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1 Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cardiologia Volume 32 Documento descarregado de el 3/4/214. Cópia para uso pessoal, está totalmente proibida a transmissão deste documento por qualquer meio ou forma. Rev Port Cardiol. 213;32(Supl. I):9-14 Revista Portuguesa de Cardiologia Portuguese Journal of Cardiology ISSN Revista Portuguesa de Cardiologia 213 O que o cardiologista deve saber sobre diabetes: investir no capital vascular Portuguese Journal of Cardiology O QUE O CARDIOLOGISTA DEVE SABER SOBRE DIABETES: INVESTIR NO CAPITAL VASCULAR Rastreio de doença coronária no diabético assintomático. Como e em quem? Pedro Matos Cardiologista da APDP e Hospital CUF Infante Santo, Lisboa, Portugal PALAVRAS-CHAVE Rastreio de doença coronária (DC) na diabetes; Doença renal; Neuropatia autonómica; Score cálcio; Resumo O rastreio de doença coronária (DC) no diabético assintomático encerra algumas controvérsias sobre os indivíduos que precisam de ser rastreados e os métodos que devemos utilizar de forma mais racional para o fazer. a ser sobrestimado durante anos. aumentar exponencialmente o risco de eventos nos diabéticos. Para racionalizar os métodos de diagnóstico propomos também uma abordagem sequencial objectivo de optimizarmos o custo-benefício do rastreio. reservados. KEYWORDS Coronary artery disease screening in diabetes; Renal disease; Screening for coronary artery disease (CAD) in asymptomatic diabetics. How to and in whom to screen? Abstract Correio electrónico: pedmmatos@gmail.com /$ - see front matter 213 Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Publicado por Elsevier España, S.L. Todos os direitos reservados ARTIGO 2.indd 9 6/5/213 15:15:56

2 1 Pedro Matos Calcium score; outcomes in diabetic patients. Introdução XXI. As associadas e outros factores de risco concomitantes. A uma das principais responsáveis pelos custos associados à diabetes. sexo feminino. A diabetes tem sido considerada como equivalente de risco coronário por vários autores reprodutibilidade no mundo real que a diabetes pode ser mais uma doença vascular do que como é o lema deste curso. Quando queremos diagnosticar DC nas pessoas com Porquê rastrear? a médio/longo prazo depois de um evento CV major é. 6 ou o FREEDOM 7 tiveram como objectivo saber de que forma estratégias prognóstico de diabéticos com DC documentada. Para ter isquemia miocárdica grave e marcadores de risco passíveis de aumentar o risco de eventos. Quem rastrear? num painel de consenso 8 micro ou macroalbuminúria. de risco major aumenta o risco de eventos CV. No estudo DIAD 9 da totalidade dos resultados positivos. Quando se analisou (avaliada pela manobra de Valsava) era mais prevalente nos indivíduos com isquemia. Os restantes factores de correcta das pessoas com diabetes ARTIGO 2.indd 1 6/5/213 15:15:57

3 Rastreio de doença coronária no diabético assintomático. Como e em quem? Dislipidemia Tabagismo Prevalência (%) HTA Normal O interesse em usar tabelas de risco próprias para a clínica tem sido muito limitado. A este facto acresce ainda que os poucos estudos que tentaram validar estas 1 11 duas tabelas atrás referidas se analisou também o SCORE SCORE complexa que exige um esforço conjunto das sociedades No centro do nosso tema está o grupo dos verdadeiramente problemática do rastreio é mais controversa e tem tido inúmeras cambiantes de perspectiva nos últimos anos. neuropatia autonómica e a doença renal. A neuropatia autonómica CV frequente na diabetes 12 morte súbita e dos eventos CV major 13 Idade Isquemia Hist familiar Valsava Figura 1 (Valsava anormal) o conseguiu fazer. 21 até fases mais avançadas. simples de executar. Existem no entanto alguns programas Quanto à doença renal associada a um aumento substancial de mortalidade e muito elevado. A doença aterosclerótica noutros territórios é um poderoso de doença vascular periférica (DVP) ou de doença carotídea característica silenciosa da doença. Só um em cada dez índice tornozelo-braquial (ABI) tem sido recomendado para em risco potencial acrescido de eventos CV. O segundo ponto tem precisamente a ver com o valor do ABI nos diabéticos. informativo do ABI nas pessoas com diabetes é menos clara. sequela de EAM ou com BCRE) ou a necessidade de iniciar um programa de exercício. Como rastrear? prognóstica. deveremos avaliar a capacidade individual de cumprir 9-14 ARTIGO 2.indd 11 6/5/213 15:16:6

4 12 Pedro Matos como o DASI recurso a um método de imagem. maior capacidade discriminativa. de imagem tem tido uma aplicabilidade crescente. A mais este método apontam para uma excelente sensibilidade probabilidade de eventos a médio prazo. A validade de 16. centros com unidades de cardiologia mais diferenciadas. 17. No tempo embora se perspective um crescimento progressivo desta centros que ofereçam esta alternativa diagnóstica. 6 isquemia grave ou extensa 18. Estes resultados reproduziram 19 doentes incluídos no DIAD. Eventos só foram mais frequentes determinante no rastreio de diabéticos assintomáticos é aterosclerótica tem vindo a ser equacionado para funcionar gatekeeper rastreio. O mais testado com este objectivo tem sido o score de cálcio coronário (SCC). mortalidade e eventos 22 risco entre os diferentes scores patients DIAD 1 (24) Normal 8% Ischemia 2% Eventos CV 79% nl Ischemia 21% 85% nl Normal 88% New ischemia 15% 388 patients DIAD 2 (27) Total Def. ligeiro ou N Def. grave Ischemia 12% Figura 2 Estudo DIAD 2. Doentes com isquemia tiveram % of patients with myocardial perfusion abnormalities n = 1 15 n = 18 18,4 Figura 3 score cálcio com os defeitos de scores mais 23 22,9 48, Coronary calcium score Large reversible perfusion defect (> 1%) Moderate reversible perfusion defect (5-1%) Mild reversible perfusion defect (< 5%) Fixed perfusion defect 71,4 > ARTIGO 2.indd 12 6/5/213 15:16:6

5 Rastreio de doença coronária no diabético assintomático. Como e em quem? 13 Assintomáticos com outros FR CACS ou IMT CACS < 4 IMT < 1 mm CACS > 4 IMT > 1 mm Cintigrafia ou ECO stress Sem isquémia Isquémia ligeira Isquémia grave Terapêutica Médica CAT (TC?) Figura 4 Score de cálcio como gatekeeper para testes de isquemia. discriminativos na diabetes. O rastreio de DC oculta nos diabéticos assintomáticos em 1998 façam ainda parte dos critérios para seleccionar que se pretende é racionalizar o uso sequencial das técnicas o uso do SCC poderá vir a ser utilizado como elemento de um teste de isquemia. em cada caso. Se a prova de esforço pode ser o exame de Observatório Nacional da Diabetes; 212. Investigators. Strategies for multivessel revascularization in 8. American Diabetes Association. Consensus development 9-14 ARTIGO 2.indd 13 6/5/213 15:16:7

6 Pedro Matos diabetic population during 1 years of follow-up: accuracy of cardiovascular autonomic function tests: 1 years experience administered questionnaire to determine functional capacity symptoms suggestive of coronary artery disease. Circulation. screening for asymptomatic coronary artery disease in patients score predicts cardiovascular mortality in diabetes (Diabetes factors in type 2 diabetic subjects asymptomatic for coronary combined use of coronary artery calcium imaging and selective 9-14 ARTIGO 2.indd 14 6/5/213 15:16:7

Que métodos tenho disponíveis na minha instituição? Estão acessíveis 24/7? Existem protocolos com outras instituições públicas ou privadas? Os exames são exequíveis em tempo útil? Os relatórios ficam disponíveis

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