FATORES ASSOCIADOS ÀS CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO ADOLESCENTE, ADULTA E IDOSA DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO CEARÁ, BRASIL

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1 CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE MESTRADO EM ODONTOLOGIA ARINILSON MOREIRA CHAVES LIMA FATORES ASSOCIADOS ÀS CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO ADOLESCENTE, ADULTA E IDOSA DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO CEARÁ, BRASIL Londrina 2011

2 ARINILSON MOREIRA CHAVES LIMA FATORES ASSOCIADOS ÀS CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO ADOLESCENTE, ADULTA E IDOSA DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO CEARÁ, BRASIL Dissertação apresentada à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Odontologia, área de concentração Dentística Preventiva e Restauradora. Orientadora: Profª. Drª. Sandra Mara Maciel Co-orientadora: Profª. Drª. Ana Raquel Benetti Londrina 2011

3 AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação Universidade Norte do Paraná Biblioteca Central Setor de Tratamento da Informação L696f Lima, Arinilson Moreira Chaves Fatores associados às condições de saúde bucal da população adolescente, adulta e idosa de um município do interior do Ceará, Brasil / Arinilson Moreira Chaves Lima. Londrina: [s.n], viii; 78p. Dissertação (Mestrado). Odontologia. Dentística Preventiva e Restauradora. Universidade Norte do Paraná. Orientadora: Profª Drª. Sandra Mara Maciel 1- Odontologia - dissertação de mestrado UNOPAR 2- Saúde bucal 3- Inquéritos de saúde bucal 4- Fatores de risco 5- Autopercepção 6- Adolescente 7- Adulto 8- Idoso I- Maciel, Sandra Mara, orient. II- Universidade Norte do Paraná. CDU /.28

4 FATORES ASSOCIADOS ÀS CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO ADOLESCENTE, ADULTA E IDOSA DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO CEARÁ, BRASIL Trabalho de Dissertação apresentado à UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Odontologia com nota final igual a, conferida pela Banca Examinadora formada pelas professoras: Profª. Drª. Sandra Mara Maciel 1ª Examinadora Presidente Universidade Norte do Paraná Profª. Drª. Marina de Lourdes Calvo Fracasso 2ª Examinadora Universidade Estadual de Maringá Profª. Drª. Regina Célia Poli-Frederico 3ª Examinadora Universidade Norte do Paraná Londrina, 15 de Dezembro de 2011.

5 Dedico este trabalho à minha esposa, Marta, e aos meus filhos, Alice e Miguel, pelo amor e compreensão a mim dedicados neste período de trabalho intenso. Vocês são o motivo da minha determinação.

6 AGRADECIMENTOS A Deus, sem o qual tudo perderia o sentido; À Profª. Drª. Sandra Mara Maciel que, como orientadora irretocável, me guiou durante a elaboração deste trabalho; À banca examinadora, pelas sugestões sempre enriquecedoras; À Profª. Drª. Terezinha Esteves de Jesus Barata, pelo estímulo inicial e pelas lições de humildade; À Profª. Drª. Ana Raquel Benetti, amiga, sensata e precisa; Ao Prof. Dr. Luiz Reynaldo de Figueiredo Walter, pela receptividade e compreensão; À Profª Drª Sandra Kiss Moura, pelas opiniões gentis durante os seminários; Aos demais Professores do Mestrado pelos preciosos ensinamentos; Aos colegas João, Clauber, Anderson, Karla, Miula, Renata, Denise, Luana, Vivian, Vanina, Luciene, Sílvia e Diego, pelo convívio respeitoso e agradável; Ao amigo Mauro Toma, por sua imensa hospitalidade; Ao parceiro Deolino Júnior Ibiapina que também enfrentou o desafio do Mestrado longe de casa; Aos meus pais, Ary e Nilma, meus primeiros mestres, pela educação a mim ofertada; Ao meu primo Alfredo Luiz, sem o qual os obstáculos para trilhar este caminho seriam imensamente maiores; Ao Diretor Geral do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Campus Limoeiro do Norte, José Façanha Gadelha, pelo estímulo dado à minha qualificação profissional; À Secretaria de Saúde e à Coordenação de Saúde Bucal de Limoeiro do Norte, por possibilitarem a minha participação nesta jornada. Muito obrigado por me fazerem chegar até aqui!

7 AGRADECIMENTOS À Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, representada pela Chanceler, Profª. Elisabeth Bueno Laffranchi e pela Reitora, Profª. Wilma Jandre Mello; À Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, representada pelo Prof. Dr. Hélio Hiroshi Suguimoto; Ao Centro de Ciências Biológicas e d a Saúde, representado pelo Prof. Ruy Moreira da Costa Filho; À Coordenadoria do Curso de Odontologia, representada pelo Prof. Dr. Alcides Gonini Júnior; A todos os funcionários da UNOPAR. Muito obrigado por terem contribuído para a realização desta Dissertação!

8 LIMA, Arinilson Moreira Chaves. Fatores associados às condições de saúde bucal da população adolescente, adulta e idosa de um município do interior do Ceará, Brasil p. Dissertação (Mestrado em Odontologia). Universidade Norte do Paraná, Londrina. RESUMO O objetivo principal deste estudo foi avaliar as condições de saúde bucal da população adolescente, adulta e idosa de um município de pequeno porte da região nordeste do Brasil. Adicionalmente, investigou-se as associações entre estas condições e indicadores sociodemográficos, de acesso aos serviços odontológicos e de autopercepção da saúde bucal. Tratou-se de um estudo transversal, realizado com base nos resultados de um levantamento epidemiológico em saúde bucal que teve como amostra 139 indivíduos dos seguintes grupos etários: 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos. A coleta de dados incluiu exames bucais, seguindo os critérios da OMS, e entrevistas estruturadas, realizados no domicílio do participante. Foram analisadas informações sobre experiência e severidade de cárie dentária; perfil sociodemográfico da população; necessidades de tratamento geradas pela cárie; edentulismo, uso e necessidade de prótese; padrão de acesso aos serviços odontológicos e, principalmente, autopercepção da saúde bucal. Na análise estatística foram aplicados os testes: Exato de Fischer, Mann Whitney, Kruskal Wallis e modelos da regressão de Poisson. O nível de significância foi fixado em 5%. O índice CPO-D foi de 6,57 (DP 4,17) entre os adolescentes, 22,76 (DP 7,63) entre os adultos e 30,96 (DP 2,82) entre os idosos. A autopercepção da necessidade de tratamento mostrou-se menor entre os idosos (RP=0,45; IC 95%: 0,27-0,75), entre aqueles que não haviam recebido informações sobre como evitar problemas bucais (RP=0,80; IC 95%: 0,67-0,96), e entre os edentados (RP=0,53; IC 95%: 0,29-0,98). Foi maior entre os que autoperceberam sua saúde bucal como regular/ruim/péssima (RP=1,27; IC 95%: 1,06-1,34). Os resultados apontam para a importância da condição de saúde bucal autopercebida e do acesso a informações sobre prevenção de problemas bucais, e sugerem a necessidade do estabelecimento de políticas de saúde bucal voltadas para a prevenção da cárie e para a promoção da saúde. Palavras chave: Saúde bucal, inquéritos de saúde bucal, fatores de risco, autopercepção, adolescente, adulto, idoso.

9 LIMA, Arinilson Moreira Chaves. Factors associated with the oral health status of adolescents, adults and elderly in a municipality in the interior of Ceará, Brazil p. Dissertation (Master Dentistry). Northern University of Paraná, Londrina. ABSTRACT The main objective of this study was to evaluate the oral health conditions of adolescents, adults and elderly in a small city in northeastern Brazil. Additionally, we investigated the associations between these conditions and sociodemographic indicators, access to dental care and self-perception of oral health. It was a crosssectional study based on the results of an epidemiological survey on oral health as a sample 139 individuals had the following age groups: 15-19, and 65 to 74 years. Data collection included oral examinations, according to WHO criteria, and structured interviews, conducted at the participant household. We analyzed information about experience and severity of dental caries, socio-demographic profile of the population, treatment needs generated by caries, edentulism, use and need of prosthesis, pattern of access to dental services and, mainly, self-perception of oral health. In statistical analysis, we used the package Statistical Package for Social Sciences - SPSS version 15.0, and applied the tests: Fisher's exact, Mann Whitney, Kruskal-Wallis and Poisson regression models. The significance level was set at 5%. The DMFT index was 6.57 (SD 4.17) among adolescents, (SD 7.63) for adults and (SD 2.82) among the elderly. Self-perceived need for treatment was lower among elderly people (PR = 0.45, 95% CI: 0.27 to 0.75) among those who had not received information on how to avoid oral problems (PR = 0, 80, 95% CI: 0.67 to 0.96), and among the edentate (PR = 0.53, 95% CI: 0.29 to 0.98). However, it was higher among those who self-perceived their oral health as fair / poor / very poor (PR = 1.27, 95% CI: 1.06 to 1.34). The results indicate the importance of self-perceived oral health status and access to information about prevention of oral problems, and suggest the need for the establishment of health policies aimed at preventing dental caries and health promotion. Keywords: Oral health, dental health surveys, risk factors, self-perception, adolescent, adult, elderly.

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA CÁRIE DENTÁRA E ALGUNS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS CÁRIE DENTÁRIA E INDICADORES SOCIODEMOGRÁFICOS NECESSIDADES DE TRATAMENTO EDENTULISMO, USO E NECESSIDADE DE PRÓTESE ACESSO A SERVIÇOS E AUTOPERCEPÇÃO DA SAÚDE BUCAL ARTIGOS ARTIGO ARTIGO CONCLUSÕES...62 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...63 APÊNDICE...69 APÊNDICE A Códigos e respectivas condições bucais...70 ANEXOS...72 ANEXO A Autorização da Secretaria de Saúde de Limoeiro do Norte...73 ANEXO B Parecer do Comitê de Ética em Pesqusa da UNOPAR...74 ANEXO C Modelo para autorização do examinado ou responsável...75 ANEXO D Modelo para autorização das escolas sorteadas...76 ANEXO E Ficha de exame e formulário socioeconômico...77

11 9 1 INTRODUÇÃO Levantamentos epidemiológicos em saúde bucal são definidos como estudos que fornecem informações básicas sobre a situação de saúde bucal e/ou sobre as necessidades de tratamento odontológico de uma população, em determinado tempo e local (WHO,1997). O diagnóstico de saúde proporcionado pela epidemiologia está inserido dentro das estratégias globais de planejamento e avaliação nos serviços de saúde (HOBDELL et al., 2003). No Brasil, foram realizados quatro levantamentos com abrangência nacional, coordenados pelo Ministério da Saúde, que objetivaram o conhecimento sobre as condições de saúde bucal da população: O primeiro tendo sido executado em 1986 (BRASIL, 1988); o segundo, promovido em associação com algumas entidades de classe, em 1996 (BRASIL, 1996); o terceiro, conduzido nos anos de 2002 e 2003, denominado Condições de Saúde Bucal da População Brasileira , conhecido como Projeto SB Brasil 2003 (BRASIL, 2004), e o quarto, intitulado Pesquisa Nacional de Saúde Bucal 2010, o SB Brasil 2010, concluído recentemente (BRASIL, 2011). Estes dois últimos levantamentos foram baseados na proposta da Organização Mundial de Saúde (WHO, 1997), tendo investigado as condições de saúde bucal dos seguintes grupos relevantes da população: crianças de 5 e 12 anos de idade, adolescentes de 15 a 19 anos, adultos de 35 a 44 anos e idosos entre 65 e 74 anos. Ambos envolveram vários municípios brasileiros, desde as grandes capitais até os municípios de pequeno porte. Na faixa etária acima de 15 anos, além do estudo das condições clínicas, foram obtidas informações que permitiram a caracterização da população quanto ao perfil socioeconômico, acesso aos serviços odontológicos e autopercepção da saúde bucal (BRASIL, 2004, 2011). No que diz respeito à avaliação do levantamento epidemiológico realizado no Brasil em 2002/2003 (BRASIL, 2004), os resultados expressaram que entre as metas globais sobre a saúde bucal estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Federação Dentária Internacional para o ano 2000 (FDI, 1982), a única atingida foi a dos 12 anos (CPO-D 3). Por ter sido estratificado por regiões e por porte municipal, permitiu que fossem evidenciadas grandes diversidades regionais para todas as idades, e condições mais desfavoráveis em municípios com populações menores (BRASIL, 2004). Vale destacar que por ter se

12 10 consolidado como uma das mais bem sucedidas experiências de produção de dados epidemiológicos de saúde bucal no Brasil, e por ter tido o seu banco de dados disponibilizado pelo Ministério da Saúde, diversas análises sobre o mesmo vêm sendo realizadas e várias já se encontram publicadas (BASTOS et al., 2009; BORGES et al., 2008; MARTINS et al., 2008; PATTUSSI et al., 2010). O SB Brasil 2010 foi desenvolvido com base em uma amostra estatisticamente representativa da população brasileira, de pessoas, residentes em 177 municípios (BRASIL, 2011). Neste levantamento foi constatada uma melhoria em vários indicadores de saúde bucal, quando comparados àqueles observados no SB Brasil Houve, por exemplo, redução do CPO-D aos 12 anos (média anterior de 2,8 dentes com experiência de cárie, passando a 2,1); nos grupos etários de 15 a 19 anos (de 6,2 a 4,2) e de 35 a 44 anos (de 20,1 a 16,7); diminuição da necessidade de prótese dentária entre adolescentes e adultos; e diminuição do componente cariado com aumento do componente restaurado do CPO-D na população adulta. Contudo, na população idosa, o valor do CPO-D permaneceu praticamente inalterado (de 27,8 a 27,5), com o componente perdido sendo responsável por quase a totalidade do índice, da mesma forma que as porcentagens daqueles que necessitavam de prótese permaneceram no mesmo patamar (BRASIL, 2011). É digno de nota, que grandes diversidades regionais e entre capitais e municípios do interior também foram registradas. Quanto à necessidade de tratamento autopercebida, o SB Brasil 2010 mostrou que 65,1% dos indivíduos de 15 a 19 anos, 75,2% dos indivíduos de 35 a 44 anos e 46,6% daqueles com 65 a 74 anos, declararam necessitar de tratamento odontológico (BRASIL, 2011). Em saúde bucal as medidas clínicas (critérios normativos) de doença podem ser obtidas na população com relativa facilidade, mas o mesmo não pode ser dito em relação às medidas autopercebidas (critérios subjetivos). Obter informações sobre estados ou condições de saúde que possibilitem aos indivíduos comer, falar e socializar sem desconforto ou embaraço não é tarefa simples. Com isso não é raro que os aspectos subjetivos da saúde bucal deixem de ser considerados nos estudos epidemiológicos (LEÃO; LOCKER, 2006). Medidas de autopercepção de saúde bucal podem ser utilizadas em estudos populacionais ou atuar como um complemento de medidas clínicas utilizadas rotineiramente. Resultados obtidos através daquelas medidas podem

13 11 auxiliar na seleção do tratamento; na monitoração de pacientes; na identificação de determinantes de saúde e de fatores de risco; na seleção de serviços específicos para a população; no estabelecimento de serviços de saúde e prioridades; na alocação de verbas e outros recursos (GIFT; ATCHISON, 1995). A Secretaria Estadual da Saúde do Ceará promoveu um projeto, onde 20 municípios realizaram levantamentos epidemiológicos em suas populações, seguindo os critérios metodológicos propostos pela OMS. Limoeiro do Norte fez parte deste projeto, e os dados coletados estão disponíveis para estudos científicos e planejamento de ações de saúde bucal. Desta forma, este trabalho apresenta uma análise de dados do levantamento de saúde bucal de Limoeiro do Norte, CE; e se propõe a servir de fonte de informações para subsidiar possíveis projetos de atenção à saúde bucal deste município, estimulando ações de prevenção e promoção de saúde fundamentadas em dados epidemiológicos que incluem além de informações clínicas, a autopercepção dos usuários. O presente estudo se propõe ainda a contribuir com seus resultados para o desenvolvimento de outros trabalhos científicos sobre epidemiologia em saúde bucal, especialmente em cidades de pequeno e médio porte.

14 12 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 CÁRIE DENTÁRIA E ALGUNS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS A doença cárie é infecciosa e multifatorial, envolvendo como fatores locais o biofilme dental, a saliva, os minerais e alimentação, além daqueles dependentes do hospedeiro, como genética, comportamento, idade, nível de escolaridade e cuidado com a cavidade bucal. A interação de todos esses fatores determinará a presença ou não da doença e sua gravidade, num processo dinâmico de desmineralização e remineralização (MOBLEY, 2003; NAVIA, 1996). Este processo leva à destruição dos tecidos dentais duros, por ácidos produzidos por microrganismos do biofilme dental, resultando na formação de uma cavidade (FDI, 1982). A cárie tem sido descrita como um mal típico do processo de industrialização, cuja gravidade e velocidade de expansão estão fortemente condicionadas por fatores extrabiológicos (PINTO, 1992). Apesar disso, em diversos países industrializados é possível observar uma tendência de redução na prevalência e severidade da cárie dentária entre as crianças e redução no número de dentes perdidos entre os adultos (PETERSEN et al., 2005). Na maioria dos países desenvolvidos, a partir da década de 1970, houve diminuição na prevalência da cárie (NARVAI, 1999). A Organização Mundial de Saúde utiliza o índice CPO-D (que se refere ao número de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados) aos 12 anos de idade como indicador básico de comparação para o estado de saúde bucal entre populações diversas, e definiu o valor 3,0 como satisfatório e como meta para o ano de 2000 (FDI, 1982). A OMS também estabeleceu uma classificação de gravidade do índice CPO-D para a idade de 12 anos: 0,1 a 1,1 - prevalência muito baixa; 1,2 a 2,6 - prevalência baixa; 2,7 a 4,4 - prevalência moderada; 4,5 a 6,5 - prevalência alta e 6,6 ou superior - prevalência muito alta (PETERSEN, 2003). Aproximadamente 70% dos países do mundo alcançaram a meta de CPO-D menor ou igual a 3 aos 12 anos de idade, proposta pela OMS para o ano 2000 (NISHI, 2002). Ainda para o ano 2000, entre os indivíduos de 35 a 44 anos, 75% deveriam apresentar 20 ou mais dentes funcionais presentes na boca; e entre

15 13 os de 65 a 74 anos, 50% deveriam ter os mesmos 20 ou mais dentes presentes (FDI, 1982). Noro (2009) afirma que é fundamental que gestores e profissionais de saúde formulem políticas públicas que não se restrinjam a aspectos como atendimento clínico e prevenção de doenças. Enquanto países como a Inglaterra e os países nórdicos detêm bases de dados de cárie dentária desde as primeiras décadas do século passado, no Brasil, o primeiro levantamento de saúde bucal de base nacional foi realizado somente em 1986, seguido pelos estudos de 1996, 2003 (RONCALLI, 2006) e 2010 (BRASIL, 2011). O estudo epidemiológico de 2003 sobre as condições de saúde bucal da população brasileira (BRASIL, 2004) demonstrou que aos 12 anos de idade o valor médio do CPO-D era 2,8, sendo que cerca de 70% dos indivíduos nesta idade possuíam pelo menos um dente permanente afetado. A situação se agravava no grupo de 15 a 19 anos de idade, havendo elevação do índice médio de cárie para 6,2 e do percentual de adolescentes com história de cárie, para cerca de 90%. Além disso, 14,4% destes apresentavam perda de pelo menos um dente (BRASIL, 2004). O pior quadro foi observado em idades mais avançadas. O índice CPO-D foi de 20,1 no grupo etário de 35 a 44 anos e o percentual de indivíduos com 20 ou mais dentes na boca não passou de 53,96%. Já no grupo de 65 a 74 anos, o CPO-D foi de 27,8, e somente 10,23% dos examinados tinham 20 ou mais dentes. Os menores índices para o grupo de adultos foram encontrados nas regiões Norte e Nordeste. Para o grupo de idosos, os menores índices foram os das regiões Nordeste e Sul. Destaca-se o fato de que o componente perdido foi responsável por cerca de 66% do índice no grupo de 35 a 44 anos e quase 93% no grupo de 65 a 74 anos (BRASIL, 2004). As metas mundiais para o ano 2010 foram definidas em 1993, durante o 4º Congresso Mundial de Odontologia Preventiva, em Umea, na Suécia, onde se propôs: 90% de pessoas livres de cárie na idade de 5 anos; CPO-D menor o u i g u a l a 1,0 para as crianças de 12 anos; 100% com todos os dentes aos 18 anos; 90% com 20 ou mais dentes, ou não mais que 2% de desdentados no grupo etário de 35 a 44 anos; não mais que 5% de desdentados entre a população de 65 a 74 anos; além de outras metas relacionadas às doenças periodontais (mensuradas através do Índice Comunitário de Necessidade de Tratamento

16 14 Periodontal ICNTP) (BUISCHI, 2000). Resultados do SB Brasil 2010 revelaram os seguintes valores para o CPO-D: aos 12 anos, 2,07 (sendo de 1,12 o valor componente cariado); no grupo etário de 15 a 19 anos, 4,25 (com 1,52 para o valor do componente cariado); para o grupo de 35 a 44 anos, 16,75 (com 1,52 para o valor do componente cariado e 7,48 para o componente perdido) e para o grupo de 65 a 74 anos, 27,53 (com 25,29 para o valor do componente perdido). Somente 23,9% dos adolescentes estavam livres de cárie, fato que piorou com o aumento da idade, pois entre os adultos e idosos, este percentual foi de 0,9% e 0,2%, respectivamente (BRASIL, 2011). O SB Brasil 2010 mostrou que algumas condições encontradas estavam bem acima das metas globais propostas para o ano de O CPOD-D aos 12 anos, que foi de 2,1, superou em duas vezes o recomendado (CPO-D = 1). Os desdentados totais foram 15,4% do grupo de 65 a 74 anos, quando deveriam ter sido no máximo 5% (BRASIL, 2011). Analisando apenas os dados de cárie dentária em dentes permanentes do interior da região nordeste, o CPO-D por grupo etário foi seguinte: 15 a 19 anos, 6,22; 35 a 44 anos, 17,83 e 65 a 74 anos, 28,47. Estes valores, para os três grupos etários, foram sempre maiores do que os encontrados nas capitais nordestinas, sem exceção; além de terem ultrapassado também as respectivas médias nacionais (BRASIL, 2011). Entre as metas de saúde bucal estabelecidas para 2020 estão: baixar o CPOD aos 12 anos, em especial entre os grupos de alto risco, identificados entre as populações; reduzir o número de dentes perdidos para a idade de 18 anos e grupos etários de 35 a 44 anos e 65 a 74 anos; reduzir também para estes dois grupos etários, o número de edêntulos; aumentar o número de pessoas com mais de 20 dentes funcionais presentes na boca. Não foram estabelecidos valores globais absolutos. Os percentuais deverão adequar-se as condições locais (HOBDELL et al., 2003). 2.2 CÁRIE DENTÁRIA E INDICADORES SOCIODEMOGRÁFICOS Gushi et al. (2005a) realizaram um trabalho com base nos resultados do levantamento epidemiológico em saúde bucal Condições de Saúde Bucal no Estado de São Paulo em 2002, estudo decorrente do Projeto SB 2000 Condições

17 15 de Saúde Bucal da População Brasileira no Ano Nesta investigação, foram analisados os dados secundários do grupo etário de 15 a 19 anos de idade, totalizando exames. Os dados obtidos foram estratificados segundo a idade, gênero, etnia e municípios com e sem fluoretação das águas de abastecimento público. A prevalência de cárie dentária foi de 90,4%, enquanto o índice CPO-D encontrado foi de 6,44, sendo que o componente obturado constituiu 71,26% do índice, enquanto os componentes cariado e perdido constituíram, respectivamente, 22,24% e 6,5%. Houve maior porcentagem de livres de cárie nos municípios com água fluoretada. O gênero masculino teve pior condição em relação à cárie que o gênero feminino. Os não-brancos tiveram maior percentual de dentes cariados e perdidos que os brancos. Em outro trabalho com os dados dos exames do grupo etário de 15 a 19 anos de idade, do já referido levantamento realizado em São Paulo em 2002, Gushi et al. (2005b) concluíram que: não ser estudante, estudar em escolas públicas e ter renda familiar menor que 5 salários mínimos, foram indicadores para a presença de cárie dentária. Além destes fatores citados, não possuir automóvel e residir em casa cedida pareceram contribuir para a experiência de cárie. Frias et al. (2007) analisaram dados dos adolescentes de 15 a 19 anos que compuseram a amostra deste grupo etário no SB Brasil 2003 empregando o índice CPO-D. O estudo buscou identificar fatores individuais e contextuais da prevalência de cárie dentária não tratada entre jovens no Brasil. A variável de estudo foi a presença de pelo menos um dente permanente com cárie não tratada. As variáveis explicativas, em nível individual, foram: gênero, grupo étnico, local de residência e situação escolar. As variáveis referentes ao município foram: índice de desenvolvimento humano municipal (IDH-M), proporção de domicílios com ligação de água e presença de flúor na água de abastecimento há 5 anos ou mais. Analisando os dados, foram encontrados como fatores individuais de maior probabilidade para a presença de cárie não tratada, ser negro ou pardo e residir em área rural. Ser estudante foi considerado um fator de proteção. Segundo os autores, tais resultados convergem para confirmar o caráter social da doença cárie, e para a contribuição da educação para uma condição de saúde bucal mais favorável. Barbato e Peres (2009) também realizaram estudo com os dados existentes sobre as condições dentárias da população de 15 a 19 anos examinada

18 16 quando do levantamento SB Brasil Foi estudada a perda de pelo menos um dente permanente e sua associação a variáveis sociodemográficas. Construiu-se um modelo teórico hierárquico onde foram estimadas as razões de prevalência. Foram perdidos 0,961 dentes por indivíduo em média. Dentre os elementos dentários perdidos, 92,71% foram decorrentes de cárie dentária. A prevalência de pelo menos uma perda dentária foi de 38,9%. Estas perdas foram 40% maiores entre os adolescentes residentes em áreas sem acesso a água fluoretada quando comparadas àquelas ocorridas entre os residentes em áreas com disponibilidade desta medida. Houve uma grande concentração das perdas dentárias. Enquanto 61,1% da amostra não apresentou perdas, 35% aproximadamente, apresentou até quatro dentes perdidos. O estudo aponta para a necessidade de haver prioridade para o atendimento de adolescentes nos serviços odontológicos, demonstrada pela alta prevalência de perdas dentárias neste grupo etário. Kitamura e Leite (2009) investigaram através de dados de CPO-D e IDH-M de 95 municípios do estado de Minas Gerais para o ano de 2000, a correlação entre prevalência de cárie e fatores socioeconômicos. Os indicadores de prevalência de cárie foram obtidos por meio do relatório do levantamento epidemiológico de saúde bucal do estado de Minas Gerais em 2000, e o valor do IDH-M, junto ao IBGE em Os valores encontrados para o CPO-D e o IDH-M foram de 3,65 e 0,73, respectivamente. Segundo as autoras, os resultados relatados neste estudo corroboram o que tem sido descrito na literatura: existe correlação entre IDH-M e CPO-D, indicando que fatores socioeconômicos influem na prevalência de cárie. Foi encontrada uma correlação negativa significativa entre os indicadores, que embora fraca, permitiu dizer que em municípios com maior IDH espera-se encontrar menor CPO-D na população. Grandes diversidades regionais e entre as capitais e os municípios do interior foram percebidas em todas as idades no levantamento SB Brasil Os valores de CPO-D foram quase sempre piores nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste quando comparados com os das regiões Sul e Sudeste. A situação mostrou-se variada ao comparar os municípios do interior com as capitais em cada região. Nas regiões Sul e Centro-Oeste, por exemplo, os percentuais de crianças e adolescentes livres de cárie foram mais elevados nas capitais do que no interior, enquanto em adultos e idosos algumas capitais apresentam percentuais mais baixos do que os municípios do interior (BRASIL, 2011).

19 NECESSIDADES DE TRATAMENTO Moura et al. (2005) realizaram um estudo transversal em uma instituição que abriga 81 idosos em Fortaleza, CE. Foi feito um levantamento epidemiológico das necessidades de tratamento odontológico, entre as quais estavam a necessidade de restaurações dentárias e de exodontias. Entre os examinados, 55,7% eram do gênero feminino e 44,3% do gênero masculino. Entre as mulheres, 23,5% necessitavam de restaurações dentárias e 44,1%, de exodontias. Entre os homens, a necessidade de restaurações foi vista em 18,5% do grupo e a necessidade de exodotias, em 37%. Rihs, Sousa e Cypriano (2007) analisaram dados de um levantamento de condições de saúde bucal da população do Estado de São Paulo, especificamente de 8 municípios da região de Campinas. Neste estudo foram avaliados os dados de 535 indivíduos de 35 a 44 anos que trabalhavam como professores do ensino fundamental ou funcionários de escolas públicas e particulares. As maiores necessidades de tratamento encontradas foram as de restaurações de 2 ou mais faces, 36,7%. Também foi detectada a necessidade de exodontia, que atingia 28,8% dos examinados, porém as causas destas indicações não foram diferenciadas no momento do exame. Não foi verificada a diferença de necessidade de exodontia segundo o gênero. Gushi et al. (2008) buscaram avaliar indicadores de prevalência e severidade de cárie em adolescentes do Estado de São Paulo, e suas necessidades de tratamento. Os dados desta pesquisa foram colhidos em levantamentos epidemiológicos de saúde bucal realizados no Estado de São Paulo em 1998 e 2002, com adolescentes de 12 e 18 anos de idade. Foram examinados adolescentes de 12 anos de idade no ano de 1998 e em No levantamento de 1998 foram examinados adolescentes de 18 anos, e em 2002, no grupo etário de 15 a 19 anos de idade, estando incluídos neste grupo os dados de 257 adolescentes de 18 anos de idade. A maior parte das necessidades de tratamento odontológico encontradas foram de baixa complexidade. Ao comparar o ano de 1998 com 2002, observou-se que aumentou a necessidade de restaurações (de uma e de duas ou mais superfícies) aos 12 anos de idade. Já aos 18 anos, houve diminuição dessa necessidade. De um modo geral observou-se o declínio da cárie entre os adolescentes.

20 18 Seguindo os procedimentos recomendados pela OMS para a realização de inquéritos epidemiológicos, Carneiro et al. (2008) observaram as necessidades de tratamento de uma população indígena de São Gabriel da Cachoeira, AM. Foram examinados 590 indivíduos de vários grupos etários, entre os quais, 73,6% apresentaram necessidades de tratamento, que se concentraram em 10,4% dos dentes. Dos dentes que necessitavam de tratamento, 57,3% precisavam de restaurações (49% de 1 face e 51% de 2 ou mais faces) e 42,7%, de exodontias. Ao comparar os resultados entre os grupos etários, observou-se que as restaurações eram o tratamento mais necessário até os 19 anos, passando este lugar, a partir dos 20 anos, a ser ocupado pela necessidade de exodontias. Entre os adolescentes, ao observar os dados quanto ao gênero, as mulheres apresentaram um maior número de dentes sem necessidades de tratamento. Já entre os adultos, as mulheres apresentaram um maior percentual de necessidade de restaurações de 2 faces. Machado, Abreu e Vargas (2010) examinaram 183 adolescentes (12 a 20 anos) de unidades socioeducativas de Minas Gerais, e constataram que 38,8% apresentavam necessidades de tratamento. De acordo com o gênero, viu-se que 45,1% das mulheres e 36,4% dos homens necessitavam de tratamento odontológico. Tanto no SB Brasil 2003, quanto no SB Brasil 2010, a necessidade de tratamento para cárie dentária mais freqüente entre adolescentes, adultos e idosos, foi a de restaurações de 1 face em todas as regiões do Brasil. Assim como verificado para os índices de cárie, há desigualdades entre as regiões do país, sendo as Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste as que em geral apresentaram mais dentes que necessitavam de restaurações, tratamentos pulpares ou extrações. (BRASIL, 2004, 2011). 2.4 EDENTULISMO, USO E NECESSIDADE DE PRÓTESE Silva, Sousa e Wada (2004), desenvolveram um trabalho que abordou as condições de edentulismo, uso e necessidade de prótese em adultos (35 a 44 anos) e idosos (65 a 74 anos) no município de Rio Claro, SP, em uma amostra com n=202. Foram feitos para cada indivíduo um registro para maxila e outro para mandíbula. A porcentagem de edentulismo encontrada foi de 74,25% entre os

21 19 idosos e 8,91% entre os adultos. Os idosos apresentaram uma média de 28,8 dentes perdidos. A média de dentes hígidos foi de 0,91 para os idosos e 8,5 para os adultos; quanto aos dentes presentes, a média foi de 3,19 e 22,10, respectivamente. Da idosos, 52,48% usavam próteses totais superiores e 35,64% inferiores; dentre os adultos, somente 18,81% e 7,9% usavam próteses totais superiores e inferiores, respectivamente. Com relação aos idosos, a necessidade de próteses totais foi de 48,51% para superior e de 45,54% para inferior. Para os adultos, esta necessidade foi de apenas 1% para ambas as arcadas. Moreira Jr. (2006) fez uma análise das condições de saúde bucal de uma população institucionalizada na cidade de São Paulo, onde foram examinados 398 indivíduos, divididos em grupos etários de 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos. Entre outras condições, foram registrados os dados referentes ao uso e necessidade de prótese dentária desta população. Os resultados principais foram os seguintes: no grupo de 15 a 19 anos não foram encontrados indivíduos usando prótese. Entre os idosos, 60% usavam prótese superior e 41,11%, inferior. Quanto à necessidade de prótese, verificou-se que 27,6% necessitavam de prótese superior, e 49,68%, de inferior. Matos e Lima-Costa (2006) utilizaram a base de dados do projeto SB Brasil 2003 para promover um estudo sobre todos os examinados da região sudeste nos grupos etários de 35 a 44 e 65 a 74 anos (3.240 pessoas). Foi observado na análise descritiva, que entre os adultos, 11% não possuíam dentes naturais, sendo essa proporção igual a 65,5% entre os idosos. O uso de prótese total superior e/ou inferior foi igual a 22% no primeiro grupo, e 66% no segundo. Teixeira (2007), em um estudo com uma amostra de idosos com 65 anos ou mais, residentes na zona urbana da cidade de São Paulo, verificou que a prevalência de edentulismo total foi de 69,40% nas mulheres e 30,60% nos homens. 74,48% das mulheres e 53,43% dos homens faziam uso de prótese total superior; e 45,51% das mulheres e 33,77% dos homens faziam uso de prótese total inferior. O uso de prótese total superior e inferior teve prevalência de 44,40% entre as mulheres e 32,90% entre os homens. O uso de prótese parcial removível foi mais comum na arcada dentária inferior em mulheres (16,38%). Necessitava de prótese total, mas não a usava, 5,70% da população examinada, sendo que a porcentagem foi maior na população masculina (14,78%). A necessidade de prótese total teve maior prevalência, seguida da necessidade de prótese parcial removível. Dentre os

22 20 idosos que usavam outros tipos de próteses, a média de dentes presentes na boca foi de 11,62 nas mulheres e 13,84 nos homens. Estudando a influência de variáveis de nível individual, familiar e de contexto na ocorrência de perdas dentárias superiores a 12 dentes em adultos de 40 anos, Martins (2009) identificou em uma amostra de 241 indivíduos da zona leste do município de São Paulo, os seguintes fatores de risco: renda familiar mensal inferior a 170 dólares; densidade no domicílio superior a um indivíduo por cômodo; ser negro ou pardo; residir em uma microárea onde 4,5% ou mais dos indivíduos com 15 anos são analfabetos; residir em um microárea com prevalência igual ou superior a 1,25% de alcoolismo entre os indivíduos com 15 anos ou mais. Ao analisar dados secundários do levantamento epidemiológico sobre as condições de saúde bucal da população brasileira, SB Brasil 2003, Moreira (2009) identificou os fatores individuais e contextuais associados à perda dentária de adultos e idosos no Brasil, além das características da distribuição espacial desses fatores. A amostra foi constituída de adultos de 35 a 44 anos e idosos de 65 a 74 anos. Na população adulta as variáveis associadas à maior perda dentária foram: baixo número de cirurgiões-dentistas por mil habitantes; maior número de exodontias por habitante; municípios com menor porte populacional; maior número de pessoas por cômodo; ter consultado o cirurgião-dentista alguma vez na vida, há três anos ou mais e por motivo de dor; não ter recebido informações sobre prevenção de doenças bucais, ser do gênero feminino e ter idade maior. Entre os idosos, as variáveis associadas à menor necessidade de prótese total foram: maior taxa de primeira consulta odontológica programática; maior média de anos de estudo e maior porte populacional. Já os fatores associados à maior necessidade de prótese total entre os idosos foram: morar em área rural; maior número de pessoas por cômodo; ter tido a ultima consulta odontológica em serviço público; ser do gênero masculino, não-branco e ter idade mais avançada. No SB Brasil 2003, quanto às próteses, os adolescentes das regiões Norte e Nordeste possuíam os maiores percentuais de uso de algum tipo de prótese dentária neste grupo etário. Para adultos e idosos, um maior uso foi constatado na Região Sul. As regiões Norte e Nordeste possuíam maior necessidade de algum tipo de prótese dentária. Estas regiões também apresentavam um maior percentual de pessoas com necessidade de próteses totais. As regiões norte e nordeste apresentaram o maior número de indivíduos com necessidade de prótese (BRASIL,

23 ). No SB Brasil 2010, os resultados relativos ao uso de prótese demonstraram que no Brasil 96,3% e 99,4% dos examinados no grupo etário de 15 a 19 anos não usavam qualquer tipo de prótese dentária superior e inferior, respectivamente. No grupo etário de 35 a 44 anos, 67,2% e 89,9% dos examinados não usavam prótese dentária superior e inferior, respectivamente. No grupo etário de 65 a 74 anos, apenas 23,5% e 46,1%, não usavam algum tipo de prótese dentária superior e inferior, respectivamente. A porcentagem de idosos que usavam prótese total superior foi de 63,1%, e prótese total inferior, de 37,5%. A maioria dos adolescentes examinados não necessitava de prótese (86,3%). Apenas 31,2% dos examinados no grupo etário de 35 a 44 anos não necessitavam de prótese. A proporção de indivíduos de 65 a 74 anos que não necessitavam prótese dentária foi igual a 7,3%, sendo marcantes as diferenças entre as regiões. Na região Sul, a proporção foi de 12,7% e na Norte, 2,8%. (BRASIL, 2011). 2.5 ACESSO A SERVIÇOS E AUTOPERCEPÇÃO DA SAÚDE BUCAL Entre as informações coletadas em 2002/2003 sobre as condições de saúde bucal da população (BRASIL, 2004), incluiu-se pela primeira vez questões sobre autopercepção nos grupos etários de 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos de idade. Os resultados apontaram que em média, 44,7% dos jovens, 59,2% dos adultos e 43,6% dos idosos do país, julgavam insatisfatória a própria saúde bucal. Ao mesmo tempo 39,6%, 56,6% e 45,6% de jovens, adultos e idosos, respectivamente, não estavam satisfeitos com a aparência de seus dentes e gengivas. A dificuldade mastigatória (regular/ruim/péssima) expressa naqueles grupos etários foi de, respectivamente, 22,8%, 43,8% e 47,8%. Martins, Barreto e Pordeus (2008b) em um estudo com idosos brasileiros participantes do SB Brasil 2003 encontraram entre esta população, um total de 55% que relatou necessitar de tratamento odontológico. Ekanayake e Perera (2005), no Sri Lanka encontraram 43% com essa mesma autopercepção, e Slauther e Taylor (2005), nos Estados Unidos, 46%. Estudos como os de Chisick, Poindexter e York (1997) e os de Atchison e Dubin (2003), relacionaram, embora de forma antagônica o uso de serviços odontológicos com a autopercepção da necessidade de tratamento.

24 22 Ao avaliar a autopercepção da saúde bucal de um grupo de 72 idosos institucionalizados de Belo Horizonte, Haikal (2004) pôde perceber que apesar de, em geral, a população estudada possuir precário quadro clínico, a condição bucal foi avaliada positivamente por 67% da população (8,88% como excelente e 57,78% como boa). A auto-avaliação da condição bucal contrastou com a condição clínica, pois a maioria das pessoas entrevistadas teve visão positiva, mesmo com dados clínicos insatisfatórios. 23,8% dos indivíduos apresentaram uma alteração patológica nos tecidos moles intra-orais, 8,4% apresentaram duas alterações, enquanto 2,8% apresentaram três alterações. Apesar do quadro encontrado, nenhum paciente entrevistado relatou necessidade em procurar um dentista para tratar qualquer tipo de machucado, ferida, ardência, secura ou qualquer outra necessidade relacionada a alterações na mucosa oral. Quando lhes foi perguntado se seria difícil ir a um dentista, 71% afirmaram que sim. A maioria dos idosos apontou mais de uma razão para essa dificuldade. As referências à falta de companhia, de alguém para os levarem até um consultório, foram relatadas por 57% dos entrevistados, sendo essa a razão mais freqüentemente citada. 40% alegaram também dificuldades devido à falta de dinheiro, 37,8% devido à distância, 13% relataram não saber aonde ir e um único idoso também alegou o medo como uma dificuldade. Silva, Sousa e Wada (2005) investigaram as condições de saúde bucal e a autopercepção na população com idade acima de 60 anos, no município de Rio Claro, SP. A amostra foi de 112 indivíduos. A autopercepção foi avaliada usando o índice GOHAI (Geriatric Oral Health Assessment Index), que é composto de 12 perguntas que se distribuem em 3 domínios (físico, psicossocial e dor) com uma pontuação final que pode variar de 12 a 36. A média do GOHAI foi de 33,61, qualificando como positiva a percepção da saúde bucal. Contrapondo-se a este fato, foi encontrado nesta população um CPO-D médio de 29,13 e ainda uma amostra composta por 45,5% de dentados e 54,5% de edêntulos. O estudo concluiu que apesar das condições de saúde bucal para este grupo etário ainda apresentarem-se insatisfatórias, com CPO-D alto e grande número de indivíduos edêntulos, a autopercepção foi muito positiva, mostrando que a situação percebida pelos indivíduos não pôde ser confirmada através dos dados clínicos encontrados. Entrevistando as 17 mulheres com idade acima de 60 anos que compareceram à Clínica de Prótese Total da Faculdade de Odontologia de

25 23 Piracicaba - FOP Unicamp, no período de fevereiro a junho de 2004 para trocar suas próteses totais superiores e inferiores, Silva e Sousa (2006) descreveram a autopercepção da saúde bucal percebida por este grupo. Utilizou-se o índice GOHAI e, posteriormente, classificou-se a qualidade da saúde bucal percebida em alta (acima de 34 pontos), baixa (abaixo de 30) e média, entre esses valores. Além disso, também foi aplicada a ficha socioeconômica adaptada do projeto SB 2003, contendo perguntas sobre a quantidade de pessoas que moram na casa, o grau de escolaridade, a renda pessoal e familiar e o número de quartos; e uma pergunta única de autopercepção sobre como a paciente classificaria seu atual estado de saúde bucal, dividido em: não sabe, péssima, ruim, regular, boa e ótima. Quando analisada a autopercepção da saúde bucal obteve-se: 18% ruim, 35% regular, 41% boa e 6% ótima. Na avaliação da saúde bucal geriátrica percebida usando-se o índice do GOHAI, a pontuação encontrada mostrou que 17,6% perceberam como alta qualidade de saúde bucal, 23,5% como moderada qualidade de saúde bucal e 58,9% como baixa qualidade de saúde bucal. Matos e Lima-Costa (2006), no estudo com os grupos etários de 35 a 44 e 65 a 74 anos pesquisados na região sudeste quando do SB Brasil 2003, utilizaram como variável dependente a auto-avaliação da saúde bucal, determinada por meio da seguinte pergunta: Como classificaria a sua saúde bucal?, com as respostas variando de ótima a péssima. As outras variáveis utilizadas foram: gênero, número de anos completos de escolaridade, renda domiciliar per capita, porte do município (até 50 mil habitantes ou mais que isto), número de dentes permanentes presentes, uso de prótese total superior e/ou inferior, necessidade atual autodefinida de tratamento odontológico e o tempo decorrido após a última visita ao dentista. Entre os adultos, 43% haviam visitado o dentista há menos de um ano, ao passo que somente 19% dos idosos haviam visitado o dentista nesse período. Em ambos os grupos etários, predominou a auto-avaliação da saúde bucal como boa (39,9% dos adultos e 54,4% dos idosos) e regular (34,4% e 28,2%, respectivamente). Somente 8,1% dos adultos e 4,8% dos idosos avaliaram a saúde bucal como péssima. Na análise das características associadas à auto-avaliação da saúde bucal como ótima/boa entre os adultos (35 a 44 anos), renda domiciliar per capita maior ou igual a R$ 181,00 e percepção de não necessidade atual de tratamento odontológico permaneceram positiva e significativamente associadas à melhor auto-avaliação da saúde bucal. Associações significantes e negativas foram

26 24 encontradas para municípios com mais de 50 mil habitantes e três ou mais anos decorridos após a última visita ao dentista. Os resultados da análise das características associadas à auto-avaliação da saúde bucal classificada como ótima/boa pelos idosos mostraram que associações significantes e positivas com melhor auto-avaliação da saúde bucal foram observadas para: renda domiciliar per capita maior ou igual a R$ 181,00 e percepção de não necessidade atual de tratamento odontológico. Associação significante e negativa foi observada para presença de 1 a 19 dentes. Na Faculdade de Odontologia de Araraquara UNESP em 2001, 61 idosos (mais de 60 anos) atendidos tiveram sua autopercepção da saúde bucal avaliada através do índice GOHAI, a partir do qual, foram agrupados em autopercepção ótima, regular e ruim. Apesar da maioria dos idosos afirmarem nunca ter sofrido limitações devido a seus dentes, gengivas ou próteses, o Índice GOHAI global foi de 27,77, característico de uma autopercepção ruim (HENRIQUES et al., 2007). Pattussi et al. (2007) em trabalho de pesquisa feito com adolescentes com idades de 14 e 15 anos, em 39 escolas de duas cidades da região de Brasília DF, estudaram a autopercepção que estes indivíduos tinham de sua saúde bucal e a associação entre autopercepção e algumas variáveis. Foi perguntado aos adolescentes, de forma geral, como eles classificariam a sua saúde bucal. As respostas possíveis eram: excelente, muito boa, boa, razoável ou ruim. Dentre os 1.302, 28,2% disseram ter saúde geral ruim; 52,1% tinham ido ao dentista no último ano; 33,3% tinham cárie dentária não tratada; 30,3% classificaram a qualidade da mastigação como regular ou ruim; 42,1% consideraram a aparência de suas bocas como regular ou ruim; 44,6% apresentaram autopercepção de saúde bucal ruim. Diante das respostas encontradas, os autores observaram que uma autopercepção da saúde bucal ruim foi significativamente associada ao gênero masculino, à baixa classe social, a uma autopercepção da saúde geral também tida como ruim, à aparência da boca e à presença de cárie dentária não tratada. Ao relacionarem a saúde gengival de adolescentes de 35 cidades do estado de São Paulo em 2002 e o acesso aos serviços odontológicos, Antunes et al. (2008) constataram que a maior utilização de serviços odontológicos por parte de adolescentes foi associada à menor prevalência de sangramento gengival e cálculo dentário.

27 25 Martins et al. (2008) tiveram como objetivo principal de seu estudo, investigar a utilização de serviços odontológicos por rotina entre idosos brasileiros. Os autores utilizaram a base de dados do SB Brasil 2003, e tiveram como amostra todos os idosos (65 a 74 anos) que tinham usado serviços odontológicos uma vez ao menos na vida (94% do total, n=5.009). Os outros 6% (n=310) nunca haviam usado serviços odontológicos e não compuseram a amostra deste trabalho. Dentre os idosos que fizeram uso dos serviços odontológicos pelo menos uma vez na vida, (44%) eram dentados e (56%) eram edentados; 912 (18%) usaram o serviço odontológico por rotina e (82%) por problemas bucais. Nos estratos, a prevalência do uso, por rotina, foi de 444 (20%) entre dentados e de 468 (17%) entre os edentados. As prevalências dos motivos para o uso dos serviços odontológicos entre os idosos dentados foram: rotina 444 (20%); dor (53%); sangramento gengival 46 (2%); presença de cavidades nos dentes 296 (13%); feridas, caroços ou manchas na boca 13 (1%) e outros motivos 252 (11%). Entre os edentados, observaram-se as seguintes prevalências quanto ao motivo do uso: rotina 468 (17%); dor (49%); sangramento gengival 41 (1%); presença de cavidades nos dentes 304 (11%); feridas, caroços ou manchas na boca 19 (1%) e outros motivos 578 (21%). Martins, Barreto e Pordeus (2008a) utilizaram dados coletados durante o levantamento SB Brasil 2003 para avaliar o uso de serviços odontológicos por parte de idosos, com idade entre 65 e 74 anos, residentes na região sudeste do Brasil. Desse total, 187 (18%) haviam usado serviços odontológicos há menos de um ano, enquanto 827 (82%) haviam usado há um ano ou mais. Do total de idosos, 345 (34%) eram dentados e 669 (66%) eram edentados. Dos dentados, 111 (32%) usaram os serviços há menos de um ano e entre os edentados, 76 (11%) usaram esses serviços no mesmo período. O índice CPO-D entre os dentados foi 22, sendo composto em sua grande maioria pelo componente dentes perdidos (78%), seguido pelos cariados (12%), verificando-se que a maioria dos idosos dentados estavam bem próximos à condição de edentados. Os fatores associados ao uso de serviços odontológicos há menos de um ano, entre os dentados, mostraram maior prevalência de uso dos serviços entre os que perceberam sua fala como péssima ou ruim em função da sua condição de saúde bucal. A menor prevalência de uso foi evidenciada entre os que residiam na zona rural; entre aqueles com menor renda per capita; entre os que perceberam sua aparência como

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