PROJECTO DE RELATÓRIO

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1 PARLAMENTO EUROPEU Comissão do Controlo Orçamental 2010/0806(NLE) PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a nomeação de Rasa Budbergyté para o cargo de membro do Tribunal de Contas (C7-0018/ /0806(NLE)) Comissão do Controlo Orçamental Relatora: Inés Ayala Sender PR\ doc PE v02-00 Unida na diversidade

2 PR_CNS_art101 Í N D I C E Página PROPOSTA DE DECISÃO DO PARLAMENTO EUROPEU...3 ANEXO 1: CURRICULUM VITAE DE RASA BUDBERGYTÉ...4 ANEXO 2: RESPOSTAS DE RASA BUDBERGYTÉ AO QUESTIONÁRIO...6 PE v /15 PR\ doc

3 PROPOSTA DE DECISÃO DO PARLAMENTO EUROPEU sobre a nomeação de Rasa Budbergyté para o cargo de membro do Tribunal de Contas (C7-0018/ /0806(NLE)) O Parlamento Europeu, Tendo em conta o n.º 2 do artigo 286.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nos termos dos quais foi consultado pelo Conselho (C7-0018/2010), Tendo em conta que, na sua reunião de... de 2010, a Comissão do Controlo Orçamental ouviu a candidata indigitada pelo Conselho para o cargo de Membro do Tribunal de Contas e examinou as suas qualificações à luz dos critérios estabelecidos no n.º 1 do artigo 286.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, Tendo em conta o artigo 108.º do seu Regimento, Tendo em conta o relatório da Comissão do Controlo Orçamental (A7-0000/2010), A. Considerando que Rasa Budbergyté cumpre os critérios estabelecidos no n.º 1 do artigo 286.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, 1. Dá parecer favorável/negativo à proposta de nomeação de Rasa Budbergyté para o cargo de membro do Tribunal de Contas (e convida o Conselho a retirar a sua proposta e a apresentar uma nova candidatura); 2. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente decisão ao Conselho e, para conhecimento, ao Tribunal de Contas, bem como às restantes Instituições das Comunidades Europeias e às instituições nacionais de auditoria dos Estados-Membros. PR\ doc 3/15 PE v02-00

4 ANEXO 1: CURRICULUM VITAE DE RASA BUDBERGYTÉ Informação pessoal Nome(s) próprio(s) / Apelido(s) Rasa BUDBERGYTĖ Nacionalidade Lituana Data de nascimento 8 de Maio de 1960 Sexo Feminino Experiência profissional Desde Fevereiro de 2005 Auditora-Geral Tribunal de Contas da República da Lituânia Junho 2002 Fevereiro 2005 Subsecretária, Ministério da Administração Interna Julho 2001 Junho 2002 Subsecretária-Adjunta, Ministério da Administração Interna Setembro 1998 Dezembro 2000 Vice-Ministra, Ministério da Justiça Janeiro 1997 Setembro1998 Subsecretária, Ministério da Justiça Outubro 1995 Janeiro 1997 Consultora Jurídica, Sociedade de capital misto Lelija Janeiro Abril 1993 Assessora do Primeiro-Ministro Governo da República da Lituânia Abril 1992 Janeiro 1993 Consultora, Departamento de Assuntos e Acordos Jurídicos Ministério das Relações Económicas Internacionais da República da Lituânia Março 1985 Março 1992 Inspectora Chefe, Departamento dos assuntos relacionados com as pessoas portadoras de deficiência, Assessora principal, Elaboração de legislação Divisão do Ministério da Segurança Social da República da Lituânia Agosto 1983 Fevereiro 1985 Chefe de Repartição Geral Administração municipal de Marijampol PE v /15 PR\ doc

5 Setembro 1997 Fevereiro 2005 Professora auxiliar Departamento de Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de Vilnius Educação e formação Setembro 1978 Junho 1983 Licenciatura em Direito com distinção (summa cum laude), especialização em direito civil Faculdade de Direito da Universidade de Vilnius Aptidões e competências pessoais Língua(s) materna(s): Lituano Inglês Compreensão Conversação Escrita Compreensão oral Leitura Interacção oral Produção oral B2 Utilizador independente C1 Utilizador avançado B2 (*) Nível do Quadro Europeu Comum de Referência (CECR) Utilizador independente B2 Utilizador independente B2 Utilizador independente Russo C1 Utilizador avançado C1 Utilizador avançado C1 Utilizador avançado C1 Utilizador avançado B2 Utilizador independente Aptidões e competências informáticas Conhecimentos e experiência em Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint, Access) (Certificação ECDL) Conhecimentos e experiência em Internet Explorer Outras aptidões e competências Eleita membro do Conselho de Direcção da EUROSAI (Organização Europeia das Instituições Superiores de Controlo Financeiro) em 2005 e Vice-Presidente do mesmo órgão em Leitura, viagens Informação adicional Agraciada com o título nacional em 2009 de Comendadora da Ordem do Grão-Duque Gediminas da Lituânia PR\ doc 5/15 PE v02-00

6 ANEXO 2: RESPOSTAS DE RASA BUDBERGYTÉ AO QUESTIONÁRIO Experiência profissional 1. Refira, por favor, os aspectos principais da sua experiência profissional nos domínios das finanças públicas, da gestão ou da auditoria financeira. Toda a minha carreira tem sido passada no sector público, nos domínios das finanças públicas, da gestão e da auditoria. Trabalhei na qualidade de assessora do Primeiro-Ministro da Lituânia, bem como nos Ministérios das Relações Económicas Internacionais, Justiça e Assuntos Internos, e ainda no Serviço Nacional de Auditoria. Também já dirigi alguns grupos de trabalho e comissões ao nível interdepartamental. Enquanto Assessora do Primeiro-Ministro, apresentei conclusões sobre propostas de legislação no domínio das finanças públicas e das responsabilidades assumidas em nome do Governo. No Ministério das Relações Económicas Internacionais, fui responsável pela elaboração de contratos internacionais de empréstimos estatais para a República de Lituânia. Integrei igualmente delegações do Governo, tendo participado em negociações relativamente a contratos de empréstimo com o Banco Mundial e o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento. Enquanto Subsecretária do Ministério da Justiça, bem como na qualidade de Subsecretária Adjunta do Ministério dos Assuntos Internos, ganhei experiência na gestão das dotações do orçamento geral do Estado e na garantia da regularidade, economia, eficiência e eficácia da sua utilização. Nos últimos cinco anos, tenho dirigido o Serviço Nacional de Auditoria e tenho sido responsável pela utilização correcta e eficiente das dotações do orçamento geral do Estado afectadas ao Serviço, pela organização da contabilidade, bem como pela elaboração e apresentação das contas financeiras. As minhas principais responsabilidades enquanto Auditora-Geral são a organização das auditorias do sector público, incluindo auditorias financeiras e do desempenho, e a apresentação de pareceres ao Parlamento sobre o conjunto das contas de execução do orçamento de Estado, dívida pública e património do Estado e de conclusões sobre a proposta de orçamento de Estado. Sou responsável pela organização de todo o processo de auditoria no Serviço Nacional de Auditoria, incluindo a aprovação de relatórios sobre estudos preliminares; planeamento de auditorias e procedimentos de análise; participação no processo de garantia da qualidade das auditorias, incluindo avaliações de casos sensíveis ; apresentação dos resultados das auditorias ao Parlamento; e acompanhamento da implementação das recomendações. De 2005 a 2008, fui Vice-Presidente eleita do Conselho Directivo da EUROSAI, e sou actualmente membro da Organização Internacional das Instituições Superiores de Auditoria (INTOSAI) e do Comité de Contacto das Instituições Superiores de Auditoria da União Europeia. PE v /15 PR\ doc

7 2. Quais foram as três decisões mais importantes em que participou ao longo da sua vida profissional? No decurso da minha carreira profissional, foram mais do que algumas as decisões relativamente às quais o papel que desempenhei e a minha iniciativa foram importantes. Em primeiro lugar, gostaria de referir o meu contributo em alguns domínios da administração pública. Enquanto Vice-Ministra do Ministério da Justiça, fui directamente responsável pelo estabelecimento de tribunais administrativos na Lituânia. Esta iniciativa foi importante do ponto de vista do desenvolvimento do Estado de direito, da democracia e dos direitos humanos. Este elemento do sistema judicial permitiu que os indivíduos se protegessem contra a violação dos seus direitos e contra o tratamento incorrecto por parte dos organismos públicos. Presidi à Comissão responsável pela concepção da reforma na área dos oficiais de justiça e pelas alterações à legislação relacionadas com a implementação desta reforma. Esta reforma foi um passo crucial no sentido de assegurar a execução efectiva das decisões e deliberações do Tribunal. A reforma da função pública, pela qual fui responsável enquanto trabalhava no Ministério dos Assuntos Internos, e que foi reconhecida por peritos europeus como uma das mais bem-sucedidas na UE. Contudo, gostaria igualmente de sublinhar algumas decisões que tomei enquanto Auditora-Geral e que contribuíram para um aumento da eficácia da auditoria do sector público. 1) Concepção e implementação da Estratégia de Auditoria do Sector Público para o período , no seguimento das recomendações da Revisão pelos Pares, que foi levada a cabo em por representantes das Instituições Superiores de Auditoria dinamarquesa, escocesa, irlandesa e alemã. Este documento definiu os nossos objectivos principais, o âmbito da nossa auditoria e a orientação para o nosso desenvolvimento futuro. 2) Definição e criação de um sistema claro e eficaz de cooperação com o Parlamento, nomeadamente com a sua Comissão de Auditoria, o que constituiu um passo muito importante no sentido do aumento do impacto da auditoria do sector público. Dispomos agora de um procedimento duplo, constituído por audições, no decurso das quais os membros da Comissão analisam o relatório ou parecer relativo à auditoria, e por considerações, no decurso das quais os deputados interrogam representantes das entidades que foram objecto de auditoria e as instituições financiadoras e definem tarefas tendo em vista a implementação das recomendações da auditoria. Desde 1 de Janeiro de 2010, o Serviço Nacional de Auditoria leva a cabo uma auditoria de acompanhamento da implementação das recomendações da auditoria, e a Comissão de Auditoria do Parlamento tem de receber um relatório sobre a implementação. PR\ doc 7/15 PE v02-00

8 3) A recente introdução de um novo sistema de garantia da qualidade e de controlo, incluindo o procedimento relativo aos casos sensíveis. Este procedimento é implementado pela Comissão de Avaliação de Casos Sensíveis que é constituída por funcionários que não estejam directamente envolvidos na auditoria e que faz as suas recomendações relativamente ao processo de auditoria. A Comissão inclui um Auditor-Geral Adjunto, sendo as suas conclusões apresentadas ao Auditor-Geral e revistas por este. Independência 3. O Tratado estipula que os membros do Tribunal de Contas exerçam as suas funções com total independência. Como aplicaria esta obrigação às funções em que poderá vir a ser investida? Qualquer instituição de auditoria, ao levar a cabo as suas tarefas e responsabilidades de uma forma objectiva e eficaz, tem de ser independente relativamente aos organismos aos quais faz a auditoria e livre de qualquer influência externa. Em cumprimento das normas de auditoria internacionalmente aceites, deverá gozar de independência operacional, institucional, financeira e política. Estes princípios aplicam-se ao Tribunal de Contas e aos seus Membros. No cumprimento do meu mandato de Membro do Tribunal, eu evitaria qualquer situação que pudesse conduzir a um conflito de interesses e actuaria de forma independente nas relações com outras instituições ou organismos. Isto significa que não aceitaria instruções de governos ou de outros organismos. No cumprimento das minhas funções, adoptaria uma posição de neutralidade, independentemente do país em que a auditoria estivesse a ser realizada (incluindo o meu próprio país de origem). Fundamentaria as minhas actividades e pareceres de auditoria apenas em factos, em dados, em provas adequadas, suficientes e fiáveis, nas normas de auditoria e no meu conhecimento e experiência profissional. Abster-me-ia igualmente de quaisquer actividades profissionais e, nomeadamente, não desempenharia quaisquer cargos políticos. 4. Recebeu quitação das funções de gestão que desempenhava anteriormente, caso esse procedimento se lhe aplique? Enquanto Auditora-Geral da República da Lituânia, sou obrigada por lei a apresentar ao Parlamento Relatórios Anuais sobre o Desempenho do Serviço Nacional de Auditoria. O Parlamento analisa estes relatórios e dá quitação, e esta tem sido positiva nos cinco anos em que desempenhei este cargo. 5. Tem negócios, activos financeiros ou quaisquer outros compromissos que possam ser incompatíveis com as funções em que poderá vir a ser investida? Está preparada para dar a conhecer todos os seus interesses financeiros, ou quaisquer outros compromissos, ao Presidente do Tribunal de Contas, bem como para os divulgar publicamente? Caso esteja envolvida neste momento num processo judicial, poderá, por favor, revelar pormenores sobre o caso? Não tenho quaisquer negócios, activos financeiros, nem quaisquer outros compromissos que possam ser incompatíveis com as funções em que poderei eventualmente vir a ser investida. PE v /15 PR\ doc

9 Estou preparada para dar a conhecer ao Presidente do Tribunal de Contas todos os meus interesses financeiros, ou outros compromissos, bem como a divulgá-los publicamente. Não estou presentemente envolvida em qualquer processo judicial. 6. Está preparada para se demitir de um cargo para que tenha sido eleita, ou para abandonar uma função activa de responsabilidade num partido político, depois da sua eventual nomeação como membro do Tribunal de Contas? Não desempenho actualmente qualquer cargo para o qual tenha sido eleita e não desempenho quaisquer funções de responsabilidade num partido político. 7. Como trataria uma grave irregularidade, ou até mesmo de um caso de fraude e/ou corrupção, envolvendo entidades do seu Estado-Membro de origem? A fraude e a corrupção constituem as maiores ameaças à democracia, a uma economia eficaz e à justiça social, pelo que não podem ser toleradas em qualquer Estado-Membro. Não aceito fazer compromissos em matéria de legalidade ou regularidade, e muito menos relativamente a casos de fraude e corrupção. Quaisquer irregularidades serão tratadas de forma igual, independentemente do Estado-Membro a que digam respeito. Esta postura está em conformidade com o requisito constante do Artigo n.º 285.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, que exige que os membros do Tribunal exerçam as suas funções no interesse geral da União. Quaisquer ocorrências de suspeita de fraude ou corrupção que sejam identificadas no decurso das auditorias pelas quais eu seja responsável serão imediatamente transmitidas por mim às partes competentes do Tribunal de Contas responsáveis pela comunicação de tais casos ao Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF). Enquanto Auditora-Geral, já tive oportunidade de enfrentar o alegado dilema entre legalidade na acepção da União Europeia e o chamado interesse nacional. O meu Serviço desempenha um papel singular entre outras Instituições Superiores de Auditoria, tendo realizado auditorias de certificação e de fecho para o exercício de e desempenhando funções de autoridade de auditoria relativamente ao período de Assim, de certa forma, estou a bordo de um barco da UE já há cinco anos. Em termos gerais, considero que cumprir a lei e não tolerar quaisquer violações é sempre benéfico de uma perspectiva de longo prazo, quer do ponto de vista europeu, quer do ponto de vista nacional. Desempenho das funções 8. Quais deverão ser as características basilares de uma cultura de sã gestão financeira no serviço público? Considero que a abordagem tecnocrática dominante à questão da cultura de uma boa gestão financeira não consegue explicar a interacção entre elementos suaves e duros deste fenómeno complexo. Nem as melhores disposições em matéria de gestão resultarão se não existir um sistema de valores eficaz e uma atitude adequada por parte de todos os PR\ doc 9/15 PE v02-00

10 intervenientes relativamente à sua função, ao seu trabalho e ao seu comportamento. O nível mais elevado da dimensão suave é uma cultura política e administrativa geral que significa não só a lei e as instituições democráticas, mas antes uma forma democrática de agir e pensar a prontidão das instituições políticas e administrativas para agirem de forma transparente e previsível, bem como um entendimento claro relativamente à unidade de direitos e responsabilidades por parte do público em geral. No sector público, esta cultura manifestar-se-á através da eficácia, do empenho nos objectivos sociais e do interesse público. O objectivo supremo de qualquer serviço público será a satisfação do cliente (público). Todos os intervenientes do sector público deverão estar empenhados em valores profissionais e éticos. Todo o sistema deverá procurar alcançar a excelência profissional, valorizar os indivíduos, cultivar a sua competência, conhecimentos e competências; e, por último, mas não menos importante, o sistema deverá estar aberto a melhorias, absorvendo as boas práticas, qualquer que seja a sua proveniência. Em termos técnicos, uma boa gestão financeira significará que o dinheiro do contribuinte será utilizado de forma económica, eficiente e eficaz. Isto implica que os objectivos definidos sejam alcançados e que os resultados pretendidos sejam obtidos (eficácia), utilizando recursos ao preço mais baixo (economia) e assegurando o melhor rácio entre os recursos utilizados e os resultados alcançados (eficiência). As condições necessárias ao cumprimento dos critérios acima referidos num organismo do sector público terão de incluir: uma definição clara e transparente dos objectivos, que se encontram definidos no mandato legal, estratégias, políticas, programas, etc., assim como indicadores orçamentais rigorosos, com ênfase nos resultados a atingir; uma definição exacta das competências e responsabilidades de todos os intervenientes consoante a sua função, especialização e competências, incluindo uma apropriação correcta e consciente dos riscos, e ainda procedimentos de gestão transparentes e regras orçamentais rígidas; sistemas de informação e de comunicação eficazes que proporcionem informação relevante e atempada aos tomadores de decisões relativamente aos recursos e à obtenção de resultados; controlo interno e externo eficaz, incluindo auditoria interna e externa, avaliações de impacto, avaliações, controlos ex-ante e ex-post, segregação de funções, autorização de transacções e procedimentos de aquisição aplicados com rigor; monitorização e avaliação periódica do desempenho com base em indicadores claros e passíveis de ser medidos, e medidas correctivas adequadas, caso necessário; responsabilização: apresentação periódica de contas à autoridade política, que afectará recursos e exigirá a sua correcta utilização, e comunicação transparente com as partes interessadas e o público em geral. 9. Nos termos do Tratado, o Tribunal de Contas assiste o Parlamento Europeu no exercício da respectiva função de controlo da execução do orçamento. Como descreveria o seu dever de transmissão de informações ao Parlamento Europeu e, em particular, à respectiva Comissão do Controlo Orçamental? O Artigo 248.º do Tratado define de forma muito clara as obrigações do Tribunal. Antes de mais, o Tribunal tem de enviar ao Parlamento Europeu uma declaração sobre a fiabilidade das PE v /15 PR\ doc

11 contas (DAS) e um relatório anual sobre o seu desempenho, e ajudar o Parlamento no exercício dos seus poderes relativamente à execução orçamental, mediante a apresentação de outros produtos, como relatórios anuais sobre as agências da UE, relatórios especiais, etc. O Tribunal tem também outras obrigações e responsabilidades. Para além da apresentação formal de relatórios, o Tribunal tem o dever de prestar ao Parlamento Europeu toda a ajuda necessária para compreender e tratar as questões abordadas nestes relatórios, bem como em todas as outras questões relacionadas com o papel do Tribunal em termos de execução orçamental. Considero que o Tribunal deve fornecer ao Parlamento Europeu recomendações concretas e passíveis de ser implementadas, que deverão conduzir à melhoria das actividades, o que aumentará igualmente o impacto dos relatórios do Tribunal. Penso ser muito importante assegurar uma colaboração estreita e um entendimento mútuo entre o Tribunal e a Comissão do Controlo Orçamental do PE. Enquanto Auditora-Geral, conto com cinco anos de experiência a trabalhar em colaboração estreita com a Comissão de Auditoria no Parlamento da Lituânia. Apresentámos à referida Comissão todos os nossos relatórios de auditoria, fornecemos-lhe todas as explicações necessárias e material subjacente, ajudámo-la a preparar-se para audições e considerações, colaborámos na elaboração de resoluções da Comissão e do Parlamento, etc. O Parlamento também consulta o nosso Serviço relativamente a várias questões de natureza jurídica, propostas de legislação relativamente à execução orçamental e responsabilização. Aquando da selecção de prioridades e do planeamento do nosso Programa Anual, dedicamos especial atenção às necessidades e expectativas do Parlamento, assegurando ao mesmo tempo que não perdemos a nossa independência. No que diz respeito às funções pessoais em que poderei eventualmente vir a ser investida, estas desenvolver-se-ão a três níveis: membro a título individual, membro de Grupo/Câmara e membro do Colégio. Ao nível de membro a título individual, acolherei com agrado e incorporarei contributos ou sugestões do Parlamento relativamente a potenciais riscos de auditoria ou áreas de preocupação. Assegurarei que o trabalho que me for entregue seja realizado de acordo com os padrões adequados, de forma atempada e de acordo com o orçamento e recursos afectados; que as conclusões das auditorias sejam solidamente fundamentadas; e que os resultados sejam comunicados de uma forma clara e relevante. Estes deverão servir para melhorar a gestão financeira da UE, com base em provas de auditoria adequadas, suficientes e expressas de forma justa e objectiva. Os relatórios do Tribunal deverão ser claros, sem ambiguidades, compreensíveis, concisos e devidamente organizados. Ao nível de Grupo/Câmara, o meu objectivo será assegurar que as tarefas de auditoria sejam claramente definidas de modo a assegurar uma resposta satisfatória às perguntas da auditoria; que os resultados das auditorias sejam interpretados de forma rigorosa, mas realista; e que as conclusões das auditorias sejam comunicados de forma clara. Isto será particularmente importante se tivermos em conta que, futuramente, as Câmaras ficarão responsáveis pela emissão dos relatórios especiais. Enquanto membro do Colégio, envidarei todos os meus esforços no sentido de elevar o protagonismo do Tribunal, de o tornar numa instituição moderna e modelar, que esteja aberta e coopere com outras instituições, sobretudo com o Parlamento Europeu e a sua Comissão do Controlo Orçamental. Sou grande apologista de uma cultura de colaboração. Assim, por exemplo, quando o Tribunal apresentar o seu programa anual de trabalho ao Parlamento, PR\ doc 11/15 PE v02-00

12 deverá ser dada devida consideração aos pedidos e preocupações do Parlamento. 10. O que pensa sobre o valor acrescentado produzido pela auditoria de resultados e de que modo deverão as conclusões desse procedimento ser incorporadas na gestão? Através da auditoria de resultados, os auditores acrescentam valor ao desempenho do governo ao recomendarem melhorias na economia, eficiência e eficácia dos programas ou do desempenho. A auditoria de resultados analisa se o dinheiro público foi bem gasto, examinando sobretudo as medidas tomadas pelas entidades auditadas no que se refere ao cumprimento dos princípios da economia, eficiência e eficácia. De modo geral, a auditoria do desempenho procura responder a duas perguntas fundamentais, a saber: Foi tudo feito correctamente? Foi feito o que era preciso fazer? A auditoria de resultados desempenha igualmente um papel importante na identificação de pontos fracos de natureza transversal no governo ou gestão. Um dos princípios mais importantes da auditoria de resultados propriamente dita é acrescentar valor isto é, melhorar o desempenho. A auditoria de resultados disponibiliza às entidades auditadas informação e soluções que conduzem a uma redução de custos, a uma melhor gestão e a melhores resultados. Assim, no desempenho da sua missão de responsabilização, que é muito importante, a auditoria de resultados produz valor-acrescentado. De que forma pode a auditoria de resultados permitir um melhor funcionamento do processo de governação? Através das conclusões e recomendações da auditoria efectuada. As conclusões da auditoria constituem a base para as recomendações da auditoria, através das quais os auditores ou instituições de auditoria têm potencial para produzir impacto na gestão do sector público. As conclusões da auditoria são uma componente fundamental da auditoria de resultados e podem ser incorporadas na gestão através de duas formas principais: Fazendo recomendações de auditoria às entidades auditadas. Comunicando os resultados da auditoria (resultados, conclusões e recomendações) ao Parlamento, ao Governo, ao público e, com efeito, a todas as partes interessadas. A auditoria de resultados permite à estrutura de governação e ao processo político a consecução de uma responsabilização significativa. As auditorias bem-sucedidas acrescentam valor através da melhoria das políticas passando das más para as boas políticas e permitindo que a estrutura de governação funcione melhor: melhor orientação das políticas; melhor supervisão, aumento da eficiência, eficácia ou equidade. A auditoria de resultados é uma ferramenta de gestão avançada que está a tornar-se cada vez mais sofisticada de modo a contemplar as necessidades de diferentes comunidades e níveis de governação para serviços que vão desde a segurança pública e obras públicas ao desenvolvimento económico. 11. Como se poderá proceder ao reforço da cooperação entre o Tribunal de Contas, as instituições nacionais de auditoria e o Parlamento Europeu (Comissão do Controlo Orçamental) no que diz respeito à auditoria do orçamento comunitário? O Serviço Nacional de Auditoria da Lituânia, que eu dirijo desde há cinco anos, defende uma posição especial relativamente a esta questão, uma vez que está a produzir auditorias de certificação e de fecho para o exercício de e a desempenhar as funções de PE v /15 PR\ doc

13 autoridade de auditoria relativamente ao período de Assim sendo, uma parte do nosso Serviço tem estado directamente envolvida na auditoria dos fundos comunitários em conformidade com a legislação da UE, e tem cooperado com as instituições comunitárias competentes. Apesar disso, consigo ver por que motivo a questão da cooperação está no topo da agenda para o Parlamento Europeu e o Tribunal de Contas Europeu. Nos termos do Tratado, o Tribunal e os organismos de auditoria nacionais dos Estados- Membros devem colaborar num espírito de confiança, mantendo ao mesmo tempo a sua independência. O Tribunal tem como mandato único a emissão de um parecer independente relativamente às demonstrações financeiras da UE e a apresentação de relatórios sobre questões de boa gestão financeira e legalidade e regularidade das transacções subjacentes às contas, bem como relativamente à fiabilidade das contas. Entretanto, as Instituições Superiores de Controlo (ISC) estão a funcionar de acordo com os seus mandatos no âmbito de quadros jurídicos nacionais, têm de prestar contas aos Parlamentos Nacionais e são totalmente independentes das instituições da UE. Isto constitui uma das declarações de base da Declaração de Lima, um documento elaborado pela INTOSAI, muitas vezes descrita como a "Magna Carta" da auditoria financeira. Conduz a uma situação complexa em que, apesar de 80% dos dinheiros comunitários serem gastos ao abrigo de gestão partilhada, não existe uma responsabilidade partilhada pela auditoria do orçamento da UE entre o Tribunal e as ISC. A assimetria é agravada pela diversidade das ISC, das suas abordagens e funções em matéria de auditoria nos sistemas nacionais de responsabilização. Durante a última década, o Parlamento Europeu e, nomeadamente, a sua Comissão do Controlo Orçamental, e o Tribunal têm procurado activamente soluções que sejam aceitáveis, quer para as instituições da UE, quer para as partes nacionais. O Comité de Contacto constitui um centro de debate útil uma vez que permite aos Membros do Tribunal e aos responsáveis das ISC reunir-se periodicamente e discutir questões de interesse comum, analisar problemas e até conseguir determinadas soluções em grupos de trabalho. O objectivo principal destas tentativas é alinhar o trabalho realizado pelas instituições da UE e das ISC aquando da auditoria dos fundos comunitários. O primeiro passo harmonização das normas de auditoria está mais ou menos a avançar. Neste contexto, gostaria de referir o contributo do grupo de trabalho Normas de Auditoria Comuns e Critérios de Auditoria Comparáveis com base em normas de auditoria reconhecidas internacionalmente adaptadas ao contexto comunitário. Contudo, outras iniciativas como a introdução da abordagem de auditoria única (Parecer do Tribunal n.º 2/2004) ou declarações nacionais (Parecer do Tribunal n.º 6/2007) continuam a ser objecto de discussões acesas, uma vez que exigem mudanças em termos da abordagem da auditoria, recursos adicionais e, por vezes, alterações profundas ao quadro constitucional e legal. Na minha opinião, a principal justificação para uma melhor cooperação é um maior reconhecimento por parte dos parlamentos nacionais, governos e ISC de que uma utilização e um controlo mais eficazes dos fundos comunitários reflectem as suas próprias aspirações e interesses. Assim como, obviamente, também é uma justificação a compreensão recíproca dos interesses e preocupações nacionais por parte das instituições da UE. Já foram dados alguns passos nesta direcção. Por exemplo, o programa anual de trabalho do Tribunal é transmitido às ISC. As auditorias do Tribunal, em especial as missões de auditoria aos Estados-Membros, são levadas a cabo em colaboração com as instituições de auditoria locais, o que as ajuda a compreender-se mutuamente melhor e a PR\ doc 13/15 PE v02-00

14 partilhar conhecimentos e boas práticas. Com efeito, as ISC estão, em certa medida, envolvidas na auditoria dos fundos comunitários que estão incluídos nos orçamentos nacionais. A questão está em saber de que modo as instituições da UE, nomeadamente a Comissão e o Tribunal, poderiam utilizar os resultados destas auditorias. O Tribunal criou um Grupo de Reflexão para analisar até que ponto pode obter parte da sua informação de fiabilidade a partir das sínteses anuais, das declarações nacionais e dos relatórios e certificados de auditoria nacionais. Apesar de uma integração total exigir progressos significativos neste sentido, o Tribunal pode, já neste momento, utilizar as conclusões mais relevantes das auditorias das ISC para a programação, relatórios especiais e determinados aspectos (por exemplo, qualidade da gestão financeira) da DAS. Além disso, as informações relevantes sobre as auditorias realizadas nos Estados-Membros estão agora disponíveis na maior parte dos sítios Web das ISC. No que diz respeito à relação entre auditores e parlamentos, quer a nível comunitário, quer a nível nacional, é muito importante estar atento às necessidades e objectivos de cada um. As instituições de auditoria disponibilizam instrumentos poderosos de escrutínio parlamentar e, por sua vez, o mandato parlamentar constitui a forma mais eficaz de aplicação para implementar as recomendações contidas nas auditorias. Uma via promissora com vista à melhoria da cooperação é o desenvolvimento da relação entre auditores e comités parlamentares especializados que lidam com os resultados das auditorias (por exemplo, CONT, PAC, Comissão de Auditoria, etc.). O ordenador nacional da Lituânia considera a cooperação com a Comissão de Auditoria do Parlamento como a sua prioridade máxima, e esta tónica foi reconhecida através do convite a uma delegação conjunta do gestor orçamental nacional e da Comissão de Auditoria para a reunião da Comissão do Controlo Orçamental em Novembro de 2006, juntamente com uma delegação conjunta do ordenador nacional do Reino Unido e da Comissão das Contas Públicas deste país. Em Dezembro de 2007, a Comissão do Controlo Orçamental organizou uma reunião extremamente útil com as comissões de controlo orçamental dos parlamentos nacionais. Considero que, de futuro, seria também útil uma reunião semelhante com os membros do Comité de Contacto. A aplicação do Tratado de Lisboa, designadamente do Artigo 317.º do Tratado sobre o Funcionamento da UE, que estabelece que os Estados-Membros cooperarão com a Comissão a fim de assegurar que as dotações sejam utilizadas de acordo com os princípios da boa gestão financeira, dá um ímpeto adicional a uma cooperação mais estreita entre os governos nacionais e a Comissão Europeia na execução do orçamento comunitário. Outras questões 12. Estaria disposta a retirar a sua candidatura, caso o parecer do Parlamento Europeu sobre a sua nomeação como membro do Tribunal de Contas seja desfavorável? A minha experiência no cargo de Auditora-Geral nos últimos cinco anos convenceu-me plenamente de que uma instituição superior de auditoria do sector público não pode desempenhar a sua função pública sem o consentimento e a compreensão do parlamento. Isto aplica-se da mesma forma, quer a nível nacional, quer a nível europeu. Apesar da PE v /15 PR\ doc

15 independência do organismo de auditoria, este não pode ser eficaz nem causar o impacto necessário no sector público se não contar com o apoio e a cooperação do parlamento. Assim, eu retiraria a minha candidatura se o parecer do Parlamento Europeu fosse desfavorável. PR\ doc 15/15 PE v02-00

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