VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE NA IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS-CONSUMO

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1 5, 6 e 7 de Agosto de 2010 ISSN VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE NA IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS-CONSUMO Felipe Eugênio Kich Gontijo (UDESC) gontijo@udesc.br Alexandre Magno de Paula Dias (UDESC) alex@sbs.udesc.br Esse artigo discute a compreensão do conceito e a aplicação da Logística Reversa, levando em consideração as suas características de logística empresarial e a formação de canais de escoamento logístico. Visando compor uma visão mais ampla da aplicação da Logística Reversa, buscou-se contextualizar a relação com a Gestão Ambiental e com o conceito de Ecodesign. Sobre Gestão Ambiental, a Logística Reversa é apontada como uma área da Logística Empresarial e que pode trazer resultados pretendidos na Gestão Ambiental. A ligação entre Ecodesign e Logística Reversa é o ponto mais discutido, uma vez que tais práticas são vistas como complementares. Por fim, são analisadas questões de viabilidade econômica de implantação de empresas que utilizam o conceito de Logística Reversas, considerando suas características comuns com a Logística Direta e outras características pertinentes. O trabalho é resultado de uma pesquisa exploratória e explicativa, que se utilizou de técnica de levantamento bibliográfico e documental sendo, portanto, um trabalho teórico. O resultado é a apresentação de uma visão crítica dos conceitos elencados, e uma discussão sobre a viabilidade de implantação de um sistema de Logística Reversa de Pós-Consumo focada na sustentabilidade econômica do negócio, além de ressaltar sua importância no contexto ambiental de sistemas produtivos. Palavras-chaves: Logística reversa. Ecodesign. 1. INTRODUÇÃO

2 A redução da geração e a destinação adequada de resíduos é uma das principais questões ambientais da atualidade. A disposição inadequada de resíduos urbanos e industriais, os gastos com saúde pública, e os impactos ambientais associados, são alguns exemplos que impulssionam a sociedade no sentido de minimizar a geração de resíduos e gerenciar de forma adequada sua disposição final. Entretanto, considerando as características de produção, comércio e os níveis de consumo da sociedade moderna, percebe-se que os níveis de geração de resíduos tendem, na melhor das hipóteses, a serem reduzidos e porteriormente se estabilizarem num patamar mínimo, e com isso, o probrema a médio e longo prazo permanece sem solução. Uma outra alternativa para a problemática da geração de resíduo é a sua utilização como matéria-prima. Nesse caso, a geração de resíduo passa a ser vista como uma fonte, uma oportunidade de negócio. Independente das boas práticas e ações sócio-ambientais, todo planejamento de negócio tem que apresentar também sustentabilidade econômica, ou seja, cobertura de custos, lucro, continuidade e sobrevivência do negócio. Para uma empresa que deseja entrar no mercado de aproveitamento de resíduos, o interesse maior não é resolver o problemas de ordem ambiental em si, mas sim, gerar valor agregado aos resíduos. Colaborar com a qualidade de vida e questões ambientais é uma consequência bem-vinda, mas, se colocada como foco único, pode inviabilizar a continuidade da ação. O sucesso de um projeto de negócio envolvendo aproveitamento de resíduos estará condicionado aos mesmos fatores que determinariam o sucesso de outro negócio qualquer. Para sobreviver, a empresa precisa pensar em sustentabilidade economica do negócio, e como conseqüência direta, teremos uma solução para as questões ambientais. Esse trabalho se classifica, quanto aos seus objetivos, como pesquisa exploratórioexplicativa. Segundo Gil (2002), a pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Ou seja, o tema proposto foi explorado, a fim de aprofundar os conhecimentos acerca do mesmo. Ao mesmo tempo, o estudo é explicativo, posto que realiza a contextualização de um conhecimento científico, a partir de informações coletadas e descrevendo relações entre os objetos de estudo. 2

3 O método de abordagem da pesquisa corresponde ao método dedutivo, que, de acordo com Lakatos e Marconi (1986), partindo das teorias e leis, na maioria das vezes prediz a ocorrência de fenômenos particulares. Esse método de abordagem estabelece uma conexão descendente ao raciocínio que conduz a pesquisa, o que corresponde à busca nos fundamentos teóricos de soluções a serem incorporadas de forma específica na realidade estudada. O delineamento da pesquisa foi feito tomando-se como base uma pesquisa bibliográfica e documental sobre Logística Reversa e Ecodesign, suas aplicações, estudos de casos, elencando dificuldades e potencialidades, procurando pontos de conflitos e pontos de interesses entre as duas áreas, tendo como resultado, um entendimento teórico dos conceitos estudados, bem como apontamentos críticos. 2. LOGÍSTICA REVERSA A Logística Reversa pode ser entendida como o caminho inverso da Logística Empresarial ou Logistica Direta. O objetivo fundamental da Logística Reversa é dar valor aos produtos descartados e se possível recolocá-los no fluxo da Logística Direta. Da mesma forma que a Logística Empresarial trata dos seus Canais de Distribuição Diretos dos bens produzidos, a Logística Reversa se preocupa com os Canais de Distribuição Reversos, que seria o caminho de volta, seja para reaproveitamento ou simplesmente para uma disposição final A Logística Reversa planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meios dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. Para Cárter e Ellram (1998), a Logística Reversa é a distribuição reversa acompanhada de uma redução dos recursos. Considerem a redução dos recursos como a minimização dos desperdícios que resultam num processo de distribuição ascendente e oposto. Outra definição que vai no mesmo sentido é dada por Stock (1998) como o papel da logística no retorno de produtos, a redução na fonte, o reciclagem, a substituição de materiais, a disposição dos resíduos, a reforma, a reparação e remanufatura. 3

4 Novaes (2007) comenta: A Logística Reversa cuida dos fluxos de materiais que se iniciam nos pontos de consumo dos produtos e terminam nos pontos de origens, com o objetivo de recapturar valor ou de disposição final. É comum associar a Logística Reversa à questão ambiental, pois um dos princípios é a preservação do meio ambiente. Contudo, deve-se esclarecer que se trata de uma área da Logística Empresarial e deve ser tratada como tal, considerando a possibilidade de obter ganhos com esses resíduos do consumo e vendas, como se pudessem realimentar a cadeia de suprimentos. Porém é válido ressaltar que é louvável e possível ter crescimento econômico com preservação do meio ambiente. Existem dois tipos de canais reversos. Um deles é o pós-consumo, onde os produtos têm vida útil variável, mas, após um tempo de utilização, perdem suas características básicas de funcionamento e têm de ser descartados. O outro é o pós-venda, que busca dar nova colocação no mercado a um produto, o que não está sendo tratado nesse artigo. Produtores de resina de PET Fabricantes de garrafa PET CICLO ABERTO SUPRIMENTO PARA OUTROS PRODUTOS Fibras têxteis, Cordas Garrafas sem uso p/ alimentos Envasadores de Bedidas Mercado Coleta Sucateiros Recicladores Figura 1 Ciclo aberto Fonte: GONTIJO (2009) O pós-consumo pode ser divido em canais de ciclo aberto ou fechado. No canal de ciclo aberto, o produto terá uma utilização distinta daquela que teve no canal de distribuição 4

5 direto, ou seja, apresentam maior dificuldade de gerenciamento e muitas vezes não atraem as empresas que geram o resíduo. Um exemplo é o PET (FIGURA 1), uma vez que o material reciclado não tem o mesmo uso do material virgem. Se o resultado do pós-consumo vai re-alimentar o setor produtivo que gerou o canal de distribuição direto, temos um ciclo fechado. Os metais, em sua maioria, apresentam esse ciclo, uma vez que o metal pode ser transformado em sucata e retornar ao início da cadeia de suprimentos (FIGURA 2) Produtores de resina de PET CICLO FECHADO AUTO SUPRIMENTO Fabricantes de garrafa PET Envasadores de Bedidas Mercado Coleta Sucateiros Recicladores Figura 2 Ciclo fechado Fonte: GONTIJO (2009) Podemos considerar que é recente a preocupação com os canais reversos de uma forma generalizada, apesar de que alguns materiais tradicionais (alumínio, por exemplo) já tem estabelecida uma prática definida, que representam de fato um nicho mercadológico considerável. Essa preocupação vem se mostrando crescente para outros materiais, pelos seguintes motivos: Aumento do volume de distribuição; 5

6 Escassez de material; Material de custo mais barato ou já pré-processado; Questões ambientais (impacto, demandas sociais); Custo da manutenção da disposição final; Globalização e custo de retornar resíduos. O primeiro erro recorrente ao se pensar em Logística Reversa, é associar o canal de distribuição direto ao canal de distribuição reversa. Algumas vezes isso é possível; e sendo assim, sua prática é vantajosa. Acontece que muitas vezes as características dos materiais e dos resíduos são muito diferentes, tendo que se considerar o planejamento de canais de distribuição separados. Então, devemos tratar o planejamento do canal reverso de forma independente do canal direto, pois se trata de um novo negócio, ou até um complemento do negócio principal, mas com características bem próprias. 3. PROBLEMÁTICA DAS EMPRESAS DE LOGÍSTICA REVERSA Para sobreviver em um mundo cada vez mais globalizado, toda empresa precisa pensar em sustentabilidade no sentido amplo, ou seja, do negócio ou econômica, social e ambiental. Este conjunto, também conhecido como o tripé da sustentabilidade, deve ser perseguido simultaneamente. A Logística Reversa, assim como outras práticas ligadas a Gestão Ambiental e Responsabilidade Social atraem a atenção da opinião publica, dos órgãos estatais e movimentos de opinião preversacionista. Mas deve-se ter bem claro que o interesse maior na Logística Reversa é gerar valor através dos resíduos, pois esse foco permitirá uma continuidade da prática de Logística Reversa. A motivação do investimento em implantação de um sistema de Logística Reversa pode estar ligada às questões de preservação do meio ambiente e qualidade de vida. No entanto, precisa ficar bem claro que estamos tratando de um negócio que se pretende dar continuidade, e não de uma frente de trabalho. Ou seja, o negócio precisa sobreviver, precisa 6

7 cobrir seus custos como outro qualquer, independente de facilidades dadas pelo governo, ou do fortacelimento de uma marca em relação ao marketing ambiental. Dessa forma o negócio se perpetua e influencia novas ações empreendedoras, para outros materiais, ou mesmo para otimização dos materiais que já são aproveitados em ciclo fechado, pois se percebe que materiais de ciclo fechado tem maior facilidade de retorno ao processo produtivo, via reciclagem, do que materiais de ciclo aberto. Uma questão importante é a sustentabilidade e continuidade do negócio. Ao projetar um canal de Logística Reversa para atender uma empresa, devemos pensar como em qualquer outro negócio, que precisa gerar e sobreviver. O que era chamado antes de resíduo passa a ser chamado de material ou matéria-prima. A maior dificuldade de se implantar a Logística Reversa não está nos processos produtivos (reciclagem, remanufatura, etc) e sim no planejamento e operacionalização do canal de distribuição. O conceito de "empresa de reciclagem" passa a ser substituído por "empresa fornecedora de material reciclado". Isso para não citar outros a formas de que também poderiam utilizar um planejamento de Logística Reversa, tais como o reuso e reaproveitamento. A Logística Reversa de pós-consumo deve ser planejada seguindo os passos de uma Logística Direta, levando-se em consideração as características próprias da geração de resíduos. Por exemplo, por suas características de consumo, os resíduos de origem doméstica tem necessidade de uma rede de coletagem com bastante capilaridade. Já resíduos industriais em grande volume permitem uma rede de coletagem mais simples. 4. PLANEJAMENTO DOS CANAIS LOGÍSTICOS REVERSOS Quando se fala em Logística Reversa, a primeira imagem que vem à mente é a reciclagem. Esse termo vem sendo amplamente usado de forma errada, muitas vezes confundido com o processo de coletagem, que nada tem haver com reaproveitamento ou (re-) processamento. A maior dificuldade de se implantar a Logística Reversa não está nos processos produtivos (reciclagem, remanufatura, recondicionamentoetc) e sim no planejamento e operacionalização dos canais de distribuição. 7

8 A reciclagem deve ser entendida como um processo, ou uma tecnologia, e as possibilidades de utilização do material recliclado, uma inovação tecnológica. Mas não se pode concentrar o foco no processo de reciclagem em si, pois, visando sustentabilidade econômica, precisamos criar um canal de abastecimento de resíduos e um canal de distribuição do material reciclado. Os pontos mais importantes no planejamento de um projeto de Logística Reversa são o estudo de viabilidade do negócio, a rede de coleta, o processamento do material e a distribuição do material. Note que os três últimos seguem a distinção das três grandes áreas da logística: Logística de abastecimento coleta de resíduos; Logística de produção processos de reciclagem, remanufatura, recondicionamento, etc; Logística de distribuição fornecimento do material processado. No estudo de viabilidade, deve-se definir o que é material de pós-consumo e como poderia ser apresentado como tal. Também deve-se buscar definição apropriada para material alternativo utilizado na substituição de materiais originais. Além disso é importante projetar a quantidade disponível e a longevidade desse abastecimento. Com relação a este aspecto, devese compreender amplamente a possibilidade de aproveitamento de um material descartado no seu pós-uso. e qual a importância deste material na cadeia que estará sendo abastecida. O novo cliente, irá projetar seu negócio a partir dessa possibilidade. A quantidade de resíduo que deu origem ao problema é constante e renovável? Ainda no estudo de viabilidade procura-se potenciais clientes, mostrando o material como alternativa, ou como substituto de outro material. A localização de uma empresa de Logística Reversa deve estar associada às fontes e pontos de geração de resíduo, ou então à uma rede de coletagem bem planejada, por uma simples razão: o material de pós-uso só tem valor em grades quantidades. Portanto a sobrevivência do negócio estará relacionada à capacidade de geração de resíduos das empresas fornecedores, ou da capacidade e abrangência do canal de distribuição em coletar diferentes focos de geração de resíduos. 8

9 A rede de coleta é um dos aspectos mais críticos e deve ser planejada seguindo os passos que norteiam uma rede de Logística Direta, levando-se em consideração as características próprias da geração de resíduos. Por exemplo, por suas características de consumo, os resíduos de origem doméstica tem necessidade de uma rede de coletagem com bastante capilaridade. Já resíduos industriais em grande volume permitem uma rede de coleta mais simples. A tecnologia de reciclagem, remanufaura, recondicionamento, ou outra afim deve ser entendida como o processo de produção do negócio. Portanto deve-se comportar como um sistema de produção convencional, observando claro, suas peculiaridades e possibilidades de melhor funcionamento. Por fim, o fornecimento do material processado e a formação de uma relação de fornecedor e comprador, deve ser entendida como a parte crítica do negócio, uma vez que propicia o escoamento do material produzido. Numa visão geral, devemos entender que o negócio de Logística Reversa para os resíduos deve se encaixar em uma cadeia de suprimentos e se comporta não mais como resíduo, mas como um material de abastecimento. 5. ECODESIGN E LOGÍSTICA REVERSA O Ecodesign é um conceito baseado em abordagens com o objetivo comum de melhorar os aspectos ambientais de produtos, processos e serviços. Essa melhoria não se limita apenas à quantificação e minimização dos impactos ambientais diretos no ecossistema, mas considera também a otimização do desempenho ambiental através de ações articuladas como (GIUDICE, et al., 2006; MACKENZIE, D., 1991): redução de desperdícios e redução na geração de resíduos; utilização adequada de materiais em função do desempenho exigido, da sua recuperação e da redução de poluentes tóxicos; otimização do processo de produção, consistindo no planejamento de processos que são energeticamente eficientes e com emissões reduzidas e; 9

10 melhor aproveitamento do produto na fase de utilização, visando sobretudo a redução de recursos para sua produção ou a necessidade de recursos adicionais durante o seu funcionamento. A análise dos pontos listados acima torna clara a percepção de que o ecodesign surge para promover a conexão entre o desenvolvimento dos sistemas produtivos e os sistemas de gestão ambiental. Essa ligação deve ser estreita, onde os aspectos relacionados ao ciclo de vida do produto devem ser priorizados. Na prática, o ecodesign é executado através da avaliação criteriosa dos materiais a serem utilizados e do desempenho ambiental do processo de fabricação, da correta manutenção do produto, da prática da Logística Reversa, da reutilização, desmontagem, remanufatura, reciclagem e disposição final do produto. Utilizando estes procedimentos em todas as fases do ciclo de vida do produto, é possível obter informações e resultados que permitirão obter produtos e processos ambientalmente sustentáveis. O Ecodesign é considerado por muitos autores como um conjunto de práticas que contribuem para se atingir o desenvolvimento sustentável. Grande parte dos problemas ambientais foram causados pelos resíduos gerados pelos projetos de engenharia e design convencional e pela produção industrial, que desconsideravam os riscos e impactos ambientais ao produzir bens e serviços. O Ecodesign é um meio de reduzir ou eliminar esses impactos e manter qualidade de vida, substituindo produtos e processos por outros menos nocivos ao meio ambiente. Preocupando-se com o ciclo de vida dos produtos (extração, indrustrialização, transporte, comercialização, consumo/utilização e descarte). No Ecodesign, o ciclo de vida inteiro do produto é um dos aspectos verificados no processo de design. Isso também consolida o caminho e concentra esforços para reduzir a carga ambiental total com os fornecedores, distribuidores, usuários, companhias de reciclagem e empresas de processamento. Ecodesign e a Logística Reversa são áreas bem definidas e a relação entre elas poderia ser proposta como complementar. Comumente são confundidas como ferramentas uma da outra, ou da Gestão Ambiental. A diferença é que o Ecodesing se relaciona de forma mais direta com as fases de pré-projeto, projeto e desenvolvimento do produto, levando-se em 10

11 consideração as questões de impacto ambiental; já a Logística Reversa atua no planejamento do fluxo do material de pós-consumo e de informações decorrentes deste fluxo. Então, pode haver um mesmo material com projeto de Ecodesign bem definido, sendo utilizado em canais logísticos planejados por grupos diferentes e de maneira diferente. Ou seja, o Ecodesign projeta como o resíduo do produto será gerado, separado e usado e a Logística Reversa, como será planejada a rede de movimentação desses resíduos, podendo ser concebida diferentes redes de acordo com os interesses em se utilizar os resíduos. A Logística Reversa será desenvolvida de aocrdo com as características e a possibilidades de formação ou inserção em uma cadeia de suprimentos 6. VIABILIDADE ECONÔMICA A localização de uma empresa de Logística Reversa deve estar associada às fontes e pontos de geração de resíduo, por uma simples razão: o material de pós-uso só tem valor em grandes quantidades. Portanto a sobrevivência do negócio estará relacionada a capacidade de geração de resíduos das empresas fornecedores, ou da capacidade e abrangência do canal de distribuição em coletar diferentes focos de geração de resíduos. Além do retorno financeiro obtido coma valorização dos resíduos, a Logística Reversa pode trazer um fortalecimento da imagem corporativa. Os aspectos ambientais e econômicos fazem despertar o interesse pela utilização de resíduos como matéria-prima. Neste contexto, pode-se destacar os custos elevados de gestão de coleta e transporte de resíduos, além do custo de instalação e manutenção de aterros sanitários. Os custos imobiliários de uma área, as questões de saneamento, os custos de transportes, os custos com controle de epidemias, saúde pública entre outros, não trazem retorno financeiro e reforçam a necessidade de medidas que visam a diminuição do volume de resíduos que necessitam ser encaminhados para a disposição final. Um dos aspectos que faz despertar o interesse pelo uso de resíduos como matériaprima é o fato de que os custos de disposição e de manutenção dos aterros sanitários estão cada vez mais elevados. Outro aspecto importante está relacionado com o atual modelo de gestão dos resíduos, que não gera receita para os responsáveis pela destinação final, no caso, os representantes públicos. Os custos imobiliários de uma área, as questões relativas à 11

12 engenharia sanitária, os custos de transportes, os custos com controle de epidemias, saúde pública entre outros, não trazem retorno financeiro. No caso dos resíduos industriais, a responsabilidade de gestão e destinação final cabe às empresas geradoras. Além do retorno financeiro, a Logística Reversa pode trazer um fortalecimento da imagem corporativa. E dependendo das leis vigentes, pode se obter isenções fiscais, uma vez que o gerenciamento do resíduo representa um fator de custo para o Estado/Governo. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS A reutilização, o reaproveitamento ou a reciclagem de resíduos, contribui significativamente para minimizar a degradação ambiental provocada pela sua disposição inadequada no meio ambiente. Neste contexto, a Logística Reversa pode contribuir através da estruturação de uma cadeia de abastecimento de material de pós-uso ou resíduo. Há uma preocupação com as questões ambientais que englobam a geração de resíduos, porém pouco se discute sobre a sustentabilidade de um empreendimento voltado ao conceito de Logística Reversa. Enquanto os resíduos não forem entendidos como material com potencial econômico e a sua utilização como negócio rentável, como é o caso do alumínio, as ações de reciclagem, reúso e reaproveitamento serão apenas ações paliativas. Atualmente, as empresas começam a dar maior ênfase ao processo logístico reverso de seus produtos, bem como a disposição final de materiais gerados no pós-consumo, devido a grande preocupação com o destino dos resíduos gerados pelos seus produtos e também devido às leis pertinentes. A Logística Reversa é ainda, de maneira geral, uma área tratada com baixa prioridade. Isto se reflete no pequeno número de empresas que tem gerências dedicadas ao assunto. Podese dizer que estamos em um estado inicial com relação ao desenvolvimento das práticas de Logística Reversa. Esta realidade está mudando em resposta à pressões externas como um maior rigor da legislação ambiental, a necessidade de reduzir custos e a necessidade de oferecer mais serviço através de políticas de devolução e retorno. Esta tendência deverá gerar um aumento do fluxo de carga reverso e, conseqüentemente, de seu custo. Com isso, serão necessários esforços para aumento de eficiência em toda a cadeia, com iniciativas concentradas no sentido de melhorar a estrutura 12

13 dos sistemas de Logística Reversa. Deverão ser aplicados os mesmos conceitos de planejamento utilizados no fluxo logístico direto, tais como, os estudos de localização de instalações e aplicações de sistemas de apoio à decisão (roteirização, programação de entregas e etc.). Tais iniciativas deverão ser complementadas com o desenvolvimento de procedimentos padronizados para a atividade de Logística Reversa, principalmente quando nos referimos às práticas industriais - um dos sintomas desta situação é carência de sistemas de informação voltados para o processo de Logística Reversa. A responsabilidade sócio-ambiental ser séria, não pode ser confundida com marketing ambiental e nem com filantropia. A discussão não deve ser pautada na idéia do que a empresa pode fazer para prejudicar menos, mas sim qual a posição dela em relação ao futuro, qual a sua posição em relação aos problemas. Isso significa executar ações que, em uma análise superficial, não parecem pertencer ao escopo da empresa, ou seja, atuar em áreas completamente distantes e distintas. REFERÊNCIAS CAROLINO, Jaqueline; PAVÃO, Andressa R. Logística reversa: instrumento de preservação ambiental Revista eletrônica olhar crítica. Disponível em: Acesso em DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, FIGUEIREDO, Kleber Fossati; FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e recursos. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, GIUDICE, Fabio; ROSA, Guido; RISITANO, Antonino. Product design for the environment: a life cycle approach. Boca Raton: CRC Press, p. GONTIJO, Felipe E. Kich.; DIAS, Alexandre M. De Paula; MOITA, Marcia V.; DIAS, Júlio da Silva; Logística Reversa Aplicada no Planejamento da Cadeia de Suprimentos de Alumínio Reciclado: um estudo de caso. Fortaleza, CE, anais do ENGEMA 2009 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 2. ed. São Paulo: Atlas,

14 LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Sarson Prentice Hall, MACKENZIE, Dorothy. Design for the environment. New York: Rizzoli, NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, REIS, Manoel de Andrade e Silva. Logística: diferenciação competitiva. RAE volume 6 n 4 jul/ago SEIFFERT, Maria E. B. ISO Sistemas de Gestão Ambiental: implantação objetiva e econômica. São Paulo: Atlas, TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas,

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