GEOGRAFIA Globalização Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online GLOBALIZAÇÃO

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1 GLOBALIZAÇÃO O que é? A já está na sua quarta fase e está relacionada ao capitalismo financeiro, ao fluxo de capitais, ao movimento de desconcentração industrial, à atuação maciça das grandes corporações. A é um processo associado ao capitalismo financeiro que promove a integração de mercados, a homogeneização cultural e a disseminação informacional. A ganhou mais força principalmente após a desintegração do socialismo, no ano de 1991, quando a União Soviética acabou sendo dividida em 15 repúblicas. Nova fase do capitalismo financeiro, comandada pelos países ricos e por grandes empresas transnacionais (ultrapassa as economias nacionais). Os países ricos e industrializados são aqueles que integram o G7: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra, França, Canadá e Itália. Ocorre interdependência entre os atores econômicos globais governos, empresas e movimentos sociais, favorecida pelo domínio do capitalismo após o desmantelamento do socialismo. O desmantelamento do socialismo ocorreu em 1991 e deu origem à Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Potencialização da expansão do comércio global por meio da intensificação do fluxo de capitais entre os países. A cultura de massa potencializa a expansão do comércio global. Busca de maior lucratividade, levando as empresas a investirem cada vez mais no mercado financeiro, que se tornou o centro da economia globalizada. A tem promovido o aumento do abismo social, uma vez que busca uma maior lucratividade, muitas vezes relacionada ao advento tecnológico, que implica no fechamento de muitos postos de trabalho. O fenômeno da está associado à relocalização das fábricas. 1

2 Relocalização de suas fábricas fenômeno associado ao fechamento de unidades de produção em um local e sua abertura em outra região ou outro país (mecanismo de corte de gastos com mão de obra, encerrando a produção em países nos quais os salários são maiores, para organizar a produção onde há menos custos também de impostos e infraestrutura produtiva). A relocalização das fábricas nada mais é do que a desconcentração industrial. Antes havia uma matriz que enviava os seus produtos para outros países. Hoje o processo das grandes corporações é o de estabelecimento de filiais em diversos países com o objetivo de buscar fontes de matéria-prima e mão de obra extremamente abundante e barata. Tudo isso potencializa a lucratividade dessas corporações, movimento esse também chamado de desconcentração industrial. Se antes essas grandes corporações pretendiam se estabelecer nas grandes cidades de um país, hoje vão para cidades de médio porte melhorando o processo relacionado à sua logística, que acaba promovendo a ampliação de mercados. Se antes uma empresa estabelecia a sua filial em São Paulo, hoje o custo é muito elevado, principalmente devido à especulação imobiliária. Essas empresas fixam-se, então, em cidades de médio porte, melhorando a gestão da sua logística e ampliando o seu mercado, porque o mantem com as grandes cidades, assim como o potencializa nas cidades de médio porte. Para se instalar em cidades de médio porte, as empresas recebem ainda subsídios e incentivos tributários, como a FIAT em Minas Gerais. Além disso, barateiam o seu produto, porque estão no local onde é extraída a sua matéria-prima. Por exemplo, a Nike possui muitas indústrias na região das Filipinas, onde a mão de obra é mais barata e a matéria-prima é abundante. Esse processo busca unicamente o lucro, que é a característica latente desse processo denominado. 2

3 ORIGENS DA GLOBALIZAÇÃO E DOS BLOCOS ECONÔMICOS Há quatro fases de : 1ª Os primeiros passos rumo à conformação de um mercado mundial e de uma economia global remontam aos séculos XV e XVI, com a expansão ultramarina europeia e a chegada de Cristóvão Colombo à América, em

4 Há alguns autores que consideram que a 1ª ocorre no momento em que o homem começa a viver em sociedade. A maioria dos autores associa a 1ª às grandes navegações, ao movimento de saída em busca das especiarias no Oriente. O caminho natural seria pelo Mediterrâneo, já que os pioneiros desse movimento foram Portugal e Espanha, porém o Mediterrâneo ora estava sob controle das cidades italianas de Gênova e Veneza, ora controlado pelos árabes do norte da África, denominados mouros. Diante disso, surgiu a necessidade de se fazer o contorno da costa da África, denominado Périplo Africano. No momento em que contornam o continente africano, e como não eram detentores de grandes técnicas de navegação apesar da escola de Sagres em Portugal e da Escola de Cervantes na Espanha, vão costeando o continente, dominando a região, colonizando-a e tornando-a fornecedora de metais preciosos, suprimentos e escravos. No processo desse contato de portugueses e espanhóis com essas comunidades, de uma forma ou de outra acontece uma troca cultural entre esses indivíduos, fundamento necessário para se iniciar a primeira fase da. No seguimento da descoberta da América por Cristóvão Colombo, em 1492, uma bula papal, Inter Caetera, datada de 1493, estabelecia que o novo mundo seria dividido entre Portugal e Espanha através de um meridiano situado a 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde: o que estivesse a oeste do meridiano seria espanhol, e o que estivesse a leste, português. Os termos da bula desagradaram a Coroa Portuguesa e, para solucionar esse impasse, foi negociado o Tratado de Tordesilhas, em 1494, que estabeleceu um novo meridiano a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde. Mercantilismo estimulou a procura de diferentes rotas comerciais e a política do metalismo, fornecendo a base para a Revolução Industrial no fim do século XVIII. As grandes navegações só foram possíveis graças ao mercantilismo, que é um processo de intervencionismo estatal. O mercantilismo é a política voltada para a intervenção do Estado na economia com o objetivo de promover o seu fortalecimento. Uma das formas desse intervencionismo é o metalismo, em que há a acumulação de metais preciosos, o que denominamos acumulação primitiva de capitais. Esse metalismo fortalece a burguesia, que é a classe fundamental 4

5 para promover a grande transformação da sociedade no século XVIII através da grande revolução industrial. Apesar de as burguesias de Portugal e da Espanha serem muito desenvolvidas em função do metalismo, não são elas que promovem essa revolução industrial, e sim a Inglaterra. Revolução Industrial desenvolveu o trabalho assalariado, o mercado consumidor, as descobertas científicas e as invenções, provocando grande expansão dos setores industrializados e possibilitando a exportação de produtos mundo afora. Há três ações que acabam por mudar a história da Inglaterra no cenário global: Uma grande habilidade de fomentar acordos comerciais sempre vinculados ao governo de Portugal. Salienta-se que a Inglaterra tem uma relação tão íntima com Portugal que, quando a família real portuguesa vem para o Brasil, em 1808, uma das primeiras atitudes de Dom João VI foi promover a abertura dos portos para as nações amigas. Em função desses acordos, a burguesia inglesa começa a se enriquecer e promove o mecenato, que é o investimento em novas tecnologias, A Inglaterra tem reservas de carvão, que são fundamentais porque a tecnologia que se desenvolve é a das máquinas a vapor. Tem início a expulsão do trabalhador rural para as cidades com o intuito de transformar esses indivíduos em mão de obra assalariada para incentivar o mercado consumidor. Corporações multinacionais, industriais e financeiras surgidas no século XX, atuam no mercado mundial ligando todos os continentes. A principal característica desse período foi a formação das colônias europeias na América e, mais tarde, na África e na Ásia, tornando o velho continente fornecedor de produtos e consumidor de matéria-prima. Nesse período, então, consolidou-se a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), em que a Europa fornecia mercadorias e as demais áreas forneciam matérias-primas e trabalho escravo. 5

6 Antes, a produção era da matéria-prima ao produto final. Agora, baseadas nas ideias de Taylor, as etapas de produção passam a ser divididas, o que traz grandes benefícios para o empregador: redução de custos (desperdício menor de matéria-prima porque o trabalho está especializado), produção maior em menor tempo e a alienação do trabalhador uma vez que esse trabalhador seja desligado, ele não saberá montar uma empresa concorrente porque não conhece todas as etapas de produção. Taylorismo XIX Período: final do século XIX. Caracteriza-se por técnica de administração (científica); Objetivo: dinamizar o trabalho na indústria e a otimização da produção, de modo a aumentar a racionalização do movimento e evitar a ociosidade operária; Rígida separação do trabalho por tarefas e níveis hierárquicos; Racionalização da produção e o controle do tempo (cronometrar). Por exemplo, o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin. Fordismo As fábricas ocupavam grandes espaços que exigiam um complexo sistema de controle: Produção em serie e consumo em massa; Linha de montagem (produção em esteira); Grandes estoques; Rígida padronização da produção (calhambeque preto da década de 1930); Extrema especialização do trabalho (cada trabalhador realiza uma tarefa especifica); Contribui para a crise de 1929 (crise de superprodução). Os EUA adotaram o Fordismo para abastecer a Europa após a 1ª Guerra Mundial. A propriedade econômica entre 1918 a 1928 gerou o modo de vida americano (empregos, preços baixos, produção agrícola). Expansão do crédito e parcelamento do pagamento. 6

7 O Fordismo já está inserido no que será denominado de 2ª. O Fordismo contribui para a crise de 1929 porque aumentou de maneira ostensiva a produção sem a real verificação se o mercado consumidor global tinha capacidade de absorção de tais mercadorias. Isso origina a maior crise econômica global, a de A 1ª ocorre entre as grandes navegações até o advento da introdução do Taylorismo, que vai inspirar o Fordismo e o Toyotismo, já presentes na 2ª. Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Júlio Santos. 7

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