RESUMO SUMMARY. Physical-Chemical and Sensory Characteristics of a West Indian Cherry Soft Drink Produced from Dehydrated Juice and Dry Extract

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1 Sensoriais de Refrigerantes de Acerola Produzidos a partir de Suco Desidratado AUTORES AUTHORS Daniela BARNABÉ Waldemar G. VENTURINI FILHO Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP Caixa Postal CEP: Botucatu-SP-Brasil venturini@fca.unesp.br RESUMO Physical-Chemical and Sensory Characteristics of a West Indian Cherry Soft Drink Produced from Dehydrated Juice and Dry Extract O objetivo desse trabalho foi o desenvolvimento de refrigerante à base de suco desidratado e de extrato seco de acerola. Os refrigerantes tiveram sua acidez fixada (0,15) e o teor de sólidos solúveis foi variável (10, 11 e 12ºBrix). Foram realizadas análises físicoquímicas e sensoriais das bebidas. O teor médio de vitamina C foi igual a 12,40mg de ácido ascórbico/100ml para os refrigerantes produzidos com suco desidratado e 112,58mg de ácido ascórbico/100ml para aqueles produzidos com extrato seco de acerola. Durante o período de armazenagem (150 dias), as bebidas apresentaram aumento no teor de acidez e mudanças na coloração. A perda média de vitamina C foi maior para os refrigerantes de suco desidratado (15,17) em relação aos de extrato seco de acerola (9,30). Os testes de aceitação demonstraram que as bebidas apresentaram boa aceitabilidade. Nos testes triangulares, os provadores foram capazes de diferenciar os refrigerantes produzidos com suco desidratado daqueles fabricados com extrato seco, embora a equipe de provadores tenha atribuído notas semelhantes de preferência a esses produtos. A vida-de-prateleira dos refrigerantes variou de acordo com o Brix e a fonte de matéria-prima de acerola usada na formulação das bebidas. SUMMARY The objective of this study was to develop a soft drink based on dehydrated West Indian cherry juice and dry extract. The acidity of the soft drinks was fixed (0.15) and the soluble solids content was variable (10, 11 and 12 Brix). Physical-chemical and sensory analyses of the drinks were carried out. The average vitamin C content was equal to 12.40mg ascorbic acid/100ml for the soft drinks produced with dehydrated juice and mg of ascorbic acid/100ml for those produced with the dry extract. During storage (150 days) the drinks presented an increase in acidity and color changes. The average loss of vitamin C was higher for the dehydrated juice soft drinks (15.17) in relation to those made from the dry extract (9.30). The acceptance tests showed that the drinks presented satisfactory acceptance. In the triangular tests, the judges were able to differentiate the soft drinks produced with dehydrated juice from those made with dry extract, although they gave similar scores for both products. The shelf life of the soft drinks varied according to the Brix and the source of West Indian cherry used in the formulation of the drinks. PALAVRAS-CHAVE KEY WORDS Bebida; Malpighia sp.; Vitamina C; Análise sensorial / Beverage; Malpighia sp.; Vitamin C; Sensory analysis. Braz. J. Food Technol., v.7, n.1, p.69-76, jan./jun., Recebido / Received: 25/06/2003. Aprovado / Approved: 07/01/2004.

2 1. INTRODUÇÃO De acordo com a legislação (BRASIL, 1997), refrigerante é a bebida gaseificada obtida pela dissolução em água potável, de suco ou extrato vegetal de sua origem, adicionada de açúcares. O refrigerante deverá ser obrigatoriamente saturado de dióxido de carbono, industrialmente puro. A legislação brasileira não possui o Padrão de Identidade e Qualidade definido para refrigerante sabor acerola. Com uma produção de 11,5 bilhões de litros, o Brasil está situado entre os três primeiros produtores mundiais de refrigerantes, embora seja o 25º país em consumo per capita de refrigerantes (BERTO, 2001). De acordo com a literatura especializada, o setor de bebidas não-alcoólicas deverá continuar crescendo nos próximos anos e essa tendência indica a preocupação dos consumidores na busca de bebidas mais saudáveis. A literatura científica sobre refrigerantes é escassa, sendo que foi encontrado apenas um trabalho de pesquisa sobre o desenvolvimento de refrigerantes de acerola. Por outro lado, há um número significativo de trabalhos relacionados com a acerola devido à presença de vitaminas (A e C) e fibras, elementos nutricionais associados com a prevenção de doenças coronárias e câncer (MACIEL et al., 1999). BERNARDINO (2002) desenvolveu refrigerante de acerola, a partir do suco integral da fruta, com teores variáveis de extrato (10,11 e 12 Brix) e diferentes meios de conservação (pasteurização e conservante químico). Os refrigerantes obtidos apresentaram teor médio de vitamina C elevado (277mg ácido ascórbico/100ml), boa aceitação sensorial e vida-de-prateleira de 30 dias. Durante o período de armazenamento de bebidas produzidas com acerola, as principais alterações dizem respeito à perda de vitamina C e mudanças na coloração. A oxidação do ácido ascórbico, além de perdas nutricionais, também produz compostos com radical carbonila que reagem com grupos amino e por polimerização produzem pigmentos escuros, os quais são responsáveis pelo escurecimento dos sucos (SHAW; MOSHONAS, 1991). O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de suco desidratado e de extrato seco de acerola na produção de refrigerante e as características físico-químicas e sensoriais dessas bebidas. 2.1 Materiais 2. MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizados suco desidratado e extrato seco de acerola produzidos comercialmente pela empresa Anidro do Brasil Ltda, situada no município de Botucatu/SP. O suco desidratado é produzido com suco de acerolas maduras e apresenta teor de vitamina C igual a 1,46g/100g. Já o extrato seco é feito a partir do suco concentrado ultraclarificado, produzido a partir de alta porcentagem de frutos verdes, contendo 8,07g de vitamina C/100g (Tabela 1). TABELA 1. Composição físico-química do suco desidratado e do extrato seco de acerola. Análises Suco desidratado Extrato seco Sólidos totais 95,34 94,49 Umidade 4,66 5,51 Sólidos insolúveis 3,77 1,67 Sólidos solúveis 91,57 92,82 Cinzas 0,89 1,81 Proteínas 2,10 1,60 Lipídeos 0,51 0,45 Açúcares redutores totais 92,54 87,64 Açúcares redutores 33,21 30,98 ph 3,45 3,87 Acidez (g ácido cítrico/100g amostra) 1,69 2,71 Vitamina C 1,46 8,07 Na produção do refrigerante foi usada água da rede pública, filtrada em filtro duplo de carvão ativo para retirada do cloro. Foi utilizado açúcar cristal, gás carbônico de grau alimentício, aroma artificial de acerola, conservante benzoato de sódio (P.A.), corantes artificiais amarelo crepúsculo e vermelho Bordeuax S, e ácido cítrico (P.A. anidro) como acidulante. Nos testes de estabilidade física dos refrigerantes foram utilizados goma xantana e alginato de propileno glicol. 2.2 Métodos Planejamento experimental A produção dos refrigerantes foi realizada em planta piloto com capacidade nominal de produção de 50 litros, instalada no Laboratório de Bebidas, FCA - Unesp/Botucatu. Os refrigerantes tiveram sua acidez fixada (0,15). Os tratamentos foram: S10 - suco desidratado 10 Brix, E10 - extrato seco 10 Brix, S11 - suco desidratado 11 Brix, E11 - extrato seco 11 Brix, S12 - suco desidratado 12 Brix e E12 - extrato seco 12 Brix. O número de repetições foi igual a três, resultando em 18 parcelas experimentais, com delineamento estatístico inteiramente casualizado. Os resultados das análises físico-químicas foram submetidos à Análise de Variância e as médias comparadas através do teste de Tukey. Os refrigerantes produzidos com a mesma matériaprima e com diferentes concentrações de sólidos solúveis foram comparados sensorialmente pelo teste de aceitação utilizando escala hedônica estruturada de 9 pontos, com notas variando de 1 (desgostei extremamente) a 9 (gostei extremamente). A comparação entre as médias de aceitação foi realizada por meio do teste de Tukey. Os refrigerantes produzidos com matérias-primas diferentes e com o mesmo teor de sólidos solúveis foram comparados pelo teste Braz. J. Food Technol., v.7, n.1, p.69-76, jan./jun.,

3 triangular, sete dias após a produção. A significância estatística do teste triangular foi obtida através de tabela específica para o método (MORAES, 1993). Os testes sensoriais foram realizados em cabines individuais, entre 14:00 e 17:00 horas, com refrigerantes na temperatura de 10 C. Foram servidas amostras de 50mL de refrigerante em copos plásticos de 200mL. A equipe sensorial foi composta por 25 a 29 provadores selecionados na análise dos refrigerantes recém-fabricados e por 10 provadores selecionados na análise dos refrigerantes submetidos ao armazenamento. Os refrigerantes, armazenados à temperatura ambiente (média de 19,8 C), foram analisados a cada 30 dias, contados a partir da data de produção, sendo que o período de análise ocorreu durante os meses de abril a agosto de Foram realizadas as seguintes análises físico-químicas: ph e acidez titulável de acordo com INSTITUTO ADOLFO LUTZ (1985), vitamina C, gás carbônico (MÉTODOS..., 2001), açúcares redutores e açúcares redutores totais (COPERSUCAR, 1980), teor de sólidos solúveis ( Brix) em densímetro digital, ratio (relação Brix/acidez titulável) e cor. Para a análise de cor, os refrigerantes foram descarbonatados, centrifugados a 1413 x g/5 minutos e o sobrenadante utilizado para a leitura de absorbância (480nm) em espectrofotômetro. A escolha desse comprimento de onda foi feita através de leituras de absorbância entre 355nm até 627nm, variando de 5 em 5nm, até observar-se o maior pico de leitura Protocolo de produção dos refrigerantes a) Preparo do xarope simples a 60ºBrix e aquecimento da mistura até 85ºC por 5 minutos; b) Resfriamento do xarope simples para 10ºC em freezer; c) Adição do benzoato de sódio (0,542g/L de refrigerante) ao xarope simples; d) Preparo do xarope composto: adição do suco desidratado (14,35g/L) ou extrato seco (14,13g/L), aromatizante (0,5mL/L) e corantes (30mg/L de amarelo crepúsculo e 4,88mg/L vermelho Bordeuax S) ao xarope simples, homogeneização e adição do ácido cítrico (1,24g/L para o suco desidratado e 1,06g/L para o extrato seco). As quantidades de suco desidratado e extrato seco corresponderam a 20 de suco de acerola no refrigerante; e) Formulação do refrigerante: mistura do xarope composto e água declorada, até atingir o ºBrix desejado, seguido de resfriamento da formulação final até 0ºC; f) Carbonatação: adição de CO 2 à bebida até a pressão de 2,4kgf/cm 2 ; g) Engarrafamento: envase do refrigerante em garrafas de vidro de cor âmbar, com capacidade para 660mL, usando rolha metálica para seu fechamento; h) Armazenamento: acondicionamento das garrafas em caixas plásticas e armazenamento à temperatura ambiente. Nos testes de estabilidade física dos refrigerantes, foram usados os estabilizantes goma xantana, na proporção de 0,05 e 0,10, ou alginato de propileno glicol, na proporção de 0,3 e 0,4. A escolha dos estabilizantes e de suas concentrações foi baseada nos resultados obtidos por GARRUTI (1989) em suco de maracujá. O estabilizante foi adicionado a uma parte do xarope composto e homogeneizado em liquidificador, sendo em seguida misturado ao restante da formulação. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Características físico-químicas dos refrigerantes As análises físico-químicas dos refrigerantes (Tabela 2) foram feitas um dia após a produção dos mesmos. Os valores de acidez titulável e ph encontram-se próximos aos valores verificados em refrigerantes de suco integral de acerola (BERNARDINO, 2002) e de frutas cítricas (TOCCHINI; NISIDA,1995). Os valores de ratio aumentaram em função do aumento do Brix de cada refrigerante, ficando abaixo aos ratio dos refrigerantes comerciais de limão (85), abacaxi (90-100), laranja ( ) e uva ( ), conforme TOCCHINI; NISIDA (1995). O ratio representa o equilíbrio doce/ácido do refrigerante, sendo de importância fundamental na formação do sabor. De acordo com SOUZA (1992), as variações nos valores de Brix e acidez não são perceptíveis desde que não ocorra alteração do ratio. Apesar da acidez dos refrigerantes ter sido corrigida para 0,15, observou-se que aqueles fabricados com extrato seco de acerola apresentaram maior ph em relação aos produzidos com suco desidratado, demonstrando que os primeiros apresentaram maior poder tamponante. É provável que essa diferença seja proveniente da maior riqueza de cinzas do extrato seco de acerola usado na formulação dos refrigerantes. Observa-se, também, que os refrigerantes produzidos com extrato seco de acerola (matéria-prima mais rica em ácido ascórbico) apresentaram dez vezes mais vitamina C quando comparados com a bebida feita com suco desidratado de acerola. Embora, esteja abaixo dos valores verificados em refrigerante de suco integral de acerola (277mg ácido ascórbico/100ml), conforme BERNARDINO (2002). Refrigerantes de goiaba apresentaram 9,4mg de ácido ascórbico/100ml (SINGH KHURDIYA et al., 1996), valor abaixo daqueles encontrados para os refrigerantes de acerola. A quantidade de vitamina C encontrada nos refrigerantes de extrato seco de acerola é aproximadamente duas vezes superior à quantidade dessa vitamina em suco de laranja (50mg/100mL) relatada por MILLER et al. citados por CEREZAL-MEZQUITA; GARCIA-VIGOA (2000). Braz. J. Food Technol., v.7, n.1, p.69-76, jan./jun.,

4 TABELA 2. Características físico-químicas dos refrigerantes de suco desidratado e de extrato seco de acerola. Análises Tratamentos S10 E10 S11 E11 S12 E12 Brix 10,3 c 10,3 c 11,3 b 11,2 b 12,3 a 12,3 a Açúcares redutores 0,41 a 0,42 a 0,47 a 0,41 a 0,43 a 0,44 a Açúcares redutores totais 9,09 c 9,12 c 10,21 b 10,43 b 11,46 a 11,00 ab ph 3,20 b 3,43 a 3,16 b 3,41 a 3,17 b 3,40 a Acidez (g.ác.cítrico/100ml) 0,147 a 0,152 a 0,149 a 0,152 a 0,147 a 0,156 a Vitamina C (mg.ác.ascórbico/100ml) 12,06 b 111,19 a 12,11 b 113,83 a 13,02 b 112,72 a Ratio 70 bc 68 c 76 abc 74 abc 84 a 79 ab Cor (A=480 nm) 1,331 a 1,467 a 1,387 a 1,537 a 1,414 a 1,530 a Volume CO 2 2,0 a 1,9 a 1,8 a 2,0 a 1,9 a 1,9 a Valores nas linhas seguidos pela mesma letra não diferem estatisticamente pelo teste Tukey, ao nível de probabilidade 1. Os valores de açúcares redutores totais dos refrigerantes estão relacionados com os de Brix, que variaram em função dos tratamentos utilizados (10, 11 e 12 Brix). Os baixos valores de açúcares redutores, em relação aos açúcares redutores totais, ocorreram devido ao fato dos refrigerantes terem sido analisados um dia após sua fabricação, podendose observar o início do processo de hidrólise da sacarose. Em função do ambiente ácido, a sacarose foi progressivamente hidrolisada durante o período de armazenamento. As pequenas variações na intensidade de cor entre os refrigerantes de suco desidratado e de extrato seco de acerola podem ser atribuídas a essas matérias-primas, mas não foram significativas estatisticamente e tampouco detectadas visualmente. Os refrigerantes apresentaram nível de carbonatação ao redor de 2 volumes de CO 2, semelhante ao citado por BERNARDINO (2002). Embora esse valor esteja acima de 1,0 volume de CO 2, como proposto por VARNAM, SUTHERLAND (1994) para refrigerante de frutas, encontra-se abaixo do nível de carbonatação dos refrigerantes comerciais brasileiros (aproximadamente 3,0 volumes de CO 2 ). 3.2 Estabilidade físico-química dos refrigerantes Os refrigerantes de todos os tratamentos apresentaram alterações durante o período de armazenagem à temperatura ambiente. As alterações mais evidentes foram o aumento da acidez titulável e dos açúcares redutores e a queda do ph e do ratio (Tabelas 3, 4 e 5). BERNARDINO (2002) observou alterações semelhantes, com exceção da queda do ph, em refrigerantes de acerola conservados quimicamente pela adição de benzoato de sódio. O aumento de acidez e a conseqüente queda de ph e do ratio podem sugerir crescimento microbiano nos refrigerantes, mas a análise sensorial não indicou a presença de odor ou sabor de fermentado nessas bebidas. Outra indicação que não deve ter ocorrido alteração microbiana nos refrigerantes é o fato de que não houve mudança nos valores de Brix durante a armazenagem. Uma possível explicação para o aumento da acidez seria a degradação do ácido ascórbico em outros ácidos, tal como o ácido dehidroascórbico, que em soluções aquosas é rapidamente hidrolisado a ácido dicetogulônico (ANTUNES; CANHOS, s.d.). A hidrólise da sacarose é outra hipótese para explicar as alterações de acidez e ph. De acordo com KOLLONITSCH citado por VETTORAZZI; MACDONALD (1989), a sacarose pode ser atacada por ácidos, formando compostos de menor peso molecular como o ácido láctico e o ácido levulínico. Para os refrigerantes de suco desidratado, o aumento da acidez foi mais pronunciado, coincidentemente, a degradação do ácido ascórbico e a formação de açúcares redutores foram maiores nesses refrigerantes, fato que pode ter contribuído para a elevação da acidez. A perda média de vitamina C para os refrigerantes de suco desidratado de acerola foi de 15,17, enquanto para os refrigerantes de extrato seco de acerola foi de 9,30 aos 150 dias de armazenamento. Os valores verificados por BERNARDINO (2002), em refrigerantes de suco integral de acerola conservados quimicamente variaram de 3,82 a 5,72 aos 30 dias de armazenamento, enquanto para os refrigerantes pasteurizados a perda foi mais expressiva (31,85 a 10,83). A perda de vitamina C foi maior nos refrigerantes de suco desidratado que possuem menor teor desta vitamina, semelhante ao verificado por RAHMAN et al. citados por OLIVA (1995), em néctar de goiaba e sucos de laranja, tomate e abacaxi fortificados com diferentes concentrações de vitamina C. Este comportamento pode ser explicado pelo fato da quantidade de oxigênio no espaço livre das garrafas e dissolvido nos refrigerantes ser praticamente a mesma em todos os tratamentos, sendo assim as reações de oxidação Braz. J. Food Technol., v.7, n.1, p.69-76, jan./jun.,

5 TABELA 3. Composição físico-química dos refrigerantes de suco desidratado e de extrato seco de acerola (10 Brix) de 01 a 150 dias de armazenagem. S10 E10 Dias Brix ph Acidez g. ac.cítrico/100ml Vitamina C mg ac.ascórbico/100ml Ratio Cor A=480nm Açúcares redutores Açúcares redutores totais 01 10,3 3,20 0,147 12, ,331 0,41 9, ,3 3,12 0,175 11, ,234 1,29 9, ,2 2,94 0,254 11, ,937 2,26 9, ,3 2,88 0,274 10, ,703 3,18 9, ,4 2,93 0,281 10, ,671 4,72 9, ,4 2,90 0,286 10, ,657 5,43 9, ,3 3,43 0, , ,467 0,42 9, ,3 3,28 0, , ,240 0,92 9, ,2 3,16 0, , ,919 1,65 9, ,3 3,14 0, , ,788 2,28 8, ,4 3,16 0, , ,719 3,19 9, ,3 3,15 0, , ,629 3,66 9,37 TABELA 4. Composição físico-química dos refrigerantes de suco desidratado e de extrato seco de acerola (11 Brix) de 01 a 150 dias de armazenagem. Dias Brix ph Acidez g.ac.cítrico/100ml Vitamina C mg ac.ascórbico/100ml Ratio Cor A=480nm Açúcares redutores Açúcares redutores totais S ,3 3,16 0,149 12, ,387 0,47 10, ,3 3,10 0,193 11, ,154 1,41 10, ,2 2,93 0,268 10, ,821 2,64 10, ,3 2,91 0,282 10, ,676 3,63 9, ,4 2,93 0,281 10, ,689 5,05 10, ,4 2,93 0,281 10, ,658 5,89 10,30 E ,2 3,41 0, , ,537 0,41 10, ,2 3,28 0, , ,269 0,99 10, ,2 3,13 0, , ,930 1,79 10, ,2 3,13 0, , ,756 2,49 10, ,3 3,14 0, , ,713 3,47 10, ,2 3,09 0, , ,632 4,22 9,94 Braz. J. Food Technol., v.7, n.1, p.69-76, jan./jun.,

6 TABELA 5. Composição físico-química dos refrigerantes de suco desidratado e de extrato seco de acerola (12 Brix) de 01 a 150 dias de armazenagem. S12 E12 Dias Brix ph Acidez g.ac.cítrico/100ml Vitamina C mg ac.ascórbico/100ml Ratio Cor A= 480nm Açúcares redutores Açúcares redutores totais 01 12,3 3,17 0,147 13, ,414 0,43 11, ,3 3,10 0,185 11, ,221 1,55 12, ,3 2,93 0,258 10, ,931 2,64 11, ,4 2,93 0,275 10, ,772 3,95 11, ,4 2,93 0,279 10, ,714 5,29 11, ,5 2,88 0,279 10, ,664 6,76 11, ,3 3,40 0, , ,530 0,44 11, ,3 3,48 0, , ,287 1,03 11, ,3 3,13 0, , ,929 1,82 11, ,3 3,15 0, , ,790 2,71 10, ,4 3,14 0, , ,718 3,85 11, ,3 3,10 0, , ,639 4,78 11,22 apresentariam degradações relativamente maiores nas bebidas com menores concentrações da vitamina. De acordo com SHAW; MOSHONAS (1991), a presença do oxigênio dentro da embalagem é responsável pela rápida degradação inicial da vitamina C. Segundo SIZER et al., citados por CORRÊA NETO; FARIA (1999), 1mg de oxigênio vai decompor aproximadamente 10mg de vitamina C. FITTING; MILLER (1960), citados por GOMES et al. (2000), estudando a retenção do ácido ascórbico em suco de acerola congelado com e sem adição de açúcar, observaram que ao final de oito meses, o suco contendo açúcar manteve do teor inicial de vitamina C, e o suco sem açúcar, 60 de seu valor. Da mesma forma, BERNARDINO (2002), verificou maiores perdas dessa vitamina em refrigerantes de acerola com menores Brix. No presente trabalho não foram notadas relações entre as perdas de vitamina C e o teor de açúcar dos diferentes tratamentos. GREGORY III (2000) afirmou que a estabilidade do ácido ascórbico em alimentos e bebidas está relacionada com o oxigênio, catalisadores, ph, etc. Quanto aos açúcares, o autor citou que cetoses (frutose) e sacarose em meio ácido aumentam a velocidade de degradação anaeróbia do ácido ascórbico, enquanto que outros açúcares e polióis exercem efeito protetor contra a sua degradação oxidativa. Esse autor reconheceu que a interferência de açúcares na degradação da vitamina C não está completamente esclarecida. Os teores de sólidos solúveis dos refrigerantes permaneceram estáveis durante o armazenamento. Comportamento semelhante foi notado por SINGH KHURDIYA et al. (1996) e por BERNARDINO (2002). O aumento do teor de açúcares redutores (glicose e frutose) foi causado pelo processo de hidrólise da sacarose (não redutora) em virtude da acidez presente nos refrigerantes, semelhante ao observado por BERNARDINO (2002). Os refrigerantes de suco desidratado apresentaram, ao longo do período, os maiores valores de açúcares redutores, provavelmente devido à acidez mais elevada verificada nestes produtos durante o armazenamento em relação aos produzidos com extrato seco. A coloração dos refrigerantes apresentou alterações durante o período de armazenagem. A bebida que apresentava, inicialmente, coloração alaranjada, resultante da adição de corantes vermelho (Bordeuax S) e amarelo (crepúsculo), passou a apresentar perda da tonalidade vermelha, indicando uma possível degradação desse pigmento. Além disso, houve redução da intensidade de cor notada visualmente e através das leituras de absorbância (480nm) em espectrofotômetro. Os refrigerantes produzidos apresentaram a formação de depósito de sólidos insolúveis no fundo das garrafas, semelhante a uma névoa. O mesmo comportamento foi verificado por BERNARDINO (2002), em refrigerantes de suco integral de acerola, conservados quimicamente. A formação do depósito ocorreu aproximadamente 12 horas após o engarrafamento, indicando que esses sólidos insolúveis já estavam presentes na matéria-prima (suco desidratado e extrato seco de acerola). Segundo GIRARD; FUKUMOTO (2000), partículas com diâmetros maiores que 0,5µm presentes em sucos de frutas podem se depositar formando precipitados. O precipitado formado nos refrigerantes permaneceu inalterado durante o armazenamento, sendo facilmente dissolvido com agitação da garrafa e voltando a precipitar durante o repouso. Foram realizados testes com estabilizantes Braz. J. Food Technol., v.7, n.1, p.69-76, jan./jun.,

7 com o objetivo de solucionar o problema de precipitação nos refrigerantes, utilizando-se goma xantana e alginato de propileno glicol. Os refrigerantes produzidos com goma xantana (nas proporções de 0,05 e 0,10) apresentaram viscosidades elevadas (9,00 e 29,02cP) e menor teor de CO 2 (1,4 e 1,5 Volumes de CO 2 ), quando comparadas ao refrigerante sem adição da goma (3,15cP e 2,0 Volumes de CO 2 ). Apesar da formação inicial de uma solução homogênea, o uso da goma xantana apenas retardou o depósito de sólidos nas garrafas (em 24 e 120 horas respectivamente) não sendo eficiente para manter os sólidos em suspensão. Os refrigerantes com adição de alginato (nas proporções de 0,3 e 0,4) não apresentaram diferença quanto à formação de precipitados em relação aqueles sem o produto, formando partículas precipitadas em 12 horas, embora tenha ocorrido aumento da viscosidade. A filtração do xarope composto poderia ser uma alternativa para evitar a formação de precipitados. Deve-se salientar, porém, que operações de filtração apresentam custo elevado, além de apresentarem a possibilidade de adsorção de corantes e aromatizantes (KUNTZ, 1993; BAKER; CAMERON, 1999). 3.3 Análises sensoriais Refrigerantes recém-fabricados Os resultados dos testes triangulares entre os refrigerantes de suco desidratado e de extrato seco de acerola demonstraram que existe diferença significativa ao nível de 0,1, evidenciando a facilidade com que os provadores diferenciaram as amostras das bebidas provenientes das diferentes matérias-primas. Os julgamentos mais freqüentes foram de que os refrigerantes de suco desidratado apresentaram sabor e odor característicos da fruta mais intensos, enquanto alguns provadores notaram sabor de cozido nos refrigerantes de extrato seco. Embora os testes triangulares tenham mostrado que houve diferença entre os refrigerantes, os resultados obtidos nos testes de aceitação demonstraram que ambos apresentaram aceitação semelhante Refrigerantes durante o armazenamento Os refrigerantes de suco desidratado e extrato seco de acerola apresentaram boa aceitação inicial (Tabela 6) com julgamentos variando entre gostei moderadamente (média 7) e gostei ligeiramente (média 6). BERNARDINO (2002) obteve resultados semelhantes para refrigerantes de suco integral de acerola conservados quimicamente (média 6,7) e por pasteurização (média 6,0). A aceitação diminuiu com o tempo de armazenagem dos refrigerantes. As alterações nos teores de acidez e conseqüentemente no ratio, alterando o equilíbrio ácido/doce dos refrigerantes, interferiram na aceitação dos mesmos. A formação de produtos derivados da degradação do ácido ascórbico foi outro fator que pode ter contribuído para alterações no sabor, conforme verificado por OLIVA (1995). Todos os refrigerantes apresentaram perda gradativa de aroma, sendo que a partir de 120 dias de armazenagem as características iniciais de aroma não foram notadas. O Brix (doçura) dos refrigerantes fabricados com extrato seco de acerola não interferiu na aceitação durante o armazenamento. Entretanto, para os refrigerantes de suco desidratado, notou-se a tendência dos provadores atribuírem maiores notas para as bebidas mais adocicadas. TABELA 6. Médias de aceitação para os refrigerantes de suco desidratado e de extrato seco de acerola. Tempo de armazenamento (dias) Suco desidratado (médias de aceitação) 10 Brix 5,7 a 5,9 a 5,7 b 4,7 b 5,2 a 3,4 a 11 Brix 6,7 a 7,2 a 6,7 ab 6,5 a 5,2 a 4,5 a 12 Brix 7,3 a 7,1 a 7,3 a 6,7 a 6,7 a 4,5 a CV 23,87 20,09 14,60 20,45 26,08 48,70 Extrato seco (médias de aceitação) 10 Brix 6,7 a 5,6 a 5,7 a 5,2 a 5,0 a - 11 Brix 6,3 a 6,8 a 6,5 a 6,2 a 5,4 a - 12 Brix 7,3 a 7,2 a 5,9 a 5,5 a 6,3 a - CV 20,57 28,91 27,46 34,18 30,25 - *valores, nas colunas, seguidos pela mesma letra não diferem estatisticamente pelo teste Tukey, ao nível de probabilidade 5. Para o suco desidratado, aos 60 dias, ocorreu diferença estatística entre as médias ao nível de probabilidade de 1. Braz. J. Food Technol., v.7, n.1, p.69-76, jan./jun.,

8 A vida-de-prateleira dos refrigerantes variou de 60 até 120 dias em função do seu Brix e da matéria-prima de acerola utilizada em sua formulação. 4. CONCLUSÕES Dentro das condições em que foram conduzidos os testes experimentais, pode-se tirar as seguintes conclusões: O suco desidratado e o extrato seco de acerola apresentaram características físicas e químicas que os credenciaram como matérias-primas para a produção de refrigerantes. Os refrigerantes produzidos com extrato seco de acerola apresentaram maiores teores de vitamina C e menores perdas dessa vitamina durante o armazenamento em relação aos produzidos com suco desidratado. Os refrigerantes produzidos com suco desidratado e com extrato seco de acerola foram sensorialmente diferentes, mas apresentaram aceitabilidade semelhantes. A aceitação dos refrigerantes diminuiu durante o período de estocagem. A vida-de-prateleira dos refrigerantes variou de acordo com o Brix e a fonte de matéria-prima de acerola usada na formulação das bebidas. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo apoio financeiro recebido. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, A. J.; CANHOS, V. P. Aditivos em alimentos. São Paulo: Secretaria da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia Coordenadoria da Indústria e Comércio, [19-], p BAKER, R. A.; CAMERON, R. G. Clouds of citrus juices and juice drinks. Food Technology, v.53, n.1, p.64-69, BERNARDINO, I. A. Produção de refrigerante a partir da acerola (Malpighia glabra L.). Botucatu, p. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Energia na Agricultura) Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista. BERTO, D. Refrigerantes pura efervescência em ascensão desenfreada. Engarrafador Moderno, v.11, n.91, p.38-42, BRASIL. Decreto-lei nº 2314, de 4 setembro de Vigilância Sanitária. Bebidas Normas sobre Padronização, Classificação, Registro, Inspeção, Produção e Fiscalização Regulamentação. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 5 set CEREZAL-MEZQUITA, P.; GARCIA-VIGOA, Y. La acerola fruta marginada de America con alto contenido de acido ascorbico. Alimentaria, v.37, n.309, p , COPERSUCAR. Amostragem e análise da cana-de-açúcar. Piracicaba, 1980, p.37. CORRÊA NETO, R. da S; FARIA, J.de A. F. Fatores que influem na qualidade do suco de laranja. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.19, n.1, p , GARRUTI, D. S. Contribuição ao estudo da estabilização física do suco de maracujá integral (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.). Campinas, p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimentos / Tecnologia de Alimentos) Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas. GIRARD, B.; FUKUMOTO, L. R. Membrane processing of fruit juices and beverages: a review. Critical Reviews in Biotechnology, v.20, n.2, p , GOMES, J. E. et al. Variações físico-químicas em suco de acerola armazenado. Revista Brasileira de Fruticultura, v.22, n.3, p , GREGORY III, J. F. Vitamins. In: FENNEMA, O. R. (ed.). Química de los alimentos. 2. ed. Zaragoza: Acribia, 2000, p INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz: métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 3. ed. São Paulo: Coordenadoria dos Serviços Técnicos Especializados, Secretaria do Estado da Saúde, p. KUNTZ, J. B. Measuring turbidity and color in cane sugar. Sugar y Azucar, v.88, n.2, p.30-35, MACIEL, M. I. S. et al. Processing and storage of acerola (Malpighia sp) fruti and its products. Journal of Food Science and Technology, v.36, n.2, p , MÉTODOS do Ministério da Agricultura para análise de bebidas. Bevtech - Beverage Technologies, Disponível em: < em: 19 dez MORAES, M. A.C. Métodos para avaliação sensorial dos alimentos. 8. ed. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, p. OLIVA, P. B. Estudo do armazenamento da acerola in natura e estabilidade do néctar de acerola. Dissertação (Mestrado)- Faculdade de Engenharia de Alimentos, Unicamp, f. SHAW, P. E.; MOSHONAS, M. G. Ascorbic acid retention in orange juice stored under simulated consumer home conditions. Journal of Food Science, v.56, n.3, p , SINGH KHURDIYA, D.; ISLAM; VERMA, O. P. Processing and storage of carbonated guava beverage. Journal of Food Processing and Preservation, v.20, n.1, p.79-86, SOUZA, R. de C. Controle físico-químico. In: Curso sobre Tecnologia de Refrigerantes. Curitiba: Brahma, n.p. TOCCHINI, R. P.; NISIDA, A. L. A. C. Industrialização de refrigerantes - manual. Campinas: Instituto de Tecnologia de Alimentos, p. VARNAM, A. H.; SUTHERLAND, J. P. Soft drinks. In: VARNAM, A. H.; SUTHERLAND, J. P. Beverages: technology, chemistry and microbiology. London: Chapman & Hall, 1994, 2v, p VETTORAZZI, G.; MACDONALD, I. (org.). Sacarose: aspectos nutricionais e de segurança no uso do açúcar. São Paulo: Hucitec, p Braz. J. Food Technol., v.7, n.1, p.69-76, jan./jun.,

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