26ª Imagem da Semana: Imagem da Semana Fotografia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "26ª Imagem da Semana: Imagem da Semana Fotografia"

Transcrição

1 26ª Imagem da Semana: Imagem da Semana Fotografia Enunciado Paciente do sexo feminino, 29 anos, natural de Monte Sião MG, relata que há cerca de 10 anos começou a apresentar nódulos de tamanhos variados, principalmente na região do tórax e abdome, que vêm aumentando em número. Nega dor e sinais de inflamação. Afirma que o pai possui lesões semelhantes e que ambos nunca procuraram atendimento médico para esclarecimento das mesmas. Após análise da imagem e do caso apresentado pode-se concluir que o diagnóstico mais provável é: a) Esclerose Tuberosa b) Síndrome de McCune-Albright c) Síndrome do Nevo Basocelular d) Neurofibromatose tipo 1

2 Análise da Imagem Imagem 2: Fotografia da região do abdome evidencia lesões nodulares (neurofibromas) de tamanhos variados e presença de manchas café-com-leite, a maior delas com 1,5cm de diâmetro. Diagnóstico A presença dos neurofibromas e de manchas café-com-leite constituem dois critérios para se suspeitar o diagnóstico deneurofibromatose tipo 1. Somando-se à história familiar positiva para sinais semelhantes em parentes de primeiro grau e a clínica da paciente (crescimento lento a partir da puberdade), o diagnóstico é corroborado. Esclerose Tuberosa: Apesar de também ser uma doença genética com aparecimento de neoplasias benignas em vários órgãos, as manifestações dermatológicas incluem nódulos de cor vermelha, geralmente na região facial. Síndrome de McCune-Albright: Doença genética que, apesar de cursar com a presença de manchas café-com-leite (além de puberdade precoce e displasia óssea), não apresenta neurofibromas. Síndrome do Nevo Basocelular: Síndrome genética caracterizada pelo surgimento de carcinomas basocelulares múltiplos. As lesões, ao contrário do caso apresentado, têm centro ulcerado e bordas elevadas. Discussão do caso

3 A neurofibromatose tipo 1 (NF1) é uma doença genética autossômica dominante e consiste na síndrome neurocutânea mais comum (cerca de 80 mil brasileiros são portadores da doença). As mutações são consideradas como responsáveis por 50% dos casos novos. Sua incidência é de um caso a cada 3000 nascidos vivos e possui distribuição idêntica entre os sexos. A NF1 é resultante de um defeito no gene localizado no cromossomo de número 17 que produz a proteína neurofibromina, envolvida no controle do crescimento celular. A doença pode estar evidente ao nascimento, mas com frequência se manifesta tardiamente, especificamente durante a puberdade, na gravidez ou na menopausa, e tem progressão crônica. Clinicamente, a NF1 se caracteriza por lesões cutâneas, oftalmológicas, musculoesqueléticas e neurológicas, sendo as duas primeiras as mais frequentes. Os critérios de diagnóstico (Health Consensus Development Conference on Neurofibromatosis) para esta forma de neurofibromatose incluem dois ou mais dos seguintes: - Seis ou mais manchas café-com-leite com mais de 0,5cm no seu maior diâmetro em prépúberes e 1,5cm em pós-púberes; - Presença de dois ou mais neurofibromas cutâneos ou mais de um neurofibroma plexiforme; - Duas ou mais sardas axilares ou inguinais (esfélides); - Glioma do nervo óptico; - Dois ou mais nódulos de Lisch (hamartomas pigmentados de iris); - Deformidades esqueléticas congênitas (principalmente displasia esfenoide e da tíbia); - Um parente de primeiro grau com neurofibromatose. Obs: A presença de nódulos de Lisch e sardas axilares ou inguinais são consideradas patognomônicas para NF1.

4

5

6

7 Figuras 1 a 5: Sinais clínicos da neurofibromatose tipo I. A avaliação clínica ambulatorial geralmente é suficiente para o diagnóstico, sendo assim, todos os pacientes devem ser submetidos à mesma, visando o diagnóstico e identificação de possíveis complicações. Os estudos laboratoriais auxiliares devem ser individualizados, determinados pelas manifestações clínicas. Não há nenhum tratamento específico para a neurofibromatose, mas as complicações podem ser melhoradas pelo reconhecimento precoce e intervenção terapêutica imediata. O aconselhamento genético e psicoterapia com aconselhamento familiar são importantes. Aspectos relevantes

8 - A NF1 é uma doença genética autossômica dominante relativamente comum (1:3000 nascidos vivos) resultante de um defeito no cromossomo de número 17; - A doença tem progressão crônica e pode aparecer ao nascimento ou se manifestar mais tardiamente; - Clinicamente a NF1 se caracteriza por lesões cutâneas, oftalmológicas, musculoesqueléticas e neurológicas; - O diagnóstico de NF1 é baseado nos critérios clínicos estabelecidos pelo Health Consensus Development Conference on Neurofibromatosis; - Todos os pacientes devem ser submetidos a uma extensa avaliação clínica para o diagnóstico e identificação das complicações possíveis; - Não há nenhum tratamento específico para a neurofibromatose, mas as complicações podem ser melhoradas pelo reconhecimento precoce e intervenção terapêutica imediata. Referências - Ferner RE, Huson SN, Thomas N, Moss C, Willshaw H, Evans DG, Upadhyaya M, Towers R, Gleeson M, Steiger C, Kirby A. Guidelines for the diagnosis and management of individuals with neurofibromatosis 1. J Med Genet. 2007; 44: doi: /jmg Souza, Juliana Ferreira. Neurofibromatose Tipo 1 [manuscrito]: mais comum e mais grave do que se imagina. Juliana Ferreira de Souza. Belo Horizonte: Rodrigues LOC et al. O que são as neurofibromatoses? NF tipo 1. Manual para pacientes, familiares e profissionais da área de saúde. Disponível em [acesso 15 de outubro de 2011]. - Minossi JG et al. Neurofibromatose. Relato de caso. Acta Cir Bras 2000; 15(3). Responsável Nikole Nascimento de Albuquerque - Acadêmica do 9º período de Medicina da UFMG. E- mail: nikalbuq[arroba]hotmail.com Orientador Dr. Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues - Coordenador Clínico do Centro de Referência em Neurofibromatoses do Hospital das Clínicas da UFMG. rodrigues.loc[arroba]gmail.com

9 Agradecimentos Ao Dr. Armando Monteira, que gentilmente cedeu a imagem que permitiu a confecção do caso. Revisores Marcos Guimarães e Bruno Lage

Câncer cerebral e aconselhamento genético. Fernanda Teresa de Lima 2017

Câncer cerebral e aconselhamento genético. Fernanda Teresa de Lima 2017 Câncer cerebral e aconselhamento genético Fernanda Teresa de Lima 2017 Câncer cerebral Investigação Tratamento Localização Malignidade Sintomas Cirurgia Padrão de Crescimento Controle Radioterapia Quimioterapia

Leia mais

ASPECTOS DA NEUROFIBROMATOSE DO TIPO 1 (NF-1): PATOLOGIA PREDISPONENTE À TUMORES.

ASPECTOS DA NEUROFIBROMATOSE DO TIPO 1 (NF-1): PATOLOGIA PREDISPONENTE À TUMORES. ASPECTOS DA NEUROFIBROMATOSE DO TIPO 1 (NF-1): PATOLOGIA PREDISPONENTE À TUMORES. Hirisdiane Bezerra Alves¹*; Hirisleide Bezerra Alves 2 ; Maine Virginia Alves Confessor ³. 1. GRADUANDO EM ENFERMAGEM -

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo NEUROFIBROMATOSE TIPO 1, ESTUDO POR MLPA NOVO EXAME... 2 PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE, ESTUDO MOLECULAR INTERNALIZAÇÃO DE EXAME... 4 SÍNDROME DE ANGELMAN

Leia mais

Neurofibromatose tipo 1 com manifestação oral: relato de caso e revisão da literatura

Neurofibromatose tipo 1 com manifestação oral: relato de caso e revisão da literatura J Bras Patol Med Lab v. 44 n. 2 p. 141-145 abril 2008 relato de caso case report Neurofibromatose tipo 1 com manifestação oral: relato de caso e revisão da literatura Primeira submissão em 20/08/07 Última

Leia mais

Neurofibromatose: uma desordem hereditária: relato de caso de ocorrência em mãe e filha

Neurofibromatose: uma desordem hereditária: relato de caso de ocorrência em mãe e filha Neurofibromatose: uma desordem hereditária: relato de caso de ocorrência em mãe e filha 193 Ana Carolina Beiro 1 João Frank Carvalho Dantas Nicolau Conte Neto Marcelo Bastos Nasciben 3 José Scarso Filho

Leia mais

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria INTRODUÇÃO AOS TUMORES DE

Leia mais

O QUE SÃO AS NEUROFIBROMATOSES? NF Tipo 1. Manual para pacientes, familiares e profissionais da área da saúde.

O QUE SÃO AS NEUROFIBROMATOSES? NF Tipo 1. Manual para pacientes, familiares e profissionais da área da saúde. O QUE SÃO AS NEUROFIBROMATOSES? NF Tipo 1 Manual para pacientes, familiares e profissionais da área da saúde. Editado pelo Centro de Referência em Neurofibromatoses Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina

Leia mais

A PREVENÇÃO faz a diferença

A PREVENÇÃO faz a diferença Cancro da Mama Mama Saudável O cancro da mama é o cancro mais frequente na mulher e, em muitos países, é ainda a sua principal causa de morte. Na população em geral, uma em cada dez mulheres virá a ter

Leia mais

& VIVÊNCIAS DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM NO CUIDADO A PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE NEUROFIBROMATOSE

& VIVÊNCIAS DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM NO CUIDADO A PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE NEUROFIBROMATOSE & VIVÊNCIAS DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM NO CUIDADO A PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE NEUROFIBROMATOSE Monica Estela Casarotto 1 Daiane de Oliveira¹ Carla Ebert¹ Franciele Ana Dallabrida¹ Dagmar Scholl Lauter¹

Leia mais

Viver com a ESCLEROSE TUBEROSA

Viver com a ESCLEROSE TUBEROSA Viver com a ESCLEROSE TUBEROSA FOI DIAGNOSTICADO A Esclerose Tuberosa é uma doença autossómica dominante com uma incidência de 1 em 6.000. Clinicamente a Esclerose Tuberosa pode manifestar-se por crises

Leia mais

Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA

Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA A Esclerose Tuberosa, também conhecida como Complexo da Esclerose Tuberosa, é uma desordem genética que atinge entre 1 e 2 milhões de pessoas no mundo

Leia mais

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 Uma Evolução Maligna em Idade Pediátrica

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 Uma Evolução Maligna em Idade Pediátrica CASO CLÍNICO Acta Med Port 2010; 23: 515-520 NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 Uma Evolução Maligna em Idade Pediátrica Sérgia SOARES, Georgeta OLIVEIRA, J. TEIXEIRA GOMES, Maria DO BOM SUCESSO, Roseli TEIXEIRA

Leia mais

Doença de Von Recklinghausen (Neurofibromatose Tipo I) com Neurofibroma Escrotal: Caso Clínico

Doença de Von Recklinghausen (Neurofibromatose Tipo I) com Neurofibroma Escrotal: Caso Clínico Doença de Von Recklinghausen (Neurofibromatose Tipo I) com Neurofibroma Escrotal: Caso Clínico Von Recklinghausen Disease (Neurofibromatosis Type I) with Scrotal Neurofibroma: Clinical Case CASOS CLÍNICOS

Leia mais

REVISTA MÉDICA DA UFPR ISSN: X

REVISTA MÉDICA DA UFPR ISSN: X REVISTA MÉDICA DA UFPR ISSN: 2358-193X REVISÃO/REVIEW DESMISTIFICANDO A NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 NA INFÂNCIA: ARTIGO DE REVISÃO DEMYSTIFYING NEUROFIBROMATOSIS TYPE 1 IN CHILDHOOD: REVIEW ARTICLE DOI: 10.5380/rmu.v2i2.42236

Leia mais

Guião de Referenciação à Consulta Externa - Cirurgia

Guião de Referenciação à Consulta Externa - Cirurgia 1 Guião de Referenciação à Consulta Externa - Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. Barcelos 2ª Edição janeiro de 2018 Cardiologia 2 Guião de Referenciação à Consulta Externa Hospitalar Informações Gerais

Leia mais

Nevo/nevus pigmentado (Nevo/nevus melanocítico):

Nevo/nevus pigmentado (Nevo/nevus melanocítico): Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE/ Cascavel-PR Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Curso de Odontologia Nevo/nevus pigmentado (Nevo/nevus melanocítico): Definição: É um termo

Leia mais

SÍNDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA: RELATO DE CASO COM ABORDAGEM DERMATOLÓGICA

SÍNDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA: RELATO DE CASO COM ABORDAGEM DERMATOLÓGICA SÍNDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA: RELATO DE CASO COM ABORDAGEM DERMATOLÓGICA Raíssa Coracini Varago Iorran Noceti Silvestri Lucas da Silva de Lima Roberta Ayres Ferreira do Nascimento Volpe Fabiola Menegoti

Leia mais

neurofibromatose tipo 1: mais comum e grave do que se

neurofibromatose tipo 1: mais comum e grave do que se Artigo Original neurofibromatose tipo 1: mais comum e grave do que se imagina Juliana Ferreira de Souza 1, Luana Lopes de Toledo 2, Maria Clara Magni Ferreira 2, Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues 3, Nilton

Leia mais

1. Na família abaixo há três indivíduos afetados por uma doença neurológica muito rara.

1. Na família abaixo há três indivíduos afetados por uma doença neurológica muito rara. 1. Na família abaixo há três indivíduos afetados por uma doença neurológica muito rara. I Dê as razões para que essa doença tenha ou não tenha herança: a ligada ao X dominante. Não é esse o padrão de herança,

Leia mais

Concurso Público UERJ Prova Discursiva Médico coloproctologista

Concurso Público UERJ Prova Discursiva Médico coloproctologista 01 Senhor de 60 anos de idade apresenta tumoração vegetante e ulcerada do reto, diagnosticada por retossigmoidoscopia rígida, estendendo-de de 5 até 9 cm da margem anal, ocupando a hemicircunferência anterior

Leia mais

Neurofibromatose do Tipo 1 Proposta de Protocolo de Seguimento

Neurofibromatose do Tipo 1 Proposta de Protocolo de Seguimento Acta Pediátr. Port., 2005; N 2/3; Vol. 36: 115-120 Neurofibromatose do Tipo 1 Proposta de Protocolo de Seguimento MARISL ANSELM, EULÁLIA CALAD, JSÉ P. VIEIRA, ANA I. DIAS, ANA MREIRA, KARIN DIAS Serviço

Leia mais

PADRÕES DE HERANÇA NA ESPÉCIE HUMANA

PADRÕES DE HERANÇA NA ESPÉCIE HUMANA PADRÕES DE HERANÇA NA ESPÉCIE HUMANA Estudo de características genéticas humanas Obstáculos: Não são possíveis reproduções controladas Tempo longo de geração Tamanho pequeno das irmandades Heredogramas

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DE UMA AMOSTRA DE PACIENTES COM NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA

CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DE UMA AMOSTRA DE PACIENTES COM NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS: PEDIATRIA CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DE UMA AMOSTRA DE PACIENTES COM NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 EM

Leia mais

Responda às perguntas seguintes usando exclusivamente o glossário.

Responda às perguntas seguintes usando exclusivamente o glossário. Responda às perguntas seguintes usando exclusivamente o glossário. 1 - Um homem de 50 anos com queixas de fadiga muito acentuada fez um exame médico completo que incluiu RX do tórax. Identificaram-se lesões

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 14 Profª. Lívia Bahia Controle do câncer do colo do útero e de mama na Atenção Básica Controle do câncer da mama O câncer de mama é o mais incidente em

Leia mais

Prevenção e Tratamento

Prevenção e Tratamento Outubro mês do cancro da mama 1 - A PREVENÇÃO FAZ A DIFERENÇA Mama Saudável O cancro da mama é o cancro mais frequente na mulher e, em muitos países, é ainda a sua principal causa de morte. Na população

Leia mais

Febre recorrente relacionada com NLRP12

Febre recorrente relacionada com NLRP12 www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Febre recorrente relacionada com NLRP12 Versão de 2016 1. O QUE É A FEBRE RECORRENTE RELACIONADA COM NLRP12 1.1 O que é? A febre recorrente relacionada com

Leia mais

Neurofibromatose Tipo 1: Atualização*

Neurofibromatose Tipo 1: Atualização* Rev Bras Clin Med, 2008;6:243-249 ARTIGO DE REVISÃO Neurofibromatose Tipo 1: Atualização* Neurofibromatosis Type 1: Update Ariádene Facco Espig 1, Alice Ângela Slomp 1, Ângela Quatrin Campagnolo 1, Débora

Leia mais

Incidência de doenças genéticas

Incidência de doenças genéticas Incidência de doenças genéticas Tipo 1.000 nascimentos Monogênicas 4,5 14,0 Cromossômicas 4,0 6,8 Multifatoriais 26,0 32,0 Total 34,5 52,8 Padrões de Herança Mendeliana Padrões de Herança Mendeliana A

Leia mais

Classificação das doenças dermatológicas Genodermatoses Doenças sistêmicas envolvendo a pele, doenças degenerativas, doenças causadas por agentes físi

Classificação das doenças dermatológicas Genodermatoses Doenças sistêmicas envolvendo a pele, doenças degenerativas, doenças causadas por agentes físi DERMATOPATOLOGIA II PAT 027 Prof. Dra. Sônia Maria Neumann Cupolilo Doutora em Patologia FIOCRUZ/RJ Classificação das doenças dermatológicas Genodermatoses Doenças sistêmicas envolvendo a pele, doenças

Leia mais

Neurofibroma plexiforme gigante: tratamento cirúrgico

Neurofibroma plexiforme gigante: tratamento cirúrgico DERMATOLOGIA Neurofibroma plexiforme gigante: tratamento cirúrgico Ana Cláudia Cavalcante Espósito I, Julcy Torricelli de Sousa II, Cínthia Rosane Orasmo II, Eloisa Bueno Pires de Campos III, Hamilton

Leia mais

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax 9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax Enunciado Paciente do sexo masculino, 39 anos, atendido no Pronto Atendimento com quadro de dor abdominal difusa, intensa e de início súbito, com cerca de 3 horas

Leia mais

Sinais de alerta na prática clínica critérios de orientação de que o seu paciente pode ter uma condição genética

Sinais de alerta na prática clínica critérios de orientação de que o seu paciente pode ter uma condição genética Sinais de alerta na prática clínica critérios de orientação de que o seu paciente pode ter uma condição genética Sinais de alerta na prática clínica Um ou mais SINAIS DE ALERTA indicam a presença de risco

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2 Profª. Lívia Bahia Sífilis Agente Etiológico: Treponema pallidum Morfologicamente o Treponema pallidum é uma bactéria espiral fina

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

DISTÚRBIOS DAS PÁLPEBRAS

DISTÚRBIOS DAS PÁLPEBRAS DISTÚRBIO DAS PÁLPEBRAS SAÚDE DO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES DISTÚRBIOS DAS PÁLPEBRAS As pálpebras são particularmente vulneráveis a infecções por estarem constantemente expostas aos objetos no ambiente,

Leia mais

Tumores Benignos dos Tecidos Moles

Tumores Benignos dos Tecidos Moles Tumores Benignos dos Tecidos Moles Classificação - OMS (2005) Hamartoma: crescimento dismórfico de tecido original de uma região. Geralmente autolimitante e pode sofrer involução Neoplasia: crescimento

Leia mais

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Implicações clínicas no diagnóstico tardio da Deficiência de Biotinidase e Fenilcetonúria Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Deficiência de Biotinidase (DB) Doença metabólica autossômica

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro síndrome de Majeed Versão de 2016 1. O QUE É A MAJEED 1.1 O que é? A síndrome de Majeed é uma doença genética rara. As crianças afetadas sofrem de Osteomielite

Leia mais

XXIV Reunião Clínico Radiológica. Dr. Rosalino Dalasen.

XXIV Reunião Clínico Radiológica. Dr. Rosalino Dalasen. XXIV Reunião Clínico Radiológica Dr. Rosalino Dalasen www.digimaxdiagnostico.com.br Paciente P.R. 67 anos, Masculino Piora de assimetria facial Evolução paciente: Apresenta o globo ocular esquerdo abaixo

Leia mais

Problemas de Crescimento BAIXA ESTATURA. Viviane Cunha Cardoso Departamento de Puericultura e Pediatria FMRP-USP

Problemas de Crescimento BAIXA ESTATURA. Viviane Cunha Cardoso Departamento de Puericultura e Pediatria FMRP-USP Problemas de Crescimento BAIXA ESTATURA Viviane Cunha Cardoso Departamento de Puericultura e Pediatria FMRP-USP Problemas de Crescimento Crescimento é um indicador bastante sensível para medidas de saúde

Leia mais

CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS

CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LIPED - UNIOESTE CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS Acadêmica Lydia Gayet de Bortoli Prof.

Leia mais

Geth Reunião Científica. Dra. Fernanda Teresa de Lima

Geth Reunião Científica. Dra. Fernanda Teresa de Lima Geth Reunião Científica Dra. Fernanda Teresa de Lima Caso clínico 1 Feminina, 7 manchas café-com-leite > 5mm 4 anos 5 anos cefaléia e perda da acuidade visual glioma de nervo óptico avaliação oftalmológica

Leia mais

2 MATERIAL E MÉTODOS 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO

2 MATERIAL E MÉTODOS 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO AVALIAÇÃO CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NO PERÍODO DE AGOSTO DE 1937 A DEZEMBRO DE 1980, NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA SANÍTARIA DO CENTRO DE SAÚDE DE CAMPOS Luiz Augusto Nunes TEIXEIRA 1 Luiz Fernando

Leia mais

APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 19/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV

APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 19/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 19/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV TÍTULO E-PÔSTER SALA PRÉDIO IV HORÁRIO RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS NA TERAPIA ANTICÂNCER E O POTENCIAL EFEITO DE FLAVONOIDES NA RECUPERAÇÃO

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Síndrome PAPA Versão de 2016 1. O QUE É A PAPA 1.1 O que é? O acrónimo PAPA significa Artrite Piogénica, Pioderma gangrenoso e Acne. É uma doença determinada

Leia mais

Padrões de Herança das Genealogias

Padrões de Herança das Genealogias Padrões de Herança das Genealogias Estudo de características genéticas humanas Obstáculos: Não são possíveis reproduções controladas Tempo longo de geração Tamanho pequeno das irmandades Heredogramas Representação

Leia mais

Défices de Creatina cerebral

Défices de Creatina cerebral Défices de Creatina cerebral A L E X A N D R A O L I V E I R A C E N T R O D E D E S E N V O L V I M E N T O D A C R I A N Ç A H O S P I T A L P E D I Á T R I C O D E C O I M B R A - C H U C Creatina Ácido

Leia mais

Albinismo oculocutâneo: estudo genético de cinco casos familiares

Albinismo oculocutâneo: estudo genético de cinco casos familiares UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA Albinismo oculocutâneo: estudo genético de cinco casos familiares Orientanda: Anna Karoline Gouveia Orientadora:

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTILO PARENTAL DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES GENÉTICAS NA TRÍPLICE FRONTEIRA

AVALIAÇÃO DO ESTILO PARENTAL DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES GENÉTICAS NA TRÍPLICE FRONTEIRA CIÊNCIAS DA SAÚDE AVALIAÇÃO DO ESTILO PARENTAL DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES GENÉTICAS NA TRÍPLICE FRONTEIRA VOLPATO VIEIRA, Marília. Estudante do Curso de Medicina ILACVN UNILA; E-mail:

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia

Imagem da Semana: Radiografia Imagem da Semana: Radiografia Imagem 01. Radiografia de tórax e abdome em AP Recém-nascido (RN), a termo, sexo masculino e parto vaginal. Foi reanimado na sala de parto devido a apneia e frequência cardíaca

Leia mais

ANO OPCIONAL EM NEUROLOGIA PROGRAMA: NEUROLOGIA ANO OPCIONAL (CÓD. 1547)

ANO OPCIONAL EM NEUROLOGIA PROGRAMA: NEUROLOGIA ANO OPCIONAL (CÓD. 1547) ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA RESIDÊNCIA MÉDICA 26 SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO CONFIRA O SEU CADERNO. Este caderno de provas contém 20 questões assertivas.. Confira seu

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

Síndrome periódica associada ao recetor do fator de necrose tumoral (TRAPS) ou febre familiar hiberniana

Síndrome periódica associada ao recetor do fator de necrose tumoral (TRAPS) ou febre familiar hiberniana www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Síndrome periódica associada ao recetor do fator de necrose tumoral (TRAPS) ou febre familiar hiberniana Versão de 2016 1. O QUE É A TRAPS 1.1 O que é? A TRAPS

Leia mais

Imagem da Semana: Fotografia, radiografia e cintilografia

Imagem da Semana: Fotografia, radiografia e cintilografia Imagem da Semana: Fotografia, radiografia e cintilografia Figura 1: Fotografia de região cervical ântero-lateral esquerda Figura 2: Radiografia de mão e antebraço esquerdo em supinação, realizada aos 2

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

Herança Sexual. Ana Beatriz Maselli

Herança Sexual. Ana Beatriz Maselli Herança Sexual Ana Beatriz Maselli Determinação do Sexo Os cromossomos dos seres vivos são classificados em autossômicos e sexuais, estes são responsáveis pela determinação do sexo. Cromossomos Autossômicos

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro CANDLE Versão de 2016 1. O QUE É A CANDLE 1.1 O que é? A Dermatose Neutrofílica Atípica Crónica com Lipodistrofia e Temperatura Elevada (Síndrome CANDLE, pelas

Leia mais

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO:

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO: PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO: ERO - ENDODÔNTIA E REABILITAÇÃO ORAL: RECONSTRUÇÃO DE PROJETO DE VIDA DO PACIENTE COM NEOPLASIA DE CABEÇA E PESCOÇO *Aluno bolsista; ** Aluno Voluntário;

Leia mais

O que fazemos de melhor?

O que fazemos de melhor? O que fazemos de melhor? Ana Carolina de Jesus Vieira Enfermeira Chefe do Serviço de Transplante de Medula Óssea Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Ribeirão Preto/SP NOSSA FILOSOFIA Serviço

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro SIndrome de Blau Versão de 2016 1. O QUE É A DOENÇA DE BLAU/SARCOIDOSE JUVENIL 1.1 O que é? A síndrome de Blau é uma doença genética. Os doentes sofrem de

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6 Profª. Tatiane da Silva Campos Herpes Simples Lesões de membranas mucosas e pele, ao redor da cavidade oral (herpes orolabial vírus tipo 1) e da genitália

Leia mais

DEFICIENCIA INTELECTUAL

DEFICIENCIA INTELECTUAL DEFICIENCIA INTELECTUAL IMPORTÂNCIA DA CAUSA GENÉTICA NA INVESTIGAÇÃO VICTOR E. FARIA FERRAZ DEPARTAMENTO DE GENÉTICA estado de redução notável do funcionamento intelectual, significativamente abaixo

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo ESTUDO MOLECULAR SÍNDROME EHLERS-DANLOS TIPO IV ALTERAÇÃO DE LAYOUT E INFORMAÇÕES DO HELP... 2 VANCOMICINA ALTERAÇÃO DE LAYOUT... 6 LEUPROLIDA, TESTE

Leia mais

1 a ETAPA - PROVA C/PP

1 a ETAPA - PROVA C/PP CONCURSO 2014 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO COREME COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA INSTRUÇÕES

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo DISTROFIA MUSCULAR DE CINTURAS TIPO 1A, LGMD1A NOVO EXAME... 2 SÍNDROME DE DELEÇÕES SUBMICROSCÓPICAS NOVO EXAME... 4 1 ASSUNTO: DISTROFIA MUSCULAR DE

Leia mais

Título do projeto: ESTUDO DA SAÚDE BUCAL DE PACIENTES COM SÍDROME DE PRADER-WILLI

Título do projeto: ESTUDO DA SAÚDE BUCAL DE PACIENTES COM SÍDROME DE PRADER-WILLI Área: (ODONTOLOGIA) Pesquisador responsável (ou coordenador do projeto do grupo): PROF. ALEXANDRE VIANA FRASCINO e-mail: prof.alexandreviana@usjt.br / alexandre.frascino@usp.br Outros docentes envolvidos

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro CANDLE Versão de 2016 1. O QUE É A CANDLE 1.1 O que é? A Dermatose Neutrofílica Atípica Crônica com Lipodistrofia e Temperatura Elevada (CANDLE) é uma doença

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 8 Profª. Tatiane da Silva Campos DELÍRIO enfermeiras = reconhecer sintomas agudos do delírio e relatá-los de imediato = é emergência. Quando não é tratada = pode suceder a lesão cerebral

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Neurofibromatoses, Doenças Raras. Marcos Antonio de Amorim 1. Natan Monsores de Sá 2

RESUMO. Palavras-chave: Neurofibromatoses, Doenças Raras. Marcos Antonio de Amorim 1. Natan Monsores de Sá 2 Neurofibromatose: Avaliação do perfil epidemiológico dos portadores e o impacto da doença nos programas de governo para a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF) em

Leia mais

CÂNCER PREVINIR É O MELHOR REMÉDIO

CÂNCER PREVINIR É O MELHOR REMÉDIO CÂNCER PREVINIR É O MELHOR REMÉDIO Drª Cléria Santiago de Ávila O QUE É O CÂNCER? Câncer é o nome dado a doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que se dividem rapidamente são agressivas

Leia mais

Imagem 1: destacada em vermelho a redução do espaço articular.

Imagem 1: destacada em vermelho a redução do espaço articular. Radiografia Análise das Imagens Observação: As seguintes alterações estão presentes em todas as imagens, mas foram destacadas separadamente para melhor demonstração. Imagem 1: destacada em vermelho a redução

Leia mais

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO SESSÃO CLÍNICA CASO CLÍNICO DO SERVIÇO DE NEONATOLOGIA Luanda, Setembro de 2016 Anete Caetano Identificação Nome: J.A.M Idade: 13 dias (DN: 27/07/2016) Sexo: Masculino

Leia mais

Neoplasias de células melanocíticas

Neoplasias de células melanocíticas Neoplasias de células melanocíticas PATOLOGIA II Aula Prática nº10 O termo NEVO é normalmente usado na linguagem médica com dois significados: I - O mais comum refere-se à lesão cutânea resultante da hiperplasia

Leia mais

Glossário. Formas alternativas de um gene no mesmo locus (posição no cromossoma). Uma pessoa herda um alelo do pai e outro alelo da mãe

Glossário. Formas alternativas de um gene no mesmo locus (posição no cromossoma). Uma pessoa herda um alelo do pai e outro alelo da mãe Glossário aborto espontâneo aconselhamento genético alelos aneuploidia anomalia cromossómica autossómico recessivo BRCA cariótipo caso índice citogeneticista Perda gestacional de um feto não viável antes

Leia mais

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 FACULDADE DE MEDICINA - UNIVERSIDADE DE LISBOA Clínica Universitária de Pediatria NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 Revisão geral a propósito de um caso raro de apresentação a nível abdominal e membros inferiores

Leia mais

Qual a conduta em pacientes com mutação de BRCA 1/2?

Qual a conduta em pacientes com mutação de BRCA 1/2? Qual a conduta em pacientes com mutação de BRCA 1/2? Paciente com Mutação BRCA 1/2, mas SEM diagnóstico de Câncer Helio Rubens de Oliveira Filho Curitiba / PR NCCN Versão 2.2019 Lançado em 30/07/2018 Pacientes

Leia mais

Espondilite Anquilosante

Espondilite Anquilosante Espondilite Anquilosante Casos Clínicos Dra Ludmila A. Rubin de Celis 30/08/2014 O diabo sabe mais por ser velho do que por ser diabo Caso 1: Masculino, 26 anos Dor em planta do pé D (metatarsos) há 6

Leia mais

Deficiência Intelectual. RCG441 Genética Médica 2016

Deficiência Intelectual. RCG441 Genética Médica 2016 Deficiência Intelectual RCG441 Genética Médica 2016 Epidemiologia do ADNPM/DI 2 a 3% da população nos países desenvolvidos IBGE 2000: 1,2% da população brasileira 60 a 70% da clientela de serviços de genética

Leia mais

MUTAÇÕES DE GENES RESPONSÁVEIS PELO REPARO DO DNA E A PREDISPOSIÇÃO AO XERODERMA PIGMENTOSO

MUTAÇÕES DE GENES RESPONSÁVEIS PELO REPARO DO DNA E A PREDISPOSIÇÃO AO XERODERMA PIGMENTOSO MUTAÇÕES DE GENES RESPONSÁVEIS PELO REPARO DO DNA E A PREDISPOSIÇÃO AO XERODERMA PIGMENTOSO Ana Carolina Silvério de Morais Reis; Igor Araújo Silva; Drª. Michele Giacomet (Orientadora). Departamento de

Leia mais

Interacções da radiação

Interacções da radiação Interacções da radiação Maria Filomena Botelho Radiações ionizantes envolvimento de material radioactivo Emissão de vários tipos de radiação partículas α partículas β radiação electromagnética Capacidade

Leia mais

Boas Práticas em Oftalmologia 2008 Elementos Clínicos de Avaliação e Referenciação

Boas Práticas em Oftalmologia 2008 Elementos Clínicos de Avaliação e Referenciação 6. PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES NO GLAUCOMA INTRODUÇÃO No Glaucoma de Ângulo Fechado (GAF) (estreito) existe predisposição ocular para o encerramento do ângulo da câmara anterior. Na crise, há dor intensa,

Leia mais

NEUROFIBROMATOSE E OS NEURINOMAS DO ACÚSTICO

NEUROFIBROMATOSE E OS NEURINOMAS DO ACÚSTICO 10 Dezembro de 2010 NEUROTOLOGIA NEUROFIBROMATOSE E OS NEURINOMAS DO ACÚSTICO ACOUSTIC NEUROMAS AND NEUROFIBROMATOSIS. Cristina Caroça. Otorrinolaringologista, Centro de Otorrinolaringologia do Hospital

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

Doença de Von Recklinghausen - relato de caso e revisão da literatura

Doença de Von Recklinghausen - relato de caso e revisão da literatura Doença de Von Recklinghausen - relato de caso e revisão da literatura Von Recklinghausen disease - case report and literature review Cláudio Affonso Lermen * Gabriela Salatino Liedke ** Heraldo Luis Dias

Leia mais

SEQUENCIAMENTO DE EXOMA teste diagnóstico Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Eu,, residente e domiciliado(a) na, portador(a) da cédula de

SEQUENCIAMENTO DE EXOMA teste diagnóstico Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Eu,, residente e domiciliado(a) na, portador(a) da cédula de SEQUENCIAMENTO DE EXOMA teste diagnóstico Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Eu,, residente e domiciliado(a) (nome completo e profissão) na, portador(a) da cédula de (logradouro, número, complemento,

Leia mais

Artrite Idiopática Juvenil

Artrite Idiopática Juvenil www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite Idiopática Juvenil Versão de 2016 2. DIFERENTES TIPOS DE AIJ 2.1 Existem tipos diferentes da doença? Existem várias formas de AIJ. Distinguem-se principalmente

Leia mais

Matheus Rolim Mendes de Alencar Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Matheus Rolim Mendes de Alencar Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Matheus Rolim Mendes de Alencar Definição São tumores originados da bainha dos nervos periféricos. Podendo ocorrer em qualquer região do pescoço. Neoplasia Benigna Neoplasias dos Órgãos Paraganglionares

Leia mais

A FIGURA 1 apresenta alterações cutâneas potencialmente associadas a anormalidades endócrinas.

A FIGURA 1 apresenta alterações cutâneas potencialmente associadas a anormalidades endócrinas. Questão 1 A FIGURA 1 apresenta alterações cutâneas potencialmente associadas a anormalidades endócrinas. Escolha a alternativa que indica o conjunto de associações mais adequado aos quadros apontados nos

Leia mais

Relato de Caso. Gabriela Azevedo Foinquinos

Relato de Caso. Gabriela Azevedo Foinquinos Relato de Caso Gabriela Azevedo Foinquinos Relato de Caso Paciente 64 anos, sexo masculino, branco, casado, natural e procedente de João Pessoa, HAS, DM e com diagnóstico de Doença Hepática Crônica por

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Transtornos Linfoproliferativos; Linfoma; Linfoma de Hodgkin; Linfoma não Hodgkin.

PALAVRAS-CHAVE Transtornos Linfoproliferativos; Linfoma; Linfoma de Hodgkin; Linfoma não Hodgkin. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA ONCOLOGIA CUTÂNEA

CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA ONCOLOGIA CUTÂNEA CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA ONCOLOGIA CUTÂNEA Período de Seleção 31 de outubro a 04 de dezembro de 2016 Taxa de Inscrição R$ 250,00 Taxa de Matrícula R$ 450,00 Mensalidade R$ 950,00 Forma(s)

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA APAE DE VIÇOSA, MG Tamara Carolina Figueiredo 1, Isabel Cristina Silva 2.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA APAE DE VIÇOSA, MG Tamara Carolina Figueiredo 1, Isabel Cristina Silva 2. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA APAE DE VIÇOSA, MG Tamara Carolina Figueiredo 1, Isabel Cristina Silva 2 Resumo: A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Viçosa, MG, atende

Leia mais