O PAPEL DO SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO NA FISIOPATOLOGIA DA FIBRILHAÇÃO AURICULAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O PAPEL DO SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO NA FISIOPATOLOGIA DA FIBRILHAÇÃO AURICULAR"

Transcrição

1 UNIDADE DE SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO O PAPEL DO SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO NA FISIOPATOLOGIA DA FIBRILHAÇÃO AURICULAR Mário Oliveira Laboratório de Electrofisiologia Serviço de Cardiologia H. Sta Marta XXXII Congresso Português de Cardiologia

2 Fibrilhação Auricular - epidemiologia a arritmia mais comum na prática clínica... a prevalência aumenta com a idade (>65 anos»»»» 5%; >75 anos»»10%) Em 2050, 37% da população europeia terá >65 anos! Fuster, Go et al, JAMA JACC »» população global 1%»» risco de FA > 40 anos 1:4

3 Fibrilhação Auricular - classificação Qual é o substrato funcional que promove a progressão para FA persistente? (<7 dias, conversão espontânea) (>7 dias, < 1ano, cardioversão) persistente de longa-duração (>1ano, referenciado para ablação) >30% >50% em jovens com FA 50% idiopática Nieuwlaat et al, EHJ 2005 Fuster et al, Europace 2006 Calkins et al, Heart Rhythm 2007

4 Fibrilhação Auricular mecanismos e substrato electrofisiológico - múltiplos circuitos de reentrada - rotores (microcircuitos) com condução fibrilhatória Moe, 1964; Alessie, 1985; Konings, 1994; Jalife aplicação focal de aconitina»» FA - focos ectópicos Scherf, 1947; Haissaguerre, 1998; Chen 2001

5 VAGAL Paroxysmal AF: a disorder of autonomic tone? Fibrilhação Auricular APÓS REFEIÇÃO NOCTURNA DIURNA na patogéneseda FA paroxística, mas os mecanismos que ligam ANOS a actividade > 50 ANOS autonómica à SEM RELAÇÃO COM STRESS FISIOLÓGICO & PSICOLÓGICO SEM CARDIOPATIA Coumel, 1994 RELAÇÃO COM STRESS FISIOLÓGICO & PSICOLÓGICO COM CARDIOPATIA ADRENÉRGICA 6% vagal, 15% adrenergic, and 12% mixed vagal adrenergic adrenergic patterns Euro Heart Survey, 2008 O SNA tem sido reconhecido como um modulador FA não estão completamente esclarecidos. (Tai, 2001; Olshansky, 2005; Chen& Tan, 2007; Benjamin, 2009) Coumel P, 1994 Murat Y, 1999 Fuster V, 2001 Anjan S, 2004

6 Quando o cérebro tem razões que a fibrilhação auricular conhece SR SR AF 17h:50 mn»»» sudden bad news

7 Fibrilhação Auricular remodelagem Atrial fibrillation begets atrial fibrillation Eléctrica heterogénea dos PRE velocidade de condução duração do P. Acção sobrecarga de Ca ++ intracelular Molecular alterações nos canais iónicos alterações nas conexinas Celular e Estrutural Autonómica > heterogeneidade da inervação inervação simpática auricular contractilidade (stunning) Dilatação, stretching apoptose, fibrose, anisotropia once initiated, AF alters atrial electrical and structural properties in a way that promotes its own maintenance and recurrences. Yang, Heart Rhythm 2006 Chen, Heart Rhythm 2007 Nattel, Circulation 2008 Lu, Circulation 2008

8 Fibrilhação Auricular: Fisiopatologia, Remodelagem Auricular e Sistema Nervoso Autónomo substrato trigger actividade ectópica remodelagem reentrada SNA Fibrilhação Auricular A compreensão dos mecanismos que associam o SNA ao substrato electrofisiológico da FA paroxística representa um importante desafio para a investigação actual

9 O PAPEL DO SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO NA FISIOPATOLOGIA DA FIBRILHAÇÃO AURICULAR qual a importância das propriedades electrofisiológicas auriculares na indução e manutenção de FA e sua relação com a modulação da actividade do SNA? será que os doentes com FA paroxística têm um comportamento autonómico diferente? Serão mais susceptíveis à activação de mecanismos responsáveis por síncope neurocardiogénica reflexa? haverá interacção entre o tónus autonómico e os fenómenos relacionados com a remodelagem auricular? O SNA tem influência directa nos fenómenos electrofisiológicos, na vulnerabilidade para FA e na expressão genética de canais iónicos e conexinas do tecido auricular?

10 Dispersão da refractariedade auricular como substrato da vulnerabilidade para FA 36 doentes (53±13 anos); 55% sem cardiopatia subjacente, > 1ano de FA paroxística Dispersão da refractariedade auricular e indução de FA auto-limitada ou mantida 47 doentes (56±14 anos); 62% sem cardiopatia subjacente, > 1 ano de FA paroxística * períodos refractários efectivos * pacing auricular incremental * estimulação auricular programada * actividade focal n=47 grupo A (n=13) grupo B (n=18) grupo C (n=16) - não indutível - - FA <60s - - FA mantida - ESTUDO ELECTROFISIOLÓGICO Idade 56±14 57±13 54±15 57±14 Sexo masculino 47% 47% 50% 44% FA idiopática 52% 50% 50% 55% Nº de AA prévios 1.7± ± ± ±0.5 Duração da FA (anos) 2.3± ± ± ±2.2 FLA/TA 11.1% 15.4% 15.6% 12.5% AE 22 mm/m2 36% 38.5% 38.9% 31% Hipertrofia VE Fej VE 40-50% REFRACTARIEDADE 12.7% AURICULAR 15.3% 11.1% 12.5% VULNERABILIDADE 11.1% AURICULAR 15.3% 11.1% 6.3% Oliveira et al, RPC 2007

11 RESULTADOS períodos refractários efectivos auriculares 300 p=ns Dispersão da Refractariedade Auricular 250 p=0, ±18 ms 216±24ms p=ns 208±20 ms 218±24 ms PRE_HRA PRE_HRA 0 PRE_LRA PRE_LRA p=ns 228±31 ms 231±39 ms p=ns 50 0 PRE_SIA PRE_SIA não indutível indutível,<60s indutível, mantida regressão 300 logística para determinar a associação com indução de FA 266±35 ms * ±35 ms * ±90 ms * duração da FAP / documentação FLA/TA / dispersão 100 dos PRE 50 0 PRE_SCP p=ns idade / sexo / HTA / AE (modo-m) / Fej VE / HVE / nº prévio de AA PRE_SCP 600 p=ns 0 factor predizente PRE_SCDindependente 242±34 ms * Oliveira et al, IJC2008 Prémio Astra-Zeneca 2009

12 ATRIAL REFRACTORINESS CHANGES EVOKED BY STIMULATION AND BLOCKADE OF THE AUTONOMIC ACTIVITY IN LONE PAROXYSMAL AF Oliveira M, et al. Lisbon Arrhythmia Meeting Award 2008 Hilbert Huang transform 140 ERP (ms) Baseline HG CSM ANS_blockade RAA 208±15 206±34 206±16 213± carotide sinus massage hand-grip propranol atropine RA low-lateral 212±22 213±23 188±21* 212±15 80 high IAS 252±43 234±40 232±48 241± proximal CS 256±37 238±28 243±28 240±20 20 distal CS 246±31 242±32 247±43 264±35* 0 70±39 ms 71±34 ms 74±46 ms 54±37 ms baseline HG CSM ANSB *

13 Efeitos da modulação aguda do SNA na condução, refractariedade e electrogramas auriculares na FAP grupo FA»» n=16 - >1 ano de episódios recorrentes de FA - sem documentação de outras arritmias grupo controlo»» n=15 - taquicardia de reentrada nodal - sem documentação ou indução de FA condução intra-auricular condução inter-auricular tempo de activação AE RS, pacing, S2 (basal, HG, MSC, bloqueio SNA) Indutibilidade de FA...os doentes com FAP tiveram tempos de condução intra e interauricular mais longos Induziu-se FA em 56% dos doentes em condições basais, em 69% durante estimulação autonómica e em 50% após bloqueio farmacológico do SNA....os doentes com FAP tiveram maior prolongamento dos electrogramas no AAD e SC distal O tempo de activação AE e a condução interauricular aumentaram significativamente durante a massagem do seio carotídeo no grupo com indução de FA mantida. actividade auricular fragmentada em 43,8% do grupo FAP e em 6.7% do grupo controlo (p=0.03)

14 Duração dos Electrogramas Auriculares na FA paroxística efeito da modulação aguda do SNA basal * 50±12 80 ms bloqueio SNA 43±12 37±9 39±10 46±11 44±8 41±6 40±9 40 p=ns 0 RAA His CSprox CSdistal RAA His CSprox CSdistal Hand-grip 80 ms MSC 44±10 46±13 * * 34±7 34±6 54±13 53±9 * 40±10 * 40± RAA His CSprox CSdistal RAA His CSprox CSdistal Oliveira, et al, IJC 2010

15 ANS - Atrial Fibrillation are there autonomic disturbances in patients with paroxysmal AF? fluctuations in sympathovagal tone before the onset of AF have been demonstrated in several studies Chen, Wasmund, Hamdan, 2006

16 Alterações da actividade autonómica em doentes com FA paroxística doentes com FA paroxística (50% homens; 55±17 anos), sem síncope, EAM, ICC ou DM voluntários saudáveis (50% homens; 54±10 anos) Ortostatismo Passivo Exercício Isométrico Manual Teste Pressor do Frio Respiração Profunda

17 RESULTADOS Variabilidade da FC basal báscula 1º mn tilt 2º mn tilt Oliveira et al, HRS 2007 Annual Investigator Award, EFAS 2008

18 Autonomic outflow during provocative maneuvers in paroxysmal atrial fibrillation Exercício Isométrico Manual Teste Pressor do Frio Respiração Profunda Oliveira, et al (CAR, submetido) - a elevação da PAs foi mais tardia no grupo da FA - na variabilidade da PAd os valores de LF e LF/HF aumentaram desde o 1º mn no grupo FA (nos N o LF aumentou no 3º mn) Nos doentes com FA paroxística: estão presentes alterações do controlo da FC ou da PA durante testes - a elevação da PAs e da PAd foi mais tardia no grupo da FA - apenas os N tiveram uma variação significativa da banda LF (PAs) mas sem diferenças significativas comparando com o grupo FA que estimulam a actividade autonómica, sugerindo um comportamento anormal do SNA na regulação cardiovascular. - os intervalos RR médio e RR máximo foram maiores no grupo N, sem diferenças nos valores da PA - não se registaram diferenças entre os grupos na VFC (LF, HF, LF/HF) N FAP

19 Nos doentes com FA paroxística isolada também estão presentes alterações do comportamento do baroreflexo durante o teste de ortostatismo? Sensibilidade do Baroreflexo - método sequencial Di Rienzo, Am J Physiol 2001

20 Baroreflex sensitivity during orthostatic stress in patients with lone paroxysmal AF Oliveira et al, EFAS 2010 N PAF N PAF N PAF Quando comparados com indivíduos saudáveis, os doentes com FA paroxística apresentam alterações da função do baroreflexo durante o stress ortostático, o que reforça a interacção entre mecanismos reflexos de regulação cardiovascular e a FA.

21 Incidência de falsos-positivos em idosos com FA paroxística submetidos a teste de inclinação Haverá maior susceptibilidade para a activação de mecanismos indutores de síncope neurocardiogénica reflexa em doentes com FA paroxística? POPULAÇÃO E MÉTODOS 34 doentes com FA paroxística (1-5 anos de sintomas intermitentes) 72±7 anos (62% ) 56% sem doença cardíaca associada sem história clínica de síncope, EAM, ICC ou D. Mellitus excluídos casos de FA com características clínicas de predomínio vagal 34 doentes consecutivos da mesma faixa etária (grupo controlo) 74±6 anos (53% ) 62% sem doença cardíaca associada estudo etiológico de síncopes recorrentes. sem história clínica (ou documentação) de FA head head-up tilting emrs RS(70 70º, º,40 40min), min),sem punção venosaesem sem agentes provocativos teste»»respostas cardioinibitória, vasodepressora ou mista

22 grupo FAP grupo Síncope Teste - resposta vasodepressora - resposta mista n=6 n=5 n=1 Teste - resposta vasodepressora - resposta mista n=8 n=7 n=1 p=ns 35 time to syncope 15,8±8 mn vs. 16±9 mn ,6% 21% 23,5% 33% 0 all patients idiopathic PAF all patients no heart disease Oliveira et al, EFAS 2008

23 Incidência de falsos-positivos em idosos com fibrilhação auricular paroxística submetidos a teste de inclinação Oliveira, et al, RPC 2008 syncope syncope CA,, 60 years recurrent syncopes MCP,, 67 years Lone PAF SR AF SR SR AF SR Oliveira et al, EFAS 2008

24 Acute vagal modulation of atrial and pulmonary veins electrophysiology increases vulnerability to atrial fibrillation Quais os efeitos da estimulação aguda autonómica na condução e refractariedade das População e Métodos coelhos New Zealand (ambos os sexos; Kg) anestesiados com pentobarbital sódico (60 mg/kg) BP entubação endotraqueal bloqueio neuro-muscular (vecurónio) ventilação artificial ECG preparação com toráx-aberto abordagem epicárdica Oliveira et al, Exp Physiol 2010 aurículas e VP, e na vulnerabilidade para indução e manutenção de FA Sympathetic-parasympathetic interactions on acute electrophysiological modulation and atrial fibrillation inducibility Oliveira et al, Auton Neuroscience (submetido) Monitorização contínua da FC e PA RA1 RA2 RA3 LA1 PV

25 MÉTODOS estimulação do vago cervical (20 Hz - FC 50%) estimulação do tronco simpático torácico (coluna intermédio-lateral no nível T1; 3 Hz - FC e PA) Vagal (HF; Hz) Simpática (LF; Hz) baseline CONDIÇÕES vagal BASAIS %_ E SOB sympathetic ESTIMULAÇÃO AUTONÓMICA %_ vagal + sympathetic %_ condução eléctrica auricular RA (ms) 69±16 48±17** ± ±20* 26.1 período refractário efectivo LA (ms) 83±16 53±21*** ±23** ±23*** 37.8 vulnerabilidade para a indução de FA PV (ms) 59±16 41±17** ψ ± ±18** 32.2

26 Sympathetic-parasympathetic interactions on acute electrophysiological modulation and atrial fibrillation inducibility Oliveira et al, Auton Neuroscience (submetido) * * * *

27 baseline RAA LAA PV AF induction AF duration 41% 35% 53% 1.8± ± ±0.7 sympathetic vagal vagal + sympathetic RAA LAA PV RAA LAA PV RAA LAA PV 71% 65% 76% 76% * 65% 76% 87,5% * 100% * 75% 1.8± ± ±3.7* 5.8±2.5* 3.3± ±1.6* 3.5±1.4* 6.0±1.4 * 3.7±1.1* A FA teve duração >10s em 46% dos animais (somente com vagal) e terminou de modo reprodutível em >70% dos Indução casos imediatamente de Taquicardia das após Veias suspensão Pulmonares da vagal. 80 ms Oliveira et al, Auton Neuroscience (submetido) Oliveira et al, Exp Physiol 2010 Oliveira et al, RPC 2010

28 quais as alterações dos níveis de expressão do RNAm de canais iónicos e conexinas no tecido auricular induzidas pela remodelagem e pela estimulação autonómica? Expressão Genética de Canais Iónicos Auriculares e Conexinas - Conexina43 (Cx43/[Cx40+Cx43])»» marcador de velocidade de propagação - Conexina40 pacing bipolar contínuo com 50 Hz (3000 bpm) estimulação vagal e/ou simpática - subunidades dos canais Kv4.2 and Kv4.3»» corrente rápida de efluxo de K + (fase 1) Duração Pacing AAD Controlo 30 min basal 2h 4h Controlo (n=15) Vagal (n=15) horas - canal Kv1.5 15»» influencia 15corrente I kur da repolarização (fase 3) 4 horas canal do Ca 2+ tipo L (fase 2) ratos Wistar - corrente de sódio (I Na )»» despolarização rápida do potencial de acção (fase 0) Simpática (n=15) Simpático-Vagal (n=15) canais rectificadores de influxo de K +, incluíndo o canal muscarínico I KACh (fase 3,4) - colheita separada da AD e AE (congelação em RNA later ) - canal do cloro -(fase transcrição 1) reversa e Real-Time PCR

29 Time course of ionic and gap junctional remodeling induced by short-term rapid pacing in rat atria Oliveira et al, Lisbon Arrhytthmia Award 2009 Cx43 * Cx40 AD AE AD AE AD AE ** Cx43/[Cx43+Cx40] - na AD aos 30 mn e 4 horas - na AE aos 30 mn e 4 horas AD AE AD AE AD AE

30 0,9 0,6 0,3 0-0,3-0,6-0,9-1,2 0,9 0,6 0,3 0-0,3-0,6-0,9-1,2 alterações (heterogéneas) das propriedades electrofisiológicas auriculares

31 Alterations in atrial ion channel and connexin expression induced by autonomic stimulation: a potential substrate for AF Oliveira et al, ESC 2010 alterações dos níveis de RNAm para Cx43 induzidas pela estimulação autonómica AD AE Oliveira et al, Heart Rhythm (submetido)

32 Pacing Rápido Simpática Vagal Simpático-Vagal REMODELAGEM VAGAL/SIMPÁTICO-VAGAL Cx43 Cx Kcnd2 * * * Kcnd3 * * Kcna5 Kcnj3 * * * * Kcnj Scn5a * * Cacna1 * * Cftr

33 INFLUÊNCIA DA ACTIVIDADE AUTONÓMICA NA GÉNESE E MANUTENÇÃO DA FIBRILHAÇÃO AURICULAR CONCLUSÕES Em doentes com FA paroxística: aestãopresentesalteraçõesdocontroloautonómicodafcedapaem dispersão da refractariedade é um marcador de vulnerabilidade para FA. atestes manutenção de avaliação da arritmia funcional parecedo sersna influenciada e do baroreflexo por factores durante adicionais a fase além inicial do do grau stress de heterogeneidade ortostático. dos períodos refractários auriculares. as alterações da condução auricular têm um papel no substrato ocorrem um número significativo reacções reflexas neurocardiogénicas electrofisiológico da FA. durante o teste de inclinação, podendo associar-se a episódios autolimitados de FA. a modulação autonómica aguda influencia a condução, a refractariedade e a heterogeneidade da duração dos electrogramas auriculares.

34 INFLUÊNCIA DA ACTIVIDADE AUTONÓMICA NA GÉNESE E MANUTENÇÃO DA FIBRILHAÇÃO AURICULAR CONCLUSÕES No modelo experimental do coração de coelho rato in vivo: in vivo: Ocorrem A estimulação alterações vagalprolonga precoces, a condução extensas interauriculare e heterogéneasencurta na expressão os PRE das de genes aurículas quee codificam VP, enquanto conexinas a estimulação e canais simpática iónicosaumenta auriculares, a velocidade em resultado de da condução interauricular e entre as aurículas e VP, diminuíndo os PRE no AAE. remodelagem auricular ou da estimulação autonómica, sendo o padrão induzido A estimulação pela estimulação autonómica aguda simpático-vagal potencia a sobreponível indutibilidadee aoduração verificado de FA, na remodelagem sendo maior o associada impacto resultante à actividade combinação auricular desimpático-vagal. alta-frequência. ESTES RESULTADOS REFORÇAM A IMPORTÂNCIA DA INTERACÇÃO ENTRE O SNA E OS MECANISMOS MOLECULARES E ELECTROFISIOLÓGICOS SUBJACENTES À FA PAROXÍSTICA E AOS PROCESSOS DE REMODELAGEM AURICULAR

35 OBRIGADO! O impacto epidemiológico e os riscos clínicos inerentes à FA constituem um problema de saúde pública e um desafio relativamente à compreensão dos mecanismos subjacentes à génese e manutenção da arritmia, aos factores predisponentes e às estratégias de prevenção e terapêutica mais adequadas.

PROVAS ACADÉMICAS. Doutoramento: Medicina. Nome do Aluno: Mário João Martins Oliveira

PROVAS ACADÉMICAS. Doutoramento: Medicina. Nome do Aluno: Mário João Martins Oliveira PROVAS ACADÉMICAS NA FACULDADE DE MEDI CI NA DA UNIVERSI DADE DE LISBOA I NSTITUTO DE FORMAÇÃO AVANÇADA Doutoramento: Medicina Nome do Aluno: Mário João Martins Oliveira Tema da Tese: Bases moleculares

Leia mais

LISBON ARRHYTHMIA MEETING, 2009 Hotel Mirage, Cascais, 20 e 21 de Fevereiro de 2009

LISBON ARRHYTHMIA MEETING, 2009 Hotel Mirage, Cascais, 20 e 21 de Fevereiro de 2009 Programa Preliminar LISBON ARRHYTHMIA MEETING, 2009 Hotel Mirage, Cascais, 20 e 21 de Fevereiro de 2009 6ª FEIRA 20 de Fevereiro SALA 1 6ª FEIRA 20 de Fevereiro SALA 2 09.15 09.30 Introdução à Reunião

Leia mais

REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino

REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino Serviço de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ARRITMIA CLÍNICA E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NÃO

Leia mais

Resultados dos Algoritmos dos Estudos de Fibrilação Atrial

Resultados dos Algoritmos dos Estudos de Fibrilação Atrial Resultados dos Algoritmos dos Estudos de Fibrilação Atrial David Hayes, MD Mayo Clinic Rochester, MN CP1201473-1 Análises dos cenários de início Prévios de FA Reação Pós- FA Tardio (

Leia mais

O sistema nervoso autônomo (SNA) é responsável pelo controle da maior parte das

O sistema nervoso autônomo (SNA) é responsável pelo controle da maior parte das 12 1 INTRODUÇÃO O sistema nervoso autônomo (SNA) é responsável pelo controle da maior parte das funções corporais involuntárias, entre elas, a freqüência cardíaca (FC). Os componentes simpático e parassimpático

Leia mais

Insuficiência Cardíaca Aguda e Síndrome Coronária Aguda. Dois Espectros da Mesma Doença

Insuficiência Cardíaca Aguda e Síndrome Coronária Aguda. Dois Espectros da Mesma Doença Insuficiência Cardíaca Aguda e Síndrome Coronária Aguda Dois Espectros da Mesma Doença Carlos Aguiar Reunião Conjunta dos Grupos de Estudo de Insuficiência Cardíaca e Cuidados Intensivos Cardíacos Lisboa,

Leia mais

Isolation of the pulmonary veins with radiofrequency

Isolation of the pulmonary veins with radiofrequency IMAGENS EM CARDIOLOGIA Valor do Isolamento das Veias Pulmonares no Tratamento da Fibrilhação Auricular Ritmo Sinusal após Isolamento de Veia Pulmonar que se Mantém em Fibrilhação. Caso Clínico [18] PEDRO

Leia mais

Eletrocardiograma ELETROCARDIOGRAMA (ECG) Registro gráfico das correntes elétricas do coração que se propagam até a superfície do corpo

Eletrocardiograma ELETROCARDIOGRAMA (ECG) Registro gráfico das correntes elétricas do coração que se propagam até a superfície do corpo Eletrocardiograma ELETROCARDIOGRAMA () Registro gráfico das correntes elétricas do coração que se propagam até a superfície do corpo FLUXO DE CORRENTE NO TÓRAX Traçado típico de um normal 1 mv 0,20 s DERIVAÇÕES

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Dr. José Carlos Moura Jorge Laboratório de Eletrofisiologia de Curitiba Bradicardia Sinusal. Doença

Leia mais

Incidência de Falsos-positivos em Idosos com Fibrilhação Auricular Paroxística Submetidos a Teste de Inclinação [97]

Incidência de Falsos-positivos em Idosos com Fibrilhação Auricular Paroxística Submetidos a Teste de Inclinação [97] Incidência de Falsos-positivos em Idosos com Fibrilhação Auricular Paroxística Submetidos a Teste de Inclinação [97] MÁRIO MARTINS OLIVEIRA, JOANA FELICIANO, ANA TERESA TIMÓTEO, NOGUEIRA DA SILVA, EDUARDO

Leia mais

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular Fisiologia Cardiovascular Conceitos e funções do sistema circulatório O coração Eletrocardiograma A circulação Regulação da circulação Conceitos e funções do sistema circulatório Sistema Circulatório O

Leia mais

Artigo. Diagnóstico diferencial de taquicardia de QRS estreito

Artigo. Diagnóstico diferencial de taquicardia de QRS estreito rtigo Revista da SOCIEDDE DE CRDIOLOGI DO ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL Diagnóstico diferencial de taquicardia de QRS estreito *Eduardo Bartholomay **Rafael Moraes ***Guilherme Gazzoni ****Renata Etchepare

Leia mais

SOBRE ECG EM 10 MINUTOS

SOBRE ECG EM 10 MINUTOS TUDO O QUE SEMPRE QUIS SABER SOBRE ECG EM 10 MINUTOS Luis Lima Lobo (MV, PhD) Hospital Veterinário do Porto FMV-ULHT Congresso OMV 2013 O electrocardiográfo O sistema de condução O sistema de condução

Leia mais

No jovem com FA paroxística e sem cardiopatia estrutural a ablação deve ser a terapêutica inicial? DIOGO CAVACO

No jovem com FA paroxística e sem cardiopatia estrutural a ablação deve ser a terapêutica inicial? DIOGO CAVACO No jovem com FA paroxística e sem cardiopatia estrutural a ablação deve ser a terapêutica inicial? DIOGO CAVACO EPIDEMIOLOGIA Prevalência aumenta com a idade 1% na população geral 80 anos

Leia mais

VIII. Fibrilação Atrial 2 FIBRILAÇÃO ATRIAL Voce já ouviu falar de Huang Ti? Que era imperador chinês?... Pois sim meus amigos, conta a lenda que este senhor preocupado com a longevidade de seu povo, lá

Leia mais

Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real. Arritmia. Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche

Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real. Arritmia. Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real Arritmia Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche IDENTIFICAÇÃO F.M.C.N.B Sexo feminino 43 anos Caucasiana 9ºano Casada Fajarda Empregada

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias

Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias F.X.Valente 1, C. Trigo 2, J.D.F. Martins 2, I. Freitas 2, F. Paramés 2, M. António 2, L. Bakero 3, J. Fragata

Leia mais

Síndrome de Wolff-Parkinson-White André d Avila

Síndrome de Wolff-Parkinson-White André d Avila Síndrome de Wolff-Parkinson-White André d Avila andredavila@mac.com Serviço de Arritmia e Marcapasso Centro de Fibrilação Atrial RF 1 seg Ativação Ventricular na Síndrome de Wolff-Parkinson-White I II

Leia mais

Síncope Neuromediada FISIOPATOLOGIA. que. Aqueles. sofrem. de entes e severos morrem mais subitamente.

Síncope Neuromediada FISIOPATOLOGIA. que. Aqueles. sofrem. de entes e severos morrem mais subitamente. TRATAMENTO FÍSICO F NAS SÍNCOPES S NEUROMEDIADAS Aqueles que sofrem de desmaios freqüentes entes e severos morrem mais subitamente. Prof. Giulliano Gardenghi, Ph.D Aforisma de Hipócrates crates,, 1000

Leia mais

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS Ericeira, 11 de Fevereiro 2011 DEFINIÇÃO De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação Cardíaca é um conjunto De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação

Leia mais

OS DOENTES COM FA PERSISTENTE DE LONGA DURAÇÃO DEVEM SER CANDIDATOS A ABLAÇÃO POR CATETER? NÃO!

OS DOENTES COM FA PERSISTENTE DE LONGA DURAÇÃO DEVEM SER CANDIDATOS A ABLAÇÃO POR CATETER? NÃO! OS DOENTES COM FA PERSISTENTE DE LONGA DURAÇÃO DEVEM SER CANDIDATOS A ABLAÇÃO POR CATETER? NÃO! Mário Oliveira Laboratório de Electrofisiologia Serviço de Cardiologia - Hospital de Santa Marta Ericeira

Leia mais

Detecção precoce de cardiotoxicidade em Oncologia

Detecção precoce de cardiotoxicidade em Oncologia Congresso Novas Fronteiras em Cardiologia Detecção precoce de cardiotoxicidade em Oncologia Andreia Magalhães Fevereiro/2013 Cardiotoxicidade Lesão cardíaca induzida por fármacos utilizados no tratamento

Leia mais

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular Fisiologia Cardiovascular Conceitos e funções do sistema circulatório O coração Eletrocardiograma A circulação Regulação da circulação Aula prática - ECG Aula prática Medida de PA Conceitos e funções do

Leia mais

AVALIAÇÃ ÇÃO ECOCARDIOGRAFICA DA FUNÇÃ. José Flávio Sette de Souza jflavioss@uol.com.br

AVALIAÇÃ ÇÃO ECOCARDIOGRAFICA DA FUNÇÃ. José Flávio Sette de Souza jflavioss@uol.com.br AVALIAÇÃ ÇÃO ECOCARDIOGRAFICA DA FUNÇÃ ÇÃO O DIASTÓLICA DO VE José Flávio Sette de Souza jflavioss@uol.com.br Funçã ção o Diastólica Normal... A capacidade de enchimento ventricular esquerdo o suficiente

Leia mais

Dissociação atrioventricular

Dissociação atrioventricular ELETROCARDIOGRAMA Antonio Américo Friedmann I Clínica Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Professor Milton de Arruda Martins) não é um diagnóstico de arritmia

Leia mais

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini Caso Clínico 1 Módulo: DAC Métodos Diagnósticos Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico Costantini Caso 01 IFV, 59 anos, feminino Assintomática Fatores de Risco: história familiar Pressão arterial

Leia mais

Arritmias Cardíacas Classificação e Tratamento Emergencial. Classificação das Arritmias (Segundo a Freqüência Cardíaca Associada)

Arritmias Cardíacas Classificação e Tratamento Emergencial. Classificação das Arritmias (Segundo a Freqüência Cardíaca Associada) Arritmias Cardíacas Classificação e Tratamento Emergencial Prof. Dr. Luiz F. Junqueira Jr. Universidade de Brasília Departamento de Clínica Médica - Laboratório Cardiovascular Hospital Universitário de

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO No domínio Viver melhor na Terra, o aluno deve ser capaz de: Compreender a importância da saúde individual e comunitária na qualidade

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU. Av. Joana Angélica, 1312, Prédio Principal, sala 404 Nazaré. Tel.: 71 3103-6436 / 6812.

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU. Av. Joana Angélica, 1312, Prédio Principal, sala 404 Nazaré. Tel.: 71 3103-6436 / 6812. ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 08 /2014 - CESAU Salvador, 23 de janeiro de 2014. OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA:xxxPromotoria da Justiça de xxx/dispensação

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO No domínio Viver melhor na Terra, o aluno deve ser capaz de: Compreender a importância da saúde individual e comunitária na qualidade de

Leia mais

Planificação da disciplina de Ciências Naturais

Planificação da disciplina de Ciências Naturais ANO LETIVO 2013/2014 Departamento Curricular: Ciências Experimentais Grupo Disciplinar: Biologia e Geologia 9º Ano Planificação da disciplina de Ciências Naturais 1º Conteúdos / Unidades Didáticas 1.Saúde

Leia mais

WORKSHOP Disfunções e Pseudo-disfunções em Pacing Cardíaco ALGORITMOS DE MINIMIZAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO NO VENTRÍCULO DIREITO

WORKSHOP Disfunções e Pseudo-disfunções em Pacing Cardíaco ALGORITMOS DE MINIMIZAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO NO VENTRÍCULO DIREITO ALGORITMOS DE MINIMIZAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO NO VENTRÍCULO DIREITO Óbidos, 1 de novembro de 2013 DAVID Trial DDD 70 vs VVI 40 CDI (n = 506) MOST Trial VVIR vs DDDR (LR 60 min -1 ) DNS (n=2010) Sub-análise

Leia mais

MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO. Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ

MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO. Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ Técnica da ablação Ao final do período, 66% dos pacientes tratados com ablação permaneceram livres dos sintomas, contra 16%

Leia mais

DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS

DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS Prof. Humberto Villacorta Arritmias Cardíacas Ritmo Sinusal, taquicardia e bradicardia sinusais Bradiarritmias Extra-sístoles

Leia mais

Principais Arritmias Cardíacas

Principais Arritmias Cardíacas Principais Arritmias Cardíacas Arritmia É qualquer mudança na freqüência ou configuração das ondas individuais do eletrocardiograma. Chamamos de arritmias cardíacas toda alteração na condução elétrica

Leia mais

Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber...

Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber... Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber... rof. Moacir Leomil Neto M.V. Msc. hd. UC Minas VES - Especialidades Veterinárias Campinas NOME DAS ARRITMIAS: Da maneira geral... Ritmo (ritmo

Leia mais

Estado- Titular da autorização de Nome do medicamento introdução no mercado. Postfach 210805 Ludwigshafen DE 67008 Germany.

Estado- Titular da autorização de Nome do medicamento introdução no mercado. Postfach 210805 Ludwigshafen DE 67008 Germany. Anexo I 3 Substância: Propil-hexedrina Estado- Titular da autorização de Nome do medicamento Membro introdução no mercado Alemanha Knoll AG Postfach 210805 Ludwigshafen DE 67008 Germany Eventin 4 Substância:

Leia mais

Arritmias não dependentes de doença estrutural. Rogério Andalaft

Arritmias não dependentes de doença estrutural. Rogério Andalaft Arritmias não dependentes de doença estrutural Rogério Andalaft Arritmias e Morte Súbita Arritmias e Morte Súbita As doenças eletrogenéticas Síndromes eletrogenéticas Brugada QT longo TV catecolaminérgica

Leia mais

Aminoácidos-neurotransmissores

Aminoácidos-neurotransmissores Aminoácidos-neurotransmissores Síntese e metabolismo de aminoácidos no SNC Receptores dos aminoácidos excitatórios Ketamina Memantina Dizolcilpina (MK801) Fenciclidina Receptores NMDA e GABA A Potenciação

Leia mais

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET Medicina CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Paulo Marcelo Pontes Gomes de Matos OBJETIVOS Conhecer o que é Edema Agudo

Leia mais

Batendo Papo sobre Holter. Bradiarritmias. Editor. Dr. José Luiz B. Cassiolato. Colaboradores

Batendo Papo sobre Holter. Bradiarritmias. Editor. Dr. José Luiz B. Cassiolato. Colaboradores Bradiarritmias Editor Dr. José Luiz B. Cassiolato Colaboradores Dr. Ivan G. Maia Dra. Fátima Dumas Cintra Dr. João Pimenta Norman Holter, pai da eletrocardiografia dinâmica, não poderia imaginar a fantástica

Leia mais

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS 1INTRODUÇÃO A partir dos 40 anos, a estatura começa a se reduzir em torno de um centímetro por década¹.a capacidade de manter o equilíbrio corporal é um prérequisito

Leia mais

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014 ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014 Cenário 1) Nas últimas décadas, os países da América Latina e Caribe vêm enfrentando uma mudança

Leia mais

ESPECTRO. ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças. Classificação de Diabetes em Jovens

ESPECTRO. ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças. Classificação de Diabetes em Jovens ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças Paulo César Alves da Silva Hospital Infantil Joana de Gusmão Florianópolis-SC Florianópolis-SC Módulo de

Leia mais

:: Taquicardia ventricular catecolaminérgica

:: Taquicardia ventricular catecolaminérgica :: Taquicardia ventricular catecolaminérgica Formas específicas: Síndrome de Andersen (forma específica da síndrome de QT longo congénito com taquicardia ventricular bidireccional) Definição: A taquicardia

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE A AR E A DM TIPO II. Agenda: 1. INTRODUÇÃO 2. OBJECTIVOS 3. METODOLOGIA 4. PLANIFICAÇÃO DO PROJECTO

AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE A AR E A DM TIPO II. Agenda: 1. INTRODUÇÃO 2. OBJECTIVOS 3. METODOLOGIA 4. PLANIFICAÇÃO DO PROJECTO AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE A ARTRITE REUMATÓIDE E A DIABETES MELLITUS TIPO 2 Análise da Base de Dados de Doenças Reumáticas Norte-Americana National Data Bank for Rheumatic Diseases PROJECTO DE TESE

Leia mais

PRESSÃO ARTERIAL E MECANISMOS DE REGULAÇÃO. Profa. Dra. Monica Akemi Sato

PRESSÃO ARTERIAL E MECANISMOS DE REGULAÇÃO. Profa. Dra. Monica Akemi Sato PRESSÃO ARTERIAL E MECANISMOS DE REGULAÇÃO Profa. Dra. Monica Akemi Sato Pressão Arterial O que é? É a força exercida pelo sangue sobre as paredes do vaso, sofrendo mudanças contínuas durante todo o tempo,

Leia mais

Estimulação Cardíaca Artificial Marcapasso. Sammylle Gomes de Castro

Estimulação Cardíaca Artificial Marcapasso. Sammylle Gomes de Castro Estimulação Cardíaca Artificial Marcapasso Sammylle Gomes de Castro Catharina Serafin e Hugo von Ziemssen 1950 primeiros marcapassos móveis com fonte de energia elétrica Auxilio dos experimentos com hipotermia

Leia mais

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ - ESTUDO DE CASO

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ - ESTUDO DE CASO ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ - ESTUDO DE CASO Alexandra Gomes Jesus Prestes, Marcelo Ricardo de Souza de Oliveira, Rodrigo Alexis

Leia mais

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II III SIMPÓSIO DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA 30 de Outubro a 02 de Novembro de 2004 DAIANA CRISTINE BÜNDCHEN INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE CRUZ ALTA-CT SERVIÇO

Leia mais

Treino de Alongamento

Treino de Alongamento Treino de Alongamento Ft. Priscila Zanon Candido Avaliação Antes de iniciar qualquer tipo de exercício, considera-se importante que o indivíduo seja submetido a uma avaliação física e médica (Matsudo &

Leia mais

Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm

Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm Siomara F. M. de Araújo; Dyego F. Facundes; Erika M. Costa; Lauane L. Inês; Raphael Cunha. siomarafma@hotmail.com

Leia mais

Revista Portuguesa de. Cardiologia. Portuguese Journal of Cardiology.

Revista Portuguesa de. Cardiologia. Portuguese Journal of Cardiology. Rev Port Cardiol. 2012;31(3):215-223 Revista Portuguesa de Cardiologia Portuguese Journal of Cardiology www.revportcardiol.org ARTIGO ORIGINAL Modulação eletrofisiológica das aurículas e veias pulmonares:

Leia mais

CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora

CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora Estudo do Controle da HA Hipertensão Arterial e Perfil Farmacológico pacientes cadastrados no PRC Programa Remédio em Casa UBS Jd. Aurora Subprefeitura de Guaianases

Leia mais

A Atividade Elétrica do Coração http://www.geocities.ws/equipecv/fisiologia/ativeletrica.html

A Atividade Elétrica do Coração http://www.geocities.ws/equipecv/fisiologia/ativeletrica.html A Atividade Elétrica do Coração http://www.geocities.ws/equipecv/fisiologia/ativeletrica.html 1. A contração das células musculares cardíacas é acionada por um potencial de ação elétrico Conforme o músculo

Leia mais

[297] 136. MONITORIZAÇÃO CARDÍACA

[297] 136. MONITORIZAÇÃO CARDÍACA Parte VI P R O T O C O L O S D E P R O C E D I M E N T O S [297] Avançar o guia através da agulha. Monitorizar o ECG, devido a risco de produção de arritmias. Remover a agulha deixando o fio guia. Empregar

Leia mais

A experiência Portuguesa na Incineradora de RH do Parque da Saúde de Lisboa

A experiência Portuguesa na Incineradora de RH do Parque da Saúde de Lisboa A experiência Portuguesa na Incineradora de RH do Parque da Saúde de Lisboa M. Fátima Reis Unidade de Saúde Ambiental 1 ESTRUTURA 1. Enquadramento 2. Vigilância Epidemiológica Fundamentação Componentes

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA

CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA A CIA consiste num tipo de cardiopatia congénita do tipo não cianótica, em que há um defeito do septo inter-auricular originando uma comunicação anómala que proporciona a passagem

Leia mais

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Grupo de Biologia e Geologia. Escola Secundária de Valongo. As Professoras:

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Grupo de Biologia e Geologia. Escola Secundária de Valongo. As Professoras: Escola Secundária de Valongo Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Grupo de Biologia e Geologia As Professoras: Cláudia Rocha Fátima Garcia Tema Organizador: Viver Melhor na Terra 1º PERÍODO

Leia mais

Trombofilias. Dr Alexandre Apa

Trombofilias. Dr Alexandre Apa Trombofilias Dr Alexandre Apa TENDÊNCIA À TROMBOSE TRÍADE DE VIRCHOW Mudanças na parede do vaso Mudanças no fluxo sanguíneo Mudanças na coagulação do sangue ESTADOS DE HIPERCOAGULABILIDADE

Leia mais

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia

Leia mais

I CURSO INTERNACIONAL DE ARRITMIAS BIOCOR INSTITUTO:

I CURSO INTERNACIONAL DE ARRITMIAS BIOCOR INSTITUTO: I CURSO INTERNACIONAL DE ARRITMIAS BIOCOR INSTITUTO: Realidade e Tendencias Rua da Paisagem, bairro Vila da Serra, Nova Lima, 5 e 6 de novembro de 2010 DIRETOR DO CURSO DR EDUARDO BACK STERNICK BIOCOR

Leia mais

Journal of Applied Physiology Outubro 2009

Journal of Applied Physiology Outubro 2009 INFLUÊNCIA DO COMANDO CENTRAL E ATIVAÇÃO DE AFERÊNCIAS MUSCULARES SOBRE A VELOCIDADE DO SANGUE NA ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR EM RESPOSTA A EXERCÍCIO DE PANTURRILHA EM HUMANOS Lauro C. Vianna 1,2, Claudio

Leia mais

Miniaturização no Pacing permanente

Miniaturização no Pacing permanente Miniaturização no Pacing permanente Para onde vamos? Dr. Luis Alves Carpinteiro CHLN / HSM Miniaturização no pacing permanente A miniaturização de sistemas implantáveis para terapia de ritmo cardíaco designa

Leia mais

RESUMO - ARTIGO ORIGINAL - 42º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA

RESUMO - ARTIGO ORIGINAL - 42º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA 1 RESUMO - ARTIGO ORIGINAL - 42º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA FREQUÊNCIA DE ARRITMIAS E ANÁLISE DE VARIABILIDADE DE FREQUÊNCIA CARDÍACA EM CÃES COM EHRLIQUIOSE MONOCÍTICA CRÔNICA FREQUENCY

Leia mais

CIRCUITOS E SISTEMAS ELECTRÓNICOS

CIRCUITOS E SISTEMAS ELECTRÓNICOS INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA Enunciado do 2º Trabalho de Laboratório CIRCUITOS E SISTEMAS ELECTRÓNICOS MODELAÇÃO E SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS DE CONVERSÃO ANALÓGICO-DIGITAL E DIGITAL-ANALÓGICO

Leia mais

Planificação anual de Ciências Naturais 9º Ano de escolaridade 2013 / 14

Planificação anual de Ciências Naturais 9º Ano de escolaridade 2013 / 14 Departamento de Ciências Experimentais Grupo de recrutamento 520 - Biologia e Geologia Planificação anual de Ciências Naturais 9º Ano de escolaridade 2013 / 14 1 ESCOLA SECUNDÁRIA DR. GINESTAL MACHADO

Leia mais

das Doenças Cérebro Cardiovasculares

das Doenças Cérebro Cardiovasculares Programa Regional de Prevenção e Controlo das Doenças Cérebro Cardiovasculares Índice Siglas e Acrónimos... 2 1. Contextualização... 3 2. População Alvo... 3 3. Objectivos... 4 4. Indicadores para Avaliação

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO DAS DOENÇAS CORONÁRIA E CAROTÍDEA CONCOMITANTE

ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO DAS DOENÇAS CORONÁRIA E CAROTÍDEA CONCOMITANTE ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO DAS DOENÇAS CORONÁRIA E CAROTÍDEA CONCOMITANTE MARCOS ANTONIO MARINO COORDENADOR DEPARTAMENTO DE HEMODINÂMICA, CARDIOLOGIA E RADIOLOGIA VASCULAR INTERVENCIONISTA CONFLITO DE INTERESSES

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL DE TÉCNICO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL DE TÉCNICO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL DE TÉCNICO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO 1/19 Programa do curso Módulo Designação Duração (h) Componente Sócio-Cultural 1 Legislação, regulamentos e normas de segurança,

Leia mais

Parte III: Manipulação da informação

Parte III: Manipulação da informação Parte III: Manipulação da informação Novos alvos terapêuticos É possível fazer uma classificação molecular dos tumores e correlacionar com prognóstico. E agora? Leucémias agudas : LMA (L. Mieloblástica

Leia mais

A ACTIVIDADE FÍSICA F PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES

A ACTIVIDADE FÍSICA F PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES A ACTIVIDADE FÍSICA F NA PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES Epidemiologia do Envelhecimento O envelhecimento da população é um fenómeno de amplitude mundial, a OMS (Organização Mundial de

Leia mais

hipertensão arterial

hipertensão arterial hipertensão arterial Quem tem mais risco de ficar hipertenso? Quais são as consequências da Hipertensão Arterial? quem tem familiares Se a HTA» hipertensos não for controlada, causa lesões em diferentes

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular. Helena Santa-Clara

Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular. Helena Santa-Clara Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular Helena Santa-Clara Conteúdos Adaptações agudas e crónicas ao exercício Frequência cardíaca Volume sistólico e fracção de ejecção Débito cardíaco Pressão

Leia mais

TEMA ORGANIZADOR: Saúde individual e comunitária

TEMA ORGANIZADOR: Saúde individual e comunitária TEMA ORGANIZADOR: Saúde individual e comunitária UNIDADE TEMÁTICA: Saúde N.º DE Saúde Individual e Comunitária. - Desenvolvimento do conceito de saúde Definição de Saúde pela O.M.S..2 -Medidas para a promoção

Leia mais

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou

Leia mais

SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE NAS FAA

SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE NAS FAA Forças Armadas Angolanas Estado Maior General Direcção dos Serviços de Saúde SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE NAS FAA Capitão de M. Guerra/ Médico Isaac Francisco Outubro/2014 Caracterização de Angola Capital:

Leia mais

30/07/2013. Ecocardiografia: PAPs = 64 mmhg VRT = 4,6 m/s Derrame pericárdico = ausente TAPSE = 2,8 cm

30/07/2013. Ecocardiografia: PAPs = 64 mmhg VRT = 4,6 m/s Derrame pericárdico = ausente TAPSE = 2,8 cm Hipertensão Arterial Pulmonar Idiopática (HAPI) Caso Clínico IV Curso Nacional de Circulação Pulmonar 28-2929 de Junho de 2013 - São Paulo SBPT Hugo Hyung Bok Yoo Pneumologia Jun/2010:, 39 anos, mecânico,

Leia mais

Ruído. Acção de Formação. Associação de Municípios do Oeste. Outubro de 2008

Ruído. Acção de Formação. Associação de Municípios do Oeste. Outubro de 2008 Ruído Acção de Formação Associação de Municípios do Oeste Outubro de 2008 Objectivos Impacte do Ruído no Ser Humano; Introdução à Acústica; Quantificação do Ruído; Legislação Aplicável (D.L. n.º 9/2007

Leia mais

Fisiologia da glândula Tireóide

Fisiologia da glândula Tireóide Universidade Federal do Espírito Santo PSICOLOGIA Fisiologia da glândula Tireóide Élio Waichert Júnior Localização anatômica Secreta 3 Hormônios: Tiroxina (T4) Triiodotironina (T3) Calcitonina Prof. Élio

Leia mais

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA? A Leucemia Mieloblástica Aguda (LMA) é o segundo tipo de leucemia mais frequente na criança.

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri Liga de Medicina Intensiva e Emergências Médicas do Cariri

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri Liga de Medicina Intensiva e Emergências Médicas do Cariri Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri Liga de Medicina Intensiva e Emergências Médicas do Cariri Introdução ao Eletrocardiograma ACD: Damito Robson Xavier de Souza Enganoso é o

Leia mais

INTOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA EM PACIENTES COM FIBRILAÇÃO ATRIAL ISOLADA PAROXÍSTICA OU PERSISTENTE

INTOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA EM PACIENTES COM FIBRILAÇÃO ATRIAL ISOLADA PAROXÍSTICA OU PERSISTENTE DÉBORA LEE SMITH INTOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA EM PACIENTES COM FIBRILAÇÃO ATRIAL ISOLADA PAROXÍSTICA OU PERSISTENTE Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau acadêmico de Mestre, ao

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

Função pulmonar na diabetes mellitus

Função pulmonar na diabetes mellitus Função pulmonar na diabetes mellitus José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo Elasticidade pulmonar anormal em DM Juvenil - 1976 11 diabéticos (24 anos) de início juvenil Dependentes

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 8

7.012 Conjunto de Problemas 8 7.012 Conjunto de Problemas 8 Questão 1 a) A figura abaixo é um esquema generalizado de um neurônio. Identifique suas partes. 1 Dendritos, 2 corpo da célula e 3 axônio. b) Qual é a função de um axônio?

Leia mais

ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES MARCO AURÉLIO NEROSKY

ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES MARCO AURÉLIO NEROSKY ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES MARCO AURÉLIO NEROSKY ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES Definição: Arritmias que necessitam das estruturas localizadas acima da bifurcação do feixe de His para sua manutenção ão.

Leia mais

DIABETES TIPO 2 PREVALÊNCIA DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM. Paula Bogalho. S. Endocrinologia Diabetes e Metabolismo

DIABETES TIPO 2 PREVALÊNCIA DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM. Paula Bogalho. S. Endocrinologia Diabetes e Metabolismo DIABETES TIPO 2 PREVALÊNCIA DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM Paula Bogalho S. Endocrinologia Diabetes e Metabolismo Hosp. Curry Cabral, Lisboa, 20.2.2010 Diabetes Crescimento nos países em desenvolvimento Diabetes

Leia mais

Oficina de Interpretação de ECG. Dr. Leandro Dias de Godoy Maia

Oficina de Interpretação de ECG. Dr. Leandro Dias de Godoy Maia Oficina de Interpretação de ECG Dr. Leandro Dias de Godoy Maia Estratégias educacionais para o desenvolvimento de habilidades APRESENTAÇÃO da habilidade DEMONSTRAÇÃO da habilidade PRÁTICA da habilidade

Leia mais

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso Dra. Maria Odila Jacob de Assis Moura Centro de Hematologia de São Paulo Setembro/2006 Guidelines 1980 National Institutes of Health 1984 American

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Projeto Medicina Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Neurociência DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO Sistema Nervoso Central Sistema

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM CUIDADOS FARMACÊUTICOS

PÓS-GRADUAÇÃO EM CUIDADOS FARMACÊUTICOS PÓS-GRADUAÇÃO EM CUIDADOS FARMACÊUTICOS 1. Introdução O papel do farmacêutico, em particular no contexto da Farmácia Comunitária tem vindo a evoluir no sentido de uma maior intervenção do Farmacêutico

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DURANTE O TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DURANTE O TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DURANTE O TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS Silva FRS, Oliveira MRS, Lazo-Osorio RA, Fagundes, AA, Goulart DGB Universidade

Leia mais