ALQUENOS - REVISÃO. Bruice, P Vol. 1 cap.3 e 6 Carey Vol. 1 cap. 6 e 9

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALQUENOS - REVISÃO. Bruice, P Vol. 1 cap.3 e 6 Carey Vol. 1 cap. 6 e 9"

Transcrição

1 ALQUENOS - REVISÃO Bruice, P Vol. 1 cap.3 e 6 arey Vol. 1 cap. 6 e 9 São compostos insaturados que possuem como grupo funcional o =. Estes compostos são ricos em elétrons, portanto reagem com reagentes eletrofílicos. Observações A Formação do Eteno (etileno) consiste na combinação dos orbitais sp 2 do carbono com os orbitais 1s dos hidrogênios. O carbono com hibridização sp 2 possui 33% de caráter s e 66% de caráter p.

2 ALQUENOS - REVISÃO Entre as ligações sigma ( ) e pi ( ), qual é a mais forte? A ligação sigma ( ) é mais forte (108 kcal/mol) do que a ligação pi (, 65 kcal/mol), porque a sobreposição frontal dos orbitais gera uma ligação mais forte do que a sobreposição lateral dos orbitais. Isomeria cis-trans: Isomeria causada pela limitação da rotação dos grupos unidos pela ligação dupla Os dois compostos só diferem no arranjo de seus átomos no espaço ESTEREOISÔMEROS - DIASTEREOISÔMEROS

3 ALQUENOS - REVISÃO ESTEREOISÔMEROS - DIASTEREOISÔMEROS Sistema (E)/(Z) para alcenos cis e trans: só para alcenos dissubstituídos tri e tetrassubstituído sistema E-Z Nomenclatura (E)ou (Z), segundo a convenção de ahn, Ingold e Prelog ordem de prioridade

4 ALQUENOS - REVISÃO Nomenclatura (E)ou (Z), segundo a convenção de ahn, Ingold e Prelog ordem de prioridade Isômero E os grupos de maior prioridade está em lados opostos Isômero Z os grupos de maior prioridade estão do mesmo lados Ordem de Prioridade: número atômico

5 Estabilidade Relativa dos Alcenos alor de idrogenação ALQUENOS - REVISÃO A diferença nos calores de hidrogenação de alcenos permite a medida da estabilidade relativa de isômeros de alcenos quando a hidrogenação os converte no mesmo produto

6 Estabilidade Relativa dos Alcenos ALQUENOS - REVISÃO cis-2-penteno trans-2-penteno

7 ALQUENOS - REVISÃO Quanto mais substituído for à ligação dupla maior é a estabilidade do alqueno. Isto se deve ao efeito eletro-doador (indutivo) e as interações de orbital (hiperconjugações) dos grupos alquila que estabilizam a molécula, já que os carbonos sp 2 são mais eletronegativos que os sp 3. Porque? Estabilidade Relativa dos Alcenos Efeito da interação dos orbitais (iperconjugação)

8 Revisão alquinos São compostos insaturados que possuem como grupo funcional a tripla - Estes compostos são ricos em elétrons, portanto reagem com reagentes eletrofílicos. Observações A Formação do acetileno consiste na combinação dos orbitais sp do carbono com os orbitais 1s dos hidrogênios. O carbono com hibridização sp possui 50% de caráter s e 50% de caráter p.

9 omo formar os alcenos?? Através das reações de eliminação:

10 Reação de Wittig omo formar os alcenos?? Mecanismo

11 Reação de McMurry omo formar os alcenos?? Mecanismo

12

13 Reações de adição Alcenos Toda reação de alcenos envolve adição; Importância da estereoquímica em uma reação de adição;

14 Reações de adição - hidrogenação de Alcenos REAÇÕES DE ADIÇÃO A DUPLA E TRIPLA ARBONO-ARBONO. idrogenação atalítica de Alcenos É a maneira mais geral de converter uma ligação dupla em uma ligação simples -. Estireno Vantagens: onvertem álcoois, éteres, ésteres insaturados nos respectivos compostos saturados. Tipos de atalisadores Utilizados: Platina, Paládio, Ródio, Níquel, etc.

15 Reações de adição idrogenação de Alcenos A FUNÇÃO DO ATALISADOR Os catalisadores (platina, níquel, paládio, ródio e rutênio) finamente divididos adsorvem moléculas de hidrogênio em suas superfícies.

16 Reações de adição- idrogenação de Alcenos A hidrogenação catalítica é uma adição sin (se adicionam do mesmo lado da molécula) Mecanismo Reacional Obs: A etapa determinante deste mecanismo é a quebra da ligação covalente hidrogênio-hidrogênio.

17 Reações de adição idrogenação de Alcinos IDROGENAÇÃO DE ALINOS á três tipos de redução em alcinos: adicionando 2 equivalentes de 2 forma um alcano redução adicionando 1 equivalentes de 2 forma um alceno cis catalisador de Lindlar cis alceno Adição syn adicionando Metal forma um alceno trans metal dissolvido trans alceno Adição anti

18 Reações de adição - idrogenação de Alcinos idrogenação catalítica via catálise heterogênea Reação geral Exemplo idrogenação catalílica (Redução de Lindlar) atalisador de Lindlar (catalisador de Lindlar)

19 Reações de adição idrogenação de Alcinos Síntese de trans-alcenos: adição anti de alcinos Redução por metal dissolvido (Na ou Li/N 3 ) 4-octino redução por dissolução de metal (E)-4-octino (trans-4-octino) (52%)

20 Reações de adição idrogenação de Alcinos Mecanismo Síntese de trans-alcenos: Metal dissolvido Etapa 1 Etapa 2 Porque forma o alceno trans??

21 Reação de alceno: idroalogenação idroalogenação adição de haletos de hidrogênio, -X (X = l, Br, I) os elétrons da ligação pi estão expostos, sendo susceptíveis ao ataque de ELETRÓFILOS (ácidos de Lewis)

22 Reação de alceno: idroalogenação Mecanismo: Etapa 1. Adição de eletrófilos a ligação Pi carbocátion Etapa 2. Nucleófilo ataca o carbocátion

23 Reação de alceno: idroalogenação Diagrama de energia para a adição eletrofílica

24 Reação de alceno: idroalogenação Regra de Markovnikov - Regiosseletividade na reação de adição de aletos de hidrogênio idrogênio entra no carbono mais hidrogenado Na adição de X a um alceno não assimétrico, o átomo de se liga ao carbono mais hidrogenado E porque acontece isso???

25 Reação de alceno: idroalogenação Regiosseletividade da hidroalogenação

26 Estabilidade do intermediário - arbocátion Estabilidade de arbocátion Qual é a ordem de estabilidade dos carbocátions? e Por que?

27 Tem duas formas importantes de ressonância, mas elas são equivalentes. Este íon tem uma estabilidade semelhante à do cátion benzílico Efeito iperconjugativo: Representação ompleta Estabilidade de arbocátion Elétrons deslocalizados Outro fator que explica a estabilidade de carbocátions - Efeito de ressonância

28 Estabilidade de arbocátion O cátion benzílico (íon fenil-carbônio) O cátion alila Ordem de estabilidade

29 Estabilidade de arbocátion Estabilidade de carbocátions com outros tipos de estrutura Átomos com oxigênio e nitrogênio não ligante vizinho ao carbocátion são estabilizantes. Alguns grupos desestabilizam o carbocátion

30 EFEITO DO SUBSTITUINTE Reação de alceno: idroalogenação Se Y = F, l, Br, 3 O, N 2 o produto favorecido é o Y-(Z) 2 3 Se Y = F 3 -, l 3 -, OO - o produto favorecido é o Y- 2 (Z) 3 Porque ocorre está regiosseletividade?? Estabilidade de arbocátion F 3 + -Z F 3 Z

31 Reação de alceno: idroalogenação EFEITO DO SUBSTITUINTE EFEITO INDUTIVO F F Z F 3 + -Z F 3 F F F F + 3 F carbocátion mais estável F F + 3 F carbocátion menos estável Quanto mais perto do carbocátion, o grupo retirador de elétrons estiver, menos estável será o carbocátion.

32 Reação de alceno: idroalogenação Estereoquímica da Adição Iônica aos Alcenos X * X (S)-2-halobutano (50%) (R)-2-halobutano (50%)

33 Reação de alceno: idroalogenação Estereoquímica da idroalogenação de alcenos Novo estereocentro Material de partida aquiral Forma dois enantiômeros

34 Reação de alceno: idroalogenação Estereoquímica da idroalogenação de alcenos Reação não-estereoespecífica

35 Rearranjo de carbocátion Migração 1,2 de hidreto ou metila para formar carbocátion mais estável

36 Reação de alceno: idroalogenação omo justifica a formação desse brometo de alquila??? Rearranjo

37 Reação de alceno: idroalogenação (Anti-Markovnikov) ADIÇÃO ANTI-MARKOVNIKOV DO BROMETO DE IDROGÊNIO ADIÇÃO DE RADIAIS LIVRES A ALQUENOS O que acontece na presença de peróxido?? A energia de dissociação para a clivagem da ligação - são usadas para medir a estabilidade do radical

38 Reação de alceno: idroalogenação (Anti-Markovnikov) Adição de Br a alquenos na presença de luz ou aquecimento e peróxido Mecanismo: Iniciação Propagação Terminação

39 Reação de alceno: idroalogenação (Anti-Markovnikov) Regiosseletividade da idroalogoneção anti-markovnikov

40 Reação de alceno: idroalogenação (Anti-Markovnikov) ADIÇÃO DE RADIAIS LIVRES A ALQUENOS OM l e I Somente o Br gera uma adição Anti- Markovnikov. l e I seguem a regra de Markovnikov. Estes últimos sofreriam reações endotérmicas. Portanto com l e I a reação não é via radicalar.

41 Adição de aletos de hidrogênio a alcinos Reação de alcino: idroalogenação

42 Mecanismo: Segue Markovnikov 1º Etapa Reação de alcino: idroalogenação 2º Etapa Estabilidade do arbocátion

43 Reação de alcino: idroalogenação Um alcino é menos reativo que um alceno, Porque?? alceno arbocátion alquila Brometo alquila alcino arbocátion vinila Brometo vinila

44 Reação de alcino: idroalogenação Anti-Markovnikov Reação de Br com alquinos na presença de peróxidos

45 Exercícios 1. Qual o produto formado quando é tratado com cada um dos reagentes: (a) 2 (excess)/pd-; (b) 2 / catalisador de Lindlar e (c) Na, N 3? 2. Qual alcano é formado quando o alceno reage com 2 e Pd 3. Qual alceno em cada par é mais estável.

46 Exercícios 4. Qual produto é formado quando o limoneno é tratado com 1 equivalente de 2 e Pd 5. Dê o produto de adição dos alcenos abaixo com 2 /Pd com sua respectiva estereoquímica. 6. Desenhe o produto formado em cada hidrogenação.

47 Exercícios 7. Qual produto é formado quando o alqueno reage com l. 8. Desenhe o produto formado quando o alquino é tratado com 2 equivalentes de Br 9. Desenhe o mecanismo de reação para a equação abaixo:

48 Exercícios 10. Desenhe o produto formado quando o alceno reage [1] com Br e [2] Br na presença de peróxido e aquecimento. 11. oloque esses alcenos em ordem de reatividade ao reagir com l.

49 Exercícios 12. Mostre o produto dessas reações. 13. Mostre o produto dessas reações.

Alcenos: Reatividade (Adição Eletrofílica)

Alcenos: Reatividade (Adição Eletrofílica) Alcenos: Reatividade (Adição Eletrofílica) Prof. Antonio Luiz Braga braga.antonio@ufsc.br 1 Adição Eletrofílica à Alcenos Nas reações de adição ocorre a completa inserção de uma molécula reagente no substrato

Leia mais

Alcenos: estrutura, síntese e reatividade. Fundamentos de Química Orgânica Fábio Herbst Florenzano

Alcenos: estrutura, síntese e reatividade. Fundamentos de Química Orgânica Fábio Herbst Florenzano Alcenos: estrutura, síntese e reatividade Fundamentos de Química Orgânica Fábio Herbst Florenzano Estrutura Alcenos (e alcinos) Importância Substâncias naturais Reagentes de partida para materiais como

Leia mais

MGM D Oca Adição e Eliminação. Adição: (GRADUAÇÃO)

MGM D Oca Adição e Eliminação. Adição: (GRADUAÇÃO) MGM D Oca Adição e Eliminação Adição: MATERIAL SUPLEMENTAR (GRADUAÇÃO) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS Reações dos Alcenos (R 2 C=CR 2 ) Disciplina Química Orgânica

Leia mais

Adição Eletrofílica à Alquenos

Adição Eletrofílica à Alquenos Instituto de Química USP Reatividade de Compostos Orgânicos Capítulo 01: Adição Eletrofílica 1 Adição Eletrofílica à Alquenos 2 Energética das Reações de Adição Bromação: Adição de HCl: Hidratação: 3 Cinética

Leia mais

Química Orgânica Aplicada a Engenharia Geológica

Química Orgânica Aplicada a Engenharia Geológica Química Orgânica Aplicada a Engenharia Geológica Aula 5 Alcanos uma introdução à síntese Alcenos propriedades e síntese Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução As misturas dos alcanos obtidas

Leia mais

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações e termodinâmica e cinética de reações orgânicas.

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações e termodinâmica e cinética de reações orgânicas. Química Orgânica I Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações e termodinâmica e cinética de reações orgânicas Aula 4 (Parte II) Profa. Alceni Augusta Werle Profa Tânia Márcia Sacramento

Leia mais

Alcinos. Prof. Antonio Luiz Braga LabSelen : Laboratório de Síntese de Substâncias Quirais de Selênio

Alcinos. Prof. Antonio Luiz Braga   LabSelen : Laboratório de Síntese de Substâncias Quirais de Selênio Alcinos Prof. Antonio Luiz aga email: braga.antonio@ufsc.br 1 ALCINOS: Carbonos hibridizados sp Fig a: 2 ligações π entre os 2 carbonos Fig b: 2 ligações π e uma σ entre os carbonos 2 1 Alcinos também

Leia mais

7.1 CISÃO E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO NO MECANISMO POLAR

7.1 CISÃO E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO NO MECANISMO POLAR 163 7.1 CISÃO E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO NO MECANISMO POLAR Para que uma reação orgânica ocorra, é necessário que haja rompimento nas ligações químicas envolvidas na estrutura das moléculas do substrato e do

Leia mais

Hidrocarbonetos. Alcanos contém somente C e H em ligações simples na sua estrutura. O alcano mais simples e mais abundante é o metano (CH 4 ).

Hidrocarbonetos. Alcanos contém somente C e H em ligações simples na sua estrutura. O alcano mais simples e mais abundante é o metano (CH 4 ). Hidrocarbonetos Quando uma molécula orgânica contém somente átomos de C e H, esta molécula é um HIDROCABONETO. Os hidrocarbonetos podem ser divididos em. Alifáticos: Alcanos Alquenos Alquinos Aromáticos

Leia mais

Alcenos e Alcinos. Aula 14

Alcenos e Alcinos. Aula 14 Universidade Federal de Ouro Preto Alcenos e Alcinos Aula 14 Flaviane Francisco Hilário 1 1 Alcenos 1.1 - Estrutura Hidrocarbonetos cujas moléculas contêm ligação dupla carbono-carbono. (olefinas) Hidrocarbonetos

Leia mais

formação de grupos intermediários instáveis

formação de grupos intermediários instáveis RUPTURA DE LIGAÇÃO Nas reações orgânicas é muito comum a formação de grupos intermediários instáveis, sendo, portanto, de existência transitória, nos quais o carbono não tem efetuadas suas quatro ligações.

Leia mais

Química Orgânica para Ciência e Tecnologia de Alimentos

Química Orgânica para Ciência e Tecnologia de Alimentos Química Orgânica para Ciência e Tecnologia de Alimentos Aula 5 Alcanos uma introdução à síntese Alcenos propriedades e síntese Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução As misturas dos alcanos

Leia mais

Alcenos e Alcinos. Aula 5

Alcenos e Alcinos. Aula 5 Universidade Federal de Ouro Preto Alcenos e Alcinos Aula 5 Flaviane Francisco Hilário 1 1 Alcenos 1.1 - Estrutura Hidrocarbonetos cujas moléculas contêm ligação dupla carbono-carbono. (olefinas) Hidrocarbonetos

Leia mais

Adição Eletrofílica. Instituto de Química USP Reatividade de Compostos Orgânicos QFL-0342 (2016) Massuo Jorge Kato

Adição Eletrofílica. Instituto de Química USP Reatividade de Compostos Orgânicos QFL-0342 (2016) Massuo Jorge Kato Instituto de Química USP Reatividade de Compostos Orgânicos QFL-0342 (2016) Adição Eletrofílica Massuo Jorge Kato (massuojorge@gmail.com) http://www2.iq.usp.br/docente/majokato/index.dhtml?pagina=699&chave=z

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. MGM D Oca Adição e Eliminação A Reação de Eliminação envolve a remoção de dois grupos adjacentes (vicinais) para formar uma nova ligação dupla. A Reação de Adição envolve a inclusão o de grupos

Leia mais

M E C A N I S M O S D E R E A Ç Õ E S. Conjuntos de etapas que descrevem a formação dos produtos nas reações químicas.

M E C A N I S M O S D E R E A Ç Õ E S. Conjuntos de etapas que descrevem a formação dos produtos nas reações químicas. 1 M E A N I S M S D E R E A Ç Õ E S onjuntos de etapas que descrevem a formação dos produtos nas reações químicas mecanismo deve concordar com os fatos experimentais e descrever: quais ligações são quebradas,

Leia mais

6.1 CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS

6.1 CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS 131 6.1 CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS Quando a ligação pi estiver entre dois carbonos, formando alcenos, a reação será de adição eletrofílica. Substratos que apresentam a ligação pi formada entre

Leia mais

Reações de Eliminação. Aula 10

Reações de Eliminação. Aula 10 Universidade Federal de Ouro Preto Reações de Eliminação Aula 10 Flaviane Francisco Hilário 1 1 - Reações de Eliminação O produto é um alqueno. um alqueno 2-metilpropeno 2 Também chamada de eliminação

Leia mais

Reações de Eliminação

Reações de Eliminação Reações de Eliminação aletos de alquila e álcoois, além de sofrerem reações de Substituição Nucleofílica (SN), também sofrem reações do tipo Eliminação. Em reações de eliminação uma parte da molécula reagente

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 6 Alcanos uma introdução à síntese Alcenos propriedades e síntese Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução As misturas dos alcanos obtidas pelo petróleo são

Leia mais

AULA 17. Reações Orgânicas. Prof Taynara Oliveira

AULA 17. Reações Orgânicas. Prof Taynara Oliveira AULA 17 Reações Orgânicas Prof Taynara Oliveira Para que ocorra uma reação química, é necessário que as ligações existentes entre os átomos de uma molécula se rompam e esses átomos se rearranjem, formando

Leia mais

Química Orgânica Aplicada a Engenharia Geológica

Química Orgânica Aplicada a Engenharia Geológica Química Orgânica Aplicada a Engenharia Geológica Aula 6 Alcinos propriedades e síntese Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução Os alcinos são hidrocarbonetos que apresentam pelo menos uma

Leia mais

Química Orgânica. Substância cíclica Substância planar Sistema completamente conjugado 4n + 2 π elétrons (Regra de Huckel) 27/04/2012

Química Orgânica. Substância cíclica Substância planar Sistema completamente conjugado 4n + 2 π elétrons (Regra de Huckel) 27/04/2012 Química Orgânica Aula 7 - Reações em Aromáticos: Substituição Nucleofílica SNAr - Reações de Álcoois: Eliminação - Reações de Alcenos: Adição - Exercícios Prof. Davyson Moreira (davysonmoreira@hotmail.com)

Leia mais

Química Orgânica. Aula 7. Prof. Davyson Moreira

Química Orgânica. Aula 7. Prof. Davyson Moreira Química Orgânica Aula 7 - Reações em Aromáticos: Substituição Nucleofílica SNAr - Reações de Álcoois: Eliminação - Reações de Alcenos: Adição - Exercícios Prof. Davyson Moreira (davysonmoreira@hotmail.com)

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. MGM D Oca Efeitos de Substituintes e Intermediários de Reação Observa-se frequentemente que a introdução de substituintes altera a velocidade de reações orgânicas, mesmo que o substituinte

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 7 Alcinos propriedades e síntese Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução Os alcinos são hidrocarbonetos que apresentam pelo menos uma ligação tripla entre

Leia mais

UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Juiz de Fora

UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Juiz de Fora PLANO DE ENSINO FACULDADE: Ciências da Saúde de Juiz de Fora CURSO: Farmácia Período: 2º DISCIPLINA: Química Orgânica Ano: CARGA HORÁRIA: 120h PRÉ-REQUISITO: - EMENTA Estrutura e ligações químicas em moléculas

Leia mais

Lista de Exercícios (1)

Lista de Exercícios (1) Química rgânica Departamento de iências Naturais EBS/UNIRI 1 Lista de Exercícios (1) 1 Escrever a configuração eletrônica, mostrando o arranjo do orbital, forma e distribuição dos elétrons nos orbitais

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. REGRA 1 Formas de Ressonância Não-equivalentes em Energia Qual das formas de ressonância contribui mais para o híbrido? As estruturas que possuem o maior número de átomos com octetos completos

Leia mais

Nomenclatura de Alcenos e Cicloalcenos. Escolhe-se a cadeia carbonada com maior nº de átomos de carbono que contém a ligação dupla terminação - eno

Nomenclatura de Alcenos e Cicloalcenos. Escolhe-se a cadeia carbonada com maior nº de átomos de carbono que contém a ligação dupla terminação - eno 5 Alcenos e alcinos Nomenclatura de Alcenos e icloalcenos Escolhe-se a cadeia carbonada com maior nº de átomos de carbono que contém a ligação dupla terminação - eno A numeração da cadeia é feita de modo

Leia mais

Reações de Adição Eletrofílica a Alquenos

Reações de Adição Eletrofílica a Alquenos Reações de Adição Eletrofílica a Alquenos As Reações de adição são reações na qual duas moléculas se unem para produzir uma única molécula. Nas Reações de Adição em Alquenos um eletrófilo é adicionado

Leia mais

X δ. X=F,Cl,Br,I. Substituição RCH 2 CH 2 Y + X - Eliminação RHC CH 2 + HY + X -

X δ. X=F,Cl,Br,I. Substituição RCH 2 CH 2 Y + X - Eliminação RHC CH 2 + HY + X - Reações de aletos de Alquila O átomo de halogênio de um haleto de alquila é ligado a um carbono hibridizado em sp 3. Por isso, a disposição dos grupos em torno do átomo de carbono é normalmente tetraédrica.

Leia mais

QUÍ MÍCA: ORGA NÍCA ÍV (REAÇO ES)

QUÍ MÍCA: ORGA NÍCA ÍV (REAÇO ES) QUÍ MÍCA: ORGA NÍCA ÍV (REAÇO ES) REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO São assim denominadas porque um hidrogênio da molécula orgânica é substituído por um átomo de halogênio, por um grupo nitro (NO 2 ) ou um grupo

Leia mais

1. Reações de compostos bifuncionais: a) reações de dienos;

1. Reações de compostos bifuncionais: a) reações de dienos; 1. Reações de compostos bifuncionais: a) reações de dienos; 1. Tipos de Dienos. 2. Estabilidade dos Dienos onjugados. 3. Reação de Dienos Isolados. 4. Ataque Eletrofílico sobre Dienos onjugados: Adição

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina QUI131 Química Orgânica I

Programa Analítico de Disciplina QUI131 Química Orgânica I 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Química - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 4 0 4 Períodos

Leia mais

Prof. Luiz F. Silva Jr - IQ-USP

Prof. Luiz F. Silva Jr - IQ-USP 2. Ligações Químicas Localizadas 2.1. Molécula de Hidrogênio 2.2. Orbitais Híbridos sp 3 2.3. Orbitais Híbridos sp 2 2.4. Orbitais Híbridos sp Leitura Recomendada: ü Organic Chemistry, J. Clayden, N. Greeves,

Leia mais

AS REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO E1 e E2

AS REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO E1 e E2 AS REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO E1 e E2 As reações de substituição nucleofílica e de eliminação estão freqüentemente, competindo entre si. Exemplo: Um haleto de alquila pode reagir com um íon hidróxido (nucleófilo)

Leia mais

6.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS

6.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS 146 6.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS Os alcenos são compostos orgânicos, que apresentam em suas estruturas carbonos sp 2 responsáveis pela formação da ligação pi. Uma das características da ligação π é o fenômeno

Leia mais

A Reação de Diels-Alder

A Reação de Diels-Alder A Método sintético para a preparação de compostos contendo o anel icloexeno 1 Reação Geral + Dieno conjugado alceno (dienófilo) cicloexeno 2 aminho reacional Estado de transição nova ligação dieno dienófilo

Leia mais

Prof. Luiz F. Silva Jr - IQ-USP

Prof. Luiz F. Silva Jr - IQ-USP 8.1. Considerações Gerais 8.2. Reações de Adição Nucleofílica 8.3. Reações de Adição/Eliminação 8.4. Reações de Substituição Nucleofílica Alifática e de Eliminação 8.5. Reações de Adição Eletrofílica 8.6.

Leia mais

Química Orgânica II Profa. Rosângela de A. Epifanio Prova 2 16/05/2005

Química Orgânica II Profa. Rosângela de A. Epifanio Prova 2 16/05/2005 Química rgânica II Profa. Rosângela de A. Epifanio Prova 2 16/05/2005 Nome:...Nota:... 1) Mesilatos e triflatos são bons grupos de saída. No entanto, o deslocamento de triflato por um nucleófilo ocorre

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Curso: Farmácia-Bioquímica Departamento Responsável: Química Orgânica Docente Responsável/Colaborador(es) conforme relação enviada anualmente à Seção

Leia mais

Tópicos em destaque. O que é um orbital atômico? É a provável distribuição espacial dos elétrons ao redor do núcleo.

Tópicos em destaque. O que é um orbital atômico? É a provável distribuição espacial dos elétrons ao redor do núcleo. Tópicos em destaque Por que alguns átomos se ligam e outros não? egra do octeto. s átomos procuram maior estabilidade formando ligação com outros átomos. s átomos estáveis (gases nobres) não se ligam.

Leia mais

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações e termodinâmica e cinética de reações orgânicas

Leia mais

HIDROCARBONETOS FUNÇÕES ORGÂNICAS

HIDROCARBONETOS FUNÇÕES ORGÂNICAS HIDROCARBONETOS FUNÇÕES ORGÂNICAS FUNÇÕES ORGÂNICAS O átomo de carbono: Apresenta capacidade singular de compartilhar elétrons com outros átomos de carbono formando ligações carbono-carbono estáveis. Permite

Leia mais

Reações de Eliminação

Reações de Eliminação Reações de Eliminação N307 - Química Orgânica II Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr. Objetivos da Unidade Descrever os tipos e mecanismos de reações de eliminação; Analisar o efeito da estrutura dos substratos

Leia mais

Ácidos e Bases, intermediários de reações orgânicas. Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo

Ácidos e Bases, intermediários de reações orgânicas. Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo Ácidos e Bases, intermediários de reações orgânicas Parte II Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo 1-Introdução Definição de intermediários de reações orgânicas; Estudo detalhado

Leia mais

Reações de Adição Eletrofílica

Reações de Adição Eletrofílica Vladimir Vasilevich Markovnikov Reações de Adição Eletrofílica Em alcenos assimétricos, segue-se a regra de Markovnikov, SUMÁRIO Introdução...3 Adição Eletrofílica a Alcenos...6 Adição de Haletos de Hidrogênio....7

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 8 Estudo dos compostos aromáticos Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução O Estudo do Benzeno Durante o século XIX foram isolados uma série de compostos que

Leia mais

1.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS

1.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS 1 1.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS O alceno isopreno faz parte dos carotenoides responsáveis pelo pigmento das flores. Os alcenos são compostos orgânicos, que apresentam em suas estruturas carbonos sp 2 responsáveis

Leia mais

Reações de Radicais Substituição Radicalar

Reações de Radicais Substituição Radicalar Reações de Radicais Substituição Radicalar 1 Formação de Radicais Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar ii) Envolvem a quebra homolítica de uma ligação Clivagem Homolítica: Em

Leia mais

Espectrometria de massas

Espectrometria de massas Espectrometria de massas Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010. Bruice, P.Y. et al., Química Orgânica, Ed. Prendice Hall, 2004. Espectrometria de Massas

Leia mais

2. Ligações Químicas Localizadas

2. Ligações Químicas Localizadas 2. Ligações Químicas Localizadas 2.1. Molécula de Hidrogênio 2.2. Orbitais Híbridos sp 3 2.3. Orbitais Híbridos sp 2 2.4. Orbitais Híbridos sp Leitura Recomendada: 1) Organic Chemistry, J. Clayden, N.

Leia mais

Reações de Substituição Nucleofílica Alifática ao Carbono Saturado

Reações de Substituição Nucleofílica Alifática ao Carbono Saturado Reações de Substituição Nucleofílica Alifática ao Carbono Saturado Em reações de substituição ocorre a troca de um grupamento por outro em uma molécula. Ocorre a quebra de uma ligação, liberando um grupo

Leia mais

ENGENHARIA AMBIENTAL QUÍMICA ORGÂNICA SEGUNDO SEMESTRE 2014 PLANO DE CURSO Professora: Ana Júlia Silveira

ENGENHARIA AMBIENTAL QUÍMICA ORGÂNICA SEGUNDO SEMESTRE 2014 PLANO DE CURSO Professora: Ana Júlia Silveira ENGENHARIA AMBIENTAL QUÍMICA ORGÂNICA SEGUNDO SEMESTRE 2014 PLANO DE CURSO Professora: Ana Júlia Silveira EMENTA QUÍMICA ORGÂNICA I Introdução a química orgânica aplicada a engenharia ambiental. Principais

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. Compostos Carbonílicos O grupo carbonila é um dos mais importantes grupos funcionais e está envolvido em muitas reações. Reações envolvendo grupos carbonila também são particularmente importantes

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA Ano/Semestre 2015.1 1. Identificação 1.1. Unidade Acadêmica: Centro de Ciências

Leia mais

REAÇÕES ORGÂNICAS. Ruptura ou cisão de ligações: Cisão homolítica: Cisão heterolítica:

REAÇÕES ORGÂNICAS. Ruptura ou cisão de ligações: Cisão homolítica: Cisão heterolítica: REAÇÕES ORGÂNICAS Ruptura ou cisão de ligações: Cisão homolítica: Cisão heterolítica: Classificação dos reagentes: Eletrófilos: Recebem um par de elétrons. Deficientes em elétrons. Ácidos de Lewis, agentes

Leia mais

LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ORGÂNICA I SEGUNDO SEMESTRE 2014 PLANO DE CURSO Professora: Ana Júlia Silveira

LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ORGÂNICA I SEGUNDO SEMESTRE 2014 PLANO DE CURSO Professora: Ana Júlia Silveira LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ORGÂNICA I SEGUNDO SEMESTRE 2014 PLANO DE CURSO Professora: Ana Júlia Silveira EMENTA QUÍMICA ORGÂNICA I Introdução a química orgânica: teoria estrutural e o átomo de carbono

Leia mais

Reações de Substituição Nucleofílica em Carbono Saturado. Aula 11

Reações de Substituição Nucleofílica em Carbono Saturado. Aula 11 Universidade Federal de Ouro Preto Reações de Substituição Nucleofílica em Carbono Saturado Aula 11 Flaviane Francisco Hilário 1 1 - Reação de Substituição Nucleofílica e Reação de Eliminação SUBSTITUIÇÃO

Leia mais

Introdução ao curso, Ligação química e TOM. Aula 1

Introdução ao curso, Ligação química e TOM. Aula 1 Universidade Federal de Ouro Preto Introdução ao curso, Ligação química e TOM Aula 1 Flaviane Francisco Hilário 1 CRONOGRAMA DA DISCIPLINA QUÍMICA ORGÂNICA I - QUI225 ICEB - UFOP I - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Leia mais

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo. Estudo dos alquenos e alquinos Aula nº7

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo. Estudo dos alquenos e alquinos Aula nº7 Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Estudo dos alquenos e alquinos Aula nº7 1- Introdução São hidrocarbonetos que apresentam uma ou mais ligações

Leia mais

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia Sacramento Melo. REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO Aula 13

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia Sacramento Melo. REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO Aula 13 Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia Sacramento Melo REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO Aula 13 Em uma reação de eliminação uma molécula (HX) é removida (eliminada) de um reagente.

Leia mais

Professor Armando J. De Azevedo

Professor Armando J. De Azevedo Professor Armando J. De Azevedo Química Professor Armando J. De Azevedo WWW.quimicarmando.com REAÇÃO DE ADIÇÃO As reações de adição são aquelas onde um átomo proveniente de uma substância orgânica ou inorgânica

Leia mais

Formação de Radicais. Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar. Envolvem a quebra homolítica de uma ligação.

Formação de Radicais. Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar. Envolvem a quebra homolítica de uma ligação. Reações de Radicais Substituição Radicalar 1 Formação de Radicais Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar. ii) Envolvem a quebra homolítica de uma ligação. Clivagem Homolítica: Em

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 9 Estudo dos Haletos de alquila Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução Os haletos de alquila são compostos que possuem um halogênio ligado a um grupo alquila;

Leia mais

Índice. reações de S N 2. reações de S N 1. comparação entre S N 2 e S N 1. concorrência entre S N e eliminação

Índice. reações de S N 2. reações de S N 1. comparação entre S N 2 e S N 1. concorrência entre S N e eliminação Química Orgânica Substituição substituição nucleofílica alifática 1 Índice reações de S N 2 reações de S N 1 comparação entre S N 2 e S N 1 concorrência entre S N e eliminação Literatura recomendada Clayden,

Leia mais

2.8. Reações dos Alcanos (Bibliografia Principal: Vollhardt, 3rd) Formação de Radicais

2.8. Reações dos Alcanos (Bibliografia Principal: Vollhardt, 3rd) Formação de Radicais 2.8. Reações dos Alcanos (Bibliografia Principal: Vollhardt, 3rd) 2.8.1. Introdução Halogenação e Combustão: i) Ocorre por um mecanismo radicalar. Ocorre a quebra homolítica de uma ligação Clivagem Homolítica:

Leia mais

Hidrocarbonetos. Alcanos contém somente C e H em ligações simples na sua estrutura. O alcano mais simples e mais abundante é o metano (CH 4 ).

Hidrocarbonetos. Alcanos contém somente C e H em ligações simples na sua estrutura. O alcano mais simples e mais abundante é o metano (CH 4 ). Prof a. Dr a. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc) idrocarbonetos Quando uma molécula orgânica contém somente átomos de C e, esta molécula é um IDROCABONETO. Os hidrocarbonetos podem ser divididos em.

Leia mais

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS AULA 12 TURMA INTENSIVA

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS AULA 12 TURMA INTENSIVA RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS AULA 12 TURMA INTENSIVA 01. Para os compostos Os grupos CH 3 (A) e OH (D) aumentam a reatividade pois deixam o ciclo mais rico em elétrons, sendo que D é ainda mais reativo

Leia mais

FCAV/ UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Hidrocarbonetos Principais Reações

FCAV/ UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Hidrocarbonetos Principais Reações FCAV/ UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO: Hidrocarbonetos Principais Reações 1 1. ALCANOS Carbono e hidrogênio têm eletronegatividades bem semelhantes, logo, a ligação C - H é basicamente apolar.

Leia mais

Lista de exercícios - Bloco 3 - Aulas 23 a 25 - Reações Orgânicas - Adição 1. (Uece 2016) O cloro ficou muito conhecido devido a sua utilização em uma substância indispensável a nossa sobrevivência: a

Leia mais

QMC QUÍMICA ORGÂNICA BÁSICA - ADIÇÃO ELETROFÍLICA Prof Hugo Braibante - UFSM

QMC QUÍMICA ORGÂNICA BÁSICA - ADIÇÃO ELETROFÍLICA Prof Hugo Braibante - UFSM 1- Indicar 3 estruturas para um alceno com 5 carbonos, que tenham estabilidade diferente (isômeros cis e trans). 1-penteno, cis-2-penteno e trans 2-penteno 2- Qual a propriedade Química que distingue Alcenos

Leia mais

Alcanos Aula 4 Flaviane Francisco Hilário

Alcanos Aula 4 Flaviane Francisco Hilário Universidade Federal de Ouro Preto Alcanos Aula 4 Flaviane Francisco ilário 1 1 - Principais Características Compostos orgânicos constituídos apenas por átomos de carbono e hidrogênio, desprovidos de insaturação.

Leia mais

Química Orgânica. 1- Substituição substituição nucleofílica alifática

Química Orgânica. 1- Substituição substituição nucleofílica alifática Química Orgânica 1- Substituição substituição nucleofílica alifática 1 Índice reações de S N 2 reações de S N 1 comparação entre S N 2 e S N 1 concorrência entre S N e eliminação Literatura recomendada

Leia mais

Reações de Radicais Substituição Radicalar

Reações de Radicais Substituição Radicalar Reações de Radicais Substituição Radicalar 1 Formação de Radicais Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar. ii) Envolvem a quebra homolítica de uma ligação. Clivagem Homolítica: Em

Leia mais

Disciplina: Mecanismos de Reações Orgânicas 1 QB52C-N61

Disciplina: Mecanismos de Reações Orgânicas 1 QB52C-N61 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Gerência de Ensino e Pesquisa Departamento Acadêmico de Química e Biologia Disciplina: Mecanismos de Reações Orgânicas

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. MGM D Oca Exemplos: Configuração Absoluta: Carbono Assimétrico (C*) Reatividade e Estereoquimica Muitas reações podem produzir dois ou mais produtos estereoisoméricos. Se uma reação mostra

Leia mais

Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM. Prof. Hugo Braibante UFSM

Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM. Prof. Hugo Braibante UFSM Prof. Hugo Braibante UFSM Aldeídos e Cetonas L. G. Wade, Jr., rganic Chemistry, 5 th Ed., Prentice Hall 2007 K. Peter, C. Volhardt, Química rgânica, Bookman. 4 ed., 2004 Bruice, Paula Y. Química rgânica,

Leia mais

Quí. Monitora: Thamiris Gouvêa

Quí. Monitora: Thamiris Gouvêa Quí. Professor: Xandão Monitora: Thamiris Gouvêa Reação orgânica: Cisão de ligações, reação de adição em alcenos e alcinos 18 set RESUMO Nós já conhecemos, em geral, como as reações com compostos inorgânicos

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. A Estereoquimica está relacionada ao arranjo tridimensional no espaço dos átomos em uma molécula. Estereoisômeros são moléculas que possuem os átomos com uma mesma conectividade entretanto,

Leia mais

O DIAMANTE POSSUI HIBRIDIZAÇÃO

O DIAMANTE POSSUI HIBRIDIZAÇÃO QUÍMICA ORGÂNICA Pode-se afirmar com certeza que se não fosse pelo Carbono você não estaria lendo essa breve descrição agora. A química orgânica se preocupa com o entendimento da vida dada pelo Carbono

Leia mais

REAÇÕES ORGÂNICAS. Prof: WELLINGTON DIAS

REAÇÕES ORGÂNICAS. Prof: WELLINGTON DIAS REAÇÕES ORGÂNICAS Prof: WELLINGTON DIAS REAÇÕES ORGÂNICAS 1. REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO. 1.1. ALCANOS: Por serem apolares sofrem cisão homolítica e a reação ocorre por meio de radicais livres. EXEMPLO: Halogenação

Leia mais

1.1. REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO CARACTERÍSTICA DE COMPOSTOS SATURADOS ( ALCANOS E HALETOS ORGÂNICOS) C A + B X C B + A X

1.1. REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO CARACTERÍSTICA DE COMPOSTOS SATURADOS ( ALCANOS E HALETOS ORGÂNICOS) C A + B X C B + A X 1.1. REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO CARACTERÍSTICA DE COMPOSTOS SATURADOS ( ALCANOS E HALETOS ORGÂNICOS) C A + B X C B + A X 1.1.1. SUBSTITUIÇÃO EM ALCANOS ( APOLARES SOFREM CISÃO HOMOLÍTICA) SUBSTITUIÇÃO POR

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular - Resolução UNESP nº. 158, de 05/12/2012.

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular - Resolução UNESP nº. 158, de 05/12/2012. PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular - Resolução UNESP nº. 158, de 05/12/2012. Unidade Universitária: Curso: Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia Departamento Responsável: Química Orgânica

Leia mais

Aula 8 DIENOS E ALCINOS. META Apresentar as principais reações dos dienos e seus mecanismos.

Aula 8 DIENOS E ALCINOS. META Apresentar as principais reações dos dienos e seus mecanismos. DIENOS E ALCINOS Aula 8 META Apresentar as principais reações dos dienos e seus mecanismos. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: estudar as reações dos dienos; entender os mecanismos das reações

Leia mais

Alfa Química Série 23 Reações de adição. Propano. 2-cloropropano. 1-bromopropano. Propano-2-ol

Alfa Química Série 23 Reações de adição. Propano. 2-cloropropano. 1-bromopropano. Propano-2-ol 01 Propano 2-cloropropano 1-bromopropano Propano-2-ol 1 02 But-1-eno Butano 1,2-dibromobut-1-eno 2-bromobut-1-eno Butanona 2 03 I. II. Resposta: D 3 04 O esquema apresentado corresponde à reação de hidrogenação

Leia mais

Reações de Substituição Nucleofílica em Haletos de Alquila

Reações de Substituição Nucleofílica em Haletos de Alquila Reações de Substituição Nucleofílica em Haletos de Alquila O átomo de halogênio de um haleto de alquila é ligado a um carbono hibridizado em sp 3. Por isso, a disposição dos grupos em torno do átomo de

Leia mais

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Estudo dos alquenos e alquinos Aula nº7 1- Introdução São hidrocarbonetos que apresentam uma ou mais ligações

Leia mais

H I D R O C A R B O N E T O S I N S A T U R A D O S. A L C E N O S ( O l e f i n a s ) e A L C I N O S

H I D R O C A R B O N E T O S I N S A T U R A D O S. A L C E N O S ( O l e f i n a s ) e A L C I N O S 1 I D R O A R B O N E T O S I N S A T U R A D O S A L E N O S ( O l e f i n a s ) e A L I N O S A insaturação é responsável pelas propriedades características dos alquenos e alquinos. ALENOS (OLEFINAS)

Leia mais

Química E Extensivo V. 8

Química E Extensivo V. 8 Química E Extensivo V. 8 Exercícios 01) E 02) 05 03) B a) O ataque ao H 2 C = CH 2 é feito pelo H + (regente que precisa de elétrons). Assim, ocorrerá adição eletrófila pois, o H + encontrará os elétons

Leia mais

Química Orgânica. Química orgânica: Estrutura das moléculas. Grupos funcionais. Estereoquímica. Reatividade..

Química Orgânica. Química orgânica: Estrutura das moléculas. Grupos funcionais. Estereoquímica. Reatividade.. Química Orgânica X Química orgânica: Estrutura das moléculas. Grupos funcionais. Estereoquímica. Reatividade.. Química Orgânica Os compostos orgânicos são as substâncias químicas que contêm carbono e hidrogénio,

Leia mais

Reações Orgânica Profº Armando J. De Azevedo

Reações Orgânica Profº Armando J. De Azevedo Reações Orgânica Profº Armando J. De Azevedo + l l ouve a troca do IDROGÊNIO pelo LORO REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO É quando um átomo ou grupo de átomos é substituído por um radical do outro reagente. l + l

Leia mais

Exercícios sobre reações orgânicas de adição

Exercícios sobre reações orgânicas de adição Exercícios sobre reações orgânicas de adição Enunciado dos exercícios de 01 a 16: Dê as equações químicas globais das reações orgânicas listadas a seguir. bservação: a regra de Markovinikov, resumidamente,

Leia mais

E1: eliminação unimolecular: no passo limitante somente a saída do grupo de partida

E1: eliminação unimolecular: no passo limitante somente a saída do grupo de partida Reações de Eliminação Eliminação-1,2 (β) β Eliminação-1,1 (α) 1 Mecanismos da Eliminação 1,2 E1: eliminação unimolecular: no passo limitante somente a saída do grupo de partida 1 lento v = k 1 [1] + -

Leia mais

Química II MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE. 2º Semestre /2012. Doutor João Paulo Noronha.

Química II MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE. 2º Semestre /2012. Doutor João Paulo Noronha. Química II MESTRAD INTEGRAD EM ENGENARIA D AMBIENTE 2º Semestre - 2011/2012 Doutor João Paulo Noronha jpnoronha@fct.unl.pt Aromáticos UNIVERSIDADE NVA DE LISBA Faculdade de Ciências e Tecnologia Compostos

Leia mais