SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
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- Sara Regueira Mendes
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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DELONGA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do Projeto: Desenvolvimento da Olericultura na área de abrangência do IFF/SVS 1.2Câmpus de Origem: São Vicente do Sul 1.3 Área:Projetos de Desenvolvimento, Gestão e Negócios 1.4 Linha Temática: Desenvolvimento Rural 1.4 OutrosCâmpus Envolvidos: -- Selecione Outras Instituições Envolvidas: Escola Municipal Fernão Dias (Cacequi), ONG Desafio Jovem (Cacequi), CRAS São Vicente do Sul. 1.6Público Alvo: Agricultores familiares, Integrantes de Grupos de Apoio a dependentes químicos e álcool, famílias atendidas pelo CRAS de São Vicente do Sul 1.7N Total de Pessoas a serem Beneficiadas: N Total de Pessoas da Comunidade Externa a serem Beneficiadas: Período de Realização: Abril a dezembro de Local a ser Realizado: São Vicente do Sul, Cacequi e demais municípios vizinhos que vierem a firmar parceria com o Projeto 1.11Carga Horária Total do Curso de curta duração: 1.12Situação do Projeto: Projeto: Reoferecimento Relação com o Ensino: Nível Técnico Relação com a Pesquisa: Coordenador do Projeto:Herton Chimelo Pivoto CPF: Categoria do servidor: Técnico em Agropecuária Titulação: Especialista em Agroecologia SIAPE: Telefones para Contato: (55) hpivoto@hotmail.com 2. DADOS DO PROJETO: 2.1 Objetivos (Geral e Específicos máximo 4): - Geral: Criar espaços de integração de atividades de ensino e pesquisa, com atividades de extensão, buscando a formação integral e cidadã dos diferentes sujeitos sociais envolvidos, fomentando também,o desenvolvimento de produção de hortaliças de forma sustentável, com a incorporação de novos agentes de produção ao mundo produtivo, como forma de geração de trabalho, renda e resgate da dignidade.
2 - Específicos: Criar unidades de referência em diferentes sistemas de produção de hortaliças na região de Abrangência do Instituto Federal Farroupilha Campus São Vicente do Sul; Identificar elementos para a pesquisa participativa na área de produção de hortaliças; Propiciar a formação teórica e prática de grupos socialmente vulneráveis, alinhados com sistemas de produção com práticas de produção sustentáveis; Fomentar alternativas de geração de trabalho e renda, voltado à diversificação das propriedades rurais, bem como para atender os mercados institucionais. 2.2Justificativa (técnica/econômica/social): Nos últimos anos tem se observado um aumento do número de interessados pela produção de hortaliças. Esse fato pode ser explicado por diversos motivos, que vão desde o surgimento de novas oportunidades advindas de uma série de políticas públicas de aquisição (Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, as diferentes modalidades do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE), até a necessidade de tornar a propriedade mais rentável, a busca por produtos mais saudáveis, bem como a produção como terapia ocupacional. A Lei da Alimentação Escolar que determina a utilização mínima de 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação para a alimentação escolar de agricultores familiares tem sido o maior fator promotor. As hortaliças além de ter ciclo rápido de produção, são preferidas na elaboração dos cardápios saudáveis, pois possuem densidade energética baixa e são ricas em vitaminas, sais minerais, fibras e outros elementos fundamentais ao organismo humano. O efeito dessa demanda tem chegado até os centros de ensino, pesquisa e extensão, de modo a buscar respostas para melhorar o aprendizado em torno dessas atividades. No Campus São Vicente do Sul não é diferente, e desde o ano de 2009 as demandas têm aumentado sensivelmente tanto na busca por informações, como acompanhamento aos sistemas de produção convencionais, cultivo protegido, produção hidropônica e também na produção orgânica. Desse modo que o Setor de Olericultura tem se integrado a essas demandas, e mesmo com a sobrecarga de trabalho vem desenvolvendo atividades de extensão com grupo de agricultores da região. As visitas acontecem esporadicamente. Em Cacequi o trabalho está direcionado a ONG Desafio Jovem tendo em vista a Olericultura como forma de produção de um alimento seguro, profissionalização e terapia ocupacional. Junto ao CRAS de São Vicente do Sul, o Projeto tem como meta qualificar as mais de 30 famílias atendidas pelo CRAS, através de cursos e treinamentos, incentivando a produção de hortaliças. Continuaremos dando Assistência Técnica a produtores familiares. Esta é a razão pela qual se propõe o presente projeto, visando dar continuidade a essas ações de extensão, integrando outras demandas, bem como discentes e técnicos administrativos, ao mesmo tempo em que se buscará integrar mais com as práticas de ensino, bem como com a pesquisa. É fundamental que outras pessoas, principalmente os discentes envolvam-se nessa atividade, tanto pela sua formação com maior responsabilidade social destes, como também para que essa atividade seja feita com mais qualidade. O efeito desse projeto se justifica por diversos motivos. Primeiramente por servir como mecanismo complementar a potencialização das políticas públicas disponíveis para a comunidade, principalmente para os segmentos mais vulneráveis, como os agricultores familiares. A produção de hortaliças também está diretamente ligada ao fomento das cadeias produtivas locais, haja vista que, essa região é desabastecida
3 desse tipo de produção, demandando produção de fora, principalmente de outras regiões, chegando principalmente a partir dos Postos da CEASA com um preço final alto. A preocupação com a produção de alimentos saudáveis também está presente, pois é fundamental a busca por formas de produção que priorizem os processos naturais e a preservação ambiental. Outro aspecto importante é que aos poucos com o conhecimento proporcionado, certamente haverá aumento do empoderamento dos grupos sociais envolvidos, promovendo a capacitação e o aperfeiçoamento técnico, bem como a organização dos próprios produtores em torno da atividade. Ao se trabalhar com grupos também está presente o associativismo o cooperativismo, bem como, o próprio empreendedorismo. Certamente o empoderamento e o conhecimento facilitarão o surgimento de novos negócios para os pequenos produtores, bem como uma renda extra para a própria ONG Desafio Jovem, que no ano de 2012 e 2013 com o apoio do Projeto teve uma renda líquida média mensal de R$400,00 e R$600,00 respectivamente, melhorando as condições das pessoas atendidas pela ONG como também uma melhoria na qualidade da alimentação pelo uso das hortaliças produzidas de forma Orgânica. O Campus São Vicente do Sul está buscando formas e práticas pedagógicas que possam integrar diferentes áreas, utilizando esses conhecimentos para aumentar os espaços de formação que estejam em diálogo permanente com a sociedade. 2.3 Resultados esperados: - Maior integração do Campus São Vicente do Sul com a região de abrangência, através da implantação de sistemas melhoradores da produção de hortaliças em municípios diferentes; - Surgimento de novos negócios na área da produção de hortaliças; - Criação de um método de trabalho orientado para a integração entre atividades de ensino pesquisa e extensão x desenvolvimento de práticas agropecuárias; - Aumentar o número de produtores rurais com capacidade de discutir a atividade de produção de hortaliças e inseridos em um processo de pesquisa participante. 2.4 Métodos: - Cadastramento dos produtores e instituições; - Levantamento de dados produtivos das propriedades dos envolvidos para acompanhamento das tendências da propriedade pós projeto. - Reuniões, exposição dialogada e visitas de trocas de experiências entre os municípios; - Minicursos sobre sistemas de produção de hortaliças; - Implantação de unidades experimentais dos sistemas de produção nos municípios envolvidos. 2.5 Ações previstas: Ação 01) Apresentação do projeto de extensão para os produtores e entidades a serem beneficiadas; Ação 02) Seleção de Bolsistas e capacitação dos mesmos em temas relacionados a Extensão Rural e Olericultura, tendo em vista definir um método de trabalho ativo e participativo; Ação 03) Visita aos municípios selecionados, com instrumento de diagnóstico da situação atual das atividades. Isso não quer dizer que outros municípios que venham procurar o IFFarroupilha Campus são Vicente do Sul, também não possam ser integrados; Ação 04) A partir do diagnóstico, elaboração de um plano de trabalho, contemplando o tipo de atividades (visitas, cursos, reuniões, dias de campo), cronograma, formas de intervenção, periodicidade e indicadores a serem avaliados; Ação 05) Reuniões com instituições locais que possam empreender junto ao trabalho, tal como os
4 Escritórios Municipais da Emater e Secretarias de Agricultura, de modo a contribuir e/ou alterar o plano de trabalho; Ação 06) A partir do plano traçado, implantação dos mecanismos de intervenção, com a participação de bolsistas de extensão, monitores isentos e voluntários; Ação 07) Reuniões mensais da equipe envolvida com o projeto discutindo as formas de intervenção, necessidades de correção e andamento das atividades; Ação 08) Organização de um seminário final para fechamento do projeto e exposição da experiência no âmbito do IFFarroupilha, evidenciando uma forma de compartilhar os resultados atingidos. 2.6 Disciplinas / Ementas / Conteúdos Programáticos/ Avaliação: - Introdução a olericultura (história, conceitos e objetivos); - Tipos de hortas; - Planejamento de uma horta; - Sistemas de produção (convencional, ambiente protegido, cultivo em substrato, cultivos hidropônicos e cultivos em bases ecológicas); - Manejo fitossanitário de hortaliças; - Manejo pós-colheita; - Canais de comercialização das hortaliças. 2.7 Referências: ANDRIOLO, J. L. Olericultura geral: princípios e técnicas. Santa Maria, RS: Ed. da UFSM, p. ALBERONI, R.B. Hidroponia. São Paulo: Nobel, p. BURG, I.C. & MAYER, P.H. Alternativas ecológicas para prevenção e controle de pragas e doenças. Francisco Beltrão - PR, Grafit, p. BACKES, F.A.A.L.; SANTOS, O.; PILAU, F.G.; BONNECARRÈRE, R.A.G.; MEDEIROS, S.L.P.; FAGAAN, E.B. Reposição de nutrientes em solução nutritiva para o cultivo hidropônico de alface. Ciência Rural, Santa Maria, v.34, n.5, p , CASTELLANE, P.D. & ARAÚJO, J.A.C. Cultivo sem solo - Hidroponia. 4ª ed. Jaboticabal: FUNEP, p. CASTRO, H.G.; FERREIRA, F.A.; SILVA, D.J.H.; MOSQUIM, P.R. Contribuição ao estudo das plantas medicinais metabólicos secundários. 2ª. Ed. Visconde do Rio Branco: Gráfica Suprema e Editora, p. FAQUIN, V., FURTINI NETO, A.E., VILELA, L.A.A. Produção de alface em hidroponia. Lavras: UFLA, p. FAQUIN,V. & FURLANI, P.R. Cultivo de hortaliças de folhas em hidroponia em ambiente protegido. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.20, n.200/201, p , set./dez., FIGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3ª ed. rev. e ampl. Viçosa, MG: Ed. UFV, p. FURLANI, P.R. Instruções para cultivo de hortaliças de folhas pela técnica de hidroponia - NFT. Campinas: Instituto Agronômico, p. (Documentos IAC,168). FURLANI, P.R., BOLONHEZI, D., SILVEIRA, L.C.P., FAQUIN,V. Nutrição mineral de hortaliças, preparo e manejo de soluções nutritivas. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.20, n.200/201, p.90-98, set./dez., FURLANI, P.R., SILVEIRA, L.C.P., BOLONHEZI, D., FAQUIN, V. Cultivo hidropônico de plantas. Campinas: Instituto Agronômico, p. (Boletim Técnico 180). FURLANI, P.R., SILVEIRA, L.C.P., BOLONHEZI, D., FAQUIN,V. Estruturas para cultivo hidropônico. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.20, n.200/201, p.72-80, set./dez., 1999.
5 GODOI, R. S. et al. Produção e qualidade do morangueiro em sistemas fechados de cultivo sem solo com emprego de substratos. Ciência Rural, v. 39, n. 4, p. GOLDONI, E. Hidroponia manuseio do sistema. Campinas: Mist&Fan Climatização, s.d. 19p. GOTO, R.; TIVELLI, S. W. (Og.). Produção de hortaliças em ambiente protegido: condições subtropicais. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, p. MAGALHÃES, J.R. Diagnose de desordens nutricionais em hortaliças. Brasília: EMBRAPA/DPU, p. (Documentos, 1). MAROUELLI, W.A. et al. Variabilidade espacial do sistema radicular do tomateiro em implicações no manejo da irrigação em cultivo sem solo com substratos. Horticultura Brasileira, v.23, n.1, p.57-60, MARTINEZ, H.E.P. & BARBOSA, J.G. O uso de substratos em cultivos hidropônicos. Viçosa: UFV, 2001, 49p. (Cadernos didáticos, 42). MARTINEZ, H.E.P. & SILVA Filho, J.B. Introdução ao cultivo hidropônico de plantas. 3ª. Ed. Viçosa: UFV, p. MARTINEZ, H.E.P. Formulação de soluções nutritivas para cultivos hidropônicos comerciais. Jaboticabal: FUNEP, p. MARTINEZ, H.E.P. O uso do cultivo hidropônico de plantas em pesquisa. Viçosa: UFV, p. (Cadernos didáticos, 1). MORAES, C.A.G. & FURLANI, P.R. Cultivo de hortaliças de frutos em hidroponia em ambiente protegido. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.20, n.200/201, p , set./dez., Pré-Requisitos para o público alvo: Poderão participar do projeto de extensão portador de necessidades especiais, agricultores familiares, assentados de reforma agrária e Integrantes de Grupos de Apoio a dependentes químicos e álcool e demais interessados (caso venham procurar o IFFarroupilha). 2.9 Operacionalização: Cronograma: Etapas de JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Execução Preparação X X Execução X X X X X X X X X Avaliação X X X X Certificados: Para o Coordenador do Projeto Para os Instrutores do Projeto Para os Alunos Para os Servidores de Apoio 3. DECLARAÇÃO DE CEDÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS Eu, HertonChimeloPivoto, Autorizo a destinação desse Projeto ao Banco de Projetos de Extensão, de forma que possa ser utilizado por outros servidores, sem restrições de qualquer natureza, desde que citada a autoria.
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE ( X ) CURTA DURAÇÃO ( ) LONGA DURAÇÃO
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