IX Legislatura Número: 04 IV Sessão Legislativa (2010/2011) Terça-feira, 26 de Outubro de 2010 REUNIÃO PLENÁRIA DE 26 DE OUTUBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 04 IV Sessão Legislativa (2010/2011) Terça-feira, 26 de Outubro de 2010 REUNIÃO PLENÁRIA DE 26 DE OUTUBRO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 27 minutos PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- No âmbito da declaração política semanal usou da palavra, para produzir uma intervenção, o Sr. Deputado Leonel Nunes (PCP). Foram solicitados pedidos de esclarecimento por parte dos Srs. Deputados José Manuel Coelho (PND), André Escórcio (PS), Roberto Almada (BE) e Tranquada Gomes (PSD). - Deu-se continuação aos pedidos de esclarecimento à declaração política proferida pelo Sr. Deputado André Escórcio (PS) na Sessão anterior, tendo usado da palavra o Sr. Deputado Agostinho Gouveia (PSD), - Ainda neste período foi apresentado um voto de protesto, apresentado pelo Partido Comunista, Contra as medidas anti-sociais na Educação. Intervieram a propósito os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), André Escórcio (PS), Roberto Almada (BE), Lopes da Fonseca (CDS/PP), Roberto Vieira (MPT), José Manuel Coelho (PND) e Jorge Moreira (PSD). Submetido à votação, este voto de protesto foi rejeitado com os votos contra do PSD e os votos a favor do PS, do PCP, do CDS/PP, do BE, do MPT e do PND. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Na I parte da ordem de trabalhos foi rejeitado, após apreciação, um requerimento, do Partido Socialista, propondo a constituição de uma Comissão eventual de inquérito para avaliar a situação do sector da saúde na Região Autónoma da Madeira. Participaram no debate, a diverso título, os Srs. Deputados Bernardo Martins (PS), José Manuel Coelho (PND), Roberto Vieira (MPT), Lopes da Fonseca (CDS/PP), Roberto Almada (BE), Edgar Silva (PCP) e Rafaela Fernandes (PSD). - Foi também rejeitado, após discussão, um requerimento Partido Socialista recorrendo da deliberação da Conferência de Presidentes dos Grupos Parlamentares de recusar a urgência solicitada no agendamento de um debate parlamentar sobre a ViaMadeira. Intervieram na discussão os Srs. Deputados André Escórcio (PS), Leonel Nunes (PCP), Lino Abreu (CDS/PP), Tranquada Gomes (PSD), Roberto Vieira (MPT), Roberto Almada (BE) e José Manuel Coelho (PND). /

2 / - Passou-se à II parte dos trabalhos com a continuação da apreciação e votação, na generalidade, do projecto de decreto legislativo regional, da autoria do Partido Socialista, intitulado Apreciação pela Assembleia Legislativa da Madeira de um relatório de avaliação da situação da pobreza e da exclusão social na Região Autónoma da Madeira, tendo usado da palavra, a diverso título, os Srs. Deputados Roberto Almada (BE), Bernardo Martins (PS), Lino Abreu (CDS/PP) e Vasco Vieira (PSD). Submetido à votação, este diploma foi rejeitado. - Seguidamente passou-se à votação final global da proposta de decreto legislativo regional que Estabelece o regime jurídico aplicável ao exercício da actividade de executante de instalações eléctricas de serviço particular, que foi aprovada por maioria. - Por fim, foi rejeitado em votação o projecto de decreto legislativo regional, da autoria do Partido Comunista Português, intitulado Programa especial para garantir o acesso à consulta no próprio dia nos cuidados de saúde primários. Pronunciaram-se sobre o mesmo os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), José Manuel Coelho (PND), Lopes da Fonseca (CDS/PP), Bernardo Martins (PS), Orlando Pereira (PSD), Jaime Ramos (PSD) e Roberto Vieira (MPT). O Sr. Presidente encerrou a Sessão às 13 horas. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bom dia, Sras. e Srs. Deputados. Pedia o favor aos Srs. Deputados de ocuparem os vossos lugares na Sala. Eram 9 horas e 27 minutos. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Gustavo Alonso de Gouveia Caires Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Orlando Evaristo da Silva Pereira Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Jacinto Serrão de Freitas João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Pág. 2

3 Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Gomes Freitas Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS) António Manuel Lopes da Fonseca Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Roberto Carlos Teixeira Almada MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) José Manuel da Mata Vieira Coelho Já dispomos de quórum. Declaro aberta a Sessão. E dou a palavra ao Sr. Deputado Leonel Nunes, para uma intervenção no âmbito da declaração política semanal. Dispõe de 5 minutos. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente. Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira Exmas. Senhoras e Senhores Deputados. A Revisão da Constituição e a IV República parecem ser resoluções mágicas para todos os problemas e maleitas desta terra. O Parlamento Regional gastou uma pipa de massa para pagamento a ilustres constitucionalistas e assim foi-lhes pedido um anteprojecto sobre a Revisão Constitucional. Foi dinheiro lançado ao mar. Um claro desperdício. É que Alberto João Jardim, no BAR do Henrique, no areal do Porto Santo, qual constitucionalista de praia, escreveu, entre uma e outra cerveja, e embalado pelo calor da silly season, o projecto de Revisão Constitucional. A verdade é que este Parlamento aprovou uma resolução para a Assembleia da República sobre a revisão do texto constitucional. O PCP não foi nessa onda. Diziam então os jardinistas que aquela proposta aqui aprovada tinha já sido referendada e aprovada pelo povo superior e que, por isso, era a proposta da Madeira. Mas, agora, grande é a nossa surpresa ao verificarmos que essa notável proposta foi desrespeitada pelos deputados do PSD-Madeira na Assembleia da República. Esses senhores, que se intitulavam de eleitos à Assembleia da República para se constituírem em fiéis depositários e defensores da resolução aprovada neste Parlamento, mais não fizeram do que trair o texto aqui votado e ao qual disseram estar umbilicalmente ligados. Mais do que desrespeito, estamos perante uma clara traição política. Assim, a já referida proposta de Revisão Constitucional delineada por Alberto João Jardim no Porto Santo no Verão de 2008, redigida por dois anónimos especialistas, aprovada por esta Assembleia e alegadamente referendada pelos eleitos madeirenses em 2009, foi atirada para o caixote do lixo, exactamente pelos mesmos jardinistas que tanta propaganda tinham feito a respeito daquela primeira proposta, relativamente à qual, na linguagem do PSD-Madeira, o povo madeirense se tinha pronunciado favoravelmente. Com efeito, a proposta agora apresentada na Assembleia da República pelos quatro deputados jardinistas, é substancialmente diferente da que foi votada na Assembleia Legislativa da Madeira. Então, e esta? Senão vejamos: A proposta referendada pelo povo superior continha oitenta e sete normas, independentemente da sua importância. A proposta actual eliminou totalmente quatro dessas normas, deu nova redacção a dezoito e passou a incluir onze normas inovadoras, o que numa análise meramente estatística significa que 34% da actual proposta nada tem a ver com a anterior. Mas, como será por demais evidente, é o conteúdo e não o número das propostas que realmente interessa. Nesse aspecto, constata-se que foi eliminada a proposta para concessão de direito de voto nas eleições regionais aos emigrantes, assim como foi eliminada a criação do cargo de Presidente da Região Autónoma. Quanto a inovações as mesmas são também altamente significativas, destacando-se a proposta de eliminação do Tribunal Constitucional, a proposta de definição de âmbito dos Estatutos Político-Administrativos, a extinção de qualquer entidade reguladora no âmbito da Comunicação Social, deixando de existir qualquer supervisão relativamente aos objectivos constantes na Constituição, a limitação ao exercício do direito de propaganda, a criação do recurso de amparo, etc. A chantagem política jardinista assenta no argumento de que todos os madeirenses tinham que apoiar a proposta de Revisão Constitucional saída desta Assembleia porque a mesma tinha sido referendada (!). Nas eleições de 2009 foi destruída pelo próprio Jardinismo que, ao fim e ao cabo, se borrifou, perdoem-nos a expressão, para essa proposta, efectuando as alterações que atrás se mencionaram, à revelia desta Assembleia. É por estas razões, especialmente pela Revisão da Constituição, que aumenta o desemprego, a pobreza, os roubos, os calotes às empresas, os bancos não fiam mais ao Dr. Alberto João Jardim. Pág. 3

4 Perdem-se horas e noites de sono, gastam-se rios de tinta com a Revisão da Constituição, clama-se aos quatro ventos pela IV República como única salvação da Pátria, mas quanto à intempérie de Fevereiro, transformada em negócio, agravada pelos incêndios de Agosto e relembrada pelo recente temporal do passado dia 21, disso prefere-se nem falar. Por tudo isto, ainda no passado fim-de-semana, perante a ameaça de novas derrocadas no caminho dos Moinhos, no Vasco Gil, nos Lombos e noutras localidades, não se falava noutra coisa. Mas nós respondemos: aquilo de que precisamos nesta terra não é de uma mudança de Constituição, o que nós precisamos é que se mude o Governo, é que se mudem as políticas! Acabem mas é com essa brincadeira porque já é tempo! Transcrito do original. Sr. Deputado José Manuel Coelho. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PND):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, depois desta intervenção do Sr. Deputado Leonel Nunes eu queria fazer-lhe uma pergunta, que é a seguinte: realmente o jardinismo faz chantagem sobre os madeirenses, vem com a história da Revisão da Constituição como se isso fosse resolver todos os problemas que afligem os madeirenses. Mas agora vamos a coisas concretas e eu queria saber a opinião do Sr. Deputado Leonel Nunes. Há partidos hipócritas nesta Casa mesmo na oposição. Temos aqui um partido, o maior partido da oposição que propôs uma aliança importante, uma plataforma democrática para combater o jardinismo, combater o regime reaccionário e fascizante que oprime os madeirenses já ao longo de 30 anos. Esse partido nunca mais falou na unidade. Anunciou mas nunca mais deu passos para construir a unidade. Gostava que o Sr. Deputado Leonel Nunes falasse um pouco sobre isto. E outra coisa. Temos o CDS, que faz um discurso cristão, faz um discurso apaziguador, um discurso de reconciliação, de amizade, de solidariedade e que fala muito nos pobrezinhos e nas famílias, tem muita pena do rendimento das famílias madeirenses. E que dizer daquela grande festança, de arromba, que o Sr. Dr. Alberto João Jardim deu na Quinta Vigia aos deputados do Parlamento Popular Europeu, em que fez um grande arraial com espetadas, barracas, bandeiras da Cruz de Cristo, onde estava lá o Sr. Deputado Nuno Melo, do CDS, a alinhar naquele despesismo, enquanto existem milhares e milhares de madeirenses a passar fome e sem emprego. Como é que o Sr. Deputado Leonel Nunes explica esta situação O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- onde realmente os partidos da oposição, alguns, dizem uma coisa e fazem outra. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Leonel Nunes, para responder. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em relação a essa questão da plataforma não nos compete estar agora e aqui a fazer comentários sobre a mesma porque quem a lançou que preste os esclarecimentos que achar necessários. O PCP já se pronunciou em relação a essa matéria. Estamos aqui para trabalhar, para continuarmos a defender os interesses daqueles que estão lá fora, daqueles que não têm voz. E é isso que vamos continuar a fazer nesta Assembleia. Porque não vamos alinhar, como o Sr. Presidente do Governo Regional pretende, com esta diversão da Revisão da Constituição da IV República. É que esta Assembleia aprovou (nós não votamos a favor), um projecto de resolução para apresentar na Assembleia da República e mais de 34% dessa proposta não foi tida em atenção. O Sr. Dr. Alberto João Jardim não respeita ninguém, nem a ele próprio, porque ele promete hoje e amanhã não cumpre. Quanto às festanças, V. Exa. tem alguma razão. É que já é tempo numa altura de crise, numa altura de vacas magras parar com algumas festanças e o Sr. Presidente do Governo Regional não abdica de as fazer constantemente. Sr. Deputado André Escórcio. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Leonel Nunes, é nossa absoluta convicção que não é a revisão constitucional que tornará esta região mais próspera e, portanto, mais equilibrada em todos os sectores da governação. O sucesso da nossa região, o sucesso, por exemplo, das políticas educativas, o quebrar este ciclo verdadeiramente preocupante da saúde e dos assuntos sociais não depende de uma melhoria da Constituição. O que não significa que o momento não possa ser aproveitado para a clarificação de um ponto ou outro desta Constituição. O que eu queria perguntar ao Sr. Deputado Leonel Nunes é o seguinte: é se nós precisamos neste momento de uma revisão constitucional, ou se precisamos neste momento de uma segunda Autonomia ou, mesmo, de uma primeira democracia? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Leonel Nunes, faz favor. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente. Pág. 4

5 Sras. e Srs. Deputados, esta Revisão da Constituição está na ordem do dia, imposta pelo PSD. Avançaram com um projecto para distrair o povo quando haviam outras questões muito mais complicadas, concretamente as medidas que agora vêm aí. Foi o PEC 2, 3, o PEC 4, o Orçamento de Estado e agora andamos a falar na Revisão da Constituição e nunca se sabe inclusive se isso está em cima da mesa da negociação como um factor de não-aceitação do próprio Orçamento de Estado. Mas o que interessa é que aqui na Região Autónoma da Madeira o que se precisa é de concretizar aquilo que Constituição já prevê em relação às autonomias O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Muito bem! O ORADOR:- e aqui não tem sido tido em atenção esse factor. O PCP apresentou nesta Casa, assim como também nos Açores e na Assembleia da República, um projecto regulamentar dos referendos, que já constavam na última Revisão da Constituição e aqui na Madeira nada se fez em relação a essa matéria. É necessário que se reforce a Lei das Finanças Regionais, é necessário que se tire o devido aproveitamento do que consta também da Constituição mas que o Sr. Dr. Alberto João Jardim e a maioria que o apoia não acham oportuno alterar o Estatuto Político-Administrativo da região porque não têm uma maioria favorável na Assembleia da República. Por isso há leis que são incompatíveis. Houve alterações à Constituição que não são compatíveis com o Estatuto Político-Administrativo e continuamos aqui a gritar que é preciso mais Constituição quando o que precisamos é alterar o nosso Estatuto Político-Administrativo, quando o que precisamos é acima de tudo também concretizar as normas que já foram avançadas na própria Constituição. Por essa razão nós também fomos obrigados a avançar com algumas alterações na Constituição e aquelas que hoje já são vulgarmente cumpridas na Assembleia da República. Vamos lá ver se os senhores do PSD, especialmente alguns senhores que pensam ser os donos da Região Autónoma da Madeira, estão disponíveis para aprovar um regime de incompatibilidades para que de uma vez por todas se acabe com a promiscuidade que existe entre alguns Srs. Deputados aqui na região. Sr. Deputado Roberto Almada, para um pedido de esclarecimento. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Leonel Nunes, V. Exa. tocou aí num ponto que o Bloco de Esquerda considera um ponto chave: rever o Estatuto Político-Administrativo e verter no Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira as conquistas constitucionais da Revisão Constitucional 2004, que foi um avanço na conquista de mais direitos autonómicos e que foi um avanço no sentido de aprofundar ainda mais a Autonomia das regiões autónomas e dos seus órgãos de governo próprio. Sr. Deputado, o que o Bloco de Esquerda tem defendido (mas parece que anda a pregar no deserto), é que é necessário que se constitua entre aqueles que querem convergir no sentido de melhorar a democracia, que se crie um grupo de trabalho para preparar uma proposta alternativa, uma proposta de revisão do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira para verter as conquistas constitucionais da Revisão Constitucional de Primeira questão: está o PCP disponível para participar num grupo de trabalho desse tipo, que junte aqueles que querem aprofundar a Autonomia, aprofundar a democracia, e efectivamente apresentar uma proposta de Revisão do Estatuto Político-Administrativo que verta as conquistas constitucionais da revisão de 2004? Sr. Deputado, outra questão que V. Exa. também focou e que para nós é muito importante. O Bloco de Esquerda no seu projecto de revisão constitucional, apresentado na Assembleia da República, colocou, relativamente às autonomias, uma norma no seu projecto (e penso que o PCP também o fez), uma norma que igualiza o Estatuto das Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos da Região Autónoma da Região com o do restante território nacional. Esse é, do nosso ponto de vista O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Termino já, Sr. Presidente. um avanço civilizacional porque não podemos continuar a ter aqui situações de deputados que num dia aprovam leis enquanto deputados que no outro dia os vai beneficiar enquanto empresários. Portanto, estas são as nossas questões e estas são as nossas preocupações relativamente à revisão da Constituição. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):-.Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Leonel Nunes, para responder. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Sr. Deputado Roberto Almada, como todas as Sras. e os Srs. Deputados sabem que para além da vontade que possamos ter e até inclusivamente o entendimento que possamos fazer em relação à revisão do Estatuto, temos que apresentar um projecto à Assembleia da República. Esse é o caminho que nós estamos disponíveis para fazer. Não é a primeira vez que esta Casa consegue consensos alargados para fazer uma alteração ao Estatuto Político-Administrativo. Agora, como todos nós sabemos e reconhecemos, isso depende muito da vontade, da predisposição da maioria, que até agora não tem demonstrado qualquer interesse a que se faça essa alteração. Mas assim que haja alguém que inicie esse processo, com certeza que poderão contar com a nossa colaboração e também com o nosso voto que dependerá se as nossas propostas forem ou não forem aceites, porque temos ideias Pág. 5

6 muito concretas em relação ao Estatuto Político-Administrativo da Região. Pág. 6 O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Tranquada Gomes faz favor. O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Leonel Nunes, o Sr. Deputado pode criticar a posição do Partido Social-Democrata quanto à revisão constitucional mas não pode nem deve criticar a nossa coerência. E há muitos anos que o Partido Social-Democrata vem clamando sozinho pela urgente revisão profunda da Constituição e do próprio sistema político e os tempos que hoje corremos em Portugal têm dado razão àquelas que eram as nossas preocupações e reivindicações. E não é por acaso que hoje, pessoas que estão ligadas inclusivamente ao Partido Socialista no poder em Portugal, vêm a convergir precisamente com aquilo que eram e são as nossas preocupações quanto à revisão da Constituição e quanto ao sistema político em Portugal. É que as duas questões são indissociáveis. Não se pode mudar o sistema político mantendo a actual Constituição. E a posição do Partido Comunista Português em matéria de revisão Constitucional sempre foi uma e uma só desde 76: é manter aquilo que se têm. Porque para o PC qualquer alteração da Constituição é uma faca que espetam nas costas do Partido Comunista. Porque o Partido Comunista nunca foi capaz de olhar para os desafios do futuro e através de uma leitura atenta e adequada das circunstâncias propor a revisão e encontrar mecanismos que resolvam o problema das pessoas. Para o Partido Comunista esta Constituição actual ainda é como se fosse um seu património. Não o património original que em termos ideológicos não é mas é o mínimo que o Partido Comunista quer-se agarrar, que o Partido Comunista foi ultrapassado pela história, foi ultrapassado por tudo aquilo que hoje em dia vivemos e não quer perder os últimos resquícios que ainda constam na Constituição a seu favor como, por exemplo, aquela espécie rara de Comissões de moradores, que ninguém sabe o que é, ninguém sabe o que é que significa, ninguém sabe qual o contributo que isso dá para a melhoria das pessoas. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. O Sr. Deputado pode não concordar com as nossas propostas mas louve pelo menos a nossa coerência. Vozes do PSD:- Muito bem! Sr. Deputado Leonel Nunes. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, nós, toda a oposição já está habituada a que o Dr. Alberto João Jardim nos trate mal, que o Dr. Alberto João Jardim nos chame os nomes mais complicados, agora de uma forma subserviente como o PSD e o Sr. Deputado Tranquada Gomes aceita que façam dele um boneco, nós não aceitamos! Os Deputados do PSD estão a ser feitos bonecos nesta Casa. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Muito bem! O ORADOR:- São autênticas marionetas na mão do Dr. Alberto João Jardim. Os Srs. Deputados aprovaram o projecto de resolução nesta Casa e neste momento ele foi alterado em 34% e V. Exas. andam a bajular o vosso chefe afirmando que está tudo bem. Não passam de umas marionetas na mão do Dr. Alberto João Jardim! Esse mesmo Dr. Alberto João Jardim que disse estar contra os impostos, que diz estar contra o Orçamento de Estado, que diz que está contra o aumento do IVA, mas se eles tiverem vontade para alterar esta revisão que se chama a revisão da Constituição, eles já estão de acordo que o Governo vá aos bolsos dos empresários, que o Governo vá aos bolsos dos trabalhadores, que a gente pague mais impostos. É bom que o povo comece a entender que raio de primeiro responsável temos aqui na Região Autónoma da Madeira, que troca por um prato de lentilhas direitos tão importantes do novo povo, direitos tão importantes dos trabalhadores. E V. Exas. não passam de umas marionetas porque aprovam hoje uma coisa e amanhã o vosso chefe altera aquilo que vocês aprovaram. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Tranquada Gomes pede a palavra para que efeito? O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Para a defesa da honra. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor. O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Leonel Nunes, antes ser marioneta do Dr. Alberto João Jardim do que ser marioneta dos tais homens da Coreia do Norte que são o exemplo da democracia para o Partido Comunista!

7 Mas eu queria recordar ao Sr. Deputado uma realidade insofismável. É que a política é acima de tudo a arte da negociação e temos muitas vezes que ceder para avançar. E nós não nos incomodamos que nalgumas situações tenhamos que recuar para depois avançar. Tem sido essa, nalguns aspectos, a nossa política e vai continuar a ser. O PCP não sabe negociar porque o PCP não tem nada para dar. O PCP está metido num colete-de-forças O SR. EDGAR SILVA (PCP):- É uma marioneta a que está a falar! O ORADOR:- e não consegue de facto apresentar nenhuma ideia válida O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Não pode ser, isto não é em defesa da honra! O ORADOR:- para o país, para os portugueses e para os madeirenses. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- O Sr. Deputado não vai dar indicações à Mesa quanto à orientação dos trabalhos. Sr. Deputado, eu quero dizer a V. Exa. o seguinte: Primeiro, em relação à concessão da palavra para defesa da honra, eu nunca nego a qualquer deputado O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Já negou sim! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- É a palavra do Sr. Deputado contra a minha. É uma questão de levantar os diários. Portanto, eu nunca nego a palavra a qualquer deputado que a requeira para defesa da honra porque entendo que é muito subjectivo isso e, portanto, não estou aqui para ajuizar subjectividades. Em segundo lugar, os Srs. Deputados, e eu diria que todos, ou pelo menos noventa e muitos por cento dos Srs. Deputados recorrem a figuras regimentais para introduzirem discursos que não são comportáveis por essas figuras regimentais. Quase todos os Srs. Deputados têm esse pequeno pecadilho. Portanto, não me atirem pedras acerca disso porque eu não aceito essas críticas. Srs. Deputados, transitaram das Sessões Plenárias dos dias 6 e 12 de Outubro pedidos de esclarecimento. Ao Sr. Deputado Jaime Filipe, que foi um dos oradores, transitaram sete pedidos de esclarecimento mas como o Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos não está na Sala, caiem os pedidos de esclarecimento. No dia 12 o orador foi o Sr. Deputado André Escórcio e em relação à sua intervenção há também pedidos de esclarecimento. Foram formulados pedidos de esclarecimento pelos Srs. Deputados Agostinho Gouveia, Lopes da Fonseca, Roberto Vieira e Bruno Macedo. Eu quero perguntar se os Srs. Deputados mantêm os seus pedidos de esclarecimento? Sr. Deputado Agostinho Gouveia faz favor. O SR. AGOSTINO GOUVEIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado André Escórcio, na sua intervenção, e eu memorizei aqui uma parte, referiu por várias vezes que é preciso falar verdade ao povo. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- É verdade! O ORADOR:- Ora bem. E lembrei-me a propósito desta frase de um artigo que saiu num jornal nesta semana que dizia que as parcerias públicas/privadas vão custar dois mil milhões por ano. Será que o Governo está a explicar isto às pessoas? O Sr. Primeiro-Ministro, em Maio, afirmou que o aumento de impostos que se fizeram nessa altura iam ser suficientes para equilibrar as contas do país. Quatro meses depois volta novamente a aumentar impostos. Isto é falar verdade ao país? Acha que este Primeiro-Ministro está a falar verdade ao país? O Primeiro-Ministro diz que precisa aumentar 2% do IVA para equilibrar as contas do país e quando é interpelado na Assembleia da República afinal diz que aquele dinheiro é para pagar os submarinos, dizendo que os submarinos tinham sido novecentos milhões. Mas esquece-se de dizer que ele e o Sr. Ministro das Finanças é que criaram um buraco nas contas públicas de quase cinco mil milhões de euros nacionalizando o BPN! Afinal quem é que está a falar verdade? Acha que este Governo está a falar verdade ao país com estas contrariedades todas e com estes andares para trás e para a frente? Isto é que é falar verdade ao País? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado André Escórcio, faz favor, para responder. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Agostinho Gouveia, eu sinceramente agradeço-lhe, até ao final desta Legislatura, a pergunta que me colocou. Mas agradeço-lhe! É porque o Sr. Deputado tocou a questão, o Sr. Deputado colocou a questão no seu devido enquadramento: é preciso falar a verdade. Só que o Sr. Deputado parece que foi eleito por Lisboa ou zonas próximas. Traga o seu discurso para a Madeira O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Muito bem, muito bem! O ORADOR:- vá ali às comissões e, por exemplo, só lhe vou dar este exemplo: comissão de endividamento. Nós propusemos uma análise Pág. 7

8 O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- E os senhores abandonaram a sala! O ORADOR:- Oh, Sr. Deputado, eu ouvi a sua intervenção com toda a atenção, deixe-me falar 2 minutos, Sr. Deputado! O Sr. Deputado parece que fica nervoso. Regresse à terra. Como algures se diz: reme para terra, e situe-se na realidade regional. Pedimos para estudo e análise, preocupados com o futuro desta terra, trinta documentos essenciais ao Sr. Secretário das Finanças. Recebemos uma folhinha A4 com a dívida ao sector público empresarial. Mais nada! O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Se não tivessem abandonado a comissão sabiam os pormenores! O ORADOR:- Mil milhões. Faltam descobrir os outros cinco mil milhões! Sr. Deputado regresse, vamos estudar o problema da nossa terra no campo da Autonomia, no campo da democracia, no campo que nos diz respeito para o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos. Muito obrigado. Sr. Deputado Lopes da Fonseca? Prescinde. Sr. Deputado Roberto Vieira mantém o pedido de esclarecimento? Não. O Sr. Deputado Bruno Macedo, não está presente. Passamos ao voto de protesto, da autoria do Grupo Parlamentar do PCP, intitulado Contra as medidas anti-sociais na Educação. Consta do seguinte: Voto de protesto Contra as medidas anti-sociais na Educação A Secretaria Regional de Educação e Cultura tem assumido medidas de natureza meramente economicista que pela sua dimensão e consequências provocarão na nossa região um enorme desastre social: encerrar creches e jardins-de-infância, cortar na acção social escolar, confundir deliberadamente a prestação de apoio social às famílias com a prestação do serviço educativo às crianças, desrespeitar as legítimas expectativas das famílias e de todos os profissionais de Educação, desestruturar a rede de oferta pública num sector essencial ao enquadramento do apoio à família em tempo de profunda instabilidade social como é aquele em que vivemos, é contribuir irresponsavelmente para agravamento das condições de vida das famílias, para a insegurança, para a degradação da coesão social. Considerando que não é verdade que a diminuição das taxas de natalidade tenha provocado a redução da procura de vagas nos infantários, pelo contrário, as listas de espera na rede pública continuam a ultrapassar largamente os números da oferta; Considerando que não é verdade que se tratam de medidas de reposição da justiça como foi afirmado hipocritamente, a resposta da rede pública tem de corresponder aos princípios da equidade social e sendo o sector da Educação Pré Escolar o alicerce fundamental de todo o percurso escolar da criança, devem ser criadas as condições de promoção para a sua frequência reforçando continuamente a prestação do serviço educativo sendo o apoio social apenas e naturalmente complementar daquele; Considerando que não é verdade que escasseiam recursos financeiros, o que claramente existe é má gestão pelos responsáveis do poder político regional. As prioridades da governação são outras: canalizam-se diariamente milhares de euros para um jornal que sustenta ideologicamente o regime e atribuem-se sem pestanejar milhares ao futebol num acto de populismo puramente despesista. A Assembleia Legislativa da Madeira protesta contra este conjunto de medidas que contribuem para a degradação e descredibilização do sistema educativo regional comprometendo o futuro de milhares de crianças e jovens e o progresso e desenvolvimento da nossa região. Funchal, 01 de Junho de 2010 Ass.: Isabel Cardoso.- Está em debate. Sr. Deputado Edgar Silva, faz favor. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós trazemos este voto de protesto, já apresentado em Junho passado, no dia 1 de Junho, que apontava um conjunto de preocupações em relação à degradação do sistema educativo regional. E na verdade este voto, não tendo sido votado na altura, antes das férias parlamentares, hoje ganha maior consistência, ganha maior pertinência. É que, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, se confirmaram todas as expectativas em relação às medidas que os governos, na República e particularmente aqui na região (é disso que se trata), desencadearam no sentido de impor cortes inaceitáveis na área da educação e particularmente nas áreas das políticas socioeducativas. E boa parte das implicações de tão nefasto processo serão sentidas sobretudo a partir do dia 1 de Janeiro. E esta ofensiva anti-social de um governo que se dizia estar a cumprir um mandato social constitui o maior logro de que há memória na história da Autonomia. É que um governo que se dizia mandatado para cumprir um mandato social vai cumprir este feito de fazer exactamente o oposto de tudo quanto prometeu, este, o dito mandato social, aquele em que maior número e mais profundas medidas anti-sociais se aplicaram nesta Região Autónoma. Ainda agora a Agência Europeia para as questões de educação manifestava O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. Pág. 8

9 O ORADOR:- grande preocupação pelos efeitos relativos aos cortes dos orçamentos na área da educação. Este voto mais do que nunca tem actualidade. Sr. Deputado André Escórcio. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Apesar de ter sido apresentado a 01 de Junho, Dia da Criança, há mais de quatro meses, este voto continua actual. Daí para cá, todos sabem que foram agravadas, na Madeira, através do seu governo, as condições de acessibilidade à Educação. Hoje, todos sabem, que as famílias já estão a pagar mais nos primeiros anos de escolarização e de educação. Aquilo que deveria ser universalmente gratuito é pago. Só esperamos que, perante as medidas de austeridade já anunciadas, o governo da Madeira, de forma cega, não volte a aplicar novas tabelas, fazendo tábua rasa da Autonomia e da sua capacidade para aqui aplicar aquilo que pode ser considerado socialmente justo. Mas nós não estranhamos que tal não venha a acontecer. Há uma fome endémica de dinheiro fresco, enquanto muito outro dinheiro corre para sectores que não são prioritários nem do ponto de vista económico nem do ponto de vista social. Nós trouxemos aqui uma proposta de Regime Jurídico do Sistema Educativo Regional. Teria sido uma oportunidade para debater com serenidade o futuro da Educação. A maioria chumbou-o. Portanto, o que se deduz do vosso posicionamento, é que isto como está, está bem. Os meninos estão na escola, se se está a educar isso pouco interessa e muito menos interessa que sejam as famílias a pagarem a factura. Talvez, por isso mesmo, temos os pobres resultados que temos, Senhor Presidente. O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito brigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Roberto Almada. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta matéria da educação é caso para dizer Bem prega frei Tomás, faz como ele diz, não como ele faz. É isso que o PSD-Madeira e o Governo Regional têm feito. Diabolizam, e bem, o Governo da República que tem dado cabo da educação, tem dado cabo dos serviços públicos, tem dado cabo de tudo o que são serviços de proximidade das populações. Mas o que é que o Governo Regional da Madeira faz e o PSD-Madeira faz? Encerra creches, encerra jardins-deinfância (provavelmente para os dar aos privados e isso ainda está para ver se algumas das creches e dos jardins-deinfância que foram encerrados não serão para entregar a privados), dá concessão a privados da Escola de Hotelaria e Turismo da Madeira e de uma forma perfeitamente inaceitável implementa todas estas medidas anti-sociais, algumas delas que terão graves repercussões na vida das famílias. Falo concretamente na introdução dos pagamentos da educação no pré-escolar, onde a região até tinha dado um passo em frente relativamente ao restante território nacional e tinha o pré-escolar gratuito e agora dão um passo atrás para onerar ainda mais as famílias da Região Autónoma da Madeira, para colocar sobre as costas das famílias da Região Autónoma da Madeira mais despesas e mais responsabilidades. Sr. Presidente, como se isso não bastasse, as refeições para os alunos do 1.º ciclo também serão pagas a partir de Janeiro. Ora, nós, numa altura em que é a classe média, em que são os trabalhadores, em que são as famílias também as madeirenses que vão pagar por uma crise que não criaram, a prenda que a Autonomia lhes dá, a prenda que a Autonomia e o Governo Regional lhes dá é colocar sobre os seus ombros mais responsabilidades e mais despesas. A educação, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, e termino com isto, a educação, Sr. Presidente, não é negócio, a educação é um investimento e o Governo Regional da Madeira está a fazer da educação um negócio e não está a fazer da educação um investimento. Sr. Deputado Lopes da Fonseca faz favor. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Srs. Deputados, o CDS/PP apresentou um projecto de resolução aquando da apresentação desta Resolução n.º 576 do Conselho de Governo de Maio, assim como depois da Portaria da Secretaria Regional da Educação, também de Maio, mas esse projecto de resolução pelos vistos está perdido nos gabinetes ou em alguma gaveta da Comissão de Educação. No entanto em relação a esta matéria portanto o CDS reitera o que dizia no projecto de resolução. Numa altura de profunda crise para as famílias e que agora as medidas anunciadas pelo Governo da República em relação às reduções em termos fiscais vão ser prejudicadas, numa altura destas o Governo Regional deveria ter o bom senso de não agravar ainda mais os orçamentos das famílias que Já são tão parcos. O que vai acontecer é que muitos pais, infelizmente, vão retirar os seus filhos das actividades extracurriculares para não terem que pagar as refeições a partir de Janeiro. Aliás provavelmente alguns pais, como aqui já foi dito ainda não há muito tempo, alguns pais não têm que se preocupar; os filhos não comem, não pagam a refeição. É simples, os filhos não comem na escola, não pagam a refeição. Quer dizer, os filhos de primeira são aqueles que comem na escola, os filhos de segunda são aqueles que não comem na escola, porque não têm possibilidade das actividades extracurriculares. Pág. 9

10 Isto é uma discriminação profundíssima. Está-se a segregar novamente a escola do 1.º ciclo e do pré-escolar nesta região com estas medidas. E decorrente obviamente da crise. Mas os pais, tendo de optar por tirar os filhos para não pagarem as refeições O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- tendo de optar a mantê-los nas escolas, obviamente que os vão retirar das actividades extracurriculares para não terem que suportar mais um custo. Sr. Deputado Roberto Vieira, tem a palavra. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o partido da Terra vê com preocupação e votará a favor deste protesto. É inadmissível que as medidas de austeridade do Governo da República venham prejudicar um sector como a educação. No nosso entender há crianças na Madeira que depois de ser anunciado o pagamento das refeições, do transporte, dos livros, hoje os pais como sentem a corda no pescoço muitas delas como já foi até anunciado recorrem a entregar as suas habitações para não tirarem os filhos da escola, mas quanto às refeições há famílias a mandarem os seus filhos com uma sandes. Isto é inadmissível. Porque não podem pagar e porque não vão pagar estas refeições, as crianças vão passar o dia na escola com uma sandes. Isto é inadmissível, é incoerente. As nossas crianças têm direito à educação, a uma educação que deveria ser gratuita. E aqui o Partido da Terra fará tudo votando este projecto e apresentando outros que venham a defender estas crianças e as famílias. Sr. Deputado José Manuel Coelho. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PND):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o meu partido vai votar favoravelmente este voto de protesto do Partido Comunista Português. Nós realmente somos solidários com as crianças, com os jovens, com os encarregados de educação e estamos contrários, naturalmente, as estas medidas restritivas, estas medidas económicas adoptadas pelo Governo Regional do sector da educação. E aproveitamos para mais uma vez chamar a atenção dos madeirenses que o Governo Regional do PPD/PSD, o governo jardinista, restringe estas regalias que até aqui eram concedidas aos jovens, aos estudantes, nomeadamente as refeições gratuitas e os apoios à educação mas não restringe os apoios ao Jornal da Madeira que escandalosamente são concedidos, anualmente quatro milhões de euros para manter o Jornal da Madeira, um molho de papel idêntico àqueles jornais que se publicam na Coreia do Norte, que tanto critica o Sr. Deputado Tranquada Gomes. O Sr. Deputado Tranquada Gomes usa muito a figura da Coreia do Norte. Mas aqui na Madeira temos também uma cópia disso que é a existência de um jornal monocórdico, um jornal partidário, só para dizer bem do Governo e que custa quatro milhões de euros por ano. E esses quatro milhões de euros podiam muito bem serem aplicados na educação, no apoio aos estudantes e evitava do Governo Regional tirar esses apoios à educação, aos nossos jovens, sobretudo nas refeições que eram dadas gratuitamente aos nossos estudantes. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Jorge Moreira, faz favor. O SR. JORGE MOREIRA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, as medidas tomadas pela Secretaria Regional de Educação, referidas pelo PCP, são de cariz económico e pretenderam acima de tudo permitir a manutenção das ofertas de serviços sociais nas escolas. Quanto ao encerramento das creches, foram encerradas apenas três estabelecimentos comprovadamente desnecessários. Nunca se impôs o encerramento cego, como aconteceu no Continente. Não há alunos excluídos pela falta de vagas. Quanto ao corte na Acção Social Escolar, não houve qualquer corte, pelo contrário. A Acção Social Escolar aumentou substancialmente o apoio à aquisição de livros e manuais escolares. O que diz ser um corte, o PCP, resume-se à cobrança de parte da alimentação aos alunos originários de famílias fora da área de apoios sociais, ou seja, dos escalões superiores. O escalão 1, as famílias carenciadas, têm cerca de 33% de alunos que têm a alimentação gratuita. É mentira o que está a dizer aqui. O escalão 1, que são 33% dos alunos do 1º ciclo, mantém a alimentação gratuita. O escalão 2, que são 20% dos alunos, paga 25% da alimentação. Isto no 1º ciclo pois nos restantes níveis tudo se mantém excepto no que se refere aos livros e manuais escolares onde os apoios cresceram (e muito) situando-se bem acima do praticado no resto do país. É escandaloso o PS vir para aqui a falar na questão da educação quando a nível do Continente, o Orçamento da República, corta 11% no sector da educação, quando desrespeita acordos de princípios nos concursos que deviam ser feitos no ano de 2011 e que foram desrespeitados, quando acima de tudo não se respeita esses acordos é realmente lamentável e quando também se retira do currículo a disciplina de Estudo Acompanhado, no 1.º ciclo, e a disciplina de Área de Projecto, do secundário, sem qualquer explicação. Sem qualquer explicação - a Ministra não sabia, a Ministra nem sabia disso! -, colocando no desemprego milhares de professores... isto é que se defende na educação. Pág. 10

11 Vou colocar à votação o texto do voto, da autoria do Grupo Parlamentar do PCP. Submetido à votação, foi rejeitado com 18 votos contra do PSD e 11 votos a favor sendo 4 do PS, 2 do PCP, 2 CDS/PP, 1 do BE, 1 do MPT e 1 do PND. Srs. Deputados, vou colocar à votação um requerimento, do Grupo Parlamentar do PS, que solicita que os pontos 4, 5 e 8 da agenda de trabalhos, sejam transferidos para a próxima Sessão Plenária. Consta do seguinte: Requerimento: Nos termos regimentais, Artigo 61, o grupo parlamentar do PS, solicita que os pontos nºs 4, 5 e 8 da Agenda de Trabalhos, sejam transferidos para a próxima Sessão Plenária. Funchal, 26 de Outubro de 2010 O Grupo Parlamentar do PS Ass.: André Escórcio.- Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Outro requerimento, da autoria do Grupo Parlamentar do CDS/PP, que requer que o ponto 3, subordinado ao título Altera a estrutura orgânica da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, baixe à respectiva comissão especializada permanente. Consta do seguinte: Requerimento: O Grupo Parlamentar do CDS/PP, solicita que o ponto 3 Altera a estrutura orgânica da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, baixe à comissão. O Grupo Parlamentar do CDS/PP. Ass.: Lopes da Fonseca, Lino Abreu.- Submetido à votação, foi aprovado com 28 votos a favor sendo 18 do PSD, 4 do PS, 2 do PCP, 2 do CDS/PP, 1 do MPT e 1 do PND e 1 abstenção do BE. Faz favor, Sr. Deputado. O SR. JAIME RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, é só para chamar a atenção à da Mesa de que aprovamos o requerimento do Partido Socialista que menciona o artigo 89º do Regimento, mas não é, é o n.º 2 do artigo 61.º, conforme está determinado no Regimento. Portanto, houve um lapso no número do artigo, que a Mesa devia levar em consideração O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Lapsus calami O ORADOR:- porque para mudar a sequência das matérias tem que ser aplicado o n.º 2 do artigo 61.º e não o artigo 89.º! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado pela rectificação. Srs. Deputados, passamos à nossa ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA Temos como I parte, ponto 1, a apreciação e votação de um requerimento, do Partido Socialista, propondo a constituição de uma Comissão eventual de inquérito para avaliar a situação do sector da saúde na Região Autónoma da Madeira. Está em discussão. Tem a palavra o Sr. Deputado Bernardo Martins. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, todos os dias, mas mesmo praticamente todos os dias, saem notícias sobre problemas na área da saúde. Quase que adaptando um slogan por aí existente a nível regional poderíamos dizer o seguinte: dia sem notícia de confusão na saúde, não é dia. O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Muito bem! O ORADOR:- Todos os dias há sempre notícia de que confusão, de problemas na saúde. E reparem bem, é o sector que tem mais polémica a nível regional, ultrapassa, inclusivamente, as notícias de âmbito nacional ou de outras áreas governativas na Madeira. É um facto, não somos nós que as produzimos, não somos nós que as levamos a fazer, são os factos reais que levam a esta situação. Pág. 11

12 E é público, é notório que chegamos a um ponto de rotura. Os factos estão à vista. Não vale a pena até acrescentar muito, não vale a pena nós levantarmos muito a voz porque a razão está na realidade objectiva de todos os dias haver problemas na saúde madeirense. Mas gostaria de salientar particularmente o ambiente de conflito com médicos e enfermeiros: instauração de processos disciplinares como alegada forma de perseguição aos profissionais; recusa de reuniões da parte de quem dirige este sector; acusações de falta de idoneidade técnico e científica de alguns serviços regionais; recusa em haver auditorias externas; risco de não haver formação para os internos no próximo ano; abandono de profissionais; promiscuidade entre os sectores públicos e privado O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Muito bem! O ORADOR:- Até estas acusações vindas a público existem da parte dos próprios profissionais! São os elevados números de listas de espera; é a insuficiência de equipamentos, a falta de medicamentos, enfim, um rol de factos que certamente os Srs. Deputados de todas as bancadas conhecem e que eu não vou estar aqui a repetir. Na verdade os factos, e volto a dizer os factos, não àquilo que eu estou a dizer aos partidos da oposição, os factos são dramáticos, a situação é de rotura e há pessoas dentro do próprio PSD que estão sensibilizadas para esta situação, porque o ponto é efectivamente muito grave. Ora, nada disto, como eu disse, tem autoria da oposição. As queixas partem de utentes, de enfermeiros, de médicos, das suas ordens profissionais, dos seus sindicatos. E quem é responsável por este ambiente? Não é a Ministra da Saúde de Lisboa, não é o Primeiro-Ministro, ele não governa a região. A saúde está regionalizada, a saúde é um sector autónomo a nível nacional e, portanto, o autor de toda esta grande confusão chama-se: Governo Regional da Madeira. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, segundo os médicos, os enfermeiros, o grande culpado é objectivamente o Conselho de Administração do Serviço Regional de Saúde, é considerado o primeiro responsável por isto. Mas atenção, eles foram nomeados pelo Secretário Regional, eles foram nomeados pelo Governo Regional, por isso nós aqui não podemos esquecer as competências, as responsabilidades do Sr. Secretário Regional dos Assuntos Sociais e do Sr. Presidente do Governo Regional! O Sr. Secretário Regional dos Assuntos Sociais vem confirmar que a situação está má. Quando ele apela ao diálogo ele está a reconhecer que as coisas estão de facto numa situação muito gravosa. Mas faz um jogo duplo, por um lado, apela ao diálogo, a um entendimento para que as coisas se resolvam; e por outro, dá cobertura total à prepotência do Conselho de Administração que promove estas medidas erradas. Isto é um jogo duplo, isto não pode acontecer! Mais, o Sr. Presidente do Governo Regional foge, foge do assunto, cobardemente não enfrenta este problema, sai desta questão e delega noutro governante. Mas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é curioso e era bom sabermos a opinião do Sr. Presidente do Governo Regional, perante este aviso de greve geral. O Presidente do Governo diz: greve geral no dia 24 de Novembro, já, a toda a força, marchar, marchar! - Porque é contra Lisboa. E sobre a greve dos ortopedistas, o que é que diz? Fale, abra a boca! Fale! O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Não vai haver greve! O ORADOR:- É obrigado a dizer qualquer coisa sobre esta matéria. Se para Lisboa, para atacar a República, para atacar o Governo do Continente, acha bem todas as greves, e a greve na sua casa? Porque é na sua casa, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados! A casa está a arder e a casa chama-se: saúde da Madeira e do Porto Santo. E o responsável máximo não é o Presidente do Conselho de Administração, não é o Director Clínico, nem sequer é o Sr. Secretário Regional, o responsável número 1 de toda a política da Madeira, incluindo a saúde, é o Sr. Presidente do Governo Regional. Ponto final. Daqui não sai. Ele não pode escudar-se, não pode fugir porque o grande responsável pela situação que chegamos é o Presidente do Governo Regional e o grande responsável para tomar as decisões é o próprio Presidente do Governo Regional. Por isso mesmo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Termino já. queria dizer o seguinte: justifica-se perfeitamente o nosso pedido de inquérito. O nosso pedido de inquérito é um acto, é o acto mais saudável que se pode ter neste momento perante a situação grave da saúde da Madeira. O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Muito bem! Sr. Deputado José Manuel Coelho. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PND):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o meu partido vai apoiar claramente esta proposta de comissão eventual de inquérito do Partido Socialista. Nós sabemos que algo de muito grave se passa no sector da saúde aqui na Madeira, nomeadamente no Hospital Dr. Nélio Mendonça. Existe lá aquele Sr. Dr. Miguel Ferreira, que foi nomeado pelo regime jardinista para reestruturar a actividade hospitalar e dirigir o hospital, e esse senhor mais não tem feito do que criar guerra, confusão, perseguição, Pág. 12

VIII Legislatura Número: 01 II Sessão Legislativa (2005/2006) Terça-feira, 11 de Outubro de 2005 REUNIÃO PLENÁRIA DE 11 DE OUTUBRO

VIII Legislatura Número: 01 II Sessão Legislativa (2005/2006) Terça-feira, 11 de Outubro de 2005 REUNIÃO PLENÁRIA DE 11 DE OUTUBRO Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa VIII Legislatura Número: 01 II Sessão Legislativa (2005/2006) Terça-feira, 11 de Outubro de 2005 REUNIÃO PLENÁRIA DE 11 DE OUTUBRO Presidente: Exmo.

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