Manual de Anatomia Geral

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1 Manual de Anatomia Geral Sistema Esquelético Julho 2011 Manual de Anatomia Geral Paulo Murteira CEFAD 1

2 Descrição dos Ossos, e os pontos principais dos ossos. Sistema Esquelético 2

3 Bibliografia, Objectivos e Enquadramento do Módulo do Sistema Esquelético da Anatomia Básica Objectivos do Módulo de Anatomia No final deste módulo, o aluno deve ser capaz de reconhecer e definir as terminologias gerais e principais de anatomia básica, bem como descrever em termos gerais os principais componentes do Sistema Esquelético. Enquadramento do Módulo de Anatomia O estudo deste módulo compreende em termos gerais as Generalidades, e Termos Tecnicos do Sistema Esquelético enquadrado no curso de Quiromassagem. Se estiver no Power Point faça F5 para ver como apresentação de Slide Show 3

4 Bibliografia 1. Anatomia e Fisiologia, de Seeley Stephene & Tate. ISBN Anatomia Humana da Locomoção de J. A. Esperança Pina, ISBN Fundamentos Biológicos do Exercício e da Condição Física, de Paulo Serranito, CEFAD, ISBN Atlas de Anatomia Humana, de Frank Netter, MD, ISBN Massoterapia Clínica, Integrando Anatomia e Tratamento de James H. Clay, ISBN Prometheus-Anatomia Geral e Aparelho Locomotor de Michael Schünke, ISBN Guia dos Movimentos de Musculação de Frédéric Delavier, ISBN de Argosy Medical 9. de Dr. Daniel César

5 Índice Zonas do corpo e locais específicos 6 Generalidades - 13 Cabeça 20 Tronco 23 Omoplata 27 Membro Superior 33 Mãos 43 Coluna 49 Bacia 58 Membro Inferior 61 Pés

6 Índice 6

7 Índice 7

8 Índice 8

9 Índice 9

10 Apófise Estiloideia Apófise Estiloideia Índice 10

11 Fibula =Peróneo Índice 11

12 Movimentos da escápula Índice 12

13 Sistema Esquelético Descrição dos Ossos, e os pontos principais dos ossos Índice 13

14 Generalidades sobre o Sistema Esquelético O termo «esqueleto» tem origem na palavra grega «seco», que significa ser constituído por partes duras e secas. É um sistema dinâmico, vivo, capaz de crescer, de se adaptar a pressões, e de se reparar a si mesmo, após fracturas ou ferimentos. É formado por Tecido Conjuntivo, em que a matriz e a rede densa de fibras estão impregnadas com sais minerais (principalmente fósforo e cálcio), formando a chamada matriz óssea ou osseína. Células Osteoblastos criam osso e Osteoclastos removem Índice 14

15 Generalidades sobre o Sistema Esquelético Índice 15

16 Generalidades sobre o Sistema Esquelético Os ossos estão envolvidos por uma membrana dupla designada Periósteo. Esta membrana tem uma camada externa fibrosa, muito rica em fibroblastos e fibras de colagénio, e uma camada interna osteogénica, contendo células mesenquimatosas (1) percursoras dos osteoblastos. Índice 16

17 É a partir da camada externa do periósteo que se fixam os tendões e os músculos aos ossos. A percentagem de minerais no osso aumenta com a idade do indivíduo, ao mesmo tempo que diminui a quantidade de matriz orgânica, o que explica porque os ossos jovens são resistentes e os velhos são quebradiços. Índice 17

18 Índice 18

19 Índice 19

20 Tipos de tecido ósseo:»tecido ósseo compacto Apresenta poucos espaços e localiza-se principalmente nas diáfises (zonas centrais ocas que contêm a medula amarela, rica em gordura) dos ossos longos e recobre com uma fina camada as epífises. A sua estrutura compacta fornece rigidez e e força ao osso. Índice 20

21 Tipos de tecido ósseo:»tecido ósseo esponjoso Apresenta grande quantidade de espaços, onde se localiza a medula óssea vermelha. Encontra-se principalmente nas epífises (zonas terminais ou cabeças) dos ossos longos. Índice 21

22 Tendões e Ligamentos Os tendões permitem a inserção dos músculos nos Ossos e Os Ligamentos ligam dois segmentos ósseos. Ambos são constituídos por Tecido Conjuntivo Denso regular, de cor branca, devido às fibras de Colagéneo, proteína de cor branca e com vascularização reduzida. Cartilagem Hialina A Cartlilagem Hialina é a variedade de cartilagem que predomina no sistema esquelético. Índice 22

23 Formas e tamanhos dos ossos Osteoporose Índice 23

24 Esqueleto Axial Cabeça Caixa Craneana Parietal 2 Temporal 2 Frontal 1 Occipital 1 Esfenóide 1 Etmóide 1 Face Maxilar 2 Zigomático 2 Palatino 2 Nasal 2 Lacrimal 2 Corneto 2 Mandíbula 1 Vómer 1 Audição Martelo 2 Bigorna 2 Estribo 2 Pescoço Hióide 1»T. Cabeça + Hióide 29 Esqueleto Apendicular Cintura Escapular Omoplata 2 Clavícula 2 Membros Superiores Úmero 2 Cúbito (Ulna) 2 Rádio 2 O. Carpo 16 Metacárpicos 10 Falanges 28 Cintura Pélvica líaco (ou Coxal) 2 Membros Inferiores Fémur 2 Tíbia 2 Peróneo (Fíbula) 2 O. Tarso 16 Metatatarsos 10 Falanges 28 Coluna Vertebral Verte. Cervicais 7 Verte. Torácicas 12 Verte. Lombares 5 Sacro 1 Coccix 1»T. Coluna Vertebral 26 Caixa Torácica Costelas 24 Esterno 1»T. Axial 80»T. C.Esc. e MMS 64».Apendicular 126»Total de Ossos 206 Índice 24

25 Crâneo: (29 ossos) Frontal Temporal Parietal Occipital Malar Maxilar Mandíbula Índice 25

26 Crâneo: (29 ossos) Índice 26

27 Crâneo: (29 ossos) Índice 27

28 Caixa Torácica: Costelas 24 Esterno 1 Índice 28

29 Caixa Torácica: Costelas 24 Esterno 1 Índice 29

30 Caixa Torácica: Costelas - 24 Esterno - 1 Índice 30

31 Caixa Torácica: Costelas - 24 Esterno - 1 Índice 31

32 AC acromioclavicular joint Índice 32

33 Vista anterior Escápula / Omoplata Índice 33

34 Escápula / Omoplata Vista posterior Índice 34

35 Escápula / Omoplata OMOPLATA (SCAPULA) A omoplata é um osso par, chato e triangular, situado na porção superior e posterior do tórax. Orientação A face côncava é anterior. Dos três bordos o mais curto é superior. Dos três ângulos o que apresenta uma nítida superfície articular é externo e olha um pouco para diante. Conexões A omoplata articula-se com a clavícula e com o úmero. Índice 35

36 Escápula / Omoplata É um osso par, chato bem fino podendo ser translúcido em certos pontos. Forma a parte dorsal da cintura escapular. Tem a forma triangular apresentando 2 faces, 3 bordas, 3 fossas e 3 ângulos. Face Dorsal Espinha da Escápula - Separa as fossas supra e infra-espinhosa Acrômio - Localiza-se na extremidade da espinha Fossa Supra-Espinhosa - É côncava e lisa, localizada acima da espinha. Fossa Infra-Espinhosa - É côncava e localiza-se abaixo da espinha. Face Costal Fossa Subscapular ou Infraescapular Índice 36

37 Escápula / Omoplata Bordo Superior Chanfradura Coracoideia 2 ou Incisura Escapular - Incisura semi-circular localizada na porção lateral e é formada pela base do processo coracóide. Processo Coracóide - Processo curvo e espesso próximo ao colo da escápula, em forma de caracol. Ângulo Inferior - Espesso e áspero Ângulo Superior - Fino, liso e arredondado Ângulo Lateral - É ampliado em um processo espesso. Participa da articulação do ombro. Cavidade Glenóideia - É uma escavação da escápula que se articula com o úmero Tubérculo Supra-Glenoideo - Localiza-se acima da cavidade glenóideia Tuberosidade Infraglenoideia ou Tubérculo Infra- Glenoideu - Localiza-se abaixo da cavidade glenóideia. A escápula articula-se com dois ossos: úmero e clavícula. Índice 37

38 Escápula / Omoplata Angulo externo O ângulo externo resulta da reunião dos bordos externo e superior e apresenta a cavidade glenoideia (Cavitas glenoidalis) que se vai articular com a cabeça do úmero. Esta cavidade encontra-se separada do resto da omoplata por intermédio de uma zona apertada, o colo (Colum scapulae). Ao nível da junção da cavidade glenoideia com a base da apófise coracoideia encontra-se o tubérculo supra-glenoideu (Tuberculum supraglenoidale), onde se insere a longa porção do bicípete braquial. No espaço compreendido entre a cavidade glenoideia e a chanfradura coracoideia existe a apófise coracoideia (Processus coracoideus), em cujo vértice se insere um tendão comum à curta porção do bicípete e ao córaco-braquial e em cujo bordo interno se insere o pequeno peitoral. Índice 38

39 Escápula / Omoplata Face posterior A face posterior ou dorsal encontra-se dividida em duas porções pela espinha da omoplata (Spina scapulae). Esta espinha termina por uma apófise volumosa, achatada de cima para baixo, o acrómio (Acromion), que apresenta no seu bordo interno, uma pequena faceta articular para a clavícula (Fácies articularis acromii). A espinha da omoplata encontra-se situada na união do quarto superior com os três quartos inferiores e divide a face posterior da omoplata em duas porções: uma situada para cima, a fossa supra--espinhosa (Fossa supraspinata), onde se insere o músculo supra-espinhoso; a outra situada para baixo, a fossa infra-espinhosa (Fossa infraspinata), para o músculo infra-espinhoso. As duas fossas comunicam entre si através da goteira espino-glenodeia, situada entre a espinha da omoplata e o colo da cavidade glenoideia. A face anterior ou costal apresenta a fossa infra-escapular (Fossa subscapularis), onde se insere o músculo infraescapular. Índice 39

40 Escápula / Omoplata Bordo interno O bordo interno ou espinhal, dá inserção a vários músculos: no lábio anterior, o grande dentado; no lábio posterior, o supra-espinhoso e o infra-espinhoso; e no interstício, o angular da omoplata e o rombóide. Bordo superior O bordo superior apresenta a chanfradura coracoideia (Incisura scapulac), que é transformada em buraco por intermédio de um ligamento. Bordo externo O bordo externo ou axilar apresenta a tube-rosidade infraglenoideia (Tuberculum infragle-noidale) para inserção da longa porção do tricípete braquial. Angulo superior O ângulo superior é resultante da reunião dos bordos interno e superior c dá inserção ao angular da omoplata. Angulo inferior O ângulo inferior resulta de reunião dos bordos interno e externo e projecta-se ao nível do sétimo espaço intercostal. Índice 40

41 Escápula / Omoplata Vista posterior Vista anterior Índice 41

42 Úmero Cúbito Rádio Índice 42

43 UMERO (HUMERUS) É o maior e mais longo osso do membro superior. Apresenta 2 epífises e uma diafíse. Epífise Proximal Cabeça do Úmero 3 - Articula-se com a cavidade glenóideia da escápula Tubérculo Maior (Troquiter 5) -Situa-se lateralmente à cabeça e ao tubérculo menor Tubérculo Menor (Troquino 6) - Projeta-se medialmente logo abaixo do Colo Anatômico 4 - Forma um ângulo obtuso com o corpo Colo Cirúrgico 8 Goteira Bicipital 7 ou Sulco Intertubercular - Sulco profundo que separa os dois tubérculos, por onde passa o tendão da cabeça curta do musculo biceps Índice 43

44 UMERO (HUMERUS) Epífise Distal Tróclea - Semelhante a uma dobradiça. Articula-se com a ulna (Cúbito) (10-175) Côndilo - Eminência lisa e arredondada. Articula-se com o rádio (9-175) Fossa Coronóideia - Pequena depressão que recebe processo coronóideio da ulna (cúbito) na flexão do antebraço (11-175) Fossa Olecraneana- Depressão triangular profunda que recebe o olécraneo na extensão do antebraço (2-176) Sulco do Nervo Ulnar - Depressão localizada inferiormente ao epicôndilo medial. Diáfise Impressão Deltóidea - Elevação triangular áspera para inserção do músculo deltóide (2-175) Sulco do Nervo Radial - Depressão oblíqua ampla e rasa O úmero articula-se com três ossos: a escápula, o rádio e a ulna. Índice 44

45 UMERO (HUMERUS) MassagemPro O esqueleto do braço é constituído pelo úmero. E um osso par, longo, no qual se descrevem um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises). Orientação A extremidade que apresenta uma superfície articular em forma de cabeça é superior, sendo esta interna. Nesta extremidade existem duas tuberosidades das quais a menor é anterior. Dá-se ao osso uma ligeira inclinação para baixo e para dentro. Ligações O úmero articula-se com a omoplata, o rádio e o cúbito. Corpo O corpo (Corpus humeri) apresenta a goteira de torsão (Sulcus nervi radialis) muito bem marcada na face posterior, sendo esta goteira condicionada por uma rotação em torno do eixo longitudinal do osso. O corpo em forma de prisma triangular, apresenta três faces e três bordos. Face ântero-externa A face ântero-externa apresenta, logo acima da sua porção média, a impressão deltoideia (Tuberositas deltoidea), onde se inserem os músculos deltóide e braquial anterior. Este último músculo insere-se ainda na porção lisa desta face situada por baixo da inserção do deltóide. Índice 45

46 UMERO (HUMERUS) Face antero-interna A face ântero-interna apresenta o buraco nutritivo principal do osso e uma zona rugosa, onde se insere o córaco-braquial. Face posterior A face posterior é percorrida pela goteira de torsão ou radial, onde passam o nervo radial e a artéria umeral profunda. Nos bordos da goteira inserem-se os vastos interno e externo, que fazem parte do tricípete braquial. Índice 46

47 UMERO (HUMERUS) Bordo anterior O bordo anterior confunde-se em cima com o lábio externo da goteira bicipital e com a impressão deltoideia e em baixo, depois de se dividir, constitui os limites da fosseta coronoideia. Bordo interno Este bordo dá inserção ao septo intermuscular interno. Bordo externo Este bordo dá inserção ao septo intermuscular externo. Índice 47

48 UMERO (HUMERUS) Extremidade Superior A extremidade superior apresenta uma superfície articular, a cabeça do úmero (Caput humeri), que corresponde a um terço de esfera. Esta, encontra-se limitada externamente pelo colo anatómico (Collum anatomicum). Para fora da cabeça observa-se uma saliência, o troquíter e adiante da cabeça outra saliência, o troquino. O troquíter (Tuberculum majus) é a mais volumosa e apresenta três facetas: a superior, onde se insere o músculo supra-espinhoso; a média para o infra-espinhoso, e a inferior para o pequeno redondo. O troquino (Tuberculum minus) dá inserção ao músculo infraescapular. Entre o troquino e o troquíter existe a goteira bicipital (Sulcus intertubercularis), onde se aloja o tendão da longa porção do bicípete. No lábio externo desta goteira insere-se o músculo grande peitoral, no lábio interno, o grande redondo, e no fundo da goteira, o grande dorsal. A transição entre o corpo e a extremidade superior é conhecida por colo cirúrgico (Collum chirurgicum). Índice 48

49 UMERO (HUMERUS) Extremidade Inferior A extremidade inferior é achatada de diante para trás. Na porção média encontra-se uma superfície articular constituída por uma porção externa hemisférica, o côndilo umeral (Condylus humeri) e por uma parte interna em forma de roldana, a tróclea umeral (Trochlea humeri). O côndilo umeral articula-se com a cavidade glenoideia do rádio e a tróclea umeral com a grande cavidade sigmoideia do cúbito. côndilo Úmero Fosseta coronoideia tróclea Apófise coronoideia Rádio Cúbito ou Ulna Índice 49

50 UMERO (HUMERUS) fosseta olecraniana olecrâneo fosseta coronoideia Apófise coronoideia A tróclea umeral é limitada, atrás e em cima, pela fosseta olecraniana (Fossa olecrani), que recebe o olecrânio e, adiante e em cima, pela fosseta coronoideia (Fossa coronoidea) que contacta com a apófise coronoideia do cúbito. Por cima do côndilo, na face anterior desta extremidade, encontra-se a fosseta condiliana (Fossa radialis), que se relaciona com o contorno da cavidade glenoideia do rádio. De cada lado da superfície articular que acabamos de descrever encontram-se duas saliências ou apófises para inserções musculares, constituindo a externa o epicôndilo (Epicondylus lateralis) e a interna a epitróclea (Epicondylus medialis). Posteriormente a epitróclea apresenta um sulco onde passa o nervo cubital (Sulcus nerviulnaris), sendo a este nível possível palpar este nervo. Índice 50

51 Índice 51

52 Úmero Cúbito Rádio Índice 52

53 Úmero Cúbito Rádio Índice 53

54 CÚBITO / ULNA É um osso longo que apresenta 2 epífises e uma diáfise. Ocupa o lado medial do antebraço. Epífise Proximal Olécrano - Eminência grande que forma a ponta do cotovelo Incisura Troclear - Grande depressão formada pelo olécrano e o processo coronóide e serve para articulação com a tróclea do úmero Processo Coronóide - Projeta-se da parte anterior e proximal do corpo da ulna Incisura Radial - Articula-se com a cabeça do rádio Tuberosidade Ulnar Epífise Distal Cabeça da Ulna - Eminência articular arredondada localizada lateralmente Processo Estilóide - Localizado mais medialmente e é mais saliente (não articular) Índice 54

55 CÚBITO / ULNA Diáfise Apresenta três bordas e três faces. - Borda Interóssea - Borda Anterior - Borda Dorsal - Face Anterior - Face Dorsal - Face Medial A ulna articula-se com dois ossos: o úmero e o rádio. Índice 55

56 CÚBITO / ULNA O cúbito c um osso par, longo, que se encontra situado na parte interna do antebraço. MassagemPro Orientação A extremidade mais volumosa é superior. Essa extremidade apresenta uma grande chanfradura semilunar que é anterior e outra, mais pequena, que é externa. Conexões O cúbito articula-se com o úmero, o rádio e o piramidal, do qual está separado por uma íibro-cartilagem. Descrição Corpo O corpo (Corpus ulnae) tem uma forma prismática triangular, sendo constituído por três faces e três bordos. Face anterior A face anterior é côncava na sua porção superior, onde se insere o músculo flexor comum profundo dos dedos e c arredondada no quarto inferior, para a inserção do quadrado pronador. Apresenta frequentemente o buraco nutritivo principal do osso. Índice 56

57 CÚBITO / ULNA MassagemPro Face posterior A face posterior apresenta, em cima, uma superfície triangular que dá inserção ao ancónio. Para baixo desta zona, a face posterior encontra-se dividida pela crista longitudinal. Para fora desta inserem-se os quatro músculos profundos da região posterior do antebraço e, para dentro, o músculo cubital posterior. Face interna A face interna dá inserção a feixes do músculo flexor comum profundo dos dedos. Bordo anterior Este bordo dá inserção ao flexor comum profundo dos dedos em cima e ao quadrado pronador em baixo. Bordo externo Este bordo é conhecido também por crista interóssea pois insere-se aqui o ligamento interósseo. A extremidade superior desta crista bifurca-se alcançando, cada um dos ramos, os limites anterior e posterior da pequena cavidade sigmoideia e, dando origem à superfície subsi-gmoideia, onde se insere o curto supinador. Índice 57

58 CÚBITO / ULNA Bordo posterior Este bordo tem a forma de um S itálico, dando inserção, nos seus três quartos superiores, aos músculos flexor comum profundo dos dedos, cubital anterior e cubital posterior. Extremidade Superior A extremidade superior do cúbito apresenta adiante uma cavidade articular para a tróclea umeral, a grande cavidade sigmoideia (Incisura trochlearis), na qual se identifica uma saliência longitudinal que a divide em duas vertentes, interna e externa. Limitando atrás a grande cavidade sigmoideia encontra-se o olecrânio (Olecranon), em forma de pirâmide quadrangular, cujo vértice, que constitui o bico do olecrânio, relaciona-se com a fossa olecraniana do úmero, nos movimentos de extensão do antebraço sobre o braço. Índice 58

59 RÁDIO É um osso longo, paralelo e lateral à ulna. Apresenta 2 epífises e uma diáfise. Epífise Proximal Cabeça - É cilíndrica e articula-se com o côndilo (capítulo) do úmero Colo do Rádio - Porção arredondada, lisa e estrangulada localizada abaixo da cabeça Tuberosidade Radial - Eminência localizada medialmente, na qual o tendão do bíceps se insere Epífise Distal Incisura Ulnar - Face articular para a ulna Incisura Cárpica - É côncava, lisa e articula-se com o osso escafóide e semilunar Processo Estilóide - Projeção cônica Índice 59

60 RÁDIO Diáfise Apresenta três bordas e três faces. - Borda Interóssea - Borda Anterior - Borda Dorsal - Face Anterior - Face Dorsal - Face Lateral O rádio articula-se com quatro ossos: o úmero, a ulna, o escafóide e o semilunar. Índice 60

61 RADIO (RADIUS) O rádio é um osso par, longo, que se encontra situado na parte externa do antebraço, sendo a sua extremidade mais desenvolvida a inferior, ao contrário do que sucede no cúbito. Descrição Corpo O corpo do rádio (Corpus radii) tem a forma de um prisma triangular, descrevendo-se três faces c três bordos. Face anterior A face anterior dá inserção ao longo flexor do polegar, em cima, e ao quadrado pronador, em baixo, apresentando o buraco nutritivo do osso. Face posterior A face posterior dá inserção ao longo abdutor do polegar e ao curto extensor do polegar. Índice 61

62 RADIO (RADIUS) Face externa A face externa dá inserção, na porção média, ao redondo pronador e, em cima, ao curto supinador. Bordo anterior Este bordo inicia-se na tuberosidade bicipital e dá inserção, em cima, a feixes do flexor comum superficial dos dedos. Bordo posterior É um bordo arredondado e rombo, sobretudo nas suas extremidades. Bordo interno Este bordo dá inserção à membrana interóssea. Índice 62

63 CÚBITO / ULNA Limitando à frente e em baixo a grande cavidade sigmoideia existe a apófise coronoideia (Processus coronoideus), que apresenta também um bico, que nos movimentos de flexão do antebraço relaciona-se com a fosseta coronoideia do úmero. Sobre o lado externo da extremidade superior, entre a apófise coronoideia e o olecrânio, encontra-se uma pequena faceta articular, semilunar, a pequena cavidade sigmoideia (Incisura radialis) Orientação A extremidade mais volumosa é inferior. Das duas faces opostas dessa extremidade a mais plana é anterior. A apófise que se destaca desta extremidade é externa. Conexões O rádio articula-se com o úmero, o cúbito, o escafóide e o semilunar. Índice 63

64 / Triquetrum / Unciforme / Grande Osso Índice 64

65 Triquetrum/ Unciforme / Grande Osso / - Escafóide - Trapézio - Trapezóide - Grande Osso ou Capitato - Unciforme ou Hamato - Piramidal ou Triquetrum - Pisiforme - Semilunar Índice 65

66 Pisiforme Unciforme (Hamato) - Grande Osso (Capitato) Trapezoide - Trapézio Canal Cárpico Piramidal (Triquetrum)- SemiLunar - Escafoide Índice 66

67 Pisiforme Unciforme (Hamato) - Grande Osso (Capitato) Trapezoide - Trapézio Canal Cárpico Piramidal (Triquetrum)- SemiLunar - Escafoide Índice 67

68 Grande Osso/ Os ossos Sesamoides protegem os tendões do atrito excessivo. /Triquetrum São importantes funcionalmente pela sua capacidade de alongar o braço da alavanca do músculo, de tal forma que as forças musculares possam ser aplicadas com maior eficiência. /Unciforme O desenvolvimento de ossos sesamoides pode ser interpretado como uma adaptação funcional à presença de tendões de pressão Índice 68

69 Índice 69

70 Coluna Vertebral Índice 70

71 Vértebras Cervicais Apófise Transversa Apófise Espinhosa Índice 71

72 Vértebras Cervicais Índice 72

73 Vértebras Dorsais / Torácicas Arco Vertebral Índice 73

74 Vértebras Dorsais /Torácicas Índice 74

75 Vértebras Lombares Índice 75

76 Vértebras Lombares Índice 76

77 Disco Intervertebral Julho 2011 Manual de Anatomia Geral Murteira CEFAD Paulo Índice 77

78 Disco Intervertebral Julho 2011 Manual de Anatomia Geral Murteira CEFAD Paulo Índice 78

79 Disco Intervertebral Julho 2011 Manual de Anatomia Geral Murteira CEFAD Paulo Índice 79

80 Disco Intervertebral Julho 2011 Manual de Anatomia Geral Murteira CEFAD Paulo Índice 80

81 Disco Intervertebral Julho 2011 Manual de Anatomia Geral Murteira CEFAD Paulo Índice 81

82 Disco Intervertebral Hérnia Discal Índice 82

83 Hérnia Discal Disco Intervertebral Índice 83

84 Sacro e Coccix Índice 84

85 Cintura Pélvica Índice 85

86 Cintura Pélvica Índice 86

87 Coxa E Perna Índice 87

88 Coxa E Perna Índice 88

89 Coxa E Perna Fêmur É o osso mais longo e forte do esqueleto. É par, apresenta 2 epífises e 1 diáfise e articula com três ossos: o ilíaco, a patela e a tíbia. Epífise Proximal Cabeça do Fêmur - é lisa e arredondada Fôvea da Cabeça do Fêmur - localiza-se na cabeça do fémur Colo Anatômico - liga a cabeça com o corpo Trocanter Maior - eminência grande, irregular e quadrilátera localizada na borda superior do fémur Trocanter Menor - localiza-se posteriormente na base do colo. É uma eminência cônica que pode variar de tamanho Linha Intetrocantérica - se dirige do trocânter maior para o trocânter menor na face anterior Crista Intetrocantérica - crista proeminente localizada na face posterior, correndo numa curva oblíqua do topo do trocânter maior para o menor. Epífise Distal Face Patelar - articula-se com a patela Côndilo Medial - articula-se com a tíbia medialmente Condilo Lateral - articula-se com a tíbia lateralmente Fossa Intercondilar - localiza-se entre os côndilos Epicôndilo Medial - proeminência áspera localizada medialmente ao côndilo medial Epicôndilo Lateral - proeminência áspera localizada lateralmente ao côndilo lateral Corpo Linha Áspera - localiza-se na face posterior do fêmur. Distalmente, a linha áspera se bifurca limitando a superfície poplítea e proximalmente se trifurca em: linha glútea, linha pectínea e linha espiral. Índice 89

90 Índice 90

91 Índice 91

92 Fémur Índice 92

93 Fémur O fémur é um osso longo e par, sendo o seu grande eixo dirigido obliquamente para baixo e para dentro. Apresenta uma ligeira torsão sobre o seu grande eixo. Orientação A extremidade que apresenta uma superfície articular em forma de cabeça é superior, sendo essa cabeça interna. Das duas tuberosidades existentes nessa extremidade a maior é anterior. Dá-se ao osso uma inclinação para baixo e para dentro, inclinação esta que se obtém facilmente apoiando a extremidade inferior num plano horizontal. Conexões O fémur articula-se com o osso coxal, a tíbia e a rótula. Descrição O fémur apresenta um corpo ou diáfise e duas extremidades ou epífises. Corpo O corpo (Corpus femoris) apresenta a forma de um prisma triangular, podendo distinguir-se três faces e três bordos. - Face anterior Esta face dá inserção aos músculos crural e subcrural. - Face póstero-externa Esta face dá inserção ao músculo crural. - Face póstero-interna Esta face não apresenta inserções musculares. - Bordos interno e externo. Estes bordos são arredondados. - Bordo posterior Este bordo, também conhecido por linha áspera, é muito espesso, dando inserção ao vasto interno no seu lábio interno (Labium mediale), ao vasto externo no seu lábio externo (Labium laterale), aos três adutores e à curta porção do bicípete no seu interstício. Em baixo, a linha áspera bifurca-se para dar dois ramos que alcançam os côndilos. Estes dois ramos de bifurcação delimitam um espaço triangular de base inferior, o triângulo popliteu (Fácies poplitea). Em cima, a linha áspera trifurca-se, dando origem a três ramos: o externo ou crista do grande glúteo (Tuberositas glutealis) termina no grande trocânter e dá inserção ao grande glúteo; o médio ou crista pectínea (Linea pectinea) alcança o pequeno trocânter e dá inserção ao músculo pectíneo; e o interno ou crista do vasto interno passa por baixo do pequeno trocânter, alcança a face anterior do corpo do osso, onde toma o nome de crista ou linha intertrocanteriana anterior, para inserção do vasto interno. Pode haver ainda outro ramo situado para fora da crista pectínea, a crista do pequeno adutor, onde se insere o pequeno adutor. O buraco nutritivo principal do fémur encontra-se normalmente ao nível da linha áspera. Índice 93

94 Fémur Extremidade Superior A extremidade superior compreende a cabeça do fémur e duas saliências volumosas, o grande trocânter e o pequeno trocânter. Entre a cabeça e os trocânteres encontra-se o colo anatómico e, entre o corpo e a extremidade superior do fémur, o colo cirúrgico. A cabeça (Caput ossis femoris), representa dois terços de uma esfera, encontrando-se, por baixo e atrás do seu centro, uma depressão, a fosseta do ligamento redondo (Fovea capitis femoris). O grande trocânter (Trochanter major) encontra-se situado por fora do colo. É achatado transversalmente apresentando duas faces e quatro bordos. A face externa apresenta a impressão do médio glúteo onde se insere este músculo. A face interna apresenta a cavidade digital (Fossa trochanterica) onde se inserem os dois músculos obturadores e os dois gémeos pélvicos. O bordo superior apresenta uma faceta onde se insere o músculo piramidal da bacia. O bordo inferior apresenta a crista do vasto externo onde se insere este músculo. O bordo posterior continua-se com a crista ou linha intertrocanteriana posterior. O bordo anterior dá inserção ao pequeno glúteo. O pequeno trocânter (Trochanter minor) encontra-se situado na porção posterior e inferior do colo, dando inserção ao músculo psoas-ilíaco. O pequeno trocânter está ligado ao grande trocânter pelas linhas intertrocanterianas, encontrando-se, adiante, a linha intertrocanteriana anterior (Linea intertrochanterica) e, atrás, a linha intertrocanteriana posterior (Crista intertrochanterica). O colo anatómico (Collum femoris), ou simplesmente colo, encontra-se situado entre a cabeça e o grande e pequeno trocânteres. Dirige-se obliquamente para baixo e para fora, formando o seu grande eixo com o grande eixo do corpo do fémur um ângulo de 130. A extremidade interna corresponde à cabeça femural. A extremidade externa termina ao nível do grande trocânter e do pequeno trocânter, ou mais exactamente, ao nível das linhas intertrocanterianas anterior e posterior. O colo cirúrgico separa o corpo da extermidade superior do fémur. Índice 94

95 Fémur Extremidade Inferior A extremidade inferior apresenta, adiante, uma superfície articular, a tróclea femural. Observando a extremidade inferior pela sua face posterior, verifica-se a existência de duas porções ósseas, os côndilosfemurais, separados um do outro pela chanfradura intercondiliana. Dos côndilos, um é externo (Condylus late-ralis) e o outro interno (Condylus medialis), apresentando cada um deles seis faces. A face superior continua-se com o corpo do osso. As faces inferior, anterior e posterior articulam-se com a cavidade glenoideia da tíbia. A face externa do côndilo interno e a face interna do côndilo externo, formam a chanfradura intercondiliana (Fossa intercondylaris) e dão inserção aos ligamentos cruzados. A face interna do côndilo interno apresenta a tuberosidade interna (Epicondylus medialis), que dá inserção ao ligamento lateral interno da articulação do joelho, o tubérculo do grande adutor (Tuberculum adductorium), onde se insere este músculo e ainda uma pequena escavação para inserção do gémeo interno. A face externa do côndilo externo apresenta a tuberosidade externa (Epicondylus lateralis), para o ligamento lateral externo da articulação do joelho e ainda duas escavações, sendo uma para o músculo gémeo externo e outra para o músculo popliteu. A extremidade inferior do fémur apresenta ainda, adiante e por cima da tróclea, o escavado supra-troclear (Fácies patellaris), onde se articula a porção superior da rótula c, atrás e por cima da chanfradura intercondiliana, o triângulo popliteu (Fácies poplitea), que está separado do corpo do fémur por uma linha transversal, a linha intercondiliana (Linea intercondylaris), encontrando-se ainda, por cima dos côndilos, os tubérculos supracondilianos interno e externo, onde se inserem os músculos gémeos. Índice 95

96 Joelho Índice 96

97 Joelho Índice 97

98 Joelho Índice 98

99 Tíbia e Peróneo Índice 99

100 Tíbia e Peróneo Índice100

101 Tíbia e Peróneo Índice101

102 Tíbia e Peróneo TÍBIA (TÍBIA) É um osso longo e par, situado na porção interna da perna, apresentando a forma de um S itálico. Orientação A extremidade mais volumosa do osso é superior e no contorno desta extremidade existe uma faceta articular que é póstero-externa. Conexões A tíbia articula-se com o fémur, o peróneo e o astrágalo. Descrição A tíbia é constituída por um corpo e por duas extremidades. Corpo O corpo (Corpus tibiae) tem a forma de um prisma triangular, descrevendo-se três faces e três bordos. Face interna A face interna é superficial e encontra-se relacionada com a pele. Na sua porção superior inserem-se as expansões tendinosas dos três músculos que constituem o pé de pato, isto é, o semitendinoso, o costureiro e o recto interno. Face externa A face externa dá inserção ao tibial anterior. Face posterior A face posterior apresenta superiormente a linha oblíqua da tíbia (Linea musculi solei), que se dirige para baixo e para dentro, dando inserções no seu interstício ao músculo solhar, no lábio superior ao músculo popliteu e no lábio inferior aos músculos tibial posterior e flexor comum dos dedos. Por baixo da linha oblíqua da tíbia, existe uma crista vertical que subdivide esta face, inserindo-se, na sua porção externa, o tibial posterior e, na sua porção interna, o flexor comum dos dedos. Encontra-se também nesta face o buraco nutritivo do osso. Índice102

103 Tíbia e Peróneo MassagemPro Bordo anterior O bordo anterior é também conhecido por crista da tíbia e termina, em cima, na tuberosidade anterior da tíbia. Bordo interno O bordo interno dá inserção a feixes do flexor comum dos dedos. Bordo externo O bordo externo dá inserção ao ligamento interósseo. Extremidade Superior A extremidade superior é muito volumosa, apresentando duas superfícies articulares, as cavidades glenoideias da tíbia, sendo uma externa e outra interna, que se articulam com os côndilos femurais. As duas cavidades glenoideias encontram-se separadas na linha média pela superfície intergle-noideia. Na porção média desta superfície existem duas saliências em forma de tubérculos. Os dois tubérculos e a chanfradura que os separa constituem, no seu conjunto, a espinha da tíbia (Eminência intercondylaris). Adiante e atrás da espinha da tíbia encontram-se duas superfícies triangulares muito irregulares, a superfície anterior ou pré-espinhal (Área intercondylaris anterior) e a superfície posterior ou retro-espinhal (Área intercondylaris As cavidades glenoideias estão suportadas pelas tuberosidades da tíbia. A tuberosidade interna (Condylus medialis) apresenta atrás uma impressão rugosa, onde se insere o tendão directo do músculo semi-membranoso. A tuberosidade externa (Condylus lateralis) apresenta atrás e por fora a faceta peroneal (Fácies articularis fibularis) que se articula com a cabeça do peróneo. As duas tuberosidades estão separadas atrás, mas encontram-se confundidas adiante, pela existência de uma superfície triangular crivada de buracos vasculares. No vértice desta superfície encontra-se a tuberosidade anterior da tíbia (Tuberositas tibiae), que se confunde em baixo com o bordo anterior do osso. No lado externo da tuberosidade anterior da tíbia origina-se uma crista que se dirige para cima c para fora, até alcançar o tubérculo de Gerdy ou tubérculo tibial anterior, onde se inserem os músculos tibial anterior e tensor da faseia lata. Índice103

104 Tíbia e Peróneo Extremidade Inferior A extremidade inferior é muito menos volumosa que a extremidade superior. Tem uma forma cubóide descrevendo-se por isso seis faces. A face superior continua-se com o corpo do osso. A face inferior apresenta uma superfície articular para o astrágalo (Fácies articularis inferior), observando-se ainda uma crista ântero-posterior. A face anterior é lisa e relaciona-se com os tendões dos músculos extensores dos dedos. A face posterior apresenta, na sua porção externa, uma goteira muito marcada para o tendão do flexor próprio do grande dedo. A face externa apresenta a chanfradura peroneal (Incisura fibularis), que se aplica contra a extremidade inferior do peróneo. A face interna apresenta um prolongamento, o maléolo tibial ou maléolo interno (Malleolus medialis), em cuja porção posterior se observam duas goteiras oblíquas, a goteira do tibial posterior (Sulcus malleolaris) c a goteira do flexor comum dos dedos. Índice104

105 Tíbia e Peróneo PERONEO (FIBULA) E um osso longo, par, que se situa na porção externa da perna. Orientação A extremidade mais afilada do osso é inferior, a faceta articular dessa extermidade é interna e a fosseta relacionada com essa faceta é posterior. Conexões O peróneo articula-se com a tíbia e com o astrágalo. Descrição O peróneo é constituído por um corpo e por duas extremidades. Corpo O corpo peroneal (Corpus fibulae) é prismático triangular, descrevendo-se três faces e três bordos. Face externa Esta face apresenta, na sua porção média, uma depressão para os músculos peroneais laterais e, na parte inferior, uma goteira oblíqua para baixo e para trás, a goteira dos peroneais, que dá passagem aos tendões destes músculos. Face interna Esta face está dividida em duas porções por uma crista longitudinal, a crista interóssea, onde se insere o ligamento interósseo. Adiante desta crista inserem-se os músculos extensor comum dos dedos, extensor próprio do grande dedo e peroneal anterior e atrás insere-se o músculo tibial posterior. Índice105

106 Face posterior Tíbia e Peróneo Esta face dá inserção ao se olhar em cima e ao flexor próprio do grande dedo em baixo. O buraco nutritivo do peróneo encontra-se na porção média desta face. Bordo anterior Este bordo é conhecido habitualmente por crista do peróneo (Margo anterior) Bordo interno Este bordo dá inserção ao músculo tibial posterior. Bordo externo Este bordo dá inserção a um septo fibroso que separa os músculos da região externa dos da região posterior. Extremidade Superior Esta extermidade, ou cabeça do peróneo (Caput fibulae), continua-se com o corpo do osso por intermédio de uma zona apertada, o colo. A cabeça do peróneo apresenta uma faceta articular (Fácies articularis capitis fibulae), plana, para se articular com a faceta peroneal situada na tuberosidade externa da tíbia. Por fora e atrás desta faceta existe uma saliência piramidal, a apófise estlloldeia do peróneo (Apex capitis fibulae). Extremidade Inferior Tem a forma de uma saliência volumosa sendo também designada de maléolo peroneal ou maléolo externo (Malleolus lateralis). A porção interna desta extremidade apresenta uma faceta articular, triangular, que se articula com a face externa do astrágalo. A porção externa relaciona-se com a pele e mais posteriormente apresenta uma goteira, onde se encontram os tendões dos peroneais laterais Índice 106

107 Ossos do Pé Índice 107

108 Ossos do Pé Índice 108

109 Ossos do Pé / Escafóide Astrágalo Índice 109

110 Ossos do Pé Escafóide / Astrágalo Índice 110

111 Ossos do Pé Índice 111

112 Ossos do Pé Índice 112

113 Ossos do Pé Índice 113

114 Ossos do Pé Índice 114

115 (1) - As células mesenquimatosas são células-tronco adultas, pertencentes aomesênquima, um tecido embrionário. Também estão presentes no indivíduo adulto, mas à medida que ele vai envelhecendo, a quantidade destas células no organismo diminui consideravelmente. Ela se diferencia em muitos tipos diferentes de células, como os fibroblastos, osteoblastos, condrócitos, leucócitos e o mastócito. São importantes naregeneração do tecido. (Voltar à pág. 14) info@massagempro.com paulomurteira@gmail.com Tel Índice 115

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