Meteorologia para Montanhistas. Ana Cristina Palmeira / Fellipe Romão Meteorologista UFRJ

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1 Meteorologia para Montanhistas Ana Cristina Palmeira / Fellipe Romão Meteorologista UFRJ

2 INTRODUÇÃO Conhecimentos básicos sobre meteorologia podem ser de grande ajuda durante atividades nas montanhas, desde o planejamento inicial até tomada de decisão. Dessa forma, a presente palestra tem por objetivo fornecer noções básicas de meteorologia que podem ser aplicadas para melhor prática do montanhismo.

3 SUMÁRIO Unidade I Meteorologia Básica Tempo x Clima Variáveis atmosféricas Nuvens e nevoeiro Sistemas Frontais Desenvolvimento de tempestades. Unidade II Meteorologia de Montanha Clima tropical de altitude Brisa de vale e montanha Nuvens orográficas e lenticulares Fatores de risco Unidade III Informações meteorológicas Cartas sinóticas Imagens de satélite Radar Unidade IV Previsão do tempo Previsão do tempo Meteograma Boletins do tempo Ditos populares Unidade V Planejamento Roteiro para excursionistas

4 UNIDADE I TEMPO X CLIMA Meteorologia é a ciência que estuda os fenômenos atmosféricos, cuja análise permite a previsão do tempo. Tempo é o estado momentâneo da atmosfera representado pelas variáveis atmosféricas (pressão, ventos, temperatura e umidade) em alguma região específica. Refere-se ao curto prazo. Condiciona a segurança Clima é a resultante da sucessão dos diferentes tipos de tempo em um determinado lugar. É o estado médio da atmosfera. Ao longo prazo de no mínimo 30 anos. Climatologia é ciência que descreve, explica e classifica os climas.

5 UNIDADE I VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS Pressão atmosférica é a pressão exercida pela camada de ar sobre a superfície. Força exercida pelo peso da coluna de ar por unidade de área. P z ALTA = BOM TEMPOBAIXA = MAU TEMPO

6 Pressão A densidade do ar junto à superfície do mar é 1,2 kg/m 3 e a pressão atmosférica é 1013,25 mb = 1013,25 hpa. Existe uma variação diurna da pressão.

7 Estrutura Vertical da Atmosfera Quando se sobe uma elevação, menos moléculas ficam acima: a pressão diminui com a altitude, acontecendo o mesmo com a densidade. Reparem na escala da pressão e da temperatura com relação à altura:

8 Pressão Atmosférica: Variação Horizontal

9 UNIDADE I VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS Temperatura é a medida da energia cinética média das moléculas de um corpo. Os principais fenômenos meteorológicos ocorrem na troposfera.

10 UNIDADE I VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS Umidade é o termo genérico para informar a quantidade de vapor d água na atmosfera. Umidade relativa do ar (%) é o grau de saturação da atmosfera, ou seja, quanto de vapor d água o ar suporta. A quantidade de água que a atmosfera pode conter em estado de vapor é definida pela temperatura do ar. Quanto mais fria a atmosfera, menos água em estado gasoso pode ser comportado. UR T

11 Umidade Relativa

12 UNIDADE I VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS Umidade específica (kg/kg) é a razão de vapor d água sobre a massa de ar total (úmido + seco). Temperatura do Ponto de Orvalho ( C) é a temperatura que o ar deveria ter para atingir a saturação e começar a condensar. Saturação é a condição que a atmosfera atinge quando caso seja acrescentado vapor d água, este condensará.

13 Nuvens são formadas quando o ar úmido encontra um mecanismo de ascensão na atmosfera, resfria, atinge a saturação e condensa, formando gotículas de água líquida em suspensão. UNIDADE I NUVENS

14 Exemplos de levantamento do ar. UNIDADE I NUVENS

15 UNIDADE I NUVENS Quanto ao aspecto, as nuvens podem ser classificadas em: Estratiformes - nuvens de desenvolvimento horizontal, cobrindo grande área; apresentam pouca espessura e dão origem a precipitação de caráter leve e contínuo. Cumuliformes - nuvens de desenvolvimento vertical; surgem isoladas e dão origem a precipitação forte, em pancadas e localizadas. Cirriformes - nuvens de desenvolvimento horizontal. São fibrosas, de aspecto frágil e ocupam as camadas mais altas da troposfera. São formadas por cristais de gelo minúsculos e não dão origem a precipitação.

16 Quanto a altura da base da nuvem, podem ser classificadas em: Nuvens altas Nuvens médias Nuvens baixas UNIDADE I NUVENS

17

18 UNIDADE I NUVENS ALTAS Cirrus (Ci) Cirrucumulus (Cc) Cirrustratus (Cs)

19 UNIDADE I NUVENS MÉDIAS Altocumulus (Ac) Altostratus (As)

20 UNIDADE I NUVENS BAIXAS Stratocumulus (Sc) Stratus (St) Nimbustratus (Ns)

21 UNIDADE I NUVENS BAIXAS Cumulus (Cu) Cu e Cb são nuvens de grande desenvolvimento vertical! Cumulunimbus (Cb)

22 UNIDADE I NEVOEIRO Nevoeiro consiste num agrupamento de gotículas de água ou cristais de gelo em camada próximo a superfície da Terra. É o vapor d água que se resfriou e condensou próximo a superfície. Este fenômeno reduz a visibilidade horizontal a menos que 1 km. Quando a visibilidade está restrita, entretanto superior a este valor, atribui-se o nome de névoa. O nevoeiro é uma nuvem com base em contato com o solo. É formado pela saturação do ar através do resfriamento noturno (nevoeiro de radiação).

23 QUAL A DIFERENÇA ENTRE NUVENS E NEVOEIROS?

24 Neve Apresentam uma grande variedade de formas, dependendo da temperatura e do grau de umidade do ar circundante. As gotículas de nuvem não congelam a 0 C como se esperaria, mas sim a cerca de -20 a -40 C. Tem que haver temperatura baixa para que um embrião de gelo de tamanho suficiente, seja formado pela agregação de um número suficiente de moléculas de água na gotícula.

25 Pluviômetros 1 mm de precipitação: caiu um litro de água de chuva em uma área de1m².

26 Estação Meteorologia Visibilidade: estimativa visual Nebulosidade: Pressão Atmosférica: barômetro Temperatura do ar: Termômetro Vel Do Vento: anemômetro Dir do Vento: biruta Umidade: higrômetro Precipitação: pluviômetro Evaporação: tanque Irradiação Solar: actinógrafo Duração do brilho: heliógrafo

27 UNIDADE I SISTEMAS FRONTAIS Sistema frontal é uma onda atmosférica formada a partir de um sistema de baixa pressão. Possui um ramo frio, denominado frente fria, e um ramo quente, denominado frente quente. As frentes em superfície representam a zona de transição entre duas massas de ar com características distintas, sendo uma fria e seca e a outra quente e úmida. Chama-se oclusão o avanço da frente fria sobre a frente quente, indicando que o sistema entrará em dissipação

28 UNIDADE I SISTEMAS FRONTAIS

29 UNIDADE I DESENVOLVIMENTO DE TEMPESTADES

30 UNIDADE I DESENVOLVIMENTO DE TEMPESTADES FASE I - CUMULUS Correntes ascendentes Ar quente e úmido Convecção FASE II - MATURAÇÃO Correntes ascendentes e descendentes Precipitação no ar frio Downdraft FASE III - DISSIPAÇÃO Correntes descendentes Chuva leve e contínua

31 UNIDADE II CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE Similar ao clima tropical, porém com temperaturas médias anuais menores. No Brasil, abrange o sul de Minas Gerais e do Espírito Santo e partes dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, onde altitudes acima de 500 metros determinam condições especiais de clima. Verões quentes e chuvosos seguidos de invernos frios e secos.

32 UNIDADE II NUVENS OROGRÁFICAS As nuvens orográficas são nuvens que se formam em uma corrente de ar que passa por uma barreira topográfica. Elas podem localizar-se embaixo, no nível ou por cima da parte mais alta do obstáculo. As colinas ou as montanhas altas podem produzir a formação de nuvens de grande extensão horizontal a barlavento das encostas. Estas nuvens circundam a crista da montanha e se dissolvem imediatamente atrás dela.

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