Acidente vascular cerebral

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1 Acidente vascular cerebral

2 Acidente vascular cerebral Manifestações neurológicas de origem vascular que apresentam-se de forma aguda ou rapidamente progressiva como sintoma único ou associado em quadros de natureza isquêmica ou hemorrágica (geralmente até 48 horas)

3 AVC Isquêmico OCORRENCIA SÚBITA NA TC DE CRÂNIO = NORMAL OU LESÃO DO CÓRTEX CEREBRAL APRESENTA FONTE EMBOLIGÊNICA COMPROVADA (cardiopatias) ANTICOAGULAÇÃO RISCO DE TRANSFORMAÇÃO HEMORRÁGICA NAS PRIMEIRAS 72 HORAS (lesões extensas!)

4 AVC Hemorrágico HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE CEFALÉIA INTENSA, COM OU SEM PERDA DA CONSCIÊNCIA, RIGIDEZ DE NUCA, COM OU SEM FEBRE TC DE CRÂNIO NORMAL NA COLETA DE LCR = PRESENÇA DE HEMÁCIAS / XANTOCROMIA (Coloração amarela do LCR, devida à transformação da hemoglobina em pigmentos hematogênicos no caso de uma hemorragia meníngea)

5 SÍNDROMES CLÍNICAS BÁSICAS PARA O AVC (isquêmico e hemorrágico) hemiparesia, alteração de sensibilidade, plegia de um ou mais segmentos e / ou facial alteração de marcha, incoordenação, apraxia queda da própria altura crise convulsiva, amnésia comprometimento do campo visual ou do olhar conjugado perda da visão ou de parte do campo visual afasia, disartria, disfagia, dislalia vertigem, diplopia, nistagmo comprometimento da leitura, escrita e cálculo

6 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Fatores de risco Os indivíduos com mais chance de ter um AVC estão: idosos, obesos, sedentários, alcoólatras, fumantes, diabéticos, cardíacos, hipertensos e pessoas que já tiveram AVC ou ameaça de derrame prévio.

7 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Lobo frontal está mais ligado às decisões e movimentos, o parietal com os movimentos e a sensibilidade do pescoço para baixo e com parte da fala e o occipital com a visão. O cerebelo está ligado com o equilíbrio e o tronco cerebral com a respiração e os movimentos e sensibilidade do pescoço para cima.

8 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Dados Internacionais 3a. causa de morte 1a. causa de invalidez Dados Nacionais 1a. causa de morte 7-8% dos pacientes permanecem inválidos Mortalidade em idosos

9 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL AVCI 83% Embólico AVCH 17% Aterotrombótico Pequenos Vasos Hemorragia intraparenquimatosa Hemorragia subaracnoidea Aterotrombótico Grandes Vasos

10 Diagnóstico ECO doppler das carótidas e vertebrais Tc crânio Angioressonância ou angiografia com Tc Angiografia cerebral

11 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO Oclusão parcial ou total do fluxo sanguíneo cerebral Trombo: placa ateresclerótica em uma artéria cerebral. Mais comum Êmbolo: coágulo móvel.

12 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Os sítios de obstrução mais frequentes no AVC isquêmico são a artéria cerebral média (resultando em hemiparesia da face e dos membros superiores) e a artéria cerebral anterior (resultando em hemiparesia dos membros inferiores).

13 CAUSAS: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO Trombose aterosclerótica AIT Embolias cerebrais Arterites Tromboflebite cerebral Trauma Hipotensão associada a estenose arterial Enxaqueca com déficit persistente

14 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO

15 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO TRATAMENTO Terapias antitrombóticas (contra a coagulação do sangue); Endarterectomia (cirurgia para retirada do coágulo de dentro da artéria) de carótida.

16 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Fatores de mau prognóstico: Idade > 60 anos Desvio das estruturas linha média > 10mm Glasgow < 7 Presença prévia de anisocoria Quadro clínico em menos de 3 dias do AVC Infarto de a. carótida interna

17 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

18 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO

19 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO Definição: Extravasamento de sangue de um vaso e hemorragia no tecido cerebral, causando edema, compressão do tecido e espasmos dos vasos sanguíneos adjacentes; Primário: ausência de alteração estrutural cerebral; Secundário: hemorragia associada a lesão congênita ou adquirida;

20 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO CAUSAS HAS - em 60% dos casos Trauma devido a Pseudoaneurismas (hipertensão crônica dissecção da parede dos vasos das artérias perfurantes) Deterioração da parede do vaso devido à hipertensão, diabetes e consumo de cocaína MAV (mal formações arteriovenosas) Aneurismas saculares Neoplasias Coagulopatias

21 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

22 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Quadro clínico: Rebaixamento do nível de consciência Crises convulsivas Déficits focais

23 ABORDAGEM INICIAL DO ENFERMEIRO 1 - PERMEABILIDADE DE VAS suplementação de O2 intubação orotraqueal prótese ventilatória avaliação do padrão respiratório 2 - MONITORIZAÇÃO: PA, FC, FR, TAX 3 - EXAME NEUROLÓGICO AVALIAÇÃO DINÂMICA NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: estímulos auditivos e sensoriais INTEGRIDADE DO TRONCO CEREBRAL: por meio de avaliação da pupila reflexo fotomotor, corneopalpebral, oculocefálico e oculovestibular. AVALIAÇÃO MOTORA: movimentação dos 4 membros, força muscular, reação a dor. RIGIDEZ DE NUCA ESCALA DE GLASGOW REFLEXO CUTANEOPLANTAR

24 Alteração do Nível de Consciência Corresponde ao primeiro sinal a ser observado. Pode oscilar entre consciência e coma. ALERTA: resposta correta aos estímulos LETÁRGICO: ocorre resposta lenta e coerente aos estímulos tátil e verbal, podendo mostrar-se confuso diante de questões complexas. OBNUBILADO: requer estímulo sensorial mais profundo, sendo obtida uma resposta lenta. TORPOR: apresenta resposta ao estímulo sensorial, voltando ao estado inicial após cessar o estímulo. COMA: não apresenta abertura ocular sob quaisquer estímulos, porem pode apresentar respostas do tipo movimentos inespecíficos ou posturas patológicas (descorticação/ descerebração).

25 Estímulo sensorial Recomenda-se que o estímulo seja supra-espinhal, ou seja, dos nervos cranianos, pois até os pacientes em morte encefálica podem apresentar reações a estímulos espinhais (por exemplo, no mamilo) apenas por arco reflexo medular, sem conexão encefálica.

26 Reflexos do tronco cerebral Avaliação da pupila Deve ser realizada com o auxilio de uma fonte de luz direcionada lateralmente à pupila. O quarto deve ser escuro e para a realização deve-se obedecer a um intervalo de 20 segundos. Deve ser solicitado que o paciente abra os olhos, caso não ocorra abrir gentilmente. Inspecionar cada pupila quanto ao: TAMANHO: o diâmetro no adulto varia entre 3 e 4mm. Com o avançar da idade tende a diminuir fisiologicamente. SIMETRIA: comparar ambas as pupilas para avaliar a presença de isocoria (diâmetro igual) ou anisocoria (diâmetro diferente, miose ou midríase). FORMA: redonda ou discóica, quando perde o formato arredondado.

27 REAÇÃO à LUZ Reflexo fotomotor: Sinal positivo quando é reagente à luz ou negativo quando não reage. OBS: 15% da população são fisiologicamente anisocóricos porém reagem à Luz.

28 REFLEXO OCULOCEFÁLICO (olhos de boneca) A avaliação do reflexo oculocefálico pode ser realizada nos sentidos horizontal e vertical. Esse reflexo avalia ponte e mesencéfalo. Deve ser utilizada em pacientes inconscientes e sem suspeita de lesão cervical. Segurar a cabeça do paciente e manter os olhos abertos. Girar a cabeça do paciente para um dos lados e observar o movimento dos olhos em direção contrária ( se giramos a cabeça para o lado esquerdo, os olhos giram para o lado direito), o que significa que o tronco está preservado. No sentido vertical também ocorre movimento conjugado do olhar para o lado oposto ao movimento cefálico ( se levarmos a cabeça para baixo, ocorre desvio conjugado do olhar para cima).

29 REFLEXO OCULOVESTIBULAR Estimula-se o labirinto pela injeção de água fria (50ml a 4 C) no conduto auditivo externo, em um tempo médio de 40 segundos, que entra em contato com a membrana timpânica e gera uma resposta ocular. Antes deve-se comprovar a integridade do tímpano com otoscópio e remover cerume externo. A cabeça é mantida a 30, os olhos abertos e injetam-se 50ml de água gelada no meato auditivo. Observa-se a resposta ocular. A resposta normal obtida no paciente comatoso é o desvio dos olhos para o lado estimulado após nistagmo contralateral. Esse reflexo avalia bulbo e mesencéfalo

30 REFLEXO CORNEOPALPEBRAL Estimula-se o quadrante inferior externo da córnea com uma gaze. A resposta normal obtida é o fechamento palpebral bilateral, assim como o desvio conjugado do olhar para cima (fenômeno de BELL). Esse reflexo avalia ponte e mesencéfalo.

31 Avaliação motora Podemos usar o estimulo verbal ou sensorial (doloroso). Como resposta podemos ter: Força normal= consegue sustentar os membros durante 2 minutos. Paresia= não consegue manter os membros estendidos durante 2 minutos. Plegia= não consegue erguer o membro. Decorticação= quando estimulado, flete e prona os menbros superiores e estende e supina os inferiores, demonstrando uma disfunção subcortical. Descerebração= quando estimulado, estende e prona os membros superiores e inferiores, o que representa uma disfunção do tronco encefálico acima do bulbo. Ausência de resposta= lesão bulbar.

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33 Reflexo cutaneoplantar É realizada pelo estímulo no região plantar, com início na região do calcâneo, passando pela lateral externa plantar, indo até a região anterior. A resposta fisiológica é a flexão do hálux e dos outros pododáctilos=reflexo cutaneoplantar normal. Quando não ocorre resposta = Reflexo cutaneoplantar indiferente. Quando ocorre extensão plantar do hálux, podendo haver abertura em leque dos outros pododáctilos= Sinal de Babinski. Pode indicar lesão do sistema nervoso piramidal. Pode ser fisiológico em crianças menores de 2 anos.

34 Coma Estado clínico de inconsciência no qual o paciente não está ciente de si mesmo ou do ambiente por períodos prolongados Os graus mais profundos comuns nas lesões de ponte e tronco cerebral inferior c/ reflexos pupilares, corneanos e de deglutição abolidos

35 ESCALA DE COMA GLASGOW Resposta Ocular 4- Espontânea 3- Verbal 2- Dor 1- Não responde

36 ESCALA DE COMA GLASGOW Resposta Verbal 5- Orientado 4- Desorientado 3- Palavras inapropriadas 2- Emissão de sons 1- Não responde

37 ESCALA DE COMA GLASGOW Resposta Motora 6- Obedece a comando 5- Localiza dor 4- Flexão em retirada 3- Flexão Anormal (decorticação) 2- Extensão Anormal (descerebração) 1- Não responde

38 ESCALA DE COMA GLASGOW 15 normal 13 a 15 lesão cerebral mínima 9 a 12 lesão cerebral moderada 3 a 8 lesão cerebral grave 3 coma profundo ou morte cerebral

39 Assistência de enfermagem Avaliar nível de consciência; Evitar aumento da PIC: manter cabeceira à 30 e 45, evitar a flexão do quadril, atentar p/ distensão abdominal, evitar tração/rotação do pescoço, evitar aspirar prolongadamente, evitar espasmos de tosse, não infundir hemoderivados rápido; Não comprimir jugulares; Avaliar padrão respiratório, curva térmica, balanço hídrico; Atentar p/ crises convulsivas; Fazer mudança de decúbito; Fazer higiene oral;

40 Obrigado pela atenção!!!

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