PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS
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- Carlos Conceição Barros
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1 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS 1
2 I. COMPROMISSO ÉTICO Para além das normas legais aplicáveis, as relações que se estabelecem entre os membros do Conselho de Administração e os funcionários da entidade empresarial, bem como no contacto estabelecido com as populações, assentam, num conjunto de princípios e valores, cujo conteúdo está, em parte, vertido na Carta Ética da Administração Pública, a saber: Integridade, procurando as melhores soluções para o interesse público que se pretende atingir; Comportamento profissional; Consideração ética nas ações; Responsabilidade social; Não exercício de atividades externas que possam interferir com o desempenho das suas funções na entidade empresarial ou criar situações de conflitos de interesses; Promoção, em tempo útil, do debate necessário à tomada de decisões; Respeito absoluto pelo quadro legal vigente e cumprimento das orientações internas e das disposições regulamentares; Manutenção da mais estrita isenção e objetividade; Transparência na tomada de decisões e na difusão da informação; Igualdade no tratamento e não discriminação; Declaração de qualquer presente ou benefício que possam influenciar a imparcialidade com que exercem as suas funções. 2
3 II. ORGANOGRAMA E IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS DIAGNÓSTICO BASE POR SETORES DE ATIVIDADE 1. RECURSOS HUMANOS A) ADMISSÃO DE PESSOAL A FUTURLAGOS tem no ativo 4 colaboradores. Recentemente aprovou as alterações ao quadro de pessoal, em virtude da adaptação da estrutura da empresa à Lei n.º 53-F/2006, de 29 de Dezembro, prevendo a admissão de mais colaboradores. No âmbito da referida adaptação do quadro orgânico, foi criada a Direção Técnica Administrativa e de Recursos Humanos. Esta Direção ainda não foi implementada, prevendo-se que a mesma possa vir a ser criada e os lugares previstos ocupados gradualmente, num horizonte a médio prazo. Quando necessário, a FUTURLAGOS tem recorrido a trabalhadores com vínculo à Câmara Municipal de Lagos e em alternativa, ao Centro de Emprego de Lagos. B) AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Neste momento, encontra-se em desenvolvimento um sistema de avaliação de desempenho, tendo por referência o Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP), a implementar já durante o ano de C) FORMAÇÃO PROFISSIONAL Os colaboradores da FUTURLAGOS têm frequentado ações de formação e seminários, com vista ao aperfeiçoamento e atualização dos conhecimentos técnicos. A formação é ministrada por entidades credenciadas (INA, CEFA, etc.) e a inscrição é feita tendo por referência a área de atuação dos colaboradores. Não existe um plano de formação integrado, sendo objetivo da empresa a sua implementação, com a criação da direção técnica já mencionada. 3
4 2. APROVISIONAMENTO Existem neste momento fornecedores contínuos, selecionados nos termos do Código dos Contratos Públicos, para material de escritório e consumíveis. As necessidades internas da empresa são reduzidas, atendendo ao pequeno número de colaboradores atualmente em funções. Relativamente às áreas de atuação, o diagnóstico é feito em função das necessidades que se vão verificando. Estão identificadas as áreas que carecem de fornecedores contínuos e prevista a sua execução em CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS PÚBLICOS Tem sido adotada pela FUTURLAGOS a política de não atribuição de subsídios / benefícios. Todos os pedidos são encaminhados para o Conselho de Administração, tendo este órgão já deliberado sobre a necessidade de elaborar um regulamento interno para a temática. 4. CONTRATAÇÃO PÚBLICA A FUTURLAGOS, enquanto entidade adjudicante, está sujeita às regras impostas pelo Código dos Contratos Públicos. Paralelamente, a FUTURLAGOS aderiu à plataforma eletrónica da Construlink, estando já a proceder à contratação por via daquela plataforma. Como as áreas de atividade da empresa são novas, assim como a própria FUTURLAGOS, não tem grande historial de contratações passadas, nem grande experiência no planeamento de todas as situações necessárias. Assim, a primeira prioridade passou por estruturar toda a parte do planeamento das necessidades, de acordo com os instrumentos de gestão previsional aprovados e prever todas as necessidades e atividades a prosseguir durante o período de vigência daqueles instrumentos. Todo o planeamento, acompanhamento dos processos e respetivos procedimentos é efetuado pela estrutura interna da FUTURLAGOS, havendo responsabilidades partilhadas ao longo de todas as fases dos procedimentos pelas mesmas pessoas, dada a exiguidade de colaboradores afetos à FUTURLAGOS. 4
5 5. GESTÃO FINANCEIRA A gestão financeira é efetuada por setores de atividade, tendo cada setor a responsabilidade de efetuar os respetivos cabimentos da despesa e prestar informação de saldos. Paralelamente, a empresa recorre aos serviços de um técnico oficial de contas para a organização contabilística e financeira da empresa. Prevê-se a hipótese de proceder à informatização integrada dos procedimentos de controlo interno e contabilidade. 5
6 IV. CONTROLO E MONITORIZAÇÃO DO PLANO Após a implementação do Plano, e no sentido de proceder a um rigoroso controlo de validação, para verificação da conformidade factual entre as normas do Plano e a aplicação das mesmas, propõe-se a criação e definição de métodos e procedimentos pelos responsáveis, que contribuam para assegurar o desenvolvimento e controlo das atividades, de forma adequada e eficiente. Tais medidas tendem a permitir a salvaguarda dos ativos, a prevenção e deteção de situações de ilegalidade, fraude e erro, garantindo a exatidão dos registos contabilísticos e os procedimentos de controlo a utilizar para atingir os objetivos definidos. Numa fase de implementação inicial do Plano, será elaborado um relatório anual onde será feita a auditoria/avaliação interna do mesmo. Para dotar o relatório final de informação rigorosa e fidedigna, serão utilizadas várias técnicas de trabalho, entre as quais se destacam: Análise da informação solicitada à entidade; Análise da informação própria; Cruzamento de informações anteriores; Entrevistas; Simulação; Amostra. Neste sentido, na tarefa de monitorizar, implementar e avaliar o plano, prevê-se a seguinte calendarização: 1.º Período (Janeiro a Abril de 2010) Propor e implementar medidas para situações detetadas como riscos muito frequentes. 2.º Período (Maio a Agosto de 2010) Monitorizar medidas propostas e implementadas no 1.º período; Concluir a implementação das medidas definidas no 1.º período que se prolonguem por este período; Propor e implementar medidas para situações detetadas como riscos frequentes. 6
7 3.º Período (Setembro a Dezembro 2010) Monitorizar medidas aplicadas no 1.º período e propor eventuais alterações; Monitorizar medidas propostas e implementadas no 2.º período; Propor e implementar medidas para situações detetadas como riscos pouco frequentes. Ao longo do ano será efetuada uma avaliação do diagnóstico-base, alterando-se caso necessário. Será também efetuado o relatório de execução do plano. 7
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