IX Legislatura Número: 44 I Sessão Legislativa (2007/2008) Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2008 REUNIÃO PLENÁRIA DE 10 DE JANEIRO
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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 44 I Sessão Legislativa (2007/2008) Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2008 REUNIÃO PLENÁRIA DE 10 DE JANEIRO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a sessão às 9 horas e 36 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Para tratamento de assuntos de interesse político relevante para a Região intervieram os Srs. Deputados Jorge Moreira(PSD) e Nivalda Gonçalves (PSD), tendo o primeiro interveniente respondido a pedidos de esclarecimento dos Srs. Deputados André Escórcio (PS) e Edgar Silva (PCP) e a segunda interveniente ao Sr. Deputado Leonel Nunes (PCP). - Ainda neste período foi apreciado e votado, um voto de protesto, apresentado pelo Movimento do Partido da Terra, Pelo novo aumento das tarifas da TAP para os voos entre a Madeira e o Continente. Após o uso da palavra pelos Srs. Deputados João Isidoro (MPT), Victor Freitas (PS), Baltasar Aguiar (PND), José Manuel (CDS/PP) e Leonel Nunes (PCP), este voto, submetido à votação, foi aprovado por unanimidade (registou-se a ausência do BE). PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhos com a apreciação e votação da proposta de decreto legislativo regional que Define as entidades competentes na Região Autónoma da Madeira para a aplicação do regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, apresentada com processo de urgência, o qual, submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Pronunciaram-se sobre o diploma, a diverso título, os Srs. Deputados José Prada (PSD), Victor Freitas (PS), João Alberto (CDS/PP) e Leonel Nunes (PCP), tendo esta proposta, após a introdução de uma alteração apresentada pelo PSD, sido aprovada por maioria tanto na generalidade, como em votação final global. - Por fim, a Câmara aprovou, por maioria, um projecto de resolução, do Partido Comunista Português, denominado Referendo: uma exigência democrática, apresentado com processo de urgência, aprovado por unanimidade. Participaram no debate, a diverso título, os Srs. Deputados João Isidoro (MPT), Paulo Martins (BE), Edgar Silva (PCP), Victor Freitas (PS), Baltasar Aguiar (PND), Medeiros Gaspar (PSD), José Manuel (CDS/PP) e Paulo Martins (BE). A continuação da ordem de trabalhos ficou agendada para o dia 15 de Janeiro. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 12 horas e 55 minutos.
2 Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Bom dia, Srs. Deputados. Façam o favor de ocupar os vossos lugares. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) João Alberto Santos de Freitas José Manuel de Sousa Rodrigues BLOCO DE ESQUERDA (BE) Paulo Martinho Martins MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) João Isidoro Gonçalves PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Dispomos de quórum, vamos iniciar os nossos trabalhos. Eram 9 horas e 36 minutos. Dou a palavra ao Sr. Deputado Jorge Moreira, para uma intervenção política.
3 O SR. JORGE MOREIRA (PSD):- Exmo. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Nos finais de 2007 o Governo da República aprovou um projecto de Decreto-lei, denominado "Regime Jurídico de Autonomia, Administração e Gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, tendo sido colocado à discussão pública no início de À primeira vista no contexto do rectângulo aparece como uma proposta inovadora e, de acordo com o Governo da República, às escolas está confiada a missão de serviço público que consiste em dotar todos e cada um dos cidadãos das competências e conhecimentos que lhes permitem explorar plenamente as suas capacidades, integrar-se activamente na sociedade e dar um contributo para a vida económica, social e cultural do país. Diz o governo que para responder a este desafio em condições de qualidade e de equidade, da forma mais eficaz e eficiente possível, deve organizar-se a governação das escolas. Contudo se estamos de acordo com esta missão, é todavia para nós estranho, incompreensível que há quase dez anos, mais concretamente nos anos de 1998 e 1999, foi apresentado neste parlamento uma proposta de Decreto Legislativo Regional que já apontava para uma nova forma de gestão das escolas, mais objectiva, mais adequada aos novos tempos e aos novos desafios da escola no século XXI. Podemos concordar que não fosse pacífica porque tendia a mudar o paradigma da governação das escolas, mais direccionada para o reforço da liderança, numa perspectiva, de a médio prazo, tender para a profissionalização das funções da gestão educativa. Num debate de ideias e de princípios aceso, enérgico, mas civilizado, fomos acusados, pela oposição, de pôr em causa a escola pública, de impedir a democratização do sistema educativo, de impedir a autonomia das escolas, de impedir a partilha de poder e de responsabilidade, de impedir a construção do prestígio social dos professores. Mais, fomos acusados de, com a referida proposta, estarmos a dar ao governo o trunfo de ter na direcção das escolas os obedientes, porventura os militantes e não aqueles que resultavam, pela sua competência, do reconhecimento da maioria da comunidade educativa, em suma manter no poder regional o controlo das escolas. Apesar de todos estes epítetos, mais ou menos caluniosos, o diploma, o Decreto Legislativo Regional n.º 4/2000, foi aprovado e implementado nas escolas, tendo, o então ministro da República, O SR. VICTOR FREITAS (PS):- O representante! O ORADOR:- Desculpe, o ministro, então, na altura, em 2000! remetido para o Tribunal Constitucional para a apreciação preventiva da constitucionalidade as normas constantes do referido texto. Passados quase seis anos o Tribunal Constitucional decidiu pronunciar-se pela inconstitucionalidade do artigo 1.º do decreto legislativo regional que altera o Decreto Legislativo Regional n.º 4/2000, de 31 de Janeiro, na parte em que dá nova redacção aos artigos 17.º, por concluir que as "normas questionadas" relativas ao procedimento de selecção por concurso do Conselho Executivo ou Director não respeitarem uma das opções político-legislativas fundamentais consagradas na Lei de bases do Sistema Educativo a eleição democrática dos órgãos que asseguram a direcção dos estabelecimentos dos ensinos básico e secundário (artigo 48.º, n.º 4), o que gera, segundo o Tribunal Constitucional, um vício de inconstitucionalidade orgânica. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados O projecto de Decreto-lei que se encontra em consulta pública, do Governo do Partido Socialista a nível nacional, não passa, na sua matriz estrutural, de uma cópia, com algumas diferenças, umas para melhor, outras para pior, do nosso Decreto Legislativo Regional 4/2000 e que foi considerado inconstitucional. Senão vejamos: O projecto de decreto-lei do Governo da República dota a Escola de um órgão colegial de direcção estratégica, chamando Conselho Geral em que têm representação o pessoal docente e não docente, os pais e encarregados de educação, os alunos, no caso do ensino secundário, as autarquias e a comunidade local, nomeadamente as instituições, organizações e actividades económicas, sociais, culturais e científicas. A este órgão caberá a aprovação das regras fundamentais de funcionamento da escola (regulamento interno), as decisões estratégicas e de planeamento (projecto educativo, plano de actividades) e o acompanhamento e fiscalização da sua concretização (relatório trimestral e anual de actividades). O que diz o diploma regional a este respeito: O órgão colegial de direcção responsável pela definição da política educativa da escola é o Conselho da Comunidade Educativa, é o órgão de participação e representação da comunidade educativa, devendo estar salvaguardada na sua composição os representantes dos docentes, dos pais e encarregados de educação, dos alunos, do pessoal docente, não docente, da autarquia local e ainda representantes das áreas da saúde e social e das actividades de carácter cultural, artístico, científico, ambiental e económico. Compete a este órgão aprovar o projecto educativo da escola e acompanhar e avaliar a sua execução, aprovar o regulamento interno da escola, o plano anual de actividades e apreciar os relatórios periódicos e o relatório final de execução do plano anual de actividades. No que concerne à eleição, os representantes dos docentes, dos alunos e do pessoal não docente nos órgãos colegiais de direcção previstos, quer no projecto de decreto-lei do Governo da República (Conselho Geral), quer no Decreto Legislativo Regional n.º 4/2000, (Conselho da Comunidade Educativa) são eleitos por distintos corpos eleitorais. Os outros representantes são indicados pelas respectivas organizações. O órgão de administração e gestão, no projecto de decreto-lei do Governo da República, é o director (órgão unipessoal; não há lugar para um órgão colegial, é puramente um órgão singular), é responsável nas áreas pedagógica, cultural, administrativa e financeira, e é coadjuvado por um pequeno número de adjuntos e é-lhe conferido o poder de designar os responsáveis pelas estruturas de coordenação e de supervisão da escola. Para recrutamento do director, desenvolve-se um procedimento concursal é por concurso em que para a avaliação das candidaturas se considera obrigatoriamente, a análise do curriculum vitae de cada candidato, a análise do projecto de intervenção na escola e o resultado de entrevista individual realizada com o candidato. Consideram-se Pág. 3
4 qualificados para o exercício de funções de administração e gestão das escolas os professores que preencham um dos seguintes requisitos: sejam detentores de habilitação própria e específica e possuam experiência correspondente a um mandato completo no exercício de cargos de direcção, administração e gestão escolar. É eleito (escolhido) pelo Conselho Geral, não é eleito pela comunidade, como era o 115. Existe limitação de mandatos, não sendo permitida a sua recondução ou eleição para um quarto mandato consecutivo, nem durante o triénio imediatamente subsequente ao termo do terceiro mandato consecutivo. O que é que se passa no Decreto 4/2000? O órgão de administração e gestão pode ser assegurado por um órgão colegial (Direcção Executiva) ou por um órgão unipessoal (director), ao contrário da República que é apenas um órgão singular vejam a centralização! Vejam a questão da liderança que nós tanto defendemos e que agora, vejam lá o que está a acontecer! de acordo com o regulamento interno (pode ser um órgão colegial, ou um órgão unipessoal) e é o órgão de gestão nas áreas pedagógica, cultural, administrativa e financeira. O Conselho Executivo ou director é recrutado mediante concurso e consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão das escolas os docentes que preencham uma das seguintes condições (vejam como é diferente do outro): sejam detentores de habilitação específica e possuam experiência correspondente a um mandato completo no exercício de cargos de direcção, administração e gestão escolar. O Conselho da Comunidade Educativa escolhe o candidato mediante a análise do curriculum vitae, da avaliação curricular e da entrevista profissional de selecção. Deverá ser junto projecto contendo as grandes linhas de acção a serem cumpridas pelo conselho executivo ou director no decurso do respectivo mandato. Através deste estudo comparativo podemos verificar que os órgãos de direcção, administração e gestão seguem, grosso modo, as mesmas regras e os mesmos procedimentos. O que antes era inconstitucional agora, se calhar, passa a ser constitucional! Contudo é notória uma diferença no sentido de uma maior centralização e de menor democraticidade no projecto de decreto apresentado pelo Governo da República. O referido diploma procura reforçar a liderança nas escolas e passo a citar "Impunha-se, por isso, criar condições para que se afirmem boas lideranças e lideranças fortes, para que em cada escola exista um rosto, um primeiro responsável, dotado da autoridade necessária para desenvolver o projecto educativo e executar localmente as medidas de política educativa. A esse responsável poderão ser assacadas as responsabilidades pela prestação do serviço público de educação e pela gestão dos recursos públicos postos à sua disposição". Passamos a ter um director, escolhido pelo Conselho Geral que é eleito pela comunidade e que não só escolhe os seus adjuntos, mas também os coordenadores de departamento e os directores de turma. Vejam lá! Até agora o director da escola, no nosso diploma, o conselho executivo não podia escolher, são eleitos os chefes de departamento e os delegados. É interessante esta tendência para o reforço das lideranças na escola, proposta pelo Governo do Partido Socialista, quando ainda há bem pouco tempo, éramos acusados de anti democratas, de atentar contra a autonomia e a democraticidade das escolas. Diz o nosso maior poeta, Luís de Camões "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança (canção imortalizada por Zé Mário Branco). Só é pena que o Partido Socialista e o seu governo tenham acordado demasiado tarde para uma situação, já testada e experimentada, e que foi aqui denunciada, pela grande maioria dos países da União Europeia e da OCDE, e que com esta perda de tempo deu origem a consequências graves para a formação e qualificação dos nossos jovens, com custos demasiados elevados para a qualidade e para o desenvolvimento do nosso país. Desde há muito que era imperioso esta mudança de paradigma. O País apostou forte na Educação, com um dos maiores PIBeducação da União Europeia, do mundo ocidental, mas os resultados nunca acompanharam este forte investimento. Continuamos a ter níveis elevados de insucesso escolar, fracos níveis de desempenho, quer dos alunos, quer dos professores, fracos níveis de exigência e de qualificações profissionais e dos mais baixos níveis de literacia da União Europeia. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Perante esta proposta que considero bastante atrevida e até provocadora não posso ficar indiferente, porque mexe com o meu ser, com a minha personalidade, com os meus valores, com a minha idiossincrasia. Considero-a repleta de contradições, de falsas modéstias, de falta de vergonha, bem à maneira socialista, perdoem-me senhores deputados socialistas se vos ofendi. Como é que possível, como é admissível à luz da democracia, que tanto defendem, que o Presidente do Conselho Geral (neste diploma) não possa ser um professor, quando o número de representantes do pessoal docente não pode ser inferior a 30% nem superior a 40% da totalidade dos membros do Conselho e quando esses membros se encontram de pleno direito e são eleitos por todos os docentes da Escola? Defendem uma gestão executiva a cargo de profissionais da educação, mas ao mesmo tempo, têm uma atitude eminentemente política de desconfiança e de desconsideração da classe profissional dos professores. Como explicar que o recrutamento do Conselho Executivo ou Director, por concurso, previsto no diploma aprovado pela Assembleia Legislativa Regional Decreto Legislativo Regional n.º 4/2000 tenha sido considerado inconstitucional, tenha sido ferido de inconstitucionalidade orgânica pelo Tribunal Constitucional por não respeitar uma das opções político-legislativas fundamentais consagradas na Lei de Bases do Sistema Educativo a eleição democrática dos órgãos que asseguram a direcção dos estabelecimentos dos ensinos básico e secundário (artigo 48.º, n.º 4) e que faça parte integrante do projecto de decreto do Governo da República? Será que por ser do governo socialista do Rectângulo se enquadra na lei de bases, sem violar o princípio da democraticidade, da eleição? Este modelo proposto pelo governo do Partido Socialista afirma à boca cheia, como lhe apraz, que constitui como terceiro objectivo o reforço da autonomia das escolas, mas, se olharmos atentamente para o diploma, de uma forma rápida mas sucinta, de uma forma taxativa e imperativa impõe no seu artigo 42.º, n.º 1, que o número de departamentos curriculares de cada agrupamento não pode exceder quatro nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, podendo atingir seis, desde que tenha educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico. É curioso verificar um certo desnorte e uma falta de consistência na articulação e filosofia que enforma o referido Pág. 4
5 diploma. Diz que pretende criar condições para que se formem boas lideranças e lideranças fortes, para que em cada escola exista um rosto, mas ao mesmo tempo limita os mandatos daqueles que querem dar, de uma forma continuada e empenhada, com profissionalismo e competência, o seu contributo na prestação de serviço público. Passados três mandatos têm que interromper um para descansar, com certeza, pensamos nós, podendo continuar de seguida. É mais um sinal de desconfiança nas lideranças, mas que fazer, não há remédio para curar uma doença que é congénita e que constitui um complexo de esquerda. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Perante o cenário aqui, por mim, traçado e que não oferece mais comentários e que de uma forma tardia, reflecte, traduz e consagra muito daquilo que sempre defendemos e nos batemos por implementar na Região, continuamos no entanto expectantes e atentos às diversas posições tomadas e a tomar pelos diversos partidos, com assento neste Parlamento no que concerne a esta matéria. Tenho a convicção, mas posso me enganar, que ou vão engolir mais um elefante, é mais um, entre outros presentes do vosso amigo e solidário governo socialista da república ou vão enjeitar mais uma "criança" concebida e gerada no rectângulo. É de toda a pertinência e acutilância fazer uma pequena retrospectiva, para memória futura, como sói dizer-se, actualmente, das diversas posições tomadas pelos interlocutores dos diversos partidos aquando das diversas intervenções e debates sobre as propostas de diploma sobre regime de administração e gestão escolar que foram presentes a este Parlamento. Dizia o PS na altura: Este documento (estou a transcrever, era sobre o 4/2000, que não era o 4/2000 ainda, era a proposta) afigura-se-nos, repetimos, inteligentemente construído no sentido de manter no poder regional o controlo total das escolas (agora vejam, com um director imposto, escolhido por concurso). Em concreto, não podemos aceitar que este diploma não assegure que o órgão de direcção executiva seja garantido através da eleição democrática " Com esta proposta dizia o PS na altura o Governo demonstra que é contra uma política de coresponsabilização, é assumidamente contra a participação das pessoas, é contra a imaginação e o sonho, é contra o progresso, é contra a ciência, é contra a democracia, a autonomia e a liberdade, é contra a descentralização, é contra a própria dinâmica social. Este projecto de Decreto Legislativo Regional que o Governo aqui trouxe apenas visa, no essencial, fazer dos professores meros funcionários públicos " Ainda mais dizia o PS: Apesar da vossa bancada parlamentar ser maioritária podem estar certos que tudo faremos para que esta Lei da República (Decreto-lei n.º 115-A/98) seja cumprida na Madeira, naquilo que consideramos essencial, portanto sem prejuízo das competências dos respectivos órgãos de Governo próprio " Diziam ainda: Os senhores acham que é preferível centralizar a decisão (como que nesta proposta não haja centralização!); nós acreditamos na participação da decisão. Os senhores acham que um decide por todos (cá está, o director é um órgão unipessoal); nós acreditamos que a organização se baseia nas relações horizontais e não numa organização hierárquica, autoritária, que garante a ordem do controlo de cima para baixo; nós acreditamos no fortalecimento da democracia e não poder falar no poder unipessoal ". Dizia o CDS/PP na altura também: " já então que nós não concordávamos que a direcção, neste caso a comissão directiva e o director fossem recrutados por concurso. Nós sempre defendemos a eleição " Na altura, não era! Dizia também a UDP: Este documento é significativo no que diz respeito à visão que existe da autonomia das escolas, tem autonomia quanto baste, tem autonomia condicionada, condicionada em muitos casos à decisão final da Secretaria Regional da Educação " O PCP, também na mesma altura, dizia: O projecto que hoje está em análise a respeito da autonomia e gestão das escolas constitui nos seus aspectos essenciais uma proposta profundamente mistificatória e retrógrada O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito bem! O ORADOR:- O PSD: "Não basta apenas pensar no poder e participação dos docentes. O que importa é criar um modelo que garanta democraticidade e a participação dos docentes e que garanta também uma maior eficácia e uma maior eficiência no modo de funcionamento da escola, porque o que nos move, o que importa são os alunos, que constituem a centralidade de qualquer sistema educativo A oposição comunista/socialista continua agarrada a mitos e chavões que o tempo já apagou e que já passaram ao baú da história. As novas teorias da gestão actual não se compadecem com modelos arcaicos e com base no amadorismo e na boa vontade dos docentes. Deixemo-nos de ilusões, de romantismos dizia eu, na altura o tempo presente é de inovação, de mudança, é um tempo de oportunidades que não se devem perder, sob pena, de uma vez mais, perdermos o comboio da modernidade " Mais ainda: " Somos adeptos do princípio da liderança, baseada na competência, na experiência e no profissionalismo. Hoje, a complexidade do processo educativo, exige uma gestão eficiente e eficaz. Uma gestão profissionalizada. Uma gestão que envolva todos os parceiros sociais e educativos, uma gestão que esteja atenta à mudança, à inovação, ao mundo das novas tecnologias, à sociedade do conhecimento, aos desafios da globalização". " Marçal Grilo dizia eu na altura refere que a liderança é um dos pontos fundamentais para construir uma boa escola. Acresce que "o futuro director diz ele além de ser gestor, terá de ter estatuto próprio, ter reconhecimento social, ser altamente capacitado e bem remunerado, seleccionado de entre os professores mais qualificados". Dizia também Roberto Carneiro é "contra a gestão de mercearia" e acrescenta que deverá existir "investimento na formação inicial e permanente desta elite de directores e contratos individuais de direcção, responsabilizando-os por resultados e metas." Pág. 5
6 Pág. 6 Burburinho na bancada do PCP. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Poderia terminar a minha intervenção, com sobranceria e arrogância, como outros o fazem, dizendo que o tempo deu-nos razão e referindo um ditado popular muito conhecido: Quem ri por último ri melhor". Contudo termino com um lamento, com uma constatação do muito tempo perdido com ideias preconcebidas, com complexos e recalcamentos que a Revolução de Abril não conseguiu apagar. De facto, com este atraso de quase 10 anos perderam os nossos jovens que poderiam ter tido mais e melhor educação, perdeu a Região e o País um conjunto de oportunidades que, de certo, muito teriam contribuído para um melhor desenvolvimento e progresso no contexto da União Europeia. Mas mais uma vez, como diz o ditado mais vale tarde do que nunca." Muito obrigado. Transcrito do original. Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado André Escórcio para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Jorge Moreira, começo por dizer que com o mal e com os erros dos outros eu posso muito bem. A minha convicção, Sr. Deputado, está expressa na Lei de Bases e está expressa também na Constituição da República Portuguesa. Defendo, e continuarei a defender, que os actos electivos são preferíveis em relação aos actos meramente administrativos, os actos de concurso e portanto, de provimento. Isto não exclui, como é óbvio, a necessidade de formação complementar específica no âmbito da gestão. É óbvio que um gestor de uma escola tem que ter conhecimentos ao nível da gestão de recursos humanos, tem que ter conhecimentos profundos ao nível, por exemplo, da liderança. Só que a escola não é uma empresa, Sr. Deputado! Os critérios pedagógicos devem sobrepor-se a todo o momento aos critérios de natureza administrativa. Os critérios pedagógicos não podem ficar aquém. Diz V. Exa. que a escola tem que ter um rosto. Sempre tiveram, Sr. Deputado! E que o que de bom acontece nas escolas V. Exa. reconhecerá que fica a dever-se, em condições adversas, aos professores que muito embora não tendo a formação específica na área da gestão, acabam por desempenhar O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- cabalmente as suas funções. Já termino, Sr. Presidente. V. Exa. lamentavelmente, do meu ponto de vista, acabou por fazer um ataque aos professores que humildemente trabalham e desenvolvem acções profícuas dentro das escolas. E a pergunta que lhe quero deixar é esta: como é que V. Exa. interpreta este paradoxo da sua intervenção, por um lado a defesa do sistema do concurso, por outro lado o facto de V. Exa. ter sido eleito e desempenhar cabalmente a sua função, e com o apoio de, julgo eu, 30 ou 30 e tal por cento dos seus pares na assembleia de escola? Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Jorge Moreira para responder, tem a palavra. O SR. JORGE MOREIRA (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado André Escórcio, reconhecendo a sua capacidade e o respeito que tenho para consigo, eu nunca fiz um ataque aos professores na minha intervenção. Chamei à atenção para a desconfiança do próprio Governo socialista da República que quer retirar os professores da direcção e do conselho geral. Agora, acho interessante que o Sr. Deputado uma vez mais, o Sr. Deputado que é um leitor, que lê muito sobre a gestão, que eu também leio mas também estou no terreno, acho interessante que mais uma vez foi derrotado pelo seu partido nacional. V. Exa. não interpretou a mudança. Aliás, o Sr. Deputado André Escórcio votou com certeza no Governo da República! E nas grandes linhas estratégicas do Governo, em 1995, tive oportunidade de ver e confrontei com o Programa do Governo, e diz lá, e o senhor estava distraído, e votou, e diz assim (isto é do PS, em 95, do programa do Governo): estabelecido um quadro comum a todas as escolas ou agrupamentos com colegialidade na direcção estratégica (que é o tal conselho geral), participação da comunidade local, gestão executiva a cargo de profissionais de educação são admitidas e estimuladas diferentes formas de organização e gestão. Está aqui previsto já! Os senhores votaram, deram carta branca ao governo para elaborar um diploma profundo, levando em conta o nosso, que foi chumbado pelo Tribunal Constitucional, e que afinal temos razão! E os senhores realmente têm que engolir mais um elefante. Burburinho na bancada do PS. Ou o senhor demarca-se do Governo da República ou então tem que engolir mais um elefante! Portanto, Sr. Deputado André Escórcio, reveja o seu pensamento, leia muito mais outras opções para que não fique mais uma vez à margem da história! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Edgar Silva para um pedido de esclarecimento, tem a palavra.
7 O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Jorge Moreira, a questão que o Sr. Deputado traz a este Parlamento é uma questão que é pertinente. É que no essencial, se foi inconstitucional o diploma emanado neste Parlamento, porque é que não há-de ser inconstitucional pelo facto de ser da maioria da Assembleia da República. Essa é uma questão que é pertinente. Da nossa parte, estamos à vontade, porque estivemos contra o diploma nacional quanto à gestão, administração das escolas aprovado então na Assembleia da República, e estivemos contra aquele que foi o processo aqui desenvolvido na Região Autónoma da Madeira com o processo de ridículo democrático, de ridículo legislativo que ainda está em curso, e portanto esse beco sem saída por onde entrou o PSD e o Governo da Região, que criou uma situação caótica na gestão e na legitimidade das direcções executivas das escolas, nós sempre fomos contra essa perspectiva. Agora, o Sr. Deputado deveria estar aqui a congratular-se. O Sr. Deputado, na prática, o que fez indirectamente foi um louvor a Sócrates! O Sr. Deputado o que fez foi um hino de louvor a Sócrates e às suas políticas, porque finalmente aquilo que o Dr. Alberto João dizia, segundo a vossa lógica, que era a bandalheira do Grilo, finalmente agora, aquela que nós dizíamos ser a bandalheira do Santos vai ser adoptada a nível nacional! E portanto, o que V. Exa. fez aqui, na prática foi isso, um hino de louvor, de exaltação, de congratulação a esta conversão, a esta súbita conversão de José Sócrates e do seu governo não à bandalheira do Grilo, como chamava Alberto João, mas à bandalheira do Santos que imperou e impera na Região Autónoma da Madeira! Digo Santos, porque era o Francisco Santos então quem era responsável por essa área. Entretanto, entramos naquela fase budista de reflexão, esta em que estamos agora, que é um novo ciclo sobre a educação O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Mas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a questão que gostaria de colocar ao Sr. Deputado é esta: considera ou não que cada vez mais aquilo que se confirma é que o PSD e o PS no essencial não se distinguem quanto às suas políticas? Ou seja, o que o PS na República faz com esta proposta em relação às escolas é na prática converter-se àquelas que são há muito tempo, há um década, como dizia o Sr. Deputado, as orientações, as opções e as propostas do PSD para o sector da educação! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, faz favor de concluir. O ORADOR:- Cada vez mais PSD e PS não se distinguem no essencial! Alberto João vai ter dificuldades evidentes O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Jorge Moreira para responder, tem a palavra. O SR. JORGE MOREIRA (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Edgar Silva, honra lhe seja feita: o Partido Comunista Português praticamente não muda desde 76! Isso é verdade. Parou no tempo! Está agarrado Comentários do Sr. Edgar Silva (PCP). Burburinho geral. Isso é verdade, isso é verdade! Honra lhe seja feita! Tem sido uniforme na sua argumentação, porque se agarrou a um rochedo, agarrou à tal Jangada de Pedra, lá do seu do escritor que é vosso amigo, José Saramago, agarrou-se a essa Jangada de Pedra O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Camarada! Burburinho geral. O ORADOR:- Camarada, ainda mais essa! E amigo também. Não sei se é amigo, não sei se é amigo agora já se refugiou um pouco e está lá nas Canárias, exilado! Mas, os senhores agarraram-se a um rochedo, que é a tal jangada, que é a tal gestão democrático que já passou muito! Repare, isso já foi em 1976! Na altura, há uma viragem do 25 de Abril, era natural e foi salutar que houvesse uma mudança na gestão, e realmente esse modelo foi aplicado, e foi aplicado com sucesso, apesar das dificuldades, como dizia o Sr. Deputado André Escórcio, de professores sem formação e que assumiram funções de gestão. Agora, passados 30 anos, com a mudança, com o século XXI, com as novas tecnologias, os senhores ainda acham, ainda têm a lata desculpe o termo de dizer que mantêm a mesma filosofia? Comentários do Sr. Edgar Silva (PCP). Oh! Sr. Deputado Edgar Silva mude! Mudem a vossa mentalidade! Aliás, agarrem no soneto de Camões, leiam com atenção, porque vão ver que aquilo é uma grande mensagem para vós: o tempo passa, o tempo muda e as pessoas não se compadecem com a vossa paragem! Pág. 7
8 Pág. 8 Vozes do PSD:- Muito bem! Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sra. Deputada Nivalda Gonçalves para uma intervenção, tem a palavra. A SRA. NIVALDA GONÇALVES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a habitação é uma prioridade na vida dos jovens, na sua emancipação e na constituição de família. Uma das formas de acesso à habitação é o arrendamento. O incentivo ao arrendamento jovem criado em 92 tem sido um importante apoio no acesso à habitação. O novo programa de incentivos ao arrendamento jovem designado Porta 65 é uma clara injustiça à nossa juventude, no acesso ao apoio ao arrendamento destinado a habitação. O nome Porta 65 numa alusão ao artigo 65.º da Constituição é um claro atentado ao próprio direito consagrado nesta Constituição, que salvaguarda que todos têm o direito para si e sua família a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto, que preserve a intimidade pessoal e privacidade familiar. O Porta 65 está a dar muitas dores de cabeça ao Governo socialista, pelo prolongamento do prazo das candidaturas devido a dificuldades e problemas informáticos, pela limitação orçamental e limitação das condições de acesso desajustadas da realidade. Por incrível que parece, o Governo da República reconheceu um dos seus erros e declarou que irá rever os critérios do programa. Muitos jovens têm batido com o nariz na porta, que é mais uma barreira do que porta, quando tentam aceder aos incentivos deste novo programa do arrendamento jovem. Os limites admitidos estão completamente desfasados da realidade das rendas que são praticadas nos principais centros urbanos do país. A título de exemplo, o limite máximo da renda admitida para um T1 em Lisboa não pode ultrapassar os 340. Onde é que se encontra habitações com rendas destes valores? Em relação à taxa de esforço, por exemplo, um jovem com um ordenado de 650, o valor máximo da renda permitida é 260, ou seja, 40% do seu rendimento. Ambos estes critérios acabam por excluir qualquer possibilidade de apoio. O paradoxo desta nova lei criada pelo Governo socialista é que como a taxa de esforço é percentual, quanto maior for o salário, maior será a renda admitida e maior o subsídio atribuído, beneficiando quem ganha mais e excluindo do apoio quem ganha menos. O Governo socialista já prometeu rever as regras no próximo ano, e já assumiu o mínimo que podia assumir. No entanto, muitos jovens continuam sem acesso aos apoios, restando-lhes esperar e acreditar que o Governo de José Sócrates vai mesmo mudar as regras de acesso. Mas mudanças que venham de encontro às reais necessidades dos nossos jovens. E relembremos o que está escrito no programa do Governo da República como prioridade: facilitar o acesso aos jovens na habitação. Em nada este novo programa veio facilitar e melhorar o acesso à habitação. Apenas dificulta, apenas exclui, apenas agrava. As implicações da implementação de tão injusto programa podem passar pelo aumento da precariedade da situação dos jovens, maior abandono e degradação dos centros urbanos, diminuição da qualidade de vida e da possibilidade, do direito consagrado na Constituição, de ter uma habitação condigna e pode promover o favorecimento das transacções ilegais entre arrendatários e senhorios e consequente perda de receita fiscal, sendo o Estado conivente com esta situação e ainda o agravamento das debilidades do mercado de arrendamento. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na Madeira verificou-se o que já se previa com a extinção do IAJ e implementação deste novo programa Porta 65 : um claro atentado ao acesso a um programa que deixa de existir para os jovens madeirenses. É completamente impossível a um jovem madeirense ter acesso a este tipo de apoio. A alteração mais penalizadora é uma redução do prazo de apoio que passa de 5 para 3 anos, e o apoio é decrescente ao longo dos 3 anos, podendo existir inclusive só no primeiro ano. Esta redução não permite garantir a estabilidade da vida profissional dos jovens. Uma análise cuidada do mercado de arrendamento na Região permite concluir que a aplicação deste programa está muito condicionada. As rendas máximas permitidas são para um T1, 220 ; para um T2 e T3, 360 ; para um T4 e T5, 450. Embora sejam as segundas mais elevadas que o programa permite a nível nacional e que tenham a intenção de uma redução nos preços praticados no mercado de arrendamento, associado ao novo regime de arrendamento urbano em vigor neste momento, mais um projecto do Governo socialista com fraca aplicação, o programa devia prever uma solução de apoio não fazendo com este programa não signifique mais do que uma perda de um apoio sem outra alternativa criada. E se dúvidas ainda subsistem, verificou-se uma redução de cerca de 100 jovens actualmente apoiados pelo IAJ para apenas 2 jovens inscritos no Porta 65, uma redução de 98% nos apoios do Estado ao programa de arrendamento destinado a jovens madeirenses. Nem é um apoio aos jovens madeirenses, pois mesmo estes dois candidatos existentes são professores oriundos do Continente, que estão a residir provisoriamente aqui na Região. A intenção do Governo da República sempre foi clara quanto à criação de um programa para reduzir custos no Orçamento de Estado, passando o apoio de 60 milhões de Euros em 2006, para 12 milhões de Euros por cada fase de candidatura. O Estado irá poupar mais do que previa, pois as candidaturas aprovadas serão tão poucas que sobrará até orçamento. Não é de nenhuma forma justificável a exclusão automática de todos os jovens madeirenses a este programa. Reivindicaremos melhorias reais e significativas a este programa. Muitos jovens, confrontados com esta situação, manifestam a sua indignação diariamente em vários espaços de discussão. Programam uma manifestação para dia 10 em Lisboa, Porto e Coimbra, colocando até questões de desespero perante uma candidatura que não funciona, valores que não são aceites e uma linha telefónica de apoio que não atende. Espero que seja realidade suficiente para que todos olhemos esta situação de forma sincera e frontal. Uma mensagem final para o PS-Madeira, que diz defender os madeirenses: não esconda mais uma vez a cabeça. E faço até uma sugestão: que um deputado desta Casa, do PS, com os seus contactos preferenciais vá a Lisboa reunir
9 com José Sócrates e levar a pasta com o relatório da aplicação deste programa na Madeira. De Certeza que a pasta será bem leve! Levará uma pasta vazia e uma porta fechada aos nossos jovens. Tenho dito. Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Leonel para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Sra. Deputada colocou o dedo numa das feridas mais sentidas pela nossa juventude neste momento. É um drama, que hoje são raros os jovens que tiveram a infelicidade de recorrer ao banco para terem juros bonificados, para adquirirem as suas habitações, estão em situações dramáticas! São centenas. V. Exa. conhece tão bem como nós. Conheço pessoas que em Janeiro do ano passado pagavam 500 e que agora, com a evolução dos juros, passaram a pagar 700. É uma coisa maluca, estrondosa, e que depois não é fácil a gente dizer que vai fazer um part-time para resolvermos esse problema, porque é cada vez mais difícil também encontrar part-times. Mas o que eu gostava aqui de colocar não é só a constatação destes factos. Todos nós conhecemos o problema. Agora, V. Exa. tem conhecimento que em Novembro apresentámos aqui uma proposta em que pretendíamos acima de tudo também contribuir para um programa específico de ajuda ao arrendamento aos jovens, V. Exa. afirmou aqui neste Plenário que não havia necessidade porque a Porta 65 resolvia todos os problemas. Agora já não resolve? Disse que havia o programa nacional e portanto não havia necessidade dum programa regional. O que é que se alterou então daí para cá? Eu acho que nestas situações é preciso, quem tem tectos de vidro, ter algum cuidado! Porque nessa altura, para recusarem o projecto que nós apresentámos, um programa específico de ajuda ao arrendamento jovem O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- V. Exa. afirmava que havia um programa nacional e agora constata que não, que não serve?! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sra. Deputada Nivalda para responder, tem a palavra. A SRA. NIVALDA GONÇALVES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, obviamente que a habitação é uma questão que nos preocupa a todos nós e preocupa os jovens. Agora, Sr. Deputado Leonel, leia bem os diários da sessão desse dia e vai ver que eu não disse que o Porta 65 resolvia a questão dos jovens. Sabíamos desde a altura que todos os critérios do Porta 65 eram muito limitativos e essa nossa crítica veio-se a confirmar agora, aquando do prazo das candidaturas. E o que nós esperamos é que sejam feitas as alterações necessárias para os madeirenses também poderem usufruir dum programa que é nacional e que o Orçamento de Estado não pode fechar os olhos aos madeirenses e excluí-los automaticamente. Porque se a intenção é reduzir no Orçamento de Estado, não vamos implicar essa redução do Orçamento de Estado só ao Orçamento da Região. O Estado deve ter o compromisso perante todos os jovens de todo o país que também deve aplicar o programa aqui na Madeira. E se a intenção é reduzir custos no Orçamento da Região, também deve ser assumido algum compromisso perante esta situação do Orçamento de Estado, como vinha a ser no IAJ. E por isso mesmo é que havia 100 jovens que deixam de ter o apoio agora, porque o Sr. Sócrates entendeu que vai reduzir os custos do Porta 65. Se dispensava 60 milhões de Euros e vai passar a 12 milhões de Euros por ano, nem os 12 milhões de Euros vai conseguir aplicar, a menos que alargue os critérios de acesso a este programa e que o aplique também aos madeirenses, porque não somos portugueses de segunda. Estamos num país e devemos estar incluídos nesse programa! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Entramos na segunda parte do período de antes da ordem do dia, com um Voto de Protesto da autoria do MPT, pelo novo aumento das tarifas da TAP para os voos entre a Madeira e o Continente. Consta do seguinte: Voto de Protesto "Pelo novo aumento das tarifas da TAP para os voos entre a Madeira e o Continente" A taxa de combustível, parte integrante do valor das tarifas aéreas em vigor entre a Região e o Continente, vai sofrer um agravamento dos actuais 12 para 18 o que significa um acréscimo de 6 nos preços que os madeirenses e portosantenses vão ter que pagar se quiserem, como natural e legitimamente querem, e seja por que motivo for, deslocar-se ao Continente. Para quem vive na Região, ir ao Continente português é, apenas, uma viagem dentro de Portugal e como tal deve deveria ser encarada por quem tem a responsabilidade de, técnica e politicamente, decidir sobre as tarifas aéreas a vigorarem para os trajectos referidos. Decidir, sem hesitar, que os madeirenses não merecem o cuidado de uma maior e melhor ponderação sobre as políticas de transportes e sobre os preços que vão ter de suportar e pagar, é agir discriminando negativamente portugueses, tão portugueses como todos os outros; é ignorar o imperativo da coesão nacional; é pôr em acção uma subliminar prática de intolerável separatismo; é, enfim, considerar os madeirenses e os portosantenses como parentes pobres e indignos do respeito de Portugal e dos portugueses. Pág. 9
10 Para quem vive na Região, a escolha não é sequer possível. A TAP tem o monopólio do único meio de transporte que pode servir na aproximação da Região Autónoma da Madeira ao Continente e vice-versa e seria nesta perspectiva que deveriam ser formuladas as tarifas a aplicar. Para que fique claro, saliente-se que já é possível, e por cerca de metade do preço da tarifa de residente, ir a Londres (ida e regresso) e que, só em tempo de viagem, esta equivale a cinco vezes mais do que entre Lisboa, Porto ou Faro e o Funchal. O MPT-Madeira, Partido da Terra, não quer calar a sua indignação face a mais este aumento nos preços das viagens aéreas entre a Região e o Continente; e não se conforma, com mais este "chega para lá" que o Continente faz a todos os nossos conterrâneos, empurrando-os para mais longe da possibilidade de sermos todos iguais; não quer ignorar o silêncio (cúmplice?) que tem vigorado por parte de quem tinha a obrigação da denúncia e do protesto. Assim, face a tudo o que ficou registado, a Assembleia Legislativa" da Madeira aprova o presente Voto de Protesto pelo novo aumento das tarifas da TAP para os voos entre a Região Autónoma da Madeira e o Continente, com a consciência de, ao fazê-lo, interpretar a vontade mais sentida de todos: os madeirenses e portosantenses. Funchal, 10 de Janeiro de 2008 A Representação Parlamentar do MPT-Madeira, Ass.: João Isidoro Gonçalves.- Nota: Do presente Voto, deverá ser dado conhecimento ao Sr. Presidente da República; ao Sr. Presidente da Assembleia da República; ao Sr. Primeiro-ministro e aos deputados eleitos pelo Círculo Eleitoral da Madeira à Assembleia da República. Está em discussão o texto do voto. Sr. Deputado João Isidoro para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JOÃO ISIDORO (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, até hoje e salvo algumas pequenas experiências, a TAP tem mantido o monopólio das viagens entre o Continente e as regiões autónomas. E também salvo algumas boas excepções, a TAP tem prestado um mau serviço à Madeira e aos madeirenses. São preços altíssimos nas suas tarifas, são as sistemáticas perdas de malas que todos nós temos conhecimento, são atrasos nas viagens e cancelamentos de voos, e por isso a TAP, praticando estes preços elevadíssimos, não tem dado aos madeirenses e aos açorianos um bom serviço no transporte aéreo. E não deixa de ser curioso que tendo aumentado o preço do petróleo, um destes dias, a TAP imediatamente tenha aumentado de 12 para 18 sobre a taxa dos combustíveis. Aliás, ainda há dias a Associação Nacional dos Retalhistas, de venda de combustíveis, disse numa conferência de imprensa a nível nacional, que quando há um aumento de preço do petróleo, ele só produz efeito prático no consumidor, neste caso em Portugal, 3 a 4 meses depois. E a questão também que se coloca aqui é saber se é do ponto de vista até moral correcto que a TAP tenha automaticamente aumentado estes preços, porque sendo assim, teria então ainda reservas para muitos meses e teria poupado Pág. 10 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. e teria poupado muito dinheiro aos madeirenses que querem viajar. Por outro lado, e termino já, Sr. Presidente, como é que se justifica que as empresas de baixo custo, que viajam com preços substancialmente mais baixos do que a TAP, quando há estes aumentos do petróleo, não aumentem os seus já baixos preços e a TAP, que tem preços elevadíssimos, pratique preços com esta forma, que é para discriminação de todos aqueles que querem viajar e sair da terra por razões diversas. E permita-me, Sr. Presidente, só para dizer que no parágrafo quinto, onde está escrito cinco vezes mais, digamos, é o dobro. Era só este pequeno pormenor, que fosse tido em atenção. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Victor Freitas para uma intervenção, tem a palavra. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ainda há algum tempo atrás, aquando dos últimos aumentos, esta Assembleia aprovou um voto com estas características e julgo que o remeteu às entidades que hoje são focadas no final deste voto, como nota, mas não teve qualquer efeito. De facto, a Região Autónoma da Madeira, o seu grande problema é os transportes aéreos. É um grave problema para a Região Autónoma da Madeira. Temos tarifas aéreas que são escandalosas em termos de custos, entre a Madeira e Lisboa ou a Madeira e o Porto, o que temos assistido ao longo dos anos é que a TAP tem utilizado a Região Autónoma da Madeira como um nicho de mercado que é extremamente rentável. Por outro lado, o que temos assistido é que entretanto se deu passos no sentido da liberalização do transporte aéreo. Era bom e importante que o Governo Regional e o Governo da República conseguissem com que outras transportadoras fossem, digamos, metidas nesta linha, no sentido de despoletar a concorrência, porque não há concorrência neste momento, nem a TAP, nem a SATA têm concorrentes à altura que permita o abaixamento dos preços, e era necessário que de facto existisse esse esforço da parte do Governo Regional e do Governo da República no sentido de outras transportadoras operarem nas linhas entre a Madeira e o Continente. Por outro lado, nós não podemos fugir àquilo que é a realidade dos preços do petróleo, que já atingiram os 100 dólares ao barril e os nossos votos acabam tendo aqui um papel de David contra Golias, mas julgo que o resultado final não será como na Bíblia, porque o preço do petróleo vai continuar a crescer, naturalmente, é um sinal dos tempos, já atingiu valores O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, já excedeu o seu tempo.
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