GRAVIDEZ PRECOCE. O despertar da sexualidade se dá na adolescência. É uma primeira fase, imatura e muito voltada para o apelo corporal.

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1 GRAVIDEZ PRECOCE O despertar da sexualidade se dá na adolescência. É uma primeira fase, imatura e muito voltada para o apelo corporal. A sociedade busca meios para orientar seus adolescentes nessa fase? E os pais? Conseguem se aprofundar no assunto, fazendo com que os adolescentes tenham informações básicas para evitar uma gravidez precoce? Para se saber mais sobre o assunto entrevistamos o professor de Ciências e Biologia, Thiago Moura, que é formado em Ciências Biológicas e trabalha na Escola Estadual Professor Chico Dias. Jornal Mural (9º ano1) - Em sua opinião, por que há muitos casos de gravidez na adolescência? Thiago: A meu ver, não é por falta de informação que as adolescentes ficam grávidas. Isso acontece por não saberem interpretar de forma correta a informação que possuem. É preciso ter olhos atentos e críticos ao que se fala sobre sexo na mídia e em grupos de discussão.

2 Jornal Mural (9º ano1) - Se vê também que, mesmo com a propaganda massiva na mídia sobre as formas de evitar filhos (anticoncepcionais, etc.), o número de casos de gravidez na adolescência aumenta ao invés de diminuir. Por que isso acontece? Thiago: Pela falta de uma orientação adequada. Não adianta você deixar um adolescente um dia inteiro vendo propagandas sobre esse tema e ao final do dia ele não absorver aquele conteúdo. Faz-se necessário trabalhar com o adolescente essas informações de modo que ele possa entendê-las. Jornal Mural (9º ano1) - Quais são as desvantagens para a adolescente, a família, o parceiro e a sociedade com a gravidez precoce? O que ela e ele acabam perdendo? Thiago: A principal desvantagem é o despreparo. A sensação de perda da melhor fase da vida, com certeza, irá marcar para sempre o adolescente e a adolescente. Fora os problemas de saúde que uma gravidez não planejada traz às jovens. A sociedade, muitas vezes, enxerga a gravidez na adolescência como sendo um problema de famílias desestruturadas e menos favorecidas financeiramente.

3 Jornal Mural (9º ano1) - O que os pais podem fazer, desde a infância, para prevenir? Como convencer os filhos a adotar comportamentos seguros nas relações sexuais? Thiago: A melhor maneira sempre é o diálogo. E não mentir para seus filhos. É claro que não se pode dizer tudo a todos. Para cada faixa etária existe uma abordagem correta para esse assunto. Cabe aos pais buscar uma ajuda especializada ou desenvolver de forma saudável e natural esse assunto dentro de casa. Jornal Mural (9º ano1) - Qual seria a maneira correta para enfocar esse assunto: sexo protegido ou sexo responsável? Thiago: O sexo responsável, com certeza, é protegido. Mas nem sempre estar protegido significa fazer sexo responsável. As responsabilidades de uma relação sexual vão muito além de apenas usar preservativos. É preciso ter maturidade o suficiente para saber que se está fazendo e suas consequências. Jornal Mural (9º ano1) - Supondo casos em que as adolescentes já ficaram grávidas, como os pais devem agir? Quais seriam os erros? Thiago: Depois que a gravidez já foi confirmada, não adianta mais os pais criticarem. A meu ver, o que deve ser feito é procurar assistência médica e psicológica para os adolescentes e também para os pais. Cada família tem uma forma diferente para lidar com esse assunto. Não há um padrão de comportamento estabelecido.

4 Jornal Mural (9º ano1) - Como ensinar os jovens a assumir as consequências dos seus atos (eles e elas)? Thiago: É uma pergunta complicada, pois não há uma receita pronta. O que se deve fazer é tentar se aproximar mais do universo do jovem para abordálo de uma maneira mais eficaz. Devem-se levar em consideração aspectos culturais e de formação desses adolescentes. A maturidade vem com o tempo e precisa ser orientada. Jornal Mural (9º ano1) - A escola (professores) deve orientar os alunos sobre a importância da prevenção da gravidez na adolescência? Thiago: Sim, mas não de qualquer maneira. É necessário trabalhar esse tema através de projetos lúdicos que envolvam os adolescentes. A escola, hoje em dia, se tornou a referência para trabalhar esses assuntos com os jovens. Mas é necessário também haver profissionais preparados e capacitados para lidar com tais temas. Escrita por Nathália, Liliane, Matheus, Brenda Santos, Maria Júlia. 9º ano 1

5 Entretenimento Poema baseado numa notícia de jornal Ladrão sofredor Pula, salta, corre, rincha Pocotó, pocotó, pocotó... Vai correndo, batendo tudo no peito Passa em galhos espinhosos Olhos arregalados e curiosos. A cada obstáculo ouve-se berros e gritos, mata afora. Enfim cansado... Debruça-se no chão Deixando pra trás o sofrido ladrão! Por Gustavo Galvão Cunha.

6 Um sujeito entra num bar e pergunta: Cinquenta centavos. O açúcar é de graça. Quanto custa um cafezinho? E o açúcar? Então me dá três quilos. Texto e desenho: Ricardo, Marcus, Flávia, Brenda Oliveira, Júlia e Maira ( 9º ano 1)

7 Programa saúde Uma repórter entrevista médico famoso: Médicos afirmam que quem está com 40 anos, hoje, tem uma grande chance de chegar aos 100. O que você acha? Eu acho bom, afinal já estou chegando aos 40. Texto e desenho: Ricardo, Marcus, Flávia, Brenda Oliveira, Júlia e Maira ( 9º ano 1)

8 Digam-me o nome de um animal bem conhecido que começa com a letra A. Aedes Aegypti. Texto e desenho : Jean, Brenda, Amanda, Bruna, Túlio e João Paulo ( 9º 2)

9 EDITORIAL beijo: vilão ou mocinho? Jovens e adolescentes ficam loucos para chegar sexta-feira ( fim de semana). Não só para descansar, mas também para curtir uma festinha com a galera e cair na balada - termo usado para designar locais onde grupos de afinidade se encontram. Mas fique atento, baladeiro, pois você pode estar em perigo. Muitos saem de casa pensando: quantos vou beijar hoje?. Esse hábito de ficar, no qual pode-se beijar várias pessoas numa mesma noite, geralmente desconhecidas, visto como inofensivo, trás o perigo da transmissão de várias doenças, inclusive as sexualmente transmissíveis. Dessas doenças, podemos citar as que são causadas por bactérias como a gengivite, infecção bacteriana que teve uma incidência aumentada nos últimos anos, provavelmente em decorrência do hábito de ficar e a bactéria causadora da cárie dental, streptococcus mutans, que também pode ser transmitida pelo grande vilão o beijo. Além de bactérias, ele também pode transmitir vírus causadores de doenças como o da mononucleose, popularmente conhecida como doença do beijo causada pelo vírus Epstein Barr que apresenta sintomas que incluem fadiga, dor de garganta, tosse, perda de apetite, inflamação no fígado e hipertrofia do baço; e a herpes labial doença provocada pelo vírus herpes simplex que pode causar bolhas e feridas nos lábios e pele em redor da boca. Até o vírus HIV, causador da AIDS, pode ser transmitido pelo beijo, principalmente por pessoas com body- piercing na língua ou lábios. Beijar na boca é bom demais e trás benefícios a nossa saúde. Mas, fique atento, baladeiro beijoqueiro. Não saia por aí beijando quem vier pela frente, pois essas doenças não selecionam suas vítimas. Elas, simplesmente, atacam quem estiver desprevenido. Escrito por Sabrina Rocha e Felipe Augusto. 3º ano Ensino Médio.

10 Resenha crítica de filme Nárnia 2 : as novas aventuras dos quatro irmãos. O filme As crônicas de Nárnia: O príncipe Caspian é baseado no segundo livro da série do autor C.S. Lewis. A coleção foi lançada em 1951, porém só ficou conhecida após o lançamento do primeiro filme O leão, a feiticeira e o guarda-roupa. O longa metragem continua as aventuras dos quatro irmãos: Pedro ( Willian Moseley), Lúcia (Georgie Henley), Edmundo (Skandar Keynes) e de Susana ( Anna Popplewell). Os jovens são convocados novamente para irem à Nárnia, mas há algo estranho acontecendo, pois o mundo mágico foi tomado por Telmarinos, enquanto estiveram no mundo real. Eles encontram o herdeiro do trono Caspian e juntos buscarão meios para recuperar o reino do príncipe. Esse filme é considerado um grande sucesso, pois simula de um modo fantástico o mundo místico de Nárnia, nos levando a acreditar que magia não é crença, é fato. Por Débora Luísa Borges ( 9º ano 1)