ÍNDICE CAPÍTULO 01 2 REDAÇÃO

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1 REDAÇÃO ÍNDICE CAPÍTULO 01 2 A Redação em Concurso Público 2 Ausência de Prática 2 Palavras-chave em Concurso Público - Coesão, Progressão e Coerência 2 Coesão - o Que É? 2 Progressão - como Realizar? 3 Dissertação - Como Assim? 4 Estrutura do Texto Dissertativo 4 Sentença Declarativa 5 Interrogação 5 Relação Adversativa 5 Referência Histórica 5 Palavra - chave 5 Relação Causal - consecutiva 5 Causa e Consequência 5 Enumeração de Fatos 5 Alusão Histórica 6 O Parágrafo Dissertativo 6 O Tópico Frasal - Um Conceito Importantíssimo 6 A Justa Medida do Parágrafo 7 Entendendo a Temática 7 Conclusão do Texto 7 O Texto Narrativo 7 Operadores do Texto Narrativo 8 A Carta Argumentativa 9 O Texto Descritivo 12 1

2 2 Redação CAPÍTULO 01 A Redação em Concurso Público Vamos começar nosso trabalho acabando com alguns mitos que circundam a redação. Seja no concurso público, seja no vestibular, sempre há alguém dizendo que possui dificuldades com a escrita. Ausência de Prática Esse é o principal motivo para o desconforto em relação à produção de textos. Não é preciso ser talentoso ou um grande literato para se redigir um texto digno de boa pontuação. Como qualquer outra coisa na vida, a escrita é uma simples soma de estudo e esforço. Quero dizer que o bom escritor (para o mundo dos concursos) não é o mais criativo, nem o que detém o melhor vocabulário, mas sim o que mais pratica a ordenação das ideias no papel. Há quem negligencie a importância da redação na prova de concurso público. Deve-se entender a prova de redação, não como um aliado, um instrumento a mais para se conseguir o cargo desejado! Entenda que a redação pode ser o fator decisivo para a aprovação, portanto é preciso ter confiança e trabalhar o texto! Bem, chega de enrolação e vamos direto aos assuntos a serem trabalhados. Vamos estudar os elementos necessários para o estabelecimento de coesão e coerência, bem como os operadores (elementos estruturais necessários) do texto dissertativo. Nosso programa também irá abranger os princípios da argumentação e compreensão das propostas. Há muito trabalho pela frente, porém o resultado será palpável! Palavras-chave em Concurso Público - Coesão, Progressão e Coerência Coesão - o Que É? Basicamente, a coesão diz respeito aos elementos de amarração de um texto. Quero dizer que há uma necessidade muito grande de se conectar aquilo que escrevemos. Para isso, os elementos de coesão são imprescindíveis. Eu vou mostrar um exemplo de texto que não está coeso e um exemplo de texto coeso. Ex.: 1 - O ser humano está no planeta há milênios e não aprende a cuidar do planeta. O problema do ser humano é que é muito ambicioso, só quer ficar rico e não pensa que o planeta pode sofrer com a ambição dele. Ex.: 2 - Parece que o ser humano não aprendeu a cuidar do planeta, mesmo estando nele há muito tempo. A ambição do homem, que o dirige à busca de sempre maior satisfação pessoal, pode trazer prejuízos ao ambiente em que vive. É claro que você percebeu a elegância da reescritura do exemplo 1. O texto ficou mais fluido para a leitura, mais agradável e, evidentemente, mais compreensível. Isso ocorreu porque foram utilizados os mecanismos de coesão para amarrar o que estava sendo escrito. Assim ficou fácil para ler e compreender o que se estava transmitindo. Justamente por se tratar de um assunto pedregoso e não muito evidente para a maioria dos concursandos, resolvi começar o conteúdo pelo tópico de COESÃO. Há, basicamente, três maneiras de se estabelecer conexão entre as ideias de um texto: Por Anáfora: a mais simples. Consiste em fazer remissão a um termo ou ideia citada anteriormente no texto. Os pronomes desempenham muito bem essa função. Por Catáfora: um recurso interessante. Consiste em apontar para algo que será dito posteriormente no texto. Também há pronomes próprios para isso (os demonstrativos este, esta e isto, por exemplo). Por Exófora: o mais arriscado. Consiste em fazer menção a algo que não está no texto, pressupondo que o leitor/corretor partilhe do conhecimento em questão. Algumas Dicas para Estabelecer Coesão Remissiva Pronomes Uma vez que eles estão aí, use-os. Com esses termos, você consegue escapar da horrenda repetição de palavras e expressões. Ficou difícil conectar sentenças? Coloque um pronome que tudo se resolve. Vamos ver alguns exemplos. Ex.:A situação do pobre e do rico é bem diferente. Tem o pobre lutando para sobreviver e tem o rico que luta para não se matar por não ter nada o que fazer. (Feio demais, não acha?). Reescrevendo: Ex.: O pobre e o rico possuem situações de vida bem diferentes: enquanto aquele luta para sobreviver, este luta para não se matar em virtude do ócio. Tudo bem, você pode falar que houve uma floreada no texto. Na verdade, apenas arrumamos a ordem das palavras, usamos termos que definiam melhor o que devia ser dito e empregamos pronomes demonstrativos para arrumar a relação de coesão. Ex.: A violência já se tornou uma característica da sociedade contemporânea. A violência influencia o comportamento das pessoas. Reescrevendo: Ex.: A violência já se tornou uma característica da sociedade contemporânea. Isso influencia o comportamento das pessoas. Você pode ter achado muito simples. Definitivamente é! Porém, nem todos os concursandos conseguem lembrar isso na hora de entregar a versão definitiva da redação. O melhor que você pode fazer, em suas horas vagas (se houver), é tentar criar pequenas tabelas com pronomes e suas utilizações. Sinônimos / perífrases: Esse é o recurso para o concursando esperto. Quando estiver difícil parar de repetir um termo, use um sinônimo, ou uma expressão que possa retomá- -lo. Vale estudar, para compreender melhor a dica, a relação entre hiperônimos e hipônimos. Ex.: Osama Bin Laden foi capturado e acusado de inúmeros crimes. Tem-se certeza de que o terrorista líder da Al-Qaeda foi o responsável pela maioria dos eventos transgressores. Verbos vicários: São os verbos que retomam um segmento sem repeti-lo. O concursando mais escolado em Português sabe como o utilizar. Ex.: O governo brasileiro precisa providenciar uma reforma da previdência, só não providencia essa reforma porque é muito trabalhoso.

3 Reescrevendo: Ex.: O governo brasileiro precisa providenciar uma reforma da previdência, só não o faz porque é muito trabalhoso. Você teve uma ideia básica de como se pode estabelecer coesão no texto. Agora precisa treinar. Progressão - como Realizar? Bem, o assunto de progressão textual não é muito abordado, porque grande parte dos professores acha que é difícil fazer com que o aluno compreenda a ideia de progressão dos argumentos de um texto. Na verdade, a maneira como um texto está encadeado permite compreender qual foi a estratégia de progressão utilizada pelo autor. Vamos demonstrar isso com um exemplo. Imagine que, ao ler o tema da redação, você veja a seguinte temática. Pena de morte no Brasil: uma solução ou apenas mais um problema administrativo O assunto é batido, porém muito simples de trabalhar. Em primeiro lugar, o texto vai pedir que você se posicione em relação ao tema, portanto não se pode ficar em cima do muro, pois isso faz com que você perca nota. Não se esqueça de que estamos trabalhando com um tema polêmico e, por mais que você queria libertar o espírito assassino e soltar o pavor por sobre o réprobos da sociedade, isso vai de encontro à noção de politicamente correto. É mais seguro fazer um texto simples do que apostar em ser espertão e buscar uma inovação que só trará problemas. Em segundo lugar, pegue uma folha de rascunho e escreva todos os argumentos que você considera como cabíveis para a construção de seu texto. Assim, é possível à seleção daquilo que fará o texto progredir. Vamos construir o raciocínio: Minha posição: A pena de morte é um problema! Meus argumentos: Viola a Declaração dos Direitos Humanos; A Constituição Federal não permite; Só Deus pode tirar a vida de alguém ; É um retrocesso na evolução do homem; Não há sistema judicial preparado o suficiente para não cometer erros; O Estado não pode ser um assassino; O processo de aplicação da pena seria muito moroso e burocrático. Há muitas ideias, mas nem todas estão em conexão. Ou seja, utilizar todos esses argumentos seria a chave para sua nota ficar baixa. A questão é simples: não haveria tempo (linhas) para aprofundar todos esses conhecimentos, portanto o seu texto ficaria raso, além do fato de ser quase impossível encadear todos esses argumentos em apenas uma linha de raciocínio. Em virtude disso, é necessário escolher os argumentos que serão utilizados. Para tanto, basta ver quais possuem algum tipo de relação, depois escolher a ordem que será empregada no texto. Vejamos: Meus argumentos Viola a Declaração dos Direitos Humanos. A Constituição Federal não permite. Só Deus pode tirar a vida de alguém. É um retrocesso na evolução do homem. Não há sistema judicial preparado o suficiente para não cometer erros. O Estado não pode ser um assassino. O processo de aplicação da pena seria muito moroso e burocrático. Ordem sugerida: Crescente (+ fraco para + forte) O processo de aplicação da pena seria muito moroso e burocrático. Não há sistema judicial preparado o suficiente para não cometer erros. A Constituição Federal não permite. Viola a Declaração dos Direitos Humanos. Ordem sugerida: Decrescente (+ forte para + fraco) O processo de aplicação da pena seria muito moroso e burocrático. Não há sistema judicial preparado o suficiente para não cometer erros. A Constituição Federal não permite. Viola a Declaração dos Direitos Humanos. Como você conseguiu perceber, retiramos as ideias que ficariam voando ao longo do texto. Seria muito difícil ligar esses argumentos no corpo do texto; deixe-os, portanto, de lado. Com aquilo que sobrou, preencha o seu texto encadeando os argumentos do mais forte para o mais fraco (escala decrescente), ou do mais fraco para o mais forte (escala crescente). Assim, o texto progride e fica claro! Alguns elementos (palavras/expressões-chave) que você pode utilizar para dar progressão e conectar o seu texto: Para Começar o Desenvolvimento Inicialmente. Primeiramente. Em primeiro lugar. A priori. Primariamente. Em primeira análise. Em primeiro plano. Antes de tudo. Desde já. Para Amarrar o Parágrafo. Sequencialmente. Posteriormente. Em segundo lugar. A posteriori. Acresce que. Em segunda análise. Em segundo plano. Do mesmo modo. Ainda por cima. Para Finalizar o Texto Finalmente. Em conclusão. Assim. Então. Portanto. Redação 3

4 4 Redação Afinal. Logo. Em suma. Use as ferramentas acima para garantir a progressão do seu texto. Coerência Em poucas palavras: coerência é fazer sentido. É o texto ter noção! Veja bem, se alguém disser eu digo que estava nevando nas praias paulistas, será bem incoerente, porque nevar na praia, em condições normais, é literalmente impossível. No caso do concurso público, a incoerência fica a cargo de se utilizar um argumento que contradiga suas ideias principais subjacentes ao texto. Ou seja, desdizer o que você estava dizendo. Entre outros aspectos, avalia-se a coerência segundo estes elementos: a) Adequação ao tema. b) Pertinência do argumento. c) Aprofundamento do texto. d) Não-contradição. e) Fuga do senso-comum. Dissertação - Como Assim? O conceito de dissertação é simples: informar algo ou opinar sobre algo. Na verdade, quando alguém disserta sobre um assunto, busca expor conceitos ou argumentos com base em alguma fundamentação, isso quer dizer que é possível defender ou atacar pontos de vista sobre algum assunto. Essa é apenas uma das possibilidades da dissertação, dentre as várias facetas que esse tipo de texto (extremamente cobrado em concurso público) oferta a quem deseja escrever. Seria descabido contar uma história ou fazer um relato se a proposta pede um texto que exige um posicionamento, ou seja, um texto dissertativo. Aliás, não é interesse do corretor saber se o candidato é criativo, mas sim saber se ele (candidato) tem condições de articular ideias em uma sequência lógica. Não há estratégias milagrosas para escrever uma dissertação, basta compreender a estrutura e exercitar. Abaixo, eis algumas especificações acerca dos tipos de dissertação. Tipos de Texto Dissertativo Expositivo. Argumentativo. Misto. O texto Expositivo Conceitual. Informacional. Aspectos descritivos. Não exige posicionamento. Ex.: Texto expositivo (CESPE): Nas farmácias brasileiras, os comprimidos de extrato de ginkgo vendidos só com receita médica competem com cápsulas de pó moído e folhas, em embalagens expostas nas prateleiras ao alcance do consumidor. Muita gente relata efeitos benéficos advindos dessas fórmulas alternativas. Mas seriam elas tão eficazes quanto os comprimidos vendidos com receita? A resposta é não. Pesquisadores da UFSC fizeram testes para saber quanto há de componentes do extrato EGb 761 nessas cápsulas e nas folhas da planta. Conclusão: para obter a mesma quantidade de um único comprimido de 120 mg, seriam necessárias 20 cápsulas de 200 mg de pó moído. Quanto ao chá, a eficácia depende da qualidade da matéria-prima. Mas seria preciso ingerir grande quantidade, já que os teores das substâncias ativas no chá caseiro são baixos, afirma a autora do trabalho e pesquisadora da UFSC. Segundo ela, a proporção ideal só é obtida com os extratos secos padronizados. Internet: (com adaptações) Ex.: Texto argumentativo (CESPE): O voto, direito duramente conquistado, deve ser considerado um dever cívico, sem o exercício do qual o direito se descaracteriza ou se perde, afinal liberdade e democracia são fins e não apenas meios. Quem vive em uma comunidade política não pode estar desobrigado de opinar sobre os rumos dela. Nada contra a desobediência civil, recurso legítimo para o protesto cidadão, que, no caso eleitoral, se pode expressar no voto nulo (cuja tecla deveria constar na máquina utilizada para votação). Com o voto facultativo, o direito de votar e o de não votar ficam inscritos, em pé de igualdade, no corpo legal. Uma parte do eleitorado deixará voluntariamente de opinar sobre a constituição do poder político. O desinteresse pela política e a descrença no voto são registrados como mera escolha, sequer como desobediência civil ou protesto. A consagração da alienação política como um direito legal interessa aos conservadores, reduz o peso da soberania popular e desconstitui o sufrágio como universal. Para o cidadão ativo, que, além de votar, se organiza para garantir os direitos civis, políticos e sociais, o enfoque é inteiramente outro. O tempo e o trabalho dedicados ao acompanhamento continuado da política não se apresentam como restritivos da liberdade individual. Pelo contrário, são obrigações auto-assumidas no esforço de construção e aprofundamento da democracia e de vigília na defesa das liberdades individuais e públicas. A ideia de que a democracia se constrói nas lutas do dia a dia se contrapõe, na essência, ao modelo liberal. O cidadão escolado na disputa política sabe que a liberdade de não ir votar é uma armadilha. Para que o sufrágio continue universal, para que todo poder emane do povo e não, dos donos do poder econômico, o voto, além de ser um direito, deve conservar a sua condição de dever cívico. Léo Lince. Em defesa do voto obrigatório. Internet: (com adaptações) Estrutura do Texto Dissertativo Introdução (tema + argumentos). Desenvolvimento (defesa dos argumentos). Conclusão (aquilo que se entende a partir dos argumentos). Introdução Chance de a redação sair boa. Estrutura. Tema (linhas inicias). Argumentos (apresentando a estratégia). Prévia da conclusão. Proibições: Iniciar com a mesma sentença do tema. Iniciar com pronome demonstrativo.

5 Fazer um enrolation para adentrar o tema. Iniciar com a palavra atualmente. O grande problema dos concursandos é iniciar o texto. Portanto, seguem algumas dicas aqui de como introduzir sua prova descritiva. Vamos utilizar um tema simples para introduzir todos os textos: sistema prisional brasileiro. Vamos lá! Sentença Declarativa Trata-se de utilizar uma afirmação para introduzir o texto. A partir da informação, desenvolvem-se as considerações. Ex.: Não há como negar que o sistema prisional brasileiro precisa de uma séria revisão estrutural. Interrogação Nessa estratégia, basta introduzir o texto com uma pergunta que servirá de substrato para o desenvolvimento do texto. Lembre-se de que a pergunta DEVE ser respondida. Ex.: Há uma questão que reverbera na sociedade brasileira com relação à segurança pública: deve haver uma revisão estrutural no sistema prisional do país? Relação Adversativa Nessa estratégia, é eficaz construir uma relação de oposição nas linhas iniciais para que sirva de motivação à construção do texto. Ex.: Se, por um lado, verificam-se estabelecimentos prisionais com estrutura adequada em algumas regiões do país, por outro, é visível a situação de decadência e descaso com os presidiários. Esse fato aponta para uma necessidade de revisão estrutural do sistema prisional brasileiro. Referência Histórica Uma das técnicas mais eficazes está nesse item. Basta utilizar alguma alusão histórica para fundamentar o texto. Ex.: Não é de hoje que o sistema prisional brasileiro apresenta problemas. No ano de (colocar a data e o dado histórico). Palavra - chave Partindo de um conceito simples, pode-se desenvolver todo o texto. Ex.: Revisão estrutural completa. Esse termo é cada vez mais merecedor de atenção e reflexão das autoridades brasileiras quando se fala sobre o sistema prisional brasileiro. Seja por isso... seja por aquilo. Relação Causal - consecutiva Basta enunciar a relação de causa e consequência com a qual se trabalhará ao longo do texto. Ex.: A causa principal para a necessidade de uma revisão estrutural no sistema prisional brasileiro é o descaso com a pessoa humana que é verificado nos presídios pelo país. Estratégias para o desenvolvimento do texto O concursando que possui mais experiência e desenvoltura na escrita pode achar que estou falando sobre assuntos ineficazes, ou que se trata, basicamente, de formas para mecanizar a redação do aluno. Logo, vamos trabalhar com estratégias para encorpar sua redação, ou seja, para desenvolver o seu texto com qualidade e solidez. É preciso que você entenda o seguinte: seu desenvolvimento está intimamente atrelado à sua introdução, pois, quando se parte das sentenças introdutórias, encaminhar o desenvolvimento fica muito mais fácil. Vamos abordar as estratégias em questão! Causa e Consequência Na presente estratégia, a ideia central é selecionar a temática pensando nos argumentos a serem desenvolvidos. A partir disso, começa-se a identificar as causas do termo em questão, para que, ao longo dos parágrafos, sejam identificadas as consequências provenientes das informações iniciais. Isso tudo parece muito abstrato, por isso, vamos tentar simplificar com exemplos. Para o exemplo em questão, vamos partir da introdução proposta anteriormente, feita na relação causal- -consecutiva, só então partiremos ao desenvolvimento. Tema: Sistema prisional brasileiro. Argumentos: Precisa de uma reforma estrutural porque existe descaso com a pessoa humana. Causas: O descaso se mostra na falta de cuidado com a estrutura física de alguns presídios. Há descaso também na ausência de políticas de reinserção social do apenado. Consequências: Humilhação, baixa condição de saúde e desenvolvimento intelectual. Ausência de perspectiva de vida para o presidiário após sua saída da penitenciária, o que o impele a continuar com a criminalidade. Introdução: A causa principal para a necessidade de uma revisão estrutural no sistema prisional brasileiro é o descaso com a pessoa humana que é verificado nos presídios pelo país. Desenvolvimento: 1º parágrafo: O descaso em questão pode ser evidenciado na falta de cuidado com a estrutura física de alguns presídios do Brasil que, sem capacidade para suportar o enorme contingente de presidiários, acaba sujeitando-os a um confinamento humilhante, com baixíssimas condições de saúde e desenvolvimento intelectual. Não é de se estranhar que a violência acabe por ser um atrativo para o indivíduo que se encontra nesse contexto. 2º parágrafo: Como não bastasse a impossibilidade de haver vida digna dentro do presídio, a perspectiva do lado de fora da carceragem não é muito boa. A ausência de políticas de reinserção do apenado faz com que ele seja, cada vez mais, impelido a voltar para a criminalidade, uma vez que ela parece ser a única forma de atuação que o sistema social brasileiro da contemporaneidade parece lhe oferecer. Você percebe que não é necessário de muito para construir todo o parágrafo? Isso aconteceu porque, na composição de cada parágrafo, utilizamos as estruturas que já estavam separadas na seleção de argumentos, fato que facilitou extremamente a composição do texto. Se achar interessante, pode treinar essa tática. Enumeração de Fatos Na estratégia em questão, pode-se partir de uma constatação simples (o que faz par com a introdução por meio da sentença declarativa), para que, Redação 5

6 6 Redação posteriormente, os fatos selecionados sirvam para corroborar com a sentença inicial. Tema: Quais são as vantagens da utilização da tecnologia na educação em um contexto no qual é grande o número de analfabetos? Argumento: há vantagens! Fatos: A tecnologia pode acelerar e facilitar o processo de alfabetização. A capacitação dos profissionais pode ser ampliada por meio dos avanços tecnológicos. Desenvolvimento do texto: Introdução: Não há como negar que a tecnologia, quando bem empregada, propicia avanços tremendos. A situação é ainda mais interessante quando a união dos avanços tecnológicos se dá com a educação. Mesmo num contexto em que o analfabetismo ainda é uma realidade, como é o caso do Brasil, vislumbram-se perspectivas tangíveis de melhora. 1º parágrafo: A primeira vantagem do provável binômio tecnologia-educação é a possibilidade da redução do número de analfabetos efetivos em todo o território nacional. A utilização de softwares que otimizem o processo de aquisição da escrita e realização da leitura pode surtir resultados positivos. Quer dizer, essa contribuição está relacionada ao emprego dos computadores no contexto educativo, o que pode, ainda, ser melhorado, levando em consideração que o material audiovisual (retroprojetores, rádios, aparelhos de blu-ray etc.) propicia um contato mais lúdico do conteúdo para com os possíveis estudantes. 2º parágrafo: Como se sabe, a capacitação do profissional da educação é primordial para que o desenvolvimento do trabalho docente seja eficiente. Logo, com o emprego dos recursos tecnológicos disponíveis, a exemplo de aulas online, cursos de pós-graduação a distância, audiobooks (livros narrados para reduzir o tempo de leitura de uma obra), acervos virtuais entre outras ferramentas, a prática do profissional da educação, além de ser facilitada, é aprimorada. Foram escritos apenas dois parágrafos. Claramente, a intenção é mostrar que há possibilidade de se desenvolver um texto com tranquilidade. Você pode, como recurso metodológico que vise ao aprimoramento de sua redação, escrever mais parágrafos sequenciais, ou mesmo reescrever os parágrafos que aí estão. A ideia é nunca desanimar e testar todas as possibilidades. Nos próximos itens, vamos lançar a ideia para você desenvolver. Alusão Histórica No desenvolvimento por alusão histórica, parte-se da introdução em que se utiliza a mesma estratégia, para estabelecer um tipo de genealogia da temática em questão. Não se esqueça de que os argumentos históricos servirão para comprovar o que se defende no texto, por isso, devem-se alinhavar muito bem os episódios selecionados. Tenha certeza daquilo que você afirma! Eis uma possibilidade de introdução para que você pesquise e desenvolva seu texto. Tema: combate às drogas no território brasileiro. Sugestão de introdução para ser desenvolvida: Em retrospecto à situação do combate às drogas no território brasileiro, alguns dados históricos revelam uma estatística importante. Discurso autorizado (fala de especialista) Utilizando o discurso autorizado, transmite-se a impressão de maior consistência argumentativa. A dica aqui é a seguinte: não copie trechos da proposta, tampouco invente informações, pensando que vá dar certo. O corretor sabe que, quando você escreve pesquisas mostram, cientistas revelam, está, na realidade, tentando convencê-lo de algo que nem você tem certeza. Agora, você pode resumir essas táticas em uma tabela e buscar a que mais fácil de desenvolve em sua prática de escrita. O Parágrafo Dissertativo É o momento de analisarmos a estrutura do parágrafo dissertativo, ou seja, como compor um parágrafo claro e que possua qualidade. Primeiramente, é preciso entender que há limites impostos pela propriedade da estrutura dissertativa, quer dizer que não se pode simplesmente tentar inovar o que já tem sido um padrão de escrita há tantos anos. Ninguém vai reinventar o texto dissertativo, portanto fique atento às ideias principais relacionadas ao princípio de construção do parágrafo na dissertação. O Tópico Frasal - Um Conceito Importantíssimo Cada texto possui uma temática específica, é claro, com suas estratégias de desenvolvimento, seus argumentos, suas posições ideológicas etc. Porém, nem sempre se dedica atenção suficiente à compreensão da estrutura interna de todos esses elementos que compõem a materialidade do texto, o que acaba por permitir que uma lacuna se forme na compreensão que o concursando possui de dissertação - quer seja argumentativa, quer seja meramente expositiva. Avaliando a construção dos parágrafos de um texto com nuanças dissertativas, percebe-se que um elemento é primordial para o sucesso da argumentação ou da exposição: o tópico frasal, sólido e bem definido. O que significa dizer isso? Simples: significa dizer que se deve apresentar uma ideia ou conceito que será o alvo do parágrafo, sobre o que você irá escrever, expondo ou argumentando sobre. O tópico frasal deve ser claro, curto e objetivo. Nunca deixe seu parágrafo ficar confuso, ou apresentar mais ideias do que o conveniente, entendendo que o conveniente é inserir uma ideia de cada vez em cada possibilidade de desenvolvimento. A exceção é feita ao parágrafo introdutório, no qual se pode fazer um pequeno resumo do propósito do texto. Desse modo, o texto fica organizado e fácil de ler, indicadores de boa nota! Uma vez estabelecido o tópico frasal, além das possibilidades de quem já possui uma grande desenvoltura na escrita, há três básicas estratégias: indicar a causa do fato; dar uma explicação para o fato, ou realizar a defesa daquilo que se disse. Portanto, após escolher a sentença a ser trabalhada no parágrafo, adote um dos procedimentos erigidos (mencionados) anteriormente, assim, evita-se que o parágrafo fuja da temática proposta.

7 Lembre-se de que o tópico frasal possui algumas exigências: 01. Concisão; 02. Clareza; 03. Solidez; 04. Coerência; 05. Objetividade; 06. Bom espaço na margem; 07. Pontuação precisa. Se quiser utilizar um exemplo comprobatório em seu parágrafo do desenvolvimento, fique à vontade, porém não se permita exagerar, inventar ou inserir itens que não estejam relacionados à temática ou à proposta! A Justa Medida do Parágrafo Há uma consideração importante a ser feita com relação à extensão do parágrafo num texto dissertativo. A justa medida, a medida áurea para os parágrafos de desenvolvimento é de sete linhas. Sim, se fizer o cálculo com relação ao número de linhas, perceberá que três parágrafos com essa numeração somados à introdução e conclusão fecham, com folga, a distribuição perfeita das ideias no texto. Isso significa que, se um parágrafo do seu texto extrapolar o limite, como ocorre em algumas situações, provavelmente, o peso de seus argumentos será afetado, ou seja, haverá um problema de distribuição das ideias do texto: algumas ficarão com menor aprofundamento; outras ficarão com aprofundamento demasiado. O velho mestre Aristóteles bem conhecia que a justa medida - o equilíbrio entre um atributo em excesso ou em falta - é o essencial para se atingir qualquer objetivo. Entendendo a Temática Quando o concursando lê a prova discursiva e se depara com a temática proposta, acaba, em algumas situações, por não conseguir entender como deve proceder à escritura do texto. Bem, para que isso não ocorra, vamos antecipar como costumam ser as temáticas apresentadas em concursos públicos. Padrão 1 Temática direta e objetiva: Nesse padrão, deve-se observar a temática, sempre buscando conceitos-chave que façam remissão ao conteúdo proposto. Desse modo, é possível ficar preso ao tema. Padrão 2 Temática direta e objetiva com posicionamento: Nesse padrão, além de focalizar diretamente a temática, quer dizer, possuir objetividade no tratamento do tema (não enrolar para entrar no assunto), é necessário também deixar clara sua posição com relação ao tema. Lembrete: o posicionamento não deve ser feito por meio da 1ª pessoa do singular. Padrão 3 Temática direta e objetiva com posicionamento + subitens: Nesse padrão, a posição clara com relação à temática deve ser acompanhada de uma focalização direta nos subitens. Sugiro que você separe um parágrafo para cada subitem pedido no texto, uma vez que, dessa forma, o corretor percebe que houve distribuição equivalente dos argumentos com relações aos subitens. Padrão 4 Temática direta e objetiva + subitens: Nesse padrão, não é necessário mostrar posição, pois o texto é expositivo, então, não há com que se preocupar em relação à convencimento. Basta apostar em uma progressão clara do texto. Padrão 5 Temática indireta (subjetiva): Nesse padrão, a preocupação do concursando é conseguir abstrair o assunto da temática, ou seja, o histórico de leituras permite que o candidato consiga interpretar a mensagem tratada e abordar com consistência o tema da redação. Conclusão do Texto A conclusão do texto possui, basicamente, três funções: a) Retomar a ideia inicial, asseverando a posição defendida, para um fechamento coerente da estrutura do texto. b) Se a proposta pedir, a conclusão serve para propor soluções para os problemas apresentados no texto. c) Finalmente, criar um impacto no leitor. Um cuidado, porém: não pense que usar chavões, frases de efeito ou citações que não foram trabalhadas no texto anteriormente possa fazer o seu texto brilhar. O efeito será contrário! Outras possibilidades de textos na redação Dentre as inúmeras possibilidades relacionadas a gêneros textuais para a as questões discursivas (prova de redação), destaco, agora, algumas que, a despeito da força da dissertação, costumam receber alguma atenção. São elas: Narrativo: a) Foco em sequenciar ações. b) Carta argumentativa. c) Foco em persuadir um interlocutor determinado. d) Descrição. e) Foco em apontar características. f) Resumo. Foco em extrair informações essenciais de um texto. Vamos buscar compreender as necessidades e características especiais de cada item acima mencionado. O Texto Narrativo Sucintamente, narrar significa sequenciar ações, ou seja, encadeá-las de modo que progridam de forma coerente e inteligível para o leitor. É claro que o texto narrativo não é o mais simples de ser escrito, a despeito de utilizarmos estratégias narrativas em muitos momentos do nosso dia. Contar uma estória carece de uma série de aspectos e elementos, os quais, justamente por serem intestinos à narração, não podem ser esquecidos ou deixados de lado. Isto é, o texto narrativo possui elementos de progressão e operadores textuais que nos permitem compreender o princípio de encadeamento das situações narradas. É o que passaremos a estudar. Elementos de progressão narrativa Embora a teoria possa elencar outros elementos, eis os mais relevantes para o concursando: Redação 7

8 8 Redação a) Apresentação: Também identificada como situação inicial é o momento em que ocorre a introdução de personagens, preparação para a ação que será abordada. Há, nesse momento, a possibilidade de se fazer a descrição do local da ação. Para uma redação de concurso, não é interessante fazer uma apresentação muito extensa. b) Conflito: É o problema da narrativa, ou seja, é aquilo que motiva a ação do texto. c) Nó: É a complicação do problema inicial da narrativa. Quer dizer, aquilo que motiva a tensão do texto a ficar ainda maior. d) Clímax: É o ponto alto da narrativa, o momento máximo da estória. Para ficar mais claro, o clímax é a ação final que há de gerar o desfecho do texto. e) Desfecho: Também chamado de conclusão ou resolução, consiste no encerramento da ação da narrativa, apresentando um final fechado (claro, sabe-se o que ocorre) ou aberto (obscuro, não se tem certeza do que ocorreu). Para o concurso público, o candidato deve preferir os finais fechados. Operadores do Texto Narrativo São operadores (termos que compõem) do texto narrativo: a) Narrador: Quem conta. c) Tempo: Quando ocorre. e) Espaço: Onde ocorre. g) Personagens: Quem pratica as ações. Comentário Sobre Cada Operador Narrador: Para não nos delongarmos em um sem-número de classificações, vamos explicar o narrador partindo da ideia de foco narrativo. a) Autodiegético: É o foco em que o narrador conta algo de que participou como personagem principal, como protagonista. Conta a própria história. b) Homodiegético: É o foco em que o narrador conta algo de que participou, mas não como personagem principal, e sim como um tipo de elemento secundário à ação. c) Heterodiegético: É foco em que o narrador conta algo de que não participou, podendo conhecer todos os eventos ou mesmo uma parte deles (aquilo que conta). Tempo: Esse é o quando da narrativa. a) Cronológico: É o tempo marcado por uma sequência lógica de datas (dias, meses, anos). O tempo cronológico também pode ser dado em uma sequência de horas ou minutos. b) Psicológico: É o tempo sem marcação lógica, ou seja, as fronteiras que são determinadas na cronologia, desaparecem nessa estratégia narrativa. c) Da narrativa: Apesar de não haver marcação temporal clara nessa estratégia de composição, o leitor conhece que a ação progride por meio da análise dos tempos verbais ou de palavras como: depois disso, de repente, então, posteriormente etc. O concursando inteligente deve, sempre, optar pelo tempo cronológico, pois é mais simples de ser inserido. Espaço: Esse é o onde da narrativa. a) Aberto: Não ocorre a ação em apenas um lugar, os personagens podem circular em vários locais distintos. Isso é mais facilmente verificado em narrativas mais longas. b) Fechado: A ação é narrada em apenas um cenário, não há troca de cenários ou ambientes. Isso é comum em narrativas mais breves. Personagens: São os envolvidos na ação do texto. Utilizando uma divisão simplista, temos: a) Protagonista: o personagem principal da ação. O herói ou com quem se passa a maior parte dos eventos narrados. b) Antagonista: não possui presença obrigatória. É definido como quem se opõe ao protagonista da ação. c) Adjuvantes: também não possuem presença obrigatória. São definidos como os secundários, aqueles que figuram ação que não são, necessariamente, as principais. É salutar, em uma prova de concurso, não utilizarmos personagens em demasia. Os diálogos serão indispensáveis apenas quando a banca solicitar. Exemplo de Texto Narrativo Tudo bem filho, todo mundo faz isso Johnny tinha seis anos de idade e estava em companhia do pai quando este foi flagrado ao dirigir em excesso de velocidade. O pai entregou ao guarda, junto à sua carteira de motorista, uma nota de vinte dólares. Está tudo bem, filho, disse ele quando voltaram à estrada. Todo mundo faz isso! Quando Johnny tinha oito anos, deixaram que assistisse a uma reunião de família, dirigida pelo tio George, a respeito das maneiras mais seguras de sonegar o imposto de renda. Está tudo bem, garoto, disse o tio. Todo mundo faz isso! Aos nove anos, a mãe levou-o, pela primeira vez, ao teatro. O bilheteiro não conseguia arranjar lugares até que a mãe de Johnny lhe deu, por fora, cinco dólares. Tudo bem, filho, disse ela. Todo mundo faz isso! Aos dezesseis anos, Johnny arranjou seu primeiro emprego. Nas férias de verão, trabalhou em um supermercado. Seu trabalho: pôr os morangos maduros demais no fundo das caixas e os bons em cima, para ludibriar o freguês. Tudo bem, garoto, disse o gerente. Todo mundo faz isso! Quando Johnny tinha 19 anos, um dos colegas mais adiantados lhe ofereceu, por cinquenta dólares, as questões que iam cair na prova. Tudo bem garoto, disse ele. Todo mundo faz isso!

9 Flagrado colando, Johnny foi expulso da sala e voltou para casa com o rabo entre as pernas. Como você pôde fazer isso com sua mãe e comigo?, disse o pai. Você nunca aprendeu estas coisas em casa!. Se há uma coisa que o mundo adulto não pode tolerar é um garoto que cola nos exames... A Carta Argumentativa Vamos definir a carta como um texto que possui um direcionamento especial - o destinatário ou interlocutor -, sendo que o tratamento utilizado no texto pode ser impessoal ou pessoal, dependendo da finalidade da carta. É certo que há várias estratégias de desenvolvimento para a carta (dissertativa-argumentativa, dissertativa-expositiva, narrativa, descritiva etc.), porém, para a nossa finalidade - o concurso público - vamos estudar aquela que possui o princípio argumentativo. Estruturando a carta Os elementos essenciais para o gênero que estamos estudando : a) Local e Data: Colocados na primeira linha do texto. b) Vocativo: a interpelação do destinatário - seu nome. c) Desenvolvimento: os parágrafos que compõem o desenvolvimento são utilizados para persuadir o interlocutor da ideia defendida pelo remetente. d) Fecho: a saudação final que encerra a carta. Antes de progredir, vamos lembrar alguns itens muito importantes. A menos que a banca exija, você não deve assinar a carta; Jamais utilize linguagem coloquial ou de baixo calão. Jamais fazer abreviações nas datas ou vocativos. Jamais utilize expressões cristalizadas como: estou te escrevendo, escrevo-te esta carta, venho por meio desta, rogo-lhe tal missiva entre outras. Busque um tratamento direto, ou seja, tente conversar com o seu interlocutor. Basicamente, a carta argumentativa é uma dissertação direcionada a um destinatário específico. Análise da uma carta argumentativa Veja esse exemplo, muito bem redigido, é claro, por Moacyr Scliar: Uns amigos me falaram que os senhores estão para destruir 45 mil pares de tênis falsificados com a marca Nike e que, para esse fim, uma máquina especial já teria até sido adquirida. A razão desta cartinha é um pedido. Um pedido muito urgente. Antes de mais nada, devo dizer aos senhores que nada tenho contra a destruição de tênis, ou de bonecas Barbie, ou de qualquer coisa que tenha sido pirateada. Afinal, a marca é dos senhores, e quem usa essa marca indevidamente sabe que está correndo um risco. Destruam, portanto. Com a máquina, sem a máquina, destruam. Destruir é um direito dos senhores. Mas, por favor, reservem um par, um único par desses tênis que serão destruídos para este que vos escreve. Este pedido é motivado por duas razões: em primeiro lugar, sou um grande admirador da marca Nike, mesmo falsificada. Aliás, estive olhando os tênis pirateados e devo confessar que não vi grande diferença deles para os verdadeiros. Em segundo lugar, e isto é o mais importante, sou pobre, pobre e ignorante. Quem está escrevendo esta carta para mim é um vizinho, homem bondoso. Ele vai inclusive colocá-la no correio, porque eu não tenho dinheiro para o selo. Nem dinheiro para selo, nem para qualquer outra coisa: sou pobre como um rato. Mas a pobreza não impede de sonhar, e eu sempre sonhei com um tênis Nike. Os senhores não têm ideia de como isso será importante para mim. Meus amigos, por exemplo, vão me olhar de outra maneira se eu aparecer de Nike. Eu direi, naturalmente, que foi presente (não quero que pensem que andei roubando), mas sei que a admiração deles não diminuirá: afinal, quem pode receber um Nike de presente pode receber muitas outras coisas. Verão que não sou o coitado que pareço. Uma última ponderação: a mim não importa que o tênis seja falsificado, que ele leve a marca Nike sem ser Nike. Porque, vejam, tudo em minha vida é assim. Moro num barraco que não pode ser chamado de casa, mas, para todos os efeitos, chamo-o de casa. Uso a camiseta de uma universidade americana, com dizeres em inglês, que não entendo, mas nunca estive nem sequer perto da universidade - é uma camiseta que encontrei no lixo. E assim por diante. Mandem-me, por favor, um tênis. Pode ser tamanho grande, embora eu tenha pé pequeno. Não me desagradaria nada fingir que tenho pé grande. Dá à pessoa uma certa importância. E depois, quanto maior o tênis, mais visível ele é. E, como diz o meu vizinho aqui, visibilidade é tudo na vida. (Moacyr Scliar, cronista da Folha de S. Paulo, 14/8/2000) É lógico que você notou a ausência de alguns elementos essenciais à carta no texto acima. Isso ocorre porque o texto em questão é muito mais uma crônica disfarçada de carta argumentativa. Ele foi utilizado, no entanto, para que você pudesse perceber como estabelecer a argumentação em um texto que se pretende para um leitor direto. Se você leu com atenção, concluiu que o escritor, por assim dizer, construiu uma argumentação visando a convencer seu interlocutor da necessidade de ele receber um tênis Nike. No processo argumentativo de Scliar, há três argumentos separados por introdução clara: em primeiro lugar ; em segundo lugar e uma última ponderação. Isso facilita a leitura, não é por outro motivo que o autor do texto é cronista da Folha. Não, não é preciso sê-lo para que seu texto mereça boa nota. Basta dar atenção à estrutura e convencer o leitor de que seu ponto de vista é o correto. A interlocução - lembrar a todo instante que está falando diretamente com a pessoa - é muito importante nesse processo. Resumo: Resumir um texto nada mais é do que selecionar as principais ideias nele contidas e encadeá-las em uma ordem lógica, a fim de que se possa restabelecer o conceito original do texto resumido. Para que um resumo seja feito a contento, é importante que as informações originais sejam preservadas, quer seja por meio de paráfrase, quer seja por meio de cópia de alguns trechos. Também não pode ser esquecido o nome do autor, bem como o título do texto presentes no corpo do resumo. Depois de realizada a introdução do resumo, evidenciando os itens mencionados, deve-se observar o tópico frasal de cada parágrafo, para que sejam resumidas as ideias presentes em CADA um deles. Redação 9

10 10 Redação Existem algumas técnicas interessantes na hora de se fazer um resumo, vejamos: Supressão de trecho: Na técnica em questão, objetiva-se localizar o tópico frasal (ideia mais relevante), mantê-lo e, posteriormente, retirar as demais sentenças que não compõem o principal elemento do parágrafo ou da frase. Ex.: Seu Luís era um caminhoneiro respeitável, sempre cumpria suas obrigações com objetividade e ética. Resumindo: Ex.: Seu Luís era um caminhoneiro respeitável, sempre cumpria suas obrigações com objetividade e ética. Síntese do trecho por meio de generalização: consiste em utilizar um termo genérico para dispensar termos que não são essenciais. Ex.: Mariana comprou uma calça, um colete, meias, blusa de lã e um cachecol ontem. Resumindo: Ex.: Mariana comprou roupas ontem. Transformação do trecho: por meio de uma construção que vise a abranger o significado de uma sequência textual, constrói-se um segmento que ocupa o lugar de uma expressão maior. Ex.: O homem comprou a maminha, temperou e reservou. Depois de cortar a lenha seca, amontoou-a em uma pilha. Acendeu o fósforo, queimou a madeira e colocou a carne temperada por sobre o fogo. Resumindo: Ex.: O homem fez um churrasco. No resumo de texto narrativo, discurso direto e indireto. Discurso direto: José diz: Ex.: Penso em comprar um carro. Tião fala: Ex.: Morri por amor. Discurso Indireto: Ex.: José disse que pensava em comprar um carro. Ex.: Tião falou que morrera por amor. Exercício de resumo de um texto dissertativo O monstrengo do IPI tem pai: Guido Mantega Há exatamente uma semana, economistas, empresários e consumidores têm tentado, sem sucesso, entender o decreto anunciado pelo governo que aumenta em 428% a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis importados. A decisão provém, oficialmente, de um grupo de estudo interministerial - composto pelas pastas do Desenvolvimento, da Fazenda e de Ciência e Tecnologia - que tentava, junto à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), encontrar uma maneira de tornar os automóveis nacionais mais competitivos. No entanto, por trás de um trabalho que deveria ser técnico, está a mão protecionista do economista Guido Mantega, cujo ministério nada tem a ver com a política industrial do Brasil. Se seus sonhos de se tornar o homem-forte do governo - e interferir em todas as esferas - não foram realizados durante a gestão anterior, o ministro agora consegue avanços ao ser o principal autor do novo IPI. O site de VEJA ouviu mais de uma dezena de fontes ministeriais e do setor automotivo que não quiseram ter seus nomes revelados devido à complexidade do assunto - e a um possível temor de retaliação. Todas proferiram uma informação em comum: o ministro Mantega - que deveria se ocupar inteiramente da função de cuidar do superávit fiscal e ajudar o Banco Central a combater a inflação - articulou praticamente sozinho com as montadoras ditas nacionais a descabida medida da última semana. Nem mesmo os ministros Aloizio Mercadante e Fernando Pimentel, da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, respectivamente, tinham total conhecimento do assunto. Eles foram intimados de última hora a participar do anúncio e nem imaginavam que a elevação do IPI chegaria a tanto. O Fernando Pimentel havia dito que, se viesse, o aumento seria de um número razoável. E ele pareceu muito sincero quando disse isso. Já no momento do anúncio, ele estava branco, afirmou José Luiz Gandini, presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), em coletiva à imprensa no dia seguinte ao anúncio. Atropelo - O número que circulava nos corredores do governo nas semanas que antecederam o decreto era de que o acréscimo do IPI seria de 30% e não de 30 pontos porcentuais. A decisão de adotar uma saída ou outra traz consequências muito díspares. Elevar uma alíquota em 30% significa que o IPI de um carro popular flex passaria de 7% para 9,1%. Contudo, ao lançar mão do ajuste de 30 p.p., esse mesmo IPI vai a 37%. A alta absurda da carga tributária faz com que veículos que não cumprem as regras de nacionalização fixadas pelo governo fiquem até 28% mais caros para o consumidor final. Chegaram a esse número na etapa final de negociação, afirmou uma fonte ligada à Anfavea. Os ministros Mercadante e Pimentel foram avisados em cima da hora, de acordo com uma fonte ligada ao ministério de Desenvolvimento. Ele atropelou todo mundo. O que ele sempre quis é que a Fazenda fizesse política industrial, afirma. Também na Anfavea, as discussões foram pouco transparentes - tanto que executivos de montadoras ligadas à associação afirmaram à VEJA que não foram sequer consultados. A associação nega, argumentando que, desde o início do ano, há discussões com o governo para tentar melhorar a competitividade da indústria automobilística nacional. Em coletiva, o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, que também preside a Fiat, negou que tenha havido lobby das grandes empresas do setor. Segundo ele, a decisão foi motivada pelo impacto negativo que a importação de veículos tem causado na balança comercial. Fosse essa a razão, o aumento do IPI nem assim se justificaria. O déficit provocado pela importação de peças e veículos, que chegou a 20 bilhões de dólares no acumulado de janeiro a agosto, está bem próximo do saldo negativo da balança comercial da indústria química, que chegou a 18 bilhões de dólares no mesmo período. Já no caso dos eletroeletrônicos, esse número é de 14 bilhões de dólares até agosto, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. Neste último caso, inclusive, em vez de colocar barreiras aos importados, o governo dá até incentivos. Tanto que o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) irá

11 ajudar a financiar a nova fábrica da taiwanesa Foxconn no Brasil, a qual produzirá os tablets da Apple apenas com componentes importados. Por fim, a balança comercial - que é administrada pelo Ministério de Desenvolvimento - está fora da área de competência da Fazenda. Já a inflação que beira ao descontrole, apesar de ser da alçada do Banco Central, está bem mais próxima de Mantega. Passam ao largo de seus projetos, no entanto, medidas para baixar a elevada carga tributária, que penaliza o empresário que quer expandir oferta no país, ou mudar o perfil gastador do estado, que tanto pressiona os preços. Plano interrompido - Desde que as montadoras asiáticas, como Hyundai, Kia e JAC, começaram a ganhar corpo no mercado nacional, o governo tem buscado saídas para melhorar a competitividade daquelas já instaladas no país. Os debates entre a indústria e o Planalto resultaram em um plano de estímulo à competitividade anunciado em 2010, que já previa, inclusive, um corte no redutor de 40% do imposto de importação de autopeças - beneficiando, assim, os fornecedores nacionais. Tal plano foi anunciado pelo então ministro, Miguel Jorge, e por Guido Mantega. Neste ano, veio a Medida Provisória nº 540, que previa a redução do IPI para montadoras nacionais. É preciso entender que o país necessita de um aumento de competitividade. Medidas protecionistas geram resultados de curto prazo e não aumentam a eficiência do setor, afirma o consultor e ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral. Ocorre que o governo não quis abrir mão dos tributos e utilizou o decreto da semana passada para faturar em cima do contribuinte: limitou a concorrência; reduziu as opções do consumidor, sobretudo da classe média; e deteriorou a imagem do país junto a investidores estrangeiros, mostrando sinais de ingerência política e insegurança jurídica. -tem-pai-guido-mantega (com adaptações). Essa introdução serve para você perceber como fazer o início de um resumo. Agora, após ver os pontos em vermelho, os quais foram marcados como itens a serem resumidos no corpo do texto, você pode exercitar a técnica para resumi-lo. Introdução: O texto publicado na revista Veja (versão online), intitulado o monstrengo do IPI tem pai: Guido Mantega veicula uma matéria acerca do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis importados, associando a figura de Guido Mantega à medida que encarece alguns itens de grande consumo no país. 01. Agora é com você! Leia e faça o seu resumo! O monstrengo do IPI tem pai: Guido Mantega Há exatamente uma semana, economistas, empresários e consumidores têm tentado, sem sucesso, entender o decreto anunciado pelo governo que aumenta em 428% a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis importados. A decisão provém, oficialmente, de um grupo de estudo interministerial - composto pelas pastas do Desenvolvimento, da Fazenda e de Ciência e Tecnologia - que tentava, junto à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), encontrar uma maneira de tornar os automóveis nacionais mais competitivos. No entanto, por trás de um trabalho que deveria ser técnico, está a mão protecionista do economista Guido Mantega, cujo ministério nada tem a ver com a política industrial do Brasil. Se seus sonhos de se tornar o homem-forte do governo - e interferir em todas as esferas - não foram realizados durante a gestão anterior, o ministro agora consegue avanços ao ser o principal autor do novo IPI. O site de VEJA ouviu mais de uma dezena de fontes ministeriais e do setor automotivo que não quiseram ter seus nomes revelados devido à complexidade do assunto - e a um possível temor de retaliação. Todas proferiram uma informação em comum: o ministro Mantega - que deveria se ocupar inteiramente da função de cuidar do superávit fiscal e ajudar o Banco Central a combater a inflação - articulou praticamente sozinho com as montadoras ditas nacionais a descabida medida da última semana. Nem mesmo os ministros Aloizio Mercadante e Fernando Pimentel, da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, respectivamente, tinham total conhecimento do assunto. Eles foram intimados de última hora a participar do anúncio e nem imaginavam que a elevação do IPI chegaria a tanto. O Fernando Pimentel havia dito que, se viesse, o aumento seria de um número razoável. E ele pareceu muito sincero quando disse isso. Já no momento do anúncio, ele estava branco, afirmou José Luiz Gandini, presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), em coletiva à imprensa no dia seguinte ao anúncio. Atropelo - O número que circulava nos corredores do governo nas semanas que antecederam o decreto era de que o acréscimo do IPI seria de 30% e não de 30 pontos porcentuais. A decisão de adotar uma saída ou outra traz consequências muito díspares. Elevar uma alíquota em 30% significa que o IPI de um carro popular flex passaria de 7% para 9,1%. Contudo, ao lançar mão do ajuste de 30 p.p., esse mesmo IPI vai a 37%. A alta absurda da carga tributária faz com que veículos que não cumprem as regras de nacionalização fixadas pelo governo fiquem até 28% mais caros para o consumidor final. Chegaram a esse número na etapa final de negociação, afirmou uma fonte ligada à Anfavea. Os ministros Mercadante e Pimentel foram avisados em cima da hora, de acordo com uma fonte ligada ao ministério de Desenvolvimento. Ele atropelou todo mundo. O que ele sempre quis é que a Fazenda fizesse política industrial, afirma. Também na Anfavea, as discussões foram pouco transparentes - tanto que executivos de montadoras ligadas à associação afirmaram à VEJA que não foram sequer consultados. A associação nega, argumentando que, desde o início do ano, há discussões com o governo para tentar melhorar a competitividade da indústria automobilística nacional. Em coletiva, o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, que também preside a Fiat, negou que tenha havido lobby das grandes empresas do setor. Segundo ele, a decisão foi motivada pelo impacto negativo que a importação de veículos tem causado na balança comercial. Fosse essa a razão, o aumento do IPI nem assim se justificaria. O déficit provocado pela importação de peças e veículos, que chegou a 20 bilhões de dólares no acumulado de janeiro a agosto, está bem próximo do saldo negativo da balança comercial da indústria química, que chegou a 18 bilhões de dólares no Redação 11

12 12 Redação mesmo período. Já no caso dos eletroeletrônicos, esse número é de 14 bilhões de dólares até agosto, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. Neste último caso, inclusive, em vez de colocar barreiras aos importados, o governo dá até incentivos. Tanto que o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) irá ajudar a financiar a nova fábrica da taiwanesa Foxconn no Brasil, a qual produzirá os tablets da Apple apenas com componentes importados. Por fim, a balança comercial - que é administrada pelo Ministério de Desenvolvimento - está fora da área de competência da Fazenda. Já a inflação que beira ao descontrole, apesar de ser da alçada do Banco Central, está bem mais próxima de Mantega. Passam ao largo de seus projetos, no entanto, medidas para baixar a elevada carga tributária, que penaliza o empresário que quer expandir oferta no país, ou mudar o perfil gastador do estado, que tanto pressiona os preços. Plano interrompido - Desde que as montadoras asiáticas, como Hyundai, Kia e JAC, começaram a ganhar corpo no mercado nacional, o governo tem buscado saídas para melhorar a competitividade daquelas já instaladas no país. Os debates entre a indústria e o Planalto resultaram em um plano de estímulo à competitividade anunciado em 2010, que já previa, inclusive, um corte no redutor de 40% do imposto de importação de autopeças - beneficiando, assim, os fornecedores nacionais. Tal plano foi anunciado pelo então ministro, Miguel Jorge, e por Guido Mantega. Neste ano, veio a Medida Provisória nº 540, que previa a redução do IPI para montadoras nacionais. É preciso entender que o país necessita de um aumento de competitividade. Medidas protecionistas geram resultados de curto prazo e não aumentam a eficiência do setor, afirma o consultor e ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral. Ocorre que o governo não quis abrir mão dos tributos e utilizou o decreto da semana passada para faturar em cima do contribuinte: limitou a concorrência; reduziu as opções do consumidor, sobretudo da classe média; e deteriorou a imagem do país junto a investidores estrangeiros, mostrando sinais de ingerência política e insegurança jurídica. -tem-pai-guido-mantega (com adaptações). O Texto Descritivo Por meio da focalização momentânea em algum ser ou objeto (ou ainda em um lapso temporal), é possível registrar características externas ou internas daquilo que se objetiva descrever. Essa é uma definição bem chique de descrição. Na verdade, quero explicar o seguinte: se você precisa dizer como alguma coisa é, use o texto descritivo. Não vá pensando que não pode haver descrição em outras sequências textuais (narração, dissertação etc.), mas não podemos confundir os conceitos. Ao passo que o texto narrativo busca sequenciar ações, o texto descritivo pode evidenciar particularidades de momentos, bem como particularidades de objetos seres etc., sem esquecer que o que vale para o julgamento do gênero textual é o critério da predominância, ou seja, o seu texto deve possuir, predominantemente, as características descritivas, para ser um texto descritivo. Tipos de descrição: a) Descrição de lugar, espaço ou ambiente; Interna ou externa; b) Descrição de pessoa; Física ou psicológica c) Descrição de objeto Aspectos estruturais 01. Descrição objetiva (O que se vê) A focalização, aqui, objetiva uma descrição impassível, ou seja, sem mencionar os sentidos que se podem despertar no autor quando observa aquilo que está escrevendo. 02. Descrição subjetiva (O que se sente) A focalização, aqui, objetiva uma descrição repleta de sentimento, ou seja, quando o autor do texto observa o que está descrevendo, emoções surgem e passam a ser complemento dessa descrição. Referências Bibliográficas FARACO, Carlos Alberto. Prática de texto: língua portuguesa para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual. São Paulo: Martins Fontes, A coesão textual. 11 ed. São Paulo: Contexto,1999. Manual de redação: Folha de S. Paulo. São Paulo: Publifolha, O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo: O Estado de S. Paulo, SUQUARISI, Dad. Escrever melhor: guia para passar os textos a limpo. São Paulo: Contexto, 2011.

13 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ÍNDICE CAPÍTULO Lei nº , de 19 de Dezembro de Da Informatização do Processo Judicial...14 Da Comunicação Eletrônica dos Atos Processuais...14 Do Processo Eletrônico...15 Disposições Gerais e Finais...15 Resolução 94 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) Capítulo I...16 Capítulo II...21 Capítulo III...22 Capítulo IV...23 Medida Provisória Nº , de 24 de Agosto de AC Raiz - Autoridade Certificadora Raiz...24 AC - Autoridade Certificadora...24 AR - Autoridade de Registro...24 Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - ITI

14 14 Noções de Direito Processual do Trabalho CAPÍTULO 01 Lei nº , de 19 de Dezembro de Da Informatização do Processo Judicial O uso de meio eletrônico para a tramitação de processos judiciais, para a comunicação de atos e para a transmissão de peças processuais será admitido nos termos da lei /06. Aplica-se o disposto nesta Lei, indistintamente, aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição (apesar de não regulado na lei, nada impede que também isso também seja adotado em outros ramos do Judiciário, como a Justiça Eleitoral e a Militar). Conceitos que a lei traz: Meio eletrônico - qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais; Transmissão eletrônica - toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; Assinatura eletrônica - as seguintes formas de identificação inequívoca do signatário: assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei específica; mediante cadastro de usuário no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos. O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais, em geral por meio eletrônico, serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica, na forma do art. 1º da lei , sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos. O credenciamento no Poder Judiciário será realizado mediante procedimento no qual esteja assegurada a adequada identificação presencial do interessado. Ao credenciado será atribuído registro e meio de acesso ao sistema, de modo a preservar o sigilo, a identificação e a autenticidade de suas comunicações. Os órgãos do Poder Judiciário poderão criar um cadastro único para o credenciamento previsto neste artigo. Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e na hora do seu envio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico. Quando a petição eletrônica for enviada para atender a prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia. Da Comunicação Eletrônica dos Atos Processuais Os tribunais poderão criar Diário da Justiça eletrônico, disponibilizado em sítio da rede mundial de computadores, para publicação de atos judiciais e administrativos próprios e dos órgãos a eles subordinados, bem como comunicações em geral. O sítio e o conteúdo das publicações de que trata este artigo deverão ser assinados digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada na forma da lei específica. A publicação eletrônica na forma deste artigo substitui qualquer outro meio e publicação oficial, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, por lei, exigem intimação ou vista pessoal. Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação. A criação do Diário da Justiça eletrônico deverá ser acompanhada de ampla divulgação, e o ato administrativo correspondente será publicado durante 30 (trinta) dias no diário oficial em uso. As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art. 2º desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico. Considerar-se-á realizada a intimação no dia em que o intimando efetivar a consulta eletrônica ao teor da intimação, certificando-se, nos autos, a sua realização. Caso essa consulta não seja feita em dia útil, a intimação será considerada realizada no primeiro dia útil seguinte. Essa consulta deve ser feita em até 10 dias corridos (contados da data do envio da intimação), sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo. Em caráter informativo, poderá ser efetivada remessa de correspondência eletrônica, comunicando o envio da intimação e a abertura automática do prazo processual aos que manifestarem interesse por esse serviço. Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determinado pelo juiz. As intimações feitas na forma deste artigo, IN- CLUSIVE DA FAZENDA PÚBLICA, serão consideradas pessoais para todos os efeitos legais. Observadas as formas e as cautelas do art. 5º desta Lei, as citações, INCLUSIVE DA FAZENDA PÚBLICA, excetuadas as dos Direitos Processuais Criminal e Infracional, poderão ser feitas por meio eletrônico, desde que a íntegra dos autos seja acessível ao citando. As cartas precatórias, rogatórias, de ordem e, de um modo geral, todas as comunicações oficiais que transitem entre órgãos do Poder Judiciário, bem como entre os deste e os dos demais Poderes, serão feitas preferentemente por meio eletrônico.

15 Do Processo Eletrônico Os órgãos do Poder Judiciário poderão desenvolver sistemas eletrônicos de processamento de ações judiciais por meio de autos, total ou parcialmente, digitais, utilizando, preferencialmente, a rede mundial de computadores e acesso por meio de redes internas e externas. Todos os atos processuais do processo eletrônico serão assinados eletronicamente na forma estabelecida nesta Lei. No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na forma desta Lei. As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais. Quando, por motivo técnico, for inviável o uso do meio eletrônico para a realização de citação, intimação ou notificação, esses atos processuais poderão ser praticados segundo as regras ordinárias, digitalizando-se o documento físico, que deverá ser posteriormente destruído. A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem a necessidade de intervenção do cartório ou secretaria judicial, situação em que a autuação deverá dar-se de forma automática, fornecendo-se recibo eletrônico de protocolo. Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia. Se Sistema do Poder Judiciário se tornar indisponível por motivo técnico, o prazo fica automaticamente prorrogado para o primeiro dia útil seguinte à resolução do problema. Os órgãos do Poder Judiciário deverão manter equipamentos de digitalização e de acesso à rede mundial de computadores à disposição dos interessados para distribuição de peças processuais. Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos, com garantia da origem e de seu signatário, na forma estabelecida nesta Lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais. Os extratos digitais e os documentos digitalizados e juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas autoridades policiais, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos e privados têm a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização. A arguição de falsidade do documento original será processada eletronicamente na forma da lei processual em vigor. Os originais dos documentos digitalizados deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando admitida, até o final do prazo para interposição de ação rescisória. Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade deverão ser apresentados ao cartório ou à secretaria no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato, e esses documentos serão devolvidos à parte após o trânsito em julgado. Os documentos digitalizados juntados em processo eletrônico somente estarão disponíveis para acesso por meio da rede externa para suas respectivas partes processuais e para o Ministério Público, respeitado o disposto em lei para as situações de sigilo e de segredo de justiça. A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio eletrônico. Os autos dos processos eletrônicos deverão ser protegidos por meio de sistemas de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a preservação e a integridade dos dados, sendo dispensada a formação de autos suplementares. Os autos de processos eletrônicos que tiverem de ser remetidos a outro juízo ou instância superior que não disponham de sistema compatível deverão ser impressos em papel, autuados na forma dos arts. 166 a 168 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de Código de Processo Civil, ainda que de natureza criminal ou trabalhista, ou pertinentes a juizado especial. Nesse caso, o escrivão ou o chefe de secretaria certificará os autores ou a origem dos documentos produzidos nos autos, acrescentando, ressalvada a hipótese de existir segredo de justiça, a forma pela qual o banco de dados poderá ser acessado para aferir a autenticidade das peças e das respectivas assinaturas digitais. Feita a autuação na forma estabelecida no 2º deste artigo, o processo seguirá a tramitação legalmente estabelecida para os processos físicos. A digitalização de autos em mídia não digital, em tramitação ou já arquivados, será precedida de publicação de editais de intimações ou da intimação pessoal das partes e de seus procuradores, para que, no prazo preclusivo de 30 (trinta) dias, manifestem-se sobre o desejo de manterem pessoalmente a guarda de algum dos documentos originais. O magistrado poderá determinar que sejam realizados, por meio eletrônico, a exibição e o envio de dados e de documentos necessários à instrução do processo. Consideram-se cadastros públicos, para esses efeitos acima citados, dentre outros existentes ou que venham a ser criados, ainda que mantidos por concessionárias de serviço público ou empresas privadas, os que contenham informações indispensáveis ao exercício da função judicante. Esse acesso dar-se-á por qualquer meio tecnológico disponível, preferentemente o de menor custo, considerada sua eficiência. Disposições Gerais e Finais Os sistemas a serem desenvolvidos pelos órgãos do Poder Judiciário deverão usar, preferencialmente, programas com código aberto, acessíveis ininterruptamente por meio da rede mundial de computadores, priorizando-se a sua padronização. Os sistemas devem buscar identificar os casos de ocorrência de prevenção, litispendência e coisa julgada. Salvo impossibilidade que comprometa o acesso à justiça, a parte deverá informar, ao distribuir a petição inicial de qualquer ação judicial, o número no cadastro de pessoas físicas ou jurídicas, conforme o caso, perante a Secretaria da Receita Federal. Noções de Direito Processual do Trabalho 15

16 16 Noções de Direito Processual do Trabalho Da mesma forma, as peças de acusação criminais deverão ser instruídas pelos membros do Ministério Público ou pelas autoridades policiais com os números de registros dos acusados no Instituto Nacional de Identificação do Ministério da Justiça, se houver. Os livros cartorários e demais repositórios dos órgãos do Poder Judiciário poderão ser gerados e armazenados em meio totalmente eletrônico. Os órgãos do Poder Judiciário regulamentarão esta Lei, no que couber, no âmbito de suas respectivas competências. Ficam convalidados os atos processuais praticados por meio eletrônico até a data de publicação desta Lei, desde que tenham atingido sua finalidade e não tenha havido prejuízo para as partes. Essa lei trouxe algumas alterações no CPC: Art. 38. Parágrafo único. A procuração pode ser assinada digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma da lei específica. (NR) Art º Todos os atos e termos do processo podem ser produzidos, transmitidos, armazenados e assinados por meio eletrônico, na forma da lei. (NR) Art Parágrafo único. A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita eletronicamente, na forma da lei. (NR) Art º É vedado usar abreviaturas. 2º Quando se tratar de processo total ou parcialmente eletrônico, os atos processuais praticados na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo integralmente digital em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante registro em termo que será assinado digitalmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de secretaria, bem como pelos advogados das partes. 3º No caso do 2º deste artigo, eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas oralmente no momento da realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de plano, registrando-se a alegação e a decisão no termo. (NR) Art º A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio eletrônico, situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei. (NR) Art IV - por meio eletrônico, conforme regulado em lei própria. (NR) Art Parágrafo único. As intimações podem ser feitas de forma eletrônica, conforme regulado em lei própria. (NR) Art V - os extratos digitais de bancos de dados, públicos e privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem; VI. as reproduções digitalizadas de qualquer documento, público ou particular, quando juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos ou privados, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização. 1º Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no inciso VI do caput deste artigo, deverão ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para interposição de ação rescisória. 2º Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou outro documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar o seu depósito em cartório ou secretaria. (NR) Art º Recebidos os autos, o juiz mandará extrair, no prazo máximo e improrrogável de 30 (trinta) dias, certidões ou reproduções fotográficas das peças indicadas pelas partes ou de ofício; findo o prazo, devolverá os autos à repartição de origem. 2º As repartições públicas poderão fornecer todos os documentos em meio eletrônico conforme disposto em lei, certificando, pelo mesmo meio, que se trata de extrato fiel do que consta em seu banco de dados ou do documento digitalizado. (NR) Art º O depoimento será passado para a versão datilográfica quando houver recurso da sentença ou noutros casos, quando o juiz o determinar, de ofício ou a requerimento da parte. 2º Tratando-se de processo eletrônico, observar-se- -á o disposto nos 2º e 3º do art. 169 desta Lei. (NR) Art º Tratando-se de processo eletrônico, observar-se-á o disposto nos 2º e 3º do art. 169 desta Lei. (NR) Art Parágrafo único. Os votos, acórdãos e demais atos processuais podem ser registrados em arquivo eletrônico inviolável e assinados eletronicamente, na forma da lei, devendo ser impressos para juntada aos autos do processo quando este não for eletrônico. (NR) 01. A informatização do processo judicial permite que as citações, intimações e notificações sejam realizadas por meio eletrônico, salvo as relativas à fazenda pública. ERRADO. A lei /06 permite que as citações, intimações e notificações sejam realizadas por meio eletrônico, inclusive da fazenda pública, que poderá receber as comunicações judiciais dessa forma. Resolução 94 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) Levando em consideração as diretrizes contidas na Lei nº , de 19 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a informatização do processo judicial e as resoluções e metas traçadas pelo CSJT, foi elaborada a resolução 94. Essa resolução foi criada para instituir Instituir o Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho - PJe-JT - como sistema informatizado de processo judicial na Justiça do Trabalho e estabelecer os parâmetros para a sua implementação e funcionamento. Capítulo I Do Processo Judicial Eletrônico da Justiça Do Trabalho Disposições Gerais A tramitação do processo judicial no âmbito da Justiça do Trabalho, a prática de atos processuais e a sua representação por meio eletrônico, nos termos da Lei , de 19 de dezembro de 2006, serão realizadas exclusivamente por intermédio do Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho - PJe-JT - regulamentado por esta Resolução.

17 A implantação do sistema mencionado no caput deste artigo ocorrerá de forma gradual, conforme cronograma definido pela Presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho - CSJT. Os Tribunais Regionais do Trabalho deverão planejar internamente a expansão da implantação gradativa e encaminharão à Presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, até o final do mês de outubro de cada ano, a proposta de cronograma a ser aprovada para vigorar no ano seguinte, até que o sistema esteja em funcionamento em todas as unidades judiciárias da Região. O PJe-JT compreenderá o controle do sistema judicial trabalhista nos seguintes aspectos: I. O controle da tramitação do processo; II. A padronização de todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial; III. A produção, o registro e a publicidade dos atos processuais; e IV. O fornecimento de dados essenciais à gestão das informações necessárias aos diversos órgãos de supervisão, controle e uso do sistema judiciário trabalhista. CONCEITOS (para fins dessa resolução): Assinatura Digital: assinatura em meio eletrônico, que permite aferir a origem e a integridade do documento, baseada em certificado digital, padrão ICP-BRASIL, tipo A-3 ou A-4, emitido por Autoridade Certificadora Credenciada, na forma de lei específica; Autos Do Processo Eletrônico Ou Autos Digitais: conjunto de documentos digitais correspondentes a todos os atos, termos e informações do processo; Digitalização: processo de conversão de um documento originalmente confeccionado em papel para o formato digital por meio de dispositivo apropriado, como um scanner; Documento Digital: documento codificado em dígitos binários, acessível por meio de sistema computacional; Meio Eletrônico: qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais; Transmissão Eletrônica: toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; Usuários Internos: magistrados e servidores da Justiça do Trabalho, bem como outros a que se reconhecer acesso às funcionalidades internas do sistema de processamento em meio eletrônico (estagiários, prestadores de serviço, etc.); Usuários Externos: todos os demais usuários, incluídos partes, advogados, membros do Ministério Público, peritos e leiloeiros. Esses conceitos são bastante importantes para a prova, cuidado para não confundi-los! Os usuários terão acesso às funcionalidades do PJe-JT, de acordo com o perfil que lhes for atribuído no sistema e definidas em ato da Presidência do CSJT, observada a natureza de sua atuação na relação jurídico-processual. A criação de novos perfis de usuários no sistema, inclusive pelos Tribunais Regionais do Trabalho, somente poderá ocorrer mediante prévia e expressa autorização da Presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ouvida a Gerência Técnica do PJe-JT. Caberá ao MAGISTRADO GESTOR DA UNIDADE JU- DICIÁRIA definir os perfis dos servidores usuários nela lotados. A resolução veda (proíbe) a designação, para o estagiário, de perfil diverso daquele existente no sistema, e também dispõe que não poderá atribuir perfil de Diretor de Secretaria e Assessor a servidor não ocupante do respectivo cargo. As Presidências do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho adotarão as providências necessárias para fornecer, pelo menos, dois certificados digitais para cada magistrado, preferencialmente de autoridades certificadoras diferentes, e pelo menos um para os demais usuários internos. Os atos processuais terão registro, visualização, tramitação e controle exclusivamente em meio eletrônico e serão assinados digitalmente, contendo elementos que permitam identificar o usuário responsável pela sua prática. A cópia de documento extraída dos autos digitais deverá conter elementos que permitam verificar a sua autenticidade no endereço referente à consulta pública do PJe-JT, cujo acesso também será disponibilizado nos sítios do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, do Tribunal Superior do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho na Rede Mundial de Computadores. O usuário é responsável pela exatidão das informações prestadas, quando de seu credenciamento, assim como pela guarda, sigilo e utilização da assinatura eletrônica, não sendo oponível, em qualquer hipótese, alegação de uso indevido, nos termos da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de Do Acesso ao Sistema Para acesso ao PJe-JT, é obrigatória a utilização de assinatura digital a que se refere o inciso I do artigo 3º da Resolução (assinatura em meio eletrônico, que permite aferir a origem e a integridade do documento, baseada em certificado digital, padrão ICP-BRASIL, tipo A-3 ou A-4, emitido por Autoridade Certificadora Credenciada, na forma de lei específica). No caso de ato urgente em que o usuário externo não possua certificado digital para o peticionamento, ou em se tratando da hipótese prevista no art. 791 da CLT (partes postulando diretamente, sem a presença de advogado), a prática será viabilizada por intermédio de servidor da unidade judiciária destinatária da petição ou do setor responsável pela redução a termo e digitalização de peças processuais. Será possível acesso ao sistema PJe-JT mediante identificação de usuário (login) e senha, exclusivamente para visualização de autos, exceto nas hipóteses de sigilo ou segredo de justiça (Art. 5º com redação dada pela Resolução CSJT nº 128, de 30 de agosto de 2013). Para o uso da assinatura digital, o credenciamento dar-se-á pela simples identificação do usuário por meio de seu certificado digital e remessa do formulário eletrônico, devidamente preenchido, disponibilizado no portal de acesso ao PJe-JT. Alterações de dados cadastrais poderão ser feitas pelos usuários, a qualquer momento, na seção respectiva do portal de acesso ao PJe-JT. Noções de Direito Processual do Trabalho 17

18 18 Noções de Direito Processual do Trabalho O credenciamento implica a aceitação das normas estabelecidas nesta Resolução, assim como nas demais normas que vierem a regulamentar o uso do processo eletrônico no âmbito dos Tribunais e a responsabilidade do credenciado pelo uso indevido da assinatura digital. O credenciamento de advogados na forma prevista neste artigo não dispensa a juntada de mandato, para fins do disposto no art. 37 do CPC. O PJe-JT estará disponível 24 horas por dia, ininterruptamente, ressalvados os períodos de manutenção do sistema. As manutenções programadas do sistema serão sempre informadas com antecedência e realizadas, preferencialmente, no período das 00h dos sábados às 22h do domingo, ou no horário entre 00h e 06h nos demais dias da semana. Considera-se INDISPONIBILIDADE dos sistemas de tramitação eletrônica de processos a falta de oferta ao público externo de qualquer um dos seguintes serviços: Consulta aos autos digitais. Transmissão eletrônica de atos processuais. Citações, intimações ou notificações eletrônicas. As falhas de transmissão de dados entre as estações de trabalho do público externo e a rede de comunicação pública, assim como a impossibilidade técnica que decorra de falhas nos equipamentos ou programas dos usuários, não caracterizam indisponibilidade. É de responsabilidade do usuário: O acesso ao seu provedor da internet e a configuração do computador utilizado nas transmissões eletrônicas. O acompanhamento do regular recebimento das petições e documentos transmitidos eletronicamente. A indisponibilidade será: Aferida pelos Tribunais Regionais do Trabalho e registrada em relatório de interrupções de funcionamento. Divulgada ao público na rede mundial de computadores nos endereços eletrônicos respectivos e reproduzida pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Esse relatório deverá conter, pelo menos, as seguintes informações: Data, hora e minuto de início da indisponibilidade. Data, hora e minuto de término da indisponibilidade. Serviços que ficaram indisponíveis. Os prazos que se vencerem no dia da ocorrência de indisponibilidade de quaisquer dos serviços acima referidos serão automaticamente prorrogados para o dia útil seguinte à retomada de funcionamento, quando: A indisponibilidade for superior a 60 minutos, ininterruptos ou não, se ocorrida entre 06h00 e 23h00. Ocorrer indisponibilidade entre 23h01 e 24h00. As indisponibilidades ocorridas entre 00h00 e 06h00 dos dias de expediente forense e as ocorridas em feriados e finais de semana, a qualquer hora, não produzirão esse efeito de prorrogar o vencimento do prazo. Os prazos fixados em hora serão prorrogados na mesma proporção das indisponibilidades ocorridas no intervalo entre 06h00 e 23h00. Nesse caso, o reinício da contagem do prazo em horas ocorrerá a partir da plena ciência das partes ou dos interessados quanto ao restabelecimento dos serviços que estavam indisponíveis. A indisponibilidade previamente programada produzirá as consequências definidas pela autoridade que a determinar e será ostensivamente comunicada ao público externo com, pelo menos, 48 (quarenta e oito) horas de antecedência. Do Funcionamento do Sistema O sistema receberá arquivos com tamanho máximo de 1,5 megabytes e apenas nos seguintes formatos: I. ARQUIVOS DE TEXTO no formato PDF (portable document format), com resolução máxima de 300 II. dpi, formatação A4 e orientação tipo retrato. ARQUIVOS DE ÁUDIO no formato MPEG-1 ou MP3 (Moving Picture Experts Group). III. ARQUIVOS DE ÁUDIO E VÍDEO (AV) no formato MPEG-4 (Moving Picture Experts Group). IV. ARQUIVOS DE IMAGEM no formato JPEG (Joint Photographic Expertes Group), com resolução máxima de 300 dpi. Partes ou terceiros interessados desassistidos de advogados poderão apresentar peças processuais e documentos em papel, segundo as regras ordinárias, nos locais competentes para o recebimento, cabendo à Unidade Judiciária digitalizá-los e inseri-los no processo. Essa regra também pode ser estendida aos advogados, em CASOS URGENTES, devidamente comprovados, em que não for possível a prática de atos diretamente pelo sistema, ou em qualquer outra hipótese de justo impedimento de acesso, a critério do magistrado. O sistema de armazenamento dos documentos digitais deverá conter funcionalidades que permitam identificar o usuário que promover exclusão, inclusão e alteração de dados, arquivos baixados, bem como o momento de sua ocorrência. A EXCLUSÃO DE PEÇAS E DOCUMENTOS no sistema é atribuição típica dos magistrados de primeiro e segundo graus, sendo vedada a sua delegação ou atribuição de funcionalidade semelhante a servidores. A parte ou o advogado poderá juntar quantos arquivos se fizerem necessários à ampla e à integral defesa de seus interesses, desde que cada um desses arquivos observe o limite de tamanho máximo fixado (limite de 1.5 MB). O recebimento de arquivos nos formatos definidos nos incisos II, III e IV (acima vistos) somente ocorrerá a partir da implantação da versão correspondente do sistema, divulgada por meio de ato a ser posteriormente editado. Os documentos produzidos eletronicamente, os extratos digitais e os documentos digitalizados e juntados aos autos pelos órgãos da Justiça do Trabalho e seus auxiliares, pelos membros do Ministério Público, pelas procuradorias e por advogados públicos e privados têm a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração. Incumbirá à parte zelar pela qualidade dos documentos juntados por qualquer meio, especialmente quanto à sua legibilidade, para o que se recomenda não

19 utilizar papel reciclado, em virtude de dificultar a respectiva visualização posterior. Os originais dos documentos digitalizados, acima mencionados, deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando admitida, até o final do prazo para propositura de ação rescisória. A arguição de falsidade do documento original será processada eletronicamente na forma da lei processual em vigor. Os documentos cuja digitalização mostre-se tecnicamente inviável devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade deverão ser apresentados em secretaria no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato. Após o trânsito em julgado, os referidos documentos serão devolvidos, incumbindo-se à parte preservá-los até o final do prazo para propositura de ação rescisória, quando admitida. Excetuando-se esses documentos acima citados, todos os demais documentos apresentados deverão ser retirados pelos interessados, no prazo de 30 dias, para os efeitos do artigo 11, 3º, da Lei nº /2006. Findo o prazo estabelecido no caput deste artigo, a Unidade Judiciária correspondente poderá inutilizar os documentos mantidos sob sua guarda em meio impresso. Os documentos que forem juntados eletronicamente em autos digitais e reputados manifestamente impertinentes pelo Juízo terão sua visualização tornada indisponível por expressa determinação judicial. Os documentos digitalizados e anexados às petições eletrônicas serão adequadamente classificados e organizados de forma a facilitar o exame dos autos eletrônicos, podendo o juiz determinar a sua reorganização e classificação. A falta de cumprimento dessa determinação ensejará a exclusão dos documentos do feito e, em se tratando de petição inicial, será observada a regra prevista no art. 284 e parágrafo único do CPC. Os Tribunais Regionais do Trabalho manterão instalados equipamentos à disposição das partes, dos advogados e dos interessados para consulta ao conteúdo dos autos digitais e para o envio de peças processuais e documentos em meio eletrônico. Dos Atos Processuais No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, INCLUSIVE DA FAZENDA PÚBLICA, far-se-ão por meio eletrônico. As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais. Quando, por motivo técnico, for inviável o uso do meio eletrônico para a realização de citação, intimação ou notificação, esses atos processuais poderão ser praticados segundo as regras ordinárias, digitalizando-se o documento físico, que permanecerá na secretaria da unidade judiciária até o trânsito em julgado da sentença ou, quando admitida, até o final do prazo para propositura de ação rescisória, findo o qual será destruído, caso a parte interessada, devidamente intimada, não o receber. As intimações endereçadas aos advogados nos módulos de primeiro e segundo graus, cuja ciência não exija vista pessoal, as inclusões em pautas de órgão julgador colegiado e a publicação de acórdãos deverão ser feitas via Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho, hipótese em que a contagem dos prazos reger-se-á na forma prevista nos 3º e 4º do artigo 4º da Lei nº /2006. No instrumento de notificação ou citação, constará indicação da forma de acesso ao inteiro teor da petição inicial no endereço referente à consulta pública do PJe-JT, cujo acesso também será disponibilizado nos sítios do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho na Rede Mundial de Computadores. Para efeito da contagem do prazo de 10 (dez) dias corridos de que trata o art. 5º, 3º, da Lei nº /2006, sendo a intimação feita pelo sistema de tramitação de processos: O DIA INICIAL DA CONTAGEM é o dia seguinte ao da disponibilização do ato de comunicação no sistema, independentemente de esse dia ser, ou não, de expediente no órgão comunicante; O DIA DA CONSUMAÇÃO da intimação ou comunicação é o décimo dia a partir do dia inicial, caso seja de expediente judiciário, ou o primeiro dia útil seguinte, conforme previsto no art. 5º, 2º, da Lei nº /2006. A intercorrência de feriado, interrupção de expediente ou suspensão de prazo entre o dia inicial e o dia final do prazo para conclusão da comunicação não terá nenhum efeito sobre sua contagem, excetuada a hipótese do inciso II. O cadastramento do processo, a distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, devem ser feitos diretamente pelos advogados públicos e privados, sem a necessidade de intervenção da secretaria judicial, situação em que a autuação ocorrerá de forma automática, fornecendo-se o recibo eletrônico de protocolo. A petição inicial conterá, além dos requisitos referidos no art. 840, 1º, da CLT, a indicação do CPF ou CNPJ da parte autora, conforme determinação do art. 15, caput, da Lei nº /2006. O sistema fornecerá, imediatamente após o envio da petição inicial: comprovação de recebimento; informações sobre o número atribuído ao processo; Órgão Julgador para o qual foi distribuída a ação; a data da audiência inicial (se for o caso) designada automaticamente e da qual será o autor imediatamente intimado. Os dados da autuação automática serão conferidos pela unidade judiciária, que procederá à sua alteração em caso de desconformidade com os documentos apresentados, e tudo ficará registrado no sistema. Em se tratando de processos recebidos em autos físicos nas unidades judiciárias que utilizam exclusivamente o PJe-JT, o magistrado deverá conceder prazo razoável para que a parte que se encontre assistida por advogado adote as providências necessárias à regular tramitação do feito no meio eletrônico, inclusive o seu Noções de Direito Processual do Trabalho 19

20 20 Noções de Direito Processual do Trabalho prévio credenciamento no sistema, caso ainda não haja ocorrido, sob pena de extinção do processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, III, do CPC. Essas providências ficarão a cargo da Secretaria da Vara do Trabalho, na hipótese de a parte encontrar-se desassistida por advogado, na forma do art. 791 da CLT. A distribuição em primeiro e segundo graus de jurisdição será necessariamente automática e realizada pelo sistema logo após o protocolamento da petição inicial. O sistema fornecerá indicação de possível prevenção com processos já distribuídos, com base nos parâmetros definidos pelos Comitês Gestores Nacionais do PJe do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, e o magistrado, sempre que acolher tal indicativo, em decisão fundamentada, determinará a redistribuição imediata dos autos para o juízo tido por competente. Em qualquer hipótese, não é possível a inclusão de funcionalidades no sistema para exclusão de magistrados de determinada distribuição em razão de alegação prévia de impedimento e/ou suspeição. Poderá ser criada funcionalidade que indique a ocorrência de possível suspeição/impedimento, sem que tal alerta influencie ou afaste a livre distribuição do feito. O magistrado, sempre que acolher tal indicativo, proferirá decisão fundamentada. Os advogados devidamente credenciados deverão encaminhar eletronicamente as contestações e documentos, com opção de sigilo, quando for o caso, até antes da realização da audiência, sem prescindir de sua presença àquele ato processual. Entretanto, fica facultada a apresentação de defesa oral, pelo tempo de até 20 minutos, conforme o disposto no art. 847 da CLT. A comprovação da entrega de expedientes por oficiais de justiça será feita por certidão circunstanciada acerca do cumprimento da diligência, dispensando- -se a juntada aos autos de contrafé digitalizada e subscrita pelos destinatários. As atas e termos de audiência serão assinados digitalmente apenas pelo juiz, assim como o documento digital, no caso de audiências gravadas em áudio e vídeo, os quais passarão a integrar os autos digitais, mediante registro em termo. Nos tribunais, as atas de sessões, quando necessárias para registros passíveis de publicidade, deverão ser lavradas pela secretaria e aprovadas pela Presidência do respectivo órgão colegiado, com envio posterior para publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - DEJT, sem obrigatoriedade de integrar os autos digitais dos processos analisados na referida assentada. Os atos processuais praticados por usuários externos considerar-se-ão realizados na data e no horário do seu recebimento no PJe-JT. A postulação encaminhada considerar-se-á tempestiva (dentro do prazo) quando recebida, integralmente, até as vinte e quatro horas do dia em que se encerra o prazo processual, considerado o horário da sede do respectivo Tribunal em que se situa o órgão destinatário. A suspensão dos prazos processuais não impedirá o encaminhamento de petições e a movimentação de processos eletrônicos, podendo a apreciação dos pedidos decorrentes desses prazos ocorrer, a critério do juiz, após o término do prazo de suspensão, ressalvados os casos de urgência. O sistema fornecerá ao usuário externo recibo eletrônico da prática do ato processual, contendo o número do protocolo gerado pelo sistema, a data e o horário da prática do ato, a identificação do processo, o nome do remetente e/ou do usuário que assinou eletronicamente o documento e, se houver, o assunto, o órgão destinatário da petição e as particularidades de cada arquivo eletrônico, conforme informados pelo remetente. Será de integral responsabilidade do remetente a equivalência entre os dados informados para o envio e os constantes da petição remetida. Não serão considerados, para fins de tempestividade, o horário inicial de conexão do usuário à internet, o horário de acesso do usuário ao sítio eletrônico do Tribunal ou ao PJe-JT, tampouco os horários registrados pelos equipamentos do remetente. A não obtenção de acesso ao PJe-JT e eventual defeito de transmissão ou recepção de dados não imputáveis à indisponibilidade ou impossibilidade técnica do sistema não servirão de escusa para o descumprimento de prazo processual. A partir da implantação do PJe na segunda instância das Regiões da Justiça do Trabalho, será dispensada a formação de autos suplementares em casos como de agravos de instrumento, precatórios, agravos regimentais e execução provisória. Caberá ao relator solicitar a inclusão do processo em pauta, observado, no caso de ações rescisórias, o interstício mínimo de 15 (quinze) dias entre a data da solicitação e a data da pauta de julgamento designada. Observadas as hipóteses de cabimento, de direito a voto do relator, de competência para julgamento e direito à sustentação oral definidas nos respectivos regimentos internos dos Tribunais Regionais do Trabalho, os agravos regimentais interpostos no âmbito do PJe-JT observarão o seguinte procedimento: I. o agravo regimental será interposto, no prazo de 8 (oito) dias, mediante petição incidental, sem a necessidade de preenchimento de dados cadastrais de autuação e por meio da funcionalidade do editor de texto disponível na aba detalhes do processo ; II. o agravo será submetido à apreciação do desembargador prolator do despacho ou decisão agravada, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas; III. mantida a decisão, o agravo será submetido, em mesa, para julgamento pelo órgão do Tribunal competente para o julgamento do pedido ou recurso, na primeira sessão ordinária que se seguir ao seu recebimento; IV. caso vencido o desembargador prolator do despacho ou decisão agravada, lavrará o acórdão o magistrado que primeiro votou na tese vencedora, o qual será habilitado no sistema como redator pelo secretário da sessão; V. no caso de provimento do agravo regimental interposto na forma do art. 557, 1º, do CPC, o julgamento do recurso terá seguimento em outra sessão, após, se for o caso, manifestação do Ministério Público do Trabalho. Da Consulta e do Sigilo A consulta ao inteiro teor dos documentos juntados ao PJe-JT somente estará disponível pela rede mundial de computadores, nos termos da Lei /2006 e da Resolução nº 121, de 5 de outubro de 2010, do

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