01/03/ art. 126, CTN. Pessoa física ou jurídica que possui o dever de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária.
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- Luna Ramalho Damásio
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1 PROF DR SILVIO PRECIDO CREPLDI É a aptidão para ser titular do direito de o cumprimento da prestação pelo contribuinte, ou seja, é a envergadura para e os tributos, uma vez que não se confunde com a competência tributária, assim chamada a competência para instituir tributos mediante o exercício de competência legislativa, que é indelegável é delegável por lei ( ), nada impede que a pessoa política, tendo criado um tributo, delegue o direito de arrecadá-lo para pessoa diversa quele que recebe a atribuição para arrecadar o tributo poderá: : nesse caso, dá-se o fenômeno da ; caso, dá-se o : nesse Significa que no fato de o tributo ser cobrado (ou mesmo administrado) por outra pessoa, como ocorre com: os Sindicatos -, a OB a, o INCR - São casos de não alteram a, que - art 126, CTN Pessoa física ou jurídica que possui o dever de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária 1
2 Em princípio, o tributo deve ser cobrado da pessoa que pratica o fato gerador ou que tenha relação pessoal e direta com o mesmo Porém, em certos casos, o Estado pode ter interesse ou necessidade de cobrar o tributo de uma terceira pessoa só é possível nos casos dos impostos ( ), em que não há uma contraprestação por parte do Estado Portanto, as e as só podem ser cobradas do CTN rt 128 Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação responsabilidade tributária, ou sujeição passiva indireta, pode ocorrer nas seguintes modalidades: Substituição; Transferência Responsabilidade por Substituição Dá-se quando o dever de pagar o tributo por expressa determinação legal nasce de imediato na pessoa do responsável, art 150, 7º, CF Exemplo: o empregador e empregado, com relação ao IRRF Se o empregador deixar de reter, a ação do Fisco deve dirigir-se contra ele, e não contra o empregado, por ficar excluído da relação jurídico-tributária Espécies de no que tange ao : ou para trás Trata-se do adiamento do recolhimento do tributo para, de modo que o ônus fiscal recaia sobre o substituto legal tributário ou para frente cuida-se da antecipação do recolhimento do tributo, cujo fato imponível, se ocorrer, será verificado em momento posterior Desse modo, o recolhimento do é sem que se disponha de bases de cálculo que tenham o condão de dimensionar o fato gerador, haja vista que ele não se verificou (fato gerador presumido) Exemplo: veículos novos, ao serem levados das indústrias para as concessionárias, art 150, 7º, CF É o que ocorre com o leite cru e a cana em caule, por exemplo 2
3 ENTEND O QUE É SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRI É o pagamento antecipado do no início da cadeia produtiva QUEM PG? O recolhimento antecipado do imposto pode ser feito por indústrias, atacadistas (que compram fora do Estado) ou importadores RECOLHIMENTO DE NO REGIME TUL REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRI Indústria/tacado Varejista Consumidor final R$ 18 R$ 100 X Preço da indústria 18% R$ 27 R$ 150 X Preço da indústria 50% X Marge m de valor agreg ado 18% O que equivale aos R$ 150 do varejista R$ 9 R$ 150 X 18% - Preço da indústria R$ 18 Crédito Não recolhe mais Não paga Não paga Total de recolhido R$ 27 R$ 18 + R$ 9 = R$ 27 R$ 27 Neste exemplo, não há aumento de carga tributária, mas apenas a antecipação do recolhimento do, do varejo para indústria Responsabilidade por Transferência Ocorre quando a obrigação tributária, depois de ter surgido contra uma pessoa determinada (que seria o sujeito passivo direto), entretanto, em virtude de fato posterior, transfere-se para outra pessoa diferente (que será o sujeito passivo indireto) Comporta 3 hipóteses distintas: Solidariedade Sucessão Responsabilidade de Terceiros São modalidades de : (arts 124 e 125, CTN): única solidariedade Com efeito, a solidariedade demarca a coexistência de pessoas no mesmo pólo da relação jurídica Se esta versar sobre o tributo, teremos a (presença do cocredores anomalia ; possível tributação ) ou a (presença de codevedores; situação comum; arts 124 e 125 do CTN) rt 124, CTN, dispõe acerca da (inciso I, co-devedores do IPTU irmãos proprietários) e da (inciso II; aquela determinada em artigo específico; ver artigo 134, CTN) SOLIDRIEDDE DE FTO E DE DIREITO Solidariedade de fato inciso I, art 134, CTN Solidariedade de fato inciso II, art 134, CTN Quando há uma pluralidade com interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal Exemplo: duas pessoas, em conjunto, importam determinada mercadoria estrangeira, caso em que serão ambas responsáveis, como contribuintes, perante a Fazenda Pública pelo pagamento do imposto de importação Resulta de determinação expressa da lei, pelo que uma pessoa mesmo que não tenha interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação tributária, pode vir a responder solidariamente com o sujeito passivo direto pelo pagamento do tributo Exemplo: casos referidos no art 134, CTN RESPONSBILIDDE TRIBUTÁRI POR SUBSTITUIÇÃO utorizadas pelo art 128 do CTN POR TRNSFERÊNCI Previstas nos arts 129 a 138 do CTN Ocorre quando a obrigação tributária já nasce, tendo como forçado ao pagamento o responsável, e não o contribuinte Neste caso, a obrigação nasce tendo como sujeito passivo o contribuinte, e é transferida por motivos diversos para o responsável 3
4 solidariedade tributária passiva, podendo o Estado escolher que um dos devedores responda pelo cumprimento total da obrigação tributária in solidum, não observando qualquer ordem de vocação O pagamento feito por um beneficia os demais; a isenção ou remissão a um beneficia os outros, salvo se for pessoal; a interrupção da prescrição para um dos obrigados favorece ou prejudica os demais, art 124, parágrafo único, do CTN O efetuado por um aproveita aos demais art 125, CTN aproveita a todos, exceto se o favor legal for concedido pessoalmente a um destinatário Este será premiado, e o saldo será cobrado dos demais (art 174, parágrafo único, I a IV, CTN), tem os seus efeitos irradiados sobre todos Na, considera-se como domicílio: Quanto às, a sua residência habitual, ou sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; O sujeito passivo da obrigação tributária, seja ele o contribuinte ou o responsável,, art 127, CTN Quanto às ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento; Quanto às, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante Caso a aplicação das regras fixadas no art 127, CTN, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o ou da que deram origem à obrigação, art 127, 1º, CTN autoridade eleito, art 127, 2º, CTN Nesse caso, serão aplicadas as regras do 1º do art 127, CTN, 4
5 Responsabilidade Tributária dos Sucessores Sucessão Na sucessão, a obrigação tributária se transfere para outro devedor, sendo que o devedor originariamente designado pela lei desaparece da relação Os arts 130 a 133 do CTN relacionam as hipótesesde sucessão: rt 130 Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuição de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação Parágrafo único No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço rt 131 São pessoalmente responsáveis: I o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; II o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação; III o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão Sucessão de imóveis Sucessão de quaisquer bens Sucessão causa mortis art 129, CTN Quem é o responsável? Espólio, Inventariante ou Sucessor? - : : tributo devido até a morte (abertura da sucessão) Contribuinte: De Cujus Responsável: Espólio - art 131, III, CTN : tributo com fato gerador ocorrido após a morte (abertura da sucessão) Exemplos: IR, IPTU, IPV etc Contribuinte: Espólio Responsável: Sucessor ou cônjuge, se o débito for descoberto após a sentença de partilha, art 131, II, CTN Sucessor ou cônjuge, se descoberto o débito após a sentença de partilha Inventariante (art 134, IV, CTN) Se o débito vier a lume no curso do Processo de Inventário (antes da sentença) ITENS CONTRIBUINTE RESPONSÁVEL Tributos devidos até a morte Tributos devidos até a morte e não pagos até a partilha Tributos devidos após a morte De cujus De cujus Espólio Espólio Herdeiros Inventariante (solidária) é subsidiária, abarcando, pois, impostos, taxas de serviço e contribuições de melhoria O, nem quando o preço é insuficiente para cobrir o débito tributário, haja vista que ele recebe o bem livre de qualquer ônus, art 130, parágrafo único, CTN 5
6 pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra, art 132, CTN Ocorrerá o mesmo com a cisão (Lei 6404/76) Quando a pessoa natural ou jurídica de direito privado que, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e ou, relativos ao fundo ou estabelecimento de comércio adquirido, art 133, CTN, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão, art 133, II, CTN Não se aplica em processo de falência ou recuperação judicial, art 133, 1º, CTN s pessoas enumeradas no art 135, CTN são pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de Respondem por excesso de poderes: s pessoas referidas no art 134, CTN; Os mandatários, prepostos e empregados; Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado rt 134 do CTN O terceiro e o contribuinte respondem solidariamente pelas obrigações tributárias Os terceiros respondem pelos tributos, pelas multas moratórias (há controvérsias), pelos juros de mora e pela correção monetária rt 135 do CTN responsabilidade é pessoal, plena e exclusiva do terceiro, restando excluída a do contribuinte RESPONSBILIDDE POR TRNSFERÊNCI DE TERCEIROS rt 134 do CTN POR INFRÇÃO rt 135 a 138 do CTN POR SUCESSÃO rt 130 a 133 do CTN IMOBILIÁRI rt 130 do CTN EMPRESRIL rt 132 a 133 do CTN PESSOL rt 131 do CTN 6
7 (sócio que conduz a sociedade com poderes de gestão) contribuinte = empresa, está prevista no art 135, III, CTN, vindo condicionada ao exercício do poder de gerencia/controle diretivo pelo administrador/sócio Trata-se, portanto, da aplicação condicionada da (Disregard of Legal Entity) Mesmo que o administrador detenha, será possível afastar a responsabilização alegando a inocorrência das expressões do caput: excesso de poderes e infração a lei Para a doutrina majoritária e para o STJ, a expressão indica: a simples falta de pagamento do tributo, por problemas contingenciais pelos quais tenha passado a empresa, não indica, por si só, o dolo/fraude/animus sonegatório ensejadores da Teoria da Desconsideração da Pessoa Jurídica tributária é Contudo, segundo o art 137, CTN a : da legislação segundo o art 136, CTN Quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito; Quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar; Quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico (aquelas que prejudicam o sujeito passivo) Ocorre quando o contribuinte, art 138, CTN decorrente do seu poder de fiscalizar o cumprimento das obrigações tributárias,, corrigido monetariamente e acrescido de juros de mora, notificando o fato à autoridade competente, como forma de, art 138, CTN : acompanhada de pedido de parcelamento desta Denúncia Espontânea (Súmula 208 do extinto TFR) ntes do início do procedimento fiscal, acompanhada do pagamento do débito solicitação e concessão de parcelamento, não excluindo a incidência de multas, art 155-, 1º, CTN 7
8 O STJ possui jurisprudência pacífica segundo a qual as (descumprimento de obrigações acessórias), como multas por atraso na entrega de declarações, com a O benefício da não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo Tratando-se de, seguem-se as regras do direito penal Independe da intenção ou dolo do agente Em princípio, o autor do crime só pode ser pessoa física, maior de 18 anos Nos crimes praticados através de associação ou sociedade, vigora a regra de que sujeito ativo do delito não será a pessoa jurídica, mas a consiste na, deixando-se de fazer determinadas operações ou realizando-as da forma menos onerosa possível para o contribuinte Trata-se de, de ou economia fiscal Por exemplo, o engarrafamento de certa bebida, em recipiente de 3 litros, à alíquota de 8%, ao invés do engarrafamento em recipiente de 1 litro, à alíquota de 10%, ao contrário, consiste na, não se pagando tributo devido, ou pagando-se menos que o devido, de forma deliberada ou por negligência evasão proposital poderia ocorrer por (na evasão) seria arquitetada antes do fato gerador, com artifícios e simulações no sentido de afastar a incidência do tributo sonegação teria lugar, com a ocultação do fato perante o Fisco e o não pagamento do tributo 8
9 O, por sua vez, consiste no ajuste de duas ou mais pessoas para a 9
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