Introdução...Pg.3. Conceitos...Pg.5 A acústica dentro dos escritórios... Pg.8
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- João Gabriel Alves de Carvalho
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1 ACÚSTICA
2 ÍNDICE Introdução...Pg.3 Elementos de acústica...pg.4 Conceitos...Pg.5 A acústica dentro dos escritórios... Pg.8 Elementos de acústica aplicados no produto divisória i i piso-teto... t Pg.10 Soluções e resultados acústicos das divisórias Solidor... Pg.13 Bibliografia... Pg.22 2
3 INTRODUÇÃO Esteéoprimeirodeumasériedemanuaiscuja finalidadeétreinarecapacitar a equipe de vendas Solidor aprimorando seus conhecimentos. As informações estão apresentadas de forma prática e objetiva mostrando somente aquelas que são relevantes para nosso trabalho, porém, informações complementares poderão ser adquiridas consultando as fontes indicadas no final deste manual. A Solidor entende que somente uma equipe com conhecimento técnico consistente poderá atender a um mercado cada vez mais exigente e sofisticado e desta forma tornar-nos mais do que vendedores e sim vendedores-consultores d com capacidade d para transmitir qualidade d nas informações e sugestões apresentadas. Agindo assim nos tornamos co-autores dos projetos e potencializarmos nossas vendas. A autora deste trabalho, Arquiteta Vanessa Kawaguchi, está a disposição para responder a eventuais dúvidas. Sugestões são bem vindas para que possamos aprimorar este manual e os que estão por vir. Marco Antonio Paes de Oliveirai Gerente Comercial 3
4 ELEMENTOS DE ACÚSTICA Absorção acústica Decibéis Freqüências Isolamento sonoro Reverberação 4
5 CONCEITOS Absorção acústica é o fato de se absorver o som para ele não ser refletido, anulando sua reverberação. Em muitos ambientes fechados esta reverberação deve ser anulada, ou no mínimo controlada, para se ter um bom conforto acústico. Para isso, deve se utilizar materiais porosos e leves (mantas, lãs de rocha ou de vidro, tecidos, espumas acústicas, tapetes,placas de fibra de coco etc.). Estes materiais dificultam a reflexão do som nas paredes, anulando-o principalmente nas médias e altas freqüências. Para salas de cinema ou restaurantes, é interessante se ter muita absorção do som, para deixá-lo mais claro possível. Em salas de espetáculos, teatros, e estúdios, é necessário projeto específico de acústica, para não se absorver som demais, deixando a sala "morta" acusticamente. Freqüência é uma grandeza física associada amovimentos de característica ti ondulatória que indica o número de revoluções (ciclos, voltas, oscilações, etc) por unidade de tempo. Reverberação: Se, num recinto fechado, for acionada uma fonte sonora, as primeiras ondas geradas propagam-se até as paredes, sendo refletidas. Percorrem um caminho em ziguezague por todas as direções(ver figura 1). Nesse intervalo de tempo, a fonte emitiu novas ondas que se combinam com as anteriores. As vibrações sonoras aumentam, portanto, progressivamente de intensidade até alcançar um valor estacionário. A reverberação ocorre quando a diferença entre os instantes de recebimento dos dois sons é inferior i a 0,1 s. Não sepercebe um novo som, mas há uma continuação do sominicial. ii A reverberação pode ajudar a compreender o que é dito por um orador num auditório. No entanto, o excesso de reverberação pode atrapalhar o entendimento. 5
6 CONCEITOS Figura 1 O isolamento sonoro (ou isolamento acústico) é a não passagem de som de um para outro ambiente, através do uso de diversos materiais: densos, pesados, etc., que consigam amortecer e dissipar a energia sonora (chapas metálicas, vidro, madeira maciça, parede de tijolo maciço, mantas de borracha, etc.). Não deve-se confundir isolamento sonoro com tratamento sonoro. Outro fator que influencia no isolamento é o fato de não se usar apenas uma barreira, mas criar uma seqüência de obstáculo para o som ter mais dificuldade de se propagar. Por isso, o uso de paredes duplas, janelas com vidros duplos ou a combinação de materiais de diferentes densidades (porta de madeira com chapa de aço) são muito importantes para se ter um bom isolamento acústico. Neste caso, é ainda importante fazer os diferentes elementos usados não se tocarem diretamente, usando sempre espumas, borrachas e o que for conveniente para se anular a vibração. Pelo modo que o som se propaga, cuidado para não deixar nenhum tipo de fresta entre os fechamentos, pois isso pode prejudicar todo o conjunto. Portas e caixilhos devem ter atenção especial, use também espumas e borrachas para se garantir a estanqueidade do ambiente. Pense no som como se fosse água. 6
7 CONCEITOS O decibel (db) é uma medida da razão entre duas quantidades, sendo usado para uma grande variedade de medições em acústica, física e eletrônica. O decibel émuitousadonamedidadaintensidadedesons.é uma unidade de medida adimensional semelhante a percentagem. A definição do db é obtida com o uso do logaritmo. Em termos simples o logaritmo é o expoente que uma dada base deve ter para produzir certa potência. 7
8 A ACÚSTICA DENTRO DOS ESCRITÓRIOS Raros escritórios comerciais não possuem divisórias para definir ambientes. Trata-se de um elemento arquitetônico versátil, com boas opções de acabamento, de instalação rápida, prático, fácil manutenção e que não gera entulho de obra. Por tudo isso, de grande sucesso e aceitação no Brasil. Esse importante mercado faz com que tenhamos uma grande variedade de modelos, de diversas tecnologias, materiais, padrões de qualidade, acabamentos e preços, para atender a todo tipo de cliente. Essa diversidade também se reflete no desempenho acústico das divisórias, um dos fatores críticos da especificação desse produto, sobretudo quando se trata de modelos de alto padrão. O desempenho acústico de divisórias tipo piso-teto é considerado um dos principais fatores na escolha de modelos de alto padrão, colaborando diretamente para o conforto acústicoeparaaprivacidadedafalaem escritórios comerciais. A especificação deve ser feita mediante dados de ensaio de isolação sonora do produto, visando garantir que o desempenho acústico da divisória seja compatível com seu padrão de qualidade. Da mesma forma, a qualidade da instalação da divisória deve ser assegurada, para que não haja frestas e aberturas que prejudiquem a isolação sonora da divisória. A principal característica do desempenho acústico de divisórias tipo piso-teto é a isolação sonora, ou seja, a propriedade de bloquear a transmissão sonora através da divisória. Este atributo reflete, por exemplo, a atenuação que sofre o som produzido em uma sala, ao ser transmitido pela divisória a uma sala vizinha. 8
9 ELEMENTOS DE ACÚSTICA APLICADOS NO PRODUTO DIVISÓRIA PISO-TETO A isolação sonora da divisória, assim como a dos outros elementos que definem o perímetro de um escritório, protege este ambiente dos ruídos produzidos externamente, como salas vizinhas ruidosas, áreas de circulação ou áreas de instalações prediais. Outro aspecto importante relativo à isolação sonora de divisórias é a privacidade da fala, fundamental para ambientes de negócios, sobretudo para altos escalões, como diretorias e presidência. Nãoéàtoaqueparaestesambientessãofeitasasexigênciasmaiscríticasquanto ao desempenho acústico de divisórias: informações valiosas que chegam a ouvidos errados podem significar prejuízo. A isolação sonora é quantificada em decibéis (db), unidade d básica de medida do som.a grandeza física associada à isolação sonora de um material é o Índice de Redução Sonora, que caracteriza a atenuação imposta pelo elemento (divisória) à transmissão sonora. Esta atenuação é fortemente dependente da freqüência do som transmitido: de modo geral, sons graves (baixa freqüência) são transmitidos mais facilmente do que sons agudos (alta freqüência). Oensaiopara a determinação da isolação sonora, executado por laboratórios de acústica, como o do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), resulta em um relatório com tabela apresentando os valores do Índice de Redução Sonora (R) por faixas de freqüência. Este resultado ainda é caracterizado por um índice único, o Índice de Redução Sonora Ponderado (Rw). 9
10 ELEMENTOS DE ACÚSTICA APLICADOS NO PRODUTO DIVISÓRIA PISO-TETO A tabela 1 apresenta valores de referência para a isolação sonora que podem ser aplicados a divisórias. Tais critérios, adaptados do livro "Ruído E Fundamentos e Controle", do professor Samir N. Y. Gerges, relacionam a isolação sonora característica da divisória (Rw) ao efeito esperado sobre a privacidade da fala, considerando-se dois ambientes (conversação e ouvinte) separados pela divisória. 10
11 ELEMENTOS DE ACÚSTICA APLICADOS NO PRODUTO DIVISÓRIA PISO-TETO Quanto maior a densidade superficial da divisória (isto é, quanto maior sua massa por metro quadrado), maior tenderá a ser sua isolação sonora. Em outras palavras, a escolha de painéis mais pesados e perfis mais espessos resultam em divisórias mais isolantes. Frestas e aberturas podem prejudicar drasticamente este efeito. O desenvolvimento de perfis metálicos e demais acessórios que previnam frestas e dificultem a transmissão sonora melhoram o desempenho acústico da divisória. Preenchimentos A utilização de mantas ou painéis de materiais absorventes acústicos (como lã de vidro, lã de rocha, placa de gesso ou espuma de poliuretano) dispostos no vão entre os painéis de uma divisória possibilita um ganho de até 8 db no Índice Ponderado de Redução Sonora (Rw). Vedação A utilização de guarnições de borracha de boa qualidade ou a aplicação de materiais como borracha de silicone, reforçando a vedação do encontro da divisória com a alvenaria ou entre os painéis e os perfis estruturais da divisória, evitam frestas e aberturas que podem comprometer seriamente o desempenho acústico. 11
12 ELEMENTOS DE ACÚSTICA APLICADOS NO PRODUTO DIVISÓRIA PISO-TETO Qualidade na montagem Trata-se de um dos principais parâmetros para assegurar o desempenho acústico de uma divisória. Boas divisórias podem ter sua isolação sonora bruscamente reduzida por falhas e descuidos durante sua instalação, principalmente no que diz respeito a falhas de vedação entre os painéis e a estrutura, à vedação junto a paredes e forros e a instalação de portas. 12
13 SOLUÇÕES E RESULTADOS ACÚSTICOS DAS DIVISÓRIAS SOLIDOR Parede Dupla Parede Premier Parede Super 6.8 Parede Nobre Septo Superior e Inferior Chicana Guilhotina 13
14 SOLUÇÃO ACÚSTICA PARA PAREDE DUPLA 14
15 SOLUÇÃO ACÚSTICA PARA PAREDE PREMIER 15
16 SOLUÇÃO ACÚSTICA PARA PAREDE SUPER
17 SOLUÇÃO ACÚSTICA PARA PAREDE NOBRE 17
18 SEPTO SUPERIOR Septo Superior: Na maioria dos escritórios de edifícios comerciais, a divisória é instalada até a altura do forro suspenso, sobre o qual há um vão (plenum) utilizado para a passagem de instalações prediais e para o retorno de ar do sistema de ar-condicionado. Visto que geralmente a isolação sonora do forro suspenso é inferior à isolação da divisória, deve-se construir um septo sobre a divisória para evitar a propagação sonora pelo plenum. A figura 1 ilustra este caso. 18
19 SEPTO INFERIOR O septo inferior (abaixo do piso elevado removível) torna-se necessário devido à existência de frestas entre as placas. Piso elevado removível. Detalhe septo no piso. 19
20 CHICANA A chicana foi desenvolvida para passagem do retorno do ar condicionado entre ambientes, permitindo a passagem de ar e barrando o som. É feita com madeira revestida internamente com carpete. 20
21 GUILHOTINA A guilhotina é utilizada em portas com o intuito de vedar a abertura existente entre o piso e a porta quando esta estiver fechada. Quando a porta é fechada, o pino acionador entra em contato com o batente, abaixando verticalmente o perfil vedante, até que este seja pressionado sobre o piso. Na abertura da porta, o pino acionador perde o contato com o batente fazendo com que o perfil vedante retorne verticalmente para dentro da capa, permitindo abertura normal da porta. Este mecanismo impede que o perfil vedante se arraste no chão ao abrir a porta, evitando provocar qualquer tipo de dano ao piso. 21
22 BIBLIOGRAFIA Sites: _ 01.asp?url=guia _ acustico52.asp sorias%20para%20escritorio.pdf Dicionário de Áudio e Tecnologia Musical Miguel Ratton, 2004,1ªedição,Editora Música & Tecnologia Autora: Arquiteta Vanessa Kawaguchi Contato: (11) vanessa@solidor.com.br 22
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