SHREK: O OLHAR DE CRIANÇAS PARA ALÉM DAS APARÊNCIAS

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1 SHREK: O OLHAR DE CRIANÇAS PARA ALÉM DAS APARÊNCIAS Resumo Kátia Oliveira da Silva¹ SEEDF/UnB Débora Cristina Sales da Cruz Vieira² SEEDF/UnB Grupo de Trabalho: Educação, Arte e Movimento Agência Financiadora: ESDEI - UnB O conto de fadas, enquanto obra de arte, é um organizador estético das reações dos sujeitos, oferecendo subsídios para o processo de imaginação e criação na infância. O conto de fadas intimista abre espaço para as fraquezas e incertezas dos personagens, o que os tornam mais complexos, sendo questionadores e não mais negadores das suas necessidades individuais. Neste artigo busca-se analisar a reação estética das crianças em relação ao conto de fadas intimista, compreendendo a relação entre imaginação e realidade presente na produção oral/gráfica de crianças da Educação Infantil. A pesquisa está embasada teoricamente na perspectiva histórico-cultural com os conceitos de imaginação, emoção e educação estética (VIGOTSKI 2009, 2010) e na perspectiva histórico-cultural da subjetividade (GONZÁLEZ REY 2003, 2005). A pesquisa foi realizada em uma instituição pública de ensino do Distrito Federal, que atende desde a Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental. Os sujeitos colaboradores da pesquisa foram nove crianças do 2º período da Educação Infantil com idade entre 5 e 6 anos. A Epistemologia Qualitativa (GONZÁLEZ REY 2005) cujos princípios norteadores são: o caráter construtivo/interpretativo; o caráter dialógico e o caráter singular como instância de produção de conhecimento fundamentaram o processo empírico. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram: rodas de conversa sobre o filme Shrek, registros pictóricos e enquete. Pudemos observar nas reações estéticas das crianças e nos diálogos estabelecidos entre os sujeitos, o cenário necessário para singulares produções orais/pictóricas das crianças. Percebemos no olhar singular das crianças ao conto intimista Shrek, a expressão da emocionalidade que a obra provocou, bem como sua relação com a imaginação. Ressaltamos ainda, o conto de fadas como desencadeador do processo imaginativo e tendo como disparador um fato ou situação real, expresso no processo de criação do sujeito. Palavras-chave: Conto de fadas intimista. Imaginação. Educação estética. Introdução O conto de fadas enquanto obra de arte é um organizador estético das reações dos sujeitos, oferecendo subsídios para o processo de imaginação na infância. Este artigo é parte de um trabalho de conclusão de curso apresentado no curso de Especialização em Docência ISSN

2 22336 na Educação Infantil cujo como tema central Conto de Fadas: emoção e imaginação foi desenvolvido com maior profundidade. Neste recorte da pesquisa busca-se analisar a reação estética das crianças em relação ao conto de fadas intimista, compreendendo a relação entre imaginação e realidade presente na produção oral/gráfica de crianças da Educação Infantil. A pesquisa está embasada teoricamente na perspectiva histórico-cultural com os conceitos de imaginação, emoção e educação estética (VIGOTSKI 2009, 2010) e na perspectiva histórico-cultural da subjetividade (GONZÁLEZ REY 2003, 2005) dialogando com (CORSO E CORSO 2011) sobre aspectos estruturais do conto intimista. A pesquisa foi realizada em uma instituição pública de ensino do Distrito Federal, que atende desde a Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental. Os sujeitos colaboradores da pesquisa foram nove crianças do 2º período da Educação Infantil com idade entre 5 e 6 anos. A Epistemologia Qualitativa (GONZÁLEZ REY 2005) cujos princípios norteadores são: o caráter construtivo/interpretativo; o caráter dialógico e o caráter singular como instância de produção de conhecimento fundamentaram o processo empírico. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram: rodas de conversa sobre o filme Shrek, registros pictóricos e enquete. A análise das informações apresenta a fala das crianças e suas produções gráficas. Ressaltamos que a escuta sensível da pesquisadora na produção das informações, permitiu a percepção singular da relação entre imaginação e realidade e as reações estéticas das crianças diante do conto intimista Shrek. Era uma vez: o conto de fadas, a emoção e a imaginação O presente estudo entende o conto de fadas como um conto, em função de elementos fantásticos, extraordinários, mágicos e por isso acontece em outra dimensão, num mundo imaginário, onde a porta de entrada é a imaginação. Seria a realidade como despertadora das inquietações da criança e a geradora pela busca do imaginário e da fantasia para responder a sua inquietude. Vigotski (1990) define imaginação como: [...] La imaginación, como base de toda actividad creadora, se manifiesta por igual en todos los aspectos de la vida cultural posibilitando la creación artística, científica y técnica. En este sentido, absolutamente todo lo que nos rodea y ha sido creado por la mano del hombre, todo el mundo de la cultura, a diferencia del mundo de la naturaleza, todo ello es producto de la imaginación. (VIGOTSKI, 1990, p. 10)

3 22337 O autor privilegia a imaginação por entendê-la como base de toda atividade criadora, manifesta-se sem dúvida em todos os campos da vida cultural, tornando também possível à criação artística, a científica e a técnica (VIGOTSKI, 2009, p. 14) o que provoca novas criações e descobertas. O conto de fadas seria importante por possibilitar este exercício da imaginação criadora, através da qual a criança consegue expressar seus sentimentos e emoções. Sendo tão necessário na infância quanto às brincadeiras. O mesmo autor ainda faz uma aproximação entre contos de fadas e brincadeiras pelos seus efeitos psicológico (como forma de criação infantil) e biológico (uma preparação para a vida). O autor ainda os aborda como a brincadeira, o conto de fadas é uma educadora estética natural da criança. (VIGOTSKI, 2010, p. 361). A reação estética dos sujeitos diante de uma obra de arte ocorre de forma distinta, pois reflete a experiência de vida de cada um, pois diante da mesma obra emergem sentidos diferentes, o que emociona em determinada obra pode não impactar o outra (VIGOTSKI 2010). A infância não é dominada apenas pelas brincadeiras e imaginação, a criança vivencia emoções sejam elas: medos, rivalidades, narcisismo, baixa autoestima e outros. É importante a compreensão sobre o que está acontecendo em seu interior para que possa enfrentar estas questões e se desenvolver de forma saudável. A reorganização desta ordem interior é importante para que ela possa atuar sobre o mundo exterior. Para Bettelheim (2007) é neste momento que o conto de fadas encontra o seu valor: [...] É aqui que os contos de fadas tem um valor inigualável, conquanto oferecem novas dimensões a imaginação da criança que ela seria incapaz de descobrir por si só de modo tão verdadeiro. Mais importante ainda: sua forma e estrutura sugerem seus devaneios e com eles dar direção à vida. (BETTELHEIM, 2007, p. 14) Em Bettelheim (2007), a imaginação tem a função de trabalhar com materiais do inconsciente de forma saudável, de modo a transformá-la e dar novos significados. Negar o inconsciente é trazer à tona materiais que poderão se manifestar de forma negativa, pois os seus danos não foram antes trabalhados pela imaginação. Vigotsky (2010) também valoriza os contos de fadas, como um instrumento organizador das emoções.

4 22338 O sentido predominante do conto de fadas se baseia nas peculiaridades sumamente compreensíveis da idade infantil. Acontece que a interação entre o organismo e o mundo, a qual acabam por reduzir-se todo o comportamento e o psiquismo, encontra-se, na criança, no estágio mais delicado e inacabado e por isso se sente de modo especialmente agudo a necessidade de algumas formas que organizam a emoção. De outro modo, os imensos volumes de impressões que recaem sobre a criança e das quais ela não está em condições de dar conta, reprimiriam e poriam em desordem o seu psiquismo. Nesse sentido, cabe ao conto de fadas inteligente o sentido saneador e saudável na vida emocional da criança. (VIGOTSKY, 2010, p ). Os contos de fadas não podem ser vistos como uma tolice, nem como invencionice que quando apresentados para a criança acabam por contribuir para a criação de sentidos falsos. O encontro com a literatura e em especial com determinadas histórias, que fazem com que a criança se relacione emocionalmente com ela não podem se transformar em objeto de explicação para o adulto, mesmo que este descubra o motivo da relação estabelecida entre a criança e a história. Assumir esta postura é tentar ler os segredos que cada criança guarda dentro de si, é violar o seu sentimento estético. As crianças usam os contos de fadas para imprimir um colorido às imagens, ao que estão vivendo e o que faz a subjetividade da criança reverberar é a relação estética estabelecida por ela com o objeto artístico. Daí a importância deste encontro proporcionado por este gênero literário, por oferecer subsídios para que a criança construa sua história. Shrek: um conto intimista A cinematografia sempre demonstrou um especial interesse pelo público infantil, tendo em vista que a primeira grande produção cinematográfica voltada para estes telespectadores tem quase 80 anos, o filme de animação Branca de Neve e os Sete Anões (1937). A indústria cinematográfica no intuito de atrair o público adulto para esse tipo de produção promoveu mudanças significativas na linguagem e nas tramas presentes nos filmes de animação nos últimos 20 anos. O conto de fadas também tem sido utilizado pelo cinema, só que nesta nova percepção, a história vem ganhando um olhar especial, ora a história é vista pelo olhar da vilã, como ocorre em Malévola 1, ora a princesa é uma mulher forte e decidida e acaba se casando com um bandido, caso de Enrolados 2. 1 Malévola é um filme da Walt Disney Pictures, inspirado no conto de fada clássico A Bela Adormecida e mostra a história do ponto de vista da antagonista. 2 Enrolados é um filme de animação produzido pela Walt Disney e é levemente inspirado no conto de fadas Rapunzel dos irmãos Grimm.

5 22339 Mas, o que dizer de um conto que tem entre os protagonistas um ogro verde e bastante fedorento que tem seu pântano invadido por criaturas do conto de fadas e querendo restabelecer a paz na qual vivia tem que salvar uma princesa, não para casarem e viverem felizes para sempre, mas salvá-la para outro homem? Como companheiro ele tem um burro falante, chato e bem humorado que lhe ajuda em sua jornada. Estamos diante de Shrek 3, um filme livremente inspirado pelo livro Shrek! escrito por William Steig e lançado em 1990, e faz uma paródia com alguns filmes da Disney. Shrek é o primeiro filme de uma série: Shrek 2 (2004), Shrek Terceiro (2007) e Shrek para sempre (2010). Mas será que estamos mesmo falando sobre um conto de fadas? O Lorde escolhe a princesa através de imagens do Espelho Mágico e incube a um ogro o resgate dela. O personagem principal é feio, grosso e mal educado e a princesa é uma ogra nada delicada, que arrota e solta pum. Ainda existe uma relação afetiva entre um Burro e um Dragão. Deu a louca no conto de fadas? Ou estamos diante de uma nova estrutura de conto? Para Corso e Corso (2011): A estrutura Shrek mantém as principais características do conto de fadas tradicional: seguimos em um mundo mágico; temos um final resolutivo; realiza-se uma jornada de crescimento; há um ajudante mágico, ainda que atrapalhado; e tudo culmina na formação de uma família. A diferença é que essa jornada de crescimento agora será tanto externa quanto interna, e as personagens serão mais complexas, elas agora terão vida interior. [...] (CORSO e CORSO, 2011, p. 178) Essa nova estrutura de conto de fadas traz um protagonista mais próximo da realidade humana, ele não responde a tudo de forma passiva, é um ser que sente e responde as inquietudes sociais e psicológicas. Ele não é forte o tempo todo, em alguns momentos se encontra fragilizado pelo contexto social no qual está inserido, possui desejos, medos, frustrações e em nada se assemelha a perfeição dos personagens dos contos clássicos. Shrek é um conto intimista, devido à subjetividade dos seus personagens. Temos a unicidade da cognição e da emoção e a busca por respostas ou pela resolução de um problema os leva a descoberta do eu. Para Corso e Corso (2011) a caracterização desta estrutura de conto: 3 Shrek é um filme de animação do gênero fantasia e comédia de 2001 produzido pela PDI/DreamWorks.

6 22340 Neste, sobre o esqueleto de um conto de fadas, é colocado um recheio contemporâneo, um acréscimo em relação ao conto tradicional, pois agora a vida interior incluindo frustrações, traumas, medos e desejos, inclusive os inadmissíveis das personagens encontra uma representação. Partindo da estrutura básica dos contos maravilhosos, essa modalidade se enriquece utilizando alguns elementos tomados da literatura moderna. (CORSO e CORSO, 2011, p.178) O conto de fadas intimista abre espaço para as fraquezas e incertezas dos personagens, o que os tornam mais complexos. Os personagens são questionadores de valores e não mais negadores das suas necessidades individuais. São sujeitos singulares e construtores da sua própria história. Essa nova abordagem não abre mão da imaginação e da fantasia, muito pelo contrário, dá mais espaço para elas, mostrando a intertextualidade como o processo de incorporação de um texto em outro, seja para reproduzir o sentido incorporado, seja para transformá-lo. Há de haver três processos de intertextualidade: a citação, a alusão e a estilização (FIORIN, 1994, p. 30), o que permite que os vários contos de fadas conversem entre si. A citação confirma ou modifica o sentido do texto, no filme em questão aparecem vários personagens de outros contos tais como: o Espelho Mágico, Pinóquio, o Lobo, os Sete Anões e etc. A alusão pode ser percebida no momento em que Shrek encontra Fiona e a mesma aguarda um beijo, o que nos remete ao conto A Bela Adormecida e quando na floresta a ogra começa a cantar com os passarinhos, aludindo a cena de Branca de Neve e os Sete Anões. Já a estilização é percebida quando a Fiona se dirige a Shrek fazendo uso do pronome de tratamento na segunda pessoa do plural: Vós devíeis me tomar em vossos braços, pular pela janela, descer por uma corda até a vossa bela montaria. A intertextualidade se faz presente também no processo imaginativo da criança. As crianças em suas brincadeiras fazem uso da citação e da alusão, não sendo fiéis apenas a mesma história. A sua imaginação é livre para criar e recriar e é nesta liberdade que ela se enriquece, por fazer uso de elementos diversos que atendem aos anseios apenas de quem imagina. Os personagens representam a complexidade humana, e cada sujeito é visto em sua singularidade de aspectos em seus defeitos e qualidades. Desta forma, os personagens podem ser considerados como uma representação humana. Eles se aproximam da complexidade humana e mostram que podem ser tomados pelos mais diversos sentimentos e emoções. Shrek ganhou espaço na vida e na imaginação das crianças, possibilitou novas formas de fantasia, permitiu que o feio fosse amado, desejado e idealizado. De alguma forma, este

7 22341 conto despertou a reação estética de adultos e crianças e ofereceu subsídios para a criação e recriação da história por cada indivíduo. Habitar essas vidas de fantasia é uma forma de refletir sobre os destinos possíveis e cotejá-los como o nosso. Ás vezes, uma história ilustra temores de que padecemos, outras, encarna ideais ou desejos que nutrimos, em certas ocasiões ilumina cantos obscuros do nosso ser. O certo é que escolhemos aqueles enredos que nos falam de perto, mas não necessariamente de forma direta, pode ser uma identificação tangencial, enviesada (CORSO, CORSO, 2011, p.21). O conto Shrek atende aos anseios da imaginação, de desejar algo ou alguém com imperfeições, que age de maneira espontânea e que acima de tudo possui sentimentos contraditórios. Metodologia O percurso metodológico tem por base os princípios da Epistemologia Qualitativa (GONZÁLEZ REY 2005). A epistemologia qualitativa possui alguns princípios, dentre os quais se faz necessário ressaltar: o caráter construtivo/interpretativo, o caráter dialógico e o caráter singular como instância de produção de conhecimento. O caráter construtivo/interpretativo caracteriza-se pela produção das informações que são construídas no decorrer da pesquisa e surgem da aplicação dos instrumentos escolhidos e a posterior interpretação do pesquisador perante a produção. Os elementos empíricos são inseparáveis da produção teórica. Por um longo período na história da humanidade, o pesquisador teve que se manter neutro no processo de pesquisa, tendo que se distanciar do seu objeto para assim garantir a legitimidade da produção científica. Este conceito foi desmistificado ao considerar que o pesquisador possui uma intenção no processo de pesquisa e que a interação entre este e o objeto de pesquisa poderia ocorrer sem causar comprometimentos ao resultado do estudo. Desta forma o pesquisador passou a ser visto também como um sujeito ativo da pesquisa, que interage com seu objeto de estudo, manifestando emoções e intencionalidade em suas ações empíricas. O caráter dialógico da pesquisa permite ao pesquisador observar através da comunicação, as produções de sentido da subjetividade dos sujeitos nela envolvidos e a interação entre os sujeitos pesquisados. Este processo implica em dar voz ao sujeito e em desenvolver uma escuta sensível em relação ao que se fala.

8 22342 Os diálogos estabelecidos formam o cenário necessário para as interlocuções entre os sujeitos durante o curso da pesquisa. Esta comunicação leva ao desenvolvimento da riqueza contraditória, respostas que só poderão ser construídas ao longo da pesquisa e não como resposta impensada a uma pergunta, que aparentemente naquele momento pode não trazer nenhum significado a quem responde. O caráter singular como instância de produção do conhecimento é outra marca da epistemologia qualitativa, esta característica para González Rey (2005) nos permite dar uma atenção ao caráter singular do sujeito, expressando sua legitimidade sem buscar padronizar os conhecimentos e tornando significativas as produções de conhecimento. As situações interativas entre os sujeitos da pesquisa nos permitem atribuir sentido ao objeto estudado, não resumindo apenas a instrumentos, levando a valorização das informações que vão surgindo ao longo da pesquisa e que de alguma forma afeta individualmente ou coletivamente os sujeitos. A pesquisa qualitativa não significa um fim em si mesma, mas a produção de informações surgidas através do estabelecimento de diálogos entre os sujeitos da mesma. A pesquisa empírica foi realizada em uma instituição pública de ensino do Distrito Federal, que atende desde a Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental. Os sujeitos colaboradores da pesquisa foram nove crianças do 2º período da Educação Infantil com idade entre 5 e 6 anos, os nomes das crianças são fictícios e foram escolhidos por elas no término da pesquisa. Os instrumentos utilizados foram: rodas de conversa sobre o filme Shrek, registro pictórico e enquete. As rodas de conversa se constituíram um espaço de formação e troca de experiências, fazendo surgir opiniões e compreensões singulares. O registro pictórico ganhou sentido através da interlocução de quem o produziu e a enquete oportunizou aos sujeitos colaboradores realizarem escolhas e aproximações, considerando sua constituição histórico cultural e/ou elementos subjetivos da emoção. As crianças falam e produzem... A subjetividade não pode ser compreendida como um reflexo do aspecto social, mas simultaneamente como produção e expressão deste aspecto. Esta produção singular está para além da intencionalidade do sujeito, e se expressa através das experiências vivenciadas e dos sentidos que o sujeito estabelece dentro do contexto cultural no qual está inserido (GONZÁLEZ REY, 2003).

9 22343 Durante a roda de conversa foi possível constatar as singulares percepções das crianças a respeito dos personagens do conto Shrek. 1. Pesquisadora Me falem sobre a Fiona! 2. Ana Júlia Ela é uma ogra gorda! 3. Lilla Ela é gorda, mas é bonita! 4. Branca de Neve Eu acho que a Fiona é média, por que ela é só um pouco bonita, mas ela é boa. 5. João Pedro Ela é boa! 6. Shrek Eu gosto dela, ela solta pum! 7. Homem de Ferro A Fiona é uma humana metade ogra, mas o Shrek não percebeu. Só um Burro. Ela tinha que dar um beijo no príncipe pra ela virar uma humana. Aí eles se apaixona. A Fiona é bonita na parte humana. Ninguém acha ogro bonito. 8. Bela A Fiona, ela era uma princesa muito bonita, mas só que um dia ela virou uma ogra igual Shrek. Ela é bonita por causa que o jeito dela é como de uma princesa e não se deve julgar as pessoas pela aparência. 9. Ana Júlia A Fiona é bonita por fora e por dentro. 10. Pesquisadora Como assim, bonita por dentro? 11. Ana Júlia Por que ela é boa e legal. 12. Homem de Ferro Ela é muito feia e Shrek só gostou dela por que ele nunca viu outra ogra. 13. Bela Ela é bonita, mas quando se transforma, fica um pouco gorda. 14. Let it Go Eu acho a Fiona linda. 15. Lilla Eu quero ser a Fiona. As crianças perceberam as características físicas da Fiona, sabem que sua aparência em nada se assemelha à das demais princesas do conto de fadas, mas isso não inviabilizou um olhar sobre a sua beleza interior constituída pela sua coragem, inteligência, bom humor, companheirismo e bondade. Como afirma Homem de Ferro Ninguém acha ogro bonito, a empatia das crianças diante dessa personagem, pode ter-se dado devido à semelhança com as crianças na espontaneidade das suas ações ou pela Fiona ser uma princesa que rompe com os estereótipos de princesas apresentado na maioria dos contos. Ana Júlia demonstra reconhecer as características físicas e psicológicas da personagem ao afirmar que a Fiona É bonita por fora

10 22344 e por dentro. Ela percebe que o ser humano vai muito além da aparência. Bela afirma que Não devemos julgar os outros pela aparência, esta é uma marca da realidade, possivelmente uma informação construída através dos vários contextos sociais no qual a criança está inserida. No segundo momento da roda de conversa o diálogo se manteve em torno do personagem Shrek. 1. Pesquisadora E aquele ogro verde, o que vocês acharam dele? 2. Ana Júlia Ele é um ogro muito porco, primeiro ele é meio chato, depois fica legal. 3. Homem de Ferro Eu gosto do Shrek por que ele é valente, e ele não tem medo de nada. 4. Shrek Ele é bom, ele é bom e ele é muito corajoso. 5. João Pedro Ele é engraçado e vira amigo do burro. 6. Branca de Neve Eu não gosto do filme do Shrek, é tudo feio, 7. Lilla O Shrek, ele é forte, engraçado, é um príncipe. 8. Ana Júlia O Shrek é um herói. Ele tem o coração bom. Ana Júlia percebeu a transformação de Shrek no filme, no início ele não causa nenhum tipo de empatia, mas no decorrer da história ele adquire uma beleza interior, sua fisionomia continua a mesma, mas o personagem mostra a sua leveza através do humor e acaba por conquistar os telespectadores. Shrek é como quase todo herói, e as crianças caracterizam muito bem ao defini-lo como: corajoso, valentão, de bom coração, engraçado, forte. Realmente é um príncipe, fora dos padrões, sem coroa, mas um príncipe. Ser engraçado não é apenas característica de Shrek, mas do Burro também: 1. Homem de Ferro O Burro é muito corajoso, ele fez uma dragão se apaixonar por ele. 2. Ana Júlia O Burro é engraçado e ele ajuda o Shrek e quer muita atenção, igual eu. 3. Branca de Neve Ele é tagarela. Ana Júlia percebe uma característica em comum com o Burro, ao afirmar que ele quer muita atenção igual a ela, ambos querem a atenção voltada para eles. Durante a realização das oficinas foi possível perceber este traço na criança, sempre desejando os olhares e atenção. O Burro na história desempenha o papel de ajudante do Shrek, mas vai, além disso, os dois desenvolvem uma relação de amizade. Ele é tagarela e às vezes acabam irritando tanto o

11 22345 Shrek quanto quem assiste ao filme, mas sua bravura também é admirável. Ele não possui a magia que os ajudantes mágicos presentes em outros contos apresentam o que torna sua valentia ainda mais admirável. A relação entre o Burro e o Shrek mostra a amizade. O Burro funciona como aquele amigo que nos aconselha nas tomadas de decisão. Após a roda de conversa foi realizada uma eleição para que as crianças escolhessem com qual personagem do filme mais se identificavam. Quadro 1 Eleição do personagem preferido Criança Personagem preferido Justificativa da escolha Homem de Ferro Burro Eu acho ele legal, ele salvou quase o mundo. Ana Júlia Biscoito Ele é muito fofo. Branca de Neve Fiona Ela é forte e luta e eu gosto do cabelo e da roupa. João Burro Ele é engraçado e é amigo do Shrek. Lilla Dragão Por que o dragão é muito legal e se apaixona pelo burro. Ele tem asas e cospe fogo. Bela Fiona Eu gosto de fazer as coisas que ela faz, mas ela é muito feia. Let it Go Fiona Por que eu acho ela bonita. João Pedro Shrek O Shrek é muito corajoso e um pouco chato. (Fonte: Produção da pesquisadora)

12 22346 O empate entre a Fiona e o Burro demonstra que as crianças veem nestes personagens elementos que os aproximam: a amizade, a espontaneidade, o humor, a bravura e a beleza interior. Ou apenas uma questão de empatia. As escolhas ora justificadas pela coragem, ora pela beleza, ora pela graça, mostram que a criança através dos próprios olhos se identifica com uma personagem e este se torna protagonista da história para quem a escolhe. O conto intimista oferece uma possibilidade de entender o ser humano, suas individualidades e seu processo de desenvolvimento. Pensar essas novas estruturas nos permite uma compreensão sobre o sujeito, pois segundo González Rey (2003) compreender um sujeito enquanto sujeito de pensamento, carregado de emoções e que se expressa através das diferentes linguagens sendo reflexivo e participativo. Em outro momento as crianças registraram suas impressões sobre o filme através do registro pictórico e apresentaram seus desenhos para os demais sujeitos colaboradores da pesquisa. Let it Go foi a primeira a apresentar sua produção: Figura 1- Registro pictórico Let it Go Fonte: material empírico 1. Pesquisadora - Mostra o seu desenho pra gente! 2. Let it Go Eu desenhei a Fiona e o Shrek se beijando, no casamento e o Burro e o Dragão olhando. 3. Pesquisadora Você gostou mais desta parte da história? 4. Let it Go A Fiona continuou ogra e o Shrek disse que ela tava linda. Só o Shrek que achava ela bonita. 5. Pesquisadora Por que só ele? 6. Let it Go Por que ele pensava que não existia mais nenhum ogro e quando você gosta muito aí você acha bonito. Let it Go marcou este trecho do filme como o seu favorito, ao desenhar a cena do beijo entre os ogros e ao fundo ainda coloca o Burro e o Dragão, ela ainda ressaltou que a Fiona embora, continuasse ogra, continuava linda aos olhos de Shrek, pois o que nos torna bonitos

13 22347 são os reflexos percebidos no olhar do outro e que este olhar está diretamente ligado com os sentimentos de cada um. A maldição lançada sobre Fiona só seria quebrada com o beijo de um amor verdadeiro. O beijo dado por Shrek a transforma em uma ogra, e aos olhos do Shrek a princesa continua linda, pois o interesse de um pelo outro se encontra ancorado na beleza interior. E neste momento a Fiona passa a se olhar com os olhos do amado, pois abre mão de se tornar uma princesa com aspecto humano e se transforma em ogra para viver um grande amor. Os contos de fadas tradicionais terminam com a frase: eles se casaram e foram felizes para sempre. Em Shrek, eles se casaram e viveram feios para sempre. Pois Fiona teve que renunciar a sua bela aparência para se entregar ao amor verdadeiro. Homem de Ferro apresentou a seguinte produção: Figura 2 - Registro pictórico Homem de Ferro Fonte: material empírico 1. Pesquisadora E você o que desenhou? 2. Homem de Ferro Eu desenhei a Fiona na floresta e ela está chutando os home maus. 3. Pesquisadora O que mais? 4. Homem de Ferro Ela nem precisou de ajuda, por que ela é forte e luta e derrotou todo mundo sozinha. Homem de Ferro evidenciou o fato da princesa deste conto ser uma personagem bastante ativa, que não fica à espera de resoluções mágicas ou da chegada de um herói para salvá-la. Fiona luta com aqueles que lhe representam uma ameaça, tomando para si a escrita da sua própria história. É o retrato de uma mulher moderna, que rompe com o ideal da fragilidade feminina, submissa e obediente para ter um final feliz. O conto em questão abre novas possibilidades para a abordagem da beleza, considerando o que o sujeito carrega em seu âmago e na sua diversidade.

14 22348 Figura 3 - Registro pictórico Bela Fonte: material empírico 1. Bela Eu desenhei o Shrek indo resgatar a Fiona. 2. Pesquisadora É uma cama? 3. Bela É sim, a Fiona esta fingindo que tá dormindo para ganhar um beijo do Shrek, mas ele não beija, porque tem que tá apaixonado. 4. Pesquisadora Como assim? 5. Bela Primeiro tem que andar de mãos dadas, ser romântico, mandar flores, igual os namorados. Bela desenhou a princesa deitada em sua cama à espera do seu príncipe encantado, que quebraria o encanto com um beijo, não um beijo qualquer, mas um carregado de amor. Ao afirmar que Shrek não beijou a Fiona por que não estava apaixonado, Bela rompe com a ideia do amor à primeira vista tão difundida nos contos clássicos, pois para ela, o amor surge da vivência e de situações românticas que ilustram os casais apaixonados. Fiona e Shrek não se apaixonam à primeira vista, é no percurso entre a torre, onde a princesa era prisioneira até Duloc, momento em que ela seria entregue ao Lorde Farquaad, que ambos se descobrem apaixonados. Posteriormente, foi entregue às crianças duas tampinhas de garrafa pet para que votassem nos contos trabalhados ao longo de todo o processo empírico. Quadro 2 Eleição do conto preferido Criança Conto Preferido Justificativa Let it Go A Pequena Vendedora de Fósforos e Shrek. A menina dos fósforos eu gostei de todas as partes e Shrek por que ele é muito forte. Branca de Neve Branca De Neve e os Sete O Shrek é divertido e a Branca de Neve é bom por que tem os anões, tem bruxa.

15 22349 Anões e Shrek. João Branca De Neve e os Sete Anões e Shrek. A Fiona luta e a Branca de Neve por que eu gostei. João Pedro A Bela e a Fera e Shrek. O Shrek por que ele resgatou a Fiona e a Bela e a Fera, por que ela é muito gata. Lilla A Pequena Vendedora de Fósforos e Shrek. O Shrek é engraçado e a menina dos fósforos é triste. Bela A Pequena Vendedora de Fósforos e Shrek. O Shrek é filme de herói e a menina porque eu tive dó da menina. Shrek Shrek e a Bela e a Fera. O Burro é muito engraçado e Shrek é valentão e a Bela e a Fera por que é bom. Ana Júlia Branca de Neve e Shrek. Branca de Neve eu gostei do filme e Shrek é muito engraçado. Homem de Ferro Branca de Neve e Shrek. Eu só gostei, o Shrek é muito forte. (Fonte: Produção da Pesquisadora) As crianças, em sua maioria, atribuíram à escolha do conto Shrek, o fato de ser um filme engraçado, o que traz uma leveza especial para a longa metragem e fisga a atenção dos telespectadores, mantendo-os atentos e curiosos e também pelo fato do personagem principal possuir as características de um herói: coragem e valentia. Outra inferência poderia ser o fato deste gênero ter sido apresentado às crianças no suporte de vídeo e todas as ações dos personagens serem ilustradas com animação. Muitas vezes, livros e filmes não são feitos para serem explicados por alguém ou para alguém, mas sim para emocionar, que tem esta função de comunicação entre os pares, de estabelecer diálogos, mas que muitas vezes se perde na incomunicabilidade da mesma.

16 22350 Motivos diversos podem ter feito essas crianças escolherem Shrek como seu conto favorito. Possivelmente daqui a alguns anos, meses ou mesmo dias voltem a este conto e vivenciem suas emoções de outra forma e destinem a ele um olhar diferente deste momento. Os sujeitos mudam, se transformam, vivem experiências, mas o conto continua lá, à espera do leitor/telespectador na tentativa de sempre provocar emoções. Considerações Finais Percebemos a imaginação vinculada a uma experiência passada, relacionada com as memórias do sujeito, sendo o conto de fadas uma ferramenta propícia, por convidar o ouvinte e/ou leitor ao processo da imaginação criadora. Este é o momento que o sujeito cria um mundo só seu com suas marcas e impressões, você pode ser tudo ao mesmo tempo, porém no contexto da imaginação, a história é de cada um e o sujeito tem a liberdade para mudar a história, para recriá-la, para imaginá-la, assim como as crianças colaboradoras da pesquisa fizeram. Pudemos observar nas reações estéticas das crianças e nos diálogos estabelecidos entre os sujeitos, o cenário necessário para singulares produções orais/pictóricas das crianças. Percebemos no olhar singular das crianças ao conto intimista Shrek, a expressão da emocionalidade que a obra provocou, bem como sua relação com a imaginação. Ressaltamos ainda, o conto de fadas como um desencadeador do processo imaginativo e tem como disparador um fato ou situação real, que se expressa no processo de criação do sujeito. REFERÊNCIAS BETTELHEIM, Bruno, A psicanálise dos contos de Fadas. São Paulo: Paz e Terra, CORSO, Diana Lichtenstein, A psicanálise na Terra do Nunca: ensaios sobre a fantasia. Porto Alegre: Penso, FIORIN, José Luiz. Polifonia textual e discursiva. In: BARROS, Diana Pessoa de; FIORIN, José Luiz (orgs.). Dialogismo, Polifonia, Intertextualidade: em torno de Bahktin Mikhail. São Paulo: EDUSP, pág GONZÁLEZ REY, F. Sujeito e subjetividade. São Paulo: Thomson, Pesquisa qualitativa e subjetividade: Os processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005 VIGOTSKI, Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.

17 22351, Psicologia Pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2010., La imaginación y el arte en la infancia. 2 ª ed. Madrid: Ediciones AKAL S.A, 1990.

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