PALOCCI, A. (1), FLEURY, S.V. (1), SILVA, W.S. (1), OLIVEIRA, D.M. (1), CAMPOS, A.B. (2). Ambientais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PALOCCI, A. (1), FLEURY, S.V. (1), SILVA, W.S. (1), OLIVEIRA, D.M. (1), CAMPOS, A.B. (2). Ambientais"

Transcrição

1 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 1 DIAGNÓSTICO DE EROSÕES URBANAS NO MUNICÍPIO DE ALEXÂNIA GO PALOCCI, A. (1), FLEURY, S.V. (1), SILVA, W.S. (1), OLIVEIRA, D.M. (1), CAMPOS, A.B. (2). (1) geotec@furnas.com.br; FURNAS Centrais Elétricas S.A. Goiânia-GO; (2) alfredocampos@uol.com.br; Universidade Federal de Goiás Instituto de Estudos Sócio- Ambientais RESUMO No presente trabalho são apresentados resultados do reconhecimento e caracterização geológico-geotécnica de campo e dos ensaios realizados na avaliação geotécnica da erodibilidade, em quatro erosões no município de Alexânia em Goiás. O reconhecimento geológico-geotécnico compreendeu a delimitação da bacia de contribuição associada às erosões estudadas, o cadastro das erosões e a delimitação dos pontos para realização da investigação de campo e amostragem. As atividades de campo e os ensaios de laboratório visaram o diagnóstico dos processos erosivos e a obtenção de subsídios para definição de diretrizes para o controle corretivo das erosões estudadas. Palavras-chaves: Erosão, Diagnóstico, Caracterização. ABSTRACT In order to evaluate erodibility characteristics of four erosions in the suburb of Alexânia city (Goiás state), laboratory tests were performed and the profile, in the field, was defined for geological-geotechnical purpose. The results of this study are presented in this paper. The field examination was attained to the erosion drainage basin related to the study, mapping and definition of pits for sampling and field investigations. Field investigations and laboratory tests were performed in order to know erosive process and to obtain information to define good practices for corrective control of the studied erosions. Key words: Erosion, Diagnostic, Characterization. 1.INTRODUÇÃO O município de Alexânia localiza-se no Estado de Goiás, ao longo da BR-060 entre as cidades de Goiânia e Brasília. De acordo com Casseti et al. (1998) a área urbanizada do município de Alexânia assenta-se sobre uma superfície tabular erosiva integrante do Planalto do Alto Tocantins-Paranaíba a qual secciona estruturas metassedimentares do Grupo Araxá (quartzitos intercalados a xistos micáceos). Em face da ocupação desordenada do topo e entorno do platô, constata-se uma alta concentração de erosões lineares do tipo sulcos, ravinas e voçorocas junto às zonas de expansão do sítio urbano, como também na zona rural adjacente (Casseti et al.,1998). O presente trabalho apresenta o levantamento de detalhe em campo de quatro erosões definidas para estudo visando o seu diagnóstico e cadastro, o que compreendeu a descrição de perfis, croquis de campo e amostragem de materiais. Com as amostras coletadas foram realizados ensaios geotécnicos de caracterização, erodibilidade e permeabilidade com o objetivo de melhor avaliar o comportamento dos materiais frente aos processos erosivos. Os ensaios foram realizados nos laboratórios do Centro Tecnológico de Engenharia Civil de FURNAS Centrais Elétricas S.A. em Goiânia. Foram realizados ainda furos de sondagem, com execução de ensaios SPT (Standart Penetration Test) e de infiltração. 2. METODOLOGIA

2 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 2 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA DE CAMPO O trabalho de reconhecimento e caracterização geológico-geotécnica em campo compreendeu a delimitação da bacia de contribuição associada às erosões estudadas, o cadastro das erosões e a delimitação dos pontos para realização dos furos de sondagem e de coleta dos materiais a serem ensaiados em laboratório. Para delimitação da bacia de contribuição utilizou-se carta planialtimétrica em escala 1:1.000 elaborada em campo com uso de teodolito. O cadastro das erosões foi elaborado com uso de trena, bússola, altímetro e prancheta, e visou o entendimento da geometria, gênese e dinâmica evolutiva das erosões. Ao todo foram cadastradas quatro erosões que se associam a bacia de contribuição estudada tendo sido elaborados croquis e perfis transversais em escala 1:250 ao longo destas, a partir dos quais foi possível avaliar as características geológico-geotécnicas dos materiais envolvidos (solos e rochas) na dinâmica erosiva, bem como avaliar o comportamento dos fluxos hidrológicos superficiais e subsuperficiais que atuam sobre estes materiais. Ainda com base no croqui e perfis de uma das erosões, foram escolhidos os pontos de amostragem para os ensaios geotécnicos laboratoriais contemplando os diferentes tipos de materiais. A partir das etapas anteriores procedeu-se a identificação dos materiais (solos e rochas) presentes ao longo da bacia de contribuição, com a finalidade de caracterizá-los e escolher os pontos para locar os furos de sondagem, realizar os ensaios SPT e de infiltração, e fazer o reconhecimento tátil-visual em subsuperfície. Deste modo foram definidos cinco pontos para sondagem, dois no entorno da erosão e três distribuídos em posições altimétricas distintas na bacia. ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO, ERODIBILIDADE E INVESTIGAÇÃO DE CAMPO. Para a realização de ensaios geotécnicos de caracterização e erodibilidade dos solos em laboratório, foram coletadas amostras deformadas e indeformadas nos taludes da erosão n.º 1 (Figura 1). Os ensaios geotécnicos de caracterização de solos realizados foram: ensaios de granulometria, determinação dos limites de liquidez e plasticidade e massa específica dos grãos. Foram realizados ainda ensaios de permeabilidade e ensaios de erodibilidade de desagregação e pinhole. Os ensaios de desagregação foram realizados em amostras indeformadas, sob duas condições de imersão do corpo de prova: imersão total desde o início do ensaio e imersão parcial e gradual do corpo de prova, com imersão total acontecendo após 90 minutos. Após a imersão total, o ensaio prosseguia por 24 horas. O ensaio de pinhole ou ensaio de furo de agulha visa identificar o potencial de dispersibilidade em solos, propriedade que apresentam certos solos finos, de permitirem que suas partículas sejam desagregadas quando em presença de água. A metodologia adotada foi à apresentada por Santos (1997) que introduziu algumas modificações no procedimento de ensaio para melhor caracterizar o comportamento dos solos frente a esforços erosivos. O ensaio consiste em fazer percolar água através de um furo de 1mm de diâmetro sob gradientes hidráulicos definidos, observando-se a coloração da água e medindo-se a vazão percolada. Os ensaios de pinhole foram realizados em amostras indeformadas e em solos com grande porcentagem de areia, apesar do ensaio ser originalmente proposto para avaliar a dispersibilidade em solos compactados de granulometria fina.

3 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag ESCALA R SM2 SM1 R R.35 R.21 R.90 R.30 R.28 R.25 R.26 R.40 SM4 R.36 Av. Vale do Sol R.39 R.28 R.26 Av. Nelson Santos SM3 R.26 R.24 SM5 R.38 R.21 R.24 R.22 R.22 IESA - UFG FONTE: FOTOS AÉREAS DE ALEXÂNIA LEGENDA R.40 Quadras com intensa ocupação Quadras com média ocupação Quadra com baixa ocupação Quadra livre de ocupação Número da rua SM Divisores de água (interflúvio) Direção d água superficial Escarpa Ocorrência erosiva Sondagem mista Figura 1 - Área da microbacia estudada em detalhe. Nos levantamentos de campo foram realizadas sondagens mistas (percussão e rotativa). Foram executados cinco furos de sondagem, sendo dois nas proximidades da erosão e três na área urbana da cidade, acompanhados de ensaios SPT de metro em metro e de ensaios de infiltração para avaliar a resistência e a permeabilidade dos materiais. Para a caracterização tátil-visual foi realizada amostragem de bico de sonda de metro em metro. Foram instalados ainda medidores de nível d água para monitorar diariamente as oscilações do lençol freático. 3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS RECONHECIMENTO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO DA BACIA DE CONTRIBUIÇÃO E DAS EROSÕES A bacia de contribuição apresenta área de 21,5 ha e localiza-se numa região urbanizada assentada sobre uma superfície aplainada (Platô de Alexânia) bastante impermeabilizada por edificações e arruamentos (Figura 1). A variação altimétrica máxima na bacia é de 21 metros, onde no ponto mais alto (próximo ao furo de sondagem SM-3) afloram solos residuais argilosos e no ponto mais baixo (próximo aos furos SM-1 e SM-2) lateritas. De modo geral à medida que se aproxima do ponto de menor altitude a espessura desses solos residuais tornam-se menores, em decorrência de processos erosivos ocorridos ao longo da esculturação da bacia, e as lateritas tornam-se mais espessas e endurecidas. As quatro erosões cadastradas (Figura 1) posicionam-se junto às cotas inferiores desta bacia de contribuição no limite desta com as íngremes escarpas que delimitam o Platô de Alexânia.

4 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 4 De modo geral, a dinâmica das erosões é fortemente controlada por fluxos hídricos superficiais decorrentes das precipitações que ocorrem na área da bacia, os quais são coletadas na área de captação desta e conduzidos através de ruas até limite entre o platô e a escarpa, aonde chegam como enxurradas de alta velocidade e vazões que alcançam 3,7m 3 /s (obtida através da aplicação do Método Racional), incidindo sobre as zonas onde se localizam as erosões. Quando alcançam as erosões, a ação mecânica destas águas atua sobre os materiais com diferentes comportamentos geológico-geotécnicos promovendo o surgimento de sulcos que rapidamente evoluem para ravinas e voçorocas à medida que aprofundam e alcançam substratos mais erodíveis e saturados. Ainda quanto ao comportamento hídrico, quando as erosões alcançam profundidades superiores à 10m podem interceptar o lençol freático e promover o surgimento de pontos de pipping, os quais favorecem o desenvolvimento de processos erosivos internos do substrato saturado instabilizando os taludes da erosão. Quanto aos materiais geológico-geotécnicos encontrados nas erosões, estes se caracterizam pela presença de substrato fraturado e alterado pertencente ao Grupo Araxá que localmente é representado nos taludes das erosões por uma seqüência constituída quanto a sua gênese, do topo para a base de lateritas (2-4m), quartzitos puros e impuros (até 3m), micaquartzo xisto (4m) e mica-xisto (>10m) (Figura 2). RESULTADOS DOS ENSAIOS GEOTÉCNICOS E DA INVESTIGAÇÃO DE CAMPO As amostras foram coletadas na erosão 01, divida para efeito de identificação e realização dos ensaios de laboratório em quatro horizontes, sendo o primeiro horizonte correspondente à couraça laterítica, o segundo ao quartzito, o terceiro ao mica-quartzo xisto e o quarto ao mica-xisto. As amostras foram coletadas em cada um dos horizontes. As profundidades médias de coleta foram de 2,0m, 7,0m, 10,0m e 25,0m em acordo com a espessura das camadas. As amostras foram coletadas no mês de outubro de A Tabela 1 apresenta os resultados dos ensaios de caracterização, de massa específica seca e umidade natural, a Tabela 2 a granulometria dos solos ensaiados e a Figura 3 as suas curvas granulométricas. Tabela 1 Resultados de ensaios de caracterização. Localização w L w P I P d w s (%) (%) (%) (g/cm³) (%) (g/cm³) 2º Horizonte Amostra ,778 2º Horizonte Amostra ,419 11,4 2,801 2º Horizonte Amostra ,739 3º Horizonte - Amostra ,445 10,9 2,801 3º Horizonte - Amostra ,575 10,1 2,807 4º Horizonte - Amostra ,595 15,1 2,910 4º Horizonte - Amostra ,651 18,2 2,903 Onde: w L = limite de liquidez; w P = limite de plasticidade; I P = índice de plasticidade; d = massa especifica aparente seca, w = teor de umidade natural e s = massa específica dos sólidos.

5 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 5 CROQUI A B LEGENDA A C B D PERFIS TRANSVERSAIS C D BORDA DE TALUDE INSTÁVEL BLOCO DE COURAÇA/ ROCHA COM TRINCAS QUARTZITO MICÁCEO MICA XISTO MICA-QUARTZO XISTO COURAÇA COURAÇA REMANEJADA BLOCO DE COURAÇA ENTULHO DE LIXO ORGÂNICO E INÔRGANICO SURGÊNCIA D'ÁGUA RUPTURA DE DECLIVE CONVEXA- QUEBRA DE RELEVO CANALIZAÇÃO ARTIFICIAL SOBRE COURAÇA BARRAMENTO DE ENTULHO ESCALA APROXIM. DO CROQUI:1:1.000 GRAMÍNEAS VEGETAÇÃO DE PORTE ARBÓREO Figura 2 Croqui e perfis transversais da erosão nº 01. Tabela 2 Resultados de ensaios de granulometria. Amostra % de Pedregulho % de Areia % de Silte % de Argila 2º Horizonte - Amostra 01 7,3 62,4 26,3 4,0 2º Horizonte - Amostra 02 13,6 47,6 27,3 11,5 2º Horizonte - Amostra 03 15,1 43,5 28,4 13,0 3º Horizonte - Amostra 01 1,6 47,1 43,3 8,0 3º Horizonte - Amostra 02 1,3 44,8 48,9 5,0 4º Horizonte - Amostra 01 4,7 30,2 62,1 3,0 4º Horizonte - Amostra 02 3,9 28,6 62,5 5,0 Os resultados dos ensaios de permeabilidade à carga variável encontram-se na Tabela 3. Devido às dificuldades de moldagem, não foi possível realizar ensaio de permeabilidade em amostras do segundo horizonte (quartzito). As amostras coletadas nesse horizonte apresentavam-se com baixa umidade e com fácil desagregação ao manuseio. Tabela3 Ensaios de Permeabilidade Amostra Índice de vazios K 20ºC - cm/s 3º Horizonte 0,736 5,05 x 10 4º Horizonte 0,826 2,81 x 10 Os ensaios de desagregação foram realizados em amostras indeformadas dos horizontes três e quatro e em amostra da laterita. A amostra da laterita não apresentou alterações mesmo transcorridas 24 horas de imersão. Devido às dificuldades de moldagem, não foi possível a realização do ensaio em amostras do segundo horizonte. No ensaio realizado com imersão parcial, observou-se rápido processo de desagregação dos corpos de prova dos terceiro e quarto horizontes pelo processo de abatimento, quando submetidos à imersão até um terço de sua altura. Para o quarto horizonte o processo ocorreu em menor escala. Esse processo por abatimento teve continuidade durante a imersão gradual, sendo que após 24 horas a amostra do terceiro horizonte apresentou desagregação total e a amostra do quarto horizonte apresentou desagregação parcial.

6 0,009 0,074 0,149 Porcentagem que passa VII Simpósio Nacional de Controle de Erosão Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 6 Peneiras /8" 3/4" 1" 11/2"2" 3" 4" 5" 6" 8" ,001 0,002 0,005 0,01 0,019 0,037 0,1 0,42 1 2,00 4, Diâmetro dos Grãos em Milímetros Segundo horizonte Terceiro Horizonte Quarto Horizonte Figura 3 - Curvas granulométricas No ensaio realizado com imersão total dos corpos de prova, o terceiro horizonte apresentou desagregação total poucos minutos após a imersão. O quarto horizonte apresentou desagregação parcial do corpo de prova poucos minutos após a imersão, não sofrendo maiores alterações após 24 horas. A análise dos resultados dos ensaios de pinhole classifica o solo do quarto horizonte como ND1, ou seja, não dispersivo, e o solo do terceiro horizonte como ND3, de dispersibilidade média. A Figura 4 apresenta perfis representativos dos resultados dos ensaios de SPT das sondagens realizadas na área urbana e nas proximidades da erosão. Apresenta também os resultados dos ensaios de infiltração realizados nestes furos. 4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Os ensaios SPT mostraram que no furo SM-3, na área urbana da cidade, o perfil de solo apresenta um solo residual argiloso de baixa resistência mecânica (consistência mole) com uma espessura de aproximadamente 15 metros, seguida de uma camada de couraça laterítica e de solo saprolítico, ambos com boa resistência mecânica. As sondagens conduzidas nas vizinhanças da erosão (Furos SM-01 e SM-02) apresentaram um perfil constituído da couraça laterítica entre 5,0 e 7,0 metros de espessura com baixa a média resistência, seguida de residuais de mica-xisto intercalados por finas camadas de quartzito friável de até dois metros, ambos com baixa a média resistência. As diferenças entre os perfis mostram significativa variação de espessura no solo residual argiloso na micro-bacia e conseqüentemente diferentes comportamentos geotécnicos.

7 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 7 FURO DE SONDAGEM 03 FURO DE SONDAGEM 01 K=2,3 x 10 cm/s K=1,1 x 10 cm/s -2 K=1,2 x 10 cm/s K=3,0 x 10 cm/s K=4,4 x 10 cm/s K=3,2 x 10 cm/s K=1,4 x 10 cm/s K=1,4 x 10 cm/s K=1,1 x 10 cm/s Figura 4 Perfis de SPT e resultados de ensaios de infiltração - Furo 03 na área urbana e Furo 01 nas proximidades da erosão. Os ensaios de infiltração foram realizados, em média, até uma profundidade de 25 metros para avaliar a permeabilidade do solo em profundidade, tendo demonstrado em geral que estes materiais possuem baixa permeabilidade (coeficiente de permeabilidade médio de 10 cm/s) proporcionando maior intensidade no escoamento superficial e menor incidência de escoamento subsuperficial. Os medidores de nível d água instalados mostraram que há uma oscilação do nível freático entre o período seco e chuvoso de até 10 metros, o que proporciona a ocorrência de surgências d água subterrâneas no interior das erosões durante o período chuvoso entre as profundidades de 10 a 20 metros. A profundidade do lençol determinada no monitoramento demonstra que até a espessura de 20 metros, durante o período seco, estes materiais em geral estão não saturados e até a espessura de 10 metros, durante o período chuvoso, estes materiais estão saturados em água. Este mecanismo de oscilação do nível freático e conseqüentemente de diferentes gradientes e taxas de saturação proporciona a ocorrência de pipping (erosão interna) durante o período chuvoso. Os ensaios de caracterização dos solos mostram o aumento, com a profundidade, tanto dos valores de massa específica real dos grãos quanto de massa específica aparente. Os limites de liquidez e plasticidade também apresentam aumento com a profundidade. Apesar da pequena porcentagem da fração argila, verificou-se ser o seu índice de atividade, alto nos materiais dos terceiro e quarto horizontes.

8 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 8 Quanto a granulometria dos materiais verificou-se ser o solo do segundo horizonte (quartzito) uma areia com silte, o do terceiro horizonte (mica-quartzo xisto) uma areia siltosa e o solo do quarto horizonte (mica xisto) um silte arenoso. Na laterita a fração predominante é de pedregulho. Ressalta-se que não é possível estabelecer uma relação direta entre as propriedades físicas e a susceptibilidade à erosão. Entretanto erosões são facilmente encontradas em locais de litologias xistosas, nos locais de solo de alteração e rocha alterada de textura areno-siltosa (Iwasa & Fendrich, 1998). Como esses materiais apresentam pouca coesão, devido à pequena porcentagem de argila, apresentam maior facilidade para a erosão. Os ensaios de permeabilidade comprovaram a baixa permeabilidade dos materiais do terceiro e quarto horizontes em acordo com o determinado nos ensaios de infiltração de campo. A permeabilidade determina a maior ou menor capacidade de infiltração das águas da chuva, de modo que a baixa permeabilidade, que dificulta a infiltração e facilita o escoamento superficial, aliada à baixa coesão entre as partículas que compõem os horizontes favorecem o desenvolvimento do processo erosivo. Com o intuito de verificar e comprovar a erodibilidade desses solos foram realizados os ensaios de desagregação e pinhole. Os ensaios de desagregação mostraram que os materiais dos terceiro e quarto horizontes são bastante susceptíveis à desagregação em presença de água, ou seja, apresentam pequena resistência a ação da água, sendo o terceiro horizonte mais afetado pelo processo. Com a amostra do segundo horizonte não foi possível a realização dos ensaios de erodibilidade, entretanto é possível afirmar ser este horizonte susceptível à desagregação devido à parcela da fração areia ser predominante e à não existência de coesão entre as partículas. A laterita não foi afetada pela presença de água, não sofrendo processo de desagregação. Os ensaios de pinhole classificaram o solo do terceiro horizonte como não dispersivo, e o solo do terceiro horizonte como de dispersibilidade média. Entretanto conforme ressalta Santos (1997) o processo de erosão medido pelo ensaio, caso venha a ocorrer, será o atuante nas frações finas existentes nestes solos. 5. CONCLUSÕES Considera-se que o roteiro metodológico adotado neste trabalho forneceu as informações necessárias para a realização do diagnóstico dos processos erosivos e avaliação de seus condicionantes físicos e geotécnicos, visando em etapa posterior à proposta de diretrizes adequadas para o controle corretivo das erosões. Face às características dos materiais e dos fluxos superficiais e subsuperficiais que incidem sobre eles, são ativos na evolução da dinâmica erosiva os processos de aprofundamento vertical da erosão (entalhe), relacionados à ação das águas superficiais concentradas provenientes da bacia de contribuição e das águas de subsuperfície que operam através das surgências e promovem erosão interna do substrato alterado e saturado. Atua ainda o processo de solapamento dos taludes quando sobre influência das águas superficiais e subsuperficiais, as quais agem instabilizando os taludes laterais da erosão proporcionando seu desmonte e o alargamento da erosão. Os ensaios de caracterização visaram a identificação dos solos quanto à textura, plasticidade e estrutura, obtendo-se uma melhor avaliação das propriedades dos solos e a influência destas na resistência à ação erosiva da água. Os ensaios de erodibilidade permitiram que se estabelecesse uma comparação entre os diferentes perfis e tipos de solo quanto à susceptibilidade à erosão. Os resultados dos ensaios de erodibilidade realizados mostraram boa concordância com as observações de campo.

9 Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 9 O ensaio de desagregação mostrou-se um bom índice qualitativo na previsão do comportamento dos solos frente os processos erosivos e devido a sua simplicidade pode ser utilizado para uma previsão inicial do comportamento dos solos na presença de água. Santos & Camapum (1998) sugerem a realização destes ensaios para direcionar a realização de ensaios de erodibilidade mais elaborados, tais como os ensaios de pinhole e Inderbitzen. Os furos de sondagem permitiram a amostragem e a caracterização geológicogeotécnica de modo a identificar os materiais ao longo da linha de perfuração. A investigação realizada e os resultados dos ensaios de SPT também fornecerão subsídios para a avaliação e dimensionamento das estruturas corretivas de combate as erosões. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA CASSETI, V.: Campos, A. B.; Lima, C.V. e Romão, P.A. (1998) Simpósio Nacional de Geografia Física e Aplicada. Belo Horizonte, MG. IWASA, O. & Fendric, R. (1998). Controle da erosão urbana. Geologia de Engenharia, Antônio M. S. Oliveira & Sérgio N. A. de Brito (eds.), ABGE, São Paulo, SP, pp SANTOS, R.M.M (1997). Caracterização Geotécnica e Análise do Processo Evolutivo das Erosões no Município de Goiânia. Dissertação de Mestrado, Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, Brasília, DF. SANTOS, R. M. M. & Camapum, J. (1998). Ensaios de erodibilidade em voçorocas do município de Goiânia, XI Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, ABMS, Brasília, DF,

RELATÓRIO DE SONDAGEM

RELATÓRIO DE SONDAGEM Vitória, 19 de junho de 201 RELATÓRIO DE SONDAGEM CLIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KENNEDY OBRA/LOCAL: SANTA LUCIA - PRESIDENTE KENNEDY CONTRATO: ETFC.0..1.00 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...02 PERFIL

Leia mais

BASENG Engenharia e Construção LTDA

BASENG Engenharia e Construção LTDA RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICO- GEOTÉCNICA: SONDAGEM A PERCUSSÃO LT2 ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO CONTRUÇÃO DE UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO HOSPITAL E MATERNIDADE Praia de Boiçucanga São Sebatião / SP

Leia mais

SUMÁRIO 2.0 - SONDAGENS, AMOSTRAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO E CAMPO

SUMÁRIO 2.0 - SONDAGENS, AMOSTRAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO E CAMPO ESPECIFICAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE SERVIÇOS GEOTÉCNICOS ADICIONAIS SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO 2.0 - SONDAGENS, AMOSTRAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO E CAMPO 2.1 - CORTES 2.2 - ATERROS 2.3 - OBRAS DE

Leia mais

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA Rua Macéio, s/n Bairro Barcelona São Caetano do Sul /SP PAR 15026 Março/2015 Revisão 0 CPOI Engenharia e Projetos Ltda Índice 1. INTRODUÇÃO...3

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES CLIENTE: FOLHA 1 de 17 PROGRAMA: FUNDAÇÕES AREA: ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ RESP: SILIO LIMA CREA: 2146/D-RJ Nº GEOINFRA ÍNDICE DE REVISÕES REV DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS Emissão inicial DATA

Leia mais

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS 2.2.1 - INTRODUÇÃO Os Estudos Geotécnicos foram realizados com o objetivo de conhecer as características dos materiais constituintes do subleito

Leia mais

Identificação de Solos Moles em Terrenos Metamórficos Através de Sondagem Barra Mina.

Identificação de Solos Moles em Terrenos Metamórficos Através de Sondagem Barra Mina. Identificação de Solos Moles em Terrenos Metamórficos Através de Sondagem Barra Mina. Marcio Fernandes Leão UFRJ e UERJ, Rio de Janeiro, Brasil, marciotriton@hotmail.com RESUMO: Em terrenos estudados na

Leia mais

PROJETO BÁSICO COM DETALHAMENTO CONSTRUTIVO DOS MOLHES DE FIXAÇÃO DA BARRA DO RIO ARARANGUÁ, MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ (SC)

PROJETO BÁSICO COM DETALHAMENTO CONSTRUTIVO DOS MOLHES DE FIXAÇÃO DA BARRA DO RIO ARARANGUÁ, MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ (SC) PROJETO BÁSICO COM DETALHAMENTO CONSTRUTIVO DOS MOLHES DE FIXAÇÃO DA BARRA DO RIO ARARANGUÁ, MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ (SC) PRODUTO III INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO POR SPT

Leia mais

Análise estrutural aplicada à estabilidade de taludes. Antonio Liccardo

Análise estrutural aplicada à estabilidade de taludes. Antonio Liccardo Análise estrutural aplicada à estabilidade de taludes Antonio Liccardo Taludes Superfícies inclinadas que delimitam um maciço terroso ou rochoso. Naturais ou Artificiais Taludes naturais ou encostas Taludes

Leia mais

3 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA

3 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA 3 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA 3.1. Localização O aproveitamento Hidrelétrico de Itumbiara, com potência instalada de 2080 MW, situa-se no rio Paranaíba, na divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás,

Leia mais

Geomecânica dos resíduos sólidos

Geomecânica dos resíduos sólidos III Conferência Internacional de Gestão de Resíduos da América Latina Geomecânica dos resíduos sólidos urbanos: uma introdução Miriam Gonçalves Miguel Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE ÁGUA & MINÉRIO SONDAGENS DE SOLO LTDA SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO - SPT NBR 6484 e NBR 8036 da ABNT INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS IBIRAMA Rua Getúlio Vargas, 3006 Bela Vista Furos F-1 a

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP LISTA 1 CS2 Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP Final 1 exercícios 3, 5, 15, 23 Final 2 exercícios 4, 6, 17, 25 Final 3- exercícios 2, 7, 18, 27 Final 4 exercícios 1 (pares),

Leia mais

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

TECNICAS CONSTRUTIVAS I Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios TECNICAS CONSTRUTIVAS I Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br FUNDAÇÕES Fundações em superfície: Rasa, Direta

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL SONDAGENS Em virtude da dificuldade de se prever

Leia mais

Procedimento para Serviços de Sondagem

Procedimento para Serviços de Sondagem ITA - 009 Rev. 0 MARÇO / 2005 Procedimento para Serviços de Sondagem Praça Leoni Ramos n 1 São Domingos Niterói RJ Cep 24210-205 http:\\ www.ampla.com Diretoria Técnica Gerência de Planejamento e Engenharia

Leia mais

PAVIMENTO ESTUDOS GEOTÉCNICOS. Prof. Dr. Ricardo Melo. Terreno natural. Seção transversal. Elementos constituintes do pavimento. Camadas do pavimento

PAVIMENTO ESTUDOS GEOTÉCNICOS. Prof. Dr. Ricardo Melo. Terreno natural. Seção transversal. Elementos constituintes do pavimento. Camadas do pavimento Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Laboratório de Geotecnia e Pavimentação ESTUDOS GEOTÉCNICOS Prof. Dr. Ricardo Melo PAVIMENTO Estrutura construída após

Leia mais

Servimo-nos da presente para apresentar-lhes os resultados da Prospecção geotécnica do subsolo realizada para a obra em foco.

Servimo-nos da presente para apresentar-lhes os resultados da Prospecção geotécnica do subsolo realizada para a obra em foco. Goiânia (Go), 15 de julho de 211 Relatório de Prospecção Geotécnica do Subsolo N. 64/211 Cliente: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO Obra: EDIFICAÇÃO COMERCIAL Local: Rua Japão c/ Rua Fortaleza,

Leia mais

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 148 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 CONCLUSÕES A partir dos resultados apresentados e analisados anteriormente, foi possível chegar às conclusões abordadas neste item. A adição tanto de cinza volante, como

Leia mais

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Rubenei Novais Souza Petrobras S/A Rio de Janeiro - Brasil RESUMO: O trabalho apresenta uma verificação expedita realizada em uma

Leia mais

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares Erosão e Voçorocas Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares O que é erosão? A erosão caracteriza-se pela abertura de enormes buracos no chão pela

Leia mais

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA Vera Lúcia A. de Melo (1) Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia) pela UFPE. Aperfeiçoamento em pesquisa no

Leia mais

1. 2 Ocorrência de Água Subterrânea. b) - Solos Pedogênicos (Lateríticos):

1. 2 Ocorrência de Água Subterrânea. b) - Solos Pedogênicos (Lateríticos): b) - Solos Pedogênicos (Lateríticos): Evolução Pedogênica ou Pedogenética - por esse nome se agrupa uma complexa série de processos físico-químicos e biológicos que governam a formação de alguns solos.

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO

ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO Alunos: Breno Verly Rosa e Alexandre da Rocha Rodrigues Orientador: Eurípides Vargas do Amaral Junior João Luis Teixeira de Mello

Leia mais

RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO HIDRICA: SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB

RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO HIDRICA: SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO HIDRICA: SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB Yuri Tomaz Neves 1 ; Laércio Leal dos Santos 2 ; Jonathan Nóbrega Gomes 3 ; Bruno Menezes

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

Estabilização de uma área utilizando a contribuição da sucção: O caso de Barro Branco.

Estabilização de uma área utilizando a contribuição da sucção: O caso de Barro Branco. Estabilização de uma área utilizando a contribuição da sucção: O caso de Barro Branco. Campos, L. E. P. UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, ledmundo@ufba.br Fonseca, E. C. UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, evan@ufba.br

Leia mais

DRENAGEM DO PAVIMENTO. Prof. Ricardo Melo 1. INTRODUÇÃO 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM PAVIMENTO

DRENAGEM DO PAVIMENTO. Prof. Ricardo Melo 1. INTRODUÇÃO 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM PAVIMENTO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Disciplina: Estradas e Transportes II Laboratório de Geotecnia e Pavimentação SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM PAVIMENTO DRENAGEM DO

Leia mais

Permeabilidade dos Solos. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

Permeabilidade dos Solos. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Permeabilidade dos Solos Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Permeabilidade É a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento de água através dele. (todos os solos são mais ou menos permeáveis)

Leia mais

AGETOP AGÊNCIA GOIANA DE TRANSPORTES E OBRAS RELATÓRIO DE SONDAGEM A PERCUSSÃO

AGETOP AGÊNCIA GOIANA DE TRANSPORTES E OBRAS RELATÓRIO DE SONDAGEM A PERCUSSÃO AGETOP AGÊNCIA GOIANA DE TRANSPORTES E OBRAS RELATÓRIO DE SONDAGEM A PERCUSSÃO Av. JC-15, com R.BF-25 e BF-23, Jd. Curitiba Cidade: Goiânia GO Goiânia, 11 de outubro de 2011. AGETOP AGÊNCIA GOIANA DE TRANSPORTES

Leia mais

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações 1. MÉTODOS DIRETOS Os métodos diretos englobam todas as investigações que possibilitam a visualização do perfil e retirada de amostra. Os procedimentos de investigação são bem definidos nas normas ABNT

Leia mais

INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O

INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O PROJETO DE FUNDAÇÕES O SOLO, NUM PROBLEMA DE FUNDAÇÕES DEVE SER ACEITO TAL COMO SE APRESENTA Para um projeto de fundações bem elaborado, deve-se conhecer: -os tipos de

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.1 Introdução A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através s dele. O movimento de água através s de um solo é influenciado

Leia mais

Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade Procedência: Grupo de Trabalho da Câmara Técnica de Recursos Hídricos Decisão Consema 02/2012 Assunto: Normas para exploração de areia e argila em rios intermitentes de Pernambuco Proposta de Resolução

Leia mais

PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS

PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS Introdução Pavimentos permeáveis são definidos como aqueles que possuem espaços livres na sua estrutura onde a água pode atravessar. (FERGUSON, 2005).

Leia mais

RELATÓRIO DE SONDAGEM

RELATÓRIO DE SONDAGEM RELATÓRIO DE SONDAGEM Cliente: TJMG Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais Local: Vazante - MG Obra: Novo Fórum Tipo: Sondagem de Simples Reconhecimento, com SPT. Data: 27/03/2012 Uberaba, 27 de

Leia mais

ACIDENTES GEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO FRUTUOSO EM ANÁPOLIS (GO).

ACIDENTES GEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO FRUTUOSO EM ANÁPOLIS (GO). ACIDENTES GEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO FRUTUOSO EM ANÁPOLIS (GO). Maria de Lourdes Gomes Guimarães 1,3 ; Homero Lacerda 2,3 1 Voluntária de Iniciação Científica PVIC/UEG 2 Pesquisador Orientador

Leia mais

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife Raquel Cristina Borges Lopes de Albuquerque Escola Politécnica, Universidade de Pernambuco,

Leia mais

SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM

SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM ANÁLISE DA FERTILIDADE NATURAL (K + ; Ca +2 ; Mg +2 ; Al +3 ) DO SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM Tatiane Rodrigues Lima 1 Dorisvalder Dias Nunes 2 Ângelo Mansur

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM CAL PARA USO EM PAVIMENTAÇÃO Juliane Barbosa Rosa 1,4., Carla Janaína Ferreira 2,4., Renato Cabral Guimarães 3,4.. 1 Bolsista PBIC/UEG 2 Voluntária Iniciação Científica PVIC/UEG

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1ª PARTE (ÁGUA SUBTERRÂNEA) 1- Como pode ser classificado um manancial de abastecimento? 2- De que são constituídos

Leia mais

Escopo Geral de Serviços de Engenharia Geotécnica.

Escopo Geral de Serviços de Engenharia Geotécnica. Escopo Geral de Serviços de Engenharia Geotécnica. A seguir explicitam-se todas as etapas do trabalho de engenharia geotécnica recomendáveis para parecer técnico e ou projeto deste tipo, a fim de: - Orientar

Leia mais

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO 1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses

Leia mais

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para SISTEMA STABTEC ESTABILIZAÇÃO DE MASSA Utilizado para Solos Moles Saturados 1. CONCEITO O Sistema STABTEC consiste na mistura mecânica e monitorada de aglomerantes em pó com solos moles, do tipo argilas

Leia mais

Estaca Strauss CONCEITO

Estaca Strauss CONCEITO CONCEITO A estaca Strauss é uma fundação de concreto (simples ou armado), moldada no local e executada com revestimento metálico recuperável. Pode ser empregada em locais confinados ou terrenos acidentados,

Leia mais

Disciplina: Construção Civil I Procedimentos para Início da Obra

Disciplina: Construção Civil I Procedimentos para Início da Obra UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Disciplina: Construção Civil I Procedimentos para Início da Obra André Luís Gamino Professor Área de Construção Civil

Leia mais

Ensaios Geotécnicos Material do subleito os ensaios estão apresentados no quadro 01

Ensaios Geotécnicos Material do subleito os ensaios estão apresentados no quadro 01 PROCEDIMENTO PARA DIMENSIONAR PAVIMENTAÇÃO EM VIAS DE TRÁFEGO LEVE E MUITO LEVE DA PMSP PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO/P01 1 Introdução Apresenta-se os procedimentos das diretrizes para o dimensionamento

Leia mais

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Centro de Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO Vital Pedro da Silva Paz vpspaz@ufba.br Francisco A. C. Pereira pereiras@ufba.br

Leia mais

Exploração Geológica, Prospecção em superfície e subsuperfície

Exploração Geológica, Prospecção em superfície e subsuperfície Exploração Geológica, Prospecção em superfície e subsuperfície Etapa de Avaliação: Mapas e Escalas de Trabalho Prospecção com Martelo Investigação em Subsuperfície Fase de exploração reconhecimentos expeditos

Leia mais

HIDROLOGIA AULA 02. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br

HIDROLOGIA AULA 02. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br HIDROLOGIA AULA 02 5 semestre - Engenharia Civil Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br 1. Bacia hidrográfica DEFINIÇÃO É a área de captação natural dos fluxos de água originados a partir da

Leia mais

do substrato gnáissico.

do substrato gnáissico. 55 6.2 - Descrição de eventos locais Informações obtidas em campo possibilitaram a descrição de eventos locais que permitem caracterizar situações práticas relacionadas aos processos erosivos. A presença

Leia mais

Laudo Técnico Ambiental

Laudo Técnico Ambiental E-MAIL: tnm_1984@hotmail.com Laudo Técnico Ambiental Atendimento a Notificação Nº 104/2013 Laudo Anual para Atender as exigências da Lei nº 4.123 de 04 de maio de 2007. Ano de referência: 2012 Valinhos

Leia mais

Cap 04 INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO

Cap 04 INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO Cap 04 INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO Sondagens Rotativas, Métodos Semi-Diretos e Métodos Indiretos Profa. Andrea Sell Dyminski UFPR Sondagens Rotativas Quando se atinge material impenetrável à percussão (estrato

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE FUNDAÇÕES Todo projeto de fundações

Leia mais

Ações Integradas em Microbacias Hidrográficas

Ações Integradas em Microbacias Hidrográficas Ações Integradas em Microbacias Hidrográficas Valdemir Antonio Rodrigues Luiza Zulian Pinheiro Guilherme Toledo Bacchim 4º Simpósio Internacional de Microbacias - FCA-UNESP - FEPAF- 2013. 11p. 1º Paisagem

Leia mais

ANEXO 4 SONDAGEM (ORIGINAL)

ANEXO 4 SONDAGEM (ORIGINAL) ANEXO 4 SONDAGEM (ORIGINAL) 1. RELATÓRIO DE SONDAGEM 1.1 Objetivos O presente relatório tem por objetivo descrever os critérios e procedimentos adotados na execução dos serviços de sondagem geotécnica

Leia mais

HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA

HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA PROESC Introdução O Projeto Oeste de Santa Catarina (PROESC), é o resultado de um convênio firmado entre a CPRM-Serviço Geológico do Brasil e o Governo do Estado

Leia mais

Escopo Geral de Serviços de Engenharia Geotécnica

Escopo Geral de Serviços de Engenharia Geotécnica Escopo Geral de Serviços de Engenharia Geotécnica A seguir explicitam-se todas as etapas do trabalho de engenharia geotécnica recomendáveis para parecer técnico e ou projeto deste tipo, a fim de: Orientar

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico Revisão 00 NOV/2013 Coordenador da Equipe Carlos Eduardo Alencar Carvalho CRBio 37538/4-D

Leia mais

OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. Hidrogeologia Prof: Frederico Campos Viana

OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. Hidrogeologia Prof: Frederico Campos Viana OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Hidrogeologia Prof: Frederico Campos Viana Origem Segundo Todd (1959), quase todas as águas subterrâneas podem ser compreendidas como fazendo parte do ciclo hidrológico,

Leia mais

Análise das Manifestações Patológicas da Ponte-Viaduto Torre-Parnamirim

Análise das Manifestações Patológicas da Ponte-Viaduto Torre-Parnamirim Análise das Manifestações Patológicas da Ponte-Viaduto Torre-Parnamirim Nina Celeste Macario Simões da Silva (1), José Afonso P. Vitório (2) Romilde Almeida de Oliveira (3) (1)Mestranda, Programa de Pós-graduação

Leia mais

ESTUDOS PRÉ-CONSTRUTIVOS PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA

ESTUDOS PRÉ-CONSTRUTIVOS PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA 1 ESTUDOS PRÉ-CONSTRUTIVOS 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2. OBJETIVOS DA 3. FASES DA 4. MÉTODOS DE PROSPECÇÃO 2 1. Considerações iniciais: As características de um solo não podem ser descobertas apenas pelo

Leia mais

O Sistema de Monitoramento Hidrológico dos Reservatórios Hidrelétricos Brasileiros

O Sistema de Monitoramento Hidrológico dos Reservatórios Hidrelétricos Brasileiros O Sistema de Monitoramento Hidrológico dos Reservatórios Hidrelétricos Brasileiros Carlos Alexandre Cernach Silveira 2 Gabrielle Rodrigues de Macedo 2 Ludimila Lima da Silva 1 Mauro Silvio Rodrigues 2

Leia mais

TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCA PARA LICENCIAMENTO DE ÁREAS DE LAZER DE MÉDIO PORTE

TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCA PARA LICENCIAMENTO DE ÁREAS DE LAZER DE MÉDIO PORTE TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCA PARA LICENCIAMENTO DE ÁREAS DE LAZER DE MÉDIO PORTE Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO DE CONTROLE

Leia mais

TEXTURA DO SOLO. Conceito. Representa a distribuição quantitativa das partículas sólidas do solo, quanto ao tamanho (areia, silte e argila).

TEXTURA DO SOLO. Conceito. Representa a distribuição quantitativa das partículas sólidas do solo, quanto ao tamanho (areia, silte e argila). Conceito Representa a distribuição quantitativa das partículas sólidas do solo, quanto ao tamanho (areia, silte e argila). Sistemas de classificação Quadro 1. Frações granulométricas encontradas nos sistemas

Leia mais

Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal

Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal Alexandre Gil Batista Medeiros e Renato Pinto da Cunha Departamento de Engenharia

Leia mais

MAPEAMENTO DE FRAGILIDADE DE DIFERENTES CLASSES DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DA PICADA EM JATAÍ, GO

MAPEAMENTO DE FRAGILIDADE DE DIFERENTES CLASSES DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DA PICADA EM JATAÍ, GO MAPEAMENTO DE FRAGILIDADE DE DIFERENTES CLASSES DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DA PICADA EM JATAÍ, GO Régia Estevam ALVES (UFG/Campus Jataí - E-mail: regiaestevam@gmail.com). Raquel Maria de OLIVEIRA (Profa.

Leia mais

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação 1 Informações iniciais Indentificação do empreendedor Responsável pelo empreendimento: Responsável pelo RAS ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação Razão Social CNPJ Telefone Nome CPF

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE RISCO DE EROSÃO NA ÁREA URBANA DA GRANDE NATAL/RN - BRASIL

CONSIDERAÇÕES SOBRE RISCO DE EROSÃO NA ÁREA URBANA DA GRANDE NATAL/RN - BRASIL CONSIDERAÇÕES SOBRE RISCO DE EROSÃO NA ÁREA URBANA DA GRANDE NATAL/RN - BRASIL Maria Francisca Jesus Lírio Ramalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Geografia/Area Geomorfologia

Leia mais

Investigações Geotécnicas

Investigações Geotécnicas Investigações Geotécnicas Investigações Geotécnicas Interpretação de imagens; Métodos geofísicos ou indiretos; Amostragem e ensaios de laboratório; Ensaios de campo. Imagem de satélite simples Argila mole

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE DEDETIZADORAS, LIMPA FOSSA E EMPRESAS QUE PRESTA SERVIÇO DE LIMPEZA. Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS Prof.Dra Vanessa Silveira Silva 1 IMPORTÂNCIA DA CURA

Leia mais

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio UNIVERSIDADE: Curso: Fundações: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático Aluno: RA: Professor: Disciplina: Professor Douglas Constancio Fundações I Data: Americana, agosto de 2004. 0 FUNDAÇÕES:

Leia mais

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Prof. Fernando A. M. Marinho 2010 Teor de Umidade nos Vazios (adensamento) Índice de Vazios 3 2.5 2 1.5 1 S = 100% e = wg s Tensão

Leia mais

MANUAL DE BOLSO Nº 1: Investigação Geotécnica

MANUAL DE BOLSO Nº 1: Investigação Geotécnica MANUAL DE BOLSO Nº 1: Investigação Geotécnica OUTUBRO DE 2012 T E R R E S T R E. empresa sedeada em Itu/SP fornece consultas, projetos, ensaios especiais e serviços na área de geotecnia, drenagem, pavimentação,

Leia mais

Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima. FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf

Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima. FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima Relações água e solo Fases do solo Sólida Líquida (Água/Solução) Ar Fase sólida Densidades do solo e de partícula Densidade de partícula (real) Relação

Leia mais

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA A água é o mais abundante solvente natural que atua no sentido de desagregar, ou seja, fragmentar

Leia mais

PRAÇA MOINHOS DE VENTO PROJETO PLANIALTIMÉTRICO E DE TERRAPLENAGEM

PRAÇA MOINHOS DE VENTO PROJETO PLANIALTIMÉTRICO E DE TERRAPLENAGEM PRAÇA MOINHOS DE VENTO PROJETO PLANIALTIMÉTRICO E DE TERRAPLENAGEM Rua da Alegria, Bairro Estância Velha PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS RS CONTRATO 178/2011 TOMADA DE PREÇOS 018/2011 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...

Leia mais

Associado à. Associação Brasileira de Mecânica do Solos 38 ANOS

Associado à. Associação Brasileira de Mecânica do Solos 38 ANOS Associado à Associação Brasileira de Mecânica do Solos 38 ANOS 38 ANOS MEMORIAL DESCRITIVO OBRA PONTE PARAUAPEBAS - PARÁ DATA Outubro de 2011 Belém, 11 de outubro de 2011 Referência: Ponte em Parauapebas,

Leia mais

PROJETO GEOTÉCNICO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS EM SOLOS MOLES - ESTUDO DE CASO

PROJETO GEOTÉCNICO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS EM SOLOS MOLES - ESTUDO DE CASO PROJETO GEOTÉCNICO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS EM SOLOS MOLES - ESTUDO DE CASO João Manoel Cardoso (1); Adailton Antonio dos Santos (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)jocardoso@gmail.com (2)adailton@unsec.net

Leia mais

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W José Waldomiro Jiménez Rojas, Anderson Fonini. Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

EQUAÇÕES DE INFILTRAÇÃO PELO MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANEL, DETERMINADAS POR REGRESSÃO LINEAR E REGRESSÃO POTENCIAL

EQUAÇÕES DE INFILTRAÇÃO PELO MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANEL, DETERMINADAS POR REGRESSÃO LINEAR E REGRESSÃO POTENCIAL EQUAÇÕES DE INFILTRAÇÃO PELO MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANEL, DETERMINADAS POR REGRESSÃO LINEAR E REGRESSÃO POTENCIAL K. F. O. Alves 1 ; M. A. R. Carvalho 2 ; L. C. C. Carvalho 3 ; M. L. M. Sales 4 RESUMO:

Leia mais

Professor Douglas Constancio. 1 Elementos especiais de fundação. 2 Escolha do tipo de fundação

Professor Douglas Constancio. 1 Elementos especiais de fundação. 2 Escolha do tipo de fundação Professor Douglas Constancio 1 Elementos especiais de fundação 2 Escolha do tipo de fundação Americana, junho de 2005 0 Professor Douglas Constancio 1 Elementos especiais de fundação Americana, junho de

Leia mais

FOSSA SÉPTICA. 1. Processos de disposição

FOSSA SÉPTICA. 1. Processos de disposição Fossa séptica 1 FOSSA SÉPTICA Em locais onde não há rede pública de esgoto, a disposição de esgotos é feita por meio de fossas, sendo a mais utilizada a fossa séptica. Esta solução consiste em reter a

Leia mais

Compactação dos Solos

Compactação dos Solos Compactação dos Solos Compactação dos Solos A compactação de um solo consiste basicamente em se reduzir seus vazios com o auxílio de processos mecânicos. Adensamento - expulsão da água Compactação - expulsão

Leia mais

CONTEXTO GEOTÉCNICO EM SÃO PAULO E CURITIBA. José Maria de Camargo Barros IPT

CONTEXTO GEOTÉCNICO EM SÃO PAULO E CURITIBA. José Maria de Camargo Barros IPT CONTEXTO GEOTÉCNICO EM SÃO PAULO E CURITIBA José Maria de Camargo Barros IPT 2 Sumário Argilas cinza-esverdeadas de São Paulo x Formação Guabirotuba Solos residuais de São Paulo x Solos residuais de Curitiba

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Disciplina: Materiais de Construção I Assunto: Concreto II Prof. Ederaldo Azevedo Aula 5 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br A trabalhabilidade é influenciada pela consistência e pela coesão. As principais

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO DE CÁLCULO HIDROSSANITÁRIO

MEMORIAL DESCRITIVO DE CÁLCULO HIDROSSANITÁRIO MEMORIAL DESCRITIVO DE CÁLCULO HIDROSSANITÁRIO OBRA: CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). PROPRIETÁRIO: Prefeitura Municipal de Sobral. ENDEREÇO: Rua Sem Denominação Oficial

Leia mais

Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength

Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength Influência do índice de forma do agregado graúdo na resistência a compressão do concreto Resumo Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength Josué A. Arndt(1); Joelcio de

Leia mais

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024 Norma Técnica Interna SABESP NTS 024 REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Elaboração de Projetos Procedimento São Paulo Maio - 1999 NTS 024 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 RECOMENDAÇÕES DE

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM MURO DE SOLO REFORÇADO NA OBRA DE RECOMPOSIÇÃO DE TALUDE EM JACAREPAGUÁ RJ

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM MURO DE SOLO REFORÇADO NA OBRA DE RECOMPOSIÇÃO DE TALUDE EM JACAREPAGUÁ RJ UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM MURO DE SOLO REFORÇADO NA OBRA DE RECOMPOSIÇÃO DE TALUDE EM JACAREPAGUÁ RJ Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Gerson Cunha Eng. Maria Francisca

Leia mais

Proc. IPHAN nº 01450.007673/2011-16 - Portaria IPHAN nº 15, de 05 de maio de 2011

Proc. IPHAN nº 01450.007673/2011-16 - Portaria IPHAN nº 15, de 05 de maio de 2011 PROJETO ARQUEOLOGIA PREVENTIVA NAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO DA UHE SANTO ANTONIO DO JARI, AP/PA Proc. IPHAN nº 01450.007673/2011-16 - Portaria IPHAN nº 15, de 05 de maio de 2011 LAUDO: 02/2011 SERVIÇO EXECUTADO:

Leia mais

RELATÓRIO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO COM SPT EXECUTADAS NA SGAN 909, LOTES D E E - ASA NORTE / DF INTERESSADO (A):

RELATÓRIO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO COM SPT EXECUTADAS NA SGAN 909, LOTES D E E - ASA NORTE / DF INTERESSADO (A): RELATÓRIO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO COM SPT EXECUTADAS NA SGAN 909, LOTES D E E - ASA NORTE / DF INTERESSADO (A): Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT PUBLICAÇÃO: Reforsolo 2033/15

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL PA para empreendimentos de serviços

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções. Patologia das Fundações

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções. Patologia das Fundações UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções Patologia das Fundações ETAPAS IMPORTANTES: Determinar o número de furos de sondagem, bem como a sua localização; Analisar

Leia mais

ENSAIO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL

ENSAIO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL ENSAIO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL P.I.T. - PILE INTEGRITY TESTING PROCEDIMENTO DE ENSAIO - ESTACAS MOLDADAS IN LOCO Índice 1. ENSAIO P.I.T. 2 1.1 DESCRIÇÃO DO ENSAIO 3 1.2 CONDIÇÕES DE ENSAIO 5 1.3 ANÁLISE

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO DRENOS SUB-SUPERFICIAIS Grupo de Serviço DRENAGEM Código DERBA-ES-D-07/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço tem por objetivo definir e orientar a execução de drenos subsuperficiais,

Leia mais

Tubos de Concreto. Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto. Antonio D. de Figueiredo

Tubos de Concreto. Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto. Antonio D. de Figueiredo ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto Antonio D. de Figueiredo Tubos de Concreto 1 Principais

Leia mais