Parecer n.º 494/2018 Processo n.º 337/2018 Entidade consulente: Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E. P. E.

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1 Parecer n.º 494/2018 Processo n.º 337/2018 Entidade consulente: Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E. P. E. I Factos e pedido 1. O Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E. P. E., solicitou parecer sobre o pedido de acesso de A, aos seguintes dados de saúde de seus pais, B e C: «toda a informação relativa a ocorrências no serviço de urgência, internamentos e todos os meios complementares de diagnóstico (MCTD) realizados ( ).» A requerente indica que o pedido à informação de saúde em causa se destina a «fins judiciais» (fls. 1 e 5 do processo). Segundo a consulente, os utentes a que respeitam as informações solicitadas, faleceram em outro centro hospitalar (fls. 3 do processo). 2. Os pedidos foram indeferidos por «falta de fundamentação suficiente», concluindo que a justificação apresentada («fins judiciais») não reúne os requisitos previstos na alínea b) do nº 5 do art.º 6º da Lei nº 26/2016, de 22 de agosto, porquanto, ponderados «o direito do titular dos dados à reserva dos mesmos (mesmo após o seu falecimento) e «o(s)eventual(ais) direito(s)ou interesse(s)» invocados pela requerente do acesso, se conclui que estes não revestem «uma relevância superior ao daquele do titular dos dados.» (cf. respostas às requerentes, a fls. 19 a 20 e 21 a 22 do processo). A requerente foi ainda informada de que «o pedido de acesso [deve] ser devidamente fundamentado e circunstanciado quanto à concreta informação a que se pretende aceder (fls. 20 e 22 do processo). 3. Na sequência, a requerente informou, em suma, que pretende saber se determinados movimentos bancários e patrimoniais foram efetivamente realizados pelos próprios pais e qual o estado de saúde física e psicológica destes à data dos internamentos, período que pensa coincidir com o das referidas transações. Esclarece ainda que os dados de saúde pretendidos respeitam ao lapso temporal de 2005 a Conclui por solicitar o envio da informação ao cuidado de D, «responsável pela gestão deste processo», ou em alternativa, para a sua caixa de correio eletrónico (fls. 25 do processo). 4. Dado que, após aqueles esclarecimentos, a requerente terá informado a consulente, «verbalmente» de que pretende «apurar igualmente outras coisas», sem concretizar as mesmas e que, segundo a consulente, «não se prescindia de aceder a toda a informação clínica entre 2005 e 2015, seja qual for a natureza das ocorrências serviço de urgência, internamento, consultas externas, exames realizados ou a especialidade», a consulente

2 questiona se ainda assim se verificam os requisitos previstos na alínea b) do nº 5 do art.º 6º da Lei nº 26/2016, de 22 de agosto (fls. 3 do processo). II Apreciação jurídica 1. A propriedade da informação de saúde, incluindo os dados clínicos registados, resultados de análises e outros exames subsidiários, intervenções e diagnósticos é da pessoa a quem essa informação respeita, nos termos do nº 1 do art.º 3.º da Lei n.º 12/2005, de 26 de Janeiro. 2. Em conformidade com o artigo 1.º, n.º 3, da Lei n.º 26/2016, de 22 de agosto, diploma que regula o acesso à informação administrativa e ambiental e a reutilização dos documentos administrativos (doravante, LADA), O acesso a informação e a documentos nominativos, nomeadamente quando incluam dados de saúde, produzidos ou detidos pelos órgãos ou entidades ( ) sujeitos à LADA, ( ) por terceiro autorizado pelo titular ou por quem demonstre ser titular de um interesse direto, pessoal legítimo e constitucionalmente protegido na informação, rege-se pela presente lei, sem prejuízo do regime legal de proteção de dados pessoais.. 3. Segundo o art.º 6.º n.º 5 da LADA, «Um terceiro só tem acesso a documentos nominativos: a) Se estiver munido de autorização escrita do titular dos dados que seja explícita e específica quanto à sua finalidade e quanto ao tipo de dados a que quer aceder; b) Se demonstrar fundamentadamente ser titular de um interesse direto, pessoal, legítimo e constitucionalmente protegido suficientemente relevante, após ponderação, no quadro do princípio da proporcionalidade, de todos os direitos fundamentais em presença e do princípio da administração aberta, que justifique o acesso à informação.» 4. No caso concreto, trata-se de um pedido de acesso à informação de saúde de dois utentes já falecidos formulado pela filha de ambos, destinando-se, nomeadamente, à obtenção de esclarecimentos sobre o estado de saúde e capacidade dos pais para a prática de determinados atos de natureza financeiros. Mediante a informação, a requerente pretende avaliar a pertinência de agir judicialmente em defesa do património da herança. 5. O entendimento desta Comissão sobre este assunto foi constante, no sentido de que nas situações em que filhos, na qualidade de herdeiros legítimos, à luz da alínea a) do nº 1 do art.º 2133º do Código Civil, pretendem aceder a dados de seus pais falecidos para a efetivação de direitos, nomeadamente através de ações judiciais, apresentam um interesse que, em princípio, deve prevalecer sobre o direito à reserva da intimidade da 2

3 vida privada de seus falecidos pais, por serem necessários para a compreensão de atos de natureza financeira, que, a final, se repercutem na herança aberta por morte daqueles. Deste modo e segundo esta linha de pensamento, o interesse apresentado pela requerente preenche os pressupostos de acesso previstos na alínea b) do nº 5 do art.º 6º da LADA. 6. No presente caso, esse entendimento não deve considerar-se beliscado pelo facto de, alegadamente, a requerente ter dito que pretendia o acesso também para «outras coisas». Se há um interesse que, por si mesmo, é suficiente para justificar a disponibilização da informação, não releva que outro interesse, concretizado ou não, também seja afirmado. 7. Assim, no quadro da doutrina referida, a informação sempre deveria ser facultada à requerente. 8. Todavia, a dúvida quanto a essa falta de concretização conduz-nos à questão de saber se os filhos têm de expor (e na íntegra) os motivo(s)/finalidade(s) do acesso à informação de saúde de seus pais falecidos junto das unidades hospitalares, detentoras daqueles dados. 9. Mais recentemente, a CADA tem vindo a pronunciar-se no sentido de que o(s) filho(s) de falecido(s) sucede(m)-lhe(s) na titularidade da informação de saúde do(s) progenitor(es), devendo esta ser-lhe(s) facultada, não já na qualidade de terceiro(s), mas por direito próprio, por se tratar de informação de que passou(aram) a ser titular(es) (para mais desenvolvimentos, ver Parecer nº 412/2018). Neste sentido, as unidades hospitalares, sendo meras depositárias dos dados de saúde dos seus utentes (cf. nº 1 do art.º 3º da Lei nº 12/2005, de 26 de janeiro, na redação da Lei nº 26/2016, de 22 de agosto), deverão facultar os dados de saúde àqueles que sucederam na titularidade da informação. Afinal, como refere o nº 2 do art.º 3º da Lei nº 12/2005, de 26 de janeiro: «O titular da informação de saúde tem o direito de, querendo, tomar conhecimento de todo o processo clínico que lhe diga respeito, salvo circunstâncias excecionais devidamente justificadas e em que seja inequivocamente demonstrado que isso lhe possa ser prejudicial; ou de o fazer comunicar a quem seja por si indicado.» 10. Seja como for, no quadro exposto, sempre a consulente deverá facultar à requerente a informação de saúde dos seus pais que possua, conforme requerido. 3

4 III Conclusão Nos termos expostos, deverá a consulente prestar as informações que lhe foram requeridas. Comunique-se. Lisboa, 20 de novembro de Renato Gonçalves (Relator) - Luís Vaz das Neves - João Miranda - João Perry da Câmara - Pedro Mourão (voto vencido c/ declaração de voto) - João Ataíde - Carlos Abreu Amorim - Antero Rôlo - Fernanda Maçãs - Alberto Oliveira (Presidente) DECLARAÇÃO DE VOTO Votei contra o Parecer emitido no processo nº 337/2018 em que é entidade consulente Centro Hospitalar do Baixo Vouga E.P.E. por entender, sucintamente, que o âmbito de aplicação da LADA (Lei nº 26/2016, de 22 de Agosto) é delimitado pelo disposto no seu artigo 1º nº 4 ( Objecto ), em especial pelo disposto na alínea d), quanto à informação abrangida pelos segredos, designada e expressamente do segredo médico. É inequívoco este preceito quando expressa que A presente lei não prejudica a aplicação no disposto em legislação específica, designadamente quanto ao acesso a informação e documentos abrangidos pelo segredo de justiça, segredo fiscal, segredo estatístico, segredo bancário, segredo médico e demais segredos profissionais. Assim tal como em relação aos documentos sujeitos a segredo de justiça não se pode aplicar a LADA, também nos documentos abrangidos por outros segredos profissionais não será de aplicar a LADA, mas o regime jurídico especial correspondente. Ora no que diz respeito aos dados pessoais de saúde sujeitos a segredo médico conforme o art.º 139º do Estatuto da Ordem dos Médicos aprovado pela Lei nº 117/2015, de 31 de Agosto e art.º 30º nº 2 do Código Deontológico da Ordem dos Médicos, aprovado pelo Regulamento nº 707/2016, de 21 de Julho, e não se verificar causa de cessação do segredo como, por exemplo, o consentimento do titular dos dados art.º 139º nº 6 al. a) do Estatuto da Ordem dos Médicos e art.º 20º do Código Deontológico o acesso depende de autorização do bastonário da Ordem dos Médicos, conforme dispõem os art.ºs 31º nº 4 e 32º al. b), parte final do Código Deontológico. 4

5 É este igualmente o entendimento da Ordem dos Médicos. Lisboa, 20 de Novembro de 2018 a) Pedro Mourão 5

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