Com a aproximação do fim da vida útil do T-25 Universal, operado pela FAB na

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Com a aproximação do fim da vida útil do T-25 Universal, operado pela FAB na"

Transcrição

1 Com a aproximação do fim da vida útil do T-25 Universal, operado pela FAB na Academia da Força Aérea, tem início a busca por um substituto à sua altura. Atenta a esse processo, ainda não oficial no âmbito do Comando da Aeronáutica, a Revista Força Aérea foi a São José dos Campos (SP) conhecer uma das opções que se apresentam no mercado: o K-51 um demonstrador de conceito do T-Xc Peregrino. Entre na ala do Comte Luiz Alberto Madureira e conheça esse novo treinador que nasceu na prancheta do projetista Joseph Kovács. Solar, é o Apolo 51 câmbio! Apolo 51, Solar na escuta... Prossiga! Apolo 51, na aeronave T-Xc 1951, com duas pessoas a bordo, uma hora de voo, área Virgem, está pronto para a decolagem. Apolo 51, vento calmo, céu azul, livre decolagem e tenha um excelente voo. Esta pequena simulação de papo rádio, entre a torre de controle e a aeronave, pode nos dar o indício de um diálogo que acredito, tornar-se-á comum na Academia da Força Aérea, em um futuro não muito longínquo. Com o objetivo de oferecer um treinador ágil, versátil, eficiente e de baixo custo, a Novaer Craft surge no cenário aeronáutico com uma versão avançada e aprimorada do K-51 Peregrino, o demonstrador de conceito do seu novo projeto. A indústria aeronáutica Novaer Craft é o resultado da associação entre a Geometra BTE (Bureau de Tecnologia e Engenharia Ltda.), a Winnstal e a Flight Technologies, todas brasileiras. Mais especificamente, a Geometra é especialista em projeto, desenvolvimento e certificação de estruturas, equipamentos, sistemas e componentes para o setor aeronáutico; a Winnstal é especializada na fabricação de peças metálicas estampadas e usinadas, na montagem de segmentos estruturais e na prestação de serviços de alta complexidade para o setor aeroespacial, e a Flight Technologies é pioneira no desenvolvimento de sistemas de informação e controle de voo de aeronaves tripuladas e não tripuladas e tem o seu foco voltado para o mercado de sistemas aviônicos embarcados. Uma empresa essencialmente nacional, situada em São José dos Campos (SP), polo tecnológico do mercado aeroespacial na América Latina, a Novaer Craft é uma aposta na necessidade do mercado nacional, como também mundial, no que diz respeito a um treinador básico. Para tanto, já apresentou o seu mais novo projeto, o T-Xc Pilgrim (peregrino, em português), no salão internacional de Paris (Paris Air Show), realizado entre os dias 15 e 20 de junho deste ano, em Le Bourget, na França. O projeto da Novaer chega com uma expectativa de carteira da ordem de 80 a 100 aeronaves, no âmbito nacional, podendo estender-se até 500 aeronaves, considerando-se o mercado internacional. Baseado na mesma estrutura do T-Xc, a Novaer Craft já tem, também, uma versão utilitária para a aeronave: é o U-Xc Stardream nome que indica o sonho de voar próximo às estrelas. Ele é um produto derivado do projeto do T-Xc para uma versão de aeronave utilitária de transporte e lazer, concebida, principalmente, para o mercado da aviação geral internacional. 78 RFA 59 ago set 2009

2 Novaer Concepção artística do futuro T-Xc Pilgrim, aeronave derivada do K-51 Peregrino, que promete iniciar uma nova era em matéria de instrução básica. RFA 59 ago set

3 Confiante no seu desempenho, a expectativa da Novaer é ocupar uma bela fatia desse mercado, estimado hoje em US$ 900 milhões anuais. O T-Xc Pilgrim O T-Xc Pilgrim é um projeto derivado da aeronave K-51 Peregrino, projetada e desenvolvida pelo conceituado engenheiro Joseph Kovács, que conta em seu currículo com uma longa e frutífera carreira aeronáutica. Entre os muitos projetos dos quais o engenheiro Zé Kovács, como é conhecido, participou destacam-se o L-42 Regente, o T-25 Universal e o T-27 Tucano. Atualmente, o engenheiro Kovács acumula a concepção de 55 projetos e desenvolvimentos aeronáuticos no seu currículo, uma marca inusitada e merecedora de destaque. Mais recentemente ele colocou toda a sua experiência no desenvolvimento do K-51 (Kovács 51, para designar o seu quinquagésimo primeiro projeto), o qual batizou de Peregrino, uma aeronave projetada, construída e desenvolvida in house, com soluções e adaptações próprias, de forma a otimizar o seu desempenho e minimizar o custo. Desse experimento, o K-51, hoje com cerca de 200 horas de voo, nasceu a oportunidade de oferecer uma aeronave que pudesse realizar um treinamento básico de excelência a todos os que pretendem iniciarse na carreira aeronáutica, em especial, na carreira de piloto militar. Novaer O T-Xc Pilgrim, embora destinado ao treinamento primário, é uma concepção atual, no estado da arte e extremamente ousada. Dotado de dois assentos lado a lado, o T-Xc será uma aeronave acrobática equipada com um motor a pistão Lycoming de 300 shp, movido a combustível flexível gasolina de aviação e etanol, e propulsionado por uma hélice tripá, de rotação constante. Nada mais adequado para um treinador básico completamente alinhado com a tecnologia e a filosofia atuais. Dessa forma, o T-Xc é totalmente projetado em fibra de carbono, daí a designação C, e oferece uma cabine de pilotagem all glass, dotada de dois PFDs e um MFD, bem como trem de pouso retrátil, ar condicionado, sistema de pressurização e paraquedas balístico. Além disso, há a opção de um motor bi-comprimido (turbocharged), ou um motor de menor custo, com 180 shp, para treinamento de pilotos privados, principalmente em aeroclubes. Embora não tenhamos tido a oportunidade de voar o T-Xc, podemos perceber que será uma aeronave de ponta e pronta para oferecer o que há de mais moderno em termos de instrução básica, seja ela civil ou militar, como podemos verificar nos dados apresentados na ilustração abaixo. Espera-se que a aeronave entre em operação cerca de 30 meses após o go-ahead do programa, tempo estimado para que todo o desen- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO T-Xc PILGRIM Envergadura 9,14 m Área da asa 12,46 m² Peso vazio equipado 810 kg Peso máximo de combustível 180 kg Carga paga máxima 220 kg Peso máximo de decolagem MTOW kg Fator de carga limite (g) +6 / -3 Motor Lycoming AEIO shp Hélice metálica tripá RPM Constante DESEMPENHO (MTOW Condição ISA) Velocidade máxima de cruzeiro nível do mar Velocidade máxima de cruzeiro FL 080 Velocidade de cruzeiro com 75% de potência FL 080 Velocidade máxima de cruzeiro com turbo compressor FL 250 Velocidade de estol com flapes de pouso - nível do mar Distância de decolagem sobre obstáculo de 50 ft nível do mar Máxima razão de subida nível do mar Alcance, 60% potência, reserva de 45 min, FL kt 201 kt 180 kt 257 kt 55 kt 227 m ft/min 779 nm Fonte Novaer Nesta vista em três planos do T-Xc percebe-se a harmonia de suas linhas, com destaque para o painel, onde a tecnologia all glass representa o estado da arte em instrumentos de voo. 80 RFA 59 ago set 2009

4 Alexandre Durão Cmte Madureira, reativando o seu velho macacão de voo, cumprimenta o Cmte Richieri, campeão brasileiro de acrobacias, após 1h30m de voo no demonstrador de conceito K-51 Peregrino. volvimento e a certificação, segundo as normas RBHA 23 e FAR 23, estejam concluídos. O U-Xc Stardream Assim como o primogênito T-Xc, o Stardream também é derivado do K-51 e será oferecido numa versão utilitária. Dotado de quatro assentos, sendo dois à frente e dois atrás, lado a lado, essa versão se destina a uma fatia do mercado voltada para o transporte e para o lazer. Na esfera militar poderá ser utilizado para o transporte de pequenas comitivas ou malotes, em etapas de curta duração, para operação em pistas pequenas e não preparadas, principalmente no interior do país. Da mesma forma poderá, também, ser utilizado para o transporte de órgãos, bem como em missões de resgate de pessoas acidentadas ou enfermas até uma estação intermediária, ou mesmo final, dependendo da distância a percorrer e da urgência em chegar. Como o T-Xc, o Stardream terá como opção um motor turbo comprimido, o que possibilitará um voo de cruzeiro mais veloz e em altitudes maiores, acima de 20 mil pés. Igualmente construída em fibra de carbono, a aeronave será equipada com um motor Lycoming de 300 shp, bicombustível, hélice tripá à rotação constante, cabine de pilotagem all glass, trem de pouso retrátil, ar condicionado, sistema de pressurização da ordem de 4 a 5 psi, e paraquedas balístico. O paraquedas balístico é um sistema que tem tido grande aceitação no mercado pela segurança que oferece, principalmente em áreas inóspitas, típicas do deserto, mar e selva. Para o Brasil, país coberto por grandes extensões de selva e rios, na região Norte e, de certo modo, deserto na região centro-leste, e considerando o uso da aeronave em missões militares, esse tipo de dispositivo não só é bem-vindo, como passa a ser imprescindível. Assim como o T-Xc Pilgrim, o U-Xc Stardream parece nascer talhado para o objetivo a que se propõe como podemos observar nos dados técnicos apresentados na página seguinte. Também o Stardream terá o seu desenvolvimento e a certificação regidos pelo RBHA 23 e o FAR 23. Vale ressaltar que o T-Xc e o U-Xc serão equipados com um sistema aviônico totalmente nacional, desenvolvido e integrado pela Flight Technologies, o que permitirá um grande intercâmbio de peças entre as aeronaves. Dessa forma, o número de partes em comum possibilitará uma maior disponibilidade, bem acima da média, facilitando sobremaneira a logística e, com certeza, diminuindo o custo operacional. O K-51 Peregrino Projetado pelo engenheiro Kovács, como já citado, o K-51 Peregrino é o demonstrador de conceito que a Novaer utiliza para desenvolver os seus projetos T-Xc e U-Xc. Construído em madeira freijó, com alguns revestimentos em fibra, o K-51 é uma aeronave acrobática, com dois assentos em tandem, trem de pouso fixo, convencional, com a tradicional bequilha, equipado com um motor a pistão Lycoming IO-320 BIA de 200 shp, e uma hélice metálica Mc Cauley bipá. Concebido de forma a minimizar o seu custo, todas as soluções de engenharia são simples e adequadas, priorizando o justo e necessário. Dessa forma, algumas partes, apesar da aparência frágil, são na medida necessária para o objetivo a que se propõem. RFA 59 ago set

5 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS U-Xc STARDREAM DESEMPENHO (MTOW Condição ISA) Envergadura 9,14 m Velocidade máxima de cruzeiro nível do mar 200 kt Área da asa 12,46 m² Velocidade máxima de cruzeiro FL kt Peso vazio equipado 887 kg Velocidade de cruzeiro com 75% de potência FL kt Peso máximo de combustível 298 kg Velocidade máxima de cruzeiro com turbo compressor FL kt Carga paga máxima 370 kg Velocidade de estol com flapes de pouso - nível do mar 64 kt Peso máximo de decolagem MTOW kg Distância de decolagem sobre obstáculo de 50 ft nível do mar 450 m Fator de carga limite (g) +4,4 / -2,2 Máxima razão de subida nível do mar ft/min Motor Lycoming AEIO shp Alcance, 60% potência, reserva de 45 min, FL nm Hélice metálica tripá RPM Constante As asas são secas, ou seja, não possuem reservatórios de combustível, os quais se alojam na parte dianteira da fuselagem, logo atrás da parede de fogo do motor, e na parte traseira, atrás da cabine de pilotagem. Tanto o T-Xc como o U-Xc terá as asas molhadas. O perfil da asa, de escoamento laminar, é o resultado de uma concepção de Kovács a partir da combinação de quatro perfis do tipo NACA. Os flapes, de acionamento contínuo, como se fosse o freio de mão de um carro são também utilizados para a função de rolamento. Por esse motivo são chamados de flaperons, uma solução que ajuda a reduzir o arrasto induzido e permite maior eficiência em manobras de rolamento, principalmente em baixas velocidades. O K-51 só possui compensador de profundor, cuja função é realizada por meio de uma pequena alavanca mecânica, localizada Fonte Novaer ao lado da alavanca de comando dos flapes, na lateral esquerda da cabine traseira. A compensação latero-direcional (aileron e leme) é realizada por meio de aletas (tabs) fixas nas próprias superfícies, as quais são ajustadas no solo, em função da tendência da aeronave nesses dois eixos. Esta foi uma solução simples e eficiente, pois não foram observadas tendências que prejudicassem a coordenação da aeronave durante o voo. O posto de pilotagem principal é o traseiro e o piloto, em função da característica acrobática da aeronave, voa equipado com um paraquedas de encosto, o qual é fixo ao assento por um sistema de amarração de cinco pontos, permitindo assim o voo com G negativo (menor do que zero). O painel de instrumentos é bastante simples e resume-se, basicamente, a um indicador de atitude elétrico, um altímetro, um velocímetro Alexandre Durão Após comprovar as suas boas qualidades de voo, o K-51 retorna para o pouso final, onde se pode verificar a excelente visibilidade externa que a aeronave oferece. 82 RFA 59 ago set 2009

6 e um indicador de fator de carga, além do indicador de derrapagem, a bolinha. Completam ainda a instrumentação um rádio transmissorreceptor, para a comunicação bilateral, um interfone para a comunicação entre os pilotos e um codificador transponder, para a identificação da aeronave no espaço aéreo controlado. O comando do motor como todo motor convencional, é feito por meio de três alavancas: a manete de potência, a de rotação da hélice e a da mistura de combustível, todas localizadas no quadrante esquerdo, logo abaixo do painel de instrumentos. No lado oposto encontram-se a chave de partida e acionamento dos magnetos, e a pequena alavanca de comando de refrigeração do motor cowlflaps. Os parâmetros do motor são controlados por meio de um pequeno painel digitalizado, localizado no quadrante direito do painel de instrumentos, onde é possível visualizar a potência em polegadas, a rotação da hélice, a pressão e a temperatura do óleo e a temperatura do motor. Uma pequena bomba de combustível, acionada eletricamente, é usada como auxílio quando da partida do motor, ou em caso de necessidade durante o voo. Entre os dois assentos, no piso da cabine, encontram-se duas pequenas baterias secas, acionadas a partir do interruptor MASTER localizado no pequeno painel elétrico, logo abaixo dos parâmetros do motor. O painel abriga também os interruptores das luzes de navegação e do alternador. O manche, em forma de bastão stick, localiza-se entre as pernas do piloto e, apesar do pequeno volume da cabine, permite ampla excursão dos comandos de profundor e aileron, até os sues limites físicos (batentes), sem interferências. A capota é em formato de bolha e é ajustada de tal forma que o seu destravamento em voo provoca o seu alijamento, devido à força aerodinâmica resultante. O seu travamento é feito por meio de seis ganchos, três em cada lateral da cabine, comandados por uma pequena alavanca localizada na lateral esquerda da fuselagem, entre os dois assentos. Sem nenhum isolamento térmico ou acústico, sem nenhum automatismo, dado a simplicidade com que foi concebido, o K-51 Peregrino demonstra ter todas as características necessárias a uma aeronave de treinamento básico, a julgar pelas especificações técnicas apresentadas no quadro comparativo mostrado a seguir. Voando o Peregrino Acompanhados do Cmte. Luiz Guilherme Richieri, piloto de Boeing 777 e várias vezes campeão brasileiro de acrobacias, nos deslocamos para a Fazenda Centro de Voo a Vela Ipuã, localizada em Caçapava, interior de São Paulo, cidade vizinha de São José dos Campos, no vale do rio Paraíba do Sul. A Fazenda Ipuã, como é mais conhecida, além do Centro de Voo a Vela, abriga também um elegante e agradável condomínio residencial, composto por pequenas chácaras, e uma pista de grama com cerca de m de comprimento por 20 m de largura. A pista está localizada a ft de altitude e, em função dos obstáculos próximos às cabeceiras, somente 600 m são homologados para as operações de pouso e decolagem. Foi numa manhã ensolarada de inverno, cercado por um ambiente natural exuberante e muito aconchegante, com uma temperatura amena para a época, por volta de 20ºC, que Ipuã nos recebeu para um voo no K-51 Peregrino, prefixo PP-XLI. A retirada da aeronave do hangar se fez sem a ajuda de reboque ou qualquer outro tipo de dispositivo, em função da sua leveza, mesmo com o tanque principal de combustível completo. Uma vez fora do hangar, a inspeção antes do voo consistiu em verificar as superfícies de comando, o trem de pouso e os pneus, as condições da capota, do capô do motor, da hélice, da bequilha, do tubo de pitot e o dreno do tanque de combustível. O acesso à aeronave é feito pelo lado esquerdo por meio de um estribo fixado na fuselagem, logo atrás dos flapes, e não apresentou qualquer dificuldade. Já o acesso à cabine e a amarração foram dificultados pelo tamanho da própria cabine e dos comandos ali instalados. Pequenas alças para o apoio das mãos nas laterais da cabine facilitariam sobremaneira a entrada e a saída da mesma. Mesmo assim, tudo isso foi possível sem contorções, esforço exagerado ou outro malabarismo qualquer. Uma vez instalados, a inspeção antes da partida do motor resumiuse em verificar se a alavanca dos flapes estava na posição recolhida, se as alavancas de comando do motor estavam nas posições adequadas, os interruptores desligados, a chave de partida desligada e o seletor do tanque de combustível na posição desejada. O objetivo principal do voo era verificar se o demonstrador de conceito K-51, seria adequado para realizar o treinamento de alunos iniciantes. Para tanto, o perfil do voo foi baseado no currículo de treinamento primário amplamente utilizado nas escolas de aviação, sem deixar de incluir as manobras e acrobacias características das escolas militares. Dessa forma, buscou-se observar, mais de perto, a simplicidade de operação, a estabilidade em manobras estáticas (voo reto e nivelado, curvas com inclinação constante, rampas de subida e descida, circuito de tráfego, entre outras) e a coordenação em manobras dinâmicas (tunô, looping, parafuso, oito preguiçoso, chandelle, entre outras). ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS & DESEMPENHO QUADRO COMPARATIVO UNIDADE MODELO K-51 T-Xc T-25 Peso vazio equipado kg Peso máximo de decolagem kg Fator de carga g +6/-3 +6/-3 +6/-3 Potência máxima shp Velocidade máxima de cruzeiro nível do mar Kt Velocidade de cruzeiro 75% potência, nível do mar kt Velocidade de estol - flapes de pouso, nível do mar kt Máxima razão de subida nível do mar Ft/min Distância de decolagem - obstáculo 50 ft nível do mar m Alcance FL 080, 70% potência, 45 min de reserva Nm Fonte Novaer RFA 59 ago set

7 Alexandre Durão Instantes antes de voar o demonstrador de conceito K-51, o experiente Conte Madureira, que já voou mais de 30 diferentes tipos de aeronaves, se prepara para por as mãos no Peregrino. Com esse objetivo em mente iniciamos a partida do motor, a qual se executa de forma extremamente clássica e simples: injeção de combustível, acionamento da chave de partida e posicionamento da mistura em rica. Com o motor em funcionamento, um pequeno ajuste de RPM foi necessário para aquecê-lo. Feito isso, a aeronave estava pronta para iniciar o táxi. Curiosamente, ao iniciarmos o táxi, nos deparamos com uma surpresa extremamente reconfortante que foi a excelente visibilidade à frente, em se tratando de uma aeronave com trem de pouso convencional. O táxi pode ser realizado sem a necessidade de curvas ou ziguezagues, comuns nesse tipo de concepção, e foram necessárias cerca de RPM para uma velocidade de táxi adequada. A manobrabilidade no solo foi considerada particularmente boa, havendo a possibilidade de se executar curvas mais acentuadas com o uso conjugado da bequilha e dos freios. Alinhados com a cabeceira 08, após o cheque dos magnetos, iniciamos a decolagem a plena potência e flapes recolhidos. Mais uma vez fui surpreendido pela excelente visibilidade à frente e pela pouca, ou quase nenhuma, necessidade de usar o leme para compensar a potência (torque) do motor. Deslizamos suavemente pela pista e pouco menos de 200 m foram necessários para que alçássemos voo. A operação de decolagem foi considerada simples e, em função da visibilidade externa, permite ao piloto um alto grau de alerta situacional. Após a decolagem iniciamos uma subida para o FL 150, com 80 KIAS de velocidade e RPM na hélice. O tempo de subida foi de aproximadamente 12 minutos, o que nos dá uma excelente média de razão de subida, da ordem de ft/min. Durante a subida verificouse a boa manobrabilidade e a excelente visibilidade do K-51. O ruído interno deixou a desejar e, por vezes, chegou a incomodar, tudo em função da ausência de isolamento acústico, o que não deve ocorrer nos projetos do T-Xc e U-Xc. No FL 150 aproveitamos para analisar o comportamento da aeronave em manobras tais como curvas de 45º e 60º de inclinação, oito preguiçoso, chandelle, tunôs e looping. A aeronave demonstrou boas características de voo, com uma boa estabilidade e harmonia entre os comandos de voo, os quais são extremamente efetivos, principalmente o comando de arfagem, que se destaca em relação aos demais. Da mesma forma o compensador de profundor, extremamente efetivo na faixa de altas velocidades. Vale ressaltar a simetria axial dos comandos, principalmente em manobras verticais como o looping e o retournement, onde praticamente não é necessário o uso do pedal (leme), para manter a trajetória alinhada em relação a uma referência exterior. O controle do motor nessas situações não exigiu maior atenção do piloto. Ainda no FL 150 avaliamos o comportamento do Peregrino em baixa velocidade, mais especificamente no estol e parafuso. Foram realizados vários estóis com os flapes recolhidos e estendidos (baixados), com e sem potência no motor, na reta e em curva de 30º de inclinação, para a direita e para a esquerda. Ao se aproximar do estol, a aeronave apresentou um buffeting bastante discreto e, no estol, uma pequena tendência de cair a asa direita, quando do estol na reta. A velocidade mínima observada foi da ordem de 60 KIAS. No estol em curva, o buffeting passou de discreto a leve e, em lugar da queda de asa, a aeronave apresentou uma ligeira queda de nariz, tanto sem como com potência. A velocidade mínima observada no estol com potência foi da ordem de 55 KIAS. Em todos os casos, a recuperação é prontamente obtida ao aliviarse a pressão no manche, o que faz com que a aeronave retome a atitude de voo estabilizado imediatamente. Foram realizados quatro parafusos normais, sendo dois com uma volta (direita e esquerda) e dois com três voltas (direita e esquerda), antes da recuperação. Em todos os parafusos o comportamento observado foi idêntico, com uma atitude a picar e uma velocidade de giro bastante acentuadas, o que facilita a recuperação. Perdeu-se, aproximadamente, cerca de 500 ft de altura por volta e a recuperação se deu em pouco menos de ½ volta, usando-se a técnica tradicional de pé contrário e manche à frente. Um último parafuso de uma volta foi realizado e dessa vez a recuperação se deu com os comandos soltos (livres), o que demandou ¾ de volta para parar o giro. De uma maneira geral, o comportamento da aeronave em parafuso mostrou-se completamente adequado e seguro para o voo de instrução, com o uso de técnicas clássicas já largamente comprovadas e consagradas. Terminado o trabalho no FL 150 iniciamos a descida para o FL 050, na qual aproveitamos para acelerar até a velocidade máxima permitida de 200 KIAS e observamos o comportamento em alta velocidade. Como era de se esperar as forças em rolamento aumentaram consideravelmente, porém sem comprometer a manobrabilidade da aeronave. O controle do motor e da velocidade não exigiu atenção especial, em função da boa estabilidade nessa condição. Por outro lado, verificou-se que, para reduzir a velocidade é necessário não só o uso da potência do motor, como também do comando de profundor, de forma a ajustar a trajetória, uma vez que o K-51 não possui outros dispositivos de redução. Já no FL 050 verificamos o seu comportamento durante as mudanças de configuração e a estabilidade em manobra, bem como a resposta dos comandos nessas condições. Para tanto, foram realizadas curvas de grande inclinação (45º e 60º), fugóide (oscilação em arfagem), dutch roll (oscilação em direção) 84 RFA 59 ago set 2009

8 Novaer O treinador T-Xc utiliza o K-51 (projetado pelo engenheiro Joseph Kovács) como seu demonstrador de conceito e terá seu desenvolvimento e certificação regidos pelo RBHA 23 e o FAR 23. e oito sobre um ponto, também conhecido como oito sobre estrada ou cruzamento. Foram verificadas, também, a força a cabrar com o aumento do fator de carga (força x G) e a compensação longitudinal. O K-51, mais uma vez, demonstrou ser uma aeronave bastante estável nas curvas e os movimentos dinâmicos de fugóide e dutch roll, os quais simulam perturbações externas como rajadas de vento e turbulência foram extremamente amortecidos. Com relação à mudança de configuração, posicionando-se os flapes para totalmente estendido ou totalmente recolhido, não se observaram movimentos acentuados em arfagem e a atitude da aeronave permaneceu praticamente a mesma, o que indica uma considerável redução da carga de trabalho durante os pousos com toques e arremetidas. Apesar de a força a cabrar aumentar com o aumento do fator de carga, numa faixa de 2 até 4 Gs, o gradiente resultante foi bastante modesto, o que explica as características acrobáticas da aeronave. Um aviso de aproximação do fator de carga máximo seria bastante conveniente para evitar um esforço da estrutura além do seu limite. Os comandos de voo mostraram precisão, harmonia e forças adequadas durante todas as manobras, a ressaltar a efetividade do compensador de profundor e do próprio comando de arfagem, onde as forças são menores, porém sem destoar dos demais. De uma maneira geral, os comandos de voo são dóceis, suaves e precisos. Era a nossa intenção realizar algumas manobras em voo de formação, mas, devido à impossibilidade de se conseguir uma aeronave paquera, deixamos de fazê-las. Pode-se inferir, no entanto, que o K-51, em função das suas características de voo, deve oferecer ao aluno a oportunidade de um voo em formação bastante fácil, agradável e proveitoso. Da mesma forma, podemos dizer que tanto a navegação em altitude como em baixa altura, não exigirá do piloto atenção excessiva, uma vez que a visibilidade é excelente, a aeronave demonstra boa estabilidade, a compensação longitudinal é eficiente e não demanda um constante controle da velocidade. Encerrados os trabalhos em altitude retornamos para o circuito de tráfego para realizarmos uma série de toques e arremetidas. Verificou-se durante as aproximações que a aeronave é bastante estável e pouco suscetível à turbulência. Há, no entanto, uma dose de dificuldade em aumentar a razão de planeio sem aumentar a velocidade, o que normalmente se consegue usando o artifício de glissar a aeronave. Isso, com certeza, permitirá que o aluno exercite bastante o seu poder de julgamento, no sentido de avaliar a sua posição em relação ao ponto de toque desejado. Com uma excelente visibilidade externa e após uma aproximação malsucedida, realizamos vários toques e arremetidas, onde o pouso acontece suavemente e, praticamente, não se observa o efeito solo. Como indicado anteriormente, quando da avaliação do comportamento nas mudanças de configuração, a carga de trabalho durante o pouso e a arremetida é extremamente reduzida, em função da facilidade em se manter a atitude, quando da aplicação de potência e extensão ou recolhimento dos flapes. Isso tudo concorre para que o nível de alerta situacional seja elevado e, consequentemente, o da segurança do voo também. Após realizarmos o último pouso, nos dirigimos ao hangar de recolhimento para o corte do motor, o qual pode ser efetuado com três operações simples: redução da mistura de combustível, magnetos desligados e interruptor MASTER desligado. Assim, depois de 1 hora e 30 minutos de voo, com quatro pousos, abandonamos a cabine do K-51 Peregrino. Eu estava completamente realizado e satisfeito. Realizado porque, depois de 10 anos, voltei a voar uma aeronave acrobática e me deleitar com a série de manobras executadas. Satisfeito porque pude avaliar e constatar que o K-51 Peregrino é um excelente demonstrador de conceito e, a considerar as suas características e similaridades, o T-Xc Pilgrim e o U-Xc Stardream, têm tudo para equipar forças aéreas, aeroclubes e escolas de aviação, não só no Brasil como em muitos países mundo afora. RFA 59 ago set

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 5 Fundamentos Básicos sobre o Funcionamento de uma Aeronave

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 5 Fundamentos Básicos sobre o Funcionamento de uma Aeronave Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 5 Fundamentos Básicos sobre o Funcionamento de uma Aeronave Tópicos Abordados Fundamentos Básicos Sobre o Funcionamento de uma Aeronave. Superfícies de Controle.

Leia mais

AERONAVES E SUAS PARTES

AERONAVES E SUAS PARTES AERONAVES E SUAS PARTES Definição de Avião Um avião é definido como uma aeronave de asa fixa mais pesada que o ar, movida por propulsão mecânica, que é mantido em condição de vôo devido à reação dinâmica

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Tópicos Abordados Relatório de Projeto. Técnicas de Estruturação para uma boa Avaliação. Elaboração do Relatório

Leia mais

1 06 Com o and n os o d e Voo o, o, Voo o o em C ur u v r a Prof. Diego Pablo

1 06 Com o and n os o d e Voo o, o, Voo o o em C ur u v r a Prof. Diego Pablo 1 06 Comandos de Voo, Voo em Curva Prof. Diego Pablo 2 Comandos de Voo Eixo Vertical Centro de Gravidade Os movimentos do avião se dão em torno de eixos imaginários, que se cruzam no Centro de Gravidade

Leia mais

E-BOOK 15 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL

E-BOOK 15 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL E-BOOK 15 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL Veja 15 dicas para economizar combustível no carro Da maneira de dirigir à escolha da gasolina, saiba o que pode trazer economia de consumo. Não existe mágica.

Leia mais

PROGRAMA DE INSTRUÇÃO PRÁTICA

PROGRAMA DE INSTRUÇÃO PRÁTICA INSTRUTOR DE VOO PROGRAMA DE INSTRUÇÃO PRÁTICA Este é um manual de apoio ao programa de instrução adotado pelo Aeroclube de Piracicaba, para qualquer dúvida além desse manual consultar o MMA 58-16 através

Leia mais

DEFINIÇÃO DE ALVO COMO REDUZIR OS ÍNDICES DE ACIDENTES AERONÁUTICOS NO BRASIL?

DEFINIÇÃO DE ALVO COMO REDUZIR OS ÍNDICES DE ACIDENTES AERONÁUTICOS NO BRASIL? DEFINIÇÃO DE ALVO COMO REDUZIR OS ÍNDICES DE ACIDENTES AERONÁUTICOS NO BRASIL? - - - - - - - - - - Anais do 5º Simpósio de Segurança de Voo (SSV 2012) Direitos Reservados - Página 215 de 1112 - - - - -

Leia mais

CAMINHÃO MERCEDES-BENZ 1720 A UM 4x4 FORA DE ESTRADA MILITARIZADO

CAMINHÃO MERCEDES-BENZ 1720 A UM 4x4 FORA DE ESTRADA MILITARIZADO CAMINHÃO MERCEDES-BENZ 1720 A UM 4x4 FORA DE ESTRADA MILITARIZADO O mais novo caminhão militar brasileiro é o Mercedes-Benz 1720 A, versão militarizada do modelo civil recentemente lançado no Brasil. O

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 13 Grupo Moto-Propulsor e Seleção de Hélices

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 13 Grupo Moto-Propulsor e Seleção de Hélices Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 13 Grupo Moto-Propulsor e Seleção de Hélices Tópicos Abordados Grupo Moto-Propulsor. Motores para a Competição AeroDesign. Características das Hélices. Modelo Propulsivo.

Leia mais

Aeroportos e sistemas aeroportuários: introdução

Aeroportos e sistemas aeroportuários: introdução Aeroportos e sistemas aeroportuários: introdução Definições e Conceitos AERÓDROMO: Área definida sobre a terra ou água destinada à chegada, partida e movimentação de aeronaves; AERÓDROMO CONTROLADO: Aeródromo

Leia mais

INTERNATIONAL VIRTUAL AVIATION ORGANISATION. DIVISÃO BRASILEIRA Departamento de Treinamento

INTERNATIONAL VIRTUAL AVIATION ORGANISATION. DIVISÃO BRASILEIRA Departamento de Treinamento DIVISÃO BRASILEIRA Departamento de Treinamento TD-002/09 CÁLCULOS DE NAVEGAÇÃO 2009 Página: 002/017 1 INTRODUÇÃO Este documento tem o objetivo de explanar sobre os cálculos que envolvem o planejamento

Leia mais

Sistemas para Estacionamento e Vagas de Garagem DUPLIKAR. Projetamos e desenvolvemos inúmeras soluções para estacionamentos.

Sistemas para Estacionamento e Vagas de Garagem DUPLIKAR. Projetamos e desenvolvemos inúmeras soluções para estacionamentos. A Empresa A Duplikar é representante autorizado da marca Engecass, queremos apresentar uma solução caso tenha necessidades de aumentar suas vagas de garagem. A Engecass é uma indústria Brasileira, fabricante

Leia mais

DESFRUTE O LUXO QUE LEVA VOCÊ MAIS LONGE. VAI MAIS LONGE, MAIS RÁPIDO. DADOS DE DESEMPENHO

DESFRUTE O LUXO QUE LEVA VOCÊ MAIS LONGE. VAI MAIS LONGE, MAIS RÁPIDO. DADOS DE DESEMPENHO PR-JAJ VAI MAIS LONGE, MAIS RÁPIDO. Quando se fala em desempenho, o Phenom 100 é o líder em sua classe. Com motores Pratt and Whitney, sua capacidade de alcance de voo de quase 1.200 nm e de decolagem

Leia mais

ATERRAGENS E DESCOLAGENS: O FACTOR HUMANO

ATERRAGENS E DESCOLAGENS: O FACTOR HUMANO ATERRAGENS E DESCOLAGENS: O FACTOR HUMANO Panorâmica da Apresentação 1. Introdução 2. Estabilidade Direccional no Solo e Considerações Aerodinâmicas a Baixas Altitudes Estabilidade Direccional Efeito Solo

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

ESTRADAS E AEROPORTOS. Prof. Vinícius C. Patrizzi

ESTRADAS E AEROPORTOS. Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Vinícius C. Patrizzi HISTÓRICO AEROPORTOS 1. PRINCÍPIOS GERAIS: Cinco Liberdades do Ar: 1. Uma aeronave tem direito de sobrevoar um outro país, sem pousar, contanto que o país

Leia mais

Ao descolarmos de uma grande altitude a densidade diminui, o que acontece à sustentação?

Ao descolarmos de uma grande altitude a densidade diminui, o que acontece à sustentação? O que é a aerodinâmica? Aerodinâmica é o estudo do ar em movimento e das forças que actuam em superfícies sólidas, chamadas asas, que se movem no ar. Aerodinâmica deriva do grego "aer", ar, e "dynamis",

Leia mais

0800 709 8000 - www.brasifmaquinas.com.br. Distribuidor exclusivo: Distrito Federal. Espírito Santo. Goiás. Minas Gerais. Paraná

0800 709 8000 - www.brasifmaquinas.com.br. Distribuidor exclusivo: Distrito Federal. Espírito Santo. Goiás. Minas Gerais. Paraná 0800 709 8000 - www.brasifmaquinas.com.br Distribuidor exclusivo: Distrito Federal. Espírito Santo. Goiás. Minas Gerais. Paraná Santa Catarina. São Paulo. Rio Grande do Sul. Tocantins ÍNDICE Confiança

Leia mais

Ferramentas Industriais Bosch www.boschproductiontools.com

Ferramentas Industriais Bosch www.boschproductiontools.com Ferramentas Industriais Bosch www.boschproductiontools.com Tecnologia para a vida EXACT Parafusadeiras a Bateria / Elétricas Nossa embreagem de desligamento foi desenvolvida para minimizar a influência

Leia mais

Deriva Horizontal e sua parte móvel (PROFUNDOR)...Deriva Vertical e sua parte móvel (LEME)...O corpo (FUZELAGEM ou CHARUTO)

Deriva Horizontal e sua parte móvel (PROFUNDOR)...Deriva Vertical e sua parte móvel (LEME)...O corpo (FUZELAGEM ou CHARUTO) Este manual serve para qualquer avião da Artal. Terá apenas algumas mudanças como posição do profundor do Stick Onda que será fixo na parte de baixo do charuto. Outra mudança também é na posição dos servos,

Leia mais

COMPRESSORES PARAFUSO

COMPRESSORES PARAFUSO COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

SIMULAÇÃO DE TRÁFEGO DE VEÍCULOS INTELIGENTES PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

SIMULAÇÃO DE TRÁFEGO DE VEÍCULOS INTELIGENTES PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES SIMULAÇÃO DE TRÁFEGO DE VEÍCULOS INTELIGENTES PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES Leonardo T. Antunes 1, Ricardo R. Rufino 1 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil leonardo_tada@hotmail.com, ricardo@unipar.br

Leia mais

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 2 Apresentação O Curso de Introdução ao Projeto de Aeronaves ministrado pelo Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues é destinado a estudantes de engenharia,

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Índice. Classificação. Mais leve do que o ar. Curso n 4 Aeronaves

Índice. Classificação. Mais leve do que o ar. Curso n 4 Aeronaves Curso n 4 Aeronaves Aeronaves são quaisquer máquinas capazes de sustentar vôo, e a grande maioria deles também são capazes de alçar vôo por meios próprios. Índice 1 Classificação o Mais leve do que o ar

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300. Capacidade de Elevação 130t

GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300. Capacidade de Elevação 130t GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300 Capacidade de Elevação 130t PÁGINA 01 GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300 Comprimento da extensão total da lança principal de 60m, perfil U, placa de aço WELDOX de alta resistência.

Leia mais

Caminhões basculantes. Design PGRT

Caminhões basculantes. Design PGRT Informações gerais sobre caminhões basculantes Informações gerais sobre caminhões basculantes Os caminhões basculantes são considerados como uma carroceria sujeita à torção. Os caminhões basculantes são

Leia mais

CHRIS CRAFT CAPRI 21 BELEZA AMERICANA. boat teste Capri 21

CHRIS CRAFT CAPRI 21 BELEZA AMERICANA. boat teste Capri 21 CHRIS CRAFT CAPRI 21 BELEZA AMERICANA RECÉM-LANÇADA NO MERCADO NACIONAL, A CAPRI 21 TEM EM SEU DNA A ESSÊNCIA DOS BARCOS DO PASSADO, MAS COM A MODERNIDADE DO FUTURO. ELA AGUÇA A IMAGINAÇÃO E, POR ONDE

Leia mais

Prof. Rogério Porto. Assunto: Cinemática em uma Dimensão II

Prof. Rogério Porto. Assunto: Cinemática em uma Dimensão II Questões COVEST Física Mecânica Prof. Rogério Porto Assunto: Cinemática em uma Dimensão II 1. Um carro está viajando numa estrada retilínea com velocidade de 72 km/h. Vendo adiante um congestionamento

Leia mais

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500 RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500 APLICADO EM ACIONAMENTO DE TRANSPORTADORES DE CORREIA TMPM SÃO LUÍS - MA SAT 1260 Localidade,

Leia mais

Jipe JEG Um Militar a Paisana

Jipe JEG Um Militar a Paisana Jipe JEG Um Militar a Paisana Paulo Sérgio Coimbra da Silva, Arquiteto e Estudioso sobre a Evolução da Indústria Automobilística Brasileira. bleitura@acessa.com.br Aproveitando a idéia do projeto de um

Leia mais

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres Estruturas Metálicas Módulo V Torres APLICAÇÕES ESTRUTURAIS - TORRES Introdução Neste capítulo são abordadas as estruturas não classificadas como de edificações nem como de obras de arte, já abordadas

Leia mais

TS-300BR. CAPACIDADE DO GUINDASTE 30.000 kg à 2,5 m

TS-300BR. CAPACIDADE DO GUINDASTE 30.000 kg à 2,5 m TADANO GUINDASTE HIDRÁULICO SOBRE RODAS CATÁLOGO DE ESPECIFICAÇÕES N TS-300BR TS-300BR DADOS GERAIS CAPACIDADE DO GUINDASTE 30.000 kg à 2,5 m LANÇA 4 seções, 9,8 m - 31,0 m DIMENSÕES GERAIS Comprimento

Leia mais

Carregadeira LW300K. Potência Motor: 124 HP - Capacidade da caçamba: 1,9 m³ - Peso operacional: 10.600 Kg

Carregadeira LW300K. Potência Motor: 124 HP - Capacidade da caçamba: 1,9 m³ - Peso operacional: 10.600 Kg Carregadeira LW300K Potência Motor: 124 HP - Capacidade da caçamba: 1,9 m³ - Peso operacional: 10.600 Kg Qualidade, confiabilidade e força, aliada ao baixo consumo de combustível. A Pá-carregadeira LW300K

Leia mais

VIDAL & SOHN TEMPO G 1200 O MAIS ESTRANHO DOS 4X4 NO EXÉRCITO BRASILEIRO

VIDAL & SOHN TEMPO G 1200 O MAIS ESTRANHO DOS 4X4 NO EXÉRCITO BRASILEIRO VIDAL & SOHN TEMPO G 1200 O MAIS ESTRANHO DOS 4X4 NO EXÉRCITO BRASILEIRO A motorização no Exército Brasileiro remonta ao início dos anos 20, recebendo veículos dos mais variados modelos, das mais variadas

Leia mais

O modelo da foto pode conter equipamentos opcionais.

O modelo da foto pode conter equipamentos opcionais. GARFO (Comprimento X Largura X Bitola) (mm): 100D7: 1.200 X 200 X 70 / 1.500 X 200 X 75 / 1.650 X 200 X 75 1.800 X 200 X 75 / 2.100 X 200 X 75 / 2.400 X 200 X 75 120D7: 1.200 X 200 X 75 / 1.500 X 200 X

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

Eficiência Energética Chocolates Garoto

Eficiência Energética Chocolates Garoto Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul

Leia mais

Lista de Exercícios - Movimento em uma dimensão

Lista de Exercícios - Movimento em uma dimensão UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA Departamento de Física Disciplina: Física Básica II Lista de Exercícios - Movimento em uma dimensão Perguntas 1. A Figura 1 é uma gráfico

Leia mais

Leis de Newton. Dinâmica das partículas Física Aplicada http://www.walmorgodoi.com

Leis de Newton. Dinâmica das partículas Física Aplicada http://www.walmorgodoi.com Leis de Newton Dinâmica das partículas Física Aplicada http://www.walmorgodoi.com Antes de Galileu Durante séculos, o estudo do movimento e suas causas tornou-se o tema central da filosofia natural. Antes

Leia mais

O Dimensionamento do Centro de Produção

O Dimensionamento do Centro de Produção O Dimensionamento do Centro de Produção (posto de trabalho) ANTROPOMETRIA estudo e sistematização das medidas físicas do corpo humano. ANTROPOMETRIA ESTÁTICA - refere-se a medidas gerais de segmentos corporais,

Leia mais

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações

Leia mais

Superando suas expectativas Talha Elétrica de Cabo de Aço CXT

Superando suas expectativas Talha Elétrica de Cabo de Aço CXT PONTES ROLANTES INDUSTRIAIS PONTES ROLANTES PARA USINAS NUCLEARES GUINDASTES PORTUÁRIOS EMPILHADEIRAS PARA SERVIÇOS PESADOS SERVIÇOS SERVIÇOS EM MÁQUINAS OPERATRIZES TALHAS CXT Superando suas expectativas

Leia mais

1 08 Esta t bil i i l d i ade L o L n o g n it i u t d u in i a n l, l, La L te t ra r l l e Di D r i e r cio i n o a n l Prof.

1 08 Esta t bil i i l d i ade L o L n o g n it i u t d u in i a n l, l, La L te t ra r l l e Di D r i e r cio i n o a n l Prof. 1 08 Estabilidade Longitudinal, Lateral e Direcional Prof. Diego Pablo 2 Equilíbrio Estabilidade Longitudinal Estável Tende a voltar ao equilibrio espontâneamente Instável Se tirado do estado inicial tende

Leia mais

EM-028 VENTILAÇÃO INDUSTRIAL & AR COMPRIMIDO

EM-028 VENTILAÇÃO INDUSTRIAL & AR COMPRIMIDO EM-028 VENTILAÇÃO INDUSTRIAL & AR COMPRIMIDO RESUMO AULA 6 - VENTILAÇÃO DE TANQUES 1 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS A ventilação por exaustão encontra muita aplicação nos tanques de processamento, por exemplo:

Leia mais

NOVA GERAÇÃO DE PORTAS DE ABERTURA RÁPIDA PARA ISOLAMENTO DE ÁREAS INTERNAS - LINHA RP

NOVA GERAÇÃO DE PORTAS DE ABERTURA RÁPIDA PARA ISOLAMENTO DE ÁREAS INTERNAS - LINHA RP NOVA GERAÇÃO DE PORTAS DE ABERTURA RÁPIDA PARA ISOLAMENTO DE ÁREAS INTERNAS - LINHA RP PORTAS DE ABERTURA RÁPIDA QUE SUPERAM SUAS EXPECTATIVAS A RAYFLEX é líder nacional em tecnologia para portas industriais.

Leia mais

Manual de Referência Técnica ELEVAC 250

Manual de Referência Técnica ELEVAC 250 Manual de Referência Técnica ELEVAC 250 t e c n o l o g i a em e l e v a d o r e s ESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO A Plataforma Elevac 250 traz comodidade e praticidade para todas as pessoas com dificuldades permanentes

Leia mais

Prof. Rogério Porto. Assunto: Cinemática em uma Dimensão III

Prof. Rogério Porto. Assunto: Cinemática em uma Dimensão III Questões COVEST Física Mecânica Prof. Rogério Porto Assunto: Cinemática em uma Dimensão III 1. Um atleta salta por cima do obstáculo na figura e seu centro de gravidade atinge a altura de 2,2 m. Atrás

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Tipos de tratores agrícolas

Tipos de tratores agrícolas Tratores Agrícolas Tipos de tratores agrícolas Tratores agrícolas São máquinas projetadas para tracionar, transportar e fornecer potência para máquinas e implementos agrícolas. O desenvolvimento de tratores

Leia mais

Ingersoll Rand. Sistema de Automação Série-X

Ingersoll Rand. Sistema de Automação Série-X Ingersoll Rand Sistema de Automação Série- Economia de Energia Por Encomenda! Ingersoll Rand 20% a 60% da energia utilizada para operar os sistemas de ar comprimido são desperdiçados. Isso ocorre principalmente

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL RBAC nº 105 EMENDA nº 00

REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL RBAC nº 105 EMENDA nº 00 REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL RBAC nº 105 EMENDA nº 00 Título: Aprovação: SALTOS DE PARAQUEDAS Resolução ANAC nº xxx, de yyyyy de zzzz de 2010. Origem: SSO/GPNO SUMÁRIO SUBPARTE A - GERAL 105.1

Leia mais

Acumuladores hidráulicos

Acumuladores hidráulicos Tipos de acumuladores Compressão isotérmica e adiabática Aplicações de acumuladores no circuito Volume útil Pré-carga em acumuladores Instalação Segurança Manutenção Acumuladores Hidráulicos de sistemas

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Como funciona um aerogerador Componentes de um aerogerador Gôndola:contém os componentes chaves do aerogerador. Pás do rotor:captura o vento e transmite sua potência até o cubo que está acoplado ao eixo

Leia mais

Hardware Básico. Refrigeração. Professor: Wanderson Dantas

Hardware Básico. Refrigeração. Professor: Wanderson Dantas Hardware Básico Refrigeração Professor: Wanderson Dantas Ventoinhas Ventoinhas são pequenos ventiladores que melhoram o fluxo de ar dentro do computador, trazendo ar frio para dentro do computador e removendo

Leia mais

Barramento Elétrico Blindado KSL70

Barramento Elétrico Blindado KSL70 Barramento Elétrico Blindado KSL70 PG: 2 / 19 ÍNDICE PÁG. 1.0 DADOS TÉCNICOS 03 2.0 - MÓDULO 04 3.0 SUSPENSÃO DESLIZANTE 05 4.0 TRAVESSA DE SUSTENTAÇÃO 06 5.0 EMENDA DOS CONDUTORES E DOS MÓDULOS 07 6.0

Leia mais

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem

Leia mais

Segurança dos Pneus. Data de validade

Segurança dos Pneus. Data de validade Segurança dos Pneus Dirigimos diariamente e quase nunca prestamos atenção a uma das partes mais importantes do automóvel, O PNEU. Veja a seguir como ler e entender a fabricação e o uso correto de um pneu.

Leia mais

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo.

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Medição de Vazão 1 Introdução Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Transporte de fluidos: gasodutos e oleodutos. Serviços

Leia mais

OEE à Vista. Apresentando Informações da Produção em Tempo Real. Primeira Edição 2013 Caique Cardoso. Todos os direitos reservados.

OEE à Vista. Apresentando Informações da Produção em Tempo Real. Primeira Edição 2013 Caique Cardoso. Todos os direitos reservados. Apresentando Informações da Produção em Tempo Real Primeira Edição 2013 Caique Cardoso. Todos os direitos reservados. 2/20 Tópicos 1Introdução...3 2O que é Gestão à Vista?...3 3Como é a Gestão à Vista

Leia mais

LUPATECH S.A Unidade Metalúrgica Ipê

LUPATECH S.A Unidade Metalúrgica Ipê CAVITAÇÃO 1. Descrição: Para melhor entendimeto iremos descrever o fenomeno Cavitação Cavitação é o nome que se dá ao fenômeno de vaporização de um líquido pela redução da pressão, durante seu movimento.

Leia mais

FORMAÇÃO DE GELO EM AERONAVES

FORMAÇÃO DE GELO EM AERONAVES FORMAÇÃO DE GELO EM A formação de gelo afeta uma aeronave tanto interna quanto externamente. A acumulação de gelo ocorre nas superfícies expostas do avião, aumentando o seu peso e a sua resistência ao

Leia mais

MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL

MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL +-------------------+ ESPECIFICAÇÃO DE AERONAVE Nº EA-7501 EA-7501-04 Detentor do CHT: Folha 1 INDÚSTRIA

Leia mais

> Obtenha agilidade, segurança e redução de custos em sua operação, utilizando nossas Plataformas Niveladoras de Doca - Frontal

> Obtenha agilidade, segurança e redução de custos em sua operação, utilizando nossas Plataformas Niveladoras de Doca - Frontal > A MKS Marksell FEITA NO BRASIL, PARA O MUNDO. A MKS Marksell é uma empresa 100% Brasileira, pioneira e líder no segmento de equipamentos para movimentação de carga e pessoas desde 1983. Instalada em

Leia mais

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7.1. Torque Quando você faz força para desrosquear uma tampa de um vidro de conservas com a mão, se está aplicando torque. O torque é

Leia mais

1/6 1 2 "SUPORTE RETRÁTIL PARA INSTALAÇÃO DE TELA FACHADEIRA". Apresentação Refere-se a presente invenção ao campo técnico de suportes para telas fachadeiras de edifícios em construção ou em reformas,

Leia mais

Manual de Voo VFR. Virtual Varig Brasil

Manual de Voo VFR. Virtual Varig Brasil Manual de Voo VFR Virtual Varig Brasil Setembro 2010 REGRAS DE VÔO Regras de vôo visual(vfr) -Visual Flight Rules(VFR). -São regras que evitam a colisão de aeronaves com obstáculos ou com outras aeronaves

Leia mais

Principais funções de movimento em analisadores médicos.

Principais funções de movimento em analisadores médicos. Movimento em analisadores médicos Menor, mais rápido, mais forte. Como os motores em miniatura estão ajudando os equipamentos de diagnóstico a avançar. Os diagnósticos médicos fazem parte da vida cotidiana

Leia mais

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Márcio Moraes dos Santos 17/05/2006 RESUMO O presente artigo discutirá importantes aspectos relacionados ao comportamento dos campos eletromagnéticos

Leia mais

Tecnologia em encadernações. www.lassane.com.br

Tecnologia em encadernações. www.lassane.com.br Tecnologia em encadernações www.lassane.com.br Encadernação com Wire-o Anel INÍCIO DA OPERAÇÃO A encadernação com Wire-o - ou duplo anel - proporciona um acabamento superior, além de facilitar o manuseio

Leia mais

Mantendo você conectado

Mantendo você conectado Mantendo você conectado Telecomunicações Mantendo você conectado 1 A FG Wilson tem atendido as necessidades do setor de telecomunicações nos últimos 47 anos com nossos grupos geradores a diesel e a gás.

Leia mais

Bloqueio do Diferencial Central

Bloqueio do Diferencial Central Bloqueio do Diferencial Central O diferencial é um componente mecânico, composto por engrenagens, que permite a diferença de rotação entre duas rodas ou mesmo dois eixos. O diferencial tem uma característica

Leia mais

sapatas de 500mm sapatas de 600mm sapatas de 700mm sapatas de 800mm

sapatas de 500mm sapatas de 600mm sapatas de 700mm sapatas de 800mm sapatas de 500mm sapatas de 600mm sapatas de 700mm sapatas de 800mm Válvula de controle combinados a Válvula de Alívio Lança/Braço/ Freio hidrostático, Redução planetária. 12.9rpm. Grande diâmetro Acionado

Leia mais

EMTV MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DESDE 1956

EMTV MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DESDE 1956 EMTV Elevador de manutenção telescópico vertical MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ZELOSO DESDE 1956 PREFÁCIO APLICAÇÃO: Este manual contém informações para a operação e manutenção, bem como uma lista ilustrada

Leia mais

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS VENTILADORES AXIAL UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA DE VENTILADORES AXIAL Diâmetro Fabricação Aspiração Rotor Empresa Ex: EAFN 500 Diâmetro da seleção Tipo de Fabricação G = Gabinete

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH A necessidade de se reduzir o consumo de combustível dos automóveis, bem como de se manter a emissão de poluentes pelos gases de escape dentro de limites, colocou

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

Suporte para TV IS4313

Suporte para TV IS4313 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Etec JORGE STREET PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM MECATRÔNICA Suporte para TV IS4313 André Luiz Chaves

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1 1 Introdução Diversos sistemas de uma aeronave, tais como motor, ar-condicionado, ventilação e turbinas auxiliares, necessitam captar ar externo para operar. Esta captura é feita através da instalação

Leia mais

Rally de Regularidade Navegação por Velocímetro

Rally de Regularidade Navegação por Velocímetro Rally de Regularidade Navegação por Velocímetro Tutorial Básico Paulo Blauth Menezes Navegação por Velocímetro 1 Introdução 2 Preparação para o Rally 3 Estudo da Planilha 4 Deslocamentos 5 Largada 6 Manutenção

Leia mais

MOBPROG. Manual rápido de utilização

MOBPROG. Manual rápido de utilização MOBPROG Manual rápido de utilização Tempo de injeção e tempo morto.(r) Linha superior: medição do tempo de injeção lido da centralina do carro. Linha inferior: indicação do tempo morto do bico injetor

Leia mais

Missão. Valores. Visão

Missão. Valores. Visão O U T E C N C A empresa A Tecnopampa Indústria de Máquinas Ltda é uma empresa Brasileira sediada em Santa Maria -S que atua na fabricação de máquinas CNC. Pesquisando e desenvolvendo tecnologias próprias

Leia mais

New Holland TL exitus

New Holland TL exitus New Holland TL exitus TL6OE TL75E TL85E TL95E 2 3 4 A agricultura está cada vez mais diversificada. A agricultura está cada vez mais New Holland. AS Máquinas new holland estão prontas para trabalhar com

Leia mais

Manual; Módulo de Alarme com Sirene Piezo Elétrica Dedicada; Dois Transmissores com Bateria; Chicote de Potência.

Manual; Módulo de Alarme com Sirene Piezo Elétrica Dedicada; Dois Transmissores com Bateria; Chicote de Potência. COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE ALARME Manual; Módulo de Alarme com Sirene Piezo Elétrica Dedicada; Dois Transmissores com Bateria; Chicote de Potência. INFORMAÇÕES AO PROPRIETÁRIO 1. OPERAÇÕES BÁSICAS DO ALARME

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

2.2. Antes de iniciar uma perfuração examine se não há instalações elétricas e hidráulicas embutidas ou fontes inflamáveis.

2.2. Antes de iniciar uma perfuração examine se não há instalações elétricas e hidráulicas embutidas ou fontes inflamáveis. 1. Normas de segurança: Aviso! Quando utilizar ferramentas leia atentamente as instruções de segurança. 2. Instruções de segurança: 2.1. Aterramento: Aviso! Verifique se a tomada de força à ser utilizada

Leia mais

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos Possuem velocidade fixa e são utilizados para grandes cargas, (em função do seu alto custo que faz com que ele não seja viável para aparelhos menores)

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Viação Cometa adquire 40 ônibus rodoviários

Viação Cometa adquire 40 ônibus rodoviários Ônibus Viação Cometa adquire 40 ônibus rodoviários Informação à imprensa 22 de setembro de 2014 Mercedes-Benz para renovação de frota Dos mais de 1.000 ônibus da frota do grupo Cometa, cerca de 85% são

Leia mais