A sustentabilidade da dívida pública brasileira na presença de déficit quasi-fiscal

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1 A susenabilidade da dívida pública brasileira na presença de défici quasi-fiscal Lígia Helena da Cruz Ourives

2 SUMÁRIO. Inrodução Aspecos Conceiuais Défici Quasi-Fiscal e seus Efeios sobre a Economia A Quesão da Transparência nas Operações Governamenais Passivos Coningenes no Brasil Esqueleos A Securiização de Dívidas Liquidação e Exinção de Empresas Programa Políica de Preço Nacional Equalizado - Açúcar e Álcool Subsídios Concedidos Programa de Garania da Aividade Agropecuária - PROAGRO Cona de Resulados a Compensar - CRC Fundo de Compensação das Variações Salariais - FCVS Dívidas Direas da União Emprésimos do Governo Federal - EGF Cusos Excedenes Nucleares Criação e Divisão de Esados da Federação Comissões Diversas Projeo Grupo para Implanação do Cenro de Lançameno de Alcânara - GICLA Decisões Judiciais Transbrasil Linhas Aéreas S.A...26

3 3.7. Dívidas Esaduais Lei de Responsabilidade Fiscal Mensuração do Défici Público no Brasil - os Ajuses Parimoniais Traameno Economérico A Susenabilidade da Dívida Pública Tese de susenabilidade fiscal adoado Resulados empíricos Teses economéricos Teses de raiz uniária e de coinegração Equação de Curo Prazo Teses de exogeneidade Conclusões...59 Referências Bibliográficas...64 Apêndice A: Anexos de Dados...7 2

4 . Inrodução O aumeno dos déficis fiscais de muios países nos anos seena e oiena foi resulado da expansão dos gasos públicos de maneira rápida e insusenável, com a finalidade de ampliar e solidificar a economia, embasada em invesimenos e financiamenos a projeos de infra-esruura. Além desses aspecos, a má adminisração e a fala de conabilização do seor público conribuíram para o conrole inadequado dos gasos governamenais e sua alocação eficiene e eqüiaiva para servir às prioridades da sociedade. Em conrase com os anos seena e oiena, observa-se que emas como a necessidade de disciplina fiscal, dos benefícios associados em ermos de esabilidade financeira e moneária e de crescimeno econômico e financeiro, e da necessidade de resrições para o amanho e funções do seor público são aualmene objeo de discussão por pare das enidades governamenais. Para muios países em desenvolvimeno, iso requer reduzir níveis alos de empregabilidade, aumenar a eficiência do seor público e implemenar programas de privaização exensivos, de forma a evocar resposa de ofera do seor privado e aumenar o crescimeno econômico do país. Aualmene, denre os faores de ensão na políica econômica brasileira, cabe ressalar a magniude e o crescimeno da dívida pública líquida federal em relação ao produo inerno. De fao, a parir de meados de 995, as conas públicas brasileiras passaram a apresenar processo de deerioração. Pêgo Fº, Lima & Pereira (999) afirmam que a explicação para o crescimeno veriginoso da dívida pública líquida baseia-se nos sucessivos déficis públicos e nos ajuses 3

5 parimoniais, caracerizados como esqueleos ou passivos coningenes do governo. Esqueleos ou passivos coningenes do governo inserem-se no conexo de uma das discussões sobre déficis fiscais e qualidade do processo de ajuse fiscal dos países: o défici quasi-fiscal. O risco oculo que os déficis quasi-fiscais represenam para a esabilidade econômica e a políica fiscal é reforçado ainda pela inexisência, por pare das auoridades orçamenárias, de meios para moniorar e conrolar adequadamene a posição fiscal geral do governo. A lieraura sobre passivos coningenes no Brasil é carene. Carene, pois pouco foi produzido a respeio de passivos coningenes pelos economisas brasileiros. Iso, alvez, não reflia compleo desineresse pelo assuno, mas possa provavelmene espelhar a dificuldade de dimensionar e acompanhar os parcos dados exisenes, dilema ese igualmene enfrenado pelas auoridades fisco-orçamenárias. Porano, a moivação para esa pesquisa surge da necessidade de se conhecer os passivos coningenes do governo, sua origem, seus componenes de variação e a forma como afeam o comporameno da dívida pública brasileira. Considerando os diferenes objeivos da políica macroeconômica, preende-se ainda deerminar se a políica fiscal em adoado caminho susenável, baseado na mensuração e inserção da quesão dos passivos coningenes na modelagem do ema. Nese conexo, reexaminamos No exerior, a discussão em orno da exisência de passivos coningenes enconrou erreno no seio de insiuições, como o Banco Mundial e o Fundo Moneário Inernacional, e de organismos privados de 4

6 a quesão da susenabilidade uilizando raameno baseado em modelo de coinegração para o resulado primário do governo brasileiro, incluindo a presença de défici quasi-fiscal em sua resrição orçamenária ineremporal. O rabalho esá organizado da seguine forma. Após esa breve o capíulo 2, no que se refere aos aspecos meodológicos do ema, consise de rês seções principais que raam da definição do ermo défici quasi-fiscal, da quesão de ransparência nas operações governamenais e da evidência empírica da experiência brasileira com os passivos coningenes nos úlimos anos. O erceiro capíulo compreende a abordagem da susenabilidade da dívida pública, desenvolvendo a resrição orçamenária governamenal e buscando incorporar variável que possa descrever as caracerísicas dos mencionados passivos. A seguir, o quaro capíulo raa da avaliação dos resulados obidos, no que ange à evidência de susenabilidade do processo de endividameno público brasileiro na década de novena. Por fim, considerações finais permearão as linhas conclusivas dese rabalho. O Apêndice raz os dados uilizados e apresenados no decorrer do rabalho. 2. Aspecos Conceiuais Nese capíulo, inroduziremos o conceio de défici quasi-fiscal e apresenaremos suas caracerísicas e seus efeios sobre a economia. A seguir, denro do conexo moderno de ajuse fiscal necessário para a coninuidade das aividades esaais, apresenaremos algumas quesões de ransparência nas operações governamenais. pesquisa, como a Comissão Econômica para América Laina e o Caribe CEPAL e o Naional Bureau of Economic Research NBER. 5

7 2.. Défici Quasi-Fiscal e seus Efeios sobre a Economia A definição do ermo défici quasi-fiscal raz implícia a idéia de sua complexidade. Isso se explica porque a palavra incorpora a noção de esado próximo ao défici, sem forma rigorosa para a imperfeição conida no mecanismo de equilíbrio econômico. Mackenzie (997) conceiua défici quasi-fiscal como operação, medida ou regulação realizada por alguma insiuição fiscal pública, cujo efeio pode, a princípio, incorrer em dupla conagem por objeivos fisco-orçamenários específicos, não necessariamene incluídos no orçameno, na forma de imposo, subsídio ou ouro gaso direo e que em ou pode er um impaco nas operações financeiras do banco cenral do país ou de ouras insiuições fiscais. Towe (99) classifica, sob uma abordagem mais ampla, quando não exisem desembolsos orçamenários imediaos, os déficis quasifiscais como passivos coningenes, insrumenos de políica do governo que não envolvem fluxo de caixa correne, mas obrigações relaivas a possíveis fluxos fuuros de caixa. Essas obrigações, cujos valores não são incorporados, por meio da meodologia convencional orçamenária, na conabilidade oficial, são, em boa pare, resulado de programas de anuidade, definidos pelo princípio de coberura universal, como seguridade social e seguro de saúde, e programas de garanias de emprésimo, os quais visam esimular aividades econômicas diversas, quais sejam: ransações de agências pára-esaais ou de seores da economia. Na bibliografia exisene, enconramos que os gasos quasifiscais podem omar diferenes formaos, como aividades parafiscais e passivos evenuais. As aividades parafiscais podem ser realizadas pelos 6

8 bancos cenrais 2, pelas insiuições financeiras públicas e pelas empresas públicas não financeiras. São exemplos de aividades parafiscais: operações relacionadas ao sisema financeiro (emprésimos subvencionados, depósios compulsórios sub-remunerados, limies de crédio e operações de resgae), operações relaivas ao sisema cambial (axas de câmbio múliplas, garanias cambiais e seguro do risco cambial subsidiado) e operações referidas ao seor comercial privado (cobranças de preços abaixo do mercado, fornecimeno de serviços não comerciais, como os serviços sociais, e fixação de preços visando a receia orçamenária). Aé operações de eserilização ou de mercado abero podem ser referidas como implicando em défici quasi-fiscal, mesmo sem o componene fiscal exisene (ambas as operações represenam operações moneárias), uma vez que as perdas são subsanciais e podem recair sobre o orçameno mais cedo ou mais arde. Os passivos evenuais refleem compromissos exisenes cujas conseqüências fiscais definiivas dependem de aconecimenos fuuros cuja ocorrência é incera. Exemplos disso seriam garanias de emprésimos, garanias cambiais, seguros de depósios e cláusulas de compensações financeiras, i.e., em projeos de financiameno privado ou de empresas recémprivaizadas. Resulado de decisões omadas pelas auoridades econômicas de um país, o défici quasi-fiscal é composo por elemenos de caracerísicas fiscais, capazes de gerar desequilíbrios poenciais para a economia em quesão, uma vez que afeam o resulado financeiro e não-financeiro do seor 2 Muios bancos cenrais se apóiam no papel de reguladores do mercado moneário e de câmbio. 7

9 público. Adicionalmene à caracerísica de não ransparência e complexidade em sua perfeia quanificação, pode resular em consideráveis cusos para o seor público como um odo. Em geral, déficis quasi-fiscais reduzem a eficiência ao disorcer os preços relaivos na economia, podendo impedir o desenvolvimeno da economia. Nese senido, vale acrescenar que o défici quasi-fiscal, de forma paricular, apresena imporane dimensão microeconômica, paricularmene no que ange aos efeios sobre a alocação de recursos, quando ocorre a inrodução de imposos, subsídios e de ouros gasos fora do escopo orçamenário. Apesar de acarrear a ampliação do papel efeivo do seor público, dificuldades no aumeno da receia ribuária ou resrições legislaivas e políicas por meio do processo orçamenário freqüenemene auxiliam a explicar a razão de os governos perseguirem os objeivos fiscais parcialmene por meios quasi-fiscais. Como comenam Biasoo Jr. & Mussi (998), não obsane raar-se de uma das causas do endividameno do seor público, com expressivo impaco na economia, os gasos quasi-fiscais, como o que ocorreu no Brasil durane a década de seena, podem represenar engrenagens essenciais na indução da demanda e na dinamização da aividade econômica, com fore impaco seorial. Nese rabalho, raamos de avaliar a quesão da susenabilidade da dívida pública brasileira, uilizando o resulado primário do governo brasileiro e a presença de défici quasi-fiscal em sua resrição orçamenária ineremporal. Para ano, rabalhamos com as séries hisóricas 8

10 disponíveis e que incluem, na rubrica de ajuses parimoniais, conabilizada pelo Banco Cenral, ermos como securiização de dívidas, dívidas esaduais, PROES, ajuse meodológico, a serem raados no próximo capíulo. Cabe ressalar que, conforme seja a uilização das operações quasi-fiscais em um país, sua eliminação orna-se complexa a curo prazo, haja visa o grau de dependência da economia às prerrogaivas do governo. O conhecimeno de ais aividades no orçameno do governo podem aumenar a ransparência da políica fiscal e represenar o primeiro para sua supressão como insrumeno de políica. No longo prazo, conudo, confiar em ais arifícios, se providos implícia ou expliciamene, deveria ser reduzido e finalizado em combinação com a implemenação de ouras reformas esruurais que aumenem a alocação de recursos e de crescimeno de longo prazo A Quesão da Transparência nas Operações Governamenais A ransparência nas operações governamenais é necessária para as finanças governamenais, sua boa adminisração e inegridade fiscal, uma vez que ocorre mediane o acesso público às informações do governo quano à sua esruura e funções, suas inenções de políica fiscal, as conas do seor público e projeções fiscais 3 (Kopis & Craig, 998). Cabe observar que a quesão da ransparência é apenas um aspeco de boa gesão fiscal, vinculada à eficiência da aividade governamenal e à solidez das finanças públicas. A expecaiva é que a ransparência, por exemplo, em aividades parafiscais, recursos exra-orçamenários e renúncias 3 Uma jusificaiva consise na idéia de que práicas fiscais não ransparenes endem a ser desesabilizadoras ao criar disorções alocaivas e exacerbar desigualdades. 9

11 fiscais 4, acabe desesimulando o seu uso inensivo e levando à subsiuição desses mecanismos por práicas mais eficienes de gesão fiscal. Assim, em operações governamenais, a ransparência é faor essencial nas operações que envolvem o processo orçamenário, a políica ribuária e sua adminisração, e o financiameno do défici, no que se refere ao nível e à composição da dívida do governo e de seus aivos financeiros. Relaivamene ao processo orçamenário, cabe ressalar rês diferenes ipos de regras orçamenárias, como desacam Alesina e alli (996) 5. O primeiro são as regras que impõem resrições quaniaivas ao défici. O segundo são as regras procedimenais, que raam da elaboração do orçameno pelo Execuivo, sua apreciação no Congresso e sua execução. O erceiro ipo de procedimenos e práicas são aqueles ligados à ransparência do processo orçamenário, inclusive no que concerne à exisência de despesas oculas, não incluídas no orçameno, e de garanias fiscais implícias. Nese senido, a universalidade do orçameno é essencial para eviar gasos exraorçamenários, de que se valem abusivamene os governos em períodos de dificuldades fiscais. A exisência de limies para a capacidade de endividameno dos governos subnacionais e das empresas esaais, sem a auorização federal, se faz necessária, bem como a imposição de resrições quano à naureza das garanias financeiras que o governo impliciamene assume (Hausmann, 996). 4 As renúncias fiscais incluem isenções da base ribuária, deduções da renda brua, crédios conra o imposo a pagar, reduções de alíquoas e o diferimeno do imposo a pagar, por meio de depreciação acelerada, por exemplo. 5 Os auores raam das insiuições orçamenárias e o desempenho fiscal nos países da América Laina, e esaram a hipóese de que limies para o défici, regras hierárquicas e práicas orçamenárias ransparenes promo vem a disciplina fiscal. 0

12 Denre as sugesões do FMI, conidas em seus programas de acompanhameno macroeconômico dos países, a não obrigaoriedade da divulgação desses passivos pode represenar um incenivo à subsiuição de medidas orçamenárias por garanias ou ouros insrumenos exraorçamenários, ornando improvável a avaliação correa dos mérios relaivos a insrumenos orçamenários. É provável que a fala de divulgação impeça a avaliação correa da susenabilidade da políica fiscal. O acúmulo de passivos dessa naureza, não divulgados, pode resular em grandes choques fiscais (efeivos ou poenciais), que complicam a arefa de gesão das finanças públicas. Para economias avançadas, a prioridade fundamenal aparece no senido de se publicar informação para faciliar o debae acerca da disciplina fiscal e susenabilidade fiscal de longo prazo, paricularmene, no que concerne programas associados ao processo de envelhecimeno da população. Esimaivas das obrigações para fuuros beneficiários do sisema de previdência social, relaivas a programas de saúde, desemprego e aposenadoria, provam ser uma possibilidade de medida de magniude das mudanças de políica que podem ser requeridas para aingir a susenabilidade fiscal. De modo paricular, o progresso no debae de disciplina fiscal e susenabilidade fiscal de longo prazo nas economias envolve esimaivas dos passivos líquidos e das operações quasi-fiscais, o cuso dos gasos e da regulação ribuária e melhoria de documenação das projeções fiscais.

13 3. Passivos Coningenes no Brasil A políica inervencionisa do Esado na vida social e econômica brasileira, a parir da década de rina, implicou em medidas como as de nacionalização ou esaização de deerminados serviços, anes aribuídos à livre iniciaiva, as de subordinação de ceras aividades a exigências da ordem ou da saúde públicas, ou, ainda, à programação ou conrole de preços que imporavam em resrições à economia de mercado, passando o Esado, assim, a exercer, normalmene, aividades econômicas de maior abrangência. O alargameno do inervencionismo esaal observado no país foi resulado de uma série de disposições de caráer econômico-social que deerminou a ampliação e solidificação da economia brasileira, embasada em invesimenos e financiamenos de infra-esruura em seores como energia (peróleo e energia elérica), elecomunicações, ranspores (rodoviário, ferroviário e poruário), siderúrgico e bancário, além da aplicação de recursos nas áreas de saúde, habiação e seguridade social. É válido lembrar novamene que, a parir de meados da década de oiena, a grave crise financeira do Esado brasileiro, caracerizada pelas consanes rocas de indexadores, os expurgos na correção dos íulos e a aceleração do processo inflacionário, levou à elevação dos juros, o que, por sua vez, aprofundou o défici público, passando ese a ser financiado no curo prazo pelo governo. Enquano durou o período de inflação ala, segundo Franco (995), os desequilíbrios inrínsecos ao regime fiscal brasileiro permaneceram camuflados. De um lado, a inflação, como fone de financiameno imporane para o seor público, apropriava-se do imposo inflacionário. De ouro, como o 2

14 mecanismo de indexação das receias era melhor que o das despesas, a inflação funcionava como mecanismo invisível de repressão fiscal e de arbiragem das pressões por aumeno de gasos, elevando receias nominais e corroendo parcela significaiva das despesas em ermos reais. O que percebemos é que o período de 980 a 2000 foi marcado, em sua primeira meade, pela descompressão de demandas sociais e corporaivas, pela deerioração da capacidade de arrecadação do Esado e por uma redefinição das prioridades do Governo. Nos anos novena, houve novo ordenameno da economia brasileira, por meio da renegociação e alongameno do perfil das dívidas inerna e exerna, da ransferência de encargos do governo federal para os esados, do combae à sonegação, do conrole coordenado das empresas esaais, da privaização, denre ouras medidas. Nesse conexo, o governo brasileiro adoou ambém políica deliberada de expliciação dos esqueleos, especialmene após o ano de Esqueleos Esqueleo é o ermo uilizado para designar passivos públicos oculos, conraídos no passado, cujo ineresse de expor não fazia pare da políica do governo à época, e esão incluídos no conceio de passivos coningenes e défici quase-fiscal, definidos no capíulo anerior. Essas obrigações são, em boa pare, resulado de programas, os quais inham como objeivo esimular aividades econômicas, quais sejam: ransações de agências pára-esaais ou de seores da economia, ou, ainda, envolvem a quiação de dívidas conraídas por empresas exinas ou dissolvidas por deerminação unilaeral do governo. 3

15 No Brasil, a maioria dos passivos coningenes aualmene exisenes, sob responsabilidade do Tesouro Nacional, são originários de subsídios concedidos a seores da economia, como o de habiação, bem como de dívidas originalmene conraadas por enidades exinas, liquidadas ou privaizadas. No âmbio do Banco Cenral, além da conabilização usual da dívida líquida do seor público, sob a denominação de ajuses parimoniais, exisem ouros componenes, como o ajuse meodológico e aividades envolvendo a reesruuração e foralecimeno do Sisema Financeiro Nacional, os quais serão abordados ao longo do exo A Securiização de Dívidas O processo de liquidação das dívidas aqui raadas, denominado securiização de dívidas, envolve a repacuação e novação 6 das condições previsas nos conraos originais, de acordo com as normas regulamenares em vigor. Tendo em visa que as obrigações refinanciadas apresenam condições financeiras dos crédios securiizados diversas daquelas vigenes no mercado, com valor presene menor, em muios casos o carregameno desses papéis impõe elevado cuso de oporunidade a seus iulares. Em conraparida, a grande maioria dos crédios securiizados podem ser uilizados, por seu valor ao par, como meio de pagameno da aquisição de bens e direios alienados no âmbio do Programa Nacional de Desesaização - PND, sendo ese seu grande araivo, ou ainda, em leilões de 6 Repacuação e novação consisem na subsiuição das condições financeiras inicialmene conraadas enre os agenes. 4

16 íulos do Tesouro Nacional, como Noas do Tesouro Nacional, Cerificados da Dívida Pública e Cerificados Financeiros do Tesouro, enre ouros. Cabe desacar que o processo de securiização de dívidas omou maior força enre os anos de 992 a 996. Desa forma, nese período o perfil dos crédios securiizados diferia do aual desenho da dívida. De fao, aé março de 2002, o esoque de crédios securiizados equivalia a aproximadamene R$ 6, 2 bilhões, sendo que mais da meade dos íulos já emiidos (valor superior a ese esoque) foi objeo de cancelameno, em virude de sua uilização no PND ou como meio de pagameno em leilões realizados pelo Tesouro Nacional. Aualmene, como podemos observar no quadro 3. abaixo, as dívidas decorrenes de subsídios concedidos represenam cerca de 63,87% do oal já renegociado, incluindo o Fundo de Compensação das Variações Salariais. Esas obrigações são acompanhadas pela assunção e reesruuração de dívidas direas da União, em orno de 23,5%, e obrigações referenes a enidades públicas, como fundações e sociedades de economia misa, com cerca de 3%. 5

17 Quadro 3. A seguir, expomos as principais caegorias de esqueleos exisenes e sua composição Liquidação e Exinção de Empresas Empresas públicas são normalmene monopólios ineficienes subsidiados às cusas do conribuine, e cujas aividades não necessiam obrigaoriamene ser conduzidas no seor público. Surge daí sua força de monopólio, a parir de resrições de enrada a compeidores poenciais do seor privado. Apesar da gesão operacional e do esabelecimeno de cronogramas de invesimeno represenarem operações auônomas para ais empresas, não necessiando da paricipação direa do Esado, o prejuízo operacional, provocado pelo superdimensionameno dos financiamenos e generosidade salarial, aliados à deerioração dos serviços e do esoque de 6

18 capial em infra-esruura, com conseqüene elevação dos cusos gerais da economia, foi por vezes raduzido, no Brasil, em endividameno crescene ou em apores por pare do Tesouro (Franco, 995). Com o inuio de reduzir o endividameno público e esabelecer novo ordenameno da economia brasileira, com redefinição das prioridades governamenais, empreendeu-se a parir do ano de 990, reformulação do seor esaal, por meio do Programa Nacional de Desesaização. A dissolução de empresas esaais ineficienes 7 e a privaização de ouras enidades públicas, em seores como ranspores (rodoviário, ferroviário e poruário), siderúrgico e agrícola, consisiu da idéia de que novos padrões de compeiividade eram redefinidos em uma era de dramáicos avanços ecnológicos e que a adminisração das empresas requeria flexibilidade, agilidade e compeência para sobreviver aos moldes de um ambiene econômico globalizado. Considerando o caráer essencial de deerminados projeos de ineresse da economia, cuja execução é de responsabilidade indirea da União, e a necessidade de ajuses de naureza socieária, operacional, conábil ou jurídica e o saneameno financeiro de deerminadas empresas, decorrenes do processo de desesaização, ficou a União responsável por seus direios e obrigações, decorrenes de norma legal, ao adminisraivo, conrao e demais obrigações pecuniárias, quando da adoção de políica deliberada de expliciação dos esqueleos. 7 Basicamene, decorrenes da Lei n.º 8.029, de , do Decreo-Lei nº 2.035, de , e da Lei n 9.67, de

19 Abaixo, desacamos as enidades, enre auarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia misa, cujas dívidas foram objeo de securiização após 990: (a) Banco Meridional do Brasil S.A. (b) Banco Nacional de Crédio Cooperaivo BNCC (c) Companhia Docas do Rio de Janeiro CDRJ (d) Companhia Brasileira de Infra-Esruura Fazendária - INFAZ (e) Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro - Lloydbras (f) Empresa Brasileira de Aeronáuica S.A Embraer (g) Empresas Nucleares Brasileiras S.A - Nuclebras (h) Empresa de Poros do Brasil S.A. - Porobras (i) Insiuo do Açúcar e do Álcool - IAA (j) Insiuo Brasileiro do Café - IBC (k) Perobrás Comércio Inernacional S.A. Inerbras (l) Perobrás Mineral S.A. - Peromisa (m)rede Ferroviária Federal S.A. RFFSA (n) Siderurgia Brasileira S.A. Siderbras (o) Superinendência Nacional da Marinha Mercane Sunamam As obrigações decorrenes do Programa Nacional de Desesaização represenavam o maior vulo de securiizações exisenes. Hoje, elas represenam apenas 2,98% do oal emiido de crédios securiizados. Dese oal, as dívidas mais represenaivas foram as obrigações relaivas à Siderbras e à Sunamam. 8

20 3.3.. Programa Políica de Preço Nacional Equalizado - Açúcar e Álcool O Programa Políica de Preço Nacional Equalizado Açúcar e Álcool foi inicialmene gerido pelo exino Insiuo do Açúcar e do Álcool IAA e inha como um de seus objeivos a unificação do preço nacional para a canade-açúcar e o álcool, ficando as diferenças de preço enre as regiões Nore/Nordese e Cenro-Sul coberas por um subsídio repassado pelas indúsrias aos produores de cana com recursos provenienes do Fundo de Exporação. Com a exinção do IAA 8, as indúsrias coninuaram repassando o subsídio aos produores sem a respeciva conraparida da União, que, a parir de 992, começou a efeuar o ressarcimeno desses débios, mediane a securiização das obrigações. Tendo em visa que o órgão responsável por sua adminisração era o exino IAA, esa obrigação é raada denro do conceio de Liquidação e Exinção de Empresas Subsídios Concedidos Durane as décadas de seena e oiena, os subsídios represenaram fore conribuição para o crescimeno do défici público. À época, os subsídios foram insrumenos de políica econômica uilizados para jusificar a proeção a seores suposamene essenciais à economia, uma vez que sem a inervenção governamenal, o mercado eria produção insuficiene ou excessiva de deerminados bens, conquano fossem boas ou ruins as exernalidades exisenes. 9

21 São considerados subsídios: os benefícios a empresas, pagos pelo governo, sem conraparida em produos e serviços; as despesas do governo, visando à coberura de prejuízos das empresas ou ainda para financiameno de invesimenos; os benefícios a consumidores na forma de preços inferiores que, na ausência de al mecanismo, seriam fixados pelo mercado. A adoção de subsídios apresena conseqüências no senido de que, como normalmene é arcado pelo próprio governo, os recursos para al práica nem sempre provêm de aividades renáveis do governo, mas sim da emissão moneária, implicando na evolução da inflação, de aumenos de imposos, ou ainda, ampliação da dívida inerna por meio do lançameno no mercado de um volume maior de íulos da dívida pública. A maioria dos subsídios concedidos raados como passivos coningenes referem-se a garanias dadas aos seores agrícola, de habiação e infra-esruura, ais como: Programa de Garania da Aividade Agropecuária - PROAGRO, Conas de Resulados a Compensar CRC e Cusos Excedenes Nucleares e Fundo de Compensação das Variações Salariais - FCVS. Vale desacar a origem das obrigações relaivas a ais subsídios concedidos Programa de Garania da Aividade Agropecuária - PROAGRO O Programa de Garania da Aividade Agropecuária - PROAGRO 9, adminisrado pelo BACEN, foi insiuído com a finalidade de 8 Lei n.º 8.029, de Criado por meio da Lei nº 5.969, de

22 "exonerar o produor rural, na forma que for esabelecida pelo Conselho Moneário Nacional, de obrigações financeiras relaivas a operações de crédio, cuja liquidação seja dificulada pela ocorrência de fenômenos naurais, pragas e doenças que ainjam bens, rebanhos e planações." A parir de 994, foram definidas 0 as condições para a adesão ao programa de securiização da dívida correspondene às indenizações pagas pelos agenes e às parcelas financiadas e não liquidadas aé , referene às operações enquadradas no PROAGRO Cona de Resulados a Compensar - CRC Diane de insuficiência de remuneração, inadimplência inraseorial e descapialização das empresas de energia elérica, o Governo Federal, com o inuio de viabilizar o equilíbrio econômico-financeiro do seor elérico, promoveu a desequalização arifária das empresas, a celebração de conraos de suprimeno, a fixação de novas arifas para cobrir os cusos reais e enconro de conas. A compensação de crédios das variações decorrenes do planejameno arifário e o efeivamene praicado, regisrados na chamada Cona de Resulados a Compensar - CRC 2, com aivos da União, foi realizada com a anuência prévia do exino Deparameno Nacional de Águas e Energia Elérica - DNAEE, aual Agência Nacional de Energia Elérica - ANEEL. Os saldos remanescenes da CRC de empresas esaduais e municipais concessionárias de energia elérica ornaram-se objeo de securiização, pela União. 0 Decreo nº 2.530, de , e Decreo nº.947, de Lei n.º 8.63, de

23 Fundo de Compensação das Variações Salariais - FCVS O FCVS, criado pelo Banco Nacional de Habiação - BNH 3, inha por finalidade garanir que ao final do prazo do conrao celebrado enre o muuário e o agene financeiro, ese eria seu crédio quiado e, porano, a sua margem de lucro assegurada. E assim odas as demais dívidas exisenes no âmbio do Sisema Financeiro Habiacional - SFH seriam sucessivamene quiadas, e esaria igualmene garanida a lucraividade assegurada nas margens deduíveis das diferenes axas de juros de odos os figuranes do SFH, quais sejam: BNH, agenes financeiros, consruores e muuários. O FCVS supriria a discrepância enre os prazos de incidência da correção moneária e em especial a verificada enre a correção da presação de amorização paga pelo muuário, no financiameno que conraou com o agene financeiro, e a paga pelo agene financeiro ao BNH, em razão do conrao com ese celebrado. No início da década de novena, ficou paene que não seriam suficienes os recursos do FCVS para o cumprimeno de suas obrigações, sendo evidenes as desasrosas conseqüências das medidas imposas, sendo, regulamenado, poseriormene, o processo de novação, pela União, das dívidas do Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS 4, com as insiuições financiadoras, relaivas a saldos devedores remanescenes da liquidação de conraos de financiameno habiacional, firmados enre cada muuário final do Sisema Financeiro da Habiação SFH e a União. 2 Lei nº 5.655, de Resolução do Conselho de Adminisração do BNH RC n.º 25/67. 4 Lei nº, de

24 Vale observar que o cálculo auarial do FCVS represena mais de 90% das dívidas a serem securiizadas nos próximos anos Dívidas Direas da União As dívidas direas da União consisem da necessidade de se equacionar obrigações incorridas por órgãos da Adminisração Direa, enquano elemenos de políica econômica. Nesa caegoria, surgem a regularização de pendências financeiras enre os agenes, cusos com a criação e divisão de Esados da Federação, e dívidas como aquelas resulanes de decisão judicial e cujo pagameno se dá mediane a emissão de crédios securiizados Emprésimos do Governo Federal - EGF Denro do conexo de desenvolvimeno da agriculura no Brasil, ficou o governo federal responsável por efeivar a garania de preços por meio da aquisição de produos agropecuários, pelo preço mínimo fixado ou concedendo financiameno, com opção de venda, ou sem ele, inclusive para beneficiameno, condicionameno e ranspore dos produos 6. Por insuficiência de recursos financeiros e orçamenários da União, ficou impossibiliada a convolação para a Aquisição do Governo Federal AGF, por inermédio da CONAB, o que foi sucessivamene prorrogado pelo Conselho Moneário Nacional CMN. A parir de 99, al siuação ornou-se figura anormal no aivo dos bancos, passando a consiuir o conjuno de operações denominado EGF Especiais, objeo de renegociação 7. 5 Não há aualmene a possibilidade de pagameno de precaórios judiciais por meio de crédios securiizados. 6 Decreo-Lei nº 79, de Lei nº 9.848, de

25 Cusos Excedenes Nucleares Os cusos excedenes de energia nucleoelérica originaram-se dos alos dispêndios com a implanação do programa nuclear brasileiro, na década de 70, quando ficou definido que a União absorveria o apore financeiro, realizado por FURNAS, para a consrução das usinas nucleares em monane correspondene ao cuso excedene àquele de geração de energia hidroelérica por usina de semelhane capacidade, de modo a não aingir os consumidores de energia elérica com os alos cusos da implanação de usinas nucleares Criação e Divisão de Esados da Federação Com a promulgação da Consiuição Federal em 988, os Terriórios Federais ransformados em Esados, em especial, Amapá e Roraima, iveram seus conraos de emprésimo e de financiameno, celebrados anes da enrada em vigor da Consiuição, considerados como ônus da União, bem como os débios e encargos decorrenes de empreendimenos realizados pelo Esado de Goiás e suas enidades no erriório do novo Esado, no caso Tocanins Comissões Diversas A caegoria de Comissões Diversas refere-se à regularização de pendências financeiras enre o Tesouro Nacional e o Banco do Brasil S/A, decorrenes de seus serviços presados, na caegoria de agene financeiro, na execução de aividade relaiva ao comércio exerior e ao processo de liquidação e exinção de empresas, e do diferencial de cuso de capação em projeos de financiameno e programas de fomeno no país. 24

26 Projeo Grupo para Implanação do Cenro de Lançameno de Alcânara - GICLA A dívida direa da União consise do objeivo de garanir a consrução do Cenro de Lançameno de Alcânara, represenado pelo Minisério da Aeronáuica. Nese conexo, vale desacar que o Cenro de Lançameno de Alcânara, como pare inegrane do programa de Infra-esruura Espacial da Políica Nacional de Desenvolvimeno das Aividades Espaciais PNDAE, elaborada pela Agência Espacial Brasileira, vem sendo consruído desde a década de 80 e esá aualmene preparado para lançar foguees de sondagem e veículos lançadores de saélies de pequeno pore. Localizado na cosa do nordese brasileiro, próximo ao Equador, sua posição geográfica aumena as condições de segurança e permie menores cusos de lançameno Decisões Judiciais A combinação de indexação e de planos econômicos de esabilização nos anos oiena ocasionou afluxo de liminares judiciais para recomposição das perdas decorrenes dessas políicas. Seja pelos erros exisenes em suas formulações, seja por falhas de previsão dos efeios sobre a economia, os planos de esabilização econômica implemenados no país implicaram em enaivas da Jusiça brasileira para corrigir os efeios disorcivos da indexação sobre os conribuines. Como desaca Abreu (2000), o problema é que muias das decisões judiciais que preendem corrigir ais efeios "criam disorções adicionais e resulam em ganho indevido para os demandanes, devido ao 25

27 raameno assimérico de receia e despesa, ou de aivos e passivos" (O Esado de São Paulo, ) Transbrasil Linhas Aéreas S.A. Traa-se de dívida originária de ação judicial movida pela empresa Transbrasil Linhas Aéreas S.A., com alegação de quebra do equilíbrio econômico-financeiro do conrao de concessão de serviço público de ranspores aéreos, pela defasagem arifária ocorrida após a inrodução do Plano Cruzado. O pagameno mediane a emissão de crédios securiizados foi ocasionado pela possibilidade de acordo exrajudicial para recebimeno de seus crédios e pagameno de seus débios com a União, encerrando, assim, o processo judicial em andameno Dívidas Esaduais O processo de assunção, pela União, das dívidas esaduais 8, ocasionou a obrigação para a União de quiar ais dívidas perane os credores originais dos esados. Para ano, emiiu íulos de perfil alongado, na maioria dos casos, cujo prazo de vencimeno médio é de 5 anos. Em , o saldo devedor dos mencionados aivos monava, aproximadamene, a R$ 20 bilhões, sendo R$ 5 bilhões referenes ao saneameno financeiro dos bancos, R$ 4,8 bilhões à dívida conraual e R$ 63,2 bilhões à dívida mobiliária. Com a implemenação da "Lei de Responsabilidade Fiscal" 9, veou-se a assunção, pela União, de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada de enes da Federação, mediane emissão, aceie ou aval de íulo de crédio. 8 Lei nº 9.496/97. 9 Lei Complemenar nº 0, de

28 3.8. Lei de Responsabilidade Fiscal Ainda, no senido de assegurar a esabilidade macroeconômica e garanir a credibilidade dos invesidores em relação ao país, o governo brasileiro em elaborado leis, como mecanismo de sinalização governamenal, planejameno e conrole fiscal, aplicadas às esferas governamenais, relaivas à gesão dos recursos públicos, ao endividameno e ao parimônio público, com o inuio de prevenir os riscos e corrigir desequilíbrios nas conas públicas. No âmbio do ajuse fiscal, o governo federal insiuiu a Lei de Responsabilidade Fiscal, por meio da qual, enre ouros assunos, criou a necessidade da elaboração de Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Direrizes Orçamenárias, onde são avaliados os passivos coningenes e ouros riscos capazes de afear as conas públicas, informando as providências a serem omadas, caso se concreizem. O Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Direrizes Orçamenárias consise da exposição sobre os riscos fiscais relevanes relacionados às esimaivas de receias e despesas inseridas na esruura orçamenária anual. A edição do Anexo desaca a exisência de ações judiciais conra a União relaivas ao conrole de preços ou à aplicabilidade de índices de correção que se alegam expurgados, as ações de naureza rabalhisa e ribuária, bem como são informados os valores dos passivos da União a serem reconhecidos no ano. Os valores relaivos aos passivos coningenes enconram-se conabilizados nas proposas orçamenárias dos próximos anos, sob a denominação de Despesa de Capial com a Amorização da Dívida Conraual 27

29 Refinanciada. Há, porano, a previsão do impaco que a despesa represenaria ao Orçameno da União, em valores esimados Mensuração do Défici Público no Brasil - os Ajuses Parimoniais Como imporane indicador dos resulados macroeconômicos da políica fiscal, a mensuração do défici público em como finalidade avaliar o efeio das conas públicas sobre a demanda agregada da economia. De modo a raar adequadamene os ermos aqui mencionados, devemos primeiramene conceiuar ajuses parimoniais e ajuses de privaização. Os ajuses parimoniais consisem da apuração de défici quasi-fiscal na economia brasileira, na forma de securiização de dívidas, aividades parafiscais e ajuse meodológico 20. Os ajuses de privaização, por sua vez, correspondem aos recursos da venda de empresas inseridas no processo de privaização. Vale ressalar que nos fluxos das necessidades de financiameno, não são consideradas ais parcelas, uma vez que os ajuses parimoniais não represenam défici incorrido no período aual e os ajuses de privaização não correspondem a ajuse fiscal permanene. No Brasil, o méodo oficial de mensuração do défici público consise no resulado financeiro ou nominal, ambém conhecido como NFSP. No enano, a uilização do cálculo de NFSP não permie, de maneira ransparene, avaliar a presença de déficis quasi-fiscais exisenes na economia, objeivo ese aingido pelo cálculo da DLSP, uma vez que a ele são 28

30 incluídos os faores relaivos a ajuses parimoniais e ajuses de privaização. Enquano as necessidades de financiameno são uma medida do fluxo de recursos requerido para o seor público fazer frene aos seus dispêndios num deerminado período, desconsiderados dispêndios realizados em períodos aneriores, a dívida líquida compua o esoque de endividameno gerado pela apropriação da poupança dos demais seores da economia, aé o período considerado. Os ajuses de privaização, ou ainda receias de privaização, represenam receias de caráer ransiório, como alienação de bens, receias de vendas de imóveis em geral e de aivos no âmbio do processo de privaização. Tais parcelas, de acordo com recomendação do FMI, não são apropriadas como receias propriamene dias, mas como fones de financiameno. Cabe ressalar que raamos nese rabalho ambém o efeio das receias de privaização sobre a susenabilidade da dívida, uma vez que, sendo sua conabilização efeuada como abaimeno da DLSP, funcionam como ajuse parimonial, com impaco negaivo sobre a evolução da dívida pública. Por sua vez, os ajuses parimoniais decorrem da securiização de dívidas, operações esas descrias aneriormene nese capíulo, sendo composos por ajuses a bancos públicos esaduais, decorrenes do Programa de Incenivo à Redução do Seor Público Esadual na Aividade Bancária - PROES, ajuses meodológicos conabilizados sempre ao final de cada ano, 20 Valor relaivo à diferença enre o saldo da dívida, avaliado em reais, por meio da axa de câmbio do final de um mês, e o endividameno exerno, medido pela diferença enre os saldos da dívida exerna, 29

31 cujo maior impaco ocorre em virude da desvalorização cambial da moeda brasileira frene ao dólar nore-americano. Porano, vale desacar o ajuse a bancos públicos esaduais. Em fevereiro de 997, o governo brasileiro inroduziu o PROES, com o inuio de faciliar a privaização ou oura disposição dos bancos esaais, como a conversão em agência de desenvolvimeno, e, assim, eliminar fone de financiameno uilizada pelos governos subnacionais. De fao, ao longo da década, a supervisão dos bancos esaduais foi inensificada como pare do esforço de reduzir deerminados abusos no que concerne o financiameno esadual e municipal. O PROES consisiu de 3 linhas de assisência financeira. A primeira disponibilizava recursos por meio de operações sob a adminisração do Tesouro Nacional e de agências do governo federal. A segunda permiia insiuições financeiras esaduais a reesruurar seus porifólios de aivos e passivos, enquano a erceira envolveu a assunção por insiuições financeiras federais dos passivos das insiuições saneadas com o público. Cabe ressalar que, após a inrodução do PROES, em 997, a série "ajuses parimoniais" apresenou aleração de comporameno, sendo acenuada sua evolução. Não podemos de forma alguma deixar de ponuar que, a parir de 999, houve nova aleração de sua endência, como observado nos gráficos 3. e 3.2 a seguir. converida pela axa de câmbio média de cada mês. 30

32 Gráfico 3. Ajuses de Privaização (% PIB) 992 a ,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0%,0% 0,0% jan/92 jan/93 jan/94 jan/95 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 Fone: Banco Cenral 0,0% Gráfico 3.2 Ajuses Parimoniais (% PIB) 992 a ,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% jan/92 jan/93 jan/94 jan/95 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 Fone: Banco Cenral 3

33 4. Traameno Economérico O ema susenabilidade fiscal consise em deerminar se o governo pode coninuar a perseguir indefinidamene seu conjuno de políicas orçamenárias, o que implica observar a naureza dinâmica da resrição de financiameno que o seor público deve encarar. Enquano os governos podem maner, no curo prazo, seus desequilíbrios fiscais colocando íulos no mercado para credores privados e exernos, não podem indefinidamene acumular dívida inerna e exerna, uma vez que esão sujeios a uma resrição orçamenária ineremporal. No curo prazo, a políica fiscal não precisaria necessariamene aderir a um nível rígido de dívida. Mesmo assim, dificuldades em disinguir enre efeios ransiórios e permanenes podem impor um viés na direção de aumenar paulainamene os níveis da dívida. Ao conrário, no médio prazo, a susenabilidade fiscal requer, como mínimo, a esabilização da dívida em relação ao PIB. Para esabelecer o nível adequado, é necessário inroduzir o conceio de solvência. Ese capíulo irá desenvolver primeiramene a formulação algébrica da resrição orçamenária ineremporal do governo e, enão, apresenaremos o ese de susenabilidade fiscal a ser adoado. 4.. A Susenabilidade da Dívida Pública O pono de parida para a esimação do modelo uilizado nese rabalho é a idenidade orçamenária padrão do seor público consolidado, a qual compreende o governo cenral governo federal, Banco Cenral e sisema de previdência social -, esados e municípios, bem como as empresas esaais para odos os rês níveis de governo. 32

34 Nese conexo, definimos a idenidade orçamenária do seor público consolidado em ermos nominais na forma a seguir: M M ( A = G R i B i E B H, * * B B E B B ) * * () onde M - Esoque nominal da base moneária B - Esoque da dívida pública líquida em moeda domésica B* - Esoque da dívida pública líquida em moeda esrangeira A - Ajuses de privaização G - Gasos do governo R - Receias do governo H - Ajuses parimoniais E - Taxa de câmbio nominal em reais por dólar i - Taxa de juros domésica nominal i* - Taxa de juros exerna nominal Ao examinar as fones de financiameno do seor público, emos que o lado esquerdo da equação () corresponde aos ajuses de esoque, como aumeno na dívida líquida pública, expansão moneária ou receias de privaização, necessários para financiar as operações de expansão do défici (lado direio da equação), quais sejam: gasos, imposos e juros das dívidas inerna e exerna, bem como os ajuses parimoniais, operações esas 33

35 34 coordenadas pelas enidades governamenais denro do conexo dos objeivos da políica fiscal. No caso brasileiro, objeo dese esudo, cabe ressalar que, a parir de 996, a dívida oficial do governo 2 em sofrido o impaco de discreo ajuse, no que concerne aos procedimenos da privaização dos aivos públicos e à ransferência da dívida de algumas empresas privaizadas para o domínio privado, caracerizadas no lado esquerdo da equação () pela variável A, bem como aos reconhecimeno de dívidas anigas e ouras dívidas não securiizadas previamene, ais como recapialização dos bancos federais, denominadas ajuses parimoniais ( H ) no lado direio da mesma equação 22. Seja R G D = o défici primário do governo. Temos, enão, que: H A B E i B i D B B E B B M M = * * * ) ( (2) A resrição orçamenária real do governo, em proporção do PIB, para o período pode ser escria como: Y P H P Y A Y P B E i Y P B i P Y D P Y B B E P Y B B s = * * * ) (, (3) onde P é o nível de preços, Y é o nível do produo e Y P M M s = represena as receias de senhoriagem. 2 Publicada no Boleim do Banco Cenral. 22 Variáveis definidas no capíulo 4 dese rabalho.

36 Cabe salienar que "senhoriagem" é um imporane imposo implício cobrado pelo governo e consise na quanidade de recursos reais apropriados pelo governo por meio da criação da base moneária. Como viso acima, esa parcela é definida como a mudança no esoque nominal de base moneária dividido pelo nível de preços. Em países em desenvolvimeno, a senhoriagem represena uma proporção subsancialmene ala da receia ribuária e não-ribuária do governo. Tano a senhoriagem, quano o imposo inflacionário, represenam fração do produo e no esado esacionário podem ser igualados, uma vez que senhoriagem pode ser viso como um imposo sobre holdings de moeda domésica pelos agenes privados. A idenidade do orçameno consolidado do seor público pode enão ser reescria na forma: B Y P EB Y P * = B * ( i ) ( i ) Y P E Y P B * D Y P s A Y P H Y P Considere que π é axa de inflação inerna, π* é axa de inflação exerna, ε, a axa de câmbio nominal e e, a axa proporcional de (4) depreciação da axa de câmbio real, emos que = ( π ) P P e E E = ( ε ) = ( e )( π ) * ( π ), pela condição de paridade do poder de compra A eoria de paridade do poder de compra afirma que o preço dos produos nos mercados domésico e inernacional deve ser mais ou menos equivalenes, quando expresso em unidades moneárias equivalenes (Hall & Taylor, 989). 35

37 36 Sejam Y P B b = e P Y B E b * * = a dívida inerna líquida e a dívida exerna líquida, medidas em ermos reais como proporção do PIB. 24 Dessa forma, a parir da equação (4) e das considerações acima, obemos: ( ) ( ) ( )( ) ( ) h a s d b e r b r b b = * * * η η, (5) onde a d s,, e h são, respecivamene, receias de senhoriagem, défici primário, ajuses de privaização e ajuses parimoniais, em ermos reais como proporção do PIB, r é a axa real de juros domésica, a parir de ( ) ( )( ) ( ) ( ) i r η η π =, e, analogamene, * r é a axa real de juros inernacional, dada por ( ) ( )( ) ( ) ( ) i r η η π = * * *. A parir da equação (5), para que haja equilíbrio no insane, verificamos que, quano mais rápido crescer a razão da dívida do seor público em relação ao PIB (lado esquerdo da relação), mais alo deve ser o défici primário, e, assim, menor será o crescimeno real do PIB comparado às axas 24 Temos que, i) ( ) ( ) ( ) ( )( ) = = b i Y P P P B i P P Y P B i η π ii) ( ) ( ) ( )( ) ( )( ) ( ) ( )( ) ( )( ) ( ) ( )( ) ( )( ) = = = = = * * * * * * * * * * * b e i b e i b i E E Y P P P B E i E E P P Y P B E i η π π π η π η π ε

38 37 reais de juros domésica e inernacional. Além disso, enquano menores são senhoriagem e receias de privaização, maiores serão os ajuses parimoniais. Na seqüência, ao somar e subrair o ermo * ) ( ) ( b r η no lado esquerdo da equação (6) e ao considerar * ~ b b B = e ( ) ( ) ( ) n r r = ~, emos que o esoque da dívida do governo, ano inerno, quano exerno, no insane, deverá saisfazer a expressão abaixo: ( ) ( )( ) ( ) [ ] ( ) h a s d b r e r B r B = * * ~ ~ ~ η (6) Definimos, ainda, o défici primário aumenado como sendo ( )( ) ( ) [ ] ( ) * * ~ = b r e r d d η. Como podemos observar, ao défici primário convencional, é adicionada parcela relaiva à correção de desvio ocorrido pela não coberura da paridade de juros reais, surgida da discrepância enre a axa de juros reais inerna e a inernacional mais a axa proporcional de depreciação da axa de câmbio real. Temos, porano, a equação (7a) a seguir definida como: ( ) h a s d B r B = ~ ~ ~ (7a) ou, enão, ~ ~ ~ ~ ~ = = B r h a s d B B B, (7b) que indicam que a diferença enre o défici primário aumenado, incluídos os ajuses parimoniais e os pagamenos de juros da dívida exisene, e as

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