data System: breast imaging atlas. 4th ed. Reston: American College of Radiology; Kuhl CK. The current status of breast MR imaging Part II. Radiology. 2007; 244: Hlawatsch A, Teifke A, Schmidt M, Thelen M. Preoperative assessment of breast cancer: sonography versus MR imaging. AJR Am J Roentgenol. 2002; 179: Rieber A, Brambs HJ, Gabelmann A, Heilmann V, Kreienberg R, Kühn T. Breast MRI for monitoring response of primary breast cancer to neoadjuvant chemotherapy. Eur Radiol. 2002; 12: American Society of Breast Surgeons. Consensus statement on the use of magnetic resonance imaging in breast oncology. [internet] May [Cited 2006 Jun 01]. Available from: org/mri_statement.shtml. 20. Patridge SC, Gibbs JE, Lu Y, Esserman LJ, Tripathy D, Wolverton DS, et al. Accuracy of MR imaging for revealing residual breast cancer in patients who have undergone neoadjuvant chemotherapy. AJR Am J Roentgenol. 2002; 179: Morris EA, Schwartz LH, Dershaw DD, van Zee KJ, Abramson AF, Liberman L. MR imaging of the breast in patients with occult primary breast carcinoma. Radiology. 1997; 205(2): Chen C, Orel SG, Harris E, Schnall MD, Solin LJ. Outcome after treatment of patients with mammographically occult, magnetic resonance imaging-detected breast cancer presenting with axillary adenopathy. Clin Breast Cancer. 2004; 5: Kuhl CK, Schrading S, Leutner CC, Morakkabati-Spitz N, Walielmann E, Fimmers R et al. Mammography, breast ultrasound, and magnetic resonance imaging for surveillance of women with high familial risk for breast cancer. Clin J Oncol. 2005; 23: Saslow D, Boetes C, Burke W, Harms S, Leach MO, Lehman CD et al. American cancer society guidelines for breast Screening with MRI as an adjunt to mammography. CA Cancer J Clin. 2007; 57: Hölmich LR, Vejborg IM, Conrad C, Sletting S, Høier-Madsen M, Fryzek JP et al. The diagnosis of breast implant rupture: MRI findings compared with findings at explanation. Eur Radiol. 2005; 53: Liberman L, Morris EA, Kim CM, Kaplan JB, Abramson AF, Menell JH et al. MR imaging findings in the contralateral breast of women 570 FEMINA Setembro 2008 vol 36 nº 9 Femina_setembro_2008.indb :02:58

7 Femina_setembro_2008.indb :02:58

8 Femina_setembro_2008.indb :03:02

RM MAMÁRIA: quando indicar?

RM MAMÁRIA: quando indicar? RM MAMÁRIA: quando indicar? Lucio De Carli Serviço de Diagnóstico por Imagem da Mama Hospital Mãe de Deus SSMD Porto Alegre/RS e-mail: luciodc@terra.com.br RM MAMÁRIA - indicações - Incoerência EF x MG

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

DETECÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

DETECÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DAS MAMAS DETECÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA A crescente experiência com a Ressonância Nuclear Magnética (RNM) vem trazendo dúvidas pertinentes quanto

Leia mais

TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA CASOS CLÍNICOS

TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA CASOS CLÍNICOS TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA CASOS CLÍNICOS SELMA DI PACE BAUAB Radiologista da Mama Imagem São José do Rio Preto - SP CASO 1 55 anos. Assintomática TOMOSSÍNTESE LESÃO EPITELIAL ESCLEROSANTE (Cicatriz Radial)

Leia mais

30/05/2016 DISTORÇÃO ARQUITETURAL DISTORÇÃO ARQUITETURAL. DÚVIDAS DO DIA-A-DIA DISTORÇÃO ARQUITETURAL e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio?

30/05/2016 DISTORÇÃO ARQUITETURAL DISTORÇÃO ARQUITETURAL. DÚVIDAS DO DIA-A-DIA DISTORÇÃO ARQUITETURAL e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio? finas linhas ou espículas irradiando-se de um ponto DÚVIDAS DO DIA-A-DIA e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio? retração focal, distorção ou retificação da porção anterior ou posterior do parênquima BI-RADS

Leia mais

NOVO CONSENSO BRASILEIRO DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA POR MÉTODOS DE IMAGEM DR. HEVERTON AMORIM

NOVO CONSENSO BRASILEIRO DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA POR MÉTODOS DE IMAGEM DR. HEVERTON AMORIM NOVO CONSENSO BRASILEIRO DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA POR MÉTODOS DE IMAGEM DR. HEVERTON AMORIM Qual é a situação do câncer de mama? Pode ser prevenido? Como prevenir? Qual o papel da mamografia?

Leia mais

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA.

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA. UTVIG/NUVIG/ANVISA Em 31 de janeiro de 2011. Assunto: Nota de esclarecimento sobre notícia veiculada na mídia que trata de comunicado de segurança da FDA Food and Drug Administration sobre possível associação

Leia mais

Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB

Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB Exames que geram dúvidas - o que fazer? Como ter certeza que é BI-RADS 3? Quando não confiar na biópsia percutânea? O que fazer com resultados

Leia mais

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 1 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 2 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS A ressonância magnética (RM) das mamas tem sido cada vez mais utilizada para o diagnóstico preciso tanto do câncer primário como do câncer recorrente,

Leia mais

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Quem é a paciente com mutação BRCA1/2? Ansiedade Penetrância dos genes BRCA1 e BRCA 2 até os 70 anos Meta-análise

Leia mais

BREAST IMAGING REPORTING AND DATA SYSTEM NOVO BI-RADS EM MAMOGRAFIA

BREAST IMAGING REPORTING AND DATA SYSTEM NOVO BI-RADS EM MAMOGRAFIA BREAST IMAGING REPORTING AND DATA SYSTEM NOVO BI-RADS EM MAMOGRAFIA Breast Imaging Reporting and Data System Dr Marconi Luna Doutor em Medicina UFRJ Ex-Presidente da SBM Breast Imaging Reporting and Data

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

CORE BIÓPSIA DE LINFONODOS AXILARES ATÍPICOS

CORE BIÓPSIA DE LINFONODOS AXILARES ATÍPICOS CORE BIÓPSIA DE LINFONODOS AXILARES ATÍPICOS CORE BIOPSIA DE LINFONODOS AXILARES ATÍPICOS LINFONODOS NORMAIS OU TÍPICOS DE NÍVEL 1 FACILMENTE RECONHECIDOS AO ESTUDO ECOGRÁFICO FORMA ELÍPTICA CORTEX HIPOECÓICA

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante.

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante. CÂNCER DE MAMA Dr. José Bél Mastologista/Ginecologista - CRM 1558 Associação Médico Espírita de Santa Catarina AME/SC QUANDO PEDIR EXAMES DE PREVENÇÃO Anualmente, a mulher, após ter atingindo os 35 ou

Leia mais

Manejo do Nódulo Pulmonar

Manejo do Nódulo Pulmonar Manejo do Nódulo Pulmonar Bruno Hochhegger MD, PhD Médico Radiologista do Pavilhão Pereira Filho e INSCER PUC/RS Professor de Radiologia da UFCSPA e PUC/RS brunohochhegger@gmail.com Manejo do Nódulo Pulmonar

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

BOLETIM ELETRÔNICO DO GRUPO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES DE SAÚDE

BOLETIM ELETRÔNICO DO GRUPO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES DE SAÚDE GAI informa junho/2009 ano 1 nº2 BOLETIM ELETRÔNICO DO GRUPO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES DE SAÚDE Editorial Neste segundo número do Boletim Gais Informa apresenta-se um resumo das principais discussões

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA José Luís Esteves Francisco Comissão Nacional de Mamografia SBM CBR FEBRASGO Ruffo de Freitas Júnior Presidente Nacional da Soc. Bras. De Mastologia Rede Goiana de Pesquisa

Leia mais

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Gerência de Regulação PROTOCOLO DE ACESSO A EXAMES/PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS ULTRASSONOGRAFIA MAMÁRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Gerência de Regulação PROTOCOLO DE ACESSO A EXAMES/PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS ULTRASSONOGRAFIA MAMÁRIA Gerência de Regulação PROTOCOLO DE ACESSO A EXAMES/PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS ULTRASSONOGRAFIA MAMÁRIA 2013 Observações a serem consideradas no preenchimento de todas as solicitações de Exames disponibilizados

Leia mais

Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA

Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA NT 38/2013 Solicitante: Dra. Renata Abranches Perdigão do JESP da Fazenda Pública de Campo Belo Data: 22/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA EM EXAMES DE MAMA

A IMPORTÂNCIA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA EM EXAMES DE MAMA A IMPORTÂNCIA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA EM EXAMES DE MAMA Lisane Claudete Granetto Tonet Pós-graduanda em Ressonância Magnética Nuclear pelo Centro de Imagem e Saúde (CIMAS) Unidade São Paulo, SP, Brasil.

Leia mais

QUANDO SOLICITAR A RM DE PRÓSTATA COMO PARTE DO DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO? DR.PÚBLIO VIANA

QUANDO SOLICITAR A RM DE PRÓSTATA COMO PARTE DO DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO? DR.PÚBLIO VIANA QUANDO SOLICITAR A RM DE PRÓSTATA COMO PARTE DO DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO? DR.PÚBLIO VIANA RM NO CA PROSTÁTICO Estadiamento loco-regional Detecção tumoral Pesquisa de recidiva local pósprostatectomia

Leia mais

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Simône Noronha Hospital São José São Paulo - Brasil Índice: Radioterapia no câncer de mama hereditário (Revisão) Perfil

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

Ressonância magnética das mamas: revisão da literatura

Ressonância magnética das mamas: revisão da literatura Artigo de revisão Ressonância magnética das mamas: revisão da literatura Breast magnetic resonance: review of literature Juliana Therezinha Fajoses Gonçalves 1, Wagner Antônio Paz 2, Kerstin Kapp Rangel

Leia mais

de nódulos axilares e sintomas como desconforto e dor, são importantes para o diagnóstico e conduta a serem tomados em cada caso. Há exames de imagem

de nódulos axilares e sintomas como desconforto e dor, são importantes para o diagnóstico e conduta a serem tomados em cada caso. Há exames de imagem ANEXO MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO-GERAL DA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE SAF Sul, lotes 5/6, Ed. Premium, Torre II, Sala 23 CEP: 7.7-6

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008)

Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008) Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008) De Bock GH, Beusmans GHMI, Hinloopen RJ, Corsten MC, Salden NMA, Scheele ME, Wiersma Tj traduzido do original em

Leia mais

Diagnóstico precoce em câncer de mama Como proceder e quais são as controvérsias?

Diagnóstico precoce em câncer de mama Como proceder e quais são as controvérsias? mama Diagnóstico precoce em câncer de mama Como proceder e quais são as controvérsias? Divulgação Cláudia T. Salviato Mameri * Mestre em radiologia pela Unifesp; mastologista; professora e coordenadora

Leia mais

SISMAMA. Informação para o avanço das ações de controle do câncer de mama no Brasil. Qual a situação do câncer de mama no Brasil? O que é o SISMAMA?

SISMAMA. Informação para o avanço das ações de controle do câncer de mama no Brasil. Qual a situação do câncer de mama no Brasil? O que é o SISMAMA? SISMAMA Informação para o avanço das ações de controle do câncer de mama no Brasil Este informe apresenta os primeiros dados do SISMAMA - Sistema de Informação do Câncer de Mama, implantado nacionalmente

Leia mais

Declaro não haver nenhum conflito de interesse.

Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Faculdade de Medicina do ABC Disciplina de Ginecologia Serviço do Prof. Dr. César Eduardo Fernandes Setor de Mastologia IVO CARELLI FILHO Maior dilema da

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

Avaliação do perfil das indicações da ressonância nuclear magnética de mama em pacientes de um serviço de radiologia em Itajaí (SC)

Avaliação do perfil das indicações da ressonância nuclear magnética de mama em pacientes de um serviço de radiologia em Itajaí (SC) 135 Artigo Original Avaliação do perfil das indicações da ressonância nuclear magnética de mama em pacientes de um serviço de radiologia em Itajaí (SC) Evaluation of the profile indications from breast

Leia mais

PROGRAMA DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES DA REGIÃO DO CARIRI OCIDENTAL, ESTADO DA PARAÍBA

PROGRAMA DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES DA REGIÃO DO CARIRI OCIDENTAL, ESTADO DA PARAÍBA PROGRAMA DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES DA REGIÃO DO CARIRI OCIDENTAL, ESTADO DA PARAÍBA Eulina Helena Ramalho de Souza 1 Telma Ribeiro Garcia 2 INTRODUÇÃO O câncer de mama é uma neoplasia

Leia mais

CÂNCER DE MAMA PREVENÇÃO TRATAMENTO - CURA Novas estratégias. Rossano Araújo

CÂNCER DE MAMA PREVENÇÃO TRATAMENTO - CURA Novas estratégias. Rossano Araújo CÂNCER DE MAMA PREVENÇÃO TRATAMENTO - CURA Novas estratégias Rossano Araújo Papiro do Edwin Smith (Egito, 3.000-2.500 A.C.) Papiro Edwin Smith (Egito, 3000 2500 A.C.) Tumores Protuberantes da Mama Se você

Leia mais

Ressonância Nuclear Magnética no Diagnóstico do Câncer de Mama

Ressonância Nuclear Magnética no Diagnóstico do Câncer de Mama ATUALIZAÇÃO Ressonância Nuclear Magnética no Diagnóstico do Câncer de Mama Magnetic Resonance Image in the Breart Cancer Diagnosis Herculano Renato Zeri Almir Antônio Urbanetz Hélio Rubens de Oliveira

Leia mais

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. Roberto Esmeraldo R3 CCP

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. Roberto Esmeraldo R3 CCP ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Roberto Esmeraldo R3 CCP SENSIBILIDADE capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros positivos, nos indivíduos verdadeiramente doentes. sujeito a falso-positivos

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA DETECÇÃO DO CÂNCER MAMÁRIO OCULTO

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA DETECÇÃO DO CÂNCER MAMÁRIO OCULTO RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA DETECÇÃO DO CÂNCER MAMÁRIO OCULTO Lima R.V., Martins G., Sano R.S., Zanatta W., Lima S.S., Mendonça M.H.S. Med Imagem Hospital Beneficência Portuguesa - São Paulo - Brasil INTRODUÇÃO

Leia mais

vulva 0,9% ovário 5,1%

vulva 0,9% ovário 5,1% endométrio 12,3% ovário 5,1% vulva 0,9% colo uterino 13,3% câncer de mama 68,4% Maior incidência nas mulheres acima de 60 anos ( 75% ) Em 90% das mulheres o primeiro sintoma é o sangramento vaginal pós-menopausa

Leia mais

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT Segundo diretrizes ANS Referencia Bibliográfica: Site ANS: http://www.ans.gov.br/images/stories/a_ans/transparencia_institucional/consulta_despachos_poder_judiciari

Leia mais

TOMOSSINTESE MAMÁRIA DIGITAL. Qual a diferença para a mamografia 2 D?

TOMOSSINTESE MAMÁRIA DIGITAL. Qual a diferença para a mamografia 2 D? TOMOSSINTESE MAMÁRIA DIGITAL O que é? Qual a diferença para a mamografia 2 D? Quais são suas indicações? TOMOSSINTESE EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DA MAMOGRAFIA Maior detalhe da estrutura mamária Grande promessa

Leia mais

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS:

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que

Leia mais

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio Maria de Fátima Dias Gaui CETHO Introdução Objetivo: Definir a extensão da doença: Estadiamento TNM (American Joint Committee on Cancer ). 1- Avaliação

Leia mais

1ª Edição do curso de formação em patologia e cirurgia mamária. Programa detalhado

1ª Edição do curso de formação em patologia e cirurgia mamária. Programa detalhado 15.6.2012 MÓDULO 1 - Mama normal; Patologia benigna; Patologia prémaligna; Estratégias de diminuição do risco de Cancro da Mama. 1 1 Introdução ao Programa de Formação 9:00 9:15 1 2 Embriologia, Anatomia

Leia mais

NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano VI Edição 59 Outubro 2014. O novo BI-RADS Ultrassonográfico (Edição 2013) - O que há de novo?

NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano VI Edição 59 Outubro 2014. O novo BI-RADS Ultrassonográfico (Edição 2013) - O que há de novo? NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano VI Edição 59 Outubro 2014 O novo BI-RADS Ultrassonográfico (Edição 2013) - O que há de novo? O novo BI-RADS Ultrassonográfico (Edição 2013) - O que há de novo? AUTORA Dra. Patrícia

Leia mais

I Curso Internacional Pre -Congresso de Imaginologia Mama ria. 1st International Breast Imaging Pre-conference Course. 15 de maio de 2014

I Curso Internacional Pre -Congresso de Imaginologia Mama ria. 1st International Breast Imaging Pre-conference Course. 15 de maio de 2014 I Curso Internacional Pre -Congresso de Imaginologia Mama ria 1st International Breast Imaging Pre-conference Course 15 de maio de 2014 Declaração de conflitos de interesse Resolução RDC n.º 96/08 Nunca

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014 PORTARIA 13/2014 Dispõe sobre os parâmetros do exame PET-CT Dedicado Oncológico. O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-IPERGS, no uso de suas atribuições conferidas

Leia mais

DR.PRIMO PICCOLI CANCEROLOGIA CIRÚRGICA.

DR.PRIMO PICCOLI CANCEROLOGIA CIRÚRGICA. Genetic Risk Assessments in Individuals at High Risk for Inherited Breast Cancer in the Breast Oncology Care Setting DR.PRIMO PICCOLI CANCEROLOGIA CIRÚRGICA. CÂNCER DE MAMA HEREDITÁRIO CONHECER O RISCO

Leia mais

Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 25/07

Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 25/07 Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 25/07 Tema: Linfonodo sentinela no câncer de mama I Data: 27/09/2007 II Grupo de Estudo: Izabel Cristina Alves Mendonça; Célia Maria da Silva;

Leia mais

VANTAGENS E LIMITAÇÕES DIAGNÓSTICO MAMOGRÁFICO MAMOGRAFIA ANALÓGICA MAMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CR) MAMOGRAFIA DIGITAL(DR)

VANTAGENS E LIMITAÇÕES DIAGNÓSTICO MAMOGRÁFICO MAMOGRAFIA ANALÓGICA MAMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CR) MAMOGRAFIA DIGITAL(DR) XXX CONGRESSO PARAIBANO DE GINECOLOGIA VANTAGENS E LIMITAÇÕES DIAGNÓSTICO MAMOGRÁFICO MAMOGRAFIA ANALÓGICA MAMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CR) MAMOGRAFIA DIGITAL(DR) Norma Maranhão norma@truenet.com.br EVOLUÇÃO

Leia mais

Alexandre de Lima Farah

Alexandre de Lima Farah Alexandre de Lima Farah Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

A participação do radiologista no controle da qualidade da mamografia

A participação do radiologista no controle da qualidade da mamografia VII Encontro Nacional para o Controle do Câncer de Colo do Útero e de Mama QUALIDADE DA MAMOGRAFIA A participação do radiologista no controle da qualidade da mamografia Objetivo - Roteiro Descrever as

Leia mais

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF Rastreamento Populacional de Câncer Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF Roteiro de aula Aspectos relacionados ao rastreamento de câncer Exercícios introdutórios Desenvolvimento

Leia mais

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 V Congresso Internacional de Uro-Oncologia Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 Afonso C Piovisan Faculdade de Medicina da USP São Paulo Ari Adamy Hospital Sugusawa e Hospital Santa

Leia mais

II Curso de Atualização em Coloproctologia

II Curso de Atualização em Coloproctologia II Curso de Atualização em Coloproctologia Estratégias de Prevenção de Câncer nas Doenças Inflamatórias Intestinais Dr. Marco Zerôncio LIGA NRCC Considerações Iniciais As DII (RCUI e colite por Crohn)

Leia mais

Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama

Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama 2004 Projeto Núcleo Mama Porto Alegre Estudo com parceria entre Hospital

Leia mais

TÉCNICA EM RADIOLOGIA

TÉCNICA EM RADIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO Hospital Universitário TÉCNICA EM RADIOLOGIA Parte I: Múltipla Escolha Hospital Universitário

Leia mais

Adenocarcinoma de Esôfago como conseqüência de Esôfago de Barret

Adenocarcinoma de Esôfago como conseqüência de Esôfago de Barret Adenocarcinoma de Esôfago como conseqüência de Esôfago de Barret Serviço de Cirurgia Geral III Dr Antônio Borges Campos Denissa F. G. Mesquita Extensionista da Cir. do Ap. Digestório Samuel Luz Moreno

Leia mais

O Novo BI-RADS. Introdução. MARCONI LUNA Pres. Departamento de Mamografia da SBM.

O Novo BI-RADS. Introdução. MARCONI LUNA Pres. Departamento de Mamografia da SBM. 1 O Novo BI-RADS MARCONI LUNA Pres. Departamento de Mamografia da SBM. Introdução No Congresso Americano de Radiologia em dezembro de 2003 (RSNA) em Chicago foi divulgado a 4ª edição do BI-RADS (Breast

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

NOVAS RECOMENDAÇÕES PARA O RASTREAMENTO DA MAMA SIMONE ELIAS MARTINELLI

NOVAS RECOMENDAÇÕES PARA O RASTREAMENTO DA MAMA SIMONE ELIAS MARTINELLI NOVAS RECOMENDAÇÕES PARA O RASTREAMENTO DA MAMA SIMONE ELIAS MARTINELLI SCREENING FOR BREAST CANCER: U.S. PREVENTIVE SERVICES TASK FORCE RECOMMENDATION STATEMENT MAMOGRAFIA BIENAL ENTRE 50 E 74 ANOS (GRAU

Leia mais

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Mama

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Mama Diretrizes Assistenciais Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Mama Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Protocolo de Conduta da Assistência Médico-Hospitalar Objetivos: - manuseio

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Massas Nodulares, Classificação de Padrões, Redes Multi- Layer Perceptron.

PALAVRAS-CHAVE: Massas Nodulares, Classificação de Padrões, Redes Multi- Layer Perceptron. 1024 UMA ABORDAGEM BASEADA EM REDES PERCEPTRON MULTICAMADAS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MASSAS NODULARES EM IMAGENS MAMOGRÁFICAS Luan de Oliveira Moreira¹; Matheus Giovanni Pires² 1. Bolsista PROBIC, Graduando

Leia mais

Dra Adriana de Freitas Torres

Dra Adriana de Freitas Torres Dra Adriana de Freitas Torres 2020 15 milhões de novos casos 12 milhões de mortes 2002 10 milhões de casos novos 6 milhões de mortes Mundo cerca 1 milhão de novos casos de CM Fonte: União Internacional

Leia mais

FUNDAÇÃO PIO XII - HOSPITAL DE CÂNCER DE BARRETOS APRIMORAMENTO EM RADIOLOGIA MAMÁRIA ( Fellowship ) EDITAL DE SELEÇÃO PARA O ANO DE 2014

FUNDAÇÃO PIO XII - HOSPITAL DE CÂNCER DE BARRETOS APRIMORAMENTO EM RADIOLOGIA MAMÁRIA ( Fellowship ) EDITAL DE SELEÇÃO PARA O ANO DE 2014 FUNDAÇÃO PIO XII - HOSPITAL DE CÂNCER DE BARRETOS APRIMORAMENTO EM RADIOLOGIA MAMÁRIA ( Fellowship ) EDITAL DE SELEÇÃO PARA O ANO DE 2014 EDITAL N.º 11/2013-IEP/HCB A Fundação Pio XII, Hospital do Câncer

Leia mais

TEXTO 10 ACHADOS DE IMAGEM NO EXAME DE MAMOGRAFIA

TEXTO 10 ACHADOS DE IMAGEM NO EXAME DE MAMOGRAFIA TEXTO 10 ACHADOS DE IMAGEM NO EXAME DE MAMOGRAFIA NEYSA APARECIDA TINOCO REGATTIERI 1 Diferentes alterações no tecido mamário podem produzir achados de imagem semelhantes, porém, em alguns casos, esses

Leia mais

Diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares suspeitos: quando e como investigar

Diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares suspeitos: quando e como investigar Diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares suspeitos: quando e como investigar Definição Nódulo pulmonar é uma estrutura circular de margens definidas, de 2 a 30 mm de diâmetro. Micronódulo menos de

Leia mais

*CD145101996985* Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 11/02/2014. MAMOGRAFIA EM UMA SÓ MAMA: IGNORÂNCIA

*CD145101996985* Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 11/02/2014. MAMOGRAFIA EM UMA SÓ MAMA: IGNORÂNCIA Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 11/02/2014. MAMOGRAFIA EM UMA SÓ MAMA: IGNORÂNCIA OU MONSTRUOSIDADE Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, No último

Leia mais

Sumário. Prefácio... XXXI Apresentação...XXXIII

Sumário. Prefácio... XXXI Apresentação...XXXIII Sumário Prefácio... XXXI Apresentação...XXXIII Seção 1 Introdução 1 Epidemiologia 3 2 Diretrizes de rastreamento do câncer de mama na população geral e de alto risco 9 3 Mamografia 17 4 BI-RADS ACR (Breast

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Módulo: Câncer de Rim Localizado Módulo: Câncer de Rim Localizado Caso 1 CAL, 56 anos, masculino Paciente médico, obeso (IMC = 41; peso 120 kg) Antecedentes clínicos: nefrolitíase Antecedentes cirúrgicos: Laparotomia mediana por divertículo

Leia mais

DISCIPLINA DE RADIOLOGIA UFPR

DISCIPLINA DE RADIOLOGIA UFPR DISCIPLINA DE RADIOLOGIA UFPR MÓDULO ABDOME AULA 2 AVALIAÇÃO INTESTINAL POR TC E RM Prof. Mauricio Zapparoli Neste texto abordaremos protocolos de imagem dedicados para avaliação do intestino delgado através

Leia mais

Declaro não haver nenhum conflito de interesse

Declaro não haver nenhum conflito de interesse Declaro não haver nenhum conflito de interesse Universidade Federal de Uberlândia Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Serviços de Mastologia e Ultrassonografia Avaliação pelo Ultrassom Doppler da

Leia mais

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA

ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA Pinheiro, A.C ¹, Aquino, R. G. F. ¹, Pinheiro, L.G.P. ¹, Oliveira, A. L. de S. ¹, Feitosa,

Leia mais

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira METÁSTASES CEREBRAIS INTRODUÇÃO O SIMPLES DIAGNÓSTICO DE METÁSTASE CEREBRAL JÁ PREDIZ UM POBRE PROGNÓSTICO.

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

PAULA DE CAMARGO MORAES

PAULA DE CAMARGO MORAES PAULA DE CAMARGO MORAES Variação entre observadores na aplicação dos critérios morfológicos e cinéticos propostos pelo BI-RADS (Breast Imaging Reporting and Data System) para ressonância magnética das

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952. 1 SPCC - Hospital São Marcos Clínica de Ginecologia e Mastologia UICC União Internacional Contra o Câncer - TNM 6ª edição ESTADIAMENTO DOS TUMORES DE MAMA HISTÓRIA DO TNM O sistema TNM para a classificação

Leia mais

Bioestatística. Organização Pesquisa Médica. Variabilidade. Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação:

Bioestatística. Organização Pesquisa Médica. Variabilidade. Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação: Bioestatística Lupércio F. Bessegato & Marcel T. Vieira UFJF Departamento de Estatística 2010 Organização Pesquisa Médica Variabilidade Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação:

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de tratamento adjuvante e neoadjuvante do câncer de mama Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Tratamento sistêmico adjuvante A seleção de tratamento sistêmico

Leia mais

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino NTRR 31/2013 Solicitante: Juiz Juarez Raniero Número do processo:0479.13.003726-6 Reu: Secretaria de Saúde de Passos Data: 25/03/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura TEMA: Octreotida LAR

Leia mais

UNA-SUS Universidade Aberta do SUS SAUDE. da FAMILIA. CASO COMPLEXO 5 Amélia. Fundamentação Teórica: Câncer de mama e mastalgia

UNA-SUS Universidade Aberta do SUS SAUDE. da FAMILIA. CASO COMPLEXO 5 Amélia. Fundamentação Teórica: Câncer de mama e mastalgia CASO COMPLEXO 5 Amélia : Maria Cristina Gabrielloni O câncer de mama é o mais frequentemente diagnosticado e a principal causa de morte por câncer em mulheres em todo o mundo: 23% (1.380.000) do total

Leia mais

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos PATOLOGIA DA MAMA Ana Cristina Araújo Lemos Freqüência das alterações mamárias em material de biópsia Alteração fibrocística 40% Normal 30% Alterações benignas diversas 13% Câncer 10% Fibroadenoma

Leia mais

Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário

Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário VIII Congresso de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Ciências Médicas Hospital Universitário

Leia mais

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica Mapeamento não-linear Radiologia Digital Unidade de Aprendizagem Radiológica Princípios Físicos da Imagem Digital 1 Professor Paulo Christakis 1 2 Sistema CAD Diagnóstico auxiliado por computador ( computer-aided

Leia mais

FÓRUM Câncer de Mama. Políticas Públicas: Tratamento e Apoio Dra. Nadiane Lemos SSM-DAS/SES-RS

FÓRUM Câncer de Mama. Políticas Públicas: Tratamento e Apoio Dra. Nadiane Lemos SSM-DAS/SES-RS FÓRUM Câncer de Mama Políticas Públicas: Tratamento e Apoio Dra. Nadiane Lemos SSM-DAS/SES-RS Análise Situacional Marcadores das ações em saúde envolvendo a saúde da mulher na atual gestão: Pré-natal -

Leia mais

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme NOTA TÉCNICA 2014 Solicitante Dr. Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Data: 19/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

Leia mais

O que fazem os grupos científicos para o controle e tratamento do câncer de mama no Brasil? SBM

O que fazem os grupos científicos para o controle e tratamento do câncer de mama no Brasil? SBM O que fazem os grupos científicos para o controle e tratamento do câncer de mama no Brasil? SBM Ruffo de Freitas Júnior Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia Sociedade Brasileira de Mastologia

Leia mais

VaIN II II e III há indicação para tratamentos não- excisionais?

VaIN II II e III há indicação para tratamentos não- excisionais? Trocando Idéias XIV - 2009 VaIN II II e III há indicação para tratamentos não- excisionais? Walquíria Quida Salles Pereira Primo Doutorado e Mestrado UnB Professora da Pós-graduação UnB Unidade de Ginecologia

Leia mais

De D n e s n i s d i a d d a e d e M a M m a á m r á i r a i a c o c m o o m o F a F t a o t r o r d e d e R i R s i c s o c SELMA DE PACE BAUAB

De D n e s n i s d i a d d a e d e M a M m a á m r á i r a i a c o c m o o m o F a F t a o t r o r d e d e R i R s i c s o c SELMA DE PACE BAUAB Densidade Mamária como Fator de Risco SELMA DE PACE BAUAB Densidade Mamária na Mamografia RR > 4,0 : - idade > 65 anos - mutação genética (BRCA 1 / 2) - mais de 2 parentes de primeiro grau com CA de mama

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Nódulos tiroideanos são comuns afetam 4- a 10% da população (EUA) Pesquisas de autópsias: 37

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. F-FDG PET/CT AS A PREDICTOR OF INVASIVENESS IN PENILE CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY André Salazar e Marcelo Mamede Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. 2014 CÂNCER

Leia mais

PORTARIA Nº 196, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2012

PORTARIA Nº 196, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2012 PORTARIA Nº 196, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2012 Aprova a diretriz para acompanhamento e tratamento de pacientes portadores de implantes mamários das marcas PIP (Poly Implants Prothèse) e ROFIL e inclui procedimentos

Leia mais