TERMO DE REFERÊNCIA 98/2013
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- Manoel Lacerda Câmara
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1 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO PROJETO NACIONAL DE AÇÕES INTEGRADAS PÚBLICO-PRIVADAS PARA BIODIVERSIDADE PROBIO II FUNDO NACIONAL PARA O MEIO AMBIENTE (Global Environmental Facility - GEF) ACORDO DE DOAÇÃO TF TERMO DE REFERÊNCIA 98/2013 Contratação de serviço de consultoria técnica para levantar, mapear, identificar e caracterizar variedades de espécies cultivadas de interesse para a agroecologia e para a agricultura orgânica e os mantenedores de suas sementes nos Biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia 1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação de Agroecologia (Coagre) PROBIO II. 2. CONTEXTO Após a assinatura e ratificação da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que possui entre seus objetivos a conservação da diversidade biológica; a utilização sustentável de seus elementos e a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos, o Brasil assumiu diversos compromissos relacionados à promoção da conservação e ao uso sustentável dos componentes da biodiversidade em seu território. O Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Alimentação e Agricultura (TIRFAA) já foi ratificado por 127 países, e no Brasil foi assinado em 2002 e promulgado em Este tratado é de cumprimento obrigatório e trata exclusivamente dos recursos fitogenéticos para agricultura e alimentação. Nele estão definidas normas importantes para a conservação (ex situ, in situ e on farm), a utilização sustentável dos recursos fitogenéticos para a alimentação e para a agricultura, e ainda um sistema multilateral de acesso e repartição de benefícios. Recursos genéticos podem ser conservados em condições in situ, on farm, e ex situ. A conservação ex situ envolve a manutenção, fora do habitat natural, de parte representativa da biodiversidade, de importância científica ou econômicosocial. Os recursos genéticos podem ser conservados em câmaras de conservação de sementes, cultura de tecidos, criogenia, laboratórios, bancos de germoplasma - para o caso de espécies vegetais, ou em núcleos de conservação, para o caso de espécies animais. Neste método os processos evolutivos são paralisados e a conservação depende de ações permanentes do homem. Nos termos da Convenção sobre Diversidade Biológica, conservação in situ pode ser entendida como sendo a conservação dos ecossistemas e dos habitats naturais e a manutenção e a reconstituição de populações viáveis de espécies nos seus ambientes naturais e, no caso de espécies domesticadas e cultivadas, nos ambientes onde desenvolveram seus caracteres distintos. A conservação de recursos genéticos on farm é importante para ampliar a diversidade genética, pois preserva as interações evolutivas necessárias a contínua adaptação das espécies às mudanças ambientais incorporando, também, a seleção
2 realizada pelos agricultores onde são agregados ao processo evolutivo componentes culturais e de interesse econômico. Esta forma de conservação de recursos genéticos está relacionada ao cultivo e manejo contínuo de populações de plantas realizado, principalmente, por comunidades locais e povos indígenas, e é praticada há milênios. Ela envolve a seleção e o uso sustentável destes recursos e se fundamenta num contínuo processo de evolução e adaptação. Envolve a transferência de conhecimento de materiais e seu intercâmbio e só se aplica aos recursos da biodiversidade que são manejados ou cultivados pelo homem. Essa diversidade de recursos genéticos é essencial para a segurança alimentar das comunidades. 3. JUSTIFICATIVA A contratação de consultoria específica para desenvolver as atividades constantes neste Termo de Referência justifica-se pela necessidade de colocar à disposição do segmento produtor de orgânicos brasileiro, os insumos específicos para a garantia da produção, produtividade e sustentabilidade ambiental. Atualmente, a baixa disponibilidade de insumos permitidos pela legislação brasileira de orgânicos é um fator limitante à produção orgânica e tem restringido o desenvolvimento da mesma no Brasil. De acordo com a Instrução Normativa n. 64, de 18 d e dezembro de 2008, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as sementes e mudas para o sistema orgânico deverão ser oriundas de sistemas orgânicos; fica ainda proibida a utilização de sementes e mudas não obtidas em sistemas orgânicos de produção a partir de cinco anos da publicação desta Instrução Normativa. É vedada a utilização de organismos geneticamente modificados bem como o uso de agrotóxico sintético no tratamento e armazenagem de sementes e mudas orgânicas. Entretanto, a legislação permite, caso seja constatada a indisponibilidade de sementes e mudas oriundas de sistemas orgânicos, ou a inadequação das existentes à situação ecológica da unidade de produção, a possibilidade de autorização da utilização de outros materiais existentes no mercado, dando preferência aos que não tenham recebido tratamento com agrotóxicos ou com outros insumos não permitidos para sistemas orgânicos de produção. A produção de sementes orgânicas exigirá o desenvolvimento de tecnologias adaptadas às condições de nosso país, sendo uma delas o estabelecimento de germoplasma mais apropriado, com boas características comerciais, e com resistência às pragas e doenças. É importante salientar que muitas das cultivares de hortaliças utilizadas no Brasil são oriundas de países de clima temperado, e não apresentam adaptabilidade a climas quentes. O desenvolvimento de cultivares resistentes às principais doenças e com melhor adaptação às nossas condições edafo-climáticas deve ser uma preocupação constante neste segmento, visando não só o aumento da produtividade, mas principalmente a qualidade fisiológica e sanitária das sementes produzidas no sistema orgânico. Os princípios da Agricultura Orgânica levam a priorização do uso de produtos e processos que propiciem aos agricultores uma maior independência em relação à utilização de insumos externos em suas atividades produtivas. É necessário garantir que estes insumos tenham processos de obtenção, armazenamento e utilização adequados às normas e aos princípios da agricultura orgânica. No intuito de garantir a produtores orgânicos e em transição agroecológica acesso e disponibilidade de variedades de sementes locais, tradicionais ou crioulas
3 e daquelas utilizadas como adubos verdes, idealizou-se este edital. Desta forma, pretende-se mapear e caracterizar sementes de espécies cultivadas de interesse para a agroecologia e colaborar para a redução da dependência de insumos externos e contribuir para a segurança alimentar de agricultores familiares. Instituições de pesquisa e organizações de produtores possuem variedades que apresentam boas características para os sistemas de produção orgânicos e de base agroecológica, faltando apenas a criação de mecanismos que as disponibilizem para os agricultores. Trabalhos como este são de grande complexidade e relevância para o processo de implementação do Projeto de Desenvolvimento da Agricultura Orgânica no País e demandam além do conhecimento técnico já existente na Coagre/MAPA, apoio de consultoria específica, com vistas a aportar maior experiência específica sobre a conservação de recursos genéticos de forma a contribuir para a conservação on farm e ex situ de espécies vegetais importantes para a segurança alimentar. Essa contratação permitirá ainda suprir carências no corpo técnico da Coagre/MAPA para desempenhar essas demandas, haja vista, sua equipe reduzida e a necessidade de os técnicos cumprirem além das atividades de conhecimento especializado, tarefas de natureza administrativa. Nesse sentido o MAPA é parceiro do Ministério do Meio Ambiente - MMA, do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade FUNBIO, da Caixa Econômica Federal - CAIXA e de outras instituições no Projeto Nacional de Ações Integradas Público- Privadas para Biodiversidade PROBIO II - por meio do qual se pretende impulsionar a transformação dos modelos de produção, consumo e de ocupação do território nacional, começando com os setores de agricultura, ciência, pesca, florestas e saúde. O Projeto é apoiado financeiramente pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente - GEF além de contrapartida, tanto de fontes governamentais quanto do setor privado. 4. OBJETIVO GERAL Contratação de serviço de consultoria técnica para levantar, mapear, identificar e caracterizar variedades de espécies cultivadas de interesse para a agroecologia e para a agricultura orgânica e os mantenedores de suas sementes nos Biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia Objetivos Específicos Realizar um levantamento e seleção de organizações e instituições e de seus recursos genéticos conservados ex situ que sejam de interesse para a agroecologia e produção orgânica das seguintes culturas: milho, arroz, feijões, abóbora, tomate, cenoura, alface, brássicas, guandu, beterraba, cebola e amendoim. Identificar e caracterizar variedades de espécies cultivadas de interesse para a agroecologia e para a agricultura orgânica conservadas on farm, com ênfase para aquelas identificadas como crioulas, locais ou tradicionais para as seguintes culturas: milho, arroz, feijões, abóbora, tomate, cenoura, alface, brássicas, guandu, beterraba, cebola e amendoim em 3 (três) pólos regionais/locais a serem escolhidos, considerando os diferentes biomas, a existência de diversidade de materiais e a sua importância sócio-cultural. Elaborar um catálogo contendo a identificação e caracterização das variedades das seguintes culturas: milho, arroz, feijões, abóbora, tomate, cenoura, alface,
4 brássicas, guandu, beterraba, cebola e amendoim, por instituição, organização e pólo selecionado. Entregar, ao final da consultoria, um relatório completo sobre as atividades desenvolvidas no decorrer da mesma e um banco de dados contendo todas as informações obtidas. 5. ATIVIDADES As atividades a serem desenvolvidas pelo Consultor devem incluir o levantamento e mapeamento de instituições e de variedades de espécies cultivadas de interesse para a agroecologia e para a agricultura orgânica das seguintes culturas: milho, arroz, feijões, abóbora, tomate, cenoura, alface, brássicas, guandu, beterraba, cebola e amendoim de forma que as sementes das mesmas possam ser disponibilizadas para multiplicação pelo produtor e manutenção da agrobiodiversidade, de modo a contribuir para a autonomia e permanência do agricultor no campo. Atividade 1. Elaboração de documento preliminar contendo: Levantamento e seleção de instituições, organizações e pólos regionais/locais que possuam sementes de variedades de espécies cultivadas de interesse para a agroecologia e para a agricultura orgânica das seguintes culturas: milho, arroz, feijões, abóbora, tomate, cenoura, alface, brássicas, guandu, beterraba, cebola e amendoim nos biomas: Cerrado, Pantanal e Amazônia. Identificação dos atores-chave das instituições, organizações e dos pólos regionais/locais; Elaboração de modelo de ficha de catalogação para a identificação e caracterização das variedades a serem levantadas nas culturas listadas, em comum acordo com a Coagre e com o consultor dos Biomas: Mata Atlântica, Caatinga e Pampa. Atividade 2. Planejamento, organização e realização de reunião para avaliação do documento preliminar juntamente com o consultor dos Biomas Mata Atlântica, Caatinga e Pampa Definição dos objetivos, estrutura, data e agenda do evento em comum acordo com a Coagre; Elaboração de lista de participantes com contatos ( e telefone); Disponibilizar documento elaborado na Atividade 1 aos participantes, com antecedência mínima de 05 dias da data do evento. Realização da Reunião Organização, coordenação e moderação do evento; Apresentação do documento (Atividade 1) aos participantes; Incorporação de recomendações e sugestões oriundas da reunião. Atividade 3. Realização de visitas às instituições, organizações e pólos regionais/locais selecionados nos Biomas: Cerrado, Pantanal e Amazônia Planejamento das visitas técnicas Cronograma e metodologias das visitas em comum acordo com a Coagre. Realização das Visitas Levantamento e mapeamento das variedades de espécies cultivadas de interesse para a agroecologia e para a agricultura orgânica com ênfase para
5 aquelas identificadas como crioulas, locais ou tradicionais, considerando as culturas estabelecidas e à instituição, organização ou pólo visitado; Seleção, identificação e caracterização das variedades levantadas e mapeadas por meio das fichas de catalogação definida nas atividades anteriores. Atividade 4. Consolidação das fichas de catalogação das variedades, aplicadas nas instituições, organizações e pólos regionais/locais Consolidação das fichas de catalogação das variedades da lista de culturas selecionadas aplicadas junto às instituições, organizações e pólos regionais/locais, observando a identidade visual, de acordo com o padrão estabelecido pela Coordenação de Agroecologia para impressão gráfica. Atividade 5. Planejamento, organização e realização de oficina de trabalho Participação na organização e moderação, bem como na consolidação das discussões da oficina Preparação da Oficina de Trabalho: Definição dos objetivos, estrutura, data e agenda do evento em comum acordo com a Coagre; Identificação e contato com os atores-chave das instituições, organizações e pólos regionais/locais visitados, que devem necessariamente participar da Oficina, podendo ser feito em conjunto com o consultor que desenvolverá os trabalhos nos Biomas: Mata Atlântica, Caatinga e Pampa; Síntese dos Produtos 1 e 2 e 3 no formato de apresentação de slides para os participantes da oficina. Participação na Oficina, incluindo as seguintes atividades: Moderação do evento; Apresentação dos Produtos 1 e 2 e 3 (formato Power Point) aos participantes; Identificação e discussão em grupo de temas considerados relevantes para ampliar e melhorar a produção, a qualidade e a disponibilidade de sementes dos materiais identificados, relacionado-os com as políticas públicas; e Relatório da Oficina descrevendo os principais temas abordados, as divergências e consensos estabelecidos entre os participantes. Atividade 6. Elaboração de documento com recomendações acordadas nos grupos de trabalho da Oficina contendo ainda: Consolidação das sugestões e recomendações acordadas pelos participantes da oficina; Consolidação de propostas de aprimoramento ou de novas políticas públicas relativas à produção, a qualidade e a disponibilidade de sementes de variedades de interesse para a agroecologia e produção orgânica. 6. PRODUTOS O consultor técnico selecionado deverá apresentar os seguintes produtos, a serem submetidos a aprovação pelo MAPA: Produto 1: Diagnóstico e avaliação da produção, disponibilidade, qualidade e conservação dos materiais identificados e entrega da versão final das fichas de catalogação das variedades identificadas nas instituições, organizações e pólos regionais/locais no Bioma Cerrado.
6 Produto 2: Diagnóstico e avaliação da produção, disponibilidade, qualidade e conservação dos materiais identificados e entrega da versão final das fichas de catalogação das variedades identificadas nas instituições, organizações e pólos regionais/locais no Bioma Amazônia. Produto 3: Diagnóstico e avaliação da produção, disponibilidade, qualidade e conservação dos materiais identificados e entrega da versão final das fichas de catalogação das variedades identificadas nas instituições, organizações e pólos regionais/locais no Bioma Pantanal. Produto 4: Relatório com diagnóstico da produção, qualidade, disponibilidade e experiências locais para a promoção e conservação de sementes de variedades de espécies cultivadas de interesse para a agroecologia e para a agricultura orgânica com ênfase para aquelas identificadas como crioulas, locais ou tradicionais, considerando as culturas estabelecidas; as organizações, instituições e pólos regionais/locais e os Biomas selecionados. Esse diagnóstico deve apontar as fragilidades, as potencialidades e as demandas que podem ser trabalhadas em arranjos locais e territoriais no manejo das variedades identificadas pela consultoria. Este produto deve incluir avaliações, recomendações ou proposições de políticas públicas, visando ampliar e melhorar a produção, a qualidade e a disponibilidade de sementes dos materiais identificados. 7. PRAZO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS O contrato entre o MAPA e o especialista terá a vigência de 06 (seis) meses, a contar da data da assinatura do contrato, com entrega dos produtos nos prazos previstos abaixo. Produto 1: 60 dias após a assinatura do contrato. Produto 2: 100 dias após a assinatura do contrato. Produto 3: 140 dias após a assinatura do contrato. Produto 4: 180 dias após a assinatura do contrato. 8. REQUISITOS/EXPERIÊNCIA/QUALIFICAÇÃO DO CONSULTOR Para realização desta consultoria individual serão necessários os seguintes requisitos/experiências/conhecimentos: Formação acadêmica: nível superior em Ciências Agrárias ou biológicas; Experiência profissional em atividades relacionadas à agricultura orgânica e agroecologia; Experiência profissional em atividades relacionadas à produção e conservação de sementes de variedades de espécies cultivadas, em especial com cultivares locais, tradicionais ou crioulas; Experiência na coordenação e moderação de eventos e habilidade para análise e sistematização de informações; Conhecimento das normas e regulamentos técnicos relacionados à produção, de sementes de variedades de espécies cultivadas, em especial com cultivares locais, tradicionais ou crioulas; Não exercer nenhum cargo público no ato da contratação.
7 9. SUPERVISÃO A supervisão dos trabalhos será feita pela equipe técnica da Coordenação de Agroecologia. 10. ESTRATÉGIA DE EXECUÇÃO Inicialmente, será realizado um levantamento preliminar com identificação, e mapeamento de organizações e instituições e de seus recursos genéticos conservados ex situ que sejam de interesse para a agroecologia e produção orgânica das seguintes culturas: milho, arroz, feijões, abóbora, tomate, cenoura, alface, brássicas, guandu, beterraba, cebola e amendoim. Serão mapeadas também as variedades locais, tradicionais e/ou crioulas conservadas on farm das mesmas culturas listadas anteriormente em pólos regionais/locais a serem escolhidos nos Biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia. Para a seleção dos pólos será considerada a existência de experiências e estratégias de conservação on farm como aquelas relacionadas aos bancos de sementes e aos guardiões de sementes; a diversidade de materiais e a sua importância sócio-cultural. O Consultor fará a identificação e a caracterização das diversas variedades, verificando os fatores fitotécnicos, a quantidade de sementes, as condições de armazenamento, a qualidade física e sanitária das sementes, a procedência, a adaptação ecológica e o tempo de estocagem nas diversas instituições selecionadas. Por último, o Consultor consolidará as informações obtidas para os Biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia, em acordo com a outra consultoria que fará o mesmo trabalho para os Biomas Mata Atlântica, Caatinga e Pampa. 11. FORMA DE APRESENTAÇÃO Os produtos deverão ser entregues na forma de textos escritos em língua portuguesa e entregues em forma de cadernos em uma via original, impressas em qualidade Laserprint, ou similar, em papel formato A4. Todos os documentos produzidos deverão também ser entregues no formato digital. Todas as etapas para execução dos produtos deverão ser previamente discutidas e aprovadas pela Coordenação de Agroecologia. O consultor deverá apresentar uma primeira versão dos produtos, que serão avaliados podendo ser solicitadas correções, as quais o consultor deverá atender. Depois que os produtos forem aprovados pela Coagre, já com a versão definitiva entregue pelo consultor, serão encaminhados para o pagamento. A Coagre terá 10 dias para a avaliação de cada produto. 12. ELEMENTOS DISPONÍVEIS A Coagre disponibilizará os meios necessários à execução dos serviços, como as despesas decorrentes de deslocamento e ligações telefônicas nacionais. Serão entregues ao consultor as informações disponíveis que sejam relacionadas ao objeto do presente projeto. Será facilitado o acesso do Consultor aos outros parceiros que possam dispor de informações necessárias à execução do trabalho. A Coagre, via PROBIO II, arcará com as despesas referentes a diárias e passagens de convidados considerados como atores-chave para a oficina de trabalho e que não residam em Brasília/DF.
8 13. DISPOSIÇÕES GERAIS O resultado final do processo seletivo será divulgado no site do MAPA, cuja página inicial é e terá validade de seis (seis) meses, a contar da data de divulgação do resultado. A aprovação do candidato gera apenas expectativa de direito à contratação por tempo determinado, observando-se as disposições legais, o interesse e a conveniência do MAPA. Será excluído do processo seletivo o candidato que: a) fizer, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata para fins do processo seletivo: b) não comprovar os requisitos exigidos na data da contratação; c) deixar de apresentar declarações que sejam solicitadas pela Coagre/MAPA ou qualquer outro documento que comprove o atendimento a todos os requisitos fixados neste Termo de referência e deixar de atender ao chamado para entrevista, previamente definida. No caso de desistência do candidato mais bem classificado, será chamado o seguinte, na ordem decrescente de classificação. Os casos omissos serão resolvidos pela Coagre.
TERMO DE REFERÊNCIA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação de Agroecologia / PROBIO II.
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