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1 Quais as Medidas Adotadas pelos Profissionais da Área de Saúde após s a Publicação da RDC-8, de 27/02/2009 Antonio Tadeu Fernandes Presidente da ABIH

2 Medidas para redução da ocorrência de infecções por Micobactérias de Crescimento Rápido - MCR em serviços de saúde Procedimentos associados: Procedimentos cirúrgicos e diagnósticos por videoscopias com penetração de pele, mucosas adjacentes, tecidos sub-epiteliais e sistema vascular Cirurgias abdominais e pélvicas convencionais Cirurgias plásticas com o auxílio de ópticas, mamoplastias e procedimentos de lipoaspiração Problemas identificados na investigação dos casos: Falhas no processamento de instrumental cirúrgico e produtos para saúde e na utilização dos saneantes líquidos Resolução RDC nº n 8, de 27 de fevereiro de 2009

3 Medidas para redução da ocorrência de infecções por Micobactérias de Crescimento Rápido - MCR em serviços de saúde Principais resoluções Suspender esterilização química por imersão e o uso rotineiro ciclo flash das autoclaves para o instrumental cirúrgico e produtos para saúde utilizados nos procedimentos citados CME deve supervisionar todas as atividades relacionadas ao processamento de instrumentais e produtos para saúde, incluindo as realizadas por empresas terceirizadas. Procedimento Operacional Padrão - POP, elaborado com base em referencial científico Proibir o processamento de instrumental cirúrgico e produtos para saúde fora do CME, exceto quando realizado por empresas terceirizadas regularizadas junto à Autoridade Sanitária Todo o instrumental cirúrgico e produtos para saúde que não pertençam ao serviço de saúde devem ser encaminhados previamente ao CME para processamento Resolução RDC nº n 8, de 27 de fevereiro de 2009

4 Missão Difundir informações científicas e epidemiológicas aos profissionais de saúde para aprimorar a qualidade da assistência prestada ao cliente Visão Reduzir ao máximo possível a incidência e a gravidade das infecções relacionadas à assistência a saúde Serviço o de controle de infecção

5 Bacilos aeróbicos Alto conteúdo lipídico em sua parede celular Resistentes à descoloração álcool-ácido Maior resistência aos germicidas dentre as formas vegetativas das bactérias 138 espécies e 11 subespécies Micobactérias de crescimento rápido Colônias visíveis em até 7 dias em meio sólido Micobactérias de crescimento lento Colônias visíveis de 7 a 30 dias em meio sólido Mycobacterium

6 Grupo Mycobacterium fortuitum M. fortuitum, M. peregrinum, M. mucogenicum, M. senegalense, M. margeritense, M. septicum, M. houstonense, M. bonickei, e M. conceptionense. Menor resistência Grupo Mycobacterium smegmatis M. smegmatis, M. goodii e M. wolinskyi Resistentes à claritromicina Grupo Mycobacterium chelonae-abscessus M. chelonae, M. abscessus, M. immunogenum, M. bolletii e M. massiliense Resistentes à quinolonas e sulfas Micobactérias de crescimento rápidor

7 Parasitas obrigatórios, saprófitas e patógenos oportunistas Muitas espécies de vida livre solo e água biofilmes Maioria isolada do meio ambiente Solo, água, plantas e pássaros Água potável é a principal fonte de contaminação humana Micobactérias de crescimento rápidor

8 Amostras positivas Sistema de distribuição de água (biofilmes) Água potável, piscinas Esgoto Solo umidade Superfície de artigos hospitalares M. massiliense: gastroscópios, broncoscópios e trocater Micobactérias de crescimento rápidor

9 Principais síndromes infecciosas Doença bronco pulmonar crônica Linfadenite cervical Infecção de pele e partes moles Infecção ósteo-articular Infecção sistêmica Infecção relacionada a cateter Micobactérias de crescimento rápidor

10 Casos isolados, pseudo-surtos ou surtos Infecção de pele e partes moles Sítio de inserção da cateter venoso de longa duração Sítio de inserção de cateter peritonial Abscesso pós injeção Procedimento estético alternativo Ceratite ou ulceras córneas Cirurgias oftálmicas, particularmente implantes de lentes oculares Infecção do sítio cirúrgico Cirurgias de lipoaspiração Mamoplastias com prótese Cirurgia cardíaca com circulação extra-corpórea Prótese de joelho Placas de fixação ortopédicas Vídeo cirurgias laparoscópicas MCR e as IRAS

11 MAIOR RESISTÊNCIA PRIONS Creutzfeldt-Jakob Disease COCCIDIA Cryptosporidium ESPOROS BACTERIANOS B. subtillis, B. difficile ORDEM DECRESCENTE DE RESISTÊNCIA DOS GRUPOS MICROBIANOS AOS DESINFETANTES QUÍMICOS E ANTI-SÉPTICOS MICOBACTÉRIAS M. tuberculosis, M. terrae, M. avium VÍRUS PEQUENOS OU NÃO LIPÍDICOS Poliovírus, Coxsackie TROPHOZOITES Acanthamoeba BACTÉRIAS G NÃO ESPORULODAS Pseudomonas FUNGOS Aspergillus, Candida spp VÍRUS GRANDE NÃO ENVELOPADOS Enterovirus, Adenovirus MENOR RESISTÊNCIA BACTÉRIAS VEGETATIVAS G+ S. aureus, Enterococos VÍRUS LIPÍDICOS ENVELOPADOS vírus HBV, HIV Fonte: RUSSEL, 1999

12 Não existe consenso mundial sobre testes para comprovar ação germicida Brasil: Portaria MS 15/88 Critérios da Association of Official Analytical Chemists (AOAC) Descontaminação de 59 de 60 alças ou cilindros impregnados Esporicida: 3 a 18 horas de exposição de esporos de Bacillus subtilis e Clostrium sporogenes O tempo de exposição depende do princípio ativo Bactericida: 10 a 30 minutos de exposição de Salomonella cholerasuis, Staphylococcus aureus e Pseudomnas aeruginosa Micobactericida: 10 a 30 minutos de exposição de Mycobacteruim bovis e Mycobacteruim smegmatis Fungicida: 10 a 30 minutos de exposição de Tricophytum mentagrophytes Comprovação da açõa germicida

13 Formas vegetativas: Reação com as camadas externas da célula bacteriana Reação com peptídio glicam e posterior lise microbiana Aglutinação microbiana Inibição da síntese protéica e formação de DNA e RNA Ação em cerca de 10 minutos Potencializada em altas temperaturas Inativação de enzimas bacterianas Ação esporicida: Baixas concentrações: Inibição da germinação dos esporos Concentrações de uso: Penetração e lise do esporo Glutaraldeído: do: mecanismo de açãoa

14 Ação esporicida de 15 minutos a 10 horas Depende do esporo, formulação e metodologia laboratorial Ação bactericida após cerca de 2 minutos de exposição, exceto para micobactérias Anos 60: vários autores relataram que o glutaraldeído era menos ativo que outros germicidas para esta classe de microrganismos Anos 70: sensibilidade ao glutaraldeido varia com espécie de micobactéria Anos 90:relatos isolados de cepas de micobactérias que resistiam a acima de 60 minutos de exposição Mycobacterium avium; M. chelonei; M. terrae British Society of Gastroenterology Endoscopy: recomenda 60 a 120 minutos de exposição para desinfecção devido resistência das micobactérias Glutaraldeído do e as micobactérias

15 Casos descritos desde 1938 Relacionados a falhas no processo de esterilização de: Soluções Instrumental cirúrgico Artigos médico-hospitalares Observação Surtos não hospitalares Falhas na cloração da água de piscina MCR e infecção pós p s operatória ria no Brasil

16 Surtos por MCR desde 1998 Rio de Janeiro e São Paulo: 8 surtos Cirurgias a laser de correção de miopia Implante de silicone (mamário) Injeção intra-dérmica (mesoterapia) Goiania e Belém do Pará Cirurgias vídeo assistidas Rio de Janeiro Surto entre agosto de 2006 a julho de 2007 Casos: 1051 Cirurgias vídeo assistidas Colecistectomia (56,0%), laparoscopia (7,8%), apendicectomia (7,1%), artroplastia (5,5%) Principal agente isolado: Mycobacterium massiliense MCR e infecção pós p s operatória ria no Brasil

17 Proposta em isolada em escarro de paciente com bronquiectasia em Marseille Grupo M. cheolonae-abscessus Anteriormente classificada como M. abscessus Cepa isolada em casos do Rio de Janeiro eram tolerantes ao glutaraldeído Sobrevivência em solução ativa por período superior a 10 horas Surto foi controlado quando se proibiu o uso deste germicida Mycobacterium massiliense

18 Clone disseminado pelo ambiente aquático, selecionado pelo uso de glutaraldeído Clone disseminado por contaminação de uma solução inativada comercializada no Brasil Em ambas hipóteses teve papel: Falhas na limpeza do instrumental Transporte de instrumental contaminado entre instituições cidades e estados Hipóteses para o surto

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