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- Martim de Sousa Castel-Branco
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1 Seminário CBCS Inauguração do Comitê Temático Gerenciamento de Riscos Ambientais A atuação do IPT no diagnóstico ambiental e o desenvolvimento de pesquisas em remediação sustentável em áreas com passivos ambientais NESTOR KENJI YOSHIKAWA Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas Laboratório de Resíduos e Àreas Contaminadas Seminário CBCS Inauguração do Comitê Temático Gerenciamento de Riscos Ambientais 1
2 Seminário CBCS Inauguração do Comitê Temático Gerenciamento de Riscos Ambientais Seminário CBCS Inauguração do Comitê Temático Gerenciamento de Riscos Ambientais 2
3 Seminário CBCS Inauguração do Comitê Temático Gerenciamento de Riscos Ambientais Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas CETAE Laboratório de Riscos Ambientais Lab. de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental Lab. de Energia Térmica, Motores, Combustíveis e Emissões Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas DEFINIÇÕES PASSIVOS AMBIENTAIS AÇÕES DO PASSADO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL VERIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO ATUAL AIA E PASSIVOS AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS AIA - PREVENÇÃO PARA O FUTURO 3
4 DEFINIÇÕES ESTUDO DE PASSIVOS AMBIENTAIS -REMEDIAÇÃO PARA RECUPERAÇÃO DA ÁREA E REABILITAÇÃO PARA USO AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS AIA -MITIGAÇÃO PARA NÃO OCORRER IMPACTOS/DANOS AMBIENTAIS Urbanização na Capital Fonte: Dissertação de Mestrado (Lucy Tsunematsu, 2012) 4
5 Uso e ocupação do solo A Política Nacional do Meio Ambiente Princípios.. I -ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II -racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI -incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VIII -recuperação de áreas degradadas; IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação; X -educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. CETESB: Uso e ocupação do solo I - proceder ao licenciamento ambiental de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental; II -autorizar a supressão de vegetação e intervenções em áreas consideradas de Preservação Permanente e demais áreas ambientalmente protegidas; III -emitir alvarás e licenças relativas ao uso e ocupação do solo em áreas de proteção de mananciais; IV - emitir licenças de localização relativas ao zoneamento industrial metropolitano; V - fiscalizar e impor penalidades: a) a quem instale ou opere as atividades de que trata o inciso I deste artigo, sem licença ou autorização ambiental ou descumpra as exigências e condições nelas impostas; b) a quem cause poluição ou degradação do meio ambiente; c) aos infratores da legislação sobre o uso e ocupação do solo em áreas de proteção de mananciais; d) aos infratores da legislação sobre o zoneamento industrial metropolitano; VI -executar o monitoramento ambiental, em especial da qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, do ar e do solo; 5
6 Meio Ambiente e Sítios Contaminados Lei Federal -RESOLUÇÃO Nº420 - DE 28 DE DEZEMBRO DE 2009 Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas. Meio Ambiente e Sítios Contaminados Lei Estadual LEI Nº DE 8 DE JULHO DE 2009 Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá outras providências correlatas 6
7 Meio Ambiente e Sitios Contaminados Lei Estadual LEI Nº DE 8 DE JULHO DE 2009 Artigo 24 -Classificada a área como Área Contaminada, o órgão ambiental competente adotará as seguintes providências: I -cadastrar a área no Cadastro de Áreas Contaminadas como uma Área Contaminada; II -informar os órgãos de saúde, quando houver riscos à saúde humana; III -determinar ao responsável legal pela área contaminada que proceda, no prazo de até 5 (cinco) dias, à averbação da informação da contaminação da área na respectiva matrícula imobiliária; Meio Ambiente e Sítios Contaminados Lei Estadual LEI Nº DE 8 DE JULHO DE 2009 Artigo 27 -Classificada a área como Área Remediada para o Uso Declarado, o órgão ambiental competente deverá: I -cadastrar a área no Cadastro de Áreas Contaminadas como Área Remediada para o Uso Declarado; II -determinar ao responsável legal pela área contaminada que proceda, no prazo de até 5 (cinco) dias, à averbação, na respectiva matrícula imobiliária, da informação quanto à contaminação da área; 7
8 Evolução da publicidade no Regist. Imóveis (Matrícula) Decisão CG N. 167/2005 -TJSP, da Corregedoria Geral da Justiça -Decisão com caráter normativo, publicada no Diário Oficial do Estado de Decisão de Diretoria nº 103/2007/C/E 22 de junho de 2007 Lei Estadual nº13577 de 08 de julho de 2009 Município de São Paulo DECONT-Departamento de Controle da Qualidade Ambiental-SVMA Lei nº /02 -Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, que considera as áreas contaminadas ou suspeitas de contaminação como de interesse ambiental, podendo ser utilizadas após investigação e análise de risco; O Decreto nº /02 -Dispõe sobre diretrizes e procedimentos relativos ao gerenciamento de áreas contaminadas; 8
9 Município de São Paulo A Lei Municipal nº /03 -Dispõe sobre a aprovação do parcelamento de solo, edificação ou instalação de equipamentos em terrenos contaminados ou suspeitos de contaminação por materiais nocivos ao meio ambiente e à saúde pública; e, A Lei Municipal nº /04 -Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras Exige a investigação e a avaliação de risco específico para a revitalização de áreas suspeitas e contaminadas. Cadastro de área contaminada - CETESB Área Remediada para o Uso Declarado: área, anteriormente contaminada que, após remediação, apresenta o nível de risco aceitável à saúde humana, considerado o uso declarado; Área Suspeita de Contaminação: área com indícios de ser uma área contaminada; 9
10 Cadastro de área contaminada - CETESB Cadastro de Áreas Contaminadas: Informações referentes áreas suspeitas de contaminação e contaminadas, distribuídas em classes de acordo com a etapa do processo de identificação e remediação da contaminação em que se encontram; Remediação de área contaminada: Execução de ações para a eliminação ou redução dos riscos em níveis aceitáveis para o uso declarado; Registro Imóveis - área contaminada Ingressa no Registro de Imóveis somente asáreas efetivamente contaminadas segundo Decisão da Egrégia Corregedoria-Geral da Justiça Registro de Imóveis que não admite a publicidade de informações precárias e provisórias, o que abalaria o sistema registrário em razão da nãoobservância do princípio da segurança jurídica. 10
11 Sustentabilidade e Recuperação de Áreas Degradadas 1. A remediação de áreas contaminadas depende de: a) Aplicação de tecnologia que permita a descontaminação (diminuição dos niveisde concentração ou netralização); b) Aprovação dos orgãosambientais do plano de remediação; c) Recursos financeiros para sua execução; e d) Viabilidade ambiental = Remediação sustentável Recuperação - Remediação TECNOLOGIA PARA NEUTRALIZAÇÃO DE COMPOSTOS QUIMICOS TÓXICOS Pesquisas em laboratório (bancada) TECNOLOGIA PARA REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Modelos experimentais: Escala piloto laboratorio ensaios de campo 11
12 Recuperação Remediação Viabilidade Técnica PROJETOS DE INTERVENÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS. PLANEJAMENTO PARA REABILITAÇÃO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO. Desenvolvimento de pesquisa para neutralização da característica tóxica do contaminante Pesquisa bibliográfica Ensaios e testes de bancada Área reabilitada CONTROLE E MONITORAMENTO DA ÁREA Caracterização do meio físico contaminado Projeto de Remediação Parametrização para elaboração de projetos de intervenção na áreas Teste piloto Modelo físicos experimentais e Piloto de Campo 12
13 Recuperação - Remediação Artigo 13 -São considerados responsáveis legais e solidários pela prevenção, identificação e remediação de uma área contaminada: I - o causador da contaminação e seus sucessores II -o proprietário da área III - o superficiário IV -o detentor da posse efetiva V - quem dela se beneficiar direta ou indiretamente Recuperação - Remediação Plano de Remediação (Artigo 25) O responsável legal pela área contaminada deverá apresentar Plano de Remediação que contenha um cronograma das fases e respectivos prazos para a sua implementação, devendo submetê-lo à aprovação do órgão ambiental competente. 13
14 Recuperação - Remediação 2º -O responsável legal pela área contaminada deverá apresentar uma das garantias previstas nos incisos IX e X do artigo 4ºdesta lei, a fim de assegurar que o Plano de Remediação aprovado seja implantado em sua totalidade e nos prazos estabelecidos, no valor mínimo de 125% (cento e vinte e cinco por cento) do custo estimado no Plano de Remediação Recuperação - Remediação Plano de Remediação - Garantias (Artigo 25) 3º -No descumprimento, por quaisquer motivos, do Plano de Remediação aprovado, o órgão ambiental executará as garantias a que se refere o 2º deste artigo, visando custear a complementação das medidas de remediação, além de adotar as medidas atinentes ao poder de polícia administrativa Instrumentos (Artigo 4º): IX - Garantias bancárias X - Seguro ambiental 14
15 GERENCIAMENTO DE ÁREAS OU SÍTIOS CONTAMINADOS: Diagnóstico Análise de risco Projeto de Intervenção da área Projeto de remediação Monitoramento Reabilitação TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO. USEPA - 22 técnicas de remediação. CETESB -19 técnicas aplicadas, Remoção de solo/resíduo Remoção do solo contaminado, classificá-lo, armazená-lo, transportá-lo e dispor em condições e locais estabelecidas pela ABNT. ( plano de medidas de proteção aos trabalhadores, de transporte, armazenamento, tratamento e disposição final / medidas de segurança na operação e controle da operação). 15
16 TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO. Tratamento onsite do solo escavado que podem apresentar custos menores, porém o prazo da restrição de uso e ocupação podem ser longos. Tratamento in situ que necessita de pesquisa prévia TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO. Tratamento onsite do solo escavado que podem apresentar custos menores, porém o prazo da restrição de uso e ocupação podem ser longos. Tratamento in situ que necessita de pesquisa prévia 16
17 TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO. Extração de vapores do solo (SVE) Air sparging Biorremediação Bioventing Atenuação natural monitorada Tratamento Térmico Método de Tratamento In situ Método de Tratamento OnSite ou ExSitu TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO. Oxidação/redução química Extração por Solventes Fitorremediação Barreira física Barreiras reativas 17
18 TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO. Principios gerais: 1. Estabelecimento da relação CAUSA x EFEITO 2. Risco toxicológico 3. Cumprimento de normas, legislação, qualidade e boas práticas TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO. As técnicas e tecnologias mudam conforme principais parâmetros: 1. Estatística - representatividade 2. Critérios de risco formas de cálculo novas planilhas tomada de decisão 3. Modelos computacionais -análise 4. Novas tecnologias adequação à legislação, eficiência, efetividade 5. Legislação -restrições mais severas, limitação equip. 18
19 CBCS - Seminário Riscos e Exemplo : Desenvolvimento da pesquisa Amostragem 19
20 Estudo do meio físico TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO. Dessorção térmica Determinação do comportamento básico em função da temperatura Avaliação da degradação térmica do contaminante Ensaio bancada: reator Aquecimento por condução modelo físico Aquecimento por Rádio frequência 20
21 Modelo Experimental dessorção térmica Modelo físico: aquecimento por condução Vista lateral Vista Panorâmica Painel de controle Tratamento de Gases e Vapores 21
22 Redução e concentração do HCH em % e mg/kg após aquecimento de até 2h α-hch β-hch γ-hch δ-hch ΣHCH Redução e % mg/kg % mg/kg % mg/kg % mg/kg % mg/kg Concentração Inicial -- 39, ,8 -- 0,9 -- 2, ,4 120 C 76,3 9,3 21,2 22,7-388,8 4,4-66,6 4 43,4 40,4 350 C 98,0 0,8 98,4 0,5 55,5 0,4 92 0,2 97,5 1,8 Valores Orientadores CETESB (Prevenção) -- 0,011 mg/kg 0,001mg/kg -- 0,012 Fitorremediação 1. Caracterização preliminar da flora espontânea in situ; 2. Levantamento de espécies e combinações referenciadas 3. Reconhecimento dos processos in situ 3.1. Atmosfera 3.2. Solo-planta 4. Reconhecimento dos processos em casa de oovegetação 4.1 solo do entorno 4.2 resíduo (em andamento) 22
23 Avaliação da tratabilidade de HCH modelo físico Biorreator Sistema Agitado e Aerado Fase Lama Bioestimulação Resíduo + Solução Nutriente Em andamento... IPT pioneiro Concentração HCH Total (mg/kg) Biorreator para cultivo em meio semi-sólido Resíduo da Célula 1 Consórcio microbiano do resíduo da Célula 1 Porcentagem de redução de HCH total ,4% 92,7% Tempo (dias) COLÔNIA BACTERIANAS Meio Cetrimid Meio Cetrimid Meio TSA Meio TSA COLÔNIAS DE FUNGOS Meio PDA Meio PDA Batelada Avaliação de degradação do contaminante no resíduo Degradação do HCH total 71,5 % 62,9% 57,2 % Concentração total de HCH (mg/kg) Inicial Final Coluna Concentração total de HCH (mg/kg) Fenton Persulfato Permanganato 0% 58% Permanganto* Fenton e Persulfato Inicial Final * -A confirmar 23
24 Avaliação da viabilidade das tecnologias Avaliação de viabilidade das tecnologia Técnica e econômica Ambiental Revisão bibliográfica 95% Revisão bibliográfica 95% Levantamento dos custos 20% Realização de inventário de ACV 60% Identificação e análise de alternativas 10% Comparação das tecnologias pela ACV 10% Desempenho Ambiental Viabilidade Ambiental Cargas ambientais a serem avaliadas 24
25 Matriz de avaliação Resultado único da viabilidade técnica, econômica e ambiental Plano de intervenção i-1 Plano de intervenção i-2 Plano de intervenção i-3... Plano de intervenção i-k Redução de contaminação (%) Custos de remediação Prazo para remediação Impactos ambientais Uso pretendido da área e valores CETESB Resultados ACV Investimentos e operações TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO. MUITO OBRIGADO! Nestor Kenji Yoshikawa IPT- Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas LRAC Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas nestorky@ipt.br 55 (11) Cel(11) Cidade Universitária USP IPT - Butantã -SP 25
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