Missão empresarial ao Brasil Fortaleza - Ceará
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- Giulia de Figueiredo Castro
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1 Missão empresarial ao Brasil Fortaleza - Ceará 2 a 5 de novembro de 2014 Multissectorial _ Construção Civil, Logística, Industria Metalomecânica e Minerais não Metálicos _ Energia, Meio Ambiente, Água e Economia do Mar _ Tecnologias da Informação e Comunicação _ Calçados, Couro, Vestuário e Têxtil _ Saúde e Biotecnologia _ Indústria Agroalimentar
2 Enquadramento: Missão empresarial Fortaleza-Ceará multissectorial O Estado do Ceará, localizado na região Nordeste do Brasil - num dos pontos mais próximos da Europa, dos Estados Unidos e da África - é mais conhecido pelos portugueses como um destino turístico privilegiado, com belas praias, clima ameno e natureza exuberante. Contudo, nas últimas décadas, o Ceará tem-se notabilizado como um dos Estados que mais cresce no Brasil sendo hoje a 3ª Economia do Nordeste, com um PIB de 105,7 biliões de Reais (ano 2013). Os recentes eventos realizados na Capital do Estado, Fortaleza, como a Copa do Mundo e a IV Cúpula dos BRICS projetaram a visibilidade do Ceará ao nível internacional. O Estado possui uma população residente de mais de oito milhões e meio de habitantes em franco crescimento, o que pressiona continuamente a procura local por diversos produtos e serviços, num mercado consumidor em crescimento. Para além disso, o Ceará consolidou-se como uma potência regional no âmbito do Nordeste, com influência decisiva sobre Estados vizinhos, sobretudo no Norte-Nordeste do Brasil. Neste contexto, os indicadores socioeconômicos do Estado têm possibilitado uma trajetória de crescimento económico sem precedentes na história em todos os setores: indústria, comércio e serviços. Isto deve-se, em boa parte, a investimentos estruturantes realizados pelos governos federal, estadual e municipal ao longo das últimas décadas, para além do impacto de programas de inclusão social que elevaram os níveis de rendimento e o poder de compra das populações locais. 2/9
3 Economia do Ceará - Destaques De acordo dados do Governo do Estado do Ceará e da Federação de Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), alguns setores da economia local têm-se destacado com maior ênfase: Construção Civil, Logística, Metalomecânico e Minerais não Metálicos O setor da construção registou, nos últimos quatro anos, um crescimento de 84,9%, emprega cerca de 88 mil pessoas e representa hoje, aproximadamente, 27,4% do PIB do Estado. Existem oportunidades para parcerias no aproveitamento de segmentos de nicho tais como a automatização de estaleiros de obras, construções inteligentes e soluções de planeamento e gestão integrada. Nos segmentos ligados à logística tem-se vindo a registar um aumento dos investimentos públicos particularmente na gestão de aeroportos, implantação de tecnologias de informação de otimização logística e de logística verde. O setor metalomecânico apresenta boas perspetivas de crescimento face às operações realizadas no Complexo do Pecém e aos investimentos privados anunciados para o Estado do Ceará - setores de veículos motorizados e aeronáutico. Por último, a vocação natural do Ceará para a produção de rochas ornamentais coloca o estado em terceiro lugar nacional na exportação deste tipo de produtos, com US$ 16 milhões exportados, para 16 países. O Ceará destacase ainda pela produção de cimento e produtos cerâmicos, o que amplia as oportunidades para desenvolver parcerias nos segmentos ligados à ecoeficiência e à introdução de tecnologias transformação inovadoras nos processos industriais. O Ceará possui ainda um grande potencial para extração e transformação de quartzo e calcário. Calçados, Couro, Vestuário e Têxtil O Ceará é o maior exportador de calçados do Brasil, em número de pares, e o segundo maior em valor, com US$ 325 milhões exportados em 2013, para 112 países. Isso faz com que o Estado seja responsável por 18,4% da produção brasileira, gerando mais de 66 mil empregos na área em todo o estado. O polo têxtil e de confeções local é um dos cinco principais do Brasil sendo responsável por mais de setenta mil empregos. O estado tem o terceiro maior polo de confeção de roupa interior no Brasil. Energia, Meio Ambiente, Água e Economia do Mar O Ceará possui o maior potencial de geração de energia eólica do Brasil. As condições geográficas e climáticas são altamente favoráveis à geração de energia fotovoltaica, e incentivam a instalação de centrais para produção de energia solar e de fabricantes de painéis e outros equipamentos solares. 3/9
4 Para além de ter acolhido o primeiro parque eólico do País, o Ceará é responsável, na atualidade, por 31% da geração a partir deste tipo de fonte no Brasil (953 MW de potência nos 42 parques eólicos instalados). Por outro lado, os 59 parques eólicos contratados ou em fase de concurso deverão ampliar em 141% o total gerado pelo estado nos próximos anos. No Brasil, a energia gerada a partir de fonte eólica já é responsável por 2,4% do total e as perspetivas para o futuro são extremamente favoráveis, pois esta representa 16,5% dos projetos de geração em construção e 35,8% dos empreendimentos em concurso. Com a entrada em funcionamento dessas unidades, a energia de fonte eólica triplicará sua participação na matriz energética brasileira, com 12,3 GW de potência. As oportunidades de negócio nessas áreas passam pela expansão da micro-geração, com legislação recentemente aprovada, e participação em concursos específicos para o segmento da energia solar e da infraestrutura para extração de petróleo em águas profundas. No que diz respeito ao meio ambiente e água destacam-se as oportunidades no âmbito da economia verde, na introdução de tecnologias de produção mais ecológicas, na implementação de tecnologias de dessalinização, irrigação e na introdução de tecnologias dedicadas a otimizar o consumo de água. Os 573 km do litoral cearense apresentam um imenso potencial para investimentos e negócios, com a construção de dois novos estaleiros, uma escola de pesca, com o lançamento do PROMEF 3 (terceira fase do Programa de Modernização da Frota de Petroleiros) e aquisição de navios de apoio e de transporte de petróleo e plataformas. De forma complementar existem oportunidades nos setores da biotecnologia marinha, alimentos do mar e robótica submarina. Tecnologia da Informação e Comunicação Destaque para oportunidades no âmbito do polo tecnológico de Fortaleza, na instalação de cabos submarinos de fibra ótica e implantação de redes de telecomunicações. Saúde e Biotecnologia O lançamento do Biopark de Acarape criou importantes oportunidades para instalação de empresas destes setores, de grande dinamismo a nível global. O Ceará conta atualmente com um número importante de centros de investigação - 53 grupos - dedicados à investigação e desenvolvimento em projetos com aplicações da biotecnologia na indústria agroalimentar, meio-ambiente e saúde. A implantação do Polo Industrial e Tecnológico da Saúde (PITS) e do Condomínio Químico Guaiúba trouxe um importante dinamismo ao setor da saúde no Estado, registando-se igualmente uma forte aposta na I&D - com 137 grupos de investigação distribuídos por quatro regiões do estado o que amplia as oportunidades de negócio e investimento no estado. 4/9
5 Indústria Agroalimentar A indústria agroalimentar cearense destaca-se, a nível nacional, na produção de biscoitos, moagem de trigo, águas engarrafadas, conservas de frutas, aguardentes e café, sendo responsável por 1/4 da produção da indústria de transformadora do estado. A Missão A AICEP, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Câmara Brasil Portugal no Ceará organizam uma missão de empresas portuguesas a Fortaleza (Ceará) nos dias 2, 3, 4 e 5 de novembro, no âmbito do programa de ações dirigidas a apoiar a internacionalização das empresas portuguesas. O objetivo da missão é promover o encontro de empresários portugueses com autoridades locais, entidades empresariais e empresas daquele Estado, além de visitas técnicas. Estes encontros e visitas visam a promoção de novos negócios e parcerias entre empresários luso-brasileiros, tendo em vista as oportunidades e vantagens comparativas entre as duas economias. Apresentação da missão A missão deverá ter lugar entre 2 e 5 de novembro de 2014 com partida de Portugal (Lisboa/Porto) a 1 de novembro e chegada a Fortaleza no mesmo dia, regresso a partir de Fortaleza (Ceará) no dia 5 de novembro (ao final do dia) com chegada a Portugal no dia 6 de novembro. (Esta viagem fica sujeita a confirmação e disponibilidade). A missão terá portanto a duração de 4 dias (sem contar com os dias de viagem, de chegada e partida) e decorrerá nos dias 2, 3, 4 e 5 em Fortaleza, Estado do Ceará. Durante a missão está previsto o contacto direto com empresários locais interessados no estabelecimento de parcerias estratégicas e a realização de encontros com as autoridades brasileiras, que permitirão aos empresários portugueses obter um enquadramento preciso e atual do ambiente regulatório do investimento estrangeiro no Brasil e, em particular, no Estado do Ceará, bem como, a deteção de oportunidade de negócio. Nesta missão contamos com o apoio da Câmara Brasil Portugal no Ceará. 5/9
6 Condições de Participação: As condições financeiras de participação das empresas são as seguintes: Valor de inscrição por empresa considerando o universo de 10 empresas Valor IVA (23%) Total 1.650,00 379, ,50 A participação das empresas implica o pagamento à aicep Portugal Global do valor total previsto no quadro acima e que inclui a preparação da ação, desenvolvimento e elaboração do programa, produção de fichas individuais das empresas em formato digital, viagem Portugal Fortaleza-Ceará Portugal (em classe turística), transferes aeroporto/hotel/aeroporto, alojamento de 4 noites em regime APA, de um representante por empresa, bem como, acompanhamento técnico por parte da AICEP. De referir que poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. Será da responsabilidade das empresas participantes: - Cumprir o programa que for elaborado, comprometendo-se a estar presente em todas as reuniões que a aicep Portugal Global agendar e em todos os encontros/ visitas previstas. - Suportar qualquer despesa própria que não esteja considerada no valor da inscrição, como por exemplo as deslocações locais e refeições. - Proceder ao envio da informação solicitada pela aicep para preparar a missão com entidades e empresas locais nos prazos definidos. Esta ação vai realizar-se no âmbito de uma candidatura a apresentada pela AICEP ao QREN, Programa Compete 2013/2015 (1º semestre) Programa Operacional Fatores de Competitividade. Com a aprovação do financiamento QREN, a aicep Portugal Global procederá ao reembolso até ao máximo de 45% do valor de inscrição para as PME s e de 40% para as GE s às empresas que cumpram todos os requisitos exigidos pelo Programa. De referir que algumas despesas poderão não ser elegíveis e como tal não serão comparticipáveis. 6/9
7 A candidatura da aicep encontra-se sujeita às condições previstas, designadamente no que se refere ao Âmbito Territorial de aplicação (Regiões de Convergência Norte, Centro e Alentejo). Nestas circunstâncias, os investimentos imputáveis às Regiões NUTII Lisboa e Algarve não serão objeto de comparticipação no âmbito do projeto e, como tal, as empresas sedeadas nessas Regiões não poderão ser beneficiárias de cofinanciamento QREN. Alerta-se também para o facto de não poderem ser beneficiárias de cofinanciamento QREN, as empresas que não obedeçam às condições listadas no Anexo 1. 7/9
8 Processo de Inscrição Esta missão destina-se a empresas portuguesas produtoras e comercializadoras de bens e serviços nacionais Em função do enquadramento macro económico descrito e dos destaques acima mencionados, as inscrições das empresas Portuguesas serão selecionadas pela Câmara de Comércio do Ceará e AICEP São Paulo, para efeitos de participação na Bolsa de Contactos da referida Missão. As empresas interessadas em integrar esta missão deverão proceder ao preenchimento do Formulário de Inscrição que se encontra no site da AICEP junto à divulgação desta missão e desta ficha de lançamento da ação até ao dia 7 de outubro de Até ao dia 8 de outubro, a AICEP comunicará em função do perfil da empresa a sua integração na Missão, devendo esta proceder ao respetivo pagamento, até ao dia 10 de outubro de 2014, procedendo à transferência bancária utilizando o NIB Chamamos a atenção para que, com a transferência bancária seja dada a indicação do NIF e Nome da Empresa e Designação da Missão, de modo a que possa ser emitida a fatura/recibo corretamente. Alerta-se para o facto de não poderem participar nesta ação, as empresas que não demonstrarem ter a sua situação regularizada para com o Estado e a Segurança Social, pelo que deverão ser apresentadas preferencialmente no ato de inscrição, as certidões atualizadas ou cópias autenticadas pelos serviços competentes, válidas à data de realização da missão ou autorizar a consulta por parte da aicep Portugal Global nos sítios da Internet da Segurança Social e das Finanças. É, igualmente, condição de participação que as empresas tenham a sua situação regularizada para com a aicep Portugal Global, não podendo ter dívidas em atraso. Nota: A AICEP reserva-se o direito de proceder à seleção final dos participantes ou cancelar a ação, em função de fatores que considere relevantes e do número de participantes. 8/9
9 ANEXO 1 QREN / Sistema de Incentivos às Ações Coletivas Condições de Participação e Cofinanciamento QREN Com vista à participação nas ações coletivas dinamizadas pela Aicep no âmbito do QREN, a empresa cumpre, ou encontra-se em situação de cumprir, as condições de elegibilidade constantes do Enquadramento Nacional (Decreto-Lei n.º 65/2009, de 20 de março) e do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (Anexo à Portaria nº 47-A/2012, 24 de fevereiro, alterado pelas Portarias nº 233- A/2012, de 6 de agosto, e 369/2012, de 6 de novembro), designadamente: i) Encontrar-se legalmente constituído ii) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade iii) Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras de incentivos iv) Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projeto v) Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável vi) Cumprir o rácio de autonomia financeira definido no anexo B do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME vii) Cumprir (quando aplicável) os critérios de PME para efeitos de comprovação do estatuto de PME as empresas deverão registar-se no site do IAPMEI para obtenção da Certificação Eletrónica prevista no Decreto-Lei nº 372/2007, de 6 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 143/2009, de 16 de junho. 9/9
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