APELOS AO GOVERNADOR: ESTRATÉGIAS SOCIAIS PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS - UM ESTUDO DE CASO DE USURPAÇÃO INSITUCIONAL NAS MINAS SETECENTISTAS

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1 APELOS AO GOVERNADOR: ESTRATÉGIAS SOCIAIS PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS - UM ESTUDO DE CASO DE USURPAÇÃO INSITUCIONAL NAS MINAS SETECENTISTAS Fernando Junio Santos Silva 1 Universidade Federal de Ouro Preto RESUMO: A presente comunicação tem por objetivo apresentar reflexões acerca do papel dos governadores na resolução cotidiana de conflitos na capitania mineira do século XVIII. A partir de uma série de petições enviadas ao governador D. Rodrigo de Menezes, buscamos discutir em um estudo de caso de usurpação institucional a importância de suas atribuições judiciais e as estratégias utilizadas pelos atores sociais envolvidos na resolução dos conflitos judiciais. PALAVRAS-CHAVE: governadores, petições, conflitos sociais. A presença dos governadores na administração de conflitos sociais tem sido lembrada em diversos estudos historiográficos da capitania mineira, particularmente mais freqüente nos estudos que tratam dos movimentos de violência coletiva, como as revoltas e motins, ou mesmo as conhecidas inconfidências. No entanto, pouco se explorou no entendimento da administração dos conflitos sociais cotidianos relacionando-os aos papéis desempenhados pelo conjunto mais amplo das instituições que compunham o governo metropolitano na América portuguesa no século XVIII. Os governadores de capitania, como nos lembram historiadores clássicos da historiografia brasileira como Caio Prado Júnior e Raimundo Faoro 2 e, mesmo, outros estudiosos com trabalhos mais recentes, como, Antônio Manuel Hespanha e Nuno Gonçalo Monteiro 3, já destacavam tais funcionários régios por serem portadores de uma ampla autonomia no exercício de suas jurisdições, fortemente auxiliados pela ausência de 1 Mestrando em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), fernandojuniosantossilva@yahoo.com.br. 2 PRADO Jr. Caio. Formação do Brasil contemporâneo. 12 ed. São Paulo, Brasiliense, ; FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 10 ed. São Paulo, Globo, V.1, (Grandes nomes do pensamento brasileiro) 3 HESPANHA, Antônio Manuel. A constituição do Império português: Revisão de alguns enviesamentos correntes. In: BICALHO, Maria Fernanda, FRAGOSO, João Luís e GOUVEA, Maria de Fátima.(Orgs.) In: O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI XVIII). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2001; MONTEIRO, Nuno Gonçalo. Trajetórias sociais e governos das conquistas: Notas preliminares sobre os vice-reis e governadores-gerais do Brasil e da índia nos séculos XVII e XVIII. In: BICALHO, Maria Fernanda, FRAGOSO, João Luís e GOUVEA, Maria de Fátima. (Orgs.) In: O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI - XVIII). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2001; CAMPOS, Maria Verônica. Governo de Mineiros: De como meter as minas numa moenda e beber-lhe o caldo dourado 1693 a Tese (Doutorado), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

2 regimentos que definissem com rigor uma divisão de competências. A pouca diferenciação de competências entre os governadores gerais e os governadores de capitania, bem como a possibilidade de ambos ou mesmo de qualquer funcionário régio se comunicar com o rei diretamente fazia com que os conflitos de jurisdição fossem uma marca da administração portuguesa em terras coloniais. Na verdade, a indefinição de competências e os inúmeros conflitos daí decorrentes selavam esta ampla autonomia dos governadores de capitania, capazes de interferirem em todas as instâncias dos governos locais. A ampla autonomia dos governadores lhes permitiu participar ativamente dos conflitos sociais e da luta social que permeavam a sociedade mineira dos setecentos. A dimensão desta ação cotidiana permanece ainda um fato empiricamente pouco explorado pelos historiadores. Estas ações poderiam contribuir para o faccionismo e os usos instrumentais pela população das esferas de governo responsável pela administração da justiça, ao invés de ser o resultado da imposição do poder metropolitano bem sucedido e da ordem social imposta sob as populações. Este fato é bem lembrado pelo desembargador José Teixeira Coelho 4 em sua famosa instrução de governo em que destaca os perigos nas ações dos governadores sob casos que estavam além de sua jurisdição, os quais atuavam, muitas vezes, fora dos procedimentos formais estabelecidos na lei. O fato parece pouco esclarecido sem a compreensão de um elemento importante no modelo de administração da monarquia corporativa portuguesa do período moderno: a presença da justiça enquanto esfera central da administração régia, a função primeira do governo. Os estudos de Antônio Manuel Hespanha 5 nos ensinam que a justiça neste período era muito mais do que uma esfera específica do governo, mas, sendo uma das atribuições específicas e fundamentais do rei, ocupava um lugar central no governo dos povos. Neste sentido, o governo nas terras coloniais deve, assim, levar em consideração o fato premente da justiça enquanto esfera de governo que se entrecruza nas outras esferas da administração com o objetivo de estabelecer os equilíbrios sociais indispensáveis a soberania da monarquia portuguesa. As competências judiciais dos governadores incluíam o exercício da presidência das Juntas de Justiça, que se reuniam para julgar crimes atrozes cometidos por negros, índios e mestiços, abrangendo os brancos a partir de Estava entre as possibilidades de 4. COELHO, J. J. Teixeira Instrução para o governador da capitania de Minas Gerais (1780)., Fundação João Pinheiro,Belo Horizonte, HESPANHA, António Manuel. Justiça e administração entre o Antigo Regime e a Revolução. In: Hispania: entre derechos próprios e direchos nacionales, Ed. Milano, Tomo I, 1989.

3 exercício de suas competências judiciais a ação mediante o envio de petições e requerimentos populares que chegavam às suas mãos, ou mesmo para as mãos do rei, através dos secretários de governo, das câmaras das vilas ou dos oficiais militares, que serviam em diversos pontos da capitania. A presença dessas petições enquanto formas peculiares para a resolução de conflitos diversos apontam diversas razões que implicam em reconhecer que, de fato, as instituições estatais aumentavam o seu reconhecimento frente à população enquanto canal legítimo de resolução de conflitos, mas também apontam, ao contrário, a existência de costumes arraigados que deveriam ser levados em conta na resolução dos litígios cotidianos. A eficácia relativa da justiça é um elemento de grande utilidade na explicação para a própria existência destas petições com conteúdos litigiosos a serem intermediados pelo governador. O custo relativamente barato, ou ausência de custos, a imediata resolução de uma petição com resposta diretamente favorável, a possibilidade da rejeição dos métodos formalizados inscritos na legislação, aliados ao aumento das competências judiciais do governador na apuração de crimes ao longo do século XVIII, parecem, enfim, reconhecer um aumento do prestígio político dos governadores, particularmente no que toca à solução de litígios cotidianos junto às populações mineiras. A prática de administrar conflitos mediante despachos aparece nos livros de petições e despachos escritos de forma bastante sucinta parecendo confirmar a falta de formalismo como um dos elementos que incomodava o desembargador José Teixeira Coelho. Enquanto parte do processo civilizador e de estabilização que se inicia a partir de meados da década de 1730, procuramos aqui focar os conflitos sociais enquanto parte da própria estruturação do governo nas Minas dos setecentos em sua dimensão cotidiana, levando em conta a dinâmica dos conflitos sociais e as estratégias utilizadas seja pelo governo, ou pela população, na resolução dos conflitos. Uma grande contribuição para a análise da prática judicial dos governadores pode ser obtida nos estudos de Marco Antônio Silveira 6, a partir da sua concepção do processo colonizador que combina estratégias políticas e bélicas de legitimação, envolvendo diferentes facções da sociedade. Entre estas estratégias é 6 SILVEIRA, Marco Antônio. Capitão-general: o pai dos pobres. In: História de Minas Gerais: As Minas setecentista. RESENDE, Maria Efigênia & VILLALTA, Luiz Carlos (org.). Autêntica, Belo Horizonte, 2007, p ; Ver também Guerra e doutrina: a historiografia brasileira e o problema da autoridade colonial. (mimeo); Acúmulo de forças luta pela alforria e demandas políticas na Capitania de Minas Gerais ( ). Revista de História, n. 158, 1 sem , p ; Guerra de usurpação, guerra de guerrilhas. Conquista e soberania nas Minas setecentistas. Varia História, Nº25. p e Soberania e luta social: negros e mestiços libertos na Capitania de Minas Gerais ( ), In: CHAVES, Cláudia; SILVEIRA, Marco Antonio. Território, Conflito e Identidade. Belo Horizonte: Argvmentvm, v.1., p.25-47

4 destacado pelo autor o conceito de usurpação institucional para os casos em que se refere a grupos e facções que se valem da burocracia estatal ou dos circuitos mercantis para controlar a circulação e distribuição de recursos materiais e simbólicos, assim como para eliminar ou excluir adversários 7 Este artigo pretende analisar um típico caso de usurpação institucional vivenciado no século XVIII. O caso do ouvidor da Comarca de Serro Frio Joaquim Manoel de Seixas Abranches foi estudado por Carla Anastasia 8, ocasião em que a autora destacou a administração caótica deste funcionário régio na Vila de Minas Novas, um dos locais onde a baixa institucionalização política criava espaço para os desmandos do ouvidor e dos inúmeros conflitos de jurisdição deste com os governadores D. Antônio de Noronha e D. Rodrigo de Menezes. Dentre as inúmeras acusações contra o ouvidor Joaquim Manoel de Seixas Abranches constava as correições efetuadas fora do prazo estabelecido e a permanência nos locais visitados por mais tempo em que lhe era permitido legalmente. Um de seus mais leais apaniguados, José Bernardo de Almeida esteve presente quando este ouvidor reputou a maior parte da população do distrito de criminosa em apoio ao ouvidor, absolvendo somente os que pagaram por não ter a sua honra manchada, no entanto, entregando bois e cavalos a José Bernardo de Almeida. Não foram poucos os abusos cometidos por esta dupla. Mais do que um mero comparsa do ouvidor, José Bernardo de Almeida ilustra de forma privilegiada a necessidade de intervenção dos governadores na dimensão cotidiana dos conflitos na capitania mineira, revelada a partir das diversas petições direcionadas ao governador. Em 18 de Maio de 1781, os povos da Comarca de Serro Frio faziam uma longa representação ao governador revelando uma série de atrocidades cometidas por José Bernardo de Almeida, que contribuíram para obstruir a justiça na região. José Bernardo era um solicitador ou requerente de causas, funcionário ligado às câmaras que acompanhavam os ouvidores nas correições. Na região da Barra do Rio das Velhas, José Bernardo de Almeida era um verdadeiro especialista em práticas de venalidade da justiça, forjando causas em prol do benefício seu e de seus comparsas, a que se espalhou sua fama de homem de molde de semelhantes ladroeiras por 7 Ver SILVEIRA, Marco Antonio. Capitão-general: o pai dos pobres. In: História de Minas Gerais: As Minas setecentista. RESENDE, Maria Efigênia & VILLALTA, Luiz Carlos (org.). Autêntica, Belo Horizonte, 2007, p Ver ANASTASIA, Carla. Joaquim Manoel de Seixas Abranches: um ouvidor bem pouco ortodoxo. In: A Geografia do Crime: violência nas Minas Setecentistas. Ed. UFMG, 2005, p

5 não ter consciência e nem lei e cada um trouxe lote de boys e cavalos que receberão dos pobres que não tinham dinheiro. 9 José Bernardo de Almeida, no entanto, não deixava de coagir os homens de posse, quando no mesmo distrito a pretexto de uma justificação o referido requerente exigiu dos cinqüenta donos de engenho daquele distrito o pagamento de quarenta e tantos mil réis. No mesmo distrito enganara um homem viúvo que morava nos subúrbios, pai de três filhos, pois armou uma cilada para prendê-lo, a fim de que medindo as horas em que estivesse fora de sua residência e fingindo uma caçada de perdizes voltou apenas à casa do mesmo para se arranchar, aproveitando para desonrar uma de suas filhas. Uma outra infeliz vítima de seus maus intentos foi uma mulher pobre viúva que, com uma filha, pedia esmolas aos fiéis da Igreja do distrito. A mulher recebeu ordem de prisão como um pretexto para que José Bernardo pudesse desonrar-lhe a filha. E, depois que conseguira o mal intento, o mesmo mandou mãe e filha passarem para outra banda do Rio São Francisco, expulsando-as da comunidade de origem. Em uma triste ocasião em que morrera um homem no arraial de Água Suja, José Bernardo de Almeida foi imediatamente à região abrir devassa contra a forma da lei, pois esta era uma jurisdição privativa dos juízes. Por tal procedimento dizem ter recebido quinhentas oitavas de ouro, deixando ao fim das contas o defunto como criminoso. Esta representação enviada pelos funcionários da câmara da Vila de Minas Novas ainda nos informa que o requerente de causas corria os sertões da Comarca do Serro Frio acompanhando o ouvidor Joaquim Manoel de Seixas Abranches, que em suas correições, não raras vezes, atuava nas causas por ambas as partes, aproveitando-se de todas as formas para beneficiar-se da exploração alheia. A entrada do ouvidor Joaquim Manoel Seixas Abranches na Vila de Minas Novas, com uma coifa na cabeça, chapéu branco, veste de baeta cor- derosa, a correger a Vila em companhia de José de Bernardo de Almeida provocou mais um exemplo de venalidade e exploração da justiça, ao incriminar os homens mais sérios, utilizando para tanto de testemunhas sem crédito, dizendo as partes, que era melhor acomodar seus conflitos, obrigando toda a Vila a contribuir para os seus desígnios de enriquecimento ilícito que só três juízes de órfãos, que havia servido a muito tempo, em testemunha de outros ouvidores, colaboraram com duzentos mil réis e a libra de ouro para comprar o seu sucesso. José Bernardo ainda é acusado no mesmo requerimento de instigar demandas entre os 9 As informações a seguir são constantes das representações enviados ao governador D.Rodrigo de Menezes. In: A justiça na capitania de Minas Gerais, Revista do Arquivo Público Mineiro, IV, 1899, p.3-82.

6 contratadores, deixando estes os dízimos sem pagar à Fazenda Real, devido ao enorme custo provocado por tais demandas. José Bernardo ainda havia participado ativamente da nomeação ilícita de Manoel de Souza, um de seus aliados, juiz de órfãos que contou com a sanção do referido ouvidor, que se apossou do cargo sem o consentimento da Câmara de Minas Novas, apresentando para tanto uma carta de herança dada pelo ouvidor. Alguns meses antes do requerimento anteriormente citado, Antônio Freitas de Almeida da Câmara de Minas Novas do Araçuaí representava ao governador, queixando-se da nomeação de Manoel de Souza para juiz de órfãos. A ligação de Manoel de Souza com José Bernardo de Almeida em atuação conjunta e superprotegida pelo ouvidor aparece clara na exposição do requerente: Manoel de Souza se aproveitou de carta de herança para servir a cargo de juiz de órfãos introduzido na Câmara pelo Dr. Ouvidor Seixas Abranches, reparando a graves crimes que da maior ponderação e em apelar, faltando a distributiva justiça das partes cometendo insultos, sendo agentes de tais interesses (...) um Bernardo José de Almeida, requerente de causas (...) roubando os vassalos de S.Mgte, concedendo-lhe assinar papéis como advogado, formando enredos para exaurir o sangue dos pobres em que mais se interessa o dito Ministro, dizendo caso das leis de sua magtade, fazendo lamentável os gemidos e os clamores que levantam os povos, os quais atropela vindo em correição no espaço de quatro meses depois da antecedente por ele executada, sem finalizar o anno 10 O requerente de causas José Bernardo de Almeida tendo sua residência na Vila do Príncipe obstinou-se em convencer o ouvidor Joaquim Manoel Seixas Abranches de que a região do termo de Minas Novas ficaria bem se pertencesse à paragem chamada Mundo Velho e Cocaes, onde havia povos estabelecidos. Tal atitude provocou grande confusão sobre os pleitos judiciais no que toca a questão sobre qual região a população poderia direcionar os seus pleitos e colaborando para, através da disputa entre os distritos em torno de qual região pertencem, grave prejuízo à Fazenda Real, pois os dízimos que deveriam ser pagos, em parte se perdiam mediante as várias demandas agenciadas pelo próprio requerente José Bernardo de Almeida. A atuação do governador D. Rodrigo José de Menezes, em requerimento informativo ao secretário de Estado em Portugal, Martinho de Melo e Castro, diante de tantas denúncias, se pautou pela prudência e pela firmeza. Recebendo diversas denúncias contra ouvidor preferiu-lhe advertir seriamente sobre as denúncias que davam conta de seus maus procedimentos, aconselhando ao referido ouvidor suspender a nomeação ilícita de Manoel de Souza. Diante de tantas denúncias dos graves crimes de venalidade e corrupção da justiça, o governador decretou a prisão de José Bernardo de Almeida, recebendo cartas da câmara de Minas Novas de agradecimento por tal ato, ao mesmo tempo em que as mesmas cartas solicitavam o desterro definitivo de José Bernardo de Almeida. 10 Ibidem. p. 10

7 A prisão de José Bernardo foi decisão tomada pelo governador, tendo a estrita convicção que o referido requerente de causas na maior parte de suas práticas de venalidade e corrupção da justiça estava diretamente ligado aos interesses do ouvidor Joaquim Manoel Seixas Abranches da Comarca do Serro Frio, tendo agindo em grande medida a favor daquele, fato que colaborou para evitar o desterro do requerente para regiões ainda mais distantes. A resposta de Seixas Abranches às sérias recomendações que lhe fazia o governador consistia em um protesto em que dizia não ter-lhe ocorrido receber nenhum único requerimento da população, querendo com isso afirmar a utilização dos meios extraordinários para a resolução de conflitos, confirmando pelas limitações da justiça oficial a recorrência ao governador pelas populações como uma prática bastante difundida. A resposta do ouvidor nos provoca, ao mesmo tempo, estranheza por condenar explicitamente um de seus mais constantes colaboradores, bem como revelou o universo de suas relações com os seus comparsas e redes de clientela particularmente no que toca à situação de José Bernardo de Almeida e Manoel de Souza, o juiz de órfãos, eleito teoricamente injustamente. Para José Bernardo, o ouvidor Joaquim Manoel de Seixas Abranches em correspondência ao governador limitou-se a reconhecer a sua suposta iniqüidade, salientando que José Bernardo era um mero acompanhante de suas correições por ser útil a presença de um advogado nas visitas corretivas, afirmando, inclusive, que José Bernardo costumava acompanhar os ouvidores no tempo de seus antecessores, afirmando não ser o primeiro nem o último a defender como bom um homem que é mau, confirmando como correta o procedimento tomado pelo governador em relação a um de seus mais constantes apaniguados. Em posição completamente inversa foi seu argumento em relação à Manoel de Souza, que afirmara ser este um homem digno para o cargo, sendo homem de quarenta anos, bem estabelecido, com negócios e capitão de ordenanças, afirmando desconhecer a existência de suborno e defendendo a sua permanência no cargo, citando, para tanto, as Ordenações no que toca à injustiça de se tirar um juiz sem provas. A falta de conhecimento das leis e da ordem política, bem como o acúmulo de outras funções judiciárias eram argumentos utilizados pelo ouvidor para justificar ao governador a permanência maior do que a devida legalmente durante o período de correições. O ouvidor ainda atribuía a Bonifácio Pereira Veloso, um dos funcionários camarários que, com apoio de outros funcionários da câmara, teria mobilizado tais acusações contra o ouvidor e seus protegidos. Preso por ordem do governador e transferido da sua Vila de origem para Vila Rica durante quatro meses, Bernardo José de Almeida apelava ao rei no mesmo ano em que fora

8 preso, em , apresentando-se enquanto homem branco, estabelecido e de numerosa família, com mulher e filhos, vivendo de solicitar suas e alheias pendências. Afirmando ser devedor de grande quantia a Bonifácio Pereira Veloso, e que o fora beneficiado com largas esperas de tal dívida desde 1771, sendo por tal motivo, tal Bonifácio conluiado com o tenente Augusto de Almeida, forjaram as falsas acusações dos moradores da Vila de Minas Novas, considerando-os ambos ingratíssimos, por revoltar-se contra a sua pessoa. O requerimento de José Bernardo, nas palavras do próprio escrivão, estava longe de ser uma pessoa desconhecida ou apenas desconsiderada pelos moradores de sua Vila, uma vez que pessoas de qualidade, incluindo homens de negócios, lavradores avultados, sábios literatos vindo em grande número, apoiaram a José Bernardo, atestando a sua integridade. O uso de pessoas de prestígio para auxiliá-lo na defesa de sua inocência revela-se, dentre outros, na presença do vigário Jacinto Soares de São Miguel da paróquia da Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso das Minas Novas, atestando que em suas correções, José Bernardo atendia as partes que lhe procurava, principalmente pobres, viúvas e presos e servindo a todos com caridade, ainda sem pagar, procurando se em todos casos defender-lhes os direitos como fez ao próprio pároco, que não quis aceitar dele pagamento, sendo assim de bom ânimo e desinteressado. O mesmo fazia Catharina Escolástica, regente do recolhimento de Santanna do arraial da Xapada, em 16 de Agosto de , com as suas irmãs do referido recolhimento que afirmavam ter o mesmo requerente atuado nas correições a Vila de Nossa Senhora do Bom Sucesso gratuitamente, auxiliando ainda presos e outros que precisasse de seu amparo. Os testemunhos encontrados contra e a favor da conduta de José Bernardo de Almeida parecem salientar as redes de clientela e amizades que se formara em torno de tal figura. Os limites de sua controvertida atitude de usurpação institucional não podem ser bem pensados, sem referenciar o universo de relações em que se encontrava imerso seja sob a proteção do ouvidor Joaquim Manoel de Seixas Abranches, que consolidava a sua imagem como um dos ministros mais infiéis e despóticos das Minas, no período em que administrou a justiça na Comarca de Serro Frio. Alianças que, como não podiam deixar de ser, alimentavam do outro lado fortes laços de inimizades. A prisão de José Bernardo de Almeida e o fato dos autos não revelarem a prisão de Joaquim Manoel Seixas Abranches, um certamente indigno ouvidor, nos revelam a atitude prudente do governador em descompasso com a Coroa, se pudermos lançar a hipótese de que a 11 SG. Seção Colonial. CX. 11. Doc. 22 (documentação não encadernada) 12 SG- Seção Colonial. CX. 11. Doc. 21 (documentação não-encadernada), fl. 1-2

9 desconfiança em relação aos constantes conflitos de jurisdição pudesse ter beneficiado Joaquim Manoel Abranches, e, em sentido contrário, ter enquanto um exemplo, a prisão de um funcionário menor, simbolizado na figura de José Bernardo de Almeida, sem prejuízo do papel do monarca enquanto árbitro de tais conflitos. Se houve testemunhos nas representações que foram escritas para atestar a boa imagem de José Bernardo de Almeida, por outro lado, foram numerosas as representações que afirmavam justamente o contrário: um atestado da sua má conduta e de freqüentes e difundidas práticas de venalidade da justiça, que demonstram a usurpação institucional provocada pelo ouvidor e seus apaniguados, que, em grande medida, não fizeram caso de vender e corromper a justiça em benefício de seus próprios interesses, a fim de impor à sua maneira, um poder pessoal que ameaçava a integridade e a imagem das instituições metropolitanas, ao mesmo tempo em que a ação prudente do governador acenava na direção de sua afirmação, embora no caso apresentado os prejuízos aos povos foram certamente irreparáveis, principalmente para os mais desfavorecidos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR Marcos Magalhães de. Estado e justiça na capitania de Minas Gerais. In: Negras Minas Gerais: uma história da diáspora africana no Brasil colonial. Tese (Doutorado) Dep. História\FFLCH\USP, São Paulo, ANASTASIA, Carla. A Geografia do Crime: violência nas Minas setecentistas, Editora UFMG, Belo Horizonte, BETHENCOURT, Francisco e CHAUDHURI, Kirti (Orgs.) História da expansão portuguesa. O Brasil na balança do Império ( ), Lisboa, Circulo de leitores, Vol. III, BICALHO, Maria Fernanda; FERLINE, Vera Lúcia Amaral (Orgs.). Modos de governar: idéias e práticas políticas no império português, séculos XVI-XIX. São Paulo: Alameda, CAMPOS, Maria Verônica. Governo de Mineiros: De como meter as minas numa moenda e beber-lhe o caldo dourado 1693 a Tese (Doutorado), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, COELHO, J. J. Teixeira Instrução para o governador da capitania de Minas Gerais (1780)., Fundação João Pinheiro,Belo Horizonte,1994. CONSENTINO, Francisco F. Governadores Gerais do Estado do Brasil (séculos XVI-XVII). Ed. Annablume, São Paulo, 2009.

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11 .Vassalo e soberano: apelos extrajudiciais de africanos e de indivíduos de origem africana na América portuguesa. In: SILVA, Maria Beatriz Nizza da. (org.). Cultura portuguesa na Terra de Santa Cruz. Lisboa: Estampa Centros e periferias no mundo luso-brasileiro, Revista Brasileira de História, 1998, vol.18, no. 36, p SALGADO, Graça (Coord.). Fiscais e Meirinhos: A administração no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2ª ed SILVEIRA, Marco Antonio. Capitão-general: o pai dos pobres. In: História de Minas Gerais: As Minas Setecentistas. RESENDE, Maria Efigênia & VILLALTA, Luiz Carlos (org.). Autêntica, Belo Horizonte, Guerra e doutrina: a historiografia brasileira e o problema da autoridade colonial. (mimeo)..acúmulo de forças luta pela alforria e demandas políticas na Capitania de Minas Gerais ( ). Revista de História, n. 158, 1 sem , p ;.Guerra de usurpação, guerra de guerrilhas. Conquista e soberania nas Minas setecentistas. Varia História, Nº25. p e. Soberania e luta social: negros e mestiços libertos na Capitania de Minas Gerais ( ), In: CHAVES, Cláudia; SILVEIRA, Marco Antonio. Território, Conflito e Identidade. Belo Horizonte: Argvmentvm, v.1., p SOUZA, Laura de Mello. Os desclassificados do ouro: A pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Edições Graal. 4ª edição, Norma e conflito: Aspectos da História de Minas Gerais no século XVIII. Ed. UFMG, O sol e a sombra: política e administração na América portuguesa do século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, VASCONCELOS, Diogo de. História Média de Minas Gerais. 4ª ed., Vol.5., Belo Horizonte: Editora Itatiaia, XAVIER, Ângelo Barreto Xavier; HESPANHA, Antônio Manuel Hespanha. A representação da sociedade e do poder. In: HESPANHA, Antônio Manuel (Coord.); MATTOSO, José (org.) História de Portugal: O Antigo Regime. Lisboa, Estampa, 1993, Vol. 4. WEHLING, Arno; WEHLING, Maria José. Direito e Justiça no Brasil Colonial O Tribunal da Relação do Rio de Janeiro ( ).- Rio de Janeiro: Renovar, 2004.

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