«O desenvolvimento rural ao serviço do emprego e do crescimento»

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1 Comissão Europeia Edição Especial NEWSLETTER «O desenvolvimento rural ao serviço do emprego e do crescimento» 1. Introdução Em 2 de Fevereiro de 2005, a Comissão Europeia relançou a Estratégia de Lisboa da União Europeia (UE). A estratégia procura responder às necessidades urgentes da UE de um maior crescimento económico e de criação de emprego e de maior competitividade nos mercados mundiais. Constitui uma prioridade política importante da UE. A Estratégia de Lisboa tem como objectivo proporcionar aos cidadãos um nível de vida melhor, de uma forma sustentável do ponto de vista ambiental e social. A Estratégia de Lisboa Elementos-chave do relançamento pela Comissão: alargamento e aprofundamento do mercado único; garantia de mercados abertos e concorrenciais dentro e fora da Europa; melhoria e expansão da infra-estrutura da UE; impulso ao investimento e melhoria do ambiente fiscal para a I&D; promoção da inovação, da aceitação das TIC e da utilização sustentável dos recursos; reforço da promoção das tecnologias ambientais; combate ao desemprego dos jovens; maior orientação dos fundos estruturais e do Fundo de Coesão da UE para a inovação, a formação e a infra-estrutura; melhor regulamentação e menos burocracia. Os princípios orientadores da contribuição da Política Agrícola Comum (PAC) para a Estratégia de Lisboa foram definidos pelo Conselho Europeu de Gotemburgo de 2001 e confirmados nas Conclusões da Estratégia de Lisboa em Tessalónica, em Junho de 2003: «desempenho económico sólido» em conjugação com a «utilização sustentável dos recursos naturais». Estes princípios estão subjacentes às recentes reformas da PAC. Conselho Europeu de Gotemburgo (2001) Conclusões da Presidência «Um sólido desempenho económico tem de ser acompanhado de uma utilização sustentável dos recursos naturais e de níveis sustentáveis de produção de resíduos, mantendo a biodiversidade, preservando os ecossistemas e evitando a desertificação. Para responder a estes desafios, o Conselho Europeu decide que a Política Agrícola Comum e a sua evolução futura deverão incluir, entre os seus objectivos, o de contribuir para alcançar um desenvolvimento sustentável, pondo maior ênfase em produtos saudáveis de elevada qualidade, em métodos de produção sustentáveis do ponto de vista ambiental, incluindo a produção biológica, as matérias-primas renováveis e a protecção da biodiversidade». 1

2 Sem a PAC, muitas zonas rurais da Europa enfrentariam problemas económicos, sociais e ambientais importantes. As medidas de desenvolvimento rural, em especial, podem desempenhar um papel significativo na promoção e manutenção da prosperidade nas zonas rurais. A PAC continuará a dar um contributo concreto para mais crescimento e emprego no futuro. 2. A agricultura O coração das zonas rurais O mundo agrícola e rural é importante. As zonas rurais(1) constituem 90% do território da União Europeia (UE) e nelas vive cerca de 50% da população da União. A agricultura e a silvicultura são os principais utilizadores das terras e desempenham um papel-chave na gestão dos recursos naturais em zonas rurais e na determinação da paisagem rural. A agricultura dá um contributo valioso para o desenvolvimento socioeconómico das zonas rurais e para a realização plena do seu potencial de crescimento. O contributo mais amplo da agricultura para a prosperidade da UE é considerável. O sector agro-alimentar (incluindo as bebidas) representa 14,7% da produção total da indústria transformadora da UE, com um valor de 792 mil milhões de euros(2). É o terceiro maior empregador na Europa(3) e o segundo maior exportador de produtos alimentares a nível mundial, com exportações agrícolas no valor de 61,088 mil milhões de euros em Os cidadãos da Europa estão profundamente ligados à diversidade da paisagem criada pela grande variedade de estruturas agrícolas e tipos de exploração agrícola na UE. A salvaguarda destes aspectos significa investir no futuro, criar novas possibilidades de emprego e incentivar a diversificação rural. É necessário oferecer aos cidadãos oportunidades para a criação de riqueza, bem como perspectivas de emprego bem remunerado a longo prazo. É por essa razão que a Estratégia de Lisboa é tão importante e relevante para as zonas rurais como para a Europa urbana. 3. Permitir que a nova PAC contribua para a Estratégia de Lisboa A PAC tem estado num processo de reforma contínua desde o início da década de As reformas concentraram-se principalmente no aumento da competitividade da agricultura através da redução dos preços de apoio e da compensação dos agricultores com a introdução do pagamento de ajudas directas. Foi dado um passo decisivo na Reforma da PAC de 2003/2004, através da dissociação entre ajudas directas e produção e do realinhamento da PAC com as preocupações dos consumidores. Esta reforma constituiu um passo importante no sentido de uma PAC mais sustentável e orientada para o mercado. A nova PAC, após a reforma de 2003/2004, constitui uma contribuição fundamental para o processo da Lisboa. (1) Conforme definidas pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos (OCDE). (2) Em Fonte: Eurostat. (3) Proporcionando 16 milhões de empregos na EU-25 em Fonte: Eurostat. 2

3 A contribuição da reforma da PAC de 2003/2004 A dissociação entre ajudas directas e produção melhorará a orientação global do mercado agrícola e incentivará os agricultores a aproveitarem ao máximo as oportunidades de mercado. Além disso, contribuirá para a sustentabilidade ambiental através da eliminação dos incentivos à produção, que podem resultar em danos ambientais, e da ligação das ajudas à prestação de serviços ambientais. O novo sistema será propício a produtos agrícolas inovadores, dado que os agricultores têm muito maior liberdade para se adaptarem a novas oportunidades do mercado. Para os consumidores, a reforma de 2003/2004 representa um progresso importante no sentido da integração na PAC das questões de segurança e qualidade dos alimentos e de saúde e bem-estar dos animais. O reforço do apoio a uma produção de qualidade e normas mais rigorosas ajudarão os agricultores a responder melhor à procura dos consumidores. A reforma reforça o desenvolvimento rural através da transferência de recursos num valor de cerca de milhões de euros por ano (a partir de 2007) das ajudas directas da PAC para medidas de desenvolvimento rural. Estas medidas podem visar a competitividade, a gestão das terras e a economia rural. A nova PAC permite aos agricultores concentrar a atenção nas suas explorações e coloca a ênfase na tomada em consideração das necessidades do mercado, em lugar do apoio ao mercado. Elimina também muitos dos incentivos negativos existentes na PAC antiga. Uma abordagem mais empresarial exigirá uma mudança de hábitos culturais e de trabalho em muitas organizações e necessitará de apoio e incentivo (político e financeiro). Esta adaptação continuará a constituir um desafio importante nos próximos anos. Por estas razões, a importância dos instrumentos relativos ao desenvolvimento rural irá aumentar. 4. O desenvolvimento rural é um elemento central do processo de Lisboa O desenvolvimento rural é o instrumento-chave para a reestruturação do sector agrícola e para o incentivo à diversificação e inovação nas zonas rurais. O alargamento alterou o mapa agrícola, pelo que o sucesso no processo de reestruturação é essencial para o crescimento macro-económico. A política de desenvolvimento rural pode ajudar a orientar este processo no sentido de um maior valor acrescentado e de uma economia mais flexível, em consonância com a Estratégia de Lisboa. O desenvolvimento rural pode ajudar a promover a competitividade nos sectores agrícola e da transformação dos alimentos em todos os Estados-Membros. A inovação e as tecnologias da informação e das comunicações (TIC) têm um papel a desempenhar. Tal como noutros sectores, a I&D relevante deverá ser transposta do laboratório para as explorações agrícolas. 3

4 Iniciativas locais como o Leader(4), que contribuiu para a criação de novos empregos, para a melhoria dos rendimentos e para a promoção da igualdade de oportunidades em zonas rurais e medidas de apoio à diversificação (dentro e fora das explorações agrícolas) podem desempenhar um papel essencial na adesão dos cidadãos às ideias europeias e no incentivo à inovação e ao espírito empresarial. O ambiente e o turismo conexo são uma grande fonte potencial de rendimento e emprego em zonas rurais. A recompensa existe para quem dê provas de determinação e imaginação, conforme já demonstrado pela experiência prática nos Estados-Membros (ver caixa «histórias de sucesso recentes» ). Desenvolvimento rural Histórias de sucesso recentes TIC e diversificação Criação de centros de atendimento de chamadas (Espanha) Foi criada uma rede de centros, a fim de reunir pessoas numa zona rural com fraca densidade populacional e, nomeadamente, desenvolver empresas turísticas colectivas. Renovação de povoações e diversificação rural Padaria (Países Baixos) A ajuda à renovação de edifícios da povoação e à criação de uma padaria local contribuiu para oferecer emprego local adicional e para redinamizar a vida da povoação, bem como melhorar o seu valor recreativo. Diversificação da produção Transformação de fibras de linho (Áustria) Foi concedida ajuda à cultura, recolha e transformação de fibras de linho para a produção de placas de isolamento térmico e acústico (produção biológica utilizando apenas matérias-primas naturais). Diversificação das explorações agrícolas e serviços locais Criação de uma estrutura de acolhimento de crianças (Alemanha) Foi concedida ajuda para a conversão de um celeiro numa estrutura de acolhimento de crianças, proporcionando um serviço social, bem como uma alternativa de diversificação da exploração agrícola. Diversificação das explorações agrícolas Plantas aromáticas e medicinais (biológicas) (França) Ajudas a estudos de viabilidade e ao investimento permitiram a criação de uma exploração agrícola especializada na cultura, transformação (por exemplo, destilação de óleos essenciais) e comercialização de plantas, incluindo instalações pedagógicas. Desempenho ambiental Conservação dos recursos hídricos, medição das inundações e acções centradas na qualidade (Grécia) Foi concedido apoio a medidas relacionadas com a quantidade e qualidade dos recursos hídricos, melhorando assim a capacidade de produção dos agricultores (de uma forma mais sustentável de um ponto de vista ambiental). Competitividade Investimento na higiene de uma exploração leiteira (Dinamarca) A ajuda concedida a uma cooperativa leiteira contribuiu para a modernização das instalações, a aquisição de nova maquinaria e a melhoria do controlo da qualidade e do ambiente de trabalho, levando à criação de empregos e a produtos com maior valor acrescentado. (4) Uma das quatro «iniciativas comunitárias» financiadas pelos fundos estruturais da UE e destinadas a ajudar os agentes do mundo rural a melhorar o potencial a longo prazo das respectivas regiões. Tem como objectivo incentivar a implementação de estratégias de desenvolvimento sustentável originais, integradas e de grande qualidade. 4

5 5. Prioridades da UE em matéria de desenvolvimento rural A Comissão elaborará orientações estratégicas(5) para o desenvolvimento rural, que serão apresentadas para aprovação pelo Conselho. Essas orientações definirão prioridades para o desenvolvimento rural e objectivos a nível da EU em matéria de despesas. As prioridades da UE para o desenvolvimento rural serão transpostas para estratégias e programas nacionais de desenvolvimento rural, o que permitirá aos Estados-Membros estabelecer a respectiva ligação com a Estratégia de Lisboa. A política de desenvolvimento rural não funciona num vácuo. Muitas medidas são de escala relativamente reduzida. Mas as acções de desenvolvimento rural podem assegurar que seja criada uma infra-estrutura local em pequena escala para a ligação das comunidades rurais a investimentos importantes no âmbito das políticas regional e de coesão. Os fundos estruturais significativos da UE investidos em telecomunicações, transportes, energia e infra-estrutura de recursos hídricos podem ser capitalizados através de estratégias locais para a diversificação e o desenvolvimento do potencial do sector agrícola e alimentar. O desenvolvimento rural pode assim contribuir para a criação de um efeito multiplicador. A Estratégia de Lisboa visa, nomeadamente, a melhoria do ensino, da formação, da investigação e do desenvolvimento e a promoção da inovação e da sustentabilidade. Estes são exactamente os resultados que a panóplia de instrumentos do desenvolvimento rural pode ajudar a atingir. Na caixa 5 são apresentados domínios em que os instrumentos relativos ao desenvolvimento rural podem ser utilizados para contribuir para a realização dos objectivos da Estratégia de Lisboa. O investimento no capital humano e nas competências é crucial para tirar partido das oportunidades de crescimento e emprego nas zonas rurais. Estes factores permeiam todo o conjunto de actividades do desenvolvimento rural, dado poderem contribuir para: * ajudar os agricultores a adaptar-se a uma agricultura mais orientada para o mercado; * promover novas técnicas de vendas/nova abordagem do risco em mercados concorrenciais; * aumentar as taxas de emprego e de actividade económica; * incentivar o desenvolvimento de microempresas; * facilitar a inovação e a aceitação da I&D; * promover um espírito empresarial dinâmico; * melhorar a gestão de processos na cadeia agro-alimentar; * incentivar a aceitação e utilização de TIC; * tirar partido de oportunidades decorrentes de uma melhor infra-estrutura local e da gestão ecológica das terras. (5) Documento de estratégia europeia para o desenvolvimento rural, a publicar em

6 Como os instrumentos do desenvolvimento rural podem contribuir para a realização dos objectivos da Estratégia de Lisboa: Investimento na sociedade da informação e desenvolvimento das TIC O nível de aceitação das TIC pelas explorações agrícolas e empresas de transformação de produtos alimentares de menores dimensões é relativamente baixo. O nível de penetração das TIC continua também a ser baixo em muitas zonas rurais. O investimento pode contribuir: * incentivando a aceitação/difusão das TIC (por exemplo, pelo alargamento da cobertura em banda larga), a fim de ajudar a promover novas técnicas de vendas e uma nova abordagem do risco; * apoiando iniciativas TIC nas povoações, proporcionando combinações de equipamentos informáticos, ligação em rede e formação; * facilitando o turismo rural através da utilização das TIC (por exemplo, melhorando os sistemas de reserva, a promoção e as ligações com actividades recreativas). Promoção da inovação na cadeia de aprovisionamento A inovação é cada vez mais importante para a competitividade dos sectores agrícola e agroalimentar da Europa. A gama completa de oportunidades de desenvolvimento de produtos e processos pode ser disponibilizada a indústrias transformadoras e a empresas agrícolas de menores dimensões através de: * investimento orientado em equipamentos, processos de gestão e formação; * iniciativas de inovação centradas em explorações agrícolas individuais ou na cadeira agro-alimentar (especialmente para produtos de qualidade), obtendo assim um efeito multiplicador. Cooperação em I&D A cooperação entre os organismos de investigação, a indústria alimentar e os agricultores facilita a aceitação de novas tecnologias e processos. O desenvolvimento rural pode promover uma abordagem mais estratégica da inovação através da ligação em rede e do intercâmbio de experiências. Cooperação entre os sectores público e privado A iniciativa Leader desempenhou e continuará a desempenhar um papel importante no incentivo a abordagens inovadoras em matéria de desenvolvimento rural e na reunião dos sectores público e privado, proporcionando serviços locais. Maior competitividade As recentes reformas da PAC contribuíram muito para a promoção de mercados abertos e concorrenciais. As medidas de desenvolvimento rural podem contribuir para: * melhorar a informação sobre a disponibilidade e qualidade dos produtos; * incentivar os agricultores, especialmente nos novos Estados-Membros, a adoptar sistemas de gestão que permitam reagir melhor às tendências do mercado; * promover o espírito empresarial, que é a chave para o desenvolvimento de empresas agrícolas dinâmicas. Intercâmbios de melhores práticas, consultoria sobre o desenvolvimento de estratégias empresariais e de sistemas de gestão, planeamento, ligação em rede e orientação; * melhorar a qualidade dos produtos (existe um potencial de crescimento considerável para produtos agrícolas e transformados de alta qualidade). O investimento e a formação em gestão moderna da produção e das existências podem melhorar significativamente as oportunidades das empresas de pequena dimensão em zonas rurais; * desenvolver regimes de qualidade e rotulagem e produtos de nichos de mercado (por exemplo, através do desenvolvimento de indicações geográficas) e criar as condições necessárias para uma maior cooperação entre produtores, indústrias de transformação e retalhistas. Criação de emprego e diversificação rural A diversificação dentro e fora da exploração agrícola pode contribuir para o crescimento e o emprego nas zonas rurais. O turismo, o artesanato e o desenvolvimento de estruturas de valorização do meio rural constituem sectores de crescimento em muitas regiões. As medidas de desenvolvimento rural podem contribuir: * apoiando a reestruturação agrícola, especialmente nos novos Estados-Membros; * incentivando os agricultores com explorações de semi-subsistência a entrar no mercado e a aumentar o seu rendimento do trabalho (novamente importante nos novos Estados-Membros); * apoiando o desenvolvimento de microempresas (por exemplo, pela aquisição de equipamentos, formação e orientação) e a valorização de competências tradicionais; * ajudando à criação de estruturas de acolhimento de crianças. A ausência destas estruturas nas zonas rurais pode impedir a entrada das mulheres no mercado do trabalho; * apoiando iniciativas de cooperação. Em muitas zonas rurais, as mulheres desenvolveram iniciativas de cooperação, a fim de oferecer aconselhamento e promover produtos agrícolas e regionais de alta qualidade. 6

7 6. Contextos ambientais vantajosos para todos A agricultura e a silvicultura continuam, de longe, a ser os principais utilizadores das terras, dando forma ao ambiente e paisagens rurais. A oferta de produtos ambientais, especialmente através de medidas agro-ambientais, pode constituir uma base para o crescimento e o emprego através do turismo e de estruturas de valorização do meio rural. Há margem, em especial, para abordagens inovadoras com valor acrescentado para a economia rural mediante a remuneração dos agricultores pela prestação de serviços ambientais e a ligação destes à diversificação em actividades de turismo, artesanato e formação. Podem ser efectuadas ligações semelhantes no sector não alimentar. A adopção de técnicas agrícolas de precisão pode melhorar o desempenho económico e ambiental das explorações agrícolas. Os projectos ambientais, incluindo a gestão dos sítios Natura 2000 (6),podem proporcionar efeitos derivados importantes, ao funcionar como projectos de demonstração/turismo/formação. Há possibilidade de expansão da produção da biomassa e das fontes de energia renováveis. Tal permitiria não só criar novas oportunidades económicas nas zonas rurais, como ajudaria também a Europa a respeitar os seus objectivos de redução dos gases com efeito de estufa no âmbito do Protocolo de Quioto. A PAC já prevê medidas destinadas a desenvolver matérias-primas energéticas renováveis e a respectiva capacidade de tratamento. Um exemplo disso é a ajuda de 45 euros por hectare ao dispor dos agricultores que produzam culturas energéticas. 7. Análise de custo/benefício Inquéritos recentes (7) mostram que os cidadãos europeus apreciam os benefícios das mudanças no modo como a PAC apoia os agricultores e as zonas rurais. Verificou-se que 66% dos cidadãos da UE consideram positivo o ajustamento da PAC de um sistema baseado em ajudas ligadas à produção para uma PAC que financia a protecção e o desenvolvimento de toda a economia rural (oferecendo também apoio directo aos agricultores). Embora a opinião pública da UE considere claramente que a PAC continua a apresentar uma boa relação custo/benefício, é todavia possível introduzir melhoramentos. A Comissão propôs um montante de 88,75 mil milhões de euros para o novo fundo único de desenvolvimento rural relativamente ao período de 2007 a Estes montantes são necessários para alcançar os objectivos declarados da política de desenvolvimento rural, para permitir a inovação e a diversificação fora das empresas agrárias tradicionais e para responder às expectativas da sociedade de um sector agrícola, florestal e alimentar concorrencial, que seja sustentável de um ponto de vista ambiental e esteja subjacente ao tecido socioeconómico das zonas rurais da UE. (6) Os sítios Natura 2000 são identificados como sítios de importância comunitária nos termos da Directiva «Habitats» (Directiva 92/43 do Conselho de 21 de Maio de 1992, JO L 206 de ), ou classificados como zonas de protecção especial nos termos da Directiva «Aves» (Directiva 79/409 do Conselho de 2 de Abril de 1979, JO L 103 de ). (7) Por exemplo o relatório do Eurobarómetro de Fevereiro de 2005 disponível em: 7

8 A política de desenvolvimento rural implica o co-financiamento pela UE e pelos Estados-Membros de uma série de medidas. Os Estados-Membros decidem quais são as medidas mais adequadas para as suas zonas rurais entre um conjunto de medidas propostas a nível da UE. Esta política ilustra bem o elemento «parceria» da Estratégia de Lisboa e é essencial devido à extrema diversidade das zonas rurais da UE. 8. Conclusão: a PAC e a política de desenvolvimento rural «podem mudar as coisas» No sector agrícola, e nas zonas rurais, a UE tem como objectivo o crescimento económico equilibrado, o progresso tecnológico e a criação de novos empregos, mas sem comprometer o nível de vida futuro de qualquer uma das regiões e, sobretudo, de uma forma sustentável do ponto de vista ambiental. Para tal é essencial uma PAC orientada para o mercado e uma política de desenvolvimento rural inovadora e orientada para o crescimento. Citação da comissária europeia Mariann Fischer Boel, responsável pela Agricultura e Desenvolvimento Rural A reforma da PAC representa um contributo importante para a Estratégia de Lisboa. Necessitamos de um sector agrícola inovador que possa olhar para o futuro com confiança. Devemos proporcionar o ambiente rural que a Europa deseja. E devemos manter a diversidade das estruturas de exploração agrícola. A nossa política deve continuar a melhorar a orientação para o mercado, a competitividade e a sustentabilidade. Devemos agora transformar o desenvolvimento rural num elemento central do processo de Lisboa. Isso significa investir no futuro, criando novas possibilidades de emprego e de diversificação rural. As possibilidades são imensas alargamento da cobertura em banda larga, melhoria da formação, apoio às pequenas empresas, ajuda aos sectores da indústria de transformação alimentar e dos serviços e alargamento das estruturas de acolhimento de crianças, de modo a que um maior número de mulheres no meio rural possa regressar ao mercado do trabalho. Mas para tal precisamos de dinheiro. A redução do orçamento proposto pela Comissão seria um golpe muito duro para as zonas rurais. Não podemos permitir que tal aconteça. Fontes de informação complementar Sítios Internet da Comissão da UE: Estratégia de Lisboa Agricultura Desenvolvimento rural Endereço postal: European Commission, DG Agriculture, Internal and External Communication, 200 rue de la Loi, B- 1049, Brussels. Correio electrónico: agri-library@cec.eu.int KF PT-C 8

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