Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2012)

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1 Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2012) O espaço na Trilogia da fronteira. Breve análise de Todos os belos cavalos, de Cormac McCarthy Adolfo José de Souza FROTA FAPEG/FL-UFG Heleno Godói de SOUSA FL-UFG Palavras-chave: Espaço, fronteira, cowboy americano, Cormac McCarthy A Trilogia da fronteira, de Cormac McCarthy, é composta pelos romances Todos os belos cavalos, A travessia e Cidades da planície. No primeiro volume, John Grady Cole, após a morte do avô, um pequeno rancheiro do Texas, decide atravessar a fronteira para viver as histórias que o ancião contava, tendo em vista que o rancho da família seria vendido. No segundo volume, Billy Parham, partindo do Novo México, realiza três viagens para o país estrangeiro. Na primeira delas, Billy leva uma loba capturada com a intenção de devolvê-la para o seu ambiente natural; na segunda, após a morte dos pais, ele busca conforto e procura um objetivo para continuar a vida; na terceira e última viagem, o jovem cowboy sai em busca do irmão ferido e que havia ficado no México. O terceiro volume apresenta o encontro dos dois protagonistas trabalhando em uma fazenda próxima da fronteira com o México. No primeiro volume, um dos aspectos que mais se destaca é a construção do espaço por onde as personagens transitam. Nesse caso, o espaço de fronteira. Notamos que em Todos os belos cavalos, o espaço está em constante movimento em virtude dos deslocamentos do protagonista. Entretanto, esse deslocamento (movement) é consequência de outro tipo de deslocamento (displacement) mais grave e que afeta a forma como John Grady visualiza, interpreta e se relaciona com a paisagem. Dessa forma, há também um movimento do espaço por este não apresentar um significado único e imutável, ou seja, notamos que a construção espacial recebe um sistema de valoração complexo e que varia de acordo com o humor e o sentimento de quem o percebe, sendo, portanto, um espaço fenomenológico. O primeiro indício da fenomenologia do espaço é o seu caráter subjetivo. Evitando generalizações perigosas, aventamos que elementos como experiências passadas, atmosferas peculiares, humores, idiossincrasias, ideologias, crenças, culturas, interações sociais, etc, contribuem para formar um tipo especial e único de espaço para aquele que o percebe. E a literatura, de acordo com Paulo Astor Soethe (1999, p. 99), se torna uma fonte privilegiada de investigação dessa pluralização Capa Índice 12478

2 espacial. Luis Alberto Brandão Santos e Silvana Pessôa de Oliveira (2001, p ) também apontam para o fato de que é impossível dissociar, do espaço físico, o modo como ele é percebido. A percepção, como forma de caracterização espacial e, consequentemente, de sua subjetivação, é sugerida pelo filósofo francês Maurice Merleau-Ponty (2006, p. 279) quando afirma que, ao contrário da ideia de que o mundo, através do pensamento objetivo, está inteiramente pronto, ele pode ser caracterizado por adjetivos pessoais e variáveis, dando-lhe um aspecto plurissignificativo. O autor francês defende a tese de que o espaço é construído a partir da percepção que se tem dele, percepção esta possível apenas com a inserção de um sujeito no mundo que interage com o ambiente a sua volta. O corpo e o espaço estão em constante diálogo através das ações que ocorrem no espaço pela percepção do entorno por parte de um indivíduo. O espaço é apreendido pela sensação que lhe possibilita ser especial. De acordo com Merleau-Ponty (2006, p. 299), a sensação é uma estrutura de consciência, e, em lugar de um espaço único, condição universal de todas as qualidades, nós temos com cada uma delas uma maneira particular de ser no espaço e, de alguma maneira, de fazer espaço. A partir de Merleau-Ponty, podemos afirmar que a interação entre sujeito e espaço pode gerar sensações no sujeito que o percebe e este pode atribuir ao espaço valores pessoais de acordo com a sua experiência. Ele, ao tentar se situar no espaço, procura dar sentido ao seu próprio ser e ao lugar conforme a sua apreensão do entorno. Essa valoração, é importante lembrar, também sofre a interferência de fatores externos, como a interação com outros sujeitos. A concepção de Merleau-Ponty sobre o espaço é utilizada pelo teórico francês Michel de Certeau (2001, p. 201) ao defender que é somente com a inserção do indivíduo num espaço que se dá a reflexão dele sobre o mundo à sua volta. O espaço é o lugar praticado onde pessoas transitam. Quer dizer, os passantes transformam em espaço a rua geometricamente definida pelo urbanismo como lugar. Para Certeau (2001, p. 202), a perspectiva espacial de Merleau-Ponty é a de uma fenomenologia do existir no mundo e de se relacionar com ele, admitindo a possibilidade de vários espaços e experiências espaciais distintas, ou seja, espaços plurais particularizados. Em Todos os belos cavalos, a viagem empreendida por John Grady em direção ao México será a responsável pelo seu amadurecimento como personagem, Capa Índice 12479

3 o que vai refletir na forma como ele percebe a região de fronteira entre os dois países. Nesse romance, a noção de espaço heterogêneo é marcante pela forma como John interpretará o mundo no início da viagem e como esta percepção muda até o final da narrativa. Essa mudança na concepção do espaço confirmará a ideia de deslocamento (displacement), a sensação de não pertencimento a lugar algum. O grande problema da narrativa é o fato de John querer viver como o seu avô, um cowboy tradicional. Evidentemente, isso se torna impossível pela mudança econômica e cultural que aconteceu nos EUA, da época do avô (início do século XX) até o período histórico em que o romance está ambientado (anos 50). No romance, o deslocamento (movement) de John para o México funciona como uma tentativa de ele encontrar o paraíso. É por esse motivo que, quando chegam ao México, Rawlins, o amigo e companheiro de jornada de John, pergunta: Onde você acha que fica esse paraíso?. A resposta de John é imediata: A gente não pode saber o que tem numa região dessas enquanto não chega lá embaixo. Em seguida, Lacey retorna: Ainda tem um montão dela, não tem?. John se justifica: É para isso que estou aqui (MCCARTHY, 1993, p. 55). O paraíso é encontrado quando ele e o amigo chegam à região da fazenda de Don Héctor. A descrição da paisagem remete a descrição do Jardim do Éden, enfatizando o deslumbramento sentido pelos amigos que buscavam aquela experiência. Enquanto viajavam, cortavam tiras de carne de gamo defumada e meio seca e mastigavam-nas [...] e admiravam a região [...]. Os pastos estendiam-se numa densa névoa roxa e a oeste pequenas revoadas de aves aquáticas dirigiam-se para o norte contra o pôr-dosol nas fundas galerias vermelhas [...] e na planície em frente eles viram vaqueros tangendo o gado no meio de um véu de poeira dourada. (MCCARTHY, 1993, p ) A admiração que eles experimentam chega ao ponto do êxtase sentido por aqueles que têm o encontro com o divino, ou do viajante que, longe de casa, depois de uma viagem demorada e difícil, retorna para o seu lugar de origem. No romance de McCarthy, a visão da fazenda remete à possibilidade de John viver como cowboy e ter experiência e prática cultural. Lacey lhe pergunta: Era assim no tempo dos velhos vaqueiros, não era? / Era. / Quanto tempo acha que ia gostar de ficar aqui? / Uns cem anos (MCCARTHY, 1993, p ). Capa Índice 12480

4 Na fazenda de Don Héctor, John descobre o amor, mas também passa pela experiência da expulsão e prisão. O fim do romance e a prisão são dois importantes motivos que são responsáveis pela mudança na forma como ele irá interpretar o espaço, visto que as duas experiências reforçarão a certeza da impossibilidade de viver no México. É uma mudança motivada pela descoberta da violência e pela expulsão do paraíso cowboy. A partir desse momento, o narrador descreverá como John Grady interpretará o mundo a partir do uso de palavras que remetem à morte, à ideia de que o México é perigoso: Passarinhos que tinham vindo comer na frieza da noite no campo aberto espantavam-se e voavam por cima do mato e os gaviões silhuetados contra o pôr-do-sol aguardavam nos galhos mais altos de uma árvore morta que eles passassem. (MCCARTHY, 1993, p. 163) O ciclo natural da vida, a relação entre predador e presa, é a metáfora que indicará a relação das personagens americanas com os representantes da lei mexicana. Fica evidente que essa não é a experiência que John sonhara ao ultrapassar a fronteira. E é por esse motivo que a primeira sensação que ele teve, ao olhar novamente a paisagem daquele país, foi a de estranhamento: John Grady voltou-se e olhou-o. Olhou os guardas e depois o lugar onde estavam, a terra estranha, o estranho céu (MCCARTHY, 1993, p. 163). A descrição espacial feita pelo narrador utilizará adjetivos que indicam violência, tristeza e morte. Isso não significa, nesse caso, que o espaço projetará o espírito abatido de John. As palavras que indicam melancolia são utilizadas pelo narrador para expressar somente as coisas que se destacam na interpretação espacial da personagem, o que ele vê. São os olhos de um cavaleiro vencido pelas adversidades, que enxerga apenas aquilo que faz parte da sua experiência. O céu mexicano é cinzento e chuvoso. A chuva serve como uma alusão à tristeza. Os pingos da chuva gotejante remeterão a uma cena de violência, como se John estivesse sangrando: As ruas estavam molhadas de chuva e as luzes do café e dos postes na plaza caíam sangrando nas poças d água (MCCARTHY, 1993, p. 191). A morte se tornará o principal ingrediente na composição do espaço percebido por John, pois reforçará a sensação de estranhamento do mundo, algo que é característico do sujeito deslocado. O narrador enfatizará somente o espaço em que esse elemento se tornará preponderante. Quando John atravessava a Capa Índice 12481

5 região da fazenda de Don Héctor, o que inicialmente significava o paraíso, passa a revelar somente o aspecto sombrio da falta de vida, da ruína e da destruição: Passou montado pelas ruínas de uma velha cabana. [...] O lugar tinha uma aparência estranha. Como de um lugar onde a vida não vingara (MCCARTHY, 1993, p. 205). O momento do retorno ao Texas, em John, provoca emoção e sentimento de derrota, pois ele voltava transtornado após a experiência naquele país. John chora por causa da sensação de perda da esperança porque o México não ofereceu a vida que ele foi buscar. O mundo, conforme comentara o pai no início do romance, havia mudado e estava irreconhecível. O prognóstico pessimista sobre o futuro deles é reconhecido pelo filho quando este conversa com Lacey. John comenta: Acho que vou viajar. Esta ainda é uma boa terra. É. Sei que é. Mas não é minha terra. [...] Onde é sua terra?, perguntou. Não sei, disse John Grady. Não sei onde é. Não sei o que acontece com a terra. (MCCARTHY, 1993, p. 269) A perda da relação com a terra provoca uma necessidade de deslocamento (movement) de John que ainda buscará encontrar o seu espaço no mundo. O final do primeiro volume da Trilogia da fronteira descreve uma perspectiva de vida nada promissora para o cowboy que se torna nômade. Referências: CERTEAU, Michel. Relatos de espaço. In:. A invenção do cotidiano. Tradução de Ephraim Ferreira Alves. Rio de Janeiro: Vozes, p MCCARTHY, Cormac. Todos os belos cavalos. Tradução de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes, SANTOS, Luis Alberto Brandão; OLIVEIRA, Silvana Pessôa de. Sujeito, tempo e espaço ficcionais: Introdução à teoria da literatura. São Paulo: Martins Fontes, SOETHE, Paulo Astor. Ethos, corpo e entorno: sentido ético da conformação do espaço em Der Zauberberg e Grande sertão: veredas. Tese (Doutorado em Literatura Alemã). São Paulo: USP, 1999, 208 p. Capa Índice 12482

6 Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2012) Comportamento ingestivo e resposta produtiva de vacas leiteiras alimentadas com diferentes níveis de lipídios Alan Soares MACHADO 1, Juliano José de Resende FERNANDES 2, Milton Moreira LIMA 2, Marcelo Marcondes de GODOY 3, Douglas DIJKSTRA 4, Lidiane de Oiveira SILVA 4, Silvio Rosa CARDOSO NETO 4 1 Doutorando pela EVZ/UFG Goiânia GO asm3201@hotmail.com 2 Professor Dr. da EVZ/UFG. 3 Professor Dr. do IFGoiano Câmpus Ceres. 4 Graduando de Zootecnia do IFGoiano Câmpus Ceres Palavras-chave: descanso, gordura, ingestão, ruminação, composição, produção Introdução Vacas com alto potencial leiteiro apresentam elevada exigência de energia. A formulação da dieta é complicada pela exigência de se fornecer um teor mínimo de fibra ou seja, 28% de fibra em detergente neutro (FDN) (DAVIS, 1993) para garantir boas condições de funcionamento do rúmen, aliado a um menor nível de ingestão total, nas primeiras 10 a 12 semanas após a parição. A adição de lipídios à dieta surge como uma alternativa para elevar o nível energético da dieta, se tornando um método de incrementar a densidade energética sem diminuir a ingestão de fibra (PALMQUIST, 1984). Assim, o gérmen integral de milho (GIM), definido como o resultado da trituração do gérmen, do tegumento e das partículas amiláceas, obtidos por extração mecânica, e com alto teor de extrato etéreo (COMPÊNDIO..., 1985), passa a ter um ótimo potencial nutritivo, rico em óleo, e podendo ser acrescido às dietas de bovinos como fonte energética. O objetivo desse trabalho foi descrever e comparar o comportamento ingestivo e produtivo de vacas leiteiras na fase inicial de lactação recebendo dietas com diferentes níveis de lipídios. Capa Índice 12483

7 Material e Métodos O experimento foi conduzido no Setor de Bovinocultura do Instituto Federal Goiano Câmpus Ceres, no município de Ceres-GO. Composto por cinco períodos experimentais, com duração de 21 dias cada, sendo, 13 dias de adaptação e oito de coleta de material. Foram utilizadas cinco vacas mestiças, que se encontravam com aproximadamente 100 dias de lactação, apresentavam idade média de quatro anos, 490 kg de peso corporal e produtividade média de 26L/dia, obtida em duas ordenhas. As vacas receberam injeções subcutâneas na prega da cauda de 500 mg de somatropina bovina sintética (bst) a cada 14 dias durante o experimento, sendo a primeira dose aplicada uma semana antes do início do primeiro período experimental. Os tratamentos foram preconizados, com a inclusão crescente de lipídios na matéria seca do concentrado (T3,2; T3,7; T4,2; T4,7; T5,2%). As dietas foram isofibrosas e isoprotéicas, tendo como volumoso à silagem de milho e os concentrados com níveis crescentes de gérmen de milho em substituição ao milho moído. No comportamento ingestivo foram realizados os registros das variáveis analisadas por dois períodos integrais de 24h. A observação foi visual em intervalos de cinco minutos, onde foram analisados: ingestão, ruminação e ócio dos animais. Para a obtenção dos valores de CMS foram pesadas as refeições oferecidas ao longo de 24h e subtraída das sobras diárias, com base na MS. As vacas foram ordenhadas mecanicamente duas vezes ao dia, tendo as medições de produção e coleta de amostras do leite para análise de composição realizadas no 15, 17, 19 e 21 dia de cada período experimental. A produção de leite foi corrigida para 3,5% de gordura no leite, segundo GAINES (1928), pela equação: PLC = [(0, ,1625 x % gordura do leite) x produção de leite em kg/dia]. Para a análise de composição, foram obtidas amostras, de uma ordenha completa, em um período de 24h e encaminhadas ao LQL/CPA/UFG, para análise. As médias das variáveis analisadas foram realizadas por meio de análises de variância, e, modelos de regressão polinomial em função dos tratamentos, sendo, as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância, com auxílio do software R (R Development Core Team, 2010) version ( ). Capa Índice 12484

8 Resultados e Discussão Os valores médios das variáveis analisadas encontram-se na Tabela 1 e os modelos de regressão na Tabela 2. A ausência de efeito na adição de diferentes níveis de lipídios sobre as características do comportamento alimentar está, parcialmente, relacionada à ausência de diferenças no consumo de MS das dietas, provavelmente devido à fonte de lipídio utilizado ser de boa palatabilidade e as dietas terem sido isofibrosas. Assim, como WHITLOCK et al. (2003), ao avaliarem o efeito da inclusão de lipídios em dietas com alta quantidade de volumoso, não encontraram diferenças significativas na produção de leite, pelo fato das dietas terem consumo de MS igual. Apesar de ter ocorrido uma tendência do aumento da produção de leite, na dieta com maior nível de lipídio, o que pode ser explicada pelo aumento da energia adicional fornecida pela suplementação de gordura na dieta de vacas leiteiras (NRC, 2001), nao ocorreu diferença significativa entre as dietas, provavelmente devido o consumo de matéria seca e a digestibilidade terem sido semelhantes. Não foi observada nenhuma diferença significativa (P > 0,05), na composição do leite de vacas alimentadas com lipídios em relação à dieta somente com milho grão, o que leva a dizer que a gordura do gérmen, nos níveis ministrados não promove alteração na composição do leite. Assim como ABDELQADER et al. (2009), também concluíram em seus estudos que a inclusão de até 2,3% de gordura suplementar proveniente do gérmen de milho, não produziu efeito deletério algum para a produção e composição do leite. Capa Índice 12485

9 Tabela 1. Resultados de consumo de matéria seca, comportamento ingestivo, produção e composição do leite nos tratamentos. Dietas % de lipídios na MS Regressão Variável 3,20 3,70 4,20 4,70 5,20 cv(%) p.(valor) L Q CMS (kg/dia) 19,74 19,37 19,83 20,74 19,79 4,79 0, ,189 0,655 Ócio (h/dia) 10,20 10,15 9,95 10,12 9,82 13,14 0,4976 0,361 0,372 Ingestão (h/dia) 4,74 5,22 5,10 4,55 5,10 13,80 0,9654 0,313 0,692 Ruminação (h/dia) 9,06 8,63 8,95 9,33 9,08 6,10 0,3749 0, Produção (kg/dia) 23,87 23,92 24,81 25,47 26,22 6,19 0,1360 0,014 0,660 PLC 3,5%, kg/dia 25,88 26,44 26,76 26,86 27,18 5,78 0,7284 0,190 0,788 Gordura (g/100 ml) 4,04 3,91 4,01 3,84 3,75 4,25 0,0794 0,015 0,5251 Proteína (g/dl) 3,42 3,37 3,32 3,32 3,39 2,88 0,4461 0,446 0,115 Lactose (g/dl) 4,57 4,55 4,58 4,70 4,71 3,59 0,4400 0,891 0,977 Uréia (mg/dl) 11,03 10,56 10,62 10,32 10,12 18,84 0,9591 0,475 0,959 Gordura (kg/dia) ,14 0, Proteína (kg/dia) 0,81 0,80 0,82 0,84 0,88 6,55 0,1855 0,003 0,267 Lactose (kg/dia) 1,09 1,09 1,15 1,20 1,24 7,28 0,0657 0,006 0,667 CMS Consumo de matéria seca, cv(%) coeficiente de variação, L Regressão linear e Q Regressão quadrática. Capa Índice 12486

10 Tabela 2 - Modelos de regressão das variáveis de produção e composição. Variável Modelo R 2 Produção de leite y=19, ,215x 0,95 Gordura (g/100ml) y=4, ,74 Proteína (kg/dia) y=0, , ,80 Lactose (kg/dia) y=0, ,0796 0,95 R 2 Coeficiente de determinação Conclusões A ausência de efeito sob as variáveis analisadas leva a concluir que a inclusão de lipídios nas dietas com origem no gérmen de milho integral, em substituição ao milho grão, não altera nenhum padrão comportamental ou produtivo de vacas leiteiras, levando a considerar sua utilização na nutrição desses animais. Agradecimentos O presente trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do governo Brasileiro voltada para a formação de recurso humano. Contou ainda com a parceria da Gem Alimentos, Master Vet, Nutrofort, Núcleo de Pesquisa em Gado Leiteiro e IFGoiano-Câmpus Ceres. Referências Bibliográficas ABDELQADER, M. M.; HIPPEN, A. R.; KALSCHEUR, K. F.; SCHINGOETHE, D. J.; KARGES, K.; GIBSON, M. L. Evaluation of corn germ from ethanol production as an alternative fat source in dairy cow diets. Journal of Dairy Science, v. 92, p , COMPÊNDIO brasileiro de alimentação animal. São Paulo: SINDI-RAÇÕES, p. DAVIS, C.L. Alimentacion de la vaca lechera alta productora. Illinois: Milk Specialities Company, p. GAINES, W. L. The energy basis of measuring milk yield in dairy cows. Illinois: Illinois Agricultural Experiment Station Bulletin 308, 1928 (paginação descontínua). NATIONAL REQUIREMENT COUNCIL - NRC. Nutrient requirements of dairy cattle. 7.ed. Washington, DC:National Academy Press, p. PALMQUIST, D. L. Use of fats in diets for lactating dairy cows. In: Fats in animal nutrition. Boston: Massachussets: Butterworth, p WHITLOCK, L. A.; SCHINGOETHE, D. J.; HIPPEN, A.R. KAISCHEUR, K. F. ABUGHAZALEH, A. A. Milk production and composition from cows fed high oil or convertional corn at two forage concentrations. Journal of Dairy Science., v.86, p , Capa Índice 12487

11 Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2012) Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no Programa de Saúde Vocal do Trabalhador no Cerest Regional do município de Goiânia, no período de 2007 a Epidemiological profile of patient threaded in the worker vocal health program at the regional (Cerest) in Goiania from 2007 to Alessandra Regina BRITO; Celmo Celeno PORTO; Léslie Piccolotto FERREIRA. Programa Doutorado em Ciências da Saúde, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Goiás. Palavras-chave: Saúde vocal, Trabalhador, Cerest, Goiânia. INTRODUÇÃO O atual contexto histórico-social é marcado por mudanças estruturais em praticamente todas as áreas e relações, exercendo impacto coletivo no viver cotidiano, no trabalho e na saúde das pessoas. A sociedade de consumo de bens e de serviços, as inovações tecnológicas e as transformações organizacionais no trabalho fazem emergir novos conceitos de produção que resultam em novas relações entre empregados e empregadores e requerem outras formas de interpretar o processo saúde-doença dos trabalhadores. 1 2,3 Um dos segmentos da fonoaudiologia que vem avançando no sentido de realizar ações coletivas em saúde é a área de voz. Antes restrita à clínica, desde 1999 vem realizando, a cada ano, eventos importantes, como as Campanhas Nacionais da Voz. 4. A voz é o componente da linguagem humana, como elo de interação no processo de comunicação, como espelho do falante. Esse elo de relacionamento é reforçado ou enfraquecido pela dinâmica vocal, definida pelo impacto que a voz do falante causa no ouvinte, distanciando-o ou aproximando-o de seu interlocutor. 5 A voz transforma e é transformada pelo sujeito nos diversos contextos sociais dos quais ele participa. 6 Historicamente, os professores são os profissionais da voz que mais se relacionam com a Fonoaudiologia, por apresentar alterações e necessitar de Capa Índice 12488

12 cuidados específicos, demandando constante reformulação das práticas em saúde vocal. 7 Disfonia é um distúrbio da comunicação oral, no qual a voz não consegue cumprir seu papel básico de transmissão da mensagem verbal e emocional de um indivíduo. Uma disfonia representa toda e qualquer dificuldade ou alteração na emissão vocal que impede a produção natural da voz. 8 As alterações vocais estão diretamente relacionadas com riscos ambientais e organizacionais que atuam como fatores para o desenvolvimento de um distúrbio, que freqüentemente ocasiona incapacidade laboral temporária. Pode ou não haver lesão histológica nas pregas vocais, secundária ao uso vocal. 4,9 Segundo a Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17) do Ministério do Trabalho, considera-se risco ambiental os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do Trabalhador. 9,12 Embora esta norma não mencione os riscos ergonômicos e psicossociais, eles são descritos na mesma: esforço físico, vibração, postura inadequada, carga estática, estresse, temperatura elevada e movimento repetitivo. 10,9 Percebe-se, portanto, que não existe reconhecimento oficial (referindo-se à NR-17) do uso excessivo da voz enquanto risco ocupacional ou ambiental. 7 Porém, na descrição da fisiopatologia das disfonias e alterações vocais, o uso intenso da voz ocorre por tensão na musculatura e por excesso do uso da voz, causando repetitividade dos movimentos das pregas vocais O que significa que as disfonias e alterações vocais são sintomas gerados pela exposição do indivíduo a riscos antiergonômicos. É fundamental conhecer o processo saúde-doença e o conceito de trabalho para compreender que os problemas de voz possuem estreita relação com as condições de trabalho, as quais necessitam ser diagnosticadas e esclarecidas para viabilizar ações mais efetivas na atenção à saúde do trabalhador. 14 MATERIAL E MÉTODOS Para este estudo foi realizada uma pesquisa de campo e de revisão bibliográfica, do tipo exploratório, quantitativo, sobre perfil epidemiológico do trabalhador atendido no Capa Índice 12489

13 Cerest Regional de Goiânia. A pesquisa consistiu no levantamento de dados clínicos dos casos encaminhados ao atendimento, no período de maio de 2007 a junho de Para o atendimento foi utilizada anamnese especifica em voz, com dados relevantes sobre o histórico do indivíduo, levantamento dos riscos ambientais (local de trabalho), tempo de serviço e presença de alterações físicas e orgânicas, incluindo o uso de medicamentos. Para avaliação vocal foi utilizado um instrumento padronizado para o serviço, que inclui aspectos corporais, miofuncionais e vocais (análise perceptivo-auditiva). 11 Após a avaliação, o paciente inicia fonoterapia, com 12 sessões terapêuticas, podendo este programa ser prolongado, dependendo do tipo de alteração e evolução do caso. RESULTADOS Após a análise dos dados (maio de 2007 a junho de 2009), pudemos observar que o número de atendimentos realizados no Cerest, no setor de Fonoaudiologia, para reabilitação vocal, aumentou significativamente, tanto pela atuação da equipe quanto pela divulgação do programa em todo o município de Goiânia (Figura 1). Figura 1 Figura 2 Fonte: Cerest Regional de Goiânia, junho de 2009 Figura 1 e 2. Distribuição dos atendimentos do Cerest, no período de maio de 2007 a junho de 2009 e distribuição amostral por gênero. Em relação ao tratamento fonoaudiológico (consultas, avaliações e terapias), foram totalizados 426 atendimentos, dos quais 27% no ano de 2007, 45% em 2008 e 28% em 2009, sendo que neste ano foram contabilizados apenas os atendimentos de janeiro a junho. Quanto à proporção de gêneros, predominou o feminino com 77% Capa Índice 12490

14 da amostragem, enquanto o gênero masculino ficou com 23%. Isto demonstrou que, em relação aos homens, as mulheres ainda apresentam maior incidência nos atendimentos com alterações vocais (Figura 2). Outro dado relevante diz respeito às distribuições por patologias. Dos pacientes atendidos no Programa em Saúde Vocal do Trabalhador, 73% apresentaram disfonia orgânico-funcional e 27%, disfonia funcional. Do total de atendimentos, 69% obtiveram alta fonoaudiológica e 31% faltaram ou desistiram do tratamento (Figura3). Figura 3 Figura 4 Fonte: Cerest Regional de Goiânia, junho de 2009 Figura 3 e 4. Distribuição percentual das patologias atendidas e distribuição por profissões dos pacientes atendidos no Cerest. Foram realizadas outras distribuições percentuais por profissões, nas quais pudemos observar que, dos atendimentos realizados, o professor ainda é o profissional de maior acometimento e procura em relação à reabilitação com 36% da amostra. Porém, pudemos observar que outras profissões integraram o programa, como técnico farmacêutico, diarista, operador de telemarketing e auxiliar de limpeza. Dessa amostra, totalizamos 35% dos pacientes atendidos no Programa de Voz (Figura 4). CONCLUSÃO A saúde do trabalhador vem crescendo a cada dia, com desenvolvimento de programas que proporcionam ao seu usuário uma assistência mais completa e interdisciplinar. O Programa em Saúde Vocal do Trabalhador foi desenvolvido em Capa Índice 12491

15 2007 e encontra-se em pleno funcionamento até a presente data (junho/2009), com um total de 426 atendimentos em Fonoaudiologia e assim nos possibilitando criar pesquisas e dados que poderão se utilizados no Protocolo de Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho. Sabemos que são vários são os fatores que envolvem a qualidade de vida do trabalhador e que a relação comunicativa, as habilidades cognitivas, o processo de ensino-aprendizagem, os comportamentos de uso da voz, os hábitos vocais, o local de trabalho e a qualidade de vida estão intrinsecamente interligados com o desempenho do indivíduo. E, neste caso, as ações fonoaudiológicas se fazem necessárias para a promoção da saúde. Observamos que o custo operacional com doenças ainda é maior do que com o desenvolvimento de programas preventivos, em especial nesta área. Este estudo teve por objetivo subsidiar a discussão sobre os distúrbios relacionados à voz no trabalho e realizar atualização teórico-conceitual da Fonoaudiologia no campo de saúde do trabalhador, valendo-se de dados epidemiológicos dos pacientes atendidos no Cerest Regional de Goiânia, no âmbito do Programa de Saúde Vocal do Trabalhador de risco ocupacional. REFERÊNCIAS 1. Mendes R, Dias EC. Saúde do trabalhador. In: Rouquariol MZ. Epidemiologia e saúde. São Paulo: Medsi; Andrade CRF. Fonoaudiologia preventiva Teoria e vocabulário técnico-científico. São Paulo: Lovise; Penteado RZ. Folders das campanhas nacionais da voz Análise dos aspectos de apresentação, conteúdo e linguagem. Distúrbios da comunicação. São Paulo; v. 14, n. 2, Ferreira LP, Oliveira SMRP. Voz profissional: produção científica da fonoaudiologia brasileira. São Paulo: Sbfa; Bloch P. Você quer falar melhor? Rio de Janeiro: Revinter; Vilkman E. Occupational safety and health aspects of voice and speech professions. Folia Phoniatrica et Logopedica; jul/ago, 2004, 56:4. Capa Índice 12492

16 7. Auad ARB. Interferência de fatores ambientais e emocionais na voz de docentes universitários [dissertação de mestrado]. Goiânia: Universidade Católica de Goiás; Behlau M, Pontes P. Higiene vocal: cuidando da voz. Rio de Janeiro: Revinter; Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 3.214, de 8 de junho de Aprova as Normas Regulamentadoras (NR), do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à segurança e Medicina do Trabalho [portaria na internet]. Disponível em: 10.Ministério do Trabalho. Portaria n 3.751, de 23 de novembro de Aprova o texto da Norma Regulamentadora n 17 Ergonomia. Diário Oficial da União, 26 nov 1990; seção Behlau M, Madazio G, Feijó D, Pontes P. Avaliação de voz. In: Behlau M. Voz: o livro do especialista I. Rio de Janeiro: Revinter; 2001, 01: Behlau M, Russo I. Percepção da fala: análise acústica. São Paulo: Lovise; 1993, Penteado RZ, Teixeira IM, Pereira B. A voz do professor: relações entre trabalho, saúde e qualidade de vida. Rev Bras de Saúde Ocupacional. 2001;25: Penteado RZ, Bicudo-Pereira IMT. A voz do professor: relações entre trabalho, saúde e qualidade de vida. Rev Bras Saúde Ocupacional. 1999;5: Capa Índice 12493

17 Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2012) Síntese e caracterização de pós boratos pelo método dos precursores poliméricos para a geração de segundo harmônico e luminescência Alexandre Miranda de OLIVEIRA; Lauro June Queiroz MAIA Instituto de Física, Universidade Federal de Goiás Palavras-chave: Precursores Poliméricos, Boratos, Geração de Segundo Harmônico. 1 INTRODUÇÃO Nos últimos vinte anos, tem aumentado o interesse em cristais ópticos não lineares que permitem a conversão de frequência de feixes de luz coerente em uma ampla gama de comprimentos de onda. Quando bombeados com radiação laser, materiais ópticos não-lineares podem gerar segundo harmônico. Quando uma onda eletromagnética se propaga através de um meio, é polarizada devido aos movimentos dos elétrons e dos núcleos em resposta ao campo aplicado. Em baixas intensidades ópticas, a polarização induzida é proporcional ao campo elétrico da onda incidente e a resposta do meio é, portanto, linear. No entanto, quando a intensidade da radiação incidente é suficientemente alta, interações ópticas nãolineares podem ser geradas [1]. Fontes compactas de laser de estado sólido (vermelho, verde, azul e UV) são necessárias para uma variedade de aplicações, tais como para a projeção de cor, armazenamento de dados ópticos de alta densidade, impressão a laser, medicina, substituição de laser de argônio, biofluorescência, comunicações subaquáticas, estéreolitografia, terapia fotodinâmica, etc [2]. Uma classe dessas fontes é obtida com lasers de up-conversion emitindo um comprimento de onda menor do que a fonte de bombeio [3]. Uma alternativa para o laser de up-conversion é a conversão de frequência por processos ópticos não-lineares, como a duplicação de frequência ou a mistura de ondas eletromagnéticas. Cristais ópticos não-lineares com sítios adequados para íons Yb 3+ e Nd 3+ podem combinar sua emissão laser infravermelha de 1 µm dos íons opticamente ativos com as propriedades de geração de segundo harmônico do hospedeiro para produzir radiação laser verde por auto-duplicação de freqüência. Cristais atraentes para este fim são materiais ópticos multifuncionais em que o efeito do laser e os fenômenos ópticos não lineares ocorrem simultaneamente dentro do mesmo cristal, simplificando assim o dispositivo. Um laser de auto-duplicação de freqüência incorpora menos perdas por reflexão, absorção e espalhamento do que os convencionais sistemas de duplicação de frequência intra-cavitários com cristais laser e não-lineares separados, tais como KTiOPO 4 (KTP), e prevê um design de ressonador mais simples e mais robusto [1]. O objetivo do presente trabalho é a síntese de pós cristalinos através do método dos precursores poliméricos, obtendo as fases YAl 3 (BO 3 ) 4,Y 3 Al 5 O 12, Al 4 B 2 O 9, BaB 2 O 4 e LaBO 3 dopados com 0,5 mol% de neodímio. Também a sua caracterização estrutural e óptica para sua otimização, tornando-os adequados para a geração de segundo harmônico. 1 Capa Índice 12494

18 2 MATERIAIS E MÉTODOS Utilizando o método dos precursores poliméricos obtivemos, na forma de pó, os seguintes materiais: YAl 3 (BO 3 ) 4,Y 3 Al 5 O 12, Al 4 B 2 O 9, BaB 2 O 4 e LaBO 3 dopados com 0,5 mol% de neodímio. O carbonato de bário (BaCO 3, IMPEX 99%), o nitrato de ítrio hexahidratado (Y(NO 3 ) 3 6H 2 O, SIGMA-ALDRICH 99,8%), o nitrato de alumínio nonahidratado (Al(NO 3 ) 3 9H 2 O, VETEC 98%), o nitrato de neodímio hexahidratado (Nd(NO 3 ) 3 6H 2 O, SIGMA-ALDRICH 99,8%), o nitrato de lantânio hexahidratado (La(NO 3 ) 3 6H 2 O, SIGMA-ALDRICH 99,9%) eoácido bórico (H 3 BO 3, ECIBRA 99,5%) foram utilizados como precursores para a solução citrato. Sorbitol (D-sorbitol, SIGMA-ALDRICH minimum 98%) e ácido cítrico (SIGMA-ALDRICH) foram utilizados como agentes de polimerização e complexação para o processo. A razão em massa ácido cítrico/sorbitol foi fixada em 3:2. O procedimento utilizado para a preparação do composto YAl 3 (BO 3 ) 4 :Nd está ilustrado na Figura 1. Para a síntese dos outros compostos, o que muda no fluxograma é a adição do carbonato de bário ou dos outros nitratos na mesma etapa de adição dos nitratos mostrados na Figura 1 e a temperatura final do tratamento térmico. Figura 1: Fluxograma da preparação dos pós. Na difração de raios-x os pós são depositados em um porta amostras que é colocado em um braço giratório de um XRD-6000 da SHIMADZU de modo que o ângulo de incidência do feixe de raios-x possa ser varrido. O detector rotaciona em torno do mesmo eixo com o dobro da velocidade angular para certificar que o ângulo de reflexão é o mesmo que o ângulo de incidência a todo momento. Foi utilizada a radiação Cu-K α1 com comprimento de onda de 1,5406 Å. Os espectros de infravermelhos dos pós foram obtidos em um espectrômetro Perkin Elmer Spectrum 400 com resoluçãode1cm 1 e 56 varreduras, empregando-se a técnica de pastilha de KBr. As eletromicrografias foram obtidas em um Microscópio Eletrônico de Transmissão (TEM), marca JEOL, modelo JEM-2100, utilizando as amostras na forma de pó, diluído em água destilada, submetido ao ultrassom para a desaglomeração das partículas e posteriormente gotejado em um filme que é secado à temperatura ambiente para que possa ser utilizado no microscópio. A seguir, apresentaremos alguns resultados de caracterização estrutural e morfológica dos pós através das técnicas de difração de raios-x, espectroscopia no infravermelho (FTIR ou Fourier transform infrared spectroscopy) e microscopia eletrônica de transmissão. 2 Capa Índice 12495

19 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Realizamos um estudo sobre a cristalização dos pós sintetizados através da difração de raios-x, mostrada na Figura2. Figura 2: Difratogramas de raios X dos pós YAl 3 (BO 3 ) 4, Al 4 B 2 O 9, LaBO 3, BaB 2 O 4 e Y 3 Al 5 O 12. A Figura 2 mostra que ocorreu cristalização das fases YAl 3 (BO 3 ) 4, Al 4 B 2 O 9, LaBO 3, BaB 2 O 4 ey 3 Al 5 O 12. Para obtermos a fase YAl 3 (BO 3 ) 4 identificada com a ficha JCPDS tratamos o pó calcinado a 1100 C, no entanto o difratograma indica também a formação da fase YBO 3 identificada com a ficha # A fase Al 4 B 2 O 9 (ficha # ) foi obtida a 860 C. Com o tratamento térmico de 700 C obtivemos a fase LaBO 3 (ficha # ). Obtivemos a fase BaB 2 O 4 a 800 C (ficha # ). A granada de ítrio alumínio, ou YAG (fase Y 3 Al 5 O 12 ) foi obtida à temperatura de 900 C, cujos parâmetros de célula de estrutura cúbica calculados são a = b = c = Å, α = β = γ = 90 e V = Å 3, que estão bem próximos dos da ficha # : a = 12, 016 Åe V = Å 3. Os resultados de espectroscopia vibracional na região do infravermelho dos pós de composição Y 3 Al 5 O 12, YAl 3 (BO 3 ) 4 e Al 4 B 2 O 9 dopados com 0,5 mol% de neodímio são mostrados na Figura 3. Nas curvas (i) e (ii) os picos dos valores em torno de 785 e 687 cm 1 representam as características das vibrações metal-oxigênio ν(al-o), ao passo que os picos em torno de 720 e 566 cm 1 representam as características das vibrações metal-oxigênio 3 Capa Índice 12496

20 Figura 3: Espectros de FTIR no modo transmissão dos pós Y 3 Al 5 O 12, YAl 3 (BO 3 ) 4 e Al 4 B 2 O 9 dopados com 0,5 mol% de neodímio. ν(y-o). É razoável para Y-O (720 cm 1 ) mais pesados ter uma frequência de vibração menor quando comparado com Al-O (785 cm 1 ) mais leves [4]. Segundo Beregi et al. [5], as bandas em torno de 1250 e 1350 cm 1 na curva (ii) são características da fase YAB. Na curva (iii) as vibrações de alongamento antissimétricos do grupo BO 3 são esperadas em cm 1. As bandas características de alongamento do tetraedro BO 4 são esperadas na região vibracional cm 1 [6]. A Figura 4 mostra a morfologia das partículas dos pós (a) Al 4 B 2 O 9, (b) YAB e (c) YAG dopados com 0,5 mol% de neodímio. (a) (b) (c) Figura 4: Micrografias obtidas por MET dos pós (a) Al 4 B 2 O 9, (b) YAl 3 (BO 3 ) 4 e (c) Y 3 Al 5 O 12. Observamos uma grande quantidade de cristalitos coalescidos formando um grão de Al 4 B 2 O 9 na Figura 4(a), mostrando a característica policristalina deste material. 4 Capa Índice 12497

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